Inovação Educacional
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Inovação Educacional
Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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February 14, 2013 10:36 AM
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Crianças leem mais de 100 livros por ano incentivadas por projeto em AL

Crianças leem mais de 100 livros por ano incentivadas por projeto em AL | Inovação Educacional | Scoop.it

Alguns alunos de escola particular já contabilizam mais de 200 títulos lidos.
Projeto é visto como uma disputa saudável por mães e educadoras

Escola de Leitores, esse é o nome do projeto a que Cristiane se refere e que vem fazendo a cabeça dos quase 400 alunos de uma escola particular localizada no bairro do Farol, em Maceió.

A ideia de premiar os alunos que atingissem a marca de 100 livros lidos anualmente resultou em uma competição pessoal dos estudantes. Além de Caio, outros 26 alunos alcançaram a meta no ano passado.

Em busca do Livro de Ouro

Criado em 2009 com a intenção de estimular a leitura diária e de provocar um encantamento por livros paradidáticos, o Projeto Escola de Leitores tem uma moeda de troca atrativa, o cobiçado Livro de Ouro, prêmio máximo destinado a quem atinge a meta. O livro é uma obra escolhida pela coordenação da escola e encapado com capa dura dourada.

“Fizemos uma pequena pesquisa com os alunos que concluíram o Ensino Fundamental na escola e descobrimos que muitos não cultivaram o hábito da leitura. Então, lancei o problema aos professores e coordenadora em uma reunião pedagógica e pensamos no projeto de estímulo à leitura”, explica a psicopedagoga e diretora da escola, Delane Medeiros Valente.

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February 14, 2013 10:31 AM
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Secretaria da Educação do RS abre concurso com 10 mil vagas para professores

A Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Sul lançou edital de concurso para preenchimento de 10 mil vagas.
Inscrições O período de inscrição vai de 27 de fevereiro a 13 de março, exclusivamente pela Internet, no Formulário Eletrônico de Inscrição específico, disponível no site da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), órgão responsável pela execução do concurso público.
O valor de inscrição é de R$ 129,70 (nível superior) e R$ 56,87 (nível médio) e o pagamento da taxa deverá ser feito, impreterivelmente, até o dia 14 de março de 2013, por meio de boleto bancário.
Cotas Dez por cento das vagas são destinadas a candidatos com deficiência e 16% para negros.

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February 14, 2013 10:20 AM
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O paradoxo da educação brasileira

Recente reportagem da Folha de S.Paulo apresenta um quadro bem animador: taxa de desemprego nunca foi tão baixa, sobram vagas e faltam candidatos. Apesar disso, a reportagem avisa que os pequenos negócios estão com dificuldades de contratar funcionários de baixa qualificação, isto é, com escolaridade até o ensino médio. Para uma faixa salarial entre 700 e 1.200 reais, o maior entrave é atrair os candidatos. Os poucos que se interessam pelas vagas têm formação muito deficitária. Eles têm problemas com contas e dificuldades de escrever corretamente”, coloca uma gerente de Recursos Humanos entrevistada pelo jornal.

Em contrapartida, o governo de São Paulo deseja implementar medidas especiais de cotas nas universidades estaduais: USP, Unesp e Unicamp. Consideradas universidades de excelência, inclusive em rankings internacionais, o governo paulista quer inverter o sistema atual e facilitar o acesso para os alunos que tenham cursado o ensino médio em colégios públicos.

As famílias de classe média sentem-se penalizadas pelo esforço que fazem para que seus filhos tenham chance de acessar o ensino superior  público de qualidade. E agora a regra do jogo tornou-se outra, aumentando a concorrência para alunos oriundos da rede particular. Em 2016, das 12 mil vagas oferecidas pela Fuvest, 6 mil serão oferecidas para alunos cotistas.

Se o sistema é meritocracia, por que as cotas? Por que não criar mais escolas de ensino médio de excelência? Atraindo os melhores alunos das escolas públicas?

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February 14, 2013 10:08 AM
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Com nove medalhas de ouro em matemática, aluno de escola pública é o 1º lugar da UFMG

Com nove medalhas de ouro em matemática, aluno de escola pública é o 1º lugar da UFMG | Inovação Educacional | Scoop.it
Bom conhecimento de matemática e “regularidade” nos estudos garantiram ao estudante André Macieira Braga Costa, 18, de Belo Horizonte, o primeiro lugar no vestibular da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) deste ano. Ele obteve 228.8 pontos no vestibular da instituição, 91,5% dos possíveis.

"Estudei mais ou menos. Não deixei de fazer nada por causa do vestibular. O diferencial foi a matemática”, diz o estudante, que coleciona nove medalhas de ouro em olimpíadas brasileiras da disciplina.

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February 14, 2013 10:06 AM
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Professores de inglês da rede pública podem fazer curso de aperfeiçoamento nos EUA

Professores de inglês da rede pública interessados em aperfeiçoar o idioma terão a oportunidade de fazer um curso intensivo de seis semanas em universidades dos Estados Unidos. Para participar da seleção, devem fazer a inscrição até o dia 14 de fevereiro no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).A seleção faz parte da quinta edição do Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos da Capes.

Ao todo serão ofertadas 540 vagas e serão selecionados até 20 professores por unidade da Federação. De acordo com a Capes, mais de 2 mil professores estão aptos a concorrer pelas vagas.

Para participar o professor deve ser concursado, ter concluído o estágio probatório, estar ministrando a disciplina de inglês, ter nacionalidade brasileira e realizar o Test of English as a Foreign Language (Toefl) do ITP (Institutional Testing Program) a fim de avaliar o nível de proficiência em língua inglesa.

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February 14, 2013 10:04 AM
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Estudantes e diretores discordam em relação à forma como cliente deve ser tratado na web

Estudantes gostam de trabalho colaborativos; eles dão mais valor à relação com clientes em mídias sociais do que diretores-executivos e alunos acham que, para responder aos consumidores é preciso dar atenção individual sempre que possível.

Esses são alguns dos resultados de uma pesquisa que a IBM conduziu no ano passado e divulgou recentemente. Eles chamaram a pesquisa de "Connected Generation" (geração conectada em inglês, já que um dos resultados é que os estudantes creem muito no relacionamento digital, em suas mais variadas versões -entre pessoas físicas e também pessoas jurídicas).
Na pesquisa foram entrevistados mais de 3.400 alunos - 54% de países em desenvolvimento e 46% de países ricos de universidades e, também, diretores-executivos.
A intenção do estudo, diz Isabela Martins, 41, líder de consultoria para o segmento de administração de relações com o consumidor do escritório brasileiro da empresa, é entender "quem está hoje no topo e quem vem por aí para fazer história".

 

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February 14, 2013 10:02 AM
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Alunos da rede federal estão entre os melhores do mundo

Alunos da rede federal estão entre os melhores do mundo | Inovação Educacional | Scoop.it

07/12/2010

Média obtida em avaliação internacional por eles supera a de países como Canadá e Reino Unido e encosta no Japão

Se a maioria dos estudantes brasileiros não consegue ler, fazer cálculos matemáticos e compreender a ciência como a maioria dos jovens de países desenvolvidos como Inglaterra, França, Estados Unidos, Canadá e Japão, há um grupo seleto de alunos do País que consegue até superá-los quando o assunto é o Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa).

As notas do último exame educacional, criado pelos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para verificar a qualidade de ensino nos países desenvolvidos e parceiros, mostram que os estudantes da rede federal de educação básica obtiveram desempenhos tão bons ou até superiores aos de muitos alunos que vivem em países muito desenvolvidos.

Relatório divulgado pela OCDE aponta que a nota em leitura desses estudantes da rede pública federal ficou em 535. A média dos países desenvolvidos na área é de 493 pontos. Em matemática, a situação se repete. Foram 521 pontos obtidos pelos alunos da rede federal contra 495 da OCDE. Em ciências, os brasileiros ficaram com 528 e os desenvolvidos, 500 pontos. A média geral da rede ficou em 528.

 

 

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February 14, 2013 10:00 AM
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Após visita a campeões do Pisa, educadora minimiza ranking - Educação - iG

Após visita a campeões do Pisa, educadora minimiza ranking - Educação - iG | Inovação Educacional | Scoop.it

Presidente da Comunidade Educativa participou de documentário do Canal Futura e questiona comparação de resultados educacionais

No final do ano passado, a Organização para Cooperação dos Países Desenvolvidos (OCDE) divulgou a quarta edição de seu Programa de Avaliação Internacional de Estudantes, o Pisa. O Brasil melhorou pouco e continuou entre as 12 últimas posições no ranking de 65 países. Do outro lado do mundo, a cidade chinesa de Xangai e a Coréia do Sul figuraram entre os primeiros colocados ao lado da sempre exemplar Finlândia. Na América Latina, o primeiro lugar é do agora conturbado sistema educacional chileno. O que leva estes países a estas posições?

A presidente da Comunidade Educativa, Beatriz Cardoso, é uma das brasileiras que melhor pode responder a esta pergunta. Ela passou dez dias em cada um destes países para colaborar com a série especial “Destino: Educação”, que estreia na próxima segunda-feira no Canal Futuraem parceria com o Sesi e vai ter também um capítulo sobre o Canadá e outro sobre o Brasil.

Se antes de embarcar já achava que o ranking era um dado isolado que devia ser visto ao lado de outros fatores, na volta está convicta de que, sozinho, ele “afunila” e descarta a reflexão. “O ranking tem que existir, mas não pode ter a dimensão que ganha no Brasil”, diz ela. Por quê? A resposta está na descrição que faz dos primeiros colocados na entrevista a seguir.

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February 14, 2013 9:57 AM
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Avanço na educação no Brasil é mais lento que aumento no investimento

Estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria questiona eficiência dos gastos da área no Brasil

Os investimentos em educação feitos pelo Brasil nos últimos anos cresceram. Porém, ao contrário de outros países com o mesmo perfil de desenvolvimento, a qualidade de ensino não acompanhou o aumento desses gastos. A conclusão faz parte de um estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no final do ano passado.

 pesquisa “Competitividade Brasil: comparação com países selecionados” mostra que o aumento da competitividade é o maior desafio do País. Entre as 14 nações selecionadas na avaliação, o Brasil ocupa a 13ª posição nesse quesito. Para a indústria, melhorar a qualidade do ensino oferecido nas escolas brasileiras fará toda a diferença nesse cenário.

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February 13, 2013 1:44 PM
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Lugar de notícia não é mais no jornal, diz Financial Times

Lugar de notícia não é mais no jornal, diz Financial Times | Inovação Educacional | Scoop.it

Publicação demite parte da equipe do papel e migra esforços para o digital

Um dos jornais mais tradicionais do mundo, o britânico Financial Times está cedendo cada vez mais ao universo virtual.
Em entrevista ao Observer repercutida pelo The Wall, o editor da publicação, Lionel Barber, disse que lugar de notícia não é mais no papel. Isso agora é trabalho da internet.
Segundo ele, a função do jornal está mudando ao longo dos anos. Enquanto ainda apresentam notícias fortes nas primeiras páginas, o "arroz com feijão" diário tem aspecto de informação velha, porque boa parte dos leitores já viram aquilo na rede.

Sandra V. Barbosa's curator insight, February 13, 2013 1:50 PM

"Nosso negócio está mudando. Não precisamos mais atualizar o jornal através da noite...  As notícias já estão atualizadas no site", disse o editor.

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February 13, 2013 12:15 PM
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Leitura para bebês (vídeo 13'40)

Vídeo sobre a importância da leitura para bebês na creche, realizado pelo Projeto Entorno, uma iniciativa da Fundação Victor Civita

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February 13, 2013 12:11 PM
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5º Seminário Líderes em Gestão Escolar

5º Seminário Líderes em Gestão Escolar | Inovação Educacional | Scoop.it

A Fundação Lemann, em parceria com a UNDIME-SP, realiza anualmente o Seminário Líderes em Gestão Escolar, um evento voltado aos Dirigentes Municipais de Educação de São Paulo. O objetivo do encontro é oferecer aos Gestores debates sobre temas relevantes e ferramentas eficazes, que podem contribuir para a tomada de decisões daqueles que estão na linha de frente da educação. Também é uma meta do evento fortalecer a rede dos Dirigentes de Educação do Estado. Durante o encontro, acontece ainda o Fórum Estadual da UNDIME-SP, que reúne todos os associados para a discussão de temas de interesse dos Municípios.

Nas últimas edições do encontro, participaram do seminário mais de 300 municípios, com a presença de cerca da metade dos Dirigentes Municipais de Educação do estado de SP. Assuntos como formação docente, educação infantil, financiamento da educação, observação de sala de aula, uso das avaliações e outros desafios que fazem parte do dia-a-dia dos Dirigentes de Educação já foram abordados nos encontros. Participaram e interagiram com os Dirigentes especialistas como Guiomar Namo de Melo, Paula Louzano, Heloísa Lück, Mariza Abreu e Chico Soares, gestores como Cesar Callegari (MEC), Herman Voorwald (SEE-SP), Claudia Costin (SME-RJ) e Reynaldo Fernandes (INEP), bem como representantes de organizações internacionais como Banco Mundial, Fundación Chile e a Escola de Educação Relay.

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February 13, 2013 11:44 AM
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Estudo mostra que dever de casa não melhora notas

Estudo mostra que dever de casa não melhora notas | Inovação Educacional | Scoop.it

Pesquisa liderada pela Universidade de Indiana indica, porém, que tais atividades influenciam em desempenho nos vestibulares

Na eleição presidencial francesa, ele esteve na pauta. Houve quem gostasse da novidade, houve quem desaprovasse a hipótese da abolição do dever de casa, levantada pelo então candidato e hoje presidente François Hollande. Nesse momento de revisão de métodos de educação que o mundo vem experimentando, não só a França, mas também a academia tem se questionado se o bom e velho dever de casa é, de fato, tão bom assim. Um estudo liderado por um pesquisador da Universidade de Indiana mostra pouca correlação entre o tempo gasto com dever de casa e notas altas na escola nas disciplinas de ciência e matemática. Por outro lado, indica uma relação estreita entre dedicação ao trabalho de casa e provas padronizadas, como vestibulares e exames do governo.

A pesquisa “Quando o trabalho de casa vale o tempo gasto com ele?” (livre tradução para “When Is Homework Worth the Time?” foi feita por Adam Maltese, professor na Universidade de Indiana, com coautoria de Robert H. Tai, da Universidade de Virgínia, e Xitao Fan, da Universidade de Macau e publicada em novembro passado. Nela, os especialistas examinaram dados de mais de 18 mil alunos de ensino médio a partir de dados de 1990 e 2002 disponíveis no National Center for Education Statistics. “Nossos resultados sugerem que o trabalho de casa não está sendo tão bem usado da forma como poderia”, disse Maltese ao jornal da Universidade de Indiana.

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February 14, 2013 10:35 AM
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Pedagogo assume aula de educação física na rede pública estadual

Pedagogo assume aula de educação física na rede pública estadual | Inovação Educacional | Scoop.it

Professores formados em Educação Física não serão mais os únicos responsáveis por dar aula da disciplina do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental nas escolas do Estado. No último mês, a Secretaria de Educação de Minas Gerais decidiu que os pedagogos regentes dessas turmas também poderão assumir a função.
Segundo o artigo 4º da resolução 2.253, a aula só será dada pelo profissional formado na área “quando na escola já houver professor efetivo”. Nos anos finais do Ensino Fundamental e no Médio, a matriz continua a mesma. Embora um parecer do Conselho Nacional de Educação autorize a prática, ela é criticada por especialistas e representantes dos educadores físicos.

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February 14, 2013 10:30 AM
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A doutora promete e o MEC pode não entregar, por Elio Gaspari

A doutora promete e o MEC pode não entregar, por Elio Gaspari | Inovação Educacional | Scoop.it

Depois que as escolas de samba passarem, a doutora Dilma poderá chamar o comissário Aloizio Mercadante para afinar o discurso do governo em relação à promessa de que seriam realizados dois exames do Enem neste ano.

Quando essa iniciativa nasceu, em 2009, esse era o projeto e nisso estaria a sua maior virtude. Em vez de jogarem um ano de suas vidas numa só prova, os estudantes teriam duas oportunidades. (A garotada americana tem sete.) A cada ano, o governo prometeu que o segundo exame seria realizado no vindouro. Nada.

Em janeiro de 2012, a doutora disse o seguinte:“No ano que vem, [serão] duas edições”.Um mês depois, Mercadante acrescentou: “Estamos trabalhando nessa possibilidade”.

Em janeiro passado, o jogo virou. O ministro Mercadante disse ao repórter Demetrio Weber que “não temos, neste momento, a necessidade de um novo exame. O problema não é o risco, o problema é o custo. Nós dobraríamos os custos do Enem”.

Tudo bem, mas quem precisa de dois Enem são os estudantes, não o comissariado, e quem prometeu dois testes foram seus dois ministros da Educação e a doutora Dilma.

O último exame custou R$ 271 milhões, e Mercadante argumenta: “quantas creches eu construo?”. Se é para fazer conta de padaria, o ministro poderia perguntar quantas creches construiria com o dinheiro que seus companheiros recebem, acima do teto de R$ 26 mil mensais, vindo de conselhos e auxílios-moradia. Coisa de uns R$ 2 milhões anuais.

Ademais, tendo prometido entregar seis mil creches até o fim de 2014, em dezembro de 2012 a doutora entregara apenas 20. Cabe a pergunta: o MEC tem um banco de questões capaz de aguentar dois testes do Enem?

Quem acreditou nas promessas de Fernando Haddad enquanto ele esteve no Ministério da Educação fez papel de bobo. Inclusive o signatário, que não acreditou na promessa da doutora, por escaldado.

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February 14, 2013 10:09 AM
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Educação também como melhoria social

Muita gente critica o que seriam leniências do setor público em relação à educação, enfatizando dois pontos. O primeiro é a aprovação ou promoção quase compulsória dos alunos do ensino fundamental. O segundo é a aceitação de abertura de inúmeros cursos superiores.

No primeiro caso, alega-se que tal política não só forma maus alunos, que fracassarão adiante, como também os deseduca socialmente, uma vez que retira dos professores e diretores o poder de puni-los pela reprovação ou retenção.

No segundo caso, a crítica é à enxurrada de maus profissionais no mercado de trabalho, o que prejudica o recrutamento, a produtividade e a competitividade e, em alguns casos, compromete a segurança (engenharias, saúde etc.).

Não nego totalmente esses aspectos. Têm de ser, na medida razoável, considerados e mitigados. Mas é preciso que esses críticos observem os benefícios dessas políticas -que não são triviais e podem, se forem acompanhados de aperfeiçoamentos, sustentar sua continuidade e sua ampliação.

As crianças que estão em escolas públicas são carentes não só de recursos financeiros, como também de condições de habitação, saneamento e alimentação, entre outros. A estrutura social e familiar que as cerca muitas vezes é precária -no sentido de assegurar proteção, afeto, referência moral e autoestima.

Estudar, nesse caso, é um acidente que, tão logo seja possível, será descartado, com apoio de parentes e amigos, em prol de formas mais rápidas (e nem sempre legais) de sobrevivência e ascensão social.

Em resumo, tudo atua para que essas crianças saiam da escola. A escola precisa, então, disputá-las com seu ambiente, para ganhar sua adesão, sua permanência, sua continuidade. A reprovação, certamente, não ajudará nesse desafio.

Para os que treplicarem que é melhor resolver antes a questão social, apresento dois argumentos: a) isso demora; e b) manter mais crianças na escola por mais tempo diminui o problema social a ser resolvido.

Quanto à crítica à proliferação de escolas superiores -à qual eu poderia adicionar pelo menos uma, que é sua utilização como base de sustentação política-, considere-se que elas põem em contato com livros, fotocópias, computadores, professores, colegas, trabalhos, exercícios, discussões, ambientes, dados, informações, formas de convívio, pesquisas e tudo o mais que existe nas comunidades acadêmicas, uma massa de adultos que dificilmente teriam tais experiências.

Alguns deles serão bem-sucedidos, mesmo oriundos de escolas fracas. O mercado os testará sem comiseração. Outros não vingarão em sua área, por seleção do mercado ou porque o curso não lhe interessava como vocação profissional e, sim, como qualificação salarial (que poderão obter).

Talvez sigam em suas profissões de nível médio -mas muito mais qualificados, educados, instruídos. Talvez empreendam -com muito melhor formação. E muitos outros talvez nem concluam seus cursos, ou os concluam de forma muito negligente. Mas todos eles terão lido, assistido a aulas, convivido com universos que, no mínimo, propiciarão parâmetros novos, diferentes do exclusivismo do ócio, da violência e dos vícios.

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February 14, 2013 10:07 AM
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Soltos no mundo virtual

No último dia cinco deste mês foi comemorado o Dia da Internet Segura. Li muitas reportagens e artigos a respeito das mais variadas ações que ocorreram em outros países para alertar sobre a importância do uso consciente, crítico e seguro da internet

De um modo geral, temos ignorado essa questão. De quando em quando, campanhas ocorrem alertando a população sobre a pornografia infantil no espaço virtual, cartilhas com regras de segurança são distribuídas, novelas dramatizam situações que envolvem os mais novos e os perigos da internet. E só.

Entretanto, sabemos que o uso seguro e consciente desse instrumento, que pode ser tão valioso, depende de um processo: o educativo. E processo não ocorre de modo sazonal, não é verdade? A educação para o melhor uso da internet deve começar em casa e seguir para a escola.

O que cabe aos pais nessa questão? Primeiramente, não acreditar que seus filhos, que são da geração que já nasceu com a internet, só por esse motivo sabem como se comportar no espaço virtual.

É interessante saber que essa tendência existe. Tenho conversado com muitos pais e quase todos afirmam que os filhos sabem se virar melhor na internet do que eles próprios. E você, leitor, pensa que eles se referem a filhos grandes? Os filhos têm menos de dez anos! E são devidamente equipados com celulares, tablets e tudo mais. Usam muito a internet, muitas vezes a pedido dos professores que solicitam "pesquisas" como trabalho de casa.

Crianças e adolescentes podem saber se virar mais com a tecnologia para acessar e navegar na internet, ter mais agilidade para descobrir o que querem, mas eles não têm ideia do contexto da rede. Os pais têm. Ou deveriam ter. E o grande risco de pensarem que os filhos sabem de tudo é o de não acompanhar, não ensinar, não transmitir os valores familiares e as normas de convivência adotadas, seja no mundo real, seja no virtual.

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February 14, 2013 10:05 AM
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Estrangeiros interessados em estudar no Brasil devem procurar consulados no país de origem

Os estudantes estrangeiros interessados em estudar no Brasil devem procurar a repartição consular do Brasil nos seus países com os documentos pessoais, um comprovante (carta ou declaração) de que foi aceito pela instituição de ensino Brasil e outro de que tem meios de se sustentar no Brasil. No caso dos que têm menos de 18 anos, são necessárias autorização e indicação do responsável no Brasil - com assinatura reconhecida em cartório.

O Ministério das Relações Exteriores informou que não há restrições para a emissão de vistos e que podem ingressar no país estrangeiros interessados em cursar desde o ensino fundamental e médio até cursos técnicos e de idiomas. É necessário, no momento de encaminhar a solicitação à área consular, informar a duração do curso.

Uma série de exigências é feita conforme o curso a ser escolhido pelo estudante estrangeiro, variando no caso das áreas de graduação e pós-graduação. Se o estudante pertence a uma ordem religiosa, além dos documentos específicos, deve ser apresentada carta que comprove a aceitação em instituição de ensino religioso que funcione regularmente no Brasil.

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February 14, 2013 10:03 AM
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Cai diferença entre alunos brasileiros e de países desenvolvidos

07/12/2010

Resultados do Pisa mostram que, em nove anos, média do País em leitura, matemática e ciências subiu 33 pontos

Os alunos brasileiros ainda estão longe de obter o desempenho ideal no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa), avaliação educacional criada pelos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas as notas alcançadas por eles em leitura, matemática e ciências estão entre as que mais aumentaram nos últimos nove anos. A análise feita a partir dos dados divulgados pela OCDE mostra que a média nas três áreas cresceu 33 pontos desde 2000.

Enquanto isso, a média dos países desenvolvidos ficou a mesma ao longo dos anos: 496 pontos. “Vários países cresceram, como a Alemanha. Mas, na média, os países da OCDE estagnaram. O mundo desenvolvido está com dificuldade de melhorar a própria média. A ideia de que ficaríamos sempre atrás dos países desenvolvidos não está se confirmando”, analisa o ministro da Educação, Fernando Haddad.

Quando o Brasil participou pela primeira vez da avaliação, as notas obtidas em leitura, matemática e ciências foram, respectivamente, 396, 334 e 375 pontos. A média ficou em 368 pontos. O País estava em último lugar entre os avaliados. No ano passado, os estudantes brasileiros superaram as metas previstas pelo Ministério da Educação para a avaliação. O MEC esperava que a média nacional no Pisa chegasse a 395 pontos em 2009. Os brasileiros alcançaram 401 pontos. Em leitura, pularam para 412. Em matemática, para 386 e, em ciências, 405.

 

 

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February 14, 2013 10:01 AM
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Estudantes brasileiros ficam em 54º em ranking de 65 países

07/12/2010

Em avaliação trienal, jovens de 15 anos do Brasil ocupam o 57º lugar em matemática e 53º em ciências e em leitura

Esta foi a quarta edição da prova trienal aplicada pela Organização de Cooperação dos Países Desenvolvidos (OCDE) aos seus 34 membros e a 31 nações consideradas parceiras comerciais que se dispõem a participar. Foram testados 460 mil jovens, 20 mil no Brasil que ficou em 53º em leitura e em ciências e 57º em matemática. China (região de Xangai) lidera a lista na média geral, seguida por Hong Kong.

Na edição anterior, em 2006, os brasileiros ocupavam a 48ª posição em leitura e a 53ª tanto em matemática quanto ciências, mas a lista de avaliados tinha apenas 57 nomes. A boa notícia é que a pontuação obtida nos três quesitos subiu: de 393 para 412 em leitura, de 370 para 386 em matemática e de 390 para 405 em ciências. A má é que isso não significa muito.

A nota equivalente continua sendo 1 em matemática e ciências. Isso quer dizer que os jovens ainda não têm, por exemplo, conhecimento para fazer interpretações literais de resultados tanto de pesquisa científica quanto de dados numéricos (veja o que significa cada nível e a pontuação equivalente no gráfico abaixo com o ranking). Apenas em leitura, o nível médio passou de 1 a 2, considerado pela OCDE como “o nível básico para efetiva participação e uma vida produtiva”.

Mesmo entre os "lanterninhas", o Brasil está entre os países que mais aumentaram a média das notas nas três áreas na última década, segundo o Ministério da Educação. De 2000, quando foi avaliado pela primeira vez, até 2009, o desempenho do País cresceu 33 pontos. Para o ministro, Fernando Haddad, os resultados mostram que ainda há muito o que ser feito, mas ele afirma que os resultados não podem ser "desconsiderados". "Até em respeito aos profissionais que trabalharam para tornar isso possível, não podemos desprezar as notas. Mas temos um século de desvantagem em relação aos países desenvolvidos para superar", diz.

 

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February 14, 2013 9:59 AM
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Elas leem melhor que eles em todos os países

Elas leem melhor que eles em todos os países | Inovação Educacional | Scoop.it

07/12/2010

Nos 65 países onde 460 mil adolescentes de 15 anos realizaram o Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa), as meninas se saíram melhor que os meninos em leitura. Já em matemática, eles vão melhor em 44 nações e elas, em 11. Na prova ciências a diferença entre gêneros é muito pequena, segundo a Organização para Cooperação dos Países Desenvolvidos (OCDE), responsável pela avaliação divulgada nesta terça-feira.

 

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February 13, 2013 1:45 PM
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Biblioteca nos Estados Unidos além de livros, empresta sementes

Biblioteca nos Estados Unidos além de livros, empresta sementes | Inovação Educacional | Scoop.it

Sair de biblioteca apenas com livros e CDs é coisa do passado na Biblioteca Pública de Basalto no Colorado, Estados Unidos. O local adicionou um banco de sementes na sua coleção de meios de comunicação. Os visitantes além de usufruírem de uma boa leitura, também podem virar produtores de frutas ou legumes e de novas sementes que devem voltar ao local de origem.

Para participar é simples. O leitor adquire o pacote de sementes e planta. Quando o vegetal cresce é só colher as sementes e devolvê-las à biblioteca para que outras pessoas possam usá-las.

As sementes são armazenadas em envelopes com etiquetas que descrevem informações da fruta ou vegetal, e o nome do produtor, no intuito de dar crédito às pessoas que se esforçaram no cultivo.

Marco Antonio Dantas Lima's curator insight, February 16, 2013 8:57 AM

Um Exemplo a ser seguido. Quebra a rotina e coloca em prática a real necessidade de plantar literalmente sementes de arvores furtiferas e legumes. Forma de interdisciplinadamente usarmos da Educação Ambiental para falarmos e fazermos a compostagem na pratica junto com os alunos, pais, grupo de professores (Interdisciplinar).

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February 13, 2013 12:16 PM
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Fundação Lemann passa a oferecer bolsas para brasileiros na escola de educação de Columbia

Fundação Lemann passa a oferecer bolsas para brasileiros na escola de educação de Columbia | Inovação Educacional | Scoop.it

Uma das melhores escolas de educação do mundo – o Teacher’s College, de Columbia – passa a oferecer bolsas de estudos para brasileiros a partir de 2013. As oportunidades são resultado da parceria firmada em janeiro entre o Teacher’s College e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos que financia um dos maiores programas privados de bolsas do país, o programa Lemann Fellowship.

Nos próximos dez anos, o programa Lemann Fellowship quer ajudar a formar 500 líderes, em universidades de excelência como Harvard, Stanford e Columbia. As bolsas são destinadas a pessoas extremamente comprometidas em ajudar a resolver alguns dos graves problemas sociais que o país ainda enfrenta, entre eles a educação.

Além das bolsas de estudo, os Lemann Fellows contam com um apoio para o desenvolvimento de suas carreiras no retorno ao Brasil. A ideia é garantir que consigam ter o maior impacto possível em suas áreas de atuação. Atualmente, 97 Lemann Fellows fazem parte desta rede de talentos, ocupando posições de destaque em fundações, secretarias de educação e organizações internacionais.

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February 13, 2013 12:13 PM
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Excelência com Equidade

Excelência com Equidade | Inovação Educacional | Scoop.it

Em julho de 2012, com auxílio da Fundação Lemann, o jornal O Globo publicou a série de reportagens “Aula de Excelência na Pobreza”, que foi contemplada com o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria Educação. Nessa série, foram selecionadas 82 escolas públicas brasileiras que, em 2009, estavam entre as 25% que atendem alunos com menor nível socioeconômico no país e, ao mesmo tempo, atingiam um Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) igual ou superior a 6 (meta do governo brasileiro para todas as escolas em 2022). A visita dos jornalistas a algumas dessas escolas apontou indícios de quais foram as características e ações que ajudaram essas escolas a ter êxito. A série de reportagens, com seus achados e repercussão positiva, motivou a Fundação Lemann e o Itaú BBA a estudarem o tema em maior profundidade e com o rigor metodológico de uma pesquisa.

Investigar as características comuns e as lições que podemos aprender com escolas que, mesmo em condições adversas, conseguem garantir o aprendizado de todos os alunos é o objetivo principal deste estudo. Queremos jogar luz sobre aquilo quefunciona, na expectativa de que gestores, pesquisadores e formuladores de políticas, dentro de suas realidades e com as devidas adaptações, usem estes exemplos como referência, inspiração e motivação.

Ao longo de 2013, serão divulgados textos mais aprofundados sobre cada uma das escolas analisadas e artigos mais detalhados sobre alguns dos temas que se mostraram essenciais para a garantia do aprendizado dos alunos.

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February 13, 2013 12:09 PM
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Fundação Lemann entrevista Susan Szachowicz (vídeo 14'03)

Susan Szachowicz, diretora da escola Brockton High School, em Massachussets, fala sobre as reformas implementadas em sua escola. Em dez anos, a escola deixou para trás resultados vergonhosos e índices de reprovação altíssimos em exames oficiais para se tornar uma referência nos EUA. Para saber mais, acesse: www.lideresemgestaoescolar.org.br, na seção Estudos e Seminários/2010

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