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Inovação Educacional
September 10, 2024 9:19 AM
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O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
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Inovação Educacional
Today, 10:52 AM
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Em todo o país, 4,2 milhões de estudantes estão dois anos ou mais atrasados na escola. Eles representam 12,5% de todas as matrículas no Brasil. As informações são do Censo Escolar 2024, analisadas pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Apesar de ainda representarem uma importante parcela dos estudantes, os dados mostram que ao longo dos anos a distorção da relação idade-série vem diminuindo. Em 2023, eram 13,4% em atraso escolar.
A análise divulgada nesta quinta-feira (25) mostra que, apesar da melhora geral, o país ainda tem desafios no enfrentamento do atraso escolar. O Unicef aponta desigualdades principalmente quando se leva em consideração a raça/cor e gênero dos estudantes.
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Today, 10:50 AM
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During Digital Learning Week 2025, UNESCO released a new report “AI and education: protecting the rights of learners.”
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Today, 10:38 AM
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O Avançar - Para Uma Matemática Engajadora é uma iniciativa pedagógica, que tem como objetivo a Recomposição das Aprendizagens em Matemática dos estudantes do 4º ao 9º ano do ensino fundamental.
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September 25, 9:39 AM
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O levantamento mostra que as matrículas em educação a distância (EaD) são mais da metade (50,7%) do total de inscritos na graduação, e tiveram um aumento de 5,6% entre 2023 e 2024. Enquanto o número de matrículas em cursos presenciais diminuiu 0,5%, no mesmo período. Para o presidente do Inep, Manuel Palacios, a expansão da educação a distância, por meio de novas tecnologias, permitiu que uma parte da população tivesse acesso ao ensino superior, em especial os cidadãos que trabalham durante o dia.
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September 25, 9:35 AM
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Future-proofing through security Innovative organizations are future-proofing their agentic AI environments through secure-by-design architectures. This includes limiting access to sensitive systems, real-time monitoring of AI behavior and applying zero-trust principles that treat AI agents as potentially risky actors until proven safe. Red-teaming exercises, where internal teams simulate adversarial exploits on AI agents to probe for weaknesses, have become standard practice to identify and address vulnerabilities before they can be exploited.
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September 25, 9:31 AM
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Serão 1.500 bolsas destinadas a estudantes com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio e inscritos no CadÚnico
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September 24, 9:53 AM
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A Secretaria de Estado da Educação (Seduc/GO), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), lança, de forma inédita, o Guia Pedagógico para o uso da Inteligência Artificial (IA) na Educação Básica, com o objetivo de apoiar professores e gestores no uso responsável e estratégico da tecnologia em sala de aula. Os professores da rede receberão, além da versão impressa, a versão digital disponível no portal NetEscola. O material traz orientações claras e acessíveis sobre a inteligência artificial na Educação Básica e as possibilidades de uso pedagógico e ético da IA.
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Inovação Educacional
September 24, 7:22 AM
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Redução da pobreza extrema e do trabalho infantil, avanço do grau de instrução da população, ampliação da proteção social, crescimento da produtividade por trabalhador e queda das mortes relacionadas a acidentes de trabalho são alguns dos indicadores que mostram um cenário mundial mais positivo em termos de progresso social hoje que há 30 anos.
O avanço em outras frentes, no entanto, tem sido limitado e as desigualdades globais em renda e indicadores sociais permanecem, o que afasta a justiça social. Pelo menos 71% da renda de uma pessoa é determinada, ainda hoje, pelo país de nascimento e características como cor ou raça e sexo.
A avaliação é parte do um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) chamado “O estado da justiça social: um trabalho em andamento”, que compara as condições sociais do mundo entre 1995 e hoje. Naquele ano, foi realizada a Cúpula de Copenhague sobre Desenvolvimento Social, a primeira reunião sobre o tema.
No início de novembro, será realizada a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social em Doha. A ideia é que o documento, de 177 páginas, seja o ponto de partida dos debates e para o trabalho comandado pela OIT. Uma das frentes é a Coalizão Global para a Justiça Social, plataforma liderada pela OIT que reúne governos, empregadores, sindicatos e outros parceiros com o objetivo de acelerar a ação e a cooperação rumo a sociedades mais justas e inclusivas.
“O mundo alcançou progressos inegáveis, mas não podemos ignorar que milhões de pessoas continuam excluídas de oportunidades e da dignidade no trabalho”, afirma o diretor-geral da OIT, Gilbert F. Houngbo. “A justiça social não é apenas um imperativo moral, é essencial para a segurança econômica, a coesão social e a paz.” Um dos indicadores que confirmam a melhora das condições de vida da população é o de pobreza monetária, que reduziu em seus diferentes graus. A pobreza extrema – que considera quem vive com menos de US$ 3 por dia – caiu de 39,3% da população mundial em 1990 para 10,2% em 2025.
A parcela das pessoas com renda inferior a US$ 8,30 por dia recuou de 71,3% para 47%, em igual base de comparação, enquanto no recorte de US$ 4,20 ou menos por dia a queda foi de 53,7% para 19,3%, respectivamente.
A presença de trabalho infantil também é menor hoje. Na média mundial, 20,6% das crianças trabalhavam em 1995, percentual que caiu para 7,8% em 2024. O número de crianças entre cinco e 14 anos nestas condições caiu de 250 milhões em 1995 para 106 milhões em 2024.
Na análise por regiões, a parcela de trabalho infantil recuou de 13,3% em 2008 para 3,1% em 2024, em países da Ásia e do Pacífico e de 10 para 5,5% na América Latina, respectivamente. Na África Subsaariana, no entanto, o problema ainda é mais expressivo: 21,5% das crianças trabalhavam em 2024, ante 25,3% em 2008.
Os dados sobre educação reunidos pela OIT mostram progresso constante nas taxas de conclusão escolar, especialmente para meninas. No ensino primário – que corresponde ao ensino fundamental no Brasil –, o percentual de meninas com essa etapa de ensino concluída subiu de 74,9% em 2000 para 89,1% em 2023. Entre os meninos, o percentual foi de 79,7% para 86,8%, em igual base de comparação.
No ensino médio, a taxa subiu de 35,9% para 61% entre as meninas e de 39% para 58% entre os meninos.
Outro destaque nos indicadores levantados pela OIT é a existência de algum esquema de proteção social para mais da metade da população mundial (52%) desde 2023. Em 2015, essa parcela era de 43%. “Ainda assim, isso significa que quase metade do mundo é inteiramente excluído e muitos mais estão apenas parcialmente cobertos”, aponta o texto.
“Acesso igualitário a oportunidades é um pilar da justiça social”, afirma o relatório ao apontar para as discrepâncias ainda enfrentadas por quem vem de origens não privilegiadas.
Os dados sobre as persistentes desigualdades se sobressaem no relatório. A parcela dos 1% mais ricos da população mundial detinham 38% da riqueza global em 2022, ante 39% em 1995. A fatia dos 10% com maior renda, por sua vez, controlavam 76% da riqueza total em 2022, frente a 80% em 1995.
O documento chama atenção para o risco de aumento dessas desigualdades diante das “transformações profundas” vividas hoje no mundo, com mudanças do clima, digitais e demográficas, que “reconfiguram os mercados de trabalho em grande velocidade”. Sem políticas deliberadas, alerta a OIT, essas transições poderiam agravar as desigualdades.
O relatório da OIT aponta para a necessidade de medidas como investimento em capacitação, proteção social, sistemas salariais justos e políticas ativas de emprego para permitir que as transformações se tornem motores de inclusão e resiliência.
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September 23, 5:05 PM
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Sugestões de prompts para o Nano Banana segundo os especialistas: Edição de imagens com pessoas e objetos “Remova a pessoa que está vestindo camisa da cena” “Troque a blusa da pessoa por uma jaqueta, mantendo o fundo original” “Ajuste o cabelo bagunçado da pessoa e alise a roupa amassada, mantendo o fundo original” “Substitua o fundo da imagem por um cenário de praia ao pôr do sol” “Aplique iluminação de fim de tarde com efeito dourado em toda a cena” “Use uma lente 50mm para criar desfoque no fundo da imagem” “Detalhe a pele da pessoa, mostrando poros e textura natural” “Coloque uma flor dentro do vaso que está sobre a mesa da cozinha” Criação de imagens “Crie a imagem de uma pessoa na praia no fim de tarde” “Crie um cenário com iluminação quente e fria combinadas” “Crie uma imagem transmitindo clima emocional, como alegria ou melancolia” “Decore a cena para um tema de inverno, incluindo doces típicos da estação” Edição de imagens e ajustes de cenário “Gire a cena 45 graus mostrando a pessoa de perfil, mantendo o fundo original” “Altere a iluminação da cena para um pôr do sol suave ou para estilo noturno de ficção científica” “Troque a roupa da personagem por um vestido vermelho elegante em estilo realista” “Ajuste o ângulo da câmera, modifique a iluminação para luz dourada e reorganize os elementos da cena mantendo a pessoa centralizada” “Ajuste o enquadramento da imagem, modifique a iluminação para luz dourada e altere a perspectiva para uma vista aérea”
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September 23, 5:00 PM
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Além dessa frente, a companhia expandiu seus negócios para sistemas de gestão empresarial (ERP, HCM, CRM), serviços de nuvem (IaaS, PaaS, SaaS) e também hardware corporativo, como servidores. Essa diversificação tornou a Oracle um dos pilares da infraestrutura tecnológica de grandes corporações, especialmente em um momento de alta demanda por soluções em nuvem e IA.
Além disso, outro diferencial da empresa é que ela não produz seu próprio chatbot de IA, como a OpenAI e a Anthropic, por exemplo, o que faz com que seja vista mais como uma parceira de investimento e produção do que como uma concorrente direta dos rivais.
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September 23, 4:59 PM
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Segundo presidente global do Google Cloud, condições de fornecimento de energia limpa e barata contam pontos a favor do País na instalação de data centers
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September 23, 4:59 PM
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Em uma ação judicial, ele diz que funcionários poderiam ter acesso a dados privados, incluindo fotos de perfil, localização, participação em grupos e listas de contatos; a Meta refutou a alegação
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Today, 10:54 AM
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Para Gabriel Corrêa, diretor de Políticas Públicas do Todos Pela Educação, “a ausência de infraestrutura básica está diretamente ligada às condições de aprendizagem. No Norte, os custos logísticos e operacionais tornam a situação ainda mais crítica”. "Já houve muitos avanços no país, mas há regiões em que a situação permanece crítica. No caso do Norte, por exemplo, esses fatores são ainda mais complexos, e é fundamental que as políticas levem em consideração o Fator Amazônico, ou seja, os custos logísticos e operacionais adicionais que a região impõe."
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Today, 10:52 AM
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Estudo aponta que chatbots tendem a bajular usuários, mesmo quando eles estão claramente errados
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Today, 10:49 AM
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Especulação financeira, excesso de infraestrutura e hype exagerado marcam a atual corrida da inteligência artificial
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September 25, 9:39 AM
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Referência no monitoramento público dos dados educacionais, o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2025 chega à sua 12ª edição reafirmando o papel estratégico da informação para o avanço das políticas públicas e a garantia do direito à aprendizagem. Produzida pelo Todos Pela Educação, em parceria com a Editora Moderna e a Fundação Santillana, a publicação reúne os principais indicadores da área e os organiza de forma clara e contextualizada, evidenciando os desafios mais urgentes da educação brasileira.
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September 25, 9:38 AM
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A Pintec Semestral mostrou que, em 2024, todas as 10.167 empresas com 100 ou mais pessoas ocupadas, pertencentes às Indústrias extrativas e de transformação, utilizaram informação em formato digital em pelo menos uma de suas áreas/funções de negócios.
O percentual de utilização da Inteligência Artificial (41,9%) em 2024 não foi o maior, mas teve o maior crescimento: 25 pontos percentuais acima de 2022 (16,9%). As áreas que mais fizeram uso da Inteligência artificial foram Administração (87,9%), Comercialização (75,2%) e Desenvolvimento de projetos de produtos, processos e serviços (73,1%). A área de Produção (52,0%) veio a seguir, recuando 4.4 pontos percentuais frente a 2022 (56,4%).
Em 2024, das 10.167 empresas com 100 ou mais pessoas ocupadas, pertencentes às Indústrias extrativas e de transformação, 9.054 (ou 89,1%) utilizaram pelo menos uma das tecnologias digitais avançadas investigadas pela pesquisa: Análise de Big data; Computação em nuvem; Inteligência artificial; Internet das coisas; Manufatura aditiva, e Robótica.
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September 25, 9:33 AM
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— O Brasil viveu um boom de ensino à distância por falta de regulamentação. O MEC deixou soltou esses anos todos, e aconteceu essa expansão desordenada. Agora é que está tentando organizar — aponta Wilson Mesquita de Almeida, especialista em educação superior da Universidade Federal do ABC (UFABC). Essas mudanças, no entanto, vão demorar a impactar os números de matrículas. Em 2024, ano a que se referem os dados divulgados pelo Censo, as alterações no mercado ainda estavam em discussão. Este ano, as instituições de ensino já receberam as novas regras e estão se adequando para começarem a cumpri-las só a partir de 2026. — O decreto traz uma possibilidade importante: a implantação é progressiva e deve resultar em polos com mais recursos e infraestrutura — diz Palacios, do Inep. — Inaugura-se, assim, uma modelagem diferenciada, que tende a ser uma inovação importante nos próximos anos e dá uma configuração distinta ao sistema. Uma dessas novidades é a criação do semipresencial. Alguns cursos, como as licenciaturas (formação de professores em Matemática, História, Letras etc.) e outros da área de Saúde só poderão ser oferecidos de forma presencial ou nesta nova modalidade. Nela, metade das aulas são à distância, com 30% da carga em aulas on-line ao vivo (que contarão presença e só poderão ter até 70 alunos por turma) e 20% presencial.
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September 24, 2:38 PM
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Além dos oceanos, as outras "fronteiras" já violadas são a própria mudança climática, a integridade da biosfera, o uso do solo (desmatamento, ocupação etc.), o uso da água doce, os fluxos biogeoquímicos e a introdução de novos elementos (como organismos geneticamente modificados). Todos esses limites mostram tendências de agravamento. Apenas a destruição da camada de ozônio e a carga de aerossóis na atmosfera permanecem em zona segura. Não por acaso, dois problemas que foram enfrentados nas últimas décadas com ações e políticas globais, como o protocolo de Montreal (1987).
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September 24, 7:29 AM
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O professor Hélio Dias, Presidente do Instituto de Valorização da Educação e Pesquisa do Estado de São Paulo apresentou ao professor Carlos Luque, presidente da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), um gráfico resumindo o crescimento de vários países nos últimos 40 anos com a pergunta: o que explica a estagnação do crescimento no Brasil? (www.youtube.com/watch?v=3-NEsTJ-dtg) Enquanto a China, Índia, Indonésia, e outros veem seu PIB per capita crescer a taxas que chegam a 4%-6% ao ano, o Brasil cresce muito lentamente ao ponto de, como discutido em julho num artigo nesse jornal, o país estar se aproximando do grupo de países de baixa renda. O crescimento brasileiro tem uma enorme dicotomia. Durante 80 anos a economia brasileira teve a segunda maior taxa de crescimento do mundo. Duplicou sua renda per capita entre 1900-1940 e a quintuplicou entre 1940-80, saindo de um país pobre para um país de classe média. Enquanto no período 1945-80, a média do crescimento do PIB per capita girou em torno de 4,5% ao ano, a partir de 1981 o crescimento da renda per capita cai para algo como 1% ao ano. Desde o começo dos anos 1980 o Brasil perdeu sua capacidade de crescimento. Uma das explicações para este desempenho é a queda do investimento público e privado, fazendo com que o estoque de capital físico, humano e tecnológico da economia não cresça de maneira significativa. Assim a produção fica dependendo apenas do fator trabalho. Mas como a produtividade do trabalho depende do estoque de capital a consequência é que a produtividade do trabalho (PIB per capita) cresce 1% ao ano. Uma causa desta queda é o declínio dos investimentos públicos. Eles são fundamentais pois eles mantêm e expandem a infraestrutura pública em muitas áreas, inclusive saúde, educação e segurança. O declínio da capacidade de investimentos significa que o orçamento público está comprometido com a manutenção da máquina pública sem recursos para sua expansão. Para que tenhamos uma ideia desse declínio lembremos que o investimento público cresceu desde 1947 (4% do PIB) atingindo algo como 10% ao final da década de 70. A partir da década de 80 ele vai se reduzindo até atingir um pouco mais de 2% nos últimos anos. Nos países de crescimento rápido o investimento público beira 10% do PIB. Por mais de 40 anos o Brasil conviveu com a maior taxa de juros real do mundo. A explicação tradicional relaciona o nível dessa taxa com o déficit público. A determinação da taxa de juros pelo Banco Central do Brasil se baseia num modelo teórico com muitas dificuldades de mensuração. Quando ouvimos os economistas dizerem que a taxa de juros leva em consideração variáveis como hiato do produto, taxa neutra de juros, taxa natural de desemprego etc. temos a impressão de que essas variáveis são facilmente mensuráveis. Nada mais longe da realidade. Similarmente, a meta de inflação de 3% com a qual o país convive não é economicamente rigorosa. Nenhum economista poderia dizer quais são os benefícios de uma meta de 3% em relação a uma meta de 4% ou 5% tanto é que nos Estados Unidos o Fed tem tolerado sem muito alarde uma inflação acima da meta, e até reduziu a taxa de juros, apesar da inflação não ter atingido a meta. O custo de uma meta sem justificação e por demais ambiciosa, aliada a um banco central com uma política monetária rígida não é trivial, e se traduz em taxas de juros reais altas e crescimento baixo. Que o déficit público gera juros elevados está correto. Mas que necessitam ser de 15%, há uma diferença muito grande. Muito provavelmente, se as taxas de juros tivessem sido 1 ponto percentual menor nos últimos 15 anos, provavelmente não teríamos nenhum impacto maior sobre inflação e outras variáveis, mas certamente o setor público teria economizado bilhões de reais que poderiam ter sido utilizados para elevar os investimentos públicos e estimularia os investimentos privados. Toda a discussão sobre déficit público se concentra na questão do déficit primário, ou seja, sem incluir o pagamento de juros. Os dados da Instituição Fiscal Independente (IFI) mostram que para 2025 o déficit primário deve ficar em torno de -0,7% do PIB e algo como -1,1% para o ano de 2026. É um déficit primário insignificante, bem menor do que vemos nas economias de crescimento rápido. Mas todos se preocupam com essa situação. É como se houvesse uma conspiração e pouco se comenta que o pagamento com juros representa 8,4% do PIB para as contas públicas em 2024 e 8,3% para o ano de 2025. O déficit nominal que inclui o pagamento de juros representa algo como -9,1% do PIB para 2025 e 9,5% para 2026. Mas apenas se diz que o déficit público é o responsável pelas altas taxas de juros quando na realidade são as altas taxas de juros as responsáveis pelo déficit público. Sabe-se que algebricamente que: se a taxa de juros real for maior do que a taxa de crescimento da economia a dívida pública cresce inevitavelmente, não há superávit primário que possa estabilizá-la. Partindo do princípio, que o desenvolvimento é uma tarefa conjunta do setor público e privado, algumas etapas seriam importantes: 1) recuperar o papel do planejamento econômico que foi perdido à medida que os orçamentos públicos começaram a ficar muito comprometidos; 2) promover uma discussão mais ampla envolvendo todos os setores da sociedade, setor privado, Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, para fazer um esforço comum para superar nossas dificuldades. E tentar convencer o óbvio, de que com o crescimento econômico todos ganham; 3) procurar reduzir a taxa de juros com o objetivo de ampliar os investimentos públicos e privados; 4) recuperar a capacidade de crescimento da economia, que seja obtida com uma substancial melhoria da justiça social. O ponto central da discussão é que não podemos pensar em desenvolvimento econômico pensando apenas no papel do setor público. O desenvolvimento depende tanto do setor público como do setor privado e é tarefa de todos.
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September 23, 5:06 PM
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Mas, embora a garantia de GPUs de primeira linha tenha reforçado a posição da Oracle em infraestrutura, alguns analistas foram rápidos em alertar que o risco financeiro estava fortemente concentrado em um único cliente não comprovado. De acordo com uma reportagem do Wall Street Journal, a maior parte das obrigações de desempenho remanescentes da empresa, no valor de US$ 455 bilhões, ou RPO, virá do acordo de US$ 300 bilhões com a OpenAI. A empresa de IA anunciou que utilizará a infraestrutura de computação da Oracle no âmbito do acordo multibilionário, um dos maiores contratos de nuvem já assinados. Ele também excede em muito a receita atual da OpenAI, que recentemente atingiu US$ 12 bilhões em receita anualizada, de acordo com o The Information.
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September 23, 5:04 PM
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Ação judicial contra Character AI é o terceiro caso de grande repercussão do tipo; empresa não comentou
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September 23, 5:00 PM
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Até aqui, vivemos tempos em que a computação deixou de ser cara e se tornou barata, praticamente gratuita. Agora, estamos entrando numa nova era: a da “free intelligence”. Para Gates, o conhecimento em áreas como medicina e educação ainda é raro. Porém, ao longo da próxima década, a IA tornará excelentes diagnósticos médicos e aulas particulares comuns e disponíveis sem custo. Se antes o avanço foi tornar o poder computacional acessível, agora o mundo caminha para tornar a inteligência acessível.
E isso já começou. Suporte técnico, legal e contábil básico já pode ser feito por IA, além de várias outras coisas. Estamos diante de uma tecnologia que resolve problemas, escreve códigos, gera conteúdos, toma decisões e aprende muito mais rápido do que qualquer profissional da nossa geração. Esse avanço não é só técnico. É cultural. Estamos entrando numa era onde a IA se tornará o default.
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September 23, 4:59 PM
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A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma tendência distante para se tornar uma das áreas mais demandadas do mercado de trabalho. Empresas de todos os setores estão buscando profissionais capazes de lidar com dados, entender o funcionamento de algoritmos e aplicá-los a problemas reais.
Relatórios de consultorias têm indicado que o número de vagas que exigem algum conhecimento em IA quadruplicou no Brasil nos últimos três anos. Globalmente, os salários têm aumentado duas vezes mais rápido nos setores mais expostos à IA em comparação aos menos expostos. Empresas de todos os setores estão em uma corrida para implementar algoritmos de IA, e a consequência disso é uma carência de profissionais qualificados para liderar e executar esses projetos.
Mercado exigirá habilidades de IA Foto: Alice Labate/Estadão PUBLICIDADE
A minha primeira sugestão é que você faça pelo menos um curso de programação de algoritmos de machine learning. Mesmo que você não se imagine programando profissionalmente, é muito provável que em um futuro próximo você irá liderar equipes que programam.
Entender a lógica por trás da construção de um modelo de machine learning, as dificuldades, o tempo necessário para treinar um algoritmo e a complexidade de lidar com grandes volumes de dados fará toda a diferença na sua capacidade de tomar decisões estratégicas.
Para você
Na ânsia de entrar rapidamente na área, muitos profissionais têm buscado atalhos ou cursos que prometem resultados com poucos cliques. Embora algumas dessas ferramentas tenham o seu valor, elas são a ponta do iceberg. As plataformas e os frameworks mudam, novas tecnologias surgem e as que são populares hoje podem se tornar obsoletas amanhã. O que não muda são os fundamentos.
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Uma compreensão sólida de programação, especialmente em linguagens como Python, aliada a uma base robusta em estatística e matemática, é o que sustentará uma carreira em IA a longo prazo. Dominar essas áreas te dará a capacidade de se adaptar a qualquer nova ferramenta que pareça no futuro.
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Leia também Até o ‘pai do ChatGPT’ começa a acreditar na teoria de que a internet está morta
Por que o ChatGPT ainda inventa fatos? OpenAI acredita ter encontrado a raiz do problema
Inicialmente pode parecer um desafio, mas com o tempo, você se familiarizará com a linguagem e o formato da escrita científica. Uma outra prática importante para se manter atualizado é acompanhar os principais pesquisadores e especialistas de IA nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter) e no LinkedIn.
É necessário se conscientizar que a jornada para aprender IA é uma maratona, não uma corrida de 100 metros. Exige dedicação, curiosidade e, acima de tudo, uma estratégia para construir uma base sólida e se manter atualizado. Quem aceitar esse desafio não estará apenas se preparando para o futuro do trabalho, mas terá um papel ativo em definir a sua direção.
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Inovação Educacional
September 23, 4:58 PM
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Medida acontece após denúncias de suicídio de menores de idade após a interação com chatbots; sete empresas precisarão entregar documentos ao FTC
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