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Cresce o número de profissionais no Brasil que trabalham por meio de plataformas digitais. O crescimento do teletrabalho, fenômeno observado durante e após a pandemia, é um dos fatores que impulsiona esse tipo de atividade. As plataformas digitais de trabalho são uma parte específica da economia digital. Elas conectam trabalhadores a empresas e clientes e têm assumido uma importância crescente na sociedade. Ainda que possam se apresentar apenas como intermediárias entre clientes e fornecedores individuais, com frequência as plataformas digitais organizam a alocação do trabalho e a remuneração dos trabalhadores com uso de algoritmos, que buscam as pessoas por meio das competências que estas desenvolveram e conseguem visibilizar no mundo digital. As plataformas de trabalho online são aquelas nas quais as tarefas são executadas com uso da Internet e remotamente por trabalhadores, incluindo trabalhos freelance nas áreas jurídica, de tradução, serviços de TI e programação, consultas médicas online etc., além de tarefas específicas(microtasks), tais como moderação de conteúdo, transcrição de vídeos etc. Além das plataformas digitais de trabalho (serviços), há outras categorias de plataformas digitais, incluindo as de comércio eletrônico, de mídia social, de comunicação, entre outras. De um total de 2,1 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas que trabalhavam com plataformas digitais, no 4º trimestre de 2022, 13,2% (197 mil pessoas) atuavam com aplicativos de prestação de serviços gerais ou profissionais.* Esse é um contingente de profissões e profissionais que tem crescido em todo o mundo. A tendência é que, em pouco tempo, mutas pessoas mesclem trabalhos presenciais com atividades profissionais online mediadas por plataformas. Arquitetos, engenheiros, designers, publicitários, jornalistas, contadores, administradores, profissionais liberais e até cargos executivos C-Level têm crescentemente passado a trabalhar com a mediação de plataformas digitais. Os outros quase dois milhões de pessoas registrados pelo IBGE* trabalhavam com aplicativos de táxi, aplicativos de transporte particular de passageiros (exclusive aplicativo de táxi) e aplicativos de entrega de comida e outros tipos de produtos. Embora não seja um fenômeno novo, nos últimos anos, principalmente com o advento da pandemia de COVID-19 e a necessidade de isolamento social para redução da disseminação do vírus, o teletrabalho se tornou mais relevante na organização do trabalho. Devido a melhorias tecnológicas e à crescente demanda por flexibilidade, à redução de custos e tempo de deslocamento, assim como outros benefícios, essa modalidade ganhou espaço ao redor do mundo. As plataformas digitais de trabalho têm oferecido oportunidades de geração de renda para muitos trabalhadores, permitido que empresas alcancem novos mercados e reduzam custos. Por outro lado, elas também representam um importante desafio, especialmente no que se refere às condições de trabalho que, em muitos casos, trazem problemas sérios de precarização. As escolas e instituições de ensino superior precisam estar atentas para o fato que as novas gerações de trabalhadores passarão, cada vez mais, a trabalhar por meio de plataformas digitais, seja como principais fontes de geração de renda ou de forma complementar a um salário principal. E que as competências pelas quais conseguirão as melhores oportunidades precisam estar digitalmente visíveis, armazenadas com segurança e com tecnologia que permita uma interoperabilidade entre diferentes sistemas que vão buscar profissionais. IBGE. Teletrabalho e trabalho por meio de plataformas digitais 2022. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua 2022. Brasília: IBGE, outubro 2022.
O que o Brasil precisaria para chegar a esse nível? De gente motivada, remando na mesma direção. Eu não fiz nada sozinho. A trajetória do Insper mostra que é possível fazer aqui coisas de excelência. No Brasil, o desafio é político, e o orçamento é todo capturado por grupos de interesses. Assim, fica difícil manter políticas de Estado, na Educação e outras áreas. Mas não vamos desistir do Brasil. Só precisamos de liderança, foco e gestão.
O Looking Glass Go funciona como um porta-retrato 3D, transformando fotos em hologramas; mas integração com ChatGPT permite ir muito além disso e interagir com a imagem
Há poucos meses, a Pika Labs, uma nova startup de inteligência artificial generativa, fez sua estreia no mercado apresentando a primeira versão do Pika.ai, um software que consegue criar e editar vídeos a partir de textos. A ferramenta impressiona pelos resultados gerados, além da facilidade oferecida ao usuário. A Pika.ai é capaz de processar em tempo real - e em questão de segundos - uma animação de alta resolução com base em uma descrição de texto.
A empresa atua com os chamados “desafios de startups”, para desenvolver soluções de melhoria de processos e atingimento de objetivos específicos, e com seu fundo de Corporate Venture Capital, o RX Ventures
Tecnologias desenvolvidas com parceiros que resultaram em produtos e serviços lançados nos últimos cinco anos representaram cerca de 50% da receita líquida em 2022
Um dos destaques é a parceria com a Brasil ao Cubo, especializada em construções modulares de aço. Em 2020, a Gerdau investiu R$ 60 milhões no negócio - e, atualmente, tem 44% da empresa. “A construtech atua em um setor altamente promissor, o que se reflete na receita, que aumentou mais de 400% entre 2019 e 2022, chegando a R$ 408 milhões no último ano”, diz Prado.
Em um memorando enviado aos funcionários, Ek disse que a desaceleração do crescimento econômico global e o aumento dos custos são os culpados pelos cortes, que, segundo ele, buscam tornar o Spotify uma empresa mais enxuta. “Hoje, ainda temos muitas pessoas dedicadas a apoiar o trabalho, em vez de contribuir para oportunidades com impacto real”, escreveu Ek. “À medida que crescemos, afastamo-nos demasiado deste princípio da desenvoltura”, acrescentou. Essa é a terceira grande rodada de demissões do Spotify realizada este ano. Em janeiro, a empresa anunciou que iria demitir 6% de seus funcionários, cerca de 600 colaboradores. Posteriormente, em junho, a empresa anunciou que cortaria mais 200 funções de sua divisão de podcast. Além de cortar custos, o Spotify também tomou medidas para elevar as receitas, aumentando os preços de vários dos seus planos em diversos mercados, incluindo os EUA.
A discussão sobre a inteligência artificial e modelos como o ChatGPT substituir humanos em determinadas áreas trata, na maioria das vezes, do futuro – seja ele próximo ou distante. Mas tal fenômeno já acontece no presente, como mostra o relato de um escritor freelancer que foi substituído pela IA da OpenAI em seu trabalho. Andrew Neeley vive em Denver, se formou em língua inglesa e conta, em artigo publicado no Business Insider, que trabalha há sete anos como escritor freelancer para diversos clientes, produzindo principalmente artigos sobre tecnologias renováveis e inovação. Um desses clientes era uma pequena empresa de marketing, para onde ele escrevia já há dois anos sobre esse tema. Isso até maio deste ano, quando, de forma estranha para o relacionamento que os parceiros comerciais tinham, a empresa parou de encomendar trabalhos a Neeley. “Perder algum trabalho às vezes acontece. Neste campo de trabalho, raramente há um contrato ou recurso a se usar se meu empregador parar de fornecer trabalho”, escreve ele. Além disso, conta, pode acontecer de empresas fazerem intervalos entre os pedidos e, com diferentes fluxos de trabalho administrados pelo freelancer, às vezes se passa algum período sem produzir.
Programa avalia conhecimento e habilidades de estudantes de 15 anos, em matemática, leitura e ciências. Médias brasileiras não tiveram alterações significativas em relação a 2018
Com o avanço da inteligência artificial, muitas pessoas temem perder o emprego para a tecnologia. Perguntei ao ChatGPT, uma das ferramentas mais populares de inteligência artificial, se ele se considera uma ameaça aos trabalhadores. A resposta foi não. "A automação e a inteligência artificial podem complementar trabalhos humanos, invés de substituí-lo. Empresas podem adotar a capacitação de funcionários e novas formas de organização do trabalho". A inteligência artificial já é realidade em áreas como marketing digital e análise de risco em bancos. O diferencial agora são os sistemas para facilitar a produção de texto e diálogo com humanos. O neurocientista Álvaro Machado considera que o avanço tecnológico não é ruim, mas defende um debate sobre o uso dessa tecnologia. Para ele, o trabalho automatizado deve ser taxado. "Um robô faz um trabalho humano e não paga imposto nenhum. Porque ele não é uma pessoa, ele é um software. Mas tem muita gente que faz um trabalho parecido e paga o imposto - então, do ponto de vista produtivo, ele é igual uma pessoa. Tem que pagar imposto. E este imposto tem que servir para que haja uma redistribuição de renda". O engenheiro Edison Spina acredita que os empregos gerenciais vão ser os mais impactados. "A época da fábrica, o cara que apertava o parafuso, perdeu já o lugar para o robô que aperta o parafuso, certo? Cada vez isso vai subindo na hierarquia. Os níveis gerenciais, etcétera, passam a ter essa nova ferramenta". Álvaro Machado aponta a questão econômica para a troca dos profissionais com salários mais altos. "Se tem outra atividade que é mais sofisticada, e aparentemente, mais intrinsecamente humana, e a substituição dela pode trazer uma vantagem econômica muito maior, é mais provável que ali que os investimentos incidam". Para Edison Spina, saber utilizar a inteligência artificial vai ser habilidade obrigatória no futuro. "As características do trabalho serão diferentes. E algumas pessoas que vão estar ocupando essas novas posições se preparam para elas e vão ocupá-las. E outras pessoas, que não se preocuparam com isso, certamente vão perder postos de trabalho". Segundo relatório da consultoria Goldman Sachs, a inteligência artificial pode afetar até 300 milhões de empregos em tempo integral no mundo.
A Justiça Federal da 1ª Região determinou, em decisão de primeira instância, o fechamento de cursos de Enfermagem EaD oferecidos pela Unidade de Mediação de Ensino Superior para Amazonas (UMESAM) e pelo Instituto de Ensino Superior de Minas Gerais (IESMIG) no estado de Rondônia, sem registro no Ministério da Educação (MEC). A ação civil pública 1003057-96.2019.4.01.4100 é movida pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). A sentença determina, ainda, indenização de R$ 500 mil reais por dano moral à coletividade. “É uma vitória da Enfermagem brasileira e do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem”, comemora o presidente do Coren-RO, Manoel Neri. “Temos alertado o MEC, há mais de uma década, sobre os perigos da proliferação desordenada de cursos de baixa qualidade, que não atendem as necessidades de formação nem as demandas locais do mercado de trabalho”, afirma Neri, citando a Operação EaD, que em 2015 verificou in loco as condições de formação oferecidas pelos cursos de em Enfermagem a distância, atendendo consulta do Ministério Público Federal. Sem registro no MEC para oferta de graduação EaD, a UMESAM oferecia cursos livres — sem validade de graduação ou de pós-graduação — em todo o interior do Estado de Rondônia. Os cursos eram oferecidos especialmente a técnicos de Enfermagem que desejavam obter a graduação, com a promessa de posterior obtenção do bacharelado. Os créditos das disciplinas eram posteriormente revalidados pelo IESMIG, de forma irregular. “Os fatos narrados pela parte autora [Cofen] afetam o interesse difuso da população no acesso a serviços de saúde com um mínimo de qualidade, porquanto a formação irregular e deficiente de enfermeiros coloca em risco pessoas indeterminadas sujeitas ao cuidados de tais profissionais”, reconhece o juiz federal Michael Avelar, em sentença.
Estudantes de cursos de licenciatura, que estão matriculados em Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, a partir do 5º semestre, e que se autodeclaram como pessoas pretas, pardas ou quilombolas, poderão se candidatar ao processo seletivo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que visa escolher 50 pessoas para um intercâmbio, com tudo pago.
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O grupo acabará por estabelecer um conselho de administração e um comité de supervisão técnica. Os participantes incluem Oracle Corp., Advanced Micro Devices Inc., Intel Corp. e Stability AI
O documento preliminar do Balanço Global (Global Stocktake, GST) apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, inclui a eliminação progressiva do uso de combustíveis fósseis. Como o documento é preliminar, e há outras opções de texto sendo debatidas, o documento final pode não consolidar essa solução para a queima dos combustíveis fósseis. Esse documento servirá de base para as negociações do documento final da COP28, que deve fazer uma avaliação do combate às mudanças climáticas a partir do Acordo de Paris, podendo sugerir medidas mais ambiciosas para limitar o aquecimento da Terra.
O Google lança nesta quarta-feira (6) a Gemini 1.0, uma nova linguagem de inteligência artificial multimodal. A empresa afirma que se trata de uma ferramenta superior ao GPT-4, usado na versão paga do ChatGPT.
Solução cocriada pela startup Neurotech identifica se nota fiscal usada por cliente foi adulterada ou está sendo reutilizada
Com uma estratégia baseada no incentivo de ideias entre funcionários e na troca constante com startups e companhias de tecnologia, o Hospital Albert Einstein quer ir muito além da pauta de saúde e incluiu inovação aberta no escopo do negócio para antecipar tendências, resolver problemas no atendimento e desenvolver produtos mais inovadores. “A inovação aberta é a base de todo o nosso processo de inovação”, diz Sidney Klajner, presidente da instituição.
Companhia criou um fundo corporativo de venture capital para investir US$ 100 milhões em empresas inovadoras de biotecnologia
Millennials moram em casas maiores, têm uma vida pessoal mais rica e preferem viver longe das capitais, diz pesquisa
Dados de estudo da Access Partnership, em parceria com a AWS, mostram que 90% dos empregadores e funcionários esperam usar inteligência artificial nos próximos 5 anos
In Brazil, 27% of students attained at least Level 2 proficiency in mathematics, significantly less than on average across OECD countries (OECD average: 69%). At a minimum, these students can interpret and recognize, without direct instructions, how a simple situation can be represented mathematically (e.g. comparing the total distance across two alternative routes, or converting prices into a different currency). Over 85% of students in Singapore, Macao (China), Japan, Hong Kong (China)*, Chinese Taipei and Estonia (in descending order of that share) performed at this level or above.
A falta de cursos de qualificação profissional e técnica é um obstáculo para a inclusão de jovens no mercado de trabalho, na avaliação de organizações da sociedade civil que trabalham nessa área. O estudo Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras ouviu 34 entidades que atuam na inclusão produtiva de jovens. Para 67,6%, faltam oportunidades de qualificação e 58,8% acreditam que os cursos disponíveis não estão sintonizados com as vagas de trabalho existentes. O estudo chama atenção ainda para a necessidade de promover formação em carreiras que tenham projeção de crescimento nos próximos anos. Como carreiras promissoras, a pesquisa destaca as ligadas à economia verde, que buscam preservar ou restaurar o meio ambiente, como as funções técnicas voltadas a energia eólica e solar. Novas carreiras A economia criativa, com atividades artísticas e culturais, é outro eixo apresentado pela pesquisa com potencial de crescimento no futuro. É destacada também a economia do cuidado, que abrange carreiras ligadas a saúde, como enfermagem, entre outros, incluindo de instrutores físicos a empregadas domésticas. A economia digital, com profissões ligadas ao processamento de dados, programação e inteligência artificial, é mais uma possibilidade apontada. Para 76,4% das organizações ouvidas, no entanto, os jovens estão mal informados sobre essas possibilidades de carreira conectadas com as necessidades que estão surgindo. “A maioria dos jovens hoje, principalmente os jovens vulnerabilizados, não conhece as carreiras de futuro. Não tem nos seus projetos de vida, nos seus sonhos, nas suas referências de bairro, pessoas que possam falar ou negócios que sejam profissões do futuro”, diz a superintendente da Fundação Arymax, Vivianne Naigeborin, durante a apresentação do estudo. Nesse cenário, 82,3% das organizações avaliam que as empresas não conseguem contratar jovens com a qualificação necessária para as vagas disponíveis. Vivianne lembra, porém, que os empreendedores também têm um papel fundamental para reverter esse quadro. “Se as empresas não olharem para o percurso de formação, não abrirem os seus ambientes para que eles se tornem ambientes propícios de aprendizagem e de trabalho, e, principalmente, se elas não trabalharem um ambiente acolhedor, de permanência, de diversidade, a gente não vai conseguir completar esse percurso.” Investimentos e desigualdades Investir na educação pública também é fundamental para reduzir as desigualdades e garantir o desenvolvimento econômico e social, ressalta a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue. “A gente tem no ensino médio brasileiro, a gente tem 88% das matrículas na educação pública. Então, se a gente fizer uma política robusta de melhora da educação pública a gente vai conseguir beneficiar a maior parte dos alunos, da população e do futuro do país.” A partir da experiência em territórios vulnerabilizados, Inoue ressalta que é preciso que haja uma oferta ampla de ensino técnico e profissionalizante. Segundo ela, atualmente, muitos jovens em idade produtiva buscam dinheiro em atividades extremamente precárias que, sequer, chegam a ser catalogadas como trabalho nos dados oficiais. “O pessoal da periferia vai fazer trabalhos que não estão catalogados mesmo. Na favela do Jaguaré [zona oeste paulistana], por exemplo, eles ficam em uma fila, colados no portão do Ceasa, por onde entram os caminhões, esperando os caminhões entrarem. São um monte de jovens, fortinhos, que vão descarregar caixas”, exemplifica. Inoue defende não só a ampliação da oferta de educação e formação, mas políticas afirmativas focadas em grupos mais vulnerabilizados, como a população negra, como forma de enfrentar as desigualdades estruturais. “A desigualdade joga contra o desenvolvimento econômico e social, contra a saúde de todos nós e a saúde social. A gente vai ter uma sociedade em que as pessoas vão precisar blindar seu carro e andar com segurança, ou a gente vai querer uma sociedade onde todo mundo vai poder andar na rua e ser feliz?” A pesquisa é uma parceria entre o Itaú Educação e Trabalho, a Fundação Arymax, a Fundação Roberto Marinho, a Fundação Telefônica Vivo, o Instituto Veredas e o Instituto Cíclica.
A Undime tem realizado uma série de videoconferências com o apoio do MEC para orientar as redes municipais acerca do Programa Escola em Tempo Integral. O tema do encontro desta segunda-feira, 4 de dezembro, foi “Orientações para a execução financeira”, apresentadas pela coordenadora-geral de Educação Integral e Tempo Integral do MEC, Raquel Franzim, e pelo coordenador-geral de Bolsas e Auxílios do FNDE, André Luís Fernandes. A transmissão está disponível no Canal do MEC no YouTube. Raquel Franzim apontou que a contratação de empresas ou organizações que promovem aprendizagens precisa responder à Política de Educação Integral em Tempo Integral da Secretaria: “Essa empresa contratada precisa responder às definições do currículo em tempo integral da sua rede. É preciso que se tenham contratações que atendam às finalidades educativas do currículo da rede ou ao referencial da Secretaria por tempo integral”.
O Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério, lançaram, nesta segunda-feira, 4 de dezembro, o “Manual de execução financeira do Programa Escola em Tempo Integral”. A divulgação do material aconteceu durante uma videoconferência da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), realizada para orientar as redes sobre o uso dos recursos do Programa. O Manual foi apresentado pela coordenadora-geral de Educação Integral e Tempo Integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Raquel Franzim. Segundo ela, a publicação deve ser lida por todos os dirigentes e equipes técnicas que executarão os recursos do Programa. O documento apresenta informações como: responsabilidades dos agentes; resumo da execução financeira; despesas vedadas e despesas permitidas; utilização dos recursos; estorno, bloqueio ou devolução de valores; comprovação das despesas de execução do Programa; fiscalização, acompanhamento e controle social. No anexo, o Manual também explica as categorias de despesas no Sistema BB (Banco do Brasil) Gestão Ágil.
No ano passado, 10,9 milhões de jovens com idade entre 15 e 29 anos, o correspondente a 22,3%, não estudavam, nem trabalhavam. É o menor valor absoluto da série histórica iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileira de Estatística e Geografia (IBGE). O dado consta da Síntese de Indicadores Sociais 2023: uma análise das condições de vida da população brasileira, divulgada nesta quarta-feira (6) pelo instituto. Anteriormente, o menor valor havia sido apurado em 2014 (11,2 milhões). O total de jovens vem se reduzindo na população brasileira. Em 2012, eram 51,9 milhões, que representavam 33,6% da população em idade de trabalhar. Entre 2012 e 2022, o número de jovens diminuiu 5,9%, somando 48,9 milhões de pessoas, em consonância com o processo de envelhecimento populacional no país. Considerando exclusivamente esses dois anos, o total de jovens que não estudavam e não estavam ocupados caiu de 11,3 milhões, em 2012, para 10,9 milhões, em 2022, uma queda de 3,6%. Isto é, a diminuição do contingente de jovens que não estudam e que não estão ocupados foi inferior à do total de jovens e, por isso, a taxa do grupo nessa condição não foi a menor da série, embora tenha sido o menor em valor absoluto, em 2022. As menores taxas foram verificadas em 2012 (21,8%) e 2013 (22,0%), sendo a de 2022 (22,3%) a terceira menor taxa da série iniciada em 2012. Em 2016 e em 2020, os percentuais de jovens que não estudam e não estão ocupados aumentaram e os de jovens ocupados diminuíram em decorrência das crises econômicas e da pandemia de covid-19. Em 2021 e em 2022, com o aumento dos jovens ocupados, o percentual de jovens que não estudam e não trabalham diminuiu. Entre os 10,9 milhões que não estudavam, nem estavam ocupados, 43,3% eram mulheres pretas ou pardas; 24,3%, homens pretos ou pardos; 20,1%, mulheres brancas; e 11,4%, homens brancos. No ano passado, 4,7 milhões de jovens não procuraram trabalho, nem gostariam de trabalhar. Nesse grupo de jovens, 2 milhões eram mulheres cuidando de parentes e dos afazeres domésticos. O percentual de jovens nem-nem entre as mulheres (28,9%) é quase o dobro do observado entre os homens (15,9%). A condição nem-nem é a principal para mulheres de 18 a 24 anos (34,3%) e a segunda de 25 a 29 anos (33,8%). Para homens, a condição nem-nem é mais expressiva entre 18 e 24 anos (21,4%). Entre 15 e 17 anos, a maioria dos jovens de ambos os sexos está estudando. Quanto menor o rendimento domiciliar, maior a taxa de jovens que não estudam e não trabalham. Em 2022, a taxa nos domicílios com menores rendimentos (49,3%) era mais que o dobro da média (22,3%) e 7 vezes maior que os da classe com os 10% maiores rendimentos (7,1%). Em 2012, era cinco vezes maior. A extrema pobreza e a pobreza são elevadas (14,8% e 61,2%). Entre os jovens pobres que não estudavam, nem estavam ocupados, 47,8% eram mulheres pretas ou pardas. “Os jovens, grupo de pessoas de 15 a 29 anos de idade, de acordo com o Estatuto da Juventude, enfrentam maior dificuldade de ingresso e estabilidade no mercado de trabalho, tendo em vista sua inerente inexperiência laboral, representando o grupo mais vulnerável aos períodos de crise econômica, especialmente entre os menos qualificados. Em compensação, quando as condições no mercado de trabalho estão desfavoráveis, os jovens tendem a permanecer mais tempo no sistema de ensino, adquirindo qualificações que contribuirão para reduzir essa vulnerabilidade no futuro. Isso ocorre quando o investimento público em educação torna atrativa a continuidade dos estudos a ponto de contrabalançar o aumento do desemprego, da inatividade e do desalento”, diz o IBGE. Mercado de trabalho O rendimento-hora da população ocupada branca (R$ 20,1) era 61,4% maior que o da população preta ou parda (R$11,8) em 2022. Por nível de instrução, a maior diferença (37,6%) estava no nível superior completo: R$ 35,30 para brancos e R$ 25,70 para pretos ou pardos. Em 2022, 40,9% dos trabalhadores do país estavam em ocupações informais. A proporção de informais entre mulheres pretas ou pardas (46,8%) e homens pretos ou pardos (46,6%) superava a média, enquanto mulheres brancas (34,5%) e homens brancos (33,3%) tinham taxas abaixo da média. Na população ocupada do país, os brancos eram 44,7%, e os pretos ou pardos, 54,2%. As atividades com menor rendimento médio tinham maior proporção de trabalhadores pretos ou pardos, como a agropecuária (62,0%), a construção (65,1%) e os serviços domésticos (66,4%). Em 2022, o nível de ocupação dos homens alcançou 63,3% e o das mulheres, 46,3%. Essa desigualdade persistia, mesmo entre os trabalhadores com ensino superior completo: 84,2% para os homens e 73,7% para as mulheres.
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