Inovação Educacional
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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Skills First, um movimento para valorizar as competências e promover a trabalhabilidade das pessoas

Skills First, um movimento para valorizar as competências e promover a trabalhabilidade das pessoas | Inovação Educacional | Scoop.it

É preciso ampliar as oportunidades para uma ampla parcela da população que está com dificuldade de encontrar espaço no mundo do trabalho. Ao mesmo tempo, muitas empresas estão com dificuldade no recrutamento, na seleção e na retenção de talentos, com elevados custos devido a ineficiências nesses processos.
É cada vez mais comum ouvir gestores reclamarem por terem contratado pessoas pelo que essas diziam saber e terem que demiti-las pelo que revelaram ser no ambiente profissional.
A competitividade em tempos de inovações disruptivas e intensificação tecnológica em todos os setores pede que as pessoas certas sejam encontradas e valorizadas para desempenharem seu potencial ao máximo onde lhes forem abertas oportunidades de trabalho.
Encontrar as pessoas certas e valorizá-las por suas competências é um desafio global. Porém, os impactos no Brasil são ainda mais desafiadores, pois os mecanismos de exclusão se acentuam e caímos no risco de ampliar o desemprego estrutural e a quantidade de desalentados – aqueles que desistem de procurar um emprego, seja porque não conseguiu um trabalho adequado, não tinha experiência profissional ou qualificação adequada, não conseguiu trabalho por ser considerado muito jovem ou muito idoso ou por acreditar que não havia trabalho na localidade.
O Fórum Econômico Mundial publicou, em maio de 2023, o relatório Putting Skills First: A Framework for Action*, no qual conclama os governos, empresas e organizações sem fins-lucrativos a estabelecerem políticas e ações de inclusão produtiva, tendo a valorização das competências e habilidades das pessoas como eixos centrais de sua atuação.
De acordo com os autores:
“Skills First é um termo usado para descrever uma nova abordagem para gestão de talentos que enfatiza as habilidades e competências de uma pessoa – além de diplomas, históricos de trabalho ou títulos acadêmicos – no que diz respeito à atração, contratação, desenvolvimento e realocação de talentos.
Ao focar diretamente nas próprias habilidades, e não em como foram adquiridas, é uma abordagem que tem o potencial de democratizar o acesso a oportunidades econômicas e caminhos para bons empregos e outros tipos de vínculos de trabalhos para muito mais pessoas do que as abordagens tradicionais.”
Uma abordagem que prioriza as habilidades concentra-se em saber se uma pessoa possui as habilidades e competências certas para uma função específica, uma possibilidade que vai além de ter o diploma, histórico de trabalho ou cargos anteriores corretos.
Isso significa que as empresas obtêm as habilidades de que realmente precisam para um determinado trabalho, mas, mais do que isso, democratiza o acesso a bons empregos para aquelas pessoas que têm as competências, mas não as qualificações formais usualmente requeridas para uma função.
Há muita gente que foi diplomado para uma profissão e que atua em outras áreas do conhecimento, por exemplo. Assim como há profissionais que não tiveram ainda a chance de se formarem em cursos de educação formal e, no entanto, desenvolveram competências e habilidades muito valiosas e significativas.
Realizar uma mudança tão fundamental requer mais do que simplesmente o envolvimento das equipes de Gestão de Pessoas. Para muitos indivíduos, isso remove uma barreira importante à capacidade de aplicar suas habilidades e contribuir. Uma abordagem de competências em primeiro lugar fornece acesso a oportunidades de emprego, bem como bons trabalhos que oferecem progressão na carreira e maior potencial de renda.
Hoje o Brasil está com dificuldades para a inclusão produtiva de jovens e em aproveitar melhor o talento da Geração 50+, pessoas mais maduras e que desenvolveram uma série de competências em sua trajetória que precisam ser melhor visibilizadas.
A CertifikEDU tem como seu propósito visibilizar mais e melhor as competências e habilidades das pessoas, além de promover conexões entre instituições de ensino, empresas e indivíduos para ampliar a trabalhabilidade.
A Educação Continuada (lifelong learning) é a chave para abrir portas, tanto na Graduação e na Pós-Graduação quanto na Educação Corporativa. As organizações que se organizam ao redor da valorização dessas trilhas individualizadas e inclusivas das jornadas de trabalho e aprendizagem serão mais competitivas e humanas.
De acordo com a regulação educacional brasileira, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania.]
Sendo que as pessoas desenvolvem habilidades para fazer algo, seja na educação formal, informal e não-formal. Podem ser verificadas, como, por exemplo, o aprender a ler e escrever. A partir daí são construídas as competências.
O infográfico 1 apresenta uma síntese das ações necessárias para articular os esforços ao redor de uma abordagem baseada em Skills First.

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Blockchain pode revolucionar a Administração Pública, mas requer compatibilização com a LGPD, alerta Assessor da ANPD —

Blockchain pode revolucionar a Administração Pública, mas requer compatibilização com a LGPD, alerta Assessor da ANPD — | Inovação Educacional | Scoop.it

De acordo com o Deputado Caio Viana (PSD-RJ), autor do requerimento para realização da audiência pública, a adoção do blockchain na Administração Pública pode melhorar a transparência dos processos, permitindo maior visibilidade e facilitando a auditoria das atividades governamentais. Além disso, a imutabilidade dos registros em blockchain pode contribuir para a prevenção de fraudes e corrupção, fortalecendo a integridade dos sistemas e das instituições públicas. O parlamentar argumentou, ainda, que a utilização dessa tecnologia também pode trazer eficiência aos serviços públicos, reduzindo a burocracia, acelerando processos e facilitando a interoperabilidade entre diferentes órgãos e entidades governamentais.  
Para o assessor da ANPD, a utilização de blockchain na Administração Pública tem potencial para transformar a forma como os serviços públicos são prestados. Destacou, também, que é necessário ter cautela: embora associada à transparência, à descentralização e ao anonimato, a tecnologia envolve o tratamento de dados pessoais, inclusive dados pessoais sensíveis. “Mesmo que as aplicações blockchain armazenem apenas dados limitados, ainda há riscos, tais como a identificação de indivíduos, por meio de informações de chave pública, bem como ataques de reidentificação, por exemplo.”, explicou. 
Jeferson elencou, ainda, outros aspectos que parecem colocar a tecnologia blockchain em conflito com a LGPD. “Na lei, os princípios de proteção de dados foram concebidos num mundo onde a gestão de dados de pessoais é centralizada em entidades específicas, denominadas Controladores e Operadores. O modelo descentralizado de governança de dados utilizado pela tecnologia blockchain e a multiplicidade de intervenientes envolvidos no tratamento de dados conduzem a uma definição mais complexa do seu papel”, advertiu.  
Para o servidor, as transferências internacionais de dados, a garantia do exercício efetivo dos direitos dos titulares e a limitação da coleta de dados pessoais ao mínimo necessário são outros pontos que requerem cuidados. Deve-se, ainda, adotar mecanismos de segurança. "Recomenda-se o estabelecimento de procedimentos técnicos e organizacionais para limitar o impacto de uma potencial falha, particularmente a publicação de uma vulnerabilidade num mecanismo criptográfico, incluindo a adoção de um plano de emergência e correção”, sugeriu. 

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Centro de inovação ‘pensa’ o futuro da mobilidade

Centro de inovação ‘pensa’ o futuro da mobilidade | Inovação Educacional | Scoop.it

Um imponente conjunto de edifícios em arquitetura Art déco chama a atenção de quem passa em Corktown, o bairro mais antigo de Detroit. O restauro, ainda em curso, remete ao passado, ao tempo em que o complexo abrigava a estação de trens de Michigan, correios e um antigo depósito de livros de escolas públicas. Do lado de dentro, no entanto, o espaço dá lugar ao presente e ao futuro, com startups que trabalham em projetos de mobilidade, eletrificação veicular, conectividade e direção autônoma.
Esse centro de inovação revela como a evolução global do transporte aproxima tradicionais fabricantes de veículos de empresas novatas e inovadoras. Expõe, ainda, o engajamento das montadoras americanas no plano de investimentos para a expansão da energia limpa, promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

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Jobs of Tomorrow: Large Language Models and Jobs

Jobs of Tomorrow: Large Language Models and Jobs | Inovação Educacional | Scoop.it
In the latest white paper of the Jobs of Tomorrow series, the World Economic Forum, in collaboration with Accenture, presents an examination of the potential impact of large language models (LLMs) on jobs. The integration of LLMs in various industries presents a paradigm shift in how we interact with information and, by extension, how we work.
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AI in schools: beyond the hype to real-world adoption

AI in schools: beyond the hype to real-world adoption | Inovação Educacional | Scoop.it

While the shiny allure of Artificial Intelligence (AI) has been making headlines for a while, the real questions in Education are about how these technologies fit into our classrooms and how teachers, the real heroes of our education system, feel about them.
Do you remember the excitement when the first computers entered our schools? The promise was revolutionary: kids would learn faster, better, and more individually. But fast forward, and we realize it’s not just about the computer on the desk; it’s about how we use it. The same goes for AI.
In our classrooms today, adaptive learning platforms, powered by AI, promise a custom learning experience for every student. Imagine a class where the system understands each student’s pace and tailors the content and lessons accordingly. But here’s the catch – these platforms need to seamlessly fit into the everyday life of teachers. And teachers, with their packed schedules, need to feel like these tools are helping, not adding to their load.

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In a skills-based hiring future, digital learning and employment records create equity for learners and job seekers

Dynamic map of the learning and employment records ecosystem launched by stakeholders in education, workforce development, and state government
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O longo caminho de produtores e indústrias para garantir os insumos da Amazônia

O longo caminho de produtores e indústrias para garantir os insumos da Amazônia | Inovação Educacional | Scoop.it
Obter produção constante, com práticas de preservação da mata e em escala, é o grande desafio das empresas que querem trabalhar com matéria-prima amazônica
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Violência ‘virtual’ pode deixar marcas mais profundas

Volume de mensagens misóginas em fóruns na deep web passou de 19 para 38,3 mil por semana em dois anos, aponta Instituto Avon
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TikTok deve tratar dados pessoais de crianças e adolescentes conforme orientação da ANPD

TikTok deve tratar dados pessoais de crianças e adolescentes conforme orientação da ANPD | Inovação Educacional | Scoop.it

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), autarquia federal criada para fiscalizar o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), vem editando e divulgando notas técnicas voltadas a empresas específicas. WhatsApp, Drumwave, varejo farmacêutico e Enem já receberam enunciados de orientação da ANPD. A mais recente foi editada para a rede social TikTok sobre como tratar os dados pessoais de crianças e adolescentes.
"Essa nota pode ser aplicável a todas as organizações, em especial àquelas que tenham produtos e serviços voltados a crianças e adolescentes e que tratem dados desse público, que devem ficar atentas", afirma Caio Lima, sócio do VLK Advogados.
Segundo especialistas, cuidados adicionais devem ser tomados em relação a este público. "Um deles é implementar mecanismos técnicos para detectar que se está diante de titular de dados que seja menor de idade, conforme estabelece o artigo 14, parágrafo 5º da LGPD", diz Lima.
Leia abaixo as cinco respostas enviadas pela especialista Juliana Abrusio, sócia da área de direito digital e proteção de dados do Machado Meyer Advogados, sobre dúvidas relacionadas à nova orientação da ANPD ao TikTok:
1) A LGPD aborda a proteção de dados pessoais de crianças e adolescentes?
R: Sim, a LGPD traz alguns requisitos específicos para a utilização de dados pessoais de crianças e adolescentes. Estabelece que todo dado pessoal (dados que identifiquem menores de idade) deve respeitar o melhor interesse do menor, em alinhamento com o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente. A lei também reforça a determinação de que as empresas sejam transparentes no uso destes dados pessoais, devendo as informações serem apresentadas de maneira simples, clara e acessível, inclusive com o uso de técnicas audiovisuais.
A imposição da forma de como expor as informações contribui para o real entendimento das regras, proporcionando as informações necessária e adequada aos pais ou ao responsável legal, bem como ao entendimento da criança. Por isso, práticas como o Visual Law, hoje muito divulgadas e cada vez mais adotadas pelas empresas, são muito recomendadas, visando à concretização do princípio da transparência, previsto na LGPD.
Além disso, ao prever, inclusive, o uso de técnicas audiovisuais, o legislador se mostrou atento às pautas da inclusão e da acessibilidade digital, das crianças e adolescentes, ao considerar, também, as características físico-motoras, perceptivas, sensoriais, intelectuais e mentais do usuário.
2) A ANPD editou uma norma que detalha como deve ser o tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes pela rede social TikTok? A partir de quando vale?
R: A ANPD ainda não editou norma regulatória específica sobre o tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes, mas emitiu importante Enunciado, neste ano de 2023, sinalizando que o uso dos dados de crianças não precisa necessariamente de consentimento do responsável, podendo ser feito com base em outras razões previstas na lei, desde que observado o menor interesse do menor.
Isto foi um avanço positivo, direcionando uma série de situações que impactavam as rotinas das empresas. O tema também está na agenda regulatória da autoridade para os anos de 2023-2024 (item 14 da agenda regulatória).
A Nota Técnica em relação ao TikTok apenas documenta e torna público estudo que a ANPD fez sobre o tratamento de dados de crianças e adolescentes pela empresa. Trata-se de recomendações que a ANPD emite dentro de sua atividade preventiva prevista em seu regulamento de fiscalização. É uma possibilidade muito interessante em que se abre a oportunidade de diálogo e a construção conjunta de soluções que podem melhor direcionar o uso de dados pessoais pelas empresas.
3) Menores de 13 anos não poderão mais utilizar a rede social? Poderão ser descadastrados?
R: A própria plataforma traz regra sobre limitação etária, informando que os seus serviços “destinam-se exclusivamente a pessoas com idade de 13 anos ou mais. Ela também prevê que se chegar ao conhecimento deles que se alguma pessoa com idade inferior à idade mínima estabelecida de 13 anos estiver utilizando os seus serviços, eles encerrarão a conta desse usuário.
4) O TikTok deverá alterar sua política de privacidade? Isso também vale para outras redes sociais com crianças e adolescentes?
R: A ANPD sugere a revisão da Política de Privacidade pela empresa. Como é um estudo específico em relação ao TikTok, outras redes sociais não são impactadas diretamente, mas não deixa de ser uma oportunidade para todos os agentes desse mercado adotarem as boas práticas.
5) O TikTok poderá ser penalizado? Tem prazo para se adequar?
R: A Nota Técnica estabeleceu prazo para adoção das medidas a contar de quando foi emitida para a empresa. O tema ainda é tratado no âmbito da atividade preventiva da autoridade que avaliará as medidas adotadas.

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Nota de esclarecimento e transparência Fundação Lemann

Nota de esclarecimento e transparência Fundação Lemann | Inovação Educacional | Scoop.it

A Fundação Lemann é uma organização filantrópica familiar, apartidária e com atuação totalmente independente de interesses corporativos e privados. Entendemos que somente um esforço conjunto entre poder público, organizações do terceiro setor, academia e sociedade em geral será capaz de promover transformações positivas e de grande impacto para o Brasil e sua gente.  Neste sentido, a Fundação Lemann enfatiza e reforça, mais uma vez, que sempre estabeleceu (e continuará estabelecendo) relações técnicas e pautadas pela transparência com os diversos governos e os muitos representantes em todas as esferas da federação, que atuam em frentes cruciais para o país. Reiteramos que nenhum relacionamento com o poder público envolve qualquer tipo de transferência de recursos financeiros ou visa a interesses econômicos.
Temos compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e avançada, e impulsionamos ações e parcerias que apoiam diretamente a educação pública e a formação de lideranças. Atuamos de forma ética e  técnica, baseados em conhecimento, pesquisas, dados e evidências para contribuir com o país. Rechaçamos veementemente toda ilação à nossa atuação como beneficiária de parcerias ou acordos com qualquer instância governamental no país. 
Nossa atuação já beneficiou mais de 5 milhões de estudantes nas escolas públicas, além de já ter ajudado a formar mais de 3 mil lideranças e fomentar uma rede que hoje conecta cerca de 700 lideranças com disposição e competência para atuarem alinhadas com seus respectivos propósitos e ideias em diversas áreas, mas que têm em comum a disposição e o interesse no diálogo plural de ideias e a melhoria significativa da vida de todas as pessoas no Brasil. 
A Fundação Lemann olha atentamente para a relação da tecnologia com a educação para fins de aprendizagem desde 2015, tema que se mostrou ainda mais relevante com a pandemia. Naquele momento, apoiamos 12 milhões de alunos a estudarem de forma remota, por meio de uma coalizão que reuniu dezenas de organizações que também atuam com educação. Com o retorno às aulas presenciais, a tecnologia se mostrou mais uma vez fundamental na sustentação de uma aprendizagem pautada pela equidade de oportunidades. 
A MegaEdu recebe o nosso apoio, garantindo a sustentabilidade institucional e a independência da organização. A MegaEdu faz um trabalho relevante no seu campo de atuação, tendo, por exemplo, lançado um dos principais diagnósticos do país a respeito da conectividade de escolas. Também é reconhecida por diferentes setores como uma iniciativa que traz informação de qualidade e soluções técnicas para que o país avance de forma mais rápida na conexão de escolas públicas. Esse reconhecimento legitima a MegaEdu a colaborar e firmar parcerias com diversas instituições, incluindo o governo federal e seus ministérios envolvidos na garantia do direito à aprendizagem e à conectividade.  

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Aplicações da Inteligência Artificial na Educação

Aplicações da Inteligência Artificial na Educação | Inovação Educacional | Scoop.it
Aplicações da Inteligência Artificial na Educação
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Orientações éticas para educadores sobre a utilização de inteligência artificial (IA) e de dados no ensino e na aprendizagem

Orientações éticas para educadores sobre a utilização de inteligência artificial (IA) e de dados no ensino e na aprendizagem | Inovação Educacional | Scoop.it
As presentes Orientações Éticas sobre a Utilização de IA e de Dados no Ensino e na Aprendizagem visam ajudar os educadores a compreender o potencial que as aplicações de IA e a utilização de dados podem ter na educação e alertar para os possíveis riscos. Dessa forma, poderão interagir de forma positiva, crítica e ética com os sistemas de IA e explorar todo o seu potencial.
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Escola Interdisciplinar Fapesp 2023, Ciências Exatas e Naturais, Engenharias e Medicina recebe inscrições

Escola Interdisciplinar Fapesp 2023, Ciências Exatas e Naturais, Engenharias e Medicina recebe inscrições | Inovação Educacional | Scoop.it
Podem concorrer a uma das 60 vagas pós-doutorandos que atuem no país e sejam apoiados por agências brasileiras de fomento
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ChatGPT ganha voz e pode ser a ‘Alexa’ da OpenAI

ChatGPT ganha voz e pode ser a ‘Alexa’ da OpenAI | Inovação Educacional | Scoop.it

O ChatGPT aprendeu a falar. A OpenAI, empresa de inteligência artificial (IA), lançou nesta segunda-feira, 25, uma versão do chatbot que pode interagir com as pessoas usando a fala. A ferramenta vai funcionar de forma semelhante às respostas que assistentes virtuais — como a Alexa, da Amazon — oferecem hoje e deve ser aprimorada para ter uma conversação “natural” com os usuários.
Já há algum tempo, assistentes de voz como a Alexa e a Siri, da Apple, oferecem maneiras de interagir com smartphones e outros dispositivos por meio da fala. Mas os chatbots, como o ChatGPT e o Google Bard, têm habilidades linguísticas mais poderosas e são capazes de escrever instantaneamente e-mails, poesias e trabalhos de conclusão de curso, além de falar sobre praticamente qualquer assunto que lhes seja apresentado.

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Amazon investe US$ 4 bi na Anthropic

A Amazon anunciou um investimento de até US$ 4 bilhões na startup de inteligência artificial Anthropic, entrando definitivamente na briga com outras grandes empresas de tecnologia para o desenvolvimento do setor.
Fontes disseram ao “The Wall Street Journal” que a Amazon se comprometeu a investir US$ 1,25 bilhão em dois anos na Anthropic, número que pode chegar a US$ 4 bilhões com o cumprimento de algumas metas.
A Anthropic se comprometeu a investir no negócio de infraestrutura de computação em nuvem da AWS. A Amazon, por sua vez, vai incorporar o software da startup de inteligência artificial nos seus negócios.

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ChatGPT supera médicos no diagnóstico de pacientes no pronto-socorro

ChatGPT supera médicos no diagnóstico de pacientes no pronto-socorro | Inovação Educacional | Scoop.it

O bate-papo de inteligência artificial ChatGPT teve um desempenho tão bom quanto um médico treinado ao sugerir diagnósticos prováveis para pacientes avaliados no pronto-socorro ou em departamentos de medicina de emergência.
O estudo-piloto, apresentado durante o Congresso Europeu de Medicina de Emergência, foi realizado no Hospital Jeroen Bosch, nos Países Baixos

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Currículo já era. Veja o que usar no lugar

A seção "Sobre" do seu perfil no LinkedIn precisa ser dinâmica e contar aos recrutadores que tipo de profissional você é. Saiba como preenchê-la da melhor forma
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Formato do Novo Ensino Médio será mantido em 2024, diz ministro; projeto de reforma passará por análise de Lula

Formato do Novo Ensino Médio será mantido em 2024, diz ministro; projeto de reforma passará por análise de Lula | Inovação Educacional | Scoop.it
O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o projeto de lei que muda o Novo Ensino Médio está pronto para ser enviado ao presidente Lula. Segundo ele, isso deve acontecer ainda este mês. A declaração foi dada durante sua participação no 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, pela Jeduca (Associação de Jornalistas de Educação). O ministro também anunciou o pagamento de uma bolsa para alunos de ensino médio continuarem na escola.
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Um em cada quatro brasileiros pensa em trocar de emprego

Um em cada quatro brasileiros pensa em trocar de emprego | Inovação Educacional | Scoop.it
Dificuldades financeiras, a busca por mais equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e a falta de oportunidade de desenvolvimento nas organizações são as principais razões para o brasileiro pensar em mudar de emprego. A constatação é da pesquisa “Hopes and Fears 2023”, realizada pela PwC e obtida pelo Valor. Foram ouvidas quase 54 mil pessoas em 46 países e territórios, sendo mil no Brasil.
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Maternidade Santa Joana vai abrir faculdade

Maternidade Santa Joana vai abrir faculdade | Inovação Educacional | Scoop.it

Dono das maternidades Santa Joana, Pro Matre e Santa Maria, todas em São Paulo, o Grupo Santa Joana está abrindo uma faculdade. A primeira graduação será de enfermagem, com aulas iniciando já em fevereiro. Há ainda outros dois cursos, de fisioterapia e nutrição, no radar. Com essa iniciativa, o Santa Joana segue na esteira de outros grupos hospitalares de referência que estão investindo em faculdades na área da saúde, com especial atenção à graduação de medicina.
Os hospitais BP - Beneficência Portuguesa, Moinhos de Vento, Rede D’Or e Sírio-Libanês planejam entrar no mercado de cursos de medicina aproveitando que uma nova janela para abertura dessa graduação deve se abrir nos próximos meses. Nos últimos cinco anos, havia uma moratória do governo federal proibindo a criação de novos cursos de medicina e a previsão é que o Ministério da Educação (MEC) publique um edital com as regras. Os hospitais têm como estratégia, inicialmente, ganhar expertise em outras graduações na área da saúde e, posteriormente, colocar de pé a medicina.
Eduardo Amaro, presidente e da família fundadora do Santa Joana, desconversou se pretende seguir essa estratégia, destacando que o foco agora é a graduação de enfermagem. “Já temos desde 2018 um curso técnico de enfermagem. A graduação é uma extensão natural. Além disso, há uma carência de enfermeiros no mercado e esse profissional, bem qualificado, faz uma grande diferença no tratamento dos pacientes”, disse Amaro. Sua avó Joana, que inspirou o nome do grupo, doou todas as suas economias ao filho para fundar a maternidade Santa Joana, em 1948.
Segundo Marco Antônio Zaccarelli, diretor comercial do Santa Joana, a ideia é que boa parte dos enfermeiros seja absorvida pela própria de rede de maternidades. “Outra vantagem é que temos um corpo clínico com a maior quantidade de docentes por metro quadrado, o que facilitou muito na formação do curso”, disse Zaccarelli. O curso terá 50 vagas, com mensalidade na casa dos R$ 2 mil.
A rede tem três maternidades, que realizam 27 mil partos por ano, e receita é de R$ 1 bi
Atualmente, o Santa Joana tem três maternidades, que realizam 27 mil partos por ano, e seis unidades ambulatoriais distribuídas nas quatro regiões da cidade de São Paulo (zonas norte, sul, leste e oeste) para atender gestantes e pacientes. Em 2022, o faturamento atingiu R$ 1 bilhão.
Para a criação da nova faculdade, o Santa Joana trouxe Ligia Mathias, médica anestesiologista e professora da Santa Casa com longa experiência em universidades públicas. Paralelamente à graduação, serão abertas também especializações em anestesia obstétrica, neonatologia e saúde da mulher, da menarca ao climatério. “Nossa graduação de enfermagem dá uma formação geral, ou seja, esse profissional pode trabalhar em qualquer hospital, não só em maternidade. Caso queira se especializar, vamos ofertar também pós-graduação”, explicou Mônica Maria Siaulys, diretora médica do grupo Santa Joana.
O Santa Joana tem desde a sua fundação uma área de ensino, com um moderno centro de simulação de partos, que atende médicos em seus cursos internos de capacitação, gestantes e agora poderá ser usado pelos alunos.

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Carro elétrico tão essencial como celular é o desafio das montadoras

Carro elétrico tão essencial como celular é o desafio das montadoras | Inovação Educacional | Scoop.it

Levar a energia do carro para a rede ou aproveitá-la em outras coisas que usam eletricidade é mais um passo que os americanos dão para mostrar que o uso do veículo elétrico está prestes a ganhar novas dimensões.
Mas é na conectividade que a indústria mais trabalha para levar o consumidor para dentro do carro e fazer com que ele não tenha vontade de sair dele.
Um grande aliado das montadoras nesse processo é o telefone celular e não é à toa que há um ano a Ford contratou Doug Field, executivo da Apple, para chefiar a área de desenvolvimento de produtos da montadora.

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MAIOR ESTUDO BRASILEIRO SOBRE CONECTIVIDADE NAS ESCOLAS PÚBLICAS MOSTRA CAMINHOS PARA LEVAR INTERNET

MAIOR ESTUDO BRASILEIRO SOBRE CONECTIVIDADE NAS ESCOLAS PÚBLICAS MOSTRA CAMINHOS PARA LEVAR INTERNET | Inovação Educacional | Scoop.it
Já é um fato que conectar escolas é importante para educação. Além disso, a pandemia de Covid-19 demonstrou a necessidade de estarmos 100% conectados, para evitar que as desigualdades do país se agravem.
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Porto Alegre vira referência mundial em tecnologia educacional

Porto Alegre vira referência mundial em tecnologia educacional | Inovação Educacional | Scoop.it

Mais recentemente, Porto Alegre foi eleita a melhor cidade brasileira para se fazer negócios, de acordo com o Índice de Concorrência dos Municípios (ICM), do Ministério da Economia. Tornou-se também a segunda melhor capital do País para o empreendedorismo, conforme pesquisa da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e da Endeavor.
Os critérios para avaliar esse desempenho foram grau de inovação, capital humano, infraestrutura e segurança jurídica.
Essa fama de capital da inovação se consolidou ainda mais quando a cidade se transformou, em 2022, na sede do South Summit Brazil, evento global que reúne startups disruptivas, top speakers mundiais e investidores. A segunda edição, realizada em março de 2023, teve a participação de fundos de investimento com patrimônio de US$ 123 bilhões. Nos três dias de evento, 22 mil pessoas circularam pelo South Summit

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Os dez desafios da inteligência artificial no ensino

Os dez desafios da inteligência artificial no ensino | Inovação Educacional | Scoop.it

A inteligência artificial (IA) é um ramo da ciência da computação. Combina algoritmos e dados que permitem às máquinas aprender e executar tarefas complexas. Imita, até certo ponto, o funcionamento da inteligência humana.
Após sucessivas ondas de desenvolvimento e expansão, a IA vive agora uma nova primavera. Ele continuará a se desenvolver e impactar nossas vidas.
Na educação suas principais áreas são: redes neurais , aprendizagem profunda , aprendizagem por reforço e aprendizagem de máquina . AsIA generativa ou LLM ( Large Language Models ), máquinas virtuais baseadas em linguagem natural com capacidade de gerar conteúdo (texto, imagens, vídeos), como chatbots , estão impulsionando o debate sobre sua utilização.
Implicações pedagógicas e éticas
O debate centra-se na literacia digital e nas suas implicações pedagógicas e éticas: a criação de ambientes respeitosos, o estímulo à aprendizagem flexível, a existência de recursos acessíveis e a promoção de atitudes positivas . O foco está em como a IA pode contribuir para uma educação bem-sucedida para todos. Para orientar esse processo, existe uma proposta global chamada Consenso de Pequim (UNESCO, 2019).
Em relação a isso, existem cinco aspectos essenciais:
Políticos : A IA é uma prioridade política? Promove uma educação melhor?
Social : Contribui para a função social da educação?
Pedagógico : Oferece oportunidades para melhorar a educação ? Que limites isso tem? Como integrá-lo a um sentido formativo? Pode promover a personalização da aprendizagem? Melhora a competência docente?
Ético : Contribui para o bem comum? É seguro? Que desafios éticos coloca a sua integração na educação ? O uso responsável e ético pode ser garantido? É possível construir IA ética?
Emocional : Como isso afeta a educação emocional? Isso tem efeitos emocionais no corpo discente? Podemos falar sobre uma IA emocional?
Dez desafios
Os dez desafios do debate educacional atual para a inteligência artificial educacional (IAE) são os seguintes:
Servir de apoio educacional e melhorar o ensino e a aprendizagem tanto nos aspectos administrativos quanto nas tarefas educacionais.
Contribuir para um ensino reflexivo e para a coerência pedagógica. Ao transformar a função docente e automatizar algumas tarefas, você sobrará mais tempo para um tratamento personalizado. A reflexão sobre a prática será melhorada. Pode ser feito um maior uso de propostas como a aprendizagem colaborativa internacional on-line ( COIL ) ou a aprendizagem baseada em desafios .
Alcançar uma aprendizagem crítica e criativa. Identifique mentiras e boatos; analisar informações e suas fontes; e considerar diferentes perspectivas para formar opiniões informadas serão as competências a desenvolver. Isso incentivará a imaginação e a originalidade para o pensamento criativo.
Integração e perspectiva de género. Poderia servir para combater a discriminação e o preconceito de género através da análise de imagens ou textos. No entanto, há uma tarefa anterior pendente: reduzir a exclusão digital e evitar preconceitos de género nas aplicações de IA.
Para e com todos – equidade educativa. A IA pode oferecer oportunidades e respostas personalizadas a todos os alunos, melhorar a acessibilidade universal, a remoção de barreiras e a participação na aprendizagem.
A promoção de competências transversais – comunicação oral, investigação, reflexiva, emocional e ética – torna-se ainda mais essencial para contribuir para a formação de cidadãos comprometidos com os atuais desafios ambientais, sociais e económicos. E para promover a tomada de decisões.
Formação permanente de professores. A redefinição do acesso, utilização e segurança no quadro das competências digitais. A formação deve promover a utilização e a melhoria conscientes, alinhadas com os resultados da aprendizagem.
Comunicação, formação e participação das famílias. Promover novas formas de colaboração e participação das famílias na educação.
A promoção da aprendizagem ética; evitar comportamentos desonestos, como plágio ou falsa atribuição de autoria, e usar com intenção de prejudicar.
Avaliação formativa e compartilhada. A avaliação pode ser pautada com muitos dados, de forma válida e confiável. Dessa forma, torna os alunos mais conscientes do que e como aprendem.
Flexibilidade e abertura
Refletir sobre os desafios colocados pela utilização da IAE é fundamental e tem impacto em três áreas:
A criação de ambientes e situações de aprendizagem significativas que transcendam os limites da sala de aula, valorizando o conhecimento prévio dos alunos e fornecendo suporte para explorar novos conhecimentos.
A ligação com a orientação educacional e profissional que promove a aprendizagem ao longo da vida.
Promovendo o seu uso formativo com sentido crítico e ético: o IAE é uma ajuda para rever como o fazemos, contribuindo para mudar o que não gostamos.
O IAE pode ser uma oportunidade para avançar nas mudanças e melhorias pedagógicas necessárias, no sentido de que a educação ofereça aprendizagem relevante e significativa aos alunos ao longo da vida no século XXI.
Riscos e cautela
Muitas vozes alertam para os riscos da IA ​​nas áreas de privacidade e segurança. É uma tecnologia que nos torna vulneráveis ​​ao engano e à manipulação, até mesmo emocional. Principalmente no caso do corpo discente, que pode não ter controle suficiente sobre a situação.
Num quadro de profunda transformação digital, devemos ter presente o “Conhece-te a ti mesmo” do Templo de Apolo em Delfos. Nada de novo sob o sol, dizem algumas pessoas. A verdade é que estes desafios mostram uma transformação extraordinária nos processos de ensino, mas sobretudo na aprendizagem. Temos que ser prudentes e conscientes da importância da construção de um IAE.

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Habilidades sobressaem diplomas em nova tendência do mercado

Habilidades sobressaem diplomas em nova tendência do mercado | Inovação Educacional | Scoop.it

Durante o Work/23, um simpósio do MIT Sloan Management Review realizado em maio de 2023 que falou sobre o futuro do trabalho, a apresentadora Beth Berwick trouxe luz ao tema de uso das habilidades em vez de diplomas para avaliar candidatos a empregos e desenvolver avaliações de contratação imparciais. “Deveríamos retirar esse requisito das descrições de cargos”, disse ela, apontando que muitas vezes os certificados excluem grande parte da população. Em vez disso, afirma ela, as organizações deveriam contratar com base nas habilidades de que necessitam.
Andando de encontro com a ideia e Berwick, apesar de os empregos de crescimento mais rápido apontados Fórum Econômico Mundial, que aconteceu em janeiro deste ano, serem os de especialistas em IA e aprendizado de máquina, especialistas em sustentabilidade, analistas de inteligência de negócios e especialistas em segurança da informação, a reunião anual, – que este ano jogou luz sobre o futuro do trabalho e os novos modelos de gestão -, chegou à conclusão que essa revolução nas habilidades não se limita apenas às competências técnicas necessárias para lidar com avanços como inteligência artificial e computação em nuvem. As habilidades comportamentais, como trabalho em equipe e a construção de uma cultura empresarial sólida, também estão em alta demanda, assim como a gestão de pessoas. 
A priorização das habilidades no lugar dos fatores tradicionais, como a formação acadêmica, pode ser uma maneira eficaz de superar os obstáculos em um mercado de trabalho altamente competitivo, explica Charles Betito, especialista em treinamento de lideranças e promoção de saúde mental no trabalho. “Essa abordagem coloca o foco nas habilidades que um candidato pode demonstrar que são relevantes para a função em questão, em vez de se concentrar em fatores como a formação acadêmica, anos de experiência ou títulos de cargos anteriores”, diz.
Ele aponta que a mudança para uma abordagem baseada em habilidades também pode ajudar as empresas a avaliar melhor o potencial de futuros candidatos e até mesmo realocação da equipe já existente, reconhecendo que “o potencial fala mais alto do que qualquer outra coisa”. Betito, que trabalha junto com as empresas para ajudar a desenvolver práticas de talento inclusivas através da Mind Station, empresa de consultoria de RH especializada em desenvolvimento humano e educação corporativa, destaca que “as empresas só tem a ganhar com produtividade e força de trabalho ao reconhecer que habilidades práticas, como adaptabilidade, resolução de problemas e colaboração, são igualmente cruciais quando comparadas ao currículo”. Ele ressalta que “certificados e treinamentos desempenham um papel importante, mas devem ser vistos como complementos para validar as habilidades práticas”. 
A IBM,  uma empresa dos Estados Unidos voltada para a área de informática, é um exemplo real que obteve sucesso ao priorizar habilidades sobre o currículo. Eles lançaram o programa “New Collar” que valoriza habilidades técnicas e práticas, como programação e análise de dados, em vez de se concentrar apenas em diplomas universitários. Isso permitiu que eles recrutassem talentos diversos e altamente qualificados de uma variedade de origens, melhorando sua inovação e competitividade no mercado. Os trabalhadores de “new collar” são profissionais digitais que possuem a expertise técnica necessária para suas funções, mas não têm um diploma universitário tradicional. Esses trabalhadores estão se tornando cada vez mais comuns em áreas como segurança cibernética, análise de dados e marketing digital, onde as ferramentas e técnicas mais recentes estão evoluindo rapidamente.
Betito ainda enfatiza que, para os indivíduos, essa abordagem pode ser altamente benéfica, tornando as oportunidades de carreira mais acessíveis para aqueles que não seguiram o caminho acadêmico tradicional, mas lembra que a aprendizagem contínua e a demonstração de habilidades práticas se tornam essenciais para o sucesso profissional. Segundo ele, hoje estão entre as habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho adaptabilidade, resolução de problemas, comunicação eficaz, colaboração, liderança e a capacidade de aprendizado rápido. 
“A gestão de talentos baseada em habilidades e a promoção da mentoria interna são estratégias eficazes para empresas que buscam se adaptar a essa nova realidade”, aconselha ele, apontando que isso permite o acesso a talentos diversificados e altamente qualificados, impulsionando a inovação e a competitividade. Ele aponta que a mentoria interna pode ser promovida efetivamente pelas organizações criando programas estruturados de desenvolvimento de talentos, incentivando a colaboração entre colegas e líderes, já que “também é importante criar uma cultura que valorize o aprendizado contínuo e o compartilhamento de conhecimento”. 
O especialista afirma que empresas e indivíduos que abraçam essa mudança estão se preparando para prosperar em um ambiente profissional em constante evolução. Para líderes e empresários que desejam adotar essa nova abordagem, ele deixa um conselho: começar por entender as necessidades de sua organização e identificar as habilidades-chave necessárias para chegar ao seu objetivo. “Uma força de trabalho diversificada e habilidosa é fundamental para o crescimento e a inovação de longo prazo”, assegura ele, completando que “investir no desenvolvimento dessas habilidades na equipe atual, seja por meio de treinamentos internos ou externos, e estar aberto a recrutar com base nas competências necessárias, independentemente do histórico acadêmico” é um bom começo.

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Nayara Bazzoli: injustiças estruturais e as oportunidades para as juventudes

Nayara Bazzoli: injustiças estruturais e as oportunidades para as juventudes | Inovação Educacional | Scoop.it
Neste vídeo, a gestora pública pela USP (Universidade de São Paulo) e gerente do Juventudes Potentes – Global Opportunity Youth Network, de São Paulo, Nayara Bazzoli explica o que são injustiças estruturais e como elas podem afetar as juventudes. “Importante contextualizar sobre o panorama geracional brasileiro. O IBGE lançou recentemente, em junho, uma pesquisa sobre o bônus demográfico, que nada mais é do que a gente ter uma população que está em idade produtiva. Nós temos muitos jovens hoje na população e esse quadro tende a mudar a partir de 2040, onde teremos mais crianças e mais idosos do que jovens.
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