Inovação Educacional
596.8K views | +10 today
Follow
 
Scooped by Inovação Educacional
onto Inovação Educacional
January 11, 2013 11:43 AM
Scoop.it!

Aberta a chamada para submissão de artigos originais para a Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância (RBAAD)

A próxima edição da RBAAD, a ser publicada em abril de 2013 e estamos recebendo artigos para esta edição até 01 de fevereiro de 2013.

A Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância (RBAAD) é um jornal interativo com foco em pesquisa, desenvolvimento científico e prática da educação a distância.

A RBAAD publica artigos sobre resultados de pesquisas empíricas ou teóricas, reflexões sobre práticas concretas e atualizadas na área, e estudo de casos que retratem situações representativas e de significativa contribuição para o conhecimento na EAD. Diferentes perspectivas teóricas e metodológicas no tratamento de temas são encorajadas, desde que consistentes e relevantes para o desenvolvimento da área. Relatos de pesquisa e trabalhos apresentados em congressos (mas não publicados na íntegra em anais) podem ser considerados pelo Conselho Editorial, uma vez que estejam em forma final de artigo, conforme o padrão da RBAAD.

No comment yet.
Inovação Educacional
Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
Your new post is loading...
Your new post is loading...
Scooped by Inovação Educacional
September 10, 2024 9:19 AM
Scoop.it!

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:50 PM
Scoop.it!

Brasil lidera em vazamento de dados com alta de 250% 

Brasil lidera em vazamento de dados com alta de 250%  | Inovação Educacional | Scoop.it
Com mais de 7 bilhões de registros quebrados, país ainda tem 550 milhões de chaves em uso por hackers
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 1:08 PM
Scoop.it!

Tecnologia não faz mágica, diz criador da Khan Academy

Tecnologia não faz mágica, diz criador da Khan Academy | Inovação Educacional | Scoop.it
Um dos pioneiros em inteligência artificial no ensino, Sal Khan afirma que ferramentas existem para apoiar professores, mas defende o uso moderado e consciente
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 1:00 PM
Scoop.it!

Faculdades mudam ensino para geração Z pós-pandemia

Faculdades mudam ensino para geração Z pós-pandemia | Inovação Educacional | Scoop.it

Ally Wilkinson não planejava passar seu último ano na Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, fazendo algo estressante: conciliar um emprego em tempo integral em uma empresa global de consultoria enquanto também frequentava aulas para concluir seu diploma.
Como muitos de sua geração, Wilkinson exige que seu trabalho permita equilíbrio com a vida pessoal e bem-estar, incluindo tempo para exercícios e socialização. Quando diz aos seus chefes que tem uma aula ou uma reunião fora do trabalho, por exemplo, eles dizem para ela ir. Mesmo assim, ela diz que "eles ficam irritados".
Wilkinson e outros recém-formados estão iniciando carreiras em um momento de forte desconexão geracional sobre como o ambiente de trabalho deve funcionar e como os funcionários mais jovens devem se comportar nele. Em resposta, muitas faculdades estão reescrevendo a maneira como preparam os estudantes para empregos —e para a vida.
Parte desse ajuste é resultado de mudanças que as faculdades notaram em seus alunos: por terem perdido experiências presenciais importantes devido à pandemia e com muitas aulas ainda no formato online, os novos formandos e outros membros da geração Z muitas vezes não têm experiência em se manifestar em grandes grupos, pedir ajuda ou responder a superiores hierárquicos.
Essa geração, com nascidos entre 1997 e 2012, também cresceu com ameaças como a Covid, tiroteios em escolas e o impacto das redes sociais, incluindo bullying e insegurança semeada por pressão da cultura pop. Isso levou muitos deles a priorizar seu bem-estar mental, de acordo com pesquisas e especialistas. Estudos mostram que uma grande parcela dessa geração trava uma batalha com o bem-estar e quer poder falar sobre isso no trabalho.
Ao mesmo tempo, "há alguns estudantes que ficam estressados facilmente e priorizam cuidar de si mesmos em vez de serem responsáveis", diz Briana Randall, diretora-executiva do Centro de Carreira e Estágio da Universidade de Washington.
O resultado é um desacordo sobre quanto os empregadores devem se adaptar às necessidades individuais. Conforme os jovens trabalhadores falam sobre expectativas de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, eles são rotulados como não profissionais e mimados.
Uma pesquisa da Intelligent.com de 2024 com gerentes descobriu que 51% disseram estar frustrados com funcionários da geração Z —e 27% evitariam contratá-los.
Para as faculdades —avaliadas por quão bem preparam os estudantes para o mercado de trabalho— isso significa que não é suficiente organizar feiras de emprego ou auxiliar com currículos, cartas de apresentação e simulações de entrevistas. Os estudantes precisam de instrução explícita sobre tarefas tradicionais como redigir um email profissional (sem emojis ou pontos de exclamação) e etiqueta no trabalho (como iniciar e encerrar uma conversa). Também precisam aprender a reagir às demandas do ambiente de trabalho, segundo Shannon Anderson, professora de sociologia da Roanoke College na Virgínia que leciona um curso chamado planejamento e preparação para estágio.
Com a geração Z tendo perdido o aprendizado social e contando com "muita tolerância" para entrega de trabalhos atrasados no ensino médio e até na faculdade, "quando alguém chega e diz: 'Você precisa entregar as coisas dentro do prazo', eles se sentem irritados", diz ela.
Anderson afirma ficar perplexa quando os estudantes declaram que "precisam de um dia de autocuidado" e diz que eles precisam ser ensinados sobre as expectativas profissionais.
A professora faz isso fornecendo informações extremamente explícitas. Para uma geração acostumada a conselhos passo a passo no TikTok e Instagram, saber o que fazer em detalhes lhes traz alívio.
Jennifer Burch, uma estudante do último ano que planeja uma carreira em saúde pública, fez o curso de Anderson. A jovem afirma que, só porque sua geração cresceu com a internet, as pessoas mais velhas acham que sabem tudo sobre como se corresponder com outra pessoa por e-mail ou por telefone. "Algumas pessoas nem sabem como atender telefones", diz.
Disciplinas que outras gerações poderiam apontar como senso comum aparecem em cursos de faculdades como a de Roanoke. A Universidade Johns Hopkins em Baltimore oferece cerca de 20, e Wake Forest tem cinco. Em todo Estados Unidos, 486 escolas ensinam um conjunto de competências de carreira desenvolvidas pela NACE (Associação Nacional de Faculdades e Empregadores), e muitas as integram em cursos acadêmicos.
Enquanto a maioria das competências se concentra em habilidades para a vida profissional —como a importância de estar presente e preparado—, uma delas, chamada desenvolvimento de carreira e autodesenvolvimento, mergulha na saúde mental e bem-estar. Ela explora como um estudante pensa sobre seu ser completo e o que significa ter equilíbrio entre vida profissional e pessoal, de acordo com o presidente e CEO da NACE, Shawn VanDerziel.
A noção de que você é mais do que seu trabalho é importante, embora não seja destacado na universidade. Mas isso está mudando. Johns Hopkins, por exemplo, reformulou a abordagem para ajudar os estudantes a encontrar um emprego a fim de ajudá-los a buscar satisfação na vida pessoal.
"O que a geração Z está pedindo é: 'Proporcione um ambiente de trabalho no qual eu possa trabalhar e me sentir realizado'", disse Farouk Dey, vice-reitor que em 2018 começou a transformar o aconselhamento de carreira do campus para se concentrar em "design de vida".
Hoje, o Centro Imagine de Hopkins, inaugurado em 2022 junto ao estádio de futebol, oferece café e chocolate quente gratuitos, móveis modulares confortáveis e espaços de trabalho fechados com palavras como "hygge" (o conceito dinamarquês de aconchego) e "imi ola" (expressão havaiana que representa busca da melhor vida) gravadas em letras no vidro.
Em vez de pressionarem os estudantes sobre o que eles querem ser e depois criar "caminhos muito lineares para isso", Dey disse que os funcionários buscam descobrir o que desperta a curiosidade dos jovens e os ajudam a investigar esses caminhos, incluindo se uma paixão se tornará um emprego —ou uma vocação.
Isso é novo para uma universidade de elite que normalmente envia graduados diretamente para finanças, consultoria, tecnologia, governo, engenharia e saúde ou para escolas de direito e medicina. "Estamos tentando desvincular a identidade deles do resultado que eles chegam aqui dizendo que é 'sucesso'", diz Matthew Golden, que lidera o Laboratório de Design de Vida no centro.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 12:52 PM
Scoop.it!

COMO A IA GENERATIVA ESTÁ REDESENHANDO O MERCADO …

COMO A IA GENERATIVA ESTÁ REDESENHANDO O MERCADO … | Inovação Educacional | Scoop.it
A OIT utiliza uma metodologia centrada em tarefas, baseada em dados da O*NET (Occupational Information Network), dos Estados Unidos. O foco está em identificar quais atividades específicas dentro de cada ocupação são mais suscetíveis à automação por IA generativa. A partir disso, estima-se o grau de exposição das profissões à tecnologia. Essa abordagem permite observar impactos mais amplos em diferentes contextos socioeconômicos, como foi feito no estudo adaptado ao mercado brasileiro pela consultoria LCA/4Intelligence.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 12:43 PM
Scoop.it!

Quais as chances reais do Golfo Pérsico tornar-se uma superpotência de IA

Quais as chances reais do Golfo Pérsico tornar-se uma superpotência de IA | Inovação Educacional | Scoop.it
As grandes ambições da região no mundo da IA ainda podem ter obstáculos pela frente, alertam especialistas. Ambos os países carecem da força de trabalho qualificada e sua produção em termos de pesquisa ainda é menor que a de outras nações
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 12:41 PM
Scoop.it!

China dá lições em inovação industrial

China dá lições em inovação industrial | Inovação Educacional | Scoop.it
Investimento agressivo de Pequim na produção interna de manufatura tensiona laços com países ocidentais, mas o mundo tem muito o que aprender com chineses
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 11:56 AM
Scoop.it!

IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil | Brasil

IA generativa pode afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil | Brasil | Inovação Educacional | Scoop.it

A inteligência artificial generativa tem potencial de afetar 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil, em maior ou menor grau, aponta um estudo da LCA 4Intelligence que adapta metodologia usada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para tratar do tema. Desses, um contingente de 5,5 milhões enfrenta o maior risco.
Em termos proporcionais, o trabalho mostra que a parcela do pessoal ocupado exposto de alguma forma à IA generativa era de 30,6% no primeiro trimestre de 2025, acima dos 26,8% no primeiro trimestre de 2012 e dos 23,8% da média mundial observada no estudo da OIT. O grupo dos que podem ser mais afetados representa 5,4% dos trabalhadores ocupados no Brasil e 3,3% no mundo como um todo.
Na leitura da OIT e de especialistas ouvidos pelo Valor, o cenário provável é mais de uma transformação do trabalho que de perda de postos de trabalho, ainda que o panorama seja de mais dúvidas do que certezas sobre o futuro.
A nova tecnologia é descrita como revolucionária e comparada por alguns dos entrevistados à máquina a vapor e à energia elétrica. A IA generativa já tem transformado modos de trabalho e pode trazer mais eficiência à realização de diferentes atividades e consequentes ganhos de produtividade, apontam estudiosos. Ao mesmo tempo, alertam, há possibilidade de ampliar desigualdades.
“A maioria das ocupações inclui tarefas que ainda exigem intervenção humana, o que indica que a transformação dos empregos é o impacto mais provável da IA generativa, em vez da automação total”, afirma Bruno Imaizumi, responsável pelo trabalho.
A OIT criou, em 2023, um indicador global de exposição de ocupações à IA Generativa, pelo potencial de automação de tarefas. Agora, em maio, divulgou nova edição do indicador, com metodologia aprimorada - inclusive com ajuda da própria IA generativa.
O índice classifica as ocupações por quatro graus de exposição à IA generativa - de gradiente 1, com menor nível de impacto, a gradiente 4, de maior extensão desse efeito. Além disso, há a parcela dos trabalhadores sem exposição ou com exposição mínima. Além do grau de exposição, o indicador também calcula a probabilidade de influência dentro de cada ocupação, se é mais ou menos espalhada.
Imaizumi usou essa metodologia para chegar aos resultados específicos para o Brasil, a partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso brasileiro, foram incluídas 435 ocupações, que foram classificadas por essa gradação do nível de exposição.
Um aspecto chama atenção nos resultados do estudo: quanto maior o grau de instrução, mais exposto está o trabalhador. O filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin, produzido há quase um século, é geralmente usado como referência para debater o potencial de substituição de tarefas rotineiras por tecnologias. Dessa vez, mesmo ocupações com mais complexidade estão sujeitas às transformações, mostram os dados.
“A IA generativa é uma tecnologia revolucionária como foram a máquina a vapor, a energia elétrica, a computação e a internet. E já é uma realidade hoje. Quando de se fala de tecnologia no mundo do trabalho, muitas vezes se lembra da substituição de tarefas rotineiras e repetitivas. Isso entra na IA generativa, mas é muito mais. Difícil pensar numa ocupação que não será afetada”, diz o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo Luciano Nakabashi.
No estudo da OIT, há o detalhamento por maior ou menor qualificação do trabalhador. Entre os mais qualificados, 13,1% estão no maior nível de exposição à IA generativa, enquanto a fatia é de 0,8% entre os menos qualificados. Países de renda mais alta - e com maior proporção de trabalhadores mais qualificados - têm índices maiores nos graus mais elevados de risco.
A IA generativa foi popularizada a partir do lançamento do ChatGPT no fim de 2022 e hoje tem várias plataformas concorrentes. A IA tradicional se volta mais para automação de tarefas específicas, análise de dados, reconhecimento de padrões, classificação de informações e previsões com base em dados históricos. No caso da IA generativa, existe a capacidade de criação de conteúdos novos, como textos, imagens ou áudio, a partir de grandes volumes de dados.
É este diferencial de criação de conteúdos, segundo Nakabashi, que explica esse efeito da nova tecnologia entre os profissionais mais qualificados, e não apenas entre os menos qualificados, e permite vislumbrar um ganho de produtividade: “Estamos falando do impacto não apenas da IA generativa, mas da interação com internet e automação, por exemplo”.
Mesmo negócios marcados pela criatividade têm sido influenciados por essas mudanças. Segundo Marcos Ceravolo, sócio da AIR, produtora de filmes para publicidade e entretenimento, a IA Generativa está em 100% dos projetos. A AIR é parte do grupo Papaki, que reúne 22 empresas do setor de publicidade.
Ele conta que a tecnologia faz parte de todo o processo criativo e produtivo, como apoio nas diferentes etapas de criação de textos e imagens dos vídeos, do processo inicial à finalização. Criada em 2021, a Air inicialmente planejava que a IA generativa fosse mais predominante nos projetos, mas aos poucos a empresa tem ampliado as etapas de revisões, para ter mais controle sobre o produto final entregue aos clientes.
“A IA generativa funciona como assistente criativo, ajuda a otimizar processos e pular etapas. Mas é uma ferramenta e veio para somar. Não sou da linha ‘Exterminador do Futuro’”, diz.
Na avaliação de Luciano Nakabashi, o número de 31,3 milhões de trabalhadores brasileiros afetados pela IA generativa - de um total de 103,2 milhões de pessoas ocupadas no país - pode até mesmo ser subestimado. “Existe muita incerteza sobre o real impacto. Esta é uma tentativa de quantificar e acho que o número pode ser até pequeno diante do que espero de influência”, afirma o professor da FEA de Ribeirão Preto.
O professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e especialista da FGV Projetos, Bruno Ottoni, também vê “mudança drástica” no mercado de trabalho e cita que os dados do estudo mostram “números grandes” diante do tamanho do mercado de trabalho brasileiro.
“A IA generativa será uma mudança drástica no mercado de trabalho nas próximas décadas”, afirma ele, ao citar que a tecnologia entra em áreas diferentes de produção do trabalho, como criatividade e geração de conteúdos, com os riscos associados.
Para dar a dimensão do potencial impacto, Ottoni lembra que o contingente de desempregados no Brasil hoje é da ordem de 7 milhões: “O número de 31,3 milhões de ocupados que podem ser afetados pela IA generativa é grande. Se tivermos 10 milhões a mais de desempregados, por exemplo, pode ser bem problemático”.
No trabalho de Imaizumi, a ocupação de escriturário geral é a de maior potencial de impacto no mercado brasileiro: eles são mais de 4 milhões dos 5,5 milhões de trabalhadores no maior grau de exposição (gradiente 4). Ao todo, são 14 ocupações nesse maior risco de impacto.
“Tem espaço para ganhos de produtividade principalmente em funções administrativas, liberando tempo para tarefas mais complexas”, afirma o economista da LCA 4Intelligence, ao citar o potencial para o setor público.
O estudo também faz recortes por gênero e por faixa etária. Mulheres têm mais chances de serem expostas à IA Generativa. No grau 4, que é mais elevado, a proporção é de 7,8% entre as mulheres e de 3,6% entre os homens. Nesse caso, explica Imaizumi, vale lembrar que mulheres estão mais concentradas em ocupações administrativas, de escritório e atendimento ao cliente - funções que têm maior risco de automação.

Na avaliação por faixa etária, o trabalho mostra que, à medida que a idade avança, cresce a fatia de trabalhadores em ocupações pouco expostas à tecnologia. Quase 60% dos trabalhadores com 50 anos ou mais não devem ser afetados pela automação, enquanto a proporção varia de 48,9% a 51,5% no caso daqueles de até 39 anos.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 9:23 AM
Scoop.it!

Fechamento da Faculdade Damas expõe crise do ensino superior privado

Fechamento da Faculdade Damas expõe crise do ensino superior privado | Inovação Educacional | Scoop.it
Se a decisão foi planejada, para quem estuda e trabalha na Faculdade Damas, o fechamento foi repentino e informado sem maiores cuidados. Os mais afetados nessa mudança são os alunos de Relações Internacionais, curso em que a instituição era referência entre as particulares na região. Sem perspectiva de concluir a graduação em uma faculdade com a mesma qualidade, os estudantes chegaram a fazer um protesto em frente à instituição, no bairro dos Aflitos, após o anúncio do encerramento das atividades.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 2, 5:43 PM
Scoop.it!

Por que cada vez mais pessoas vão sozinhas a um restaurante?

Por que cada vez mais pessoas vão sozinhas a um restaurante? | Inovação Educacional | Scoop.it
Potencializado a partir da pandemia, o ato de comer fora sem companhia cada vez mais não é necessariamente encarado como um ato social
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 2, 5:42 PM
Scoop.it!

6G pode contribuir para aumentar a inclusão digital

6G pode contribuir para aumentar a inclusão digital | Inovação Educacional | Scoop.it
As redes de banda larga avançam pelo país, mas ainda permanecem as desigualdades de acesso à informação e ao conhecimento. “É uma questão de direitos humanos, já que, além de democratizar a informação, é possível oferecer educação a distância e outras aplicações”, diz o cientista Paulo Rufino, afiliado à CTIF Global Capsule Foundation e líder em pesquisas em tecnologias quânticas e redes 6G.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 2, 5:40 PM
Scoop.it!

Globo transmite sinal da DTV+ no Rio2C pela primeira vez | Empresas

Globo transmite sinal da DTV+ no Rio2C pela primeira vez | Empresas | Inovação Educacional | Scoop.it
Tecnologia permite que publicidade e conteúdos sejam direcionados de acordo com o perfil de usuário
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 2, 5:35 PM
Scoop.it!

Como a IA está mudando a produção audiovisual | Empresas

Como a IA está mudando a produção audiovisual | Empresas | Inovação Educacional | Scoop.it
Almeida Jr. disse que o processo criativo na Globo continua e continuará sendo humano: “A inteligência artificial vem com o intuito de acelerar processos para termos mais tempo para o que nos diferencia, que é o criativo.”
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:52 PM
Scoop.it!

Meta quer automatizar totalmente publicidade com IA até 26 - 02/06/2025 - Tec - Folha

Meta quer automatizar totalmente publicidade com IA até 26 - 02/06/2025 - Tec - Folha | Inovação Educacional | Scoop.it
A Meta tem como objetivo permitir que anunciantes criem e direcionem totalmente publicidade com suas ferramentas de inteligência artificial até o final do próximo ano, publicou o Wall Street Journal nesta segunda-feira (2), citando fontes familiarizadas com o assunto.

Os aplicativos da empresa de mídia social têm 3,43 bilhões de usuários ativos únicos em todo o mundo e suas ferramentas orientadas por IA ajudam a criar variações de anúncios personalizados, fundos de imagem e ajustes automatizados para anúncios em vídeo, tornando-os lucrativos para os anunciantes.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:48 PM
Scoop.it!

Elite acadêmica tenta, mas não escapa da ignorância

Elite acadêmica tenta, mas não escapa da ignorância | Inovação Educacional | Scoop.it

A ignorância, quando vem acompanhada de um diploma, torna-se mais difícil de ser detectada. Esse é um traço de uma parcela de nossa elite acadêmica. Um grupo em grande medida beneficiado pelo funil de classe do país e que costuma se esforçar para o avanço científico, mas raramente questiona suas próprias certezas.

Parte dela procura acumular credenciais e artigos acadêmicos como quem coleciona medalhas da vaidade. Cada publicação é um troféu que confirma sua posição no circuito da respeitabilidade. Mas, nesse esforço por reconhecimento entre pares, frequentemente perde-se de vista um importante propósito do conhecimento. O propósito de compreender o mundo para transformá-lo.

Em muitos casos, o pensamento acadêmico, em vez de iluminar os desafios da sociedade, passa a circular apenas entre especialistas, reforçando círculos fechados da academia e desconectando-se dos problemas reais. O prestígio acadêmico vira um fim em si mesmo. Um prestígio que acaricia o ego, mas é impotente diante das demandas sociais.

É claro que produzir pesquisa no país não é fácil. E que os incentivos levam muitos a focar somente na produção acadêmica. Entretanto, trancada em seu próprio universo e encantada com o aplauso entre colegas, parte dessa elite se esquece de falar para além dos muros da universidade.
Ao se afastar do diálogo com a sociedade, ela reforça a concentração da palavra nas mãos de quem tem menos escrúpulos e mais apetite por simplificações. Enquanto pesquisadores refinam conceitos, testam teorias e avaliam políticas públicas, são outros que costumam ocupar o imaginário coletivo com fórmulas fáceis e opiniões embaladas para o consumo rápido. O resultado é desconfortável... Nunca se produziu tanto conhecimento e talvez nunca ele tenha sido tão pouco ouvido fora do circuito acadêmico.

A universidade, se quiser continuar relevante, precisará aprender a arte de falar com o país, não apenas sobre ele. Porque, quando o saber abandona o espaço público, outros saberes, menos rigorosos e mais barulhentos, tomam seu lugar. E o vácuo que se abre entre o conhecimento e a realidade será preenchido, cedo ou tarde, por algum tipo de fé.

Além disso, geralmente existe uma desconexão quando os temas abordados são tratados como objetos externos, distantes e quase abstratos. Fala-se sobre a pobreza sem ouvir os pobres. Debate-se educação sem pisar numa escola pública. Escreve-se sobre mobilidade social a partir de departamentos universitários onde tudo é estável há gerações.
Nesse contexto, quanto mais se cerca de discursos sofisticados, mais seus integrantes se distanciam do potencial transformador que grandes mentes podem realizar. A ignorância, nesse cenário, não está na ausência de conhecimento. Está na convicção infundada de que o acúmulo de credenciais basta para compreender o mundo e que seu prestígio na sociedade permanece como outrora. Está na erudição que substitui o compromisso e na recusa de encarar a realidade com humildade. Tem-se, então, uma ignorância ilustrada, polida e refinada, mas, ainda assim, uma ignorância.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 1:07 PM
Scoop.it!

Como lidar com a ansiedade no ano do vestibular 

Como lidar com a ansiedade no ano do vestibular  | Inovação Educacional | Scoop.it
Apoio da família e evitar comparações são essenciais nessa fase de cobrança por desempenho e escolha profissional
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 12:57 PM
Scoop.it!

Graduação interdisciplinar: como saber se serve para você 

Graduação interdisciplinar: como saber se serve para você  | Inovação Educacional | Scoop.it

COMO SABER SE O INTERDISCIPLINAR É PARA VOCÊ?
Veja abaixo alguns sinais de que esse modelo pode s er o ideal —e também os cuidados que você deve ter antes de decidir:
É para você se...
Tem interesse por várias áreas e gostaria de explorá-las antes de se comprometer com uma.
Valoriza a flexibilidade curricular e quer construir um percurso próprio.
Gosta da ideia de uma formação ampla, que permite mudar de direção ao longo do caminho.
Está disposto a pesquisar e planejar sua trajetória com autonomia.
Mas preste atenção...
A falta de uma estrutura engessada exige mais responsabilidade do aluno.
Algumas carreiras com regulamentações rígidas (como medicina, por exemplo) não são compatíveis com esse modelo.
Nem todo curso interdisciplinar garante mais de um diploma.
DICAS PARA ESCOLHER O SEU CURSO
Apesar de ser uma escolha complicada, especialistas dão algumas dicas para ajudar o vestibulando a decidir o curso:
Explore opções durante o ensino médio: participe de feiras de profissões, eventos de universidades e cursos de curta duração.
Converse com profissionais da área: entender a rotina real da profissão pode evitar frustrações futuras.
Converse com orientadores podem ajudar.
Considere o ciclo básico: se você sente que precisa de mais tempo para escolher, o modelo pode ser um bom caminho.
Não tenha pressa: escolher uma carreira é uma decisão importante, mas ela pode ser construída aos poucos.
Uma das armadilhas mais comuns para quem entra em um modelo flexível é tentar forçar uma escolha já feita, mesmo quando ela começa a perder o sentido.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 12:43 PM
Scoop.it!

Blockchain poderia evitar fraude no INSS, diz setor 

Blockchain poderia evitar fraude no INSS, diz setor  | Inovação Educacional | Scoop.it
O uso da tecnologia blockchain poderia ter impedido uma fraude bilionária como a que atingiu o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A opinião é compartilhada por especialistas na tecnologia ouvidos pelo Valor. Características dessas redes, como imutabilidade dos registros, rastreabilidade e programabilidade, ajudariam a evitar a realização de descontos não autorizados nos benefícios.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 12:42 PM
Scoop.it!

Agente de IA: 80% confiam na capacidade dos softwares

Mas as pessoas querem interagir com agentes de IA? A resposta é “sim”, segundo o estudo “Rethinking Brand and Customer Experience in the Agentic Era”, feito pela Amdocs em parceria com a McCann Tech e a Coleman Parkes.
A pesquisa feita com mais de 7 mil consumidores em 14 países mostra que 80% dessas pessoas confiam na capacidade dos softwares para atender às suas necessidades - 45% delas disseram que prefeririam interagir com agentes de IA e 35% prefeririam manter suas interações apenas com agentes humanos. O ponto é que as pessoas exigem um desempenho superior e respostas mais contextualizadas do que em uma conversa com agentes humanos.
O levantamento mostra também uma preferência por interação com agentes que tenham voz feminina - especialmente entre mulheres - e com idade que se assemelhe à faixa etária do interlocutor. “Na Ásia, eles preferem conversar com agentes mais velhos, pela questão cultural de respeito aos mais velhos”, diz Rosen.
O principal desafio para implantar a tecnologia é a questão regulatória sobre privacidade de dados e interação com clientes, além do entrave relacionado à integração complexa com sistemas internos. “É necessário um posicionamento estratégico para evitar falhas do passado, como a percepção negativa dos chatbots, e fazer uma reflexão sobre custos de computação e eficiência operacional, de modo a sustentar uma experiência comparável com interação humana”, disse o executivo.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 12:40 PM
Scoop.it!

Entenda os riscos que a inteligência artificial traz para o mercado de trabalho

Um dos riscos trazidos pela inteligência artificial generativa, apontam especialistas, é o de aumento de desigualdades já existentes no mercado de trabalho. Por isso, defendem a importância de políticas públicas orientadas para este novo momento, que possam mitigar os custos da transição.
“A destruição de postos de trabalho pode ou não ser problema. E isso depende se quem perde a vaga consegue se recolocar. Há risco de se acentuarem as desigualdades no mercado de trabalho”, afirma o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e especialista da FGV Projetos Bruno Ottoni.
O professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo Luciano Nakabashi também vê o tema com preocupação, por causa do histórico da automação até o momento: “Se formos pensar no capitalismo, algumas pessoas conseguem aproveitar melhor as inovações que vão surgindo que outras. Então há risco de aumento de desigualdade [....] Por isso a importância do papel do Estado, com políticas públicas como requalificação”.
Para Bruno Imaizumi, economista da LCA 4Intelligence e responsável pelo estudo, é preciso pensar nos diferentes lados da adoção da IA generativa, da mesma forma que se faz para o caso do trabalho remoto, por exemplo: “Muito se fala que o trabalho remoto acentua desigualdades, mas também pode melhorar a qualidade de vida. A IA generativa também traz consequências diversas”.
O desafio, segundo Imaizumi, é uma ação integrada entre os setores privado e público para financiar o custo necessário de qualificação, requalificação [reskilling] e aprimoramento de habilidades [upskilling] da força de trabalho brasileira.
O trabalho da LCA 4Intelligence usa a metodologia da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e adapta para a realidade brasileira, com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O estudo mostra discrepâncias da exposição à inteligência artificial generativa por grau de instrução, gênero, idade e também por localização geográfica.
No recorte regional, o Distrito Federal é, de longe, a unidade da federação que mais tem trabalhadores impactados de maneira mais agressiva pela AI generativa, no gradiente 4 (8,2%), enquanto Maranhão (3,8%) é o menos. Entre as regiões, o Centro-Oeste é a mais afetada, com 5,9%. O perfil está ligado às diferenças no grau de instrução e qualificação dos trabalhadores, segundo ele.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 9:25 AM
Scoop.it!

Professores em extinção e a crise na educação: última aula antes do apagão

Assistimos, em tela HD, a escola como a próxima espécie em extinção. Vai para o museu, juntamente com a máquina de escrever, a ética kantiana e o bom senso. A criança já nasce com acesso a tutorial, PDF, videoaula, IA, IQ, QR code e TCC pronto no Pinterest. Só não nasce com paciência, atenção, esforço e essa coisa ultrapassada que ainda chamam de “necessidade de aprender”.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 2, 5:46 PM
Scoop.it!

Fies: inadimplência bate recorde e passa de 60% do...

Fies: inadimplência bate recorde e passa de 60% do... | Inovação Educacional | Scoop.it
Em 2023, dados apontavam para 50% de dívidas contratuais; prejuízo é bilionário
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 2, 5:42 PM
Scoop.it!

A internet dos sentidos virá com o 6G

A internet dos sentidos virá com o 6G | Inovação Educacional | Scoop.it
Com sexta geração, o acionamento por gestos ou fala enriquece visão, audição e até paladar e abre uma janela de oportunidade para um universo interconectado, com mais eficiência energética e inclusão digital
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 2, 5:40 PM
Scoop.it!

Luxo, opacidade e crime | Opinião

Luxo, opacidade e crime | Opinião | Inovação Educacional | Scoop.it
No Brasil, a ausência de um regramento específico sobre bens de alto valor compromete o avanço da política antilavagem
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 2, 5:39 PM
Scoop.it!

Principia levanta R$ 80 milhões para turbinar IA que reduz inadimplência

Principia levanta R$ 80 milhões para turbinar IA que reduz inadimplência | Inovação Educacional | Scoop.it
A Principia – uma edtech focada em soluções financeiras e de ERP para instituições de ensino – acaba de levantar R$ 80 milhões para escalar seu produto de receita garantida e seu software de gestão acadêmica com agentes de IA. 

O aporte foi uma extensão da rodada Série A que a startup fez em 2023 e foi liderada novamente pela Valor Capital, que já investiu em unicórnios como Gympass, Olist e Stone. Na época, a Principia levantou R$ 50 milhões. 
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 2, 5:35 PM
Scoop.it!

DeepSeek atualiza chatbot e encosta na OpenAI

O lançamento mais recente da DeepSeek segue atualizações de modelos de IA do Alibaba e da gigante de buscas Baidu, feitas em abril, aumentando a crescente concorrência no setor de IA da China
No comment yet.