A Maker Robotics, empresa que usa robótica para gerar soluções educacionais para escolas, é um exemplo de como esse segmento ganha espaço cada vez maior. Só em 2017, a empresa teve um crescimento de 900% no faturamento em comparação com 2016. “A robótica está ganhando muito espaço no mercado. Com a Educação 4.0, nossos jovens querem projetos e aulas diferentes. E, dessa forma, tudo o que se vivencia, em termos de aprendizado, ganha mais força”, destaca Rafael Oliveira, CEO da Maker Robotics.
O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
Artificial intelligence (AI) has continued to alter the educational experiences of teachers, students, and parents during the 2024-25 school year. The frequency and variety of AI uses continues to grow; at the same time, the increased use of AI in educational settings is correlated with heightened risks to students. This report details the current status of AI use in schools along with four emerging risks associated with this technology, all of which increase the more that a school uses AI:
Produzido pelo grupo de trabalho Saúde na Era Digital, a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou o documento científico Primeira Infância sem Telas: Mais Saúde. A publicação reúne recomendações sobre o uso de telas e aparelhos digitais para crianças até seis anos, lista fatores de proteção, fatores de risco, orienta pais e cuidadores sobre o conceito de puericultura digital e reforça que telas não são fonte de afeto, devido ao funcionamento algoritmico das plataformas digitais.
À medida que os sistemas de IA passam a depender mais e mais do chamado “headless browsing” – um tipo de navegação sem interface gráfica –, as máquinas estão se tornando as principais “usuárias” da internet. Se isso acontecer em grande escala, teremos uma rede dominada por inteligências não humanas. Aqui está o que você precisa saber sobre "headless browsing", um termo que você provavelmente vai ouvir cada vez mais daqui para frente.
Uma pesquisa realizada em cinco estados brasileiros — um de cada região do país — aponta que 79% dos alunos consultados apresentam um ou mais sintomas de depressão e ansiedade e 20,4% indicam que tem se sentido bastante ou totalmente infelizes ou deprimidos. O estudo é realizado pelo Instituto Ayrton Senna em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Os dados apontam ainda que 38,9% relataram que tem se sentido bastante ou totalmente esgotados ou sob pressão; 33,9% dos entrevistados revelam ter perdido o sono por causa de preocupações; 22,1% indicam que tem perdido bastante ou totalmente a confiança em si mesmo; 22% indicam que tem se sentido bastante ou totalmente incapaz de superar as suas dificuldades; e 7,9% relataram que não estão conseguindo se concentrar em suas tarefas nem um pouco. — Todos esses relatos nos contam sobre desgastes emocionais. São números que preocupam e que precisamos avaliar com cuidado. Quando falamos de fenômenos complexos, como a saúde mental, falamos que eles são multifatoriais porque eles se conectam com diversos fatores na nossa vida (sem uma causa única) que passa pela nossa relação com a gente mesmo, pelas interações com os outros e pelo contexto em que vivemos, por exemplo — afirma Ana Crispim, Gerente de pesquisa do Instituto Ayrton Senna, doutora em Psicologia pela University of Kent (Reino Unido). De acordo com ela, esses números refletem problemas como percepções de baixa autoestima, insegurança, e dificuldades de regulação emocional – incluindo as formas se lida com a tristeza, com a ansiedade e com as frustrações e raiva. — Na vida acadêmica, essas angústias podem incluir preocupações com provas ou avaliações, por exemplo, mas também com a convivência na escola, ou ainda com a vida futura, como pressões e expectativas internas e externas que acontecem próximo do fim do Ensino Médio. Essas vivências podem afetar a motivação, o engajamento e a confiança dos estudantes em suas próprias capacidades — diz. Já de acordo com Gisele Alves, gerente executiva do eduLab21, laboratório de ciências para educação do Instituto Ayrton Senna, promover saúde mental na escola significa criar um espaço seguro onde aprender e se sentir bem caminham juntos. — É importante também considerar que os professores são os adultos da escola que passam mais tempo junto dos estudantes, que exercem um papel fundamental no desenvolvimento deles, e que as pesquisas também têm demonstrado que os docentes também enfrentam desafios relacionados à sua própria saúde mental. Portanto, precisamos também estabelecer medidas para que os professores encontrem apoio e espaço para se desenvolverem e para que não fiquem sozinhos nessa interação com os estudantes — diz.
A União concentra os cargos com maiores salários e benefícios. Estão nesse grupo servidores de ministérios, autarquias, universidades federais, Receita Federal, Banco Central, Polícia Federal e Forças Armadas. A remuneração média desse grupo é a mais alta do setor público, ultrapassando R$ 11 mil mensais. No total, a folha federal consome cerca de R$ 350 bilhões ao ano.
Debates linking generative artificial intelligence (Gen-AI) to knowledge work have become increasingly popular, with discussions of technological innovation and information production efficiency central to the justification of its integration in education contexts. Questions are however raised about the intellectual capacities that these technologies appear to replace or provide, with a special emphasis placed on the activity of thinking, an element so essential to a contemplative life. Inspired by Arendt’s preoccupation with society’s state of ‘thoughtlessness’ and Freire’s critical pedagogy, this article explores how the role of thinking is impacted by the introduction of Gen-AI in education. Via these theoretical engagements, we argue that the presence of Gen-AI in education can have serious consequences for the intellectual development of individuals and that working towards a culture of learning that responsibilises thinking, also as a form of intellectual honesty, is key to preserving individuals’ thinking agency.
Answers enables active learning: interacting with content by asking questions and getting answers rather than simply ingesting a stream from a book or video. If you’re solving a problem for work, it puts learning in the flow of work. It is natural to have questions while you’re working on something; those of us who remember hardcopy books also remember having a stack of books open upside down on our desks (to save the page) as we got deeper and deeper into researching a problem. Something similar happens online: you open so many tabs while searching for an answer that you can’t remember which is which. Why can’t you just ask a question and get an answer? Now you can.
Número corresponde a 12,5% dos alunos de educação básica no país. Os principais afetados são alunos de anos finais do ensino fundamental (42,7%), do sexo masculino (59,6%) e pardos ou pretos (56,3%).
Entre as ferramentas para combater a educação como uma herança de classe, ele cita o exemplo das políticas afirmativas implementadas no ensino superior
Apesar de todas a incertezas, as matrículas em cursos técnicos aumentaram significativamente no Brasil desde então, passando de 1.7 para 2.3 milhões entre 2017 e 2024. Destes, um terço estão em escolas estaduais, e outro terço em escolas privadas. O terceiro terço é dividido em proporções parecidas entre os Institutos Federais, o Sistema S (SENAI, SESI) e o Centro Paula Souza, do Estado de São Paulo. Olhando para as áreas de formação, se nota que 60% dos alunos estão em cursos de Gestão e Negócios, Ambiente e Saúde, e Informação e Comunicação, e mais 11% na área de produção industrial, que tem mais importância para o sistema S e institutos federais. Uma possível explicação para o crescimento recente do ensino técnico é a expansão do tempo integral, que hoje cobre cerca de 20% das matrículas de nível médio nas redes estaduais. A maior parte do dia é dedicada às matérias obrigatórias, mas agora sobra espaço para itinerários técnicos e cursos não tradicionais de diferentes tipos, sobretudo em áreas que não requerem equipamentos especializados nem experiência efetiva de trabalho supervisionado no setor produtivo, mais típicos de instituições especializadas como as do sistema S. Com os recursos que devem chegar pelo PROPAG, a oferta de cursos técnicos de todo tipo deve aumentar.
Este episódio do Ativador Empresarial Podcast traz uma conversa de altíssimo nível sobre a intersecção entre a excelência empresarial, o propósito e a crise da liderança na sociedade. Luciano Sathler, PhD em Administração (FEA-USP), CEO da CertifikEDU e um dos pioneiros da EAD no Brasil, compartilha o roteiro para ser um líder presente e eficaz no trabalho e em casa. 🎯 Este conteúdo é essencial para líderes que buscam entender como a ausência paterna está impactando a performance e a saúde mental da Geração Z. Descubra a bússola para combater a preguiça através da disciplina de excelência e como a sua fé é o maior ativo para posicionar sua autoridade no mercado. 🔔 Siga o podcast para receber os próximos episódios e compartilhe com outros líderes que você admira. 📢 Convidado: @lucianosathler2023 (CEO - CertifikEDU) 💡 Vamos construir uma nova geração de líderes. Mais éticos. Mais presentes. Mais estratégicos. 📲 Instagram oficial - Ezequiel: @ezekribeiro #AtivadorEmpresarial #LucianoSattler #LiderançaComPropósito #CriseDaPaternidade #DesenvolvimentoOrganizacional #FéENegócios #Excelência #GeraçãoZ #PodcastEmpresarial #Liderança #EquipesDeAltaPerformance #ValoresCristãos #Empreendedorismo
AI can substantially cut teacher workloads and help pupils learn but schools need clearer guidance on how to use it "safely and ethically", the education watchdog has said.
Estyn's report on artificial intelligence says some teachers are using it to plan lessons and to draft letters to parents and pupil reports.
However, teachers also reported concerns that AI could negatively affect pupils' skills while some were worried about plagiarism and inappropriate use of the technology.
The Welsh government said it was important to balance the effective use of AI with the safety and wellbeing of pupils and staff.
Eighty-five percent of teachers and 86% of students used AI in the 2024-25 school year, according to “Schools’ Embrace of AI Connected to Increased Risks,” a report released today by the nonprofit Center for Democracy and Technology.
One of the negative consequences AI is having on students is that it is hurting their ability to develop meaningful relationships with teachers, the report finds. Half of the students agree that using AI in class makes them feel less connected to their teachers. A decrease in peer-to-peer connections as a result of AI use is also a concern for teachers (47%) and parents (50%), according to the report.
O estudo apresenta dados sobre como a população percebe os impactos do racismo sobre as crianças de 0 a 6 anos. Os resultados mostram que 63% dos cuidadores acreditam que o racismo é comum no Brasil e que atinge também a primeira infância. Além disso, 16% relatam que suas crianças de 0 a 6 anos já sofreram discriminação, sendo creches e pré-escolas como os ambientes mais citados (54%). Na primeira infância, o racismo impacta a saúde física e socioemocional, a autopercepção, a socialização e o acesso a direitos e a oportunidade de aprendizagem, comprometendo o desenvolvimento integral das crianças.
O Ministério Público de São Paulo recomendou que o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) deixe de exigir o uso de plataformas educacionais nas escolas estaduais paulistas em um prazo de 30 dias. O Geduc (Grupo de Atuação Especial de Educação), da Promotoria, expediu um documento na última quinta-feira (2) com uma série de recomendações ao secretário de Educação, Renato Feder. Segundo os promotores, caso elas não sejam acatadas, o grupo adotará as medidas judiciais cabíveis. O uso de plataformas digitais é uma das principais apostas do governo Tarcísio para melhorar o resultado da rede estadual em avaliações de ensino. O investimento nessas tecnologias teve início em 2023, e seu uso passou a ser atrelado à avaliação de professores e gestores escolares, sob o risco de punição.
bilingue, português e inglês, e tem como título “O Professor Ampliado: Reimaginando o Papel Docente na Era da IA”. Os autores, Prof. Dr. Renato Brito, Rafael Parente e Maria Mesquita, destacam que a IA não deve ser compreendida como um fim em si mesma, mas como uma ferramenta que, utilizada com intencionalidade pedagógica, pode ampliar os processos de ensino e aprendizagem. A IA torna-se, assim, aliada na promoção de inclusão, equidade e inovação, desde que seu uso esteja ancorado na escuta atenta às realidades locais e na valorização da diversidade dos contextos escolares. Em vez de uniformizar práticas, ela deve apoiar trajetos personalizados, sensíveis às múltiplas formas de aprender e ensinar. O livro terá seu lançamento na Biblioteca do Senado Federal no dia 14 de outubro no horário das 18h30 horas, com a presença de representantes Institucionais da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, do Instituto Salto e da Senadora Leila Barros.
What the Article Gets Right (Briefly) The Intelligencer article captures real anxieties. Faculty are seeing polished but lifeless essays. Students are turning in assignments that feel AI-scrubbed. And across campuses, there’s a policy vacuum where clarity should be. The piece is right to acknowledge that some students cheat. The tools have changed. The stakes haven’t. But it’s one thing to identify a moment of crisis. It’s another to generalize from a few sensational cases, ignore the data, and declare that the sky is falling.
Plataforma global de aprendizagem online avança rumo ao lucro com nova estratégia de se firmar como um player de ensino de IA conectado às demandas de empresas para seus profissionais
Estudantes mais novos são os que mais apontam melhora no ambiente escolar Pesquisa foi realizada por Frente Parlamentar Mista da Educação e Equidade.info
Projeto-piloto será implantado uma semana após estudantes terem sido mortos em escola estadual Sistema inclui ainda câmeras de alta resolução, torre de segurança na entrada da escola e sirene
O projeto, implementado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em coordenação com a Secretaria de Educação do Estado do Piauí, foi indicado pela Comissão Nacional do Brasil para a UNESCO, cujas funções são exercidas no Ministério das Relações Exteriores, para representar o país na atual edição da premiação. O projeto foi um dos quatro laureados do Prêmio, ao qual concorreram 86 iniciativas internacionais, propostas por mais de 50 estados membros e organizações não-governamentais. O júri internacional avaliador destacou o projeto “Piauí Inteligência Artificial” como modelo abrangente e inclusivo, capaz de empoderar educadores e agentes sociais para a promoção do uso ético e responsável da inteligência artificial na educação.
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