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September 27, 2012 9:16 PM
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O novo e-learning

O novo e-learning | Inovação Educacional | Scoop.it

Quando criança, a paulistana Lea Gonçalves gostava de ler bulas de remédios e pensava em estudar os efeitos de cada um daqueles componentes de nomes esquisitos no organismo. Divertia-se descobrindo como a dipirona e o paracetamol aliviam a dor. Hoje, casada e mãe de um garoto de 17 anos, Lea conseguiu uma maneira de reencontrar essa paixão da infância. Aos 39 anos, voltou ao mundo da farmacologia graças a um curso online gratuito.

Para ler, clique nos itens abaixo:

Como funciona"É uma aula diferente", afirma Lea. "Desde criança queria estudar farmácia, mas não consegui. Mesmo sem nenhum conhecimento anterior no assunto, consigo acompanhar." O curso de farmacologia foi um dos três primeiros disponibilizados pela Universidade da Pensilvânia no Coursera e 50 mil pessoas de todas as partes do mundo se inscreveram. São dez semanas de duração, com uma carga horária semanal estimada entre duas e seis horas. Ao final do curso, os alunos que cumprirem todas as tarefas recebem um certificado assinado pela doutora Emma, que não vale como crédito para a universidade, mas pode ser incluído em currículos como um atestado de conclusão do ensino.
O Coursera foi lançado em abril de 2012 e é uma das principais iniciativas de uma nova onda de cursos online, que ganhou intensidade (e investimentos) ao longo deste ano. Alguns chamam essas plataformas de Moocs, sigla em inglês para cursos abertos online de massa.
Há duas diferenças principais em relação às iniciativas anteriores de e-learning: a adoção acelerada de grandes universidades à plataforma e a convergência de novas tecnologias que permitem um sistema de ensino mais interessante ao aluno, com ferramentas sociais, de interatividade e pedagógicas. É possível, por exemplo, aplicar e corrigir milhares de provas em um esquema onde os inscritos se avaliam mutuamente, baseando-se em critérios predefinidos pelos professores.
O professor Andrew Ng, cofundador do Coursera e diretor do Laboratório de Inteligência Artificial de Stanford, explica que a entrada de instituições de prestígio e o avanço tecnológico estão ligados. "Temos a tecnologia de que elas precisam. Um professor que lecionava para 50 pessoas de uma vez, agora pode ensinar 50 mil", disse Ng a INFO.
Para ele, o entusiasmo dos educadores em alcançar essa audiência gigantesca, vinda de lugares muito distantes dos Estados Unidos, está impulsionando a entrada das faculdades em uma escala mais acelerada. Assim como a perspectiva de transformar as aulas dentro do campus. "Acho que o verdadeiro valor de frequentar uma universidade de primeira linha, como a Caltech (California Institute of Technology) ou a Universidade de Washington, não é apenas o conteúdo, mas a interação. Muitos colocam suas aulas online para que, na sala de aula, os alunos tenham mais tempo de interação com o professor."Como se mantêmO investimento de fundos privados veio na sequência. O Coursera já recebeu um aporte de 16 milhões de dólares para desenvolver e aprimorar sua plataforma. A tendência também se espalhou para duas das mais importantes instituições de ensino superior do mundo: a Universidade Harvard e o MIT, pioneiro em abrir seu material didático e disponibilizar aulas online.
As duas universidades anunciaram em maio o projeto edX (edx.org), com funcionamento similar ao do Coursera e um investimento inicial de 30 milhões de dólares. Por enquanto há apenas sete cursos disponíveis, e os primeiros abrem em setembro. Entre os professores está Gerald Sussman, coautor do livro Estrutura e Interpretação de Programas de Computador, importante referência na ciência da computação. Apesar de reunir apenas disciplinas ligadas às ciências exatas, haverá também cursos de humanas e biológicas.
Durante o evento de lançamento, a presidente do MIT, Susan Hockfield, destacou o potencial de transformação dessa tecnologia aplicada ao ensino superior. "A educação online não é uma inimiga, mas uma aliada inspiradora e profundamente libertadora", afirmou Susan. "É dever de instituições de ensino e pesquisa como as nossas encontrar todas as maneiras possíveis de compartilhar conhecimento com um mundo que está faminto por aprendizado."
Essas novas plataformas ainda estão longe de substituir o ensino tradicional, mas há um consenso de que seu poder enriquecedor é enorme, principalmente em países com acesso a universidades de qualidade mais limitado.Para maior acesso"Educação é um bem público. Professores que acreditam em seu valor sabem que é melhor quando mais pessoas têm acesso a ela", afirma a professora Mary Lou Forward, diretora executiva do OpenCourseWare Consortium, uma instituição global que promove a abertura do material didático de universidades, e que tem a Unicamp e a Fundação Getulio Vargas como parceiras no Brasil. "A internet permite que esse efeito se amplie de uma maneira que não era possível antes. O acesso à informação hoje é escasso, mas isso está mudando radicalmente."
No livro DIY U - Edupunks, Edupreneurs and the Coming Transformation of Higher Education, a autora Anya Kamenetz sustenta que a velocidade de transformação só aumentará. "Conteúdo aberto é apenas o começo. Quer um tutor personalizado para lhe ensinar francês? Uma aula estruturada como um jogo? Um diploma de bacharelado em seis meses por alguns milhares de dólares? Todos já existem. É o começo de um completo remix educacional", escreveu Anya. "O maior crescimento na educação superior no próximo século virá dos alunos ‘não tradicionais’ em algum sentido, como pessoas mais velhas, adultos que trabalham ou minorias étnicas."
  "Acho que todos veem que está a caminho uma verdadeira mudança na educação por causa da tecnologia", diz o professor Ng. "Para as universidades, a questão não é mais apostar ou não em educação online, mas quando e como fazer. Acredito que nós oferecemos uma resposta."
Para se inscrever no Coursera ou no edX, basta navegar pelos sites, encontrar algum curso do seu interesse e depois fazer um breve cadastro. Muitas aulas, mesmo de assuntos técnicos e aparentemente complicados, dispensam pré-requisitos e têm um direcionamento introdutório. Outras disciplinas exigem que o aluno saiba um pouco do assunto.
Também é preciso ficar atento à data de início. Quando o curso começar, a pessoa estará inscrita em um plano com diversas etapas, todas com prazos mais ou menos rígidos. Haverá leituras semanais obrigatórias e recomendadas, encontros virtuais por meio do Google Hangouts, exercícios e exames de avaliação - esses têm os prazos mais rígidos, pois requerem avaliação para a emissão de uma nota final.ExpiraçãoVale lembrar que os cursos não ficam no ar para sempre. Quando eles terminam, geralmente após seis ou dez semanas, são retirados do site. O material fica indisponível até a abertura da turma seguinte, o que pode levar meses. Isso torna a experiência semelhante a um plano pedagógico tradicional.
Quando começam as aulas, o aluno ganha acesso a uma página customizada da disciplina escolhida, com uma série de ferramentas. No Coursera, há um quadro de avisos onde a equipe do site e os professores responsáveis atualizam os alunos com mensagens sobre o andamento do curso, as datas de exames, os novos vídeos.
Os testes variam de questionários nas videoaulas a exames maiores, que devem ser feitos dentro de um limite de tempo e podem incluir perguntas abertas e até a redação de pequenos ensaios. O processo de correção funciona de um modo peculiar. Os próprios alunos recebem as provas de outros colegas e as corrigem de acordo com parâmetros predeterminados pelo professor,
como a citação de um determinado conceito estudado em aula ou de um autor.  A parte mais movimentada da página é o fórum de discussão. Ainda sem uma ferramenta de geolocalização, esses fóruns são a melhor maneira para se conectar a pessoas de sua área, conhecer colegas que possam estudar em conjunto e tornar a experiência do aprendizado mais social.
É comum ver tópicos dedicados a brasileiros. No curso Introdução à Sociologia, do Coursera, o tema deu origem a uma comunidade no Facebook e à formação de um grupo de estudos que se reuniu seis vezes no Centro Cultural São Paulo, na capital paulista.Fora dos Estados UnidosPor enquanto a maioria dos cursos do Coursera ainda está disponível apenas em inglês. O professor Ng diz que ferramentas de legendagem estão na lista de prioridades de seus desenvolvedores, assim como a expansão para universidades fora dos Estados Unidos. Ele afirma que no momento está em negociação com instituições da América Latina.
No Brasil, a Universidade Estadual de São Paulo tem uma das soluções mais semelhantes ao que está sendo realizado em outros países, a partir do lançamento, em junho, do projeto Unesp Aberta ( unesp.br/unespaberta). "Com o avanço da educação à distância, aumentou muito a quantidade de conteúdo que produzimos, e a ideia era facilitar o acesso a esse material", afirma Klaus Schlünzen Junior, coordenador do projeto. "Nem todo cidadão brasileiro pode ser aluno da Unesp, mas queremos que todos possam ter acesso ao conhecimento da universidade. É uma forma de contribuir, devolvendo à sociedade aquilo que a gente produz de conhecimento por meio de investimento público."
A Unesp Aberta utiliza a plataforma Moodle e, apesar de não oferecer um conjunto tão completo de ferramentas quanto o Coursera ou o edX, tem um grande acervo disponível, maior até que o dos dois projetos americanos, com vídeos e livros digitais. Desde o lançamento, reuniu 8 mil cadastrados. "Estamos coletando informações do perfil do usuário", diz Schlünzen. "Saberemos se no município em que ele está existe política de inclusão, preocupação com o meio ambiente e outros dados. Será possível mapear o aluno e entender o contexto no qual ele está inserido."
Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostrou que, em 2010, 930 179 pessoas se matricularam em algum dos 930 cursos superiores à distância disponíveis no Brasil.
  Essa grande quantidade de informação sobre os estudantes é outra vantagem que os Moocs dão às universidades. "É uma maneira de encontrar em todo o mundo estudantes brilhantes que elas podem desejar, mas não conseguiriam localizar de outras maneiras", diz Mary Lou, do Open CourseWare Consortium.
No entanto, mesmo com todas essas novidades surgindo, ainda há muito a ser feito no campo da educação online. "O Coursera é apenas uma correção de trajetória", diz o professor Luli Radfahrer, que ensina comunicação digital na USP. "É preciso repensar a educação a partir do zero. Não se reforma pelo teto. Se quiser realmente pensar em transformação, tem que agir nos agentes. Pensar no papel do professor e do aluno."
Enquanto as transformações continuam e educadores se movimentam para se adaptar ao que vem por aí, os alunos já podem aproveitar os primeiros frutos dessas mudanças. Depois de estudar farmacologia, Lea Gonçalves cursou Introdução à Sociologia, no Coursera, e gostou tanto que pretende fazer uma faculdade na área. Ainda não sabe se presencial ou online. No fim das contas, o conhecimento não distigue entre meios digitais e analógicos.Quer ser edupunk?
ExamTime Português's curator insight, September 3, 2013 11:38 AM

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 2024 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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December 25, 5:30 PM
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Saber ler e escrever não garante autonomia no uso do mundo digital

Saber ler e escrever não garante autonomia no uso do mundo digital | Inovação Educacional | Scoop.it
Inaf passa a medir o analfabetismo digital e revela que 4 em cada 10 brasileiros escolarizados têm dificuldade para lidar com tarefas básicas online
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December 25, 5:28 PM
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G4 Educação cresce 60% e fatura R$ 500 milhões em 2025

G4 Educação cresce 60% e fatura R$ 500 milhões em 2025 | Inovação Educacional | Scoop.it
A G4 Educação, plataforma focada em pequenas e médias empresas, deve encerrar 2025 com um faturamento de 500 milhões de reais. A cifra é 60% maior que a do ano passado e também ficará acima da previsão inicial para o ano, que era de 450 milhões. Fundada em 2019, a empresa quadruplicou de tamanho nos últimos três anos. Para tanto, conta com a inteligência artificial (IA) como aliada. “Nós aplicamos uma estratégia chamada de ‘AI Ops'”, afirma Tallis Gomes, presidente da G4. Tratada como uma “consultoria interna”, essa área auxilia as demais a refazer processos com o objetivo de melhorar a eficiência e cortar custos.

“Há três anos, tínhamos 390 pessoas no time. Hoje temos 400. No mesmo período, com a IA, o faturamento praticamente quadruplicou”, diz Gomes. A taxa média de crescimento anual da companhia (CAGR) é de 98% desde que foi criada. Com isso, a plataforma deve alcançar um faturamento de 1 bilhão de reais até 2027. Além da busca por eficiência operacional, a empresa também tem diversificado seu portfólio de serviços, a exemplo do G4 Tools, uma espécie de marketplace de soluções para os clientes.
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December 25, 5:23 PM
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Stanford AI Experts Predict What Will Happen in 2026 | Stanford HAI

Stanford AI Experts Predict What Will Happen in 2026 | Stanford HAI | Inovação Educacional | Scoop.it
After years of fast expansion and billion-dollar bets, 2026 may mark the moment artificial intelligence confronts its actual utility. In their predictions for the next year, Stanford faculty across computer science, medicine, law, and economics converge on a striking theme: The era of AI evangelism is giving way to an era of AI evaluation. Whether it’s standardized benchmarks for legal reasoning, real-time dashboards tracking labor displacement, or clinical frameworks for vetting the flood of medical AI startups, the coming year demands rigor over hype. The question is no longer “Can AI do this?” but “How well, at what cost, and for whom?”
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December 25, 5:23 PM
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Be Careful What You Tell Your AI Chatbot | Stanford HAI

Be Careful What You Tell Your AI Chatbot | Stanford HAI | Inovação Educacional | Scoop.it
A Stanford study reveals that leading AI companies are pulling user conversations for training, highlighting privacy risks and a need for clearer policies.
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December 25, 5:18 PM
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How Do We Protect Children in the Age of AI? | Stanford HAI

How Do We Protect Children in the Age of AI? | Stanford HAI | Inovação Educacional | Scoop.it
Tools that enable teens to create deepfake nude images of each other are compromising child safety, and parents must get involved.
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December 25, 5:06 PM
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O imbecil coletivo digital

O imbecil coletivo digital | Inovação Educacional | Scoop.it
Em 2024, a Austrália decidiu proibir o acesso de menores de 16 anos às principais plataformas digitais, impondo multas significativas a aplicativos como TikTok, Facebook, X e Instagram em caso de violação. Seguindo a mesma direção, a Dinamarca anunciou recentemente um acordo político para vetar o uso de redes sociais por menores de 15.

Para Caroline Stage, ministra da Digitalização, "as grandes plataformas de tecnologia tiveram livre acesso aos quartos das crianças por tempo demais". Segundo ela, o impacto das redes sobre o público jovem é tão profundo que "nenhum pai, professor ou educador consegue enfrentar sozinho".

Antes que se brade pela "liberdade" das redes, vale examinar por que a medida é pertinente. O uso problemático de mídias sociais entre adolescentes saltou de 7% em 2018 para 11% em 2022. Esse padrão apresenta características análogas às de um vício, como dificuldade de controlar o tempo nas plataformas, abandono de outras atividades cotidianas e consequências negativas que incluem redução do bem-estar mental e social, depressão, ansiedade, bullying, privação de sono, consumo abusivo de drogas e pior desempenho escolar.


Uso das redes sociais provocam redução do bem-estar mental e social, depressão e ansiedade - DenPhoto/Adobe Stock
Como se não bastasse, as plataformas digitais têm se revelado eficazes instrumentos de imbecilização infantojuvenil. Um estudo recente publicado no JAMA investigou como diferentes padrões de uso de mídias sociais no início da adolescência se relacionam com o desempenho cognitivo dois anos depois, analisando dados do estudo longitudinal ABCD, que acompanha mais de 6.500 jovens estadunidenses dos 9 aos 13 anos.

Foram realizados testes de cognição em três grupos: o primeiro incluiu adolescentes que praticamente não usavam redes sociais e mantiveram esse padrão até os 13 anos; o segundo reuniu jovens que começaram com pouco uso, mas o aumentaram gradualmente; e o terceiro representou uma minoria que começou a usar cedo e cujo tempo nas plataformas cresceu de forma acelerada, passando de poucos minutos a mais de três horas diárias.


Os achados indicam que, quanto maior o crescimento do uso de mídias sociais, pior o desempenho cognitivo geral, incluindo memória, vocabulário e reconhecimento de palavras. O aspecto mais inquietante é que até mesmo padrões de uso baixo, mas crescentes, já se associam a escores cognitivos inferiores. Uma explicação plausível é que o tempo dedicado às mídias sociais passe a competir com atividades mais educativas e cognitivamente estimulantes, como a realização de tarefas escolares.

Embora as associações observadas nesse estudo sejam modestas no plano individual, seu possível impacto populacional é suficiente para mobilizar a atenção de formuladores de políticas. Que até incrementos moderados no uso das plataformas estejam ligados a piores desfechos cognitivos reforça a necessidade de limites etários mais rigorosos, consentimento parental, padrões de design mais seguros e maior responsabilização das redes.

Há quem sustente que vínculos e identidades entre jovens poderiam ser fortalecidos pelo "uso responsável" das plataformas. Sua lógica de engajamento, porém, empurra os usuários ao excesso. Sem educação digital, o conselho "aprecie com moderação" é tão inútil quanto no caso do álcool ou das bets. Limitar o acesso de jovens às redes atuais é a maneira de restituir-lhes não só a saúde mental, mas a autonomia e a racionalidade —isto é, as condições necessárias para a verdadeira liberdade.
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December 25, 5:00 PM
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Sobrevivência da Wikipédia é essencial para a existência da IA generativa, diz diretor brasileiro 

Sobrevivência da Wikipédia é essencial para a existência da IA generativa, diz diretor brasileiro  | Inovação Educacional | Scoop.it
Prestes a completar 25 anos, a Wikipédia enfrenta o desafio de permanecer relevante e sustentável financeiramente em uma internet dominada pela inteligência artificial generativa. João Peschanski, diretor-executivo da Wikimedia no Brasil e um dos fundadores da Wikipédia no país, afirma que um número crescente de pessoas acessa informações "raspadas" (coletadas sistematicamente) da Wikipédia no ChatGPT e em outros chatbots.

"Essas IAs nos chupinham integralmente. A Wikipédia é a maior fonte do ChatGPT e do Gemini, e eles não nos atribuem, não colocam como fonte a Wikipédia", diz. "Nós somos dependentes de doações pequenas. Se as pessoas acessam menos nossos projetos, elas vão doar menos."

Mas ele adverte que a sobrevivência de recursos como a Wikipédia é essencial para a existência dos modelos de IA generativa. "Se nós deixarmos de existir, também deixará de existir a consolidação do conteúdo e a curadoria colaborativa que mantém tudo isso."


João Peschanski, diretor-executivo da Wikimedia no Brasil - Mike Peel -17.nov.23/Wikimedia Commons
Qual é o perfil dos editores da Wikipédia, todos voluntários?
Os dados indicam que a maioria tem mais de 35 anos (44%), um perfil que está mudando. Em 2021, 31,5% tinham mais de 35 anos. A maioria ainda é de homens —17,13% dos editores são mulheres, eram 11,10% em 2021.

O que leva uma pessoa a ser um editor voluntário da Wikipédia?
O editor mais comum é o circunstancial, aquele que entrou na Wikipédia, viu que alguma coisa estava desatualizada e fez uma mudança. Por exemplo, alguém que morreu, o Cristiano Ronaldo fez um gol, o Corinthians foi para a final da Copa do Brasil. Essa pessoa coloca a informação e só volta a editar depois de um ciclo muito longo.

Esses são a maioria dos editores, mas não a maioria das edições —10% dos editores fazem 80% das edições. Desses, temos aqueles que têm perfil de almanaque, fazem longas listas, catalogam tudo. Geralmente são pessoas obsessivas. E tem as pessoas que entram em nichos.

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Nos Estados Unidos existe um movimento de políticos e influenciadores de direita que acusam a Wikipédia de ter um viés de esquerda. O Elon Musk, por exemplo, chamou o site de "Wokipedia". Existe esse fenômeno no Brasil também?
Um estudo de Harvard de uns anos atrás mostrava que o conteúdo de política na Wikipédia era bem de centro. Por exemplo, para escrevermos o artigo existente sobre o Bolsonaro, editores de todas as correntes participam, bolsonaristas e não bolsonaristas.

No caso das mulheres, há cada vez mais mulheres editando, mas daí a dizer que a Wikipédia é feminista (...) Hoje as mulheres ainda são apenas 17% dos editores. No Brasil, quem falava que a Wikipédia era de esquerda era o Levy Fidelix [fundador do PRTB, ex-candidato à Presidência, 1951-2021]. Ele fez alguns programas contra a Wikipédia e mandava notificações [extrajudiciais, pedindo mudanças nos verbetes].

Vocês recebem muitas notificações?
Umas dez por mês. Em ano eleitoral, chega a 50 por mês.

Quando alguém questiona uma informação, qual é o processo para que essa queixa seja examinada?
A pessoa vai lá na página e deixa seu comentário, alguns outros editores acompanham esse artigo e vão validar. Existe um "fale com os editores", ou fale com a Wikipédia. Você deixa lá o comentário, e as pessoas resolvem.

E quando uma pessoa faz uma edição que é mentira, começa a acrescentar desinformação ou se é um assessor de imprensa, como vocês lidam?
Nós monitoramos quando há edições muito substanciais em artigos sensíveis. Antes mesmo de a pessoa publicar, ela vai ser bloqueada se for eliminar o conteúdo ou vandalizar, a não ser que a pessoa seja uma editora recorrente.

Também temos um grupo de editores, que chamamos de estatuto [são 7.000 para a Wikipédia em português], que fazem um monitoramento. São pessoas que têm o poder de eliminar, travar ou proteger artigos e bloquear editores.

Também temos mecanismos automatizados que identificam edições que precisam ser verificadas. Elas aparecem em cores diferentes se os autores são editores novatos, para que sejam checadas pelos mais experientes.

O que o senhor acha da decisão do Supremo Tribunal Federal que aumenta a responsabilidade das plataformas por conteúdo de terceiros?
Não está claro se nos enquadramos ou não. Essas legislações deveriam ser direcionadas às grandes plataformas que, de fato, têm responsabilidades, e não para quem está oferecendo recursos educacionais abertos, que é o nosso caso e de vários outros.

No PL 2630 [das fake news], foi incluída uma exceção para enciclopédias colaborativas e outros recursos educacionais abertos. Desta vez, não há. E não dá para você estabelecer a mesma regra que se adota para o Google para projetos educativos mantidos por voluntários, sem anúncios, nem interesse econômico.

Existe algum tipo de regulação que você considera necessária para manter o ecossistema de informação habitável?
Nós precisamos de espaços públicos na internet, bens públicos digitais, como uma BBC. Deveria existir uma regulação que não apenas impusesse limites, mas que criasse ou incentivasse esses espaços públicos, que não são privados, nem estatais. Senão, teremos apenas uma praça pública privatizada [controlada pelas big techs], que, na verdade, não oferece liberdade real para circulação de informações, ou teremos espaços do governo, ou portal Gov.

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Capas de livros no centro de polêmica com IA

Capa do livro 'Perpetuando a Ilha de Jeju com Tangerinas' DivulgaçãoMAIS


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Qual o impacto da IA sobre a Wikipédia?
Essas IAs nos chupinham integralmente. A Wikipédia é a maior fonte do ChatGPT e do Gemini. Eles não nos atribuem, não colocam como fonte a Wikipédia. E a Wikipédia é baseada em uma licença livre com atribuição. Além disso, é um problema para a motivação dos nossos editores. Eles fazem de graça, mas querem que seu trabalho seja reconhecido.

Eu estive em uma reunião no Google há duas semanas e disse: olha, a gente sabe que vocês estão usando, usem, que bom, mas atribuam e se tornem doadores. Hoje em dia, a Wikipédia é dependente de pequenos doadores. A gente precisa que [as grandes empresas de IA] contribuam mais.

Vocês já sentiram uma queda no número de editores?
No Brasil não, mas não sabemos bem por quê. Na Wikipédia em espanhol, sim.

Houve queda na audiência da Wikipédia?
No Brasil a audiência é estável —em 2024 tivemos 2,3 bilhões de usuários. Nos Estados Unidos e na Europa, houve queda.


Se cair o número de acessos à Wikipédia porque as pessoas conseguem obter a mesma informação em chatbots, isso pode reduzir as doações e ameaçar a sustentabilidade da Wikipédia?
Nós somos dependentes de doações pequenas. Se as pessoas acessam menos nossos projetos, elas vão doar menos. Mas existe uma questão importante. Não é o ChatGPT que está produzindo conteúdo, ele está apenas replicando. Se nós deixarmos de existir, também deixará de existir a consolidação do conteúdo e a curadoria colaborativa que mantém tudo isso. Em última instância, a IA estará se suicidando, é um tiro no pé, porque, se você mata a fonte de informação checada, colaborativa, você não tem como treinar seu modelo de forma eficiente.

A IA é uma ameaça à Wikipédia?
Olha, há desafios, mas eu acho que também é uma oportunidade para nós encontrarmos outras formas de nos viabilizar. Existe o modelo europeu, que é ter a Wikipédia e outros projetos educacionais apoiados como espaços de comunicação pública. Hoje seria difícil ter essa discussão, temos esse discurso mais regulatório contra as big techs, por causa de tudo que aconteceu nos últimos dez anos. Mas a gente precisa ter uma governança da internet propositiva, não apenas restritiva.

RAIO-X | JOÃO ALEXANDRE PESCHANSKI, 45
É diretor-executivo da Wikimedia Brasil, filiada à Fundação Wikimedia, que administra a Wikipédia. Formado em Ciências Sociais pela USP (Universidade de São Paulo) e em Comunicação Social pela PUC-SP, é mestre em ciência política pela USP e doutor em sociologia pela University of Wisconsin-Madison (EUA). Atua nos projetos da Wikimedia como voluntário desde 2011.
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December 24, 2:36 PM
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Com chatbot de IA, Catálise reduz tempo de análise jurídica de documentos em 60% | IA na Prática

Com chatbot de IA, Catálise reduz tempo de análise jurídica de documentos em 60% | IA na Prática | Inovação Educacional | Scoop.it
Ferramenta que permite localizar, resumir e extrair dados específicos de documentos extensos também reduziu em 70% os erros de interpretação
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December 24, 2:34 PM
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Sala de aula automatizada: grupos de ensino entram na era dos agentes de IA

Sala de aula automatizada: grupos de ensino entram na era dos agentes de IA | Inovação Educacional | Scoop.it

Faz tempo que a inteligência artificial deixou de ser apenas um tema de aula nas principais universidades brasileiras, tampouco um assunto restrito a centros de pesquisa. Grandes grupos de ensino do país agora passaram a adotar agentes de IA tanto na gestão acadêmica quanto no ensino, redesenhando a formação de alunos e professores em um mercado cada vez mais orientado por dados e automação.
O movimento de investimento em inteligência artificial sinaliza um novo estágio de maturidade das universidades em nível global, que começam a tratar a tecnologia não como ameaça, mas como aliada do processo educacional.
A adoção vem acompanhada de uma mudança de perspectiva: mais do que incorporar ferramentas, as instituições passam a repensar o que os alunos precisam aprender — e a desenvolver capacidade crítica para atuar em um mundo mediado por IA.
TENDÊNCIAS PARA O FUTURO:
Novo metaverso: empresas usam gamificação no recrutamento e na análise de competências de jovens talentos
Epidemia da solidão: excesso de trabalho, preocupações e incertezas afetam vida social de brasileiros
Baixo desperdício de alimentos é tendência que reduz custos, aumenta a sustentabilidade e ainda cria novos negócios
Como as empresas estão lidando com os desafios energéticos na era da inteligência artificial
Segundo David Dias, sócio-líder de inteligência artificial da consultoria EY na América Latina, os agentes de IA passaram a ser utilizados pelos grupos educacionais não apenas pela capacidade de resolver problemas, mas também de tomar ações de forma autônoma, gerando eficiência operacional e maior assertividade.
“A tecnologia melhora o compliance regulatório. Eficiência é fazer mais com menos e eficácia é fazer mais e fazer mais bem feito”, explica o especialista.
Concentração na educação
A adoção de agentes de IA pelas universidades também está ligada ao contexto do próprio setor, que passou por um intenso processo de consolidação na última década.
Em 2019, a Kroton passou a ser controlada pela Cogna, maior holding de educação do país, que reúne marcas como Anglo, Anhanguera, Unopar, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Fama.
No mesmo ano, a Yduqs, dona da Estácio, comprou o grupo educacional Adtalem Brasil — responsável por marcas como Ibmec, Wyden e Damásio Educacional — por R$ 1,9 bilhão. Em agosto deste ano, a empresa anunciou a aquisição do Centro Universitário Fametro (Unifametro), no Ceará, por R$ 62 milhões.
“A própria consolidação dessas empresas tem como objetivo aumentar a eficiência e organização das empresas, e a IA é um fator importante nessa estratégia. A Cogna iniciou essa jornada faz dois anos e está convicta de que essa é uma estratégia a ser seguida”, afirma Dias.

O sócio-líder da EY tem razão. A gigante da educação opera atualmente quatro agentes de IA com diferentes propostas:
Edu: assistente virtual que se propõe a apoiar alunos do ensino superior em aulas em vídeo;
Plurall IA: ferramenta de apoio a professores do ensino básico;
Pixel: sistema voltado principalmente à captura e validação de documentos para matrícula de alunos;
Jarvis: IA que auxilia professores na correção de relatórios de estágio e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs).
Para garantir uma assertividade próxima de 100%, Roberto Valerio, CEO da Cogna, afirma que os agentes utilizam como base de dados conteúdos da própria instituição, como apostilas e livros, sem recorrer a informações abertas da internet.
“Se os agentes corrigem uma redação, eles conferem se o aluno cumpriu o objetivo proposto no enunciado. Tudo isso já vem pré-preparado pelo professor ou pelo coordenador. Ele só tem que fazer uma revisão e validar a nota”, explica Valerio.
Segundo o CEO, apesar de a tecnologia ser relativamente nova, não há barreiras significativas de adaptação para os estudantes, já que a usabilidade é simples. Ele calcula que o Edu, por exemplo, recebe cerca de 200 mil mensagens por mês.
“O nível de satisfação das ferramentas é de 70%. Antes, o aluno que estava estudando entre 22h e 9h não tinha respostas para as dúvidas. Agora, se ele só tiver a madrugada para estudar, ele pode tirar as dúvidas dele [com os agentes].
Bruno Machado, VP da Ânima Educação — Foto: Divulgação
A Ânima Educação também está explorando o uso de agentes de IA tanto na gestão acadêmica quanto no ensino. A instituição conta com a IA.RA, ferramenta que apoia professores e alunos por meio da organização da aprendizagem, formulação de questões, sugestões de leitura e suporte pedagógico.
De acordo com Bruno Machado, vice-presidente de tecnologias educacionais e mindset digital da Ânima Educação, o uso de IA ganhou relevância com o ensino remoto, quando a tecnologia passou a apoiar de forma mais intensa as atividades pedagógicas. A ferramenta está habilitada para 730 disciplinas e atende cerca de 19 mil estudantes.
“Alcançamos 1 milhão de questões corrigidas automaticamente. O uso de IA reduziu em cerca de 70% o tempo de criação de questões, com 12 mil questões geradas por 1.290 professores”, calcula Machado.
IA.RA, agente de IA da Ânima Educação — Foto: Divulgação
Impacto no número de docentes
Apesar dos benefícios, a rápida digitalização das universidades — já citada por Dias, da EY — tem impactado o número de professores nas instituições privadas.
O Brasil é o país com a maior quantidade de estudantes por professor no ensino superior privado, de acordo com o relatório Education at a Glance (EaG) 2025 (Educação em Resumo), da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo o levantamento, o país registra 62 estudantes por docente, enquanto a média entre os países da OCDE com dados disponíveis é de 18 alunos por professor.
No ensino público, o cenário é inverso. O Brasil tem uma média de 10 estudantes por professor, número inferior à média da OCDE, de 15 alunos por docente.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a superlotação de turmas segue como um desafio, sobretudo em função do crescimento das matrículas na educação a distância (EAD), concentradas majoritariamente na rede privada de ensino.

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December 24, 2:27 PM
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Oito big techs ligadas à inteligência artificial dominam 36% do mercado americano: o que acontece se uma delas cair?

Oito big techs ligadas à inteligência artificial dominam 36% do mercado americano: o que acontece se uma delas cair? | Inovação Educacional | Scoop.it
Se uma das gigantes cair, ou todas elas, podem arrastar o mercado inteiro junto, causando danos enormes à economia dos Estados Unidos - e mundial
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December 24, 2:24 PM
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Pesquisa exclusiva mostra o nível de maturidade da inovação nas empresas brasileiras

Pesquisa exclusiva mostra o nível de maturidade da inovação nas empresas brasileiras | Inovação Educacional | Scoop.it
Ausência de processos estruturados, poucos recursos e falta de métricas ligadas a resultados concretos: essas são as principais lacunas das empresas que buscam a maturidade, segundo pesquisa da Beta-i Brasil, em parceria com Época NEGÓCIOS
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December 24, 2:23 PM
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Aura Releases New 2025 State of the Youth Report

Aura Releases New 2025 State of the Youth Report | Inovação Educacional | Scoop.it
Behind every notification, search history, and late-night chat, kids are building online lives that adults rarely see. Aura’s 2025 State of the Youth (PDF) report combines real, anonymized device-level data with surveys of kids and parents across the U.S., giving one of the clearest pictures yet of how AI is influencing the next generation.

The report shows that AI chats may not just be playful back-and-forths. They’re places where kids talk about violence, explore romantic or sexual roleplay, and seek advice when no adult is watching. Stress around being online is also mounting, especially for preteens and girls, while families are locked in a cycle of fights over screen time. Parents are scrambling for tools to keep their kids safe without cutting them off from the internet.

The findings are a wake-up call: AI chat tools are becoming a formative force in kids’ emotional and social development, influencing how they think and cope — often quietly, and often alone.
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December 25, 5:30 PM
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Mau desempenho no Ideb tem apenas um culpado?

Mau desempenho no Ideb tem apenas um culpado? | Inovação Educacional | Scoop.it
Bons resultados em indicadores educacionais demandam a participação de múltiplos atores, desde a gestão pública aos professores em sala de aula, e a contextualização do cenário escolar
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December 25, 5:28 PM
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Educação 2025: uma síntese das principais pesquisas e indicadores

Educação 2025: uma síntese das principais pesquisas e indicadores | Inovação Educacional | Scoop.it
O que as novas pesquisas revelam sobre o cotidiano escolar em 2025? Descubra os dados reais sobre IA, inclusão e bem-estar para orientar sua gestão
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December 25, 5:27 PM
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Ações do MEC visaram expandir e qualificar a oferta de EPT em 2025 —

Ações do MEC visaram expandir e qualificar a oferta de EPT em 2025 — | Inovação Educacional | Scoop.it
Ano foi marcado por investimentos na oferta de cursos de qualificação profissional, técnicos e superiores de tecnologia, na melhoria da infraestrutura da Rede Federal, na construção de novos campi de IFs e na criação da PNEPT
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December 25, 5:23 PM
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AI Agents Simulate 1,052 Individuals’ Personalities with Impressive Accuracy | Stanford HAI

AI Agents Simulate 1,052 Individuals’ Personalities with Impressive Accuracy | Stanford HAI | Inovação Educacional | Scoop.it
Scholars hope these generative agents based on real-life interviews can solve society’s toughest problems.
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December 25, 5:19 PM
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Addressing AI-Generated Child Sexual Abuse Material: Opportunities for Educational Policy | Stanford HAI

Addressing AI-Generated Child Sexual Abuse Material: Opportunities for Educational Policy | Stanford HAI | Inovação Educacional | Scoop.it
This brief explores student misuse of AI-powered “nudify” apps to create child sexual abuse material and highlights gaps in school response and policy.
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December 25, 5:16 PM
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Exploring the Dangers of AI in Mental Health Care

Exploring the Dangers of AI in Mental Health Care | Inovação Educacional | Scoop.it
A new Stanford study reveals that AI therapy chatbots may not only lack effectiveness compared to human therapists but could also contribute to harmful stigma and dangerous responses.
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December 25, 5:02 PM
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Ainda precisamos de cotas raciais? 

Ainda precisamos de cotas raciais?  | Inovação Educacional | Scoop.it

Contudo, a literatura empírica aponta para efeitos positivos no principal resultado esperado da política: aumentar o ingresso de pessoas negras, indígenas e egressas da educação básica pública no ensino superior. Os impactos são mais fortes nos cursos mais seletivos e se dão não somente via reserva de vagas, mas também porque os grupos historicamente excluídos passaram a buscar mais o acesso à universidade, uma vez que agora enxergam a possibilidade.
Em comparação com políticas baseadas exclusivamente em critérios socioeconômicos, a nossa Lei de Cotas é mais efetiva na diversificação racial das salas de aula de nível superior. Ninguém nega a relevância do fator econômico nas barreiras de acesso, nem a própria legislação federal, que reserva metade das vagas para estudantes de escolas públicas, subdivididas por renda e critérios raciais. O que os estudos mostram é que, sem critérios étnico-raciais explícitos, algumas desigualdades persistem.

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December 24, 2:37 PM
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Com apoio da IA, gabinete do Tribunal de Justiça de Pernambuco zera fila de 4 mil processos em menos de um ano | IA na Prática

Com apoio da IA, gabinete do Tribunal de Justiça de Pernambuco zera fila de 4 mil processos em menos de um ano | IA na Prática | Inovação Educacional | Scoop.it
Com marcos regulatórios e apoio de entidades de pesquisa, tecnologia ganha espaço para reduzir demandas predatórias e agilizar decisões; revisão humana é de extrema necessidade
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December 24, 2:35 PM
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Novo metaverso: empresas usam gamificação no recrutamento e na análise de competências de jovens talentos

Novo metaverso: empresas usam gamificação no recrutamento e na análise de competências de jovens talentos | Inovação Educacional | Scoop.it
Com a entrada da geração Z no mercado de trabalho e a escassez de talentos no país, empresas incluem jogos nos processos seletivos para ganhar agilidade e atrair candidatos
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December 24, 2:29 PM
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Futuro da música: IA, streaming, audiovisual e superfãs devem moldar a indústria

Futuro da música: IA, streaming, audiovisual e superfãs devem moldar a indústria | Inovação Educacional | Scoop.it

A indústria da música segue em constante e rápida evolução, impulsionada principalmente pelos avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor. A transição do formato analógico para o digital e, em seguida, para o streaming, redefiniu fundamentalmente a forma como a música é criada, distribuída, consumida e monetizada.
A tecnologia também foi responsável por democratizar a produção e distribuição musical. Graças a softwares de produção musical digital e plataformas de distribuição online, artistas independentes conseguem gravar e lançar suas músicas globalmente sem a necessidade de grandes gravadoras tradicionais.
No entanto, tanta facilidade pode acabar comprometendo a qualidade musical e a indústria como um todo, especialmente com as redes sociais e a produção de conteúdo em massa. É o que acredita Rick Bonadio, um dos produtores mais famosos do Brasil, que já trabalhou com bandas icônicas como Mamonas Assassinas (saudades), Charlie Brown Jr. e Titãs, e que vivenciou todas as mudanças tecnológicas deste mercado desde o final da década de 80.
"A música perdeu a importância como um entretenimento do que ela era há 10 anos. Antes, música era o principal. Hoje, é audiovisual, talvez até mais visual do que áudio, porque as pessoas alimentam o seu cérebro, o seu emocional, através de imagens que elas veem nas redes sociais", afirma ele. "Eu tô disputando o espaço e atenção das pessoas com artistas que muitas vezes não estudaram música, com muito meme achando que é música".
Para os próximos anos, o futuro da música deve ser impulsionado por novos modelos de monetização, novos mercados de streaming (com assinaturas de audiolivros e música para atrair novos usuários), formatos colecionáveis e experiências exclusivas para superfãs, e claro, maior uso da inteligência artificial na criação musical.
E, segundo relatório do Goldman Sachs Research, mesmo em meio a um cenário econômico incerto, a indústria musical global deve se manter resiliente, com projeções de quase dobrar sua receita entre 2024 e 2035. Analistas preveem que as receitas chegarão a quase US$ 200 bilhões em 2035, ante US$ 105 bilhões em 2024.
IA na música: avanço ou ameaça?
O uso da inteligência artificial na produção musical tem crescido e divide opiniões: uns acreditam que a tecnologia é uma ferramenta facilitadora, ampliando as possibilidades criativas dos artistas, enquanto outros a enxergam como uma ameaça aos modelos de negócio e aos direitos autorais.
Para Bonadio, a IA pode ser uma grande ferramenta para ajudá-lo a produzir música, e também uma possibilidade de acabar com os artistas ruins. "Música feita por IA é criada por uma máquina. Então, para mim, nem é arte. Assim como essas músicas ruins também não são. Eu uso a inteligência artificial como teste, mas nunca coloquei numa música minha e nem vou colocar", dispara.
O produtor musical acrescenta: "o que a gente vê hoje é que os caras que fazem memes musicais, músicas que não são boas, mas que tem uma pegadinha, uma coisa engraçada, eles dominam as paradas e as playlists. Com a IA, quando começar a vir muita música de pessoas que acham que vão ser produtores, essa música para mim vai ser ainda um pouco melhor do que essas medíocres que tenho como corrente".
Na realidade, algumas plataformas já estão observando um volume significativo de conteúdo gerado por IA. A Deezer, por exemplo, plataforma de streaming com mais de 10 milhões de assinantes globais, está recebendo mais de 50.000 faixas totalmente geradas por IA todos os dias, o que representa mais de 34% do total de conteúdo enviado diariamente.
"Existe uma agregação de valor muito importante com o uso de IA na música, pois ela melhora ainda mais a experiência dos fãs. Por outro lado, pensando em business, a gente conseguiu desenvolver uma plataforma, uma solução de inteligência artificial própria para detectar e combater fraudes", diz Rodrigo Vicentini, General Manager da Deezer na América Latina.
A ferramenta de detecção de IA da Deezer está em operação desde o início do ano e está sendo usada pela Billboard para determinar quais músicas em suas paradas são geradas por inteligência artificial. Em 2025, cerca de 7,4% de todos os streams da Deezer foram detectados como fraudulentos. Ao detectar qualquer tipo de manipulação de reproduções, a Deezer exclui essas reproduções do cálculo dos pagamentos de royalties.
Percepções sobre músicas geradas por IA
Recente pesquisa realizada pela Deezer em parceria com a Ipsos com 9 mil pessoas em 8 países revela que a maioria das pessoas não conseguem distinguir músicas geradas por IA das feitas por humanos, e aponta a importância de transparência e justiça para os artistas.
Todos os participantes foram convidados a ouvir três faixas e indicar se eram ou não totalmente geradas por IA – 97% dos entrevistados erraram (tanto no Brasil como no cenário global) e 52% sentiu-se desconfortável por não conseguir diferenciar uma música totalmente gerada por IA de uma canção criada por humanos.
O estudo ainda evidencia que 76% dos brasileiros querem ter transparência, querem saber se um serviço de streaming de música está recomendando música 100% gerada por IA. "O que não significa que eles não vão escutar a faixa criada por uma IA, ou que eles gostam, ou ainda que eles não conseguem discernir. Trata-se apenas de serem avisados", afirma Vicentini.
Para atender a essa demanda, a Deezer também passou a incluir uma tag em todas as músicas geradas por IA: “Algumas faixas deste álbum podem ter sido criadas utilizando inteligência artificial”, informa a tag exibida no topo da página de uma playlist.
Já quando o assunto é reconhecimento e valorização dos artistas, 56% dos entrevistados brasileiros dizem que não deveria ser permitido usar material protegido por direitos autorais para treinar modelos de IA usados ​​para criar música. Para 65%, a música 100% gerada por IA ameaça a remuneração de músicos/artistas/compositores atuais e futuros.

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December 24, 2:26 PM
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Inclusão etária é a próxima vantagem competitiva das empresas; veja dicas para adotar essa estratégia

Inclusão etária é a próxima vantagem competitiva das empresas; veja dicas para adotar essa estratégia | Inovação Educacional | Scoop.it
Muitas empresas ainda tratam o envelhecimento como um risco a ser gerenciado, e não como uma oportunidade de consumo e talento a ser abraçada
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December 24, 2:24 PM
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Seven in ten women human rights defenders, activists and journalists report online violence

Seven in ten women human rights defenders, activists and journalists report online violence | Inovação Educacional | Scoop.it
The report, Tipping point: The chilling escalation of violence against women in the public sphere, shows that 70 per cent of surveyed women have experienced online violence in the course of their work. Furthermore, 41 per cent of respondents reported offline harm linked to online abuse.
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December 24, 2:21 PM
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Nashville abraça a IA, e EUA vivem uma virada na forma como a música country é composta e produzida

Nashville abraça a IA, e EUA vivem uma virada na forma como a música country é composta e produzida | Inovação Educacional | Scoop.it

Nashville, nos Estados Unidos, é a capital mundial da música country. E, agora, está se tornando também a cidade da inteligência artificial, de acordo com reportagem do The Verge.
O veículo destaca que, nos últimos seis meses, cresceu o uso de ferramentas de IA por produtores e compositores para trabalharem de forma mais rápida e barata — e, para alguns, com mais recursos. A plataforma Suno é a mais procurada.
A compositora Trannie Anderson, apesar de não recorrer à tecnologia, afirmou que ela é onipresente, tendo amplo uso "desde compositores iniciantes até os grandes nomes da indústria".
Fontes confirmaram ao The Verge que estrelas como Dustin Lynch e Jelly Roll estão recebendo propostas com suas vozes geradas artificialmente em demos, algo que a transferência de voz por IA torna possível.
Uma das coisas que a inteligência artificial está fazendo em Nashville é acelerar a chegada do sucesso. Até agora, os músicos levavam cerca de 10 meses para conquistar o sucesso. Com a adoção da tecnologia, está ocorrendo uma eficiência na linha de produção.
A reportagem do veículo americano relata que os compositores ainda escrevem a letra e a melodia, mas usam a IA para cuidar da produção da demo. A compositora Maggie Reaves fez isso recentemente para atender uma encomenda de uma grande artista com um prazo de um dia.
Reaves compõe, em média, 200 músicas por ano. Antes, ela gastava US$ 500 (aproximadamente R$ 2,7 mil) em cada demo. Agora, paga US$ 96 (R$ 517) por ano para usar a Suno.
O som não é perfeito, mas ela afirmou que 70% do resultado final é bom o suficiente para tocar no carro - o ruído do trânsito mascara a baixa qualidade - e ainda oferece uma ideia clara da música finalizada para apresentar a um artista.
A plataforma ainda ajuda produtores a gerar diferentes abordagens criativas para uma música ou trecho musical. O compositor independente Kalen Nash geralmente produz músicas da maneira tradicional, mas recentemente adotou o Suno como fonte de inspiração criativa.
O produtor Jacob Durrett, por sua vez, o utiliza para encontrar versões alternativas e "vibrações" para suas músicas. "Às vezes fico impressionado com o quão bom ele pode ser”, comentou, acrescentando que a ferramenta está lhe dando "um impulso de produtividade, mais do que um impulso criativo".
O editor musical Eric Olson, que incentiva os compositores a usarem o Suno, o chama de "um coautor ilimitado na sala". Mas nem todo mundo dá indústria pensa da mesma forma. Por exemplo, Ian Fitchuk, produtor vencedor do Grammy por "Golden Hour", de Kacey Musgraves, se preocupa com a possibilidade de os músicos perderem a renda. Para a compositora Trannie Anderson é "o golpe final" para o sistema de estúdios de gravação de demos.
Há também problemas legais e éticos: "Se o Suno reproduzir uma melodia principal usada por um artista, qual é o protocolo?", questionou Reaves. E Anderson complementou: "A IA aprende com as minhas músicas, com as músicas dos meus amigos... Não estamos sendo compensados".
E enquanto as discussões sobre o tema aumentam, o Suno celebra. Segundo o The Verge, a empresa fatura US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) por ano e ainda acabou de conquistar um financiamento de US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão).

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