O MEC (Ministério da Educação) liberou a consulta dos resultados do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) pelo site do sistema na manhã desta segunda (14). Pelo menos desde 6h30 da manhã, os inscritos já podiam verificar se foram aprovados nas instituições em que estavam inscritos. A seleção é feita com base no desempenho do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Segundo o MEC, "foram registrados 1.949.958 inscritos", o número é 11% maior que o do ano passado.
No começo da madrugada, havia sido liberada a consulta por telefone. Desde à 0h, a consulta dos resultados pode ser feita por telefone, por meio do 0800 61 61 61, o número da Central de Atendimento do MEC. O candidato precisa ouvir a gravação telefônica e depois selecionar as opções "3", em seguida "3", e depois "1". Só são aceitas ligações feitas a partir de telefones fixos.
Foram colocadas em disputa no sistema 129.319 vagas em 3.752 cursos de 101 instituições de ensino superior – entre elas a maioria das universidades federais. Os estudantes selecionados deverão realizar a matrícula na própria faculdade nos dias 18, 21 e 22 de janeiro.
Quem não foi classificado em nenhuma das duas opções de curso escolhidas no momento da inscrição deve aguardar a segunda chamada, programada para o dia 28 de janeiro, com matrículas nos dias 1º, 4 e 5 de fevereiro.
Os candidatos aprovados para sua segunda opção de curso, mesmo que cheguem a realizar matrícula, continuam concorrendo à vaga apontada como a primeira escolha. Ou seja, se houver desistência de um candidato mais bem pontuado, o estudante poderá optar pelo curso preferido, o que implica no cancelamento da primeira matrícula.
Após a segunda chamada, as vagas remanescentes ficarão disponíveis em uma lista de espera, para a qual o estudante deverá pedir adesão no site do Sisu entre 28 de janeiro e 8 de fevereiro. O candidato só pode manifestar interesse na lista de espera para a vaga escolhida como primeira opção. Isso vale mesmo para estudantes que já tenham efetuado matrícula no segundo curso escolhido.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie nomeou um grupo que vai acompanhar a preparação dos alunos de Arquitetura e Urbanismo para o próximo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O objetivo é repensar o modo como a prova é encarada na instituição. Não estão descartadas mudanças no curso.
A graduação em Arquitetura teve desempenho insatisfatório em avaliação do Ministério da Educação feita em 2011 e ficou entre os 38 cursos que tiveram a autonomia suspensa - não poderá, por exemplo, ampliar a oferta de vagas no vestibular.
Segundo o MEC, a baixa performance no Enade e problemas de infraestrutura contribuíram para o curso ter tirado nota 2, numa escala de 1 a 5, no Conceito Preliminar de Curso. Por e-mail, de Paris, o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da universidade, Valter Caldana, disse que vai implementar "políticas de valorização da participação dos alunos" no Enade. Em 2011, a prova teria sofrido boicote porque ocorreu em data próxima à entrega dos trabalhos de conclusão.
Alunos negam o boicote coletivo, mas quem fez o Enade diz que não se empenhou porque a Mackenzie foi inflexível quanto às datas de entrega de trabalhos de conclusão de curso. Por quê?
Os alunos de Arquitetura têm uma carga de dedicação bastante elevada e o trabalho final é o ponto alto da formação. É, portanto, natural que eles mesmos priorizem a qualidade deste trabalho, que é um cartão de visita profissional nos primeiros anos da vida profissional. Neste sentido, quanto a flexibilizar datas ou "facilitar" a vida dos formandos, assim como prepará-los especificamente para o Enade, estas não têm sido práticas do curso. Temos encarado o exame como ação natural, em que o aluno se submete à prova sem enfeites ou maquiagem. Se houve falta de empenho em função do calendário de entrega de trabalhos, é uma lição que deveremos aprender e assimilar.
De adição às equações diferenciais, inflação à Teoria dos Jogos, história da arte à Guerra da Coreia, é difícil encontrar um assunto sobre o qual o educador norte-americano Salman Khan, de 36 anos, não tenha falado em suas videoaulas de, em média, 12 minutos de duração e que viraram febre mundial.
Tudo começou despretensiosamente em 2004, quando ele passou a ajudar, de Boston, uma prima com dificuldades em matemática que morava em New Orleans. A solução era utilizar a internet para enviar pequenos tutoriais de aritmética gravados com um software simples de captura de som e imagem. Enquanto escrevia com o mouse na tela do computador, Khan explicava os conceitos.
Dois anos depois Khan teve a ideia de publicar os vídeos em um canal do YouTube batizado de Khan Academy. O sucesso veio em pouco tempo: as aulas atraíram milhares de visitantes - e também de elogios. Em 2009, o norte-americano pediu demissão do emprego de analista de fundos de investimento para se dedicar exclusivamente à sua academia virtual.
Os assuntos se diversificaram e hoje, além de matemática, há aulas de ciências, economia e humanidades. A coleção de Khan tem mais de 3,8 mil vídeos, que já foram assistidos pelo menos 224 milhões de vezes só no canal oficial do YouTube. Apesar do potencial econômico, a Khan Academy é uma organização sem fins lucrativos que vive basicamente de doações de gente como Bill Gates. "Khan é pioneiro de um movimento global de uso da tecnologia para que mais e mais pessoas aprendam, não importa onde estejam. É o início de uma revolução", costuma dizer Gates, ele próprio um fã das videoaulas.
A segunda maior audiência da Khan Academy vem do Brasil. O educador visita o País pela primeira vez nesta semana para conhecer como anda a educação por aqui e divulgar seu livro Um Mundo, Uma Escola. Ele deve se reunir na quarta-feira com a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em Brasília. Na última quinta-feira, Khan conversou com o Estado por telefone de seu escritório na Califórnia.
Na onda da nova tendência, o fundo de investimento espanhol Mola irá aportar no Rio de Janeiro em 2013
Com 13 anos de experiência no mercado da internet, o Mola investe e acelera empresas. Uma equipe de empreendedores da web, programadores, designers e analistas de marketing ajuda as novas empresas a dar seus primeiros passos.
O objetivo do Mola no Brasil é trazer de 5 a 6 empreendedores europeus dispostos a apostar em start-ups na cidade. Nos seis primeiros meses, o fundo funcionará em ambientes de trabalho compartilhado, os chamados escritórios de coworking.
"Nós detectamos diversas oportunidades no Rio agora e queremos ter o triângulo 'Nova York-Rio-Mallorca' superconectado", afirmou o sócio-fundador do Mola, Maximiliano De Muro Silva. Muro Silva, porém, não divulgou de quanto é seu capital e qual será o valor a ser investido no Brasil.
É consenso entre especialistas que as aceleradoras e os fundos de investimentos têm papel importante no desenvolvimento das start-ups.
O estudante que tem que voltar para casa após 11 da noite não sabe como vai fazer, a mãe fica acordada todos os dias com medo de o filho não regressar; o cozinheiro do restaurante fino trabalha a noite toda, a mulher pediu para ele dormir por lá para evitar o pior. A conversa saiu do meio comum, um enterro cheio de gente igual, sofredora, onde a conversa principal é como vamos sair de casa de hoje em diante.Pressionar politicamente parecia ser o caminho, mas tal deputado num atende, tal vereador tá de férias, não se convive com quem toma decisões, estão todos longe daqui, quem mora aqui sabe o tamanho do risco, mas muitos também assistiram O Pianista.
Nunca em minha existência aqui tinha visto tantas pessoas comuns revoltadas, esse não é o mesmo País que anunciam na televisão. O que ninguém pensa é que, infelizmente, isso tem mão dupla, porque quem sai pro crime sai mais violento.
O morador de periferia hoje se sente desamparado, tem sua liberdade estrangulada, cerceada. Sem Sesc, centro cultural ou casa de cultura nas favelas, a antessala de estar de todo mundo é o bar.
O cidadão comum que levanta quando é escuro, que cuida do ensino da elite e não tem uma escola de qualidade para seu filho, que faz a comida deles, cuida de sua segurança, e não tem segurança onde mora, não quer morte – nem de farda nem de bombeta.
A segurança individual está em segundo plano perante a morte sistemática de inocentes. Quem vai gritar se as vítimas forem do crime? Quem vai meter a cara? Foram 24 chacinas, e se só algumas das 80 vítimas têm passagem, a tendência é menosprezar o ocorrido, fica legitimado o ato.
Mais do que um computador portátil, os smartphones estão transformando-se no "controle remoto" da vida, indicam as últimas inovações divulgadas nos EUA
Mais do que um computador portátil, os smartphones estão transformando-se no "controle remoto" da vida, indicam as últimas inovações divulgadas nos EUA.
Novos usos dos smartphones para comandar a distância tarefas do cotidiano foram destaque da edição 2013 da CES (Consumer Electronics Show), feira internacional de tecnologia, encerrada na última sexta em Las Vegas.
Entre as possibilidades divulgadas, estão usar o celular para acender a luz, ligar o carro ou monitorar a casa. Ou até mesmo utilizá-lo para monitorar o sono, medir o nível de glicemia no sangue e controlar a pressão arterial.
Tais tarefas são viabilizadas por meio de aplicativos para smartphones que trabalham conjuntamente com acessórios com sensores embutidos ou com conexão wireless (sem fio) com internet.
"Cada vez mais os consumidores têm um smartphone para monitorar o que fazem na internet. Por que não oferecer essa capacidade de monitorar a vida por controle remoto?", disse Ross Rubin, analista da Reticle Research.
Bill Scheffler, diretor de desenvolvimento de negócios de um consórcio de companhias que fabricam "aparelhos conectados", compara o momento atual àquele em que fabricantes de TV começaram a lançar os primeiros controles remotos para televisores, há cerca de 50 anos.
O professor da Ivy League que é filho de uma empregada doméstica e de um cabo da Marinha
Especialista em história atlântica, que busca compreender a dinâmica comum a África, Portugal e Brasil, Roquinaldo Ferreira acaba de se tornar professor da Universidade Brown. De origem pobre e formado na escola pública, projeta-se na Ivy League, conjunto de oito instituições da elite acadêmica dos EUA.
Se você comentar com Roquinaldo Ferreira o ineditismo de sua trajetória para os padrões brasileiros, ele vai concordar, embora relutante. Se você constatar então que ele é o primeiro brasileiro negro do andar de baixo a chegar tão longe na elite da academia americana, o professor ficará resignado, fará ponderações e, em seguida, explicará a modéstia: "Não quero dramatizar a minha vida".
Filho de um cabo da Marinha e de uma empregada doméstica, o mais velho de três irmãos criados em Ramos, bairro pobre da zona norte do Rio de Janeiro, Roquinaldo Ferreira, 45, é um dos mais destacados africanistas de sua geração. Colheu seus louros acadêmicos e intelectuais nos EUA, na África e na Europa.
No Brasil, onde seu nome não é tão difundido, ele sempre estudou em escolas públicas. Serviu-se de bolsas do governo para se graduar, fazer mestrado e doutorado, quando obteve o título de PhD em história, com ênfase na África Central, pela Universidade da Califórnia.
Sem conseguir se estabelecer no país natal, Roquinaldo construiu uma bem-sucedida carreira no exterior. Professor da Universidade da Virgínia, nos EUA, é também professor-visitante da Universidade de Genebra.
Neste semestre, ele assume a Vasco da Gama Chair, espécie de cátedra nos departamentos de história e de estudos luso-brasileiros da Universidade Brown, uma das oito universidades da Ivy League, sigla conhecida pela excelência e pelo elitismo social (também integram o grupo Harvard, Yale, Princeton, Columbia, Dartmouth College, Cornell e Universidade da Pennsylvania).
Dedicadas a ensinar a ler, a escrever e a fazer contas, escolas públicas de comunidades carentes em estados mais pobres, como o Piauí, conseguem avançar na educação
Mãe e filho vivem na área rural de Teresina, capital do Piauí, um dos estados mais pobres do Brasil. O PIB é igual ao do Congo, e a renda per capita, de 367 reais, é a segunda pior do país. Mas o Piauí tem se destacado numa área em que o Brasil patina — a educação. Foi o estado que mais galgou posições no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb.
Foram seis colocações desde a criação do indicador em 2005 — saiu da 23a posição, de uma lista de 27, para a 17a. A nota do estado, de 4,4, ainda é baixa — a média nacional é 5 —, mas os exemplos de superação de escolas locais, com orçamentos muito apertados, chamam a atenção.
“A maioria dos estudos pedagógicos se concentra em avaliar as falhas das escolas para evitar erros”, diz Karina Rizek, coordenadora de Projetos Educacionais do Instituto Natura, que pesquisa o sucesso de escolas piauienses. “No Piauí, estamos vendo o que deu certo para replicar.”
A receita por lá é tão simples quanto a de um bolo caseiro. João Gabriel estuda na Bom Princípio, uma escola de 1o ao 5o ano, com sete salas de aula, sem biblioteca nem refeitório. Mas no ranking do Ideb ela é a melhor do estado, dedicada aos primeiros anos do ensino. A nota é 7,7.
O que diriam os neurocientistas e estudiosos da Ciência Cognitiva da Leitura se o Ministério da Educação (MEC) lhes pedisse para opinarem sobre o recém-lançado programa Alfabetização na Idade Certa? Embora essa parcela da comunidade científica não tenha sido convidada a opinar, é justo que a sociedade saiba o que a ciência do cérebro tem a dizer sobre essa questão.
O maior problema, parece-nos, reside na definição e, no caso em questão, na falta dela. O que é alfabetizar? No sentido etimológico, é ensinar o alfabeto. No psicológico, apropriar-se das regras de funcionamento do código alfabético. E, no neurológico, ensinar o cérebro a ler, a estabelecer as conexões entre fonemas e grafemas de forma consistente com o respectivo código da cada língua.
A clareza da definição permite avançar. Sua falta prejudica todo o resto. O conceito é de Aristóteles. Em nenhum documento do referido programa existe uma definição de alfabetização, que é, neste caso, confundida com várias outras coisas.
Uma das confusões está na compreensão dos textos. Em A Arte de Ler, publicado em 1994 pela Universidade de São Paulo (USP), o professor José Morais, da Universidade de Bruxelas, já fazia com clareza a distinção entre ler e compreender. A neurociência comprova que indivíduos são capazes de ler sem compreender, o que demonstra a especificidade dessa aprendizagem. E aí reside a raiz dos demais problemas desse programa. Há mais de 30 anos os psicólogos que estudam a alfabetização vêm demonstrando que as dificuldades de compreensão são independentes das da leitura: quem tem dificuldade de compreensão oral também tem de entender o que lê. Os problemas são diferentes.
Por que é importante avaliar as crianças? É preciso mesmo atribuir notas? Especialistas tiram as dúvidas sobre este tema
Seu filho vai ser avaliado. Não importa qual seja a série, a escola ou o sistema de ensino: ele receberá uma nota - nem sempre boa - por seu desempenho. Mas isso é mesmo necessário? Sim, dizem os especialistas, a avaliação é a melhor maneira de medir o rendimento do aluno. Mas ela é mais do que isso: também pode revelar ao professor se o método de ensino que ele está utilizando é eficiente. Agora, atenção: avaliação não é igual a prova. Há muitas maneiras de ver se o conteúdo foi aprendido que não passam necessariamente pelos exames, chamadas orais e outros "cabeludos" que tanto assustam os estudantes. Alguns exemplos: atividades em sala, trabalhos em grupo e individuais, pesquisas, lição de casa. E provas, claro. Tire suas dúvidas sobre o assunto clicando nos itens a seguir:
A próxima edição da RBAAD, a ser publicada em abril de 2013 e estamos recebendo artigos para esta edição até 01 de fevereiro de 2013.
A Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância (RBAAD) é um jornal interativo com foco em pesquisa, desenvolvimento científico e prática da educação a distância.
A RBAAD publica artigos sobre resultados de pesquisas empíricas ou teóricas, reflexões sobre práticas concretas e atualizadas na área, e estudo de casos que retratem situações representativas e de significativa contribuição para o conhecimento na EAD. Diferentes perspectivas teóricas e metodológicas no tratamento de temas são encorajadas, desde que consistentes e relevantes para o desenvolvimento da área. Relatos de pesquisa e trabalhos apresentados em congressos (mas não publicados na íntegra em anais) podem ser considerados pelo Conselho Editorial, uma vez que estejam em forma final de artigo, conforme o padrão da RBAAD.
A feira "Consumer Electronics Show" (CES) está repleta de novos gadgets para monitorar o fitness, detectar problemas ou encontrar soluções de saúde, num leque que pode variar entre obesidade, diabetes e outras condições de saúde
Uma das tendências é a "gamificação" que se baseia na indústria de videogames para oferecer pontuações e prêmios a quem esbanjar saúde e reduzir custos.
Na maior feira de eletrônicos do mundo, a CES, em Las Vegas, a empresa americana UnitedHealthcare revelou um esforço conjunto com a japonesa Konami Digital Entertainment para reduzir a obesidade infantil através de um game de dança que desafia os adolescentes enquanto o brinquedo mede o índice de massa corporal e a taxa de queima calórica.
O programa alia a mecânica e a psicologia dos games para transformar em uma experiência mais cativante e intensa", destacou Arianne Hoyland, a produtora de games para grandes empresas de seguro.
Já está aberta no site do Prouni(Programa Universidade para Todos) a consulta de bolsas disponíveis para estudantes que pretendem ingressar no ensino superior no primeiro semestre deste ano
Para concorrer às bolsas de estudo, o aluno precisa ter feito o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012, alcançado o mínimo de 450 pontos e não pode ter zerado a redação.As inscrições para o Prouni deverão ser feitas pelo site do programa do dia 17 até as 23h59 da próxima segunda-feira (21). Para o cadastro, o aluno deve informar seu número de inscrição e senha do Enem 2012 e seu número de CPF (Cadastro de Pessoa Física).Quem pode concorrer
Podem participar do Prouni estudantes que fizeram o ensino médio integralmente em escola pública ou que tenham sido bolsistas em instituição de ensino particular, também de forma integral. Portadores de deficiência e professores da rede pública de ensino também podem se inscrever – esses últimos apenas para cursos de licenciatura para formação na educação básica.
O programa oferece bolsas de estudo integrais – para estudantes com renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo por mês – e parciais de 50% – para estudantes com renda de até 3 salários mínimos por pessoa.
Os candidatos não podem possuir outro diploma de ensino superior nem estar matriculados em nenhuma faculdade.
Na seleção, os candidatos poderão escolher até duas opções de curso em instituições de ensino superior conveniadas de todo o país. Os interessados que tiverem as maiores notas em cada curso levam a vaga. Caso um estudante não tenha nota suficiente para preencher a sua primeira opção de curso, ele passa a concorrer à segunda opção, e assim sucessivamente.
Três semanas depois de ter proibido 207 cursos de graduação de realizar exames vestibulares e de aumentar o número de vagas em 2013, por considerá-los insatisfatórios, o Ministério da Educação (MEC) divulgou uma nova lista com 38 cursos proibidos, pelo mesmo motivo, de ampliar vagas e participar do Fundo de Financiamento Estudantil.
A diferença entre as duas listas é que da primeira constavam universidades públicas, faculdades comunitárias e centros universitários particulares pouco conhecidos e sem tradição de rigor acadêmico, a maioria localizada no Norte e no Nordeste. Já a segunda lista inclui cursos de graduação de instituições tradicionais situadas no Sudeste, especialmente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. São universidades que, além dos cursos de graduação, mantêm programas de pós-graduação e desenvolvem projetos de mestrado e doutorado financiados por agências de fomento à pesquisa.
Dentre essas instituições se destacam três universidades confessionais - duas católicas e uma presbiteriana. Esta última é a Universidade Mackenzie, cujo curso de arquitetura foi mal avaliado pelo MEC. Com mais de 2 mil alunos matriculados, esse curso foi um dos primeiros do País e já formou alguns dos principais arquitetos brasileiros. As outras duas são a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. A primeira teve os cursos de história e geografia reprovados. Já a segunda teve seis cursos - biologia, ciências sociais, educação física, engenharia civil, letras e química - com notas 2 no Conceito Preliminar de Cursos do MEC. São áreas nas quais o País tem carência de profissionais. Também constam da segunda lista cursos das PUCs de Minas Gerais e Goiás e das Universidades Federais do Ceará, Pará e Roraima.
Na esteira da chegada de grandes empresas como a Microsoft e a Cisco no meio deste ano, uma cadeia tecnológica de start-ups, incubadoras, aceleradoras e fundos de investimento do setor aos poucos se consolida no Rio
Start-ups são empresas iniciantes que, eventualmente, precisam de um empurrão das aceleradoras, incubadoras ou de fundos de investimento para crescer. As incubadoras e as aceleradoras dispõem de mentores que ajudam as novatas em troca de participação acionária.
A chegada de gigantes de tecnologia reforça um movimento que começou há dois anos na capital fluminense.
Para especialistas, esse tipo de negócio prolifera no Rio porque há mão de obra qualificada e ambiente propício à criatividade, com universidade e parque tecnológico.
De acordo com a Rio Negócios, agência de fomento da prefeitura, existem pelo menos oito universidades de ponta, como a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e a PUC-Rio, e sete parques tecnológicos que tornam o ambiente propício ao surgimento das start-ups.
"Se permaneço firme hoje é porque antes de mim outras pessoas lutaram contra a discriminação contra as mulheres", diz. "Meu avô iniciou a primeira escola para garotas na área rural de Uttar Pradesh. E queria transformá-la em uma faculdade. No estilo do Mahatma Gandhi, ele fez greve de fome para que a universidade fosse reconhecida pelo governo. Morreu nesse sacrifício. Um dia depois de sua morte, a instituição conquistou status de faculdade", ela conta ao Aliás. "E minha mãe e meu pai lutaram contra a discriminação de castas. Assim adotaram o nome neutro ‘Shiva’ para renunciar à identidade de casta deles. Minha mãe viveu uma vida tão independente quanto meu pai. Foi um exemplo que tornou a igualdade de gêneros uma condição vital para mim", diz.
Às vésperas de completar seus 60 anos, Luiz Eduardo Soares resolveu fazer um balanço do tema com o qual vem convivendo cotidianamente há muitas décadas, a segurança pública
De que modo a redistribuição das forças policiais e a intensificação do papel da União poderiam melhorar a segurança?
Para dar um exemplo, a União deveria supervisionar a educação e formação dos policiais. Hoje estes pontos são decididos de modo autônomo pelas instituições de cada Estado. Temos situações como a dos policiais contratados para as UPPs, no Rio, que estão sendo capacitados em três meses.
Três meses mesmo para quem nunca foi policial?
Sim. É inacreditável. Nas polícias temos um quadro babélico. Um Estado pode formar um policial em um ano. Outro, em dois meses. Já aconteceu no Rio de policiais serem formados em um mês. E não é só o tempo. Não há nenhuma padronização de currículo. Não defendo a imposição de um currículo único, mas um ciclo básico nacional seria razoável.
Permissões para trabalhadores com até o ensino médio incompleto sobem 246%. Autorização para superqualificados cresce só 42%; governo quer atrair estrangeiros com mais estudo
As autorizações para trabalhar legalmente no Brasil concedidas a estrangeiros com pouca escolaridade mais do que triplicaram em 2012.
Elas cresceram bem mais do que as permissões dadas aos chamados "superqualificados" (trabalhadores com doutorado, mestrado ou pós-graduação), apesar do desejo crescente do governo em atrair imigrantes com mais estudo para o país.
Segundo dados do Conselho Nacional de Imigração -órgão vinculado ao Ministério do Trabalho -, as autorizações dadas a estrangeiros com até o ensino médio incompleto aumentaram 246%.
Já as permissões para os "superqualificados" aumentaram menos: 42%.
Os dados se referem ao período de janeiro a setembro de 2012 e se comparam aos mesmos nove meses de 2011.
Estrangeiros com formação superior são a maioria dos que têm autorização para trabalhar no Brasil. Mas no último ano, o maior crescimento de permissões aos menos qualificados fez essa fatia minoritária do grupo subir.
Segundo o Ministério do Trabalho, isso é reflexo do aumento da entrada de haitianos no Brasil. O país passou de 23º a 3º maior emissor de trabalhadores em 2012. Segundo o governo, "experiência profissional ou escolaridade não são motivos de análise" na permissão a haitianos.
Encerradas ontem as inscrições do primeiro Sisu (Sistema de Seleção Unificada) de 2013, o governo registrou a participação de 1.949.958 candidatos no processo seletivo. Ao total, foram 3.801.894 inscrições, já que cada pessoa pode se candidatar a dois cursos.
O número de candidatos registrados nesta edição do Sisu é 10,96% maior que o número de inscritos na primeira edição do programa em 2012. Já entre 2011 e 2012, o crescimento chegou a 62%.
O Sisu seleciona estudantes para instituições públicas de ensino superior de todo o país e utiliza como critério único o desempenho dos candidatos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Desta vez, são ofertadas 129.319 vagas em 101 instituições federais e estaduais. As inscrições terminaram ontem e a primeira chamada está prevista para esta segunda-feira.
Para ajudar e incentivar seus funcionários a ascender na carreira, boa parte das grandes companhias vão além da concessão de bolsas de estudos. Como parte da política de gestão de pessoas, essas organizações traçam metas para os empregados adquirirem conhecimento técnico por meio de treinamentos internos e externos, além de cursos em áreas que, aparentemente, não estão relacionadas com a função desempenhada. Um exemplo é a Embraer, que inaugurou em 2009 o Núcleo de Desenvolvimento de Pessoas Casemiro Filho, em São José dos Campos, em São Paulo. São dois prédios com um total de 50 salas de aula e um auditório. O núcleo tem capacidade para dar cursos, por dia, a 2 mil dos 17 mil empregados. Segundo Daniela Sena, diretora de RH da companhia, todos os colaboradores passam por algum tipo de treinamento todo ano, além de receberem subsídios para realizar cursos de pós-graduação e MBA direcionados para a área em que atuam. Os incentivos se estendem também a cursos de idiomas, na área social e de graduação. De acordo com pesquisas internas, 80% dos programas oferecidos acabam sendo aproveitados no dia a dia pelos participantes. Daniela deixa claro que a empresa não dá um aumento salarial após a realização de um curso. No entanto, ela ressalta que, das vagas abertas em 2012, 44% foram preenchidas por pessoas que já trabalhavam na Embraer - o que dá um indicador de que os programas ajudam na ascensão profissional. "Isso reflete o desenvolvimento que o empregado consegue conquistar com as possiblidades de promoções", explica. Este ano, foram 47 horas de treinamento por pessoa, enquanto em 2011 o índice ficou em 45 horas. Por ano, a organização promove cerca de 200 cursos internacionais para seus empregados. Além disso, investe na formação interna promovendo funcionários capacitados a transmitir seus conhecimentos para a sua equipe. Das 3.800 turmas de treinamento interno neste ano, 1.500 foram comandadas por instrutores formados na própria empresa.
Site PingMind permite que escolas, universidades, organizações ou professores proponham cursos on-line, gratuitos ou não
O The New York Times decretou: 2012 foi o ano dos Moocs. Mas, apesar das centenas de milhares de alunos registrados em plataformas como Coursera, edX e Udacity, especialistas ainda alertam sobre a sustentabilidade de projetos que se baseiam no ensino on-line gratuito para grandes massas. Um grupo de pernambucanos, porém, está disposto a provar que é possível ter um modelo de Mooc rentável e acaba de lançar o PingMind, uma plataforma para oferta de cursos on-line que comporta tanto aulas gratuitas quanto pagas, a depender de quem propõe a aula.
O site, desenvolvido por Marcel Caraciolo, 28, e uma equipe mais quatro jovens profissionais, provê a infraestrutura necessária para professores e instituições oferecerem cursos. “Nossa missão é dar a ferramentas para ensino on-line para qualquer um que queira aprender ou ensinar”, diz o empreendedor. A ideia surgiu no ano passado, depois de os próprios criadores terem experimentado alguns dos Moocs mais famosos e percebido que era possível fazer uma versão brasileira rentável dessas plataformas. Lançaram então o PyCursos, site especializado em aulas da linguagem Python de programação. Deu tão certo que a equipe lançou o PingMind, já incluindo nessa nova iniciativa os cursos que haviam criado e abrindo espaço para aulas de outras áreas do conhecimento. “Percebemos que havia ali uma demanda”, diz Caraciolo.
O 19° CIAED Congresso Internacional ABED de Educação a Distância “Bons Profissionais Fazem Bons Programas de EAD: Como estamos?” será realizado de 9 a 12 de setembro de 2013 em Salvador - BA , abrindo espaço para que pesquisadores, educadores e dirigentes organizacionais possam apresentar seus Trabalhos Científicos baseados em investigação científica; apresentar relatos de Experiências Inovadoras; participar de mesas-redondas com especialistas do Brasil e de outros países; realizar palestras; inserir-se em grupos de trabalho de diferentes linhas de atuação; e estabelecer contatos profissionais.
Na Etiópia, crianças que nunca tiveram contato com nenhuma palavra tentam aprender a ler sem a instrução de um professor
Com mais de 100 milhões de crianças sem acesso à escola, a One Laptop per Child, organização voltada à educação que leva laptops e tablets para países em desenvolvimento, executou um experimento polêmico na Etiópia. A iniciativa, que contou com o uso de tablets movidos a energia solar, foi implantada com o objetivo de observar se crianças analfabetas, sem exposição prévia a palavras, são capazes de aprender a ler sozinhas experimentando os aplicativos, jogos, e-books e desenhos animados. Mas como sozinhas? Exatamente isso. O material foi entregue sem nenhuma instrução ou auxílio de professores.
A experiência foi realizada com cerca de 40 crianças em duas vilas rurais isoladas, a 250 km da capital Adis Abeba. Uma das aldeias, chamada de Wonchi, fica na borda de uma cratera vulcânica, numa altitude de mais de 3.000 metros. De acordo com Nicholas Negroponte, fundador da One Laptop per Child, as crianças que receberam o tablet – que nunca haviam visto nem sequer um material impresso, como sinais de trânsito ou embalagens –, levaram cerca de quatro minutos para descobrir como abrir as caixas e ligar os dispositivos. “Eu pensei que eles fossem brincar com as caixas. Dentro de duas semanas, eles estavam cantando canções do alfabeto pela aldeia e em cinco meses já haviam invadido o sistema operacional”, disse Negroponte em entrevista ao Technology Review.
4. Low-cost, online, competency-based learning universities. Innosight Institute Education Executive Director and Disrupting Class co-author Michael Horn noted this one. He said, "We'll see UniversityNow and others rise up and get more attention as their ultra-affordable degrees (no government dollars or loans needed) that are aligned to real work-force needs gain increasing traction in today's market. Some will take the best from MOOCs and mash them up with teachers, tutors, coaches and more to give students a complete learning experience." Horn also suggested that companies like Code Academy and DevBootcamp will increasingly provide face-to-face mechanisms that complement MOOCs.
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