Inovação Educacional
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Inovação Educacional
Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 27, 2012 4:14 PM
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Matrículas em cursos de educação a distância sobem 58%

Matrículas em cursos de educação a distância sobem 58% | Inovação Educacional | Scoop.it

As matrículas em cursos de educação a distância aumentaram 58% no Brasil entre 2010 e 2011, ultrapassando a marca de 3,5 milhões de registros. O número consta do Censo de Educação a Distância 2011, lançado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) e pela empresa de soluções educacionais Pearson Brasil. A Abed, contudo, afirma que o crescimento poderia ser ainda maior se a penetração da internet no país fosse superior. Segundo dados do Ibope divulgados nesta terça-feira, cerca de 71 milhões de brasileiros têm acesso à internet em locais de trabalho ou residência. Desses, 45% têm banda larga. Ou seja, ainda há muita gente sem acesso à rede. "Além de custarem menos, aulas pelo computador aumentam a conveniência e a interação do aluno. Quanto mais banda larga tivermos, mais o setor crescerá", diz Fredric Litto, presidente da Abed e fundador da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP). O Censo de EAD 2011 também chama a atenção pela supremacia dos cursos livres em relação aos corporativos e aos autorizados pelo Ministério da Educação (MEC), como as modalidades de graduação e técnica. A tendência não havia sido verificada nas pesquisas anteriores.

Os cursos livres registraram aumento de quase quatro vezes no número de matrículas, passando a responder por 77% do total. Para Litto esses cursos prosperam porque não precisam seguir regras de controle do MEC, o que os torna mais inovadores, dinâmicos e, por consequência, atrativos.

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September 27, 2012 9:32 PM
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Escolas à la carte

Para especialistas, o perfil socioeconômico das famílias é um dos fatores decisivos para explicar o desempenho de alunos e escolas no Enem. “Quem nasce em famílias de maior renda geralmente recebe estímulos que vão do incentivo a leitura a viagens, passando pela cobrança dos pais por melhores professores, o que influencia o aprendizado”, diz Naércio Menezes, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper.
Porém, pais preocupados com o futuro dos filhos não são exclusividade de famílias ricas. Colégios que atendem a classe média e aos pobres também são cobrados para entregar um serviço de qualidade. Isso se reflete nas notas do Enem: basta olhar a tabela acima para descobrir que há boas opções de escolas na capital para cada faixa de renda familiar.
A reportagem traçou o perfil socioeconômico dos colégios segundo as respostas dos questionários do Enem 2010 – o último com dados disponíveis. O gráfico reúne colégios com pontuação acima da média nacional (de 553,73) em que pelo menos metade dos alunos do 3º ano fez o Enem, divididas pela faixa de renda predominante – na qual se enquadraram pelo menos 45% dos matriculados na 3ª série. O levantamento, inédito, foi feito pela Meritt Informação Educacional a pedido do Estadão.edu.

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September 27, 2012 9:29 PM
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UNICEF e Campanha Nacional pelo Direito à Educação lançam relatório sobre as crianças e os adolescentes fora da escola e em risco de evasão no Brasil

UNICEF e Campanha Nacional pelo Direito à Educação lançam relatório sobre as crianças e os adolescentes fora da escola e em risco de evasão no Brasil | Inovação Educacional | Scoop.it

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação lançam hoje o relatório Todas as crianças na escola em 2015 – Iniciativa global pelas crianças fora da escola. O estudo faz uma análise do perfil das crianças e dos adolescentes fora da escola ou em risco de evasão no Brasil e aponta as principais barreiras que levam a essa situação. Também apresenta uma análise das principais políticas públicas de enfrentamento à evasão e ao abandono escolar e faz uma série de recomendações.

A análise do relatório é baseada em estatísticas nacionais. Segundo a Pnad/2009, cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos de idade estão fora da escola no Brasil. Desse total, 1,4 milhão têm 4 e 5 anos; 375 mil, de 6 a 10 anos; 355 mil, de 11 a 14 anos; e mais de 1,5 milhão de adolescentes têm entre 15 e 17 anos. O Censo 2010 confirma essa situação.

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September 27, 2012 9:16 PM
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O novo e-learning

O novo e-learning | Inovação Educacional | Scoop.it

Quando criança, a paulistana Lea Gonçalves gostava de ler bulas de remédios e pensava em estudar os efeitos de cada um daqueles componentes de nomes esquisitos no organismo. Divertia-se descobrindo como a dipirona e o paracetamol aliviam a dor. Hoje, casada e mãe de um garoto de 17 anos, Lea conseguiu uma maneira de reencontrar essa paixão da infância. Aos 39 anos, voltou ao mundo da farmacologia graças a um curso online gratuito.

Para ler, clique nos itens abaixo:

Como funciona"É uma aula diferente", afirma Lea. "Desde criança queria estudar farmácia, mas não consegui. Mesmo sem nenhum conhecimento anterior no assunto, consigo acompanhar." O curso de farmacologia foi um dos três primeiros disponibilizados pela Universidade da Pensilvânia no Coursera e 50 mil pessoas de todas as partes do mundo se inscreveram. São dez semanas de duração, com uma carga horária semanal estimada entre duas e seis horas. Ao final do curso, os alunos que cumprirem todas as tarefas recebem um certificado assinado pela doutora Emma, que não vale como crédito para a universidade, mas pode ser incluído em currículos como um atestado de conclusão do ensino.
O Coursera foi lançado em abril de 2012 e é uma das principais iniciativas de uma nova onda de cursos online, que ganhou intensidade (e investimentos) ao longo deste ano. Alguns chamam essas plataformas de Moocs, sigla em inglês para cursos abertos online de massa.
Há duas diferenças principais em relação às iniciativas anteriores de e-learning: a adoção acelerada de grandes universidades à plataforma e a convergência de novas tecnologias que permitem um sistema de ensino mais interessante ao aluno, com ferramentas sociais, de interatividade e pedagógicas. É possível, por exemplo, aplicar e corrigir milhares de provas em um esquema onde os inscritos se avaliam mutuamente, baseando-se em critérios predefinidos pelos professores.
O professor Andrew Ng, cofundador do Coursera e diretor do Laboratório de Inteligência Artificial de Stanford, explica que a entrada de instituições de prestígio e o avanço tecnológico estão ligados. "Temos a tecnologia de que elas precisam. Um professor que lecionava para 50 pessoas de uma vez, agora pode ensinar 50 mil", disse Ng a INFO.
Para ele, o entusiasmo dos educadores em alcançar essa audiência gigantesca, vinda de lugares muito distantes dos Estados Unidos, está impulsionando a entrada das faculdades em uma escala mais acelerada. Assim como a perspectiva de transformar as aulas dentro do campus. "Acho que o verdadeiro valor de frequentar uma universidade de primeira linha, como a Caltech (California Institute of Technology) ou a Universidade de Washington, não é apenas o conteúdo, mas a interação. Muitos colocam suas aulas online para que, na sala de aula, os alunos tenham mais tempo de interação com o professor."Como se mantêmO investimento de fundos privados veio na sequência. O Coursera já recebeu um aporte de 16 milhões de dólares para desenvolver e aprimorar sua plataforma. A tendência também se espalhou para duas das mais importantes instituições de ensino superior do mundo: a Universidade Harvard e o MIT, pioneiro em abrir seu material didático e disponibilizar aulas online.
As duas universidades anunciaram em maio o projeto edX (edx.org), com funcionamento similar ao do Coursera e um investimento inicial de 30 milhões de dólares. Por enquanto há apenas sete cursos disponíveis, e os primeiros abrem em setembro. Entre os professores está Gerald Sussman, coautor do livro Estrutura e Interpretação de Programas de Computador, importante referência na ciência da computação. Apesar de reunir apenas disciplinas ligadas às ciências exatas, haverá também cursos de humanas e biológicas.
Durante o evento de lançamento, a presidente do MIT, Susan Hockfield, destacou o potencial de transformação dessa tecnologia aplicada ao ensino superior. "A educação online não é uma inimiga, mas uma aliada inspiradora e profundamente libertadora", afirmou Susan. "É dever de instituições de ensino e pesquisa como as nossas encontrar todas as maneiras possíveis de compartilhar conhecimento com um mundo que está faminto por aprendizado."
Essas novas plataformas ainda estão longe de substituir o ensino tradicional, mas há um consenso de que seu poder enriquecedor é enorme, principalmente em países com acesso a universidades de qualidade mais limitado.Para maior acesso"Educação é um bem público. Professores que acreditam em seu valor sabem que é melhor quando mais pessoas têm acesso a ela", afirma a professora Mary Lou Forward, diretora executiva do OpenCourseWare Consortium, uma instituição global que promove a abertura do material didático de universidades, e que tem a Unicamp e a Fundação Getulio Vargas como parceiras no Brasil. "A internet permite que esse efeito se amplie de uma maneira que não era possível antes. O acesso à informação hoje é escasso, mas isso está mudando radicalmente."
No livro DIY U - Edupunks, Edupreneurs and the Coming Transformation of Higher Education, a autora Anya Kamenetz sustenta que a velocidade de transformação só aumentará. "Conteúdo aberto é apenas o começo. Quer um tutor personalizado para lhe ensinar francês? Uma aula estruturada como um jogo? Um diploma de bacharelado em seis meses por alguns milhares de dólares? Todos já existem. É o começo de um completo remix educacional", escreveu Anya. "O maior crescimento na educação superior no próximo século virá dos alunos ‘não tradicionais’ em algum sentido, como pessoas mais velhas, adultos que trabalham ou minorias étnicas."
  "Acho que todos veem que está a caminho uma verdadeira mudança na educação por causa da tecnologia", diz o professor Ng. "Para as universidades, a questão não é mais apostar ou não em educação online, mas quando e como fazer. Acredito que nós oferecemos uma resposta."
Para se inscrever no Coursera ou no edX, basta navegar pelos sites, encontrar algum curso do seu interesse e depois fazer um breve cadastro. Muitas aulas, mesmo de assuntos técnicos e aparentemente complicados, dispensam pré-requisitos e têm um direcionamento introdutório. Outras disciplinas exigem que o aluno saiba um pouco do assunto.
Também é preciso ficar atento à data de início. Quando o curso começar, a pessoa estará inscrita em um plano com diversas etapas, todas com prazos mais ou menos rígidos. Haverá leituras semanais obrigatórias e recomendadas, encontros virtuais por meio do Google Hangouts, exercícios e exames de avaliação - esses têm os prazos mais rígidos, pois requerem avaliação para a emissão de uma nota final.ExpiraçãoVale lembrar que os cursos não ficam no ar para sempre. Quando eles terminam, geralmente após seis ou dez semanas, são retirados do site. O material fica indisponível até a abertura da turma seguinte, o que pode levar meses. Isso torna a experiência semelhante a um plano pedagógico tradicional.
Quando começam as aulas, o aluno ganha acesso a uma página customizada da disciplina escolhida, com uma série de ferramentas. No Coursera, há um quadro de avisos onde a equipe do site e os professores responsáveis atualizam os alunos com mensagens sobre o andamento do curso, as datas de exames, os novos vídeos.
Os testes variam de questionários nas videoaulas a exames maiores, que devem ser feitos dentro de um limite de tempo e podem incluir perguntas abertas e até a redação de pequenos ensaios. O processo de correção funciona de um modo peculiar. Os próprios alunos recebem as provas de outros colegas e as corrigem de acordo com parâmetros predeterminados pelo professor,
como a citação de um determinado conceito estudado em aula ou de um autor.  A parte mais movimentada da página é o fórum de discussão. Ainda sem uma ferramenta de geolocalização, esses fóruns são a melhor maneira para se conectar a pessoas de sua área, conhecer colegas que possam estudar em conjunto e tornar a experiência do aprendizado mais social.
É comum ver tópicos dedicados a brasileiros. No curso Introdução à Sociologia, do Coursera, o tema deu origem a uma comunidade no Facebook e à formação de um grupo de estudos que se reuniu seis vezes no Centro Cultural São Paulo, na capital paulista.Fora dos Estados UnidosPor enquanto a maioria dos cursos do Coursera ainda está disponível apenas em inglês. O professor Ng diz que ferramentas de legendagem estão na lista de prioridades de seus desenvolvedores, assim como a expansão para universidades fora dos Estados Unidos. Ele afirma que no momento está em negociação com instituições da América Latina.
No Brasil, a Universidade Estadual de São Paulo tem uma das soluções mais semelhantes ao que está sendo realizado em outros países, a partir do lançamento, em junho, do projeto Unesp Aberta ( unesp.br/unespaberta). "Com o avanço da educação à distância, aumentou muito a quantidade de conteúdo que produzimos, e a ideia era facilitar o acesso a esse material", afirma Klaus Schlünzen Junior, coordenador do projeto. "Nem todo cidadão brasileiro pode ser aluno da Unesp, mas queremos que todos possam ter acesso ao conhecimento da universidade. É uma forma de contribuir, devolvendo à sociedade aquilo que a gente produz de conhecimento por meio de investimento público."
A Unesp Aberta utiliza a plataforma Moodle e, apesar de não oferecer um conjunto tão completo de ferramentas quanto o Coursera ou o edX, tem um grande acervo disponível, maior até que o dos dois projetos americanos, com vídeos e livros digitais. Desde o lançamento, reuniu 8 mil cadastrados. "Estamos coletando informações do perfil do usuário", diz Schlünzen. "Saberemos se no município em que ele está existe política de inclusão, preocupação com o meio ambiente e outros dados. Será possível mapear o aluno e entender o contexto no qual ele está inserido."
Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostrou que, em 2010, 930 179 pessoas se matricularam em algum dos 930 cursos superiores à distância disponíveis no Brasil.
  Essa grande quantidade de informação sobre os estudantes é outra vantagem que os Moocs dão às universidades. "É uma maneira de encontrar em todo o mundo estudantes brilhantes que elas podem desejar, mas não conseguiriam localizar de outras maneiras", diz Mary Lou, do Open CourseWare Consortium.
No entanto, mesmo com todas essas novidades surgindo, ainda há muito a ser feito no campo da educação online. "O Coursera é apenas uma correção de trajetória", diz o professor Luli Radfahrer, que ensina comunicação digital na USP. "É preciso repensar a educação a partir do zero. Não se reforma pelo teto. Se quiser realmente pensar em transformação, tem que agir nos agentes. Pensar no papel do professor e do aluno."
Enquanto as transformações continuam e educadores se movimentam para se adaptar ao que vem por aí, os alunos já podem aproveitar os primeiros frutos dessas mudanças. Depois de estudar farmacologia, Lea Gonçalves cursou Introdução à Sociologia, no Coursera, e gostou tanto que pretende fazer uma faculdade na área. Ainda não sabe se presencial ou online. No fim das contas, o conhecimento não distigue entre meios digitais e analógicos.Quer ser edupunk?
ExamTime Português's curator insight, September 3, 2013 11:38 AM

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September 27, 2012 9:09 PM
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A batalha dos estudantes com deficiência nas universidades

A batalha dos estudantes com deficiência nas universidades | Inovação Educacional | Scoop.it

A conquista de uma vaga em uma universidade pública é um sonho para muitos jovens brasileiros. Dominar o conteúdo exigido no vestibular, no entanto, pode não ser o principal desafio para que um aluno consiga ingressar em instituições de ensino superior. Segundo relatos de candidatos com deficiência, as dificuldades começam antes mesmo de chegar aos locais dos exames que, muitas vezes, não oferecem a acessibilidade necessária.
Outras barreiras podem estar embutidas nas próprias questões que os alunos devem resolver nas provas, como contou Maria das Graças Morais, 21 anos. A jovem, que tentou o vestibular da Universidade de Brasília (UnB) cinco vezes, coleciona relatos de problemas.
“Em uma das provas, uma questão deveria ser feita com base na observação da figura de uma bicicleta. Por incrível que pareça, na prova adaptada para o braille não havia a descrição da figura e na prova do ledor, que nos ajuda a saber o que está sendo pedido, também não havia a figura para que ele pudesse descrever o que estava vendo. Como eu poderia fazer aquela questão?”, questiona a jovem, que tem deficiência visual.

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September 27, 2012 8:59 PM
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MEC: 'Educação não é sabonete'

Os empresários do ensino superior privado estão se mobilizando para barrar um projeto de lei de autoria do Ministério da Educação que propõe a criação de uma nova autarquia para fiscalizar as entidades do setor. Entre os artigos mais polêmicos, está o que determina que fusões e aquisições de empresas de educação terão de ser aprovados previamente pela autarquia - além de continuar passando pelo crivo do Cade.

"O texto é confuso e não explica, por exemplo, sob que ótica as negociações serão avaliadas", diz Hermes Figueiredo, presidente do sindicato que reúne as empresas de São Paulo e dono da Universidade Cruzeiro do Sul. "Os processos já são morosos e o Cade também já interfere fortemente. Não entendemos a necessidade disso", afirma a executiva da Kroton, Gislaine Moreno. Amanhã, alguns dos principais executivos do setor devem se reunir em Brasília com representantes do MEC para discutir o assunto.

Sobre a crítica dos empresários, o ministro da Educação Aloizio Mercadante foi enfático: "Educação não é sabonete". Ele ressaltou que 75% dos estudantes do ensino superior estão em instituições privadas e boa parte deles integra programas do governo federal. "Não se trata de um setor da economia que produz sabão, mas que forma a maioria de nossa juventude. Portanto, precisa ser monitorado."

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September 27, 2012 4:18 PM
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Cursos EAD não são oferecidos de forma correta no Brasil, afirma Bernadete Gatti

Uma das maiores especialistas em formação docente do Brasil, Bernardete Gatti, pesquisadora colaboradora da Fundação Carlos Chagas (FCC), aponta a falta de infraestrutura adequada e de legislação específica como principais entraves da oferta de Pedagogia a distância no País

Bernardete é graduada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP), onde aposentou-se como docente. Deu aulas no Programa de Pós-Graduação em Educação: Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e, na FCC, onde já foi superintendente de Educação e Pesquisa, trabalha com temas referentes a formação de professores, avaliação educacional e metodologias da investigação científica.

Um dos principais trabalhos de Bernardete foi a coordenação de uma pesquisa que analisou 71 currículos de cursos de Pedagogia em todo o País, revelando um cenário de fragmentação. O levantamento mostrou que somente 28% das disciplinas têm relação com a formação profissional específica; 20,5% referem-se a metodologias e práticas de ensino e 7,5%, a conteúdos.

Em conversa com o Todos Pela Educação, a professora analisou os principais problemas da formação docente a distância, sem deixar de lado as críticas ao curso presencial.

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September 27, 2012 4:13 PM
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A educação no Chile é um grande calote, afirma Gabriel Boric

As mobilizações estudantis que desde o ano passado sacodem o Chile em ritmo de terremoto social anseiam, entre outros reclamos, abolir o lucro na educação.  

Essa demanda será mais uma vez motivo inspirador da grande marcha prevista para amanhã a nível nacional, com alunos de diferentes níveis de ensino, professores e a cidadania em geral a poucos dias de vencer o prazo para que o Governo apresente seu projeto de orçamento para 2013.

Muitos olhares estarão concentrados nesses fundos públicos e em particular em que quantia e como serão empregados no sistema educacional que, na opinião do presidente da Confederação de Estudantes do Chile (Confech), Gabriel Boric, é cenário de um grande calote.

Em entrevista a Prensa Latina, o líder estudantil considerou que é a educação o espaço no qual se formam as comunidades, se constrói a sociedade que se deseja ter, mas em seu país tudo isso se converte em um grande negócio.

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September 27, 2012 4:12 PM
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Federal de Viçosa veta Dalton Trevisan em vestibulinho

Federal de Viçosa veta Dalton Trevisan em vestibulinho | Inovação Educacional | Scoop.it

Na minissérie Gabriela, a estudante Malvina Tavares (Vanessa Giácomo) foi repreendida por ler O Crime de Padre Amaro, romance do português Eça de Queirós que fala das transgressões amorosas de um religioso. A história se passa na década de 1920, mas a idéia de que certos livros não são leitura "apropriada" vale em 2012, pelo menos no vestibular do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o Coluni. Nesta segunda-feira, os organizadores da prova decidiram retirar o livro de contos Violetas e Pavões, do escritor curitibano Dalton Trevisan - uma das vozes mais originais da ficção brasileira contemporânea - de sua lista de leituras. Eles atenderam a pedidos de pais e professores, incomodados com o fato de a obra falar de assuntos como sexo, drogas e crimes.

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September 27, 2012 4:10 PM
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Fapesp assina acordo com universidade de michigan

A FAPESP recebeu, no dia 25 de setembro, a visita de uma delegação da Universidade de Michigan, dos Estados Unidos.

Na ocasião, as duas instituições assinaram um acordo de cooperação científica e acadêmica com o objetivo de estimular a colaboração entre pesquisadores do Estado de São Paulo com os da universidade norte-americana a partir do desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa que poderão incluir o intercâmbio de pesquisadores e de estudantes de pós-graduação.

No mesmo dia, as instituições lançaram a primeira chamada de propostas de pesquisa no âmbito do acordo.

A FAPESP e a Universidade de Michigan apoiarão cada proposta selecionada com até US$ 20 mil por ano (até US$ 10 mil de cada parte). As propostas serão recebidas até o dia 15 de fevereiro de 2013. Os projetos selecionados poderão ter duração de até 24 meses.

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September 27, 2012 4:09 PM
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Preso aprovado no Enem desiste de curso após rejeição da universidade

Condenado a 150 anos de prisão em regime fechado por ter planejado o assassinato de seis empresários portugueses em Fortaleza, o também português Luiz Miguel Militão Guerreiro foi aprovado no curso de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), mas desistiu após ter o pedido para estudar aceito pela Justiça.

Preso desde 2002 no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) pelo crime cometido em 2001, Militão fez a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e atingiu pontuação suficiente para cursar o ensino superior. Contudo, para ter direito a frequentar as aulas, precisou ingressar com um pedido na Justiça do Ceará.

Na última terça-feira (25), o reitor da UFC, Jesualdo Farias, divulgou uma nota pedindo que prevalecesse “o bom senso” e se posicionando contra a ideia de ter um detento acompanhado do aparato de segurança exigido pela Justiça no câmpus da universidade. “Por todos os meios legais, se buscará impedir que a escolta, formada por 10 policiais militares, ingresse no câmpus”, diz a nota.

O comunicado diz ainda que “admite colaborar com a Justiça, buscando outras formas de garantir aos presidiários, de um modo geral, o direito de acompanhar cursos universitários através de novas modalidades de ensino”.

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September 27, 2012 3:51 PM
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Programa de R$ 25 milhões pretende estimular pesquisas científicas no AM

Voltado para desenvolver as pesquisas científicas na região amazônica, o Programa Pró-Amazônia: Biodiversidade e Sustentabilidade vai destinar R$ 25 milhões para redes de cooperação entre instituições de ensino superior. O projeto foi lançado na quarta (26) pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) durante reunião do Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação da região Norte (Foprop/Norte) em Manaus.

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September 27, 2012 3:47 PM
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Especialistas apontam falhas no ensino integral

Especialistas apontam falhas no ensino integral | Inovação Educacional | Scoop.it

Quase 12 mil alunos do ensino médio em SC passam nove horas na escola, em pelo menos três dias da semana. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, 95 escolas estaduais aderiram aos programas Ensino Médio Integral ou Ensino Médio Inovador.

Especialistas consideram a medida positiva, mas questionam o modo de implantação no Estado. Desde o início de 2012, estão em vigor em SC dois planos para o ensino médio nas escolas estaduais: o Inovador, em que os alunos passam o dia inteiro na escola em três dias da semana; e o Integral, em todos os dias na semana. A professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unisul Leonete Luzia Schmidt acredita que as atividades podem aumentar o repertório cultural dos adolescentes e ajudar no reforço. Mas faz ressalvas:

– Para manter o aluno na escola o dia inteiro, é preciso um conjunto de ações que garantam a permanência dele – considera.

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September 27, 2012 9:33 PM
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A Inutilidade de Promover Inovação em Educação no Brasil

Nem quero pensar em quantos milhões estamos gastando na promoção de “inovação” no Brasil hoje: empregos apadrinhados, novos centros de atuação aparelhados, conferências e publicações que são uma mistura de ideias de emprendedorismo e autoajuda. Mas posso garantir que tudo será inútil devido ao ambiente cultural hostil à inovação que reina, e sempre reinou, no País.

Para entender bem essa questão é importante distinguir “criatividade” e “inovação”. A primeira é limitada na sua aplicação, restringindo-se a uma nova maneira de ver, conceber ou interpretar algo; a segunda é ainda mais limitada, confinada apenas àqueles produtos ou processos que obrigatoriamente transformam, para um número grande de pessoas, a maneira de trabalhar ou de viver. A inovação é um atributo que só pode ser afixado a um produto ou processo depois da verificação de sua originalidade e eficácia. É discutível investir milhões para acompanhar sofisticadas pesquisas espaciais quando ainda não dominamos a tecnologia de fazer estradas e ruas sem irregularidades e buracos.

Não tem sentido criar campanhas motivadoras exortando os cidadãos a serem “mais inovadores”, como não teria resultados significativos encorajar jovens que estudam a prática de instrumentos musicais a serem mais “criativos”. O erro é ter expectativas excessivas; ficar desesperado para obter sucesso externo; atribuir o termo “histórico” a qualquer evento corriqueiro; elaborar uma lista de 275 “prioridades”, ignorando o fato de que querer tantas significa não ter nenhuma.

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September 27, 2012 9:30 PM
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Beakman brasileiro ensina ciência via web

Se dependesse exclusivamente do que aprendeu em ciências na escola, Iberê Thenório talvez jamais seria cientista, mesmo que de mentirinha. Segundo ele, as escolas nunca o estimularam a gostar de ciências. Se na adolescência ele assistia aos programas do cientista do Mundo de Beakman – programa americano de TV que atraiu a atenção de crianças ensinando  experimentos caseiros – há quatro anos, é Thenório quem leva o título de Beakman brasileiro. Não na TV, mas por meio da internet, ele vem tentando despertar o interesse pela matéria em jovens brasileiros. E parece estar conseguindo.
Em 2008, Thenório criou o Manual do Mundo, um canal no Youtube que reúne vídeos apresentados e criados por ele mesmo em que ensina, de forma simples,  criativa e didática, experimentos práticos de biologia, química, matemática, física e tudo mais que for científico. Ensina coisas malucas como a colorir as flores ou até mesmo como acender lanterna usando limão.
Há dois anos, ele investiu ainda mais no portal e começou a subir vídeos duas vezes por semana, sem falta. Como resultado, ele exibe 300 experimentos em vídeo, 142 mil inscrições e 76 milhões de acessos.

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September 27, 2012 9:17 PM
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Tecnologia e educação

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No atual modelo de ensino, o professor dá o método de estudar e os alunos o fazem. No modelo que proponho é o contrário, eles é que criam o método", diz Sugata Mitra, educador.

Para ler, clique nos itens abaixo:

Para a geração conectadaUm dos assuntos abordados pelo educador foi como tornar os conteúdos tradicionais mais apetitosos e significativos para crianças e adolescentes desta geração conectada 24 horas por dia. "Se você não tem grandes questões, os alunos não se engajam no tema. Elabore uma pergunta interessante, conte uma boa história, convença-os de que aquilo que está sendo discutido tem alguma razão de existir", ensina Mitra. Ele garante que, depois de alguns minutos utilizando essa dinâmica, o gelo entre professor e aluno estará quebrado e a semente da interação entre ambos frutificará. Hora perfeita para guiar os alunos em direção à resposta correta?
Nada disso. "No atual modelo de ensino, o professor sugere o método de estudo e os alunos simplesmente cumprem o proposto. O que eu sugiro é justamente o contrário", explica. "Primeiro, o professor apresenta o tema e, depois, deixa os alunos criarem livremente seus métodos de pesquisa em busca de uma solução." Ou seja, depois de a missão dada, os alunos fazem as próprias descobertas sem a intervenção do educador. "Por exemplo, em vez de dar um microscópio para que o aluno entenda uma lição, antes, dê a ele uma flor e peça para lhe explicar o que é uma flor", provoca o especialista. Essa simples inversão de papéis feita antes de iniciar um novo tema já imprimirá outro estímulo ao processo de aquisição do conhecimento.Facilitador virtualInvestigar os assuntos pautados e discutidos em aula em livros, revistas, jornais impressos é válido, mas, para que se dar a esse trabalho se tudo isso e muito mais estão disponíveis na internet? Para Sugata Mitra, hoje, a web engloba milhares de informações de forma prática e rápida. Por isso, ela é vista como uma excelente fonte de pesquisa. "A diferença no uso da tecnologia é que, além da interatividade, ela acelera o processo de ensino-aprendizagem, já que carrega uma nuvem de dados infinitos", fala Ana Beatriz Fernandes Nogueira, psicóloga e psicopedagoga da ONG Casa do Zezinho, em São Paulo, que recebeu a visita do educador em sua passagem pelo Brasil.
Porém, nesse mundo virtual, há dois grandes empecilhos a um aprendizado eficaz: o primeiro é que nem todas as escolas põem à disposição dos alunos máquinas suficientes ou eficientes, e o segundo é a avalanche de informações duvidosas disponíveis. Para ambas as questões, Sugata Mitra propõe soluções. "Não é preciso um computador por aluno, como pregam muitas escolas e governos. Pelo contrário, as crianças aprendem mais em grupo, trocando ideias e ensinando umas as outras. Na Índia, apenas uma máquina foi capaz de atender 300 crianças", defende Sugata Mitra. E se elas encontrarem algo errado ou ruim na internet?
"A rede se auto-organiza e se autocorrige. Eu sempre digo que os únicos tópicos em que não há cobertura correta são política e religião, do resto basta trazer os contrapontos à tona que, em poucos minutos, você descobrirá o que é totalmente falso ou ela por si só apontará isso", afirma o especialista. Mas, há também a possibilidade de os alunos não saberem do que tratam as informações coletadas na web ou de não descobrirem o que está errado.Destilar informaçõesÉ aí que o professor-mediador entra em ação como um confiável filtro que tem, além da missão de instigar os alunos, de ajudá-los a avaliar os "achados on-line", fazer um resumo e, daí, explicar o conteúdo. "Até dá para eles aprenderem muita coisa sozinhos, mas é preciso que haja esse diálogo com o professor para que a troca de conhecimento os ajude na verdadeira compreensão", diz Lara Lopes Machado, professora da turma que recebeu Sugata Mitra, na ONG Casa do Zezinho. "Com toda a certeza, o que os estudantes reportaram como conteúdo e a abrangência dos campos que tocaram já ajudaram a executar 60% da aula que seria dada", diz Mitra, que vê isso como mais um atrativo.
Do início ao fim, nota-se que o professor é a peça-chave dessa trajetória do saber. Seja na pergunta inicial, na organização das informações coletadas ou ao mostrar aos alunos os vários horizontes que existem sobre as coisas. "Hoje, ele não é o mestre único e detentor do saber, já que a internet possui tanto (ou mais) conhecimento, mas ele ganha grande importância como principal mediador desse aglomerado de informações. Isso não quer dizer que ele ditará o que é certo ou errado, mas que conduzirá à reflexão", explica o especialista.
E, quando ele não souber de algum aspecto do conteúdo trazido ou de como usar determinada tecnologia, por exemplo, basta revelar sua questão à turma. "Nessas situações os professores devem ser capazes de dizer algo que, no século passado, não sabiam (ou não queriam) falar a seus alunos: eu não sei, vamos descobrir? Só assim é que se manterá atualizado", aconselha o educador.Pedras no caminhoSegundo Mitra, um dos impasses para a aplicação dessas ideias é o atual modelo pedagógico. "A educação de hoje foi desenhada há 300 anos, mas as exigências e pré-requisitos mudaram. Não sugiro o fim de tudo que já foi construído, mas o currículo precisa ser mais interessante e alterar o modo como avaliamos o conhecimento", explica. Isso porque hoje em dia boa parte do sistema escolar mede o aprendizado por meio de exames e testes. De acordo com o professor, esse modelo não leva em conta a compreensão e, sim, a memorização. Basta ver a rotina de muitos alunos que estudam em cima da hora e pouco se lembram do conteúdo após a prova.
"No passado era importante ter a capacidade de memória, pois o cérebro era o único dispositivo que tínhamos para armazenar os dados e as informações, mas hoje temos outras coisas capazes de fazer isso, como um pen drive. O problema é que a compreensão do conteúdo que está gravado não é medida pelo sistema de avaliação e, sim, pela informação em si", constata o educador.
Logo, se conclui que dados por si sós não garantem a compreensão de um assunto. É a relação entre eles, junto às referências pessoais que ditarão um entendimento e uma visão crítica sobre determinado tema. "Uma das coisas mais importantes do aprendizado é desenvolver a possibilidade de compreender o que lemos e o que ouvimos, a capacidade de distinguir a imensidão de informações disponíveis, de saber ver a que mais se aproxima da verdade", conclui o professor.No BrasilEm visita à ONG Casa do Zezinho, no Parque Sto. Antônio, em São Paulo, Sugata Mitra colocou em prática todas as suas teorias. Para isso, reuniu cerca de 20 alunos (de 11 a 12 anos) em uma biblioteca e os dividiu em grupos de cinco a sete para cada computador. Antes de dar início à aula, criou um novo cenário: os professores presentes não iriam intervir (nem ajudar) na pesquisa e, quem estaria responsável por colocar ordem e tirar dúvidas dos alunos seria um colega de classe, escolhido pela própria turma. Feito isso, o estudioso puxou conversa e logo soltou a pergunta: "Por que sonhamos?".
Em seguida, desafiou os grupos a descobrir o motivo. "Num primeiro momento, a questão faz a criança silenciar, mas logo em seguida ela descobre que lhe deram a vez para pensar e mostrar o que tem em mãos, ganhando mais autonomia de pensamento e de ação", conclui a psicopedagoga Ana Beatriz Fernandes Nogueira, depois de acompanhar o experimento. Após 30 minutos, os 20 alunos trouxeram uma diversidade de informações. "Os professores nunca deixam espaço para a gente correr atrás da resposta, é sem graça. Dá um minutinho, eles já dão a questão pronta e a gente continua não entendendo nada", fala Ariane Aparecida, de 12 anos, aluna do 7o ano, da Escola Estadual Professor Humberto Alfredo Pucca, em São Paulo, e da ONG Casa do Zezinho. "Ao trabalhar juntos, alunos e professores tornam-se aprendizes em potencial, e provedores na construção de uma nova forma de conhecimento", resume Mitra.Buraco na parede
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September 27, 2012 9:14 PM
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Melhores bibliotecas

Melhores bibliotecas | Inovação Educacional | Scoop.it
Como tornar a biblioteca um ambiente de lazer e atrair mais leitores?

E você: o que acha que deveria mudar nas bibliotecas de sua cidade e ou escola? Opine em nosso fórum.

Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Levar a biblioteca até a população Dados do Ministério da Cultura mostram que no Brasil existem 331 municípios que ainda não possuem bibliotecas. Pode parecer pouco, considerando o total de 5.562 municípios brasileiros, mas não é. Se a cidade de São Paulo - com mais de 50 bibliotecas públicas - ainda possui áreas carentes de bibliotecas (caso das zonas sul e leste) imagine o problema que é ter acesso a livros no resto do Brasil? Na impossibilidade de construir novas unidades, uma boa opção são as bibliotecas itinerantes, como a Biblioteca Volante e o Ônibus Biblioteca (também ganhadoras do Prêmio Viva Leitura 2008, na categoria Bibliotecas públicas, privadas ou comunitárias), das capitais de Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.
"O ônibus biblioteca tem uma frequência altíssima. As comunidades que não têm bibliotecas por perto sentem muita falta disso, e quando chega o ônibus a procura é alta", diz Maria Zenita Monteiro, Coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas do município de São Paulo.
Há ainda uma variação inusitada e bem regional das bibliotecas itinerantes: o jegue-livro. Em algumas cidadezinhas do nordeste, como Panelas (PE) e Alto Alegre do Pindaré (MA), livros para empréstimo são levados à população no lombo de um jegue. "O jegue é um bichinho simpático e faz uma boa propaganda. A população adora", diz Christine Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo, que ajuda comunidades a montar sua própria biblioteca. Ela conheceu o projeto na cidade de Panelas.2. Tornar o espaço agradável O ambiente da biblioteca tem de ser agradável para atrair as pessoas. Além de oferecer condições básicas de higiene e segurança, o espaço precisa ser confortável. Quanto mais lúdico for o contato com a biblioteca, maior é o aproveitamento do público.
Christine Fontelles, diretora do Ecofuturo, instituto que coordena o projeto das Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso, concorda com essa percepção. "Incentivamos que o ambiente das bibliotecas comunitárias seja um ambiente animado, colorido e bem iluminado", explica.
Se mantiver um aspecto sisudo, a biblioteca dificilmente será aproveitada pela comunidade. "Ela não pode ser apenas um armazém de livro", alerta Christine.
A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, na cidade de São Paulo, também segue esse modelo mais despojado (que vem sendo implementado na maioria das bibliotecas do município). Além de salas com poltronas, pufs e tapetes para as crianças deitarem, a Monteiro Lobato conta com uma atração que poucas têm: um parque. O playground é da prefeitura, mas fica no quintal do prédio da Monteiro Lobato e é bastante freqüentado pelo público da biblioteca.3. Facilitar o contato com os livros Nenhum obstáculo deve existir entre os livros e o público em uma biblioteca. "O importante na biblioteca são os livros. O livro é um objeto de mediação entre o conhecimento e o sujeito, nada deve ser posto entre eles", defende Christine Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo.
Christine também afirma que é preciso ter cuidado com a disposição e exposição das obras. "Para as crianças, por exemplo, as estantes precisam ser baixas e os livros tem de estar com a capa sempre voltada para a frente", diz.
Outra medida importante é ter profissionais capacitados para melhor atender o público. O bibliotecário deve estar presente para auxiliar e não dificultar o acesso aos livros. "Os profissionais que trabalham nesses espaços precisam compreender a relação do leitor com os livros. A pessoa que faz a mediação entre leitor e livro precisa ser leitora também, para saber como atrair o público. Um pouco de carisma também ajuda. Não adianta ter um espaço bonito com uma pessoa carrancuda te atendendo", diz Rovilson José da Silva, diretor de bibliotecas de Londrina (PR) e responsável pelo "Projeto de Leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes", ganhador do Prêmio Viva Leitura 2008, na categoria Escolas Públicas e Privadas.4. Valorizar, cuidar e investir no acervo Os itens mais importantes das bibliotecas são, naturalmente, os livros. Portanto, além de ter um bom acervo é necessário conservá-lo. Nas Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso - parceria entre o Instituto Ecofuturo e a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) -, por exemplo, parte do treinamento dos bibliotecários é dedicada às práticas de conservação das obras. A diretora do programa, Christine Fontelles, explica que o bibliotecário tem de estar preparado para ensinar o público como tratar os livros. "Em algumas regiões extremamente pobres, faltam noções de cuidado. As crianças manuseiam os livros de qualquer jeito e isso pode danificar as obras.", diz.
O projeto de leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes, de Londrina (PR), segue filosofia semelhante, e, além da capacitação dos profissionais (um dos pontos fortes do programa), busca a melhoria constante dos acervos das bibliotecas escolares. "A biblioteca é um lugar de troca e convivência. Para que ela não perca esse caráter, é preciso investir na ampliação contínua do acervo", diz Rovilson José da Silva, diretor de bibliotecas de Londrina (PR). 5.Transformar a biblioteca num lugar para as crianças A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2008 apontou que mais da metade dos frequentadores das bibliotecas são crianças e adolescentes. Ler é bom para todos, mas é ainda mais importante no aprendizado durante a infância e adolescência. As bibliotecas precisam ter espaços voltados para esse público para atraí-lo e atendê-lo com qualidade.
Além de salas confortáveis, coloridas, bem iluminadas e limpas, é preciso ter acervo e programação específicos para esse público. "Temos um acervo muito grande de gibis, quadrinhos, DVD`s e livros infanto-juvenis. Também promovemos exibições de filmes e seções de contação de histórias, que atraem bastante os jovens", diz Rita Pisniski, diretora da Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, da cidade de São Paulo.
O diretor de bibliotecas de Londrina, Rovilson José da Silva - responsável pelo Projeto de Leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes, vencedor do Prêmio Viva Leitura 2008, na categoria Escolas Públicas e Privadas - dá a dica: "Quando a criança vir a biblioteca ela tem de se sentir atraída. A biblioteca tem de ser um espaço adequado e educativo para a criança e estar integrada à visão de ensino e aprendizagem das escolas", diz.6. Oferecer uma programação diversificada Hoje, internet, televisão e videogames competem com os livros. Por isso, as bibliotecas precisam oferecer algo além dos livros nas estantes. Seções de leitura e de cinema, contação de histórias para crianças, telecentros, teatro, oficinas, entre outros, são algumas das opções para tornar a biblioteca um ambiente mais atrativo para jovens leitores. A biblioteca Infantil Monteiro Lobato, por exemplo, tem um grupo de teatro, o TIMOL (Teatro Infantil Monteiro Lobato), feito pelas crianças e jovens que a frequentam. A diretora Rita Pisniski garante ser um sucesso. "A princípio, o Timol é para crianças e jovens dos 10 aos 18 anos. Mas, muitos, quando ficam mais velhos, gostam tanto que não querem ir embora. Acabam ficando para fazer direção, figurino, cenografia, essas coisas e deixam a encenação para os mais novos", diverte-se a diretora.7. Adequar o horário à necessidade do público A biblioteca tem de funcionar de acordo com a necessidade do público que a freqüenta. Para isso, é preciso se adequar aos horários em que os usuários têm maior disponibilidade para visitar as bibliotecas. Em sua reformulação pedagógica, o Palavras Andantes, de Londrina, fez com que a maioria das bibliotecas das 80 escolas do município permanecessem abertas para leituras e empréstimos durante o horário de recreio. Do que adiantaria uma biblioteca escolar fechada no único período em que a criança não está em sala de aula, não é mesmo?
Outro problema na maioria das cidades é a falta de bibliotecas abertas aos domingos. Em Belo Horizonte nenhuma biblioteca pública abre nesse dia, Em São Paulo, apenas quatro, das mais de 50, e no Rio de Janeiro seis das 29 bibliotecas públicas funcionam aos domingos. O número reduzido de funcionários e a falta de pagamento da prefeitura por horas extras de trabalho costumam ser os maiores obstáculos na hora de funcionar aos domingos. Mas, se existe procura da população pelas bibliotecas aos domingos é possível atendê-la, mesmo com tantos empecilhos.
A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, uma das quatro bibliotecas que atendem aos domingos na cidade de São Paulo, funciona graças ao esforço de seus funcionários. "Para funcionar aos domingos não precisamos de todos os funcionários, apenas alguns. Para não sobrecarregá-los fazemos um rodízio", explica a diretora Rita Pisniski. O atendimento no fim de semana não é igual ao dos dias úteis: funcionam apenas a sala de leitura e a Gibiteca, em horário reduzido, das 10h as 14h. "Mas se alguém precisar muito usar a sala de pesquisa a gente dá um jeito", diz Rita.8. Envolver a comunidade na criação e manutenção Boas bibliotecas são feitas por e para a população das cidades onde funcionam. Para atender as verdadeiras necessidades do público, nada melhor do que envolver a comunidade em todo o processo de criação das bibliotecas.  Se a comunidade participar da escolha das obras, da decoração do ambiente, da programação das oficinas, etc, as bibliotecas serão mais envolventes e terão a cara do público que as frequenta. É o que acontece nas Bibliotecas Comunitárias, do Programa Ler é Preciso, do Instituto Ecofuturo. "A participação da comunidade é fundamental. São as pessoas que têm de escolher quais gêneros a comunidade precisa. É muito importante compartilhar com a comunidade todo o processo das bibliotecas.", diz Christine Fontelles, diretora do programa.
Christine também destaca a importância da comunidade se engajar para conseguir maior representatividade política. "Nosso programa visa potencializar projetos de leitura já existentes. A participação da comunidade é fundamental para conseguir o apoio da prefeitura e do Estado. Em Mogi das Cruzes, por exemplo, graças ao engajamento, a população conseguiu apoio do Instituto C&A e do Ministério da Cultura para a melhoria de uma das bibliotecas comunitárias", diz a diretora.9. Investir na divulgação De acordo com a pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", de 2008, 3 em cada 4 brasileiros não vão às bibliotecas. O número é assustador. Uma das principais causas dessa baixa frequência pode ser a falta de informação sobre os estabelecimentos. "A maior fragilidade das bibliotecas é a divulgação. Tem muita biblioteca na cidade de São Paulo que existe há anos e a população não sabe de sua existência. Trabalhamos muito infraestrutura e acervo, mas temos que trabalhar mais a divulgação nos bairros", afirma a Coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas do município de São Paulo, Maria Zenita Monteiro.10. Usar diferentes abordagens para estimular a leitura Na impossibilidade de construir bibliotecas para atender a todos, ou de abrir todas as unidades aos domingos, é preciso procurar outras formas de atender ao público. Livros pendurados em árvores, leituras no bosque, e até mesmo o Jegue-livro, vale tudo para estimular a leitura.
A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo conta com seis pontos de leituras em parques da cidade, conhecidos como "Bosque da Leitura". Ao todo, são seis unidades nos parques do Ibirapuera, Piqueri, do Carmo, da Consolação, do Anhanguera e no parque da Luz. Todos funcionam aos domingos.
Em algumas cidades do Nordeste, a criatividade dos moradores para incentivar a leitura vai além de atividades nas praças e do jegue-livro: alguns chegam a pendurar livros nos galhos de uma árvore para divulgar a biblioteca, como acontece na Biblioteca Comunitária Ler é Preciso em Barroso, MG. "Algumas pessoas, por conta própria, reúnem e fazem ofertas de livros o que valoriza muito a leitura. E é assim que deve ser, pois a biblioteca é um meio de encantamento", diz Christine Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo.11. Trabalhar as bibliotecas escolares
Ter acesso a livros é fundamental na idade escolar, não apenas para pesquisas, mas para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à leitura e para a formação de futuros leitores. Portanto, é preciso fazer com que as bibliotecas das escolas tenham bom acervo, infraestrutura adequada e atendimento de qualidade.
Desde 2002, a prefeitura de Londrina (PR) vem investindo nas bibliotecas das escolas do município por meio do projeto de leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes, vencedor do Prêmio Viva Leitura, que visa reconhecer as melhores experiências de estímulo à leitura no Brasil. A premiação da iniciativa de Londrina ocorreu em 2008, na categoria de Escolas Públicas e Privadas.
O programa Palavras Andantes, que tem como principal meta estimular a leitura entre os alunos, passa por quatro eixos fundamentais: a formação do mediador de leitura (bibliotecário ou professor); a instituição do horário de leitura em todas as escolas; a reorganização arquitetônica da biblioteca (organizar e reformar o espaço: pintar as paredes com cores agradáveis, colocar cadeiras e mesas adequadas para crianças, etc) e a ampliação contínua dos acervos.
"Não acredito em processo de aprendizagem que não tenha como centro a biblioteca. A biblioteca é uma representação da história da humanidade, do conhecimento artístico, histórico e literário. Se não valorizarmos esse arcabouço humano, que tipo de Educação estaremos oferecendo?", questiona Rovilson José da Silva, diretor de bibliotecas do município de Londrina.
 
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September 27, 2012 9:07 PM
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Programa inovador no Ceará melhorou nota do Ideb

Alfabetizar na idade certa não é só questão de estipular um limite etário para que a criança leia e escreva. Para que isso aconteça é preciso garantir um ambiente que propicie esse aprendizado, como capacitação dos professores, uso de material apropriado e avaliações que meçam a progressão no decorrer do processo de alfabetização.

Foi a partir dessa premissa que nasceu o Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic), em 2007, no Ceará. Ao criá-lo, a secretária de Educação, Izolda Cela de Arruda Coelho, reproduziu o piloto que ela mesma havia implantado, em 2001, quando dirigia a Secretaria de Educação de Sobral - município cearense que é referência nacional na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Funciona assim: a alfabetização plena deve acontecer até os 7 anos, mas aos 6 anos, no fim do 1.º ano do fundamental, a criança já deve saber ler. "O segundo ano é um momento de consolidação. Quando o aluno ganha mais ritmo, melhora a entonação. Mas, alfabetizado ele já está", explica Izolda.

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September 27, 2012 4:17 PM
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Quase metade dos estudantes de Pedagogia cursa a modalidade a distância

Quase metade das matrículas de Pedagogia são em cursos a distância no Brasil. De acordo com o Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) de 2010 – o mais recente disponível –, 47,87% dos estudantes cursam a graduação não presencial para se tornarem professores

Mais de 273 mil alunos estão matriculados em cursos a distância, sendo apenas 12,29% deles em instituições públicas.

Para entender a modalidade de ensino e traçar um perfil dos alunos desses cursos, a Fundação Victor Civita (FVC) desenvolveu, em parceria com Maria Elizabeth de Almeida, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o estudo “Educação a Distância: Oferta, Características e Tendências dos Cursos de Licenciatura em Pedagogia”.

O levantamento foi feito entre 2011 e 2012, por meio de uma pesquisa em oito instituições, sendo cinco públicas e três privadas, e com base em dados oficiais do Ministério da Educação (MEC). Todas se localizam em cinco cidades representativas das regiões brasileiras: Manaus (AM), Recife (PE), Goiânia (GO), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).

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September 27, 2012 3:46 PM
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Desempenho fraco do ensino médio público estimula mudanças curriculares

Desempenho fraco do ensino médio público estimula mudanças curriculares | Inovação Educacional | Scoop.it

O Ministério da Educação estuda um novo modelo de ensino, em que as atuais 13 disciplinas serão distribuídas em apenas 4 grandes áreas. Na Câmara, uma comissão especial também estuda novos modelos para o ensino médio.

O desempenho dos alunos do ensino médio não evoluiu entre 2009 e 2011. Essa é a avaliação do Ministério da Educação (MEC), que anunciou em agosto o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), uma espécie de exame geral do ensino básico no País calculado a partir das taxas de aprovação e do resultado médio dos alunos em provas de português e matemática. Especialistas apontam o currículo dessa etapa de ensino como uma das causas para as baixas notas.

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September 27, 2012 4:12 PM
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Não há censura no episódio do livro de Dalton Trevisan. Mas falta pedagogia

Não há censura no episódio do livro de Dalton Trevisan. Mas falta pedagogia | Inovação Educacional | Scoop.it

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o Coluni, é uma das boas escolas públicas de ensino médio do Brasil: na avaliação de 2010 do Enem, ficou em primeiro lugar na lista de instituições mantidas pelo governo. Não à toa, 1.500 adolescentes disputam suas 150 vagas a cada ano. Foi justamente nesse processo seletivo de alunos que o Coluni se envolveu em uma confusão desnecessária nesta semana. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFV anunciou a retirada do livro Violetas e Pavões, de Dalton Trevisan, da lista de obras cuja leitura é exigida para a prova. O Cepe alegou que atendia a pedidos de pais e demais escolas, incomodados com referências a sexo, pedofilia, drogas e crimes presentes na obra. Os críticos logo acusaram censura. Não é o caso: o Coluni não quer impedir ninguém de ler Trevisan. Não há dúvida, contudo, de que faltou no episódio uma explicação pedagógica: se o livro fora escolhido a partir de um critério correto, por que foi descartado em seguida? Mais: é certo que isso aconteça mediante pressão dos pais?

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September 27, 2012 4:11 PM
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MEC rejeita tentativa de "censura" a Monteiro Lobato

MEC rejeita tentativa de "censura" a Monteiro Lobato | Inovação Educacional | Scoop.it

O Ministério da Educação (MEC) comentou a ação judicial que tenta proibir a distribuição do livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, na rede pública de educação básica. "O Ministério da Educação reafirmou nesta terça-feira, 25, a posição absolutamente contrária a qualquer tipo de censura à obra do escritor Monteiro Lobato (1882-1948)", diz nota oficial da pasta. “O MEC defende a plena liberdade de ideias e o acesso dos estudantes a produções culturais e científicas com a mediação de um professor."

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September 27, 2012 4:10 PM
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Pequim e Rio terão escolas bilíngues

Uma parceria entre a Prefeitura de Pequim e a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro vai garantir a instalação de uma escola bilíngue Português-Mandarim na cidade e outra na capital chinesa. O acordo aconteceu durante a visita de uma comitiva da Secretaria Estadual de Educação ao Oriente na semana passada. De acordo com a secretaria, a ida até a China teve como objetivo buscar exemplos de sucesso para importar para o Rio de Janeiro Na China, os alunos iniciam as atividades nos colégios às 7h30 e só deixam a escola após às 18h.

No método chinês os melhores professores vão para as escolas com pior desempenho, e recebem mais por isso. O comportamento do estudante também vale nota.

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September 27, 2012 4:07 PM
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Fapesp e Reino Unido intensificam cooperação científica

A Fapesp renovou nesta quarta-feira (26/09) o acordo de cooperação com os Conselhos de Pesquisa do Reino Unido (RCUK, na sigla em inglês), mantido desde 2009. A Fundação também firmou um acordo com a Universidade de East Anglia, de Norwich (Inglaterra), e estendeu o acordo existente com o Economic and Social Research Council (ESRC), que passará a incluir colaboração com pesquisadores em nível de pós-doutorado.

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September 27, 2012 3:49 PM
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Alunas são impedidas de entrar em escola pública de Olinda por usar saia

Alunas do segundo e terceiro ano de uma escola pública em Olinda foram barradas, nesta quarta-feira (26), na porta do colégio porque estavam usando saia. As estudantes são ligadas à igreja evangélica Assembleia de Deus.
O caso ocorreu na Escola Estadual Padre Francisco Carneiro, no bairro de São Benedito, durante a tarde. "Eu disse para o diretor: 'nós não podemos usar saia, somos evangélicas?'. Ele disse que não ia interferir na religião de ninguém, que podíamos usar saia, mas que queria ver o tamanho da saia da gente. Nossas saias estão bem decentes, estão em um tamanho ótimo", contou a estudante Taylene Batista.

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