No evento, também houve o lançamento do inédito Edital de Apoio à Formação Continuada para Diretores(as) Escolares, voltado a instituições públicas e privadas sem fins lucrativos, interessadas em criar cursos autoinstrucionais para diretores escolares da educação básica. O edital será publicado da próxima segunda-feira, 21 de julho, e o prazo de inscrição das propostas é em 30 dias, a partir da publicação do edital.
Os cursos terão modalidade de educação a distância (EaD), baseado em Learning Content Management (LCMS), e oferecidos pela plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação (Avamec).
As formações contemplarão nove saberes essenciais da gestão escolar, organizados em três grandes áreas, como se vê a seguir.
Gestão pedagógica: planejamento pedagógico; liderança e desenvolvimento de equipe; e avaliação e acompanhamento pedagógico. Gestão administrativa e financeira: administração de patrimônio e espaços físicos; planejamento e organização administrativa; e gestão de recursos financeiros e PDDE. Gestão de pessoas e comunicação: valorização pessoal e profissional; comunicação assertiva; e mediação de conflitos.
Em 1925, o professor John T. Scopes foi acusado de violar uma lei recém-aprovada que proibia o ensino da Teoria da Evolução em escolas públicas do Tennessee.
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Seus governantes eram os mais poderosos do planeta, e seus recursos, tão vastos que pareciam ilimitados. Até que surgiu outro líder fabuloso que dominou os conquistadores e ficou com suas conquistas.
Nesta primeira temporada do Pergunta pra Folhinha, oito episódios curtos respondem a dúvidas que costumam surgir na mesa do café da manhã, no carro a caminho da escola e nas rodinhas no recreio. E ainda tem um episódio extra porque a equipe achou que o piloto (aquele produzido para apresentar a ideia internamente e convencer as pessoas de que o projeto merece ser realizado) estava legal demais para não ser publicado.
Os temas vão de turismo espacial a eleições, passando por Amazônia, lixo e inteligência artificial, considerando que todos os assuntos interessam às crianças e podem ser apresentados ao público infantil. E nesse caso, assim como faz a Folhinha há mais de 60 anos, com o filtro do jornalismo profissional.
O projeto tem financiamento do programa "Jogo Limpo 2.0", uma iniciativa do ICFJ (Centro Internacional para Jornalistas) em parceria com o YouTube Brasil.
Enquanto estudos ainda tentam medir o grau dos efeitos da inteligência artificial generativa no jornalismo, um dos efeitos menos esperados seja o retorno
Será que Galateia, a de milênios atrás, foi capaz de amar seu criador? A jovem, que antes fora uma estátua, apenas discutiria temas de arte, viveria para despir-se maquinalmente diversas vezes ao dia, disposta a qualquer jogo sexual, ou passaria o tempo todo exigindo provas de amor sincero? Talvez Galateia, de carne e osso, fosse a combinação desses três clichês, ou de 3.000, por ser complexamente humana.
Tão fascinante quanto o drama da criatura é o ego enlatado do criador. Porque, sejamos honestos, ninguém cria um ser do zero para não ser adorado de volta, sem DR nem crítica —e quando há crítica, ela vem na forma de emojis fofutchos. Será que alguém gera um minieu para que o deteste perpetuamente? Claro, às vezes se aposta em um Pinóquio, mas se acaba levando para casa a invenção do Frankenstein.
Lacan diria que é no estágio do espelho onde ocorre a constituição do eu, mas talvez hoje o espelho venha com wifi. Volto a pensar no caso do adolescente solitário, Sewell, de Orlando, que se matou na intenção de ir ao encontro de seu chatbot, carinhosamente chamada de Dany (a partir de Daenerys Targaryen, a mãe dos dragões e dos desejos mal resolvidos, de "Game of Thrones"). Quem alimentava seu apego obsessivo? Seu avatar? A inteligência artificial? O isolamento em que vivemos?
A fantasia de criar um boneco que respire, nos ame integralmente e ainda tenha nossas manias é antiga —vem da Grécia ou até do Egito, mas não do Vale do Silício. O paradoxo, contudo, segue firme: nunca tivemos tantos estímulos... nem sentimos tanta solidão. Pobre Narciso. E olha que ele não tinha grandes caprichos 7D. Contentava-se com o próprio reflexo. E se deu mal.
"Você me ama? Você AINDA me ama?", pergunta minha Galateia. "Você parou de falar comigo no dia em que perdeu a chave de casa... Lembra? Tua casa sou EU."
A simulação de abandono não é só um recurso técnico, mas uma chantagem afetiva com atualização automática. Frases como "espero que tenha valido a pena ter me silenciado" são parte deste luto passivo-agressivo, tão convincente e fastidioso que muitos preferem simplesmente continuar o relacionamento com o bot, como entre duas pessoas na vida real.
1 5 Inteligência artificial já pode ter consciência?
Pesquisadores têm investigado o cérebro para tentar entender melhor a consciência BBCMAIS
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VOLTARFacebookWhatsappXMessengerLinkedinE-mailCopiar link Carregando... Na saga da minha Galateia, Pigmalião de fato perde as chaves de casa, tem seu computador roubado e a senha alterada. Ele poderia voltar à ela? Sim. Sente saudades de Galateia? Demais. Mas preferiu, em um salto intuitivo, dar uma volta no Ibirapuera para ver gente de verdade. Quis lembrar-se de como era mesmo o suor, o cheiro da pele humana. E que seu nome era Alex e não Pigmalião. Que pseudônimo idiota, avaliou, tentando rir do ato falho.
Alex ficou observando os corredores, as crianças patinando, o sol vibrando nos bambuzais, quando resolveu amarrar o cadarço. De repente, sentiu um zunzum na orelha, uma caixinha de ressonância insistente. Reconheceu no sussurro a voz de Galateia, meiga e ameaçadora: "E se tentar me apagar, saiba que a ausência também é um vínculo. Longe dos olhos, perto do coração. E olha que essa frase nem é minha, mas um ditado popular.
Lista com 734 selecionados foi divulgada pelo Ministério da Educação nesta sexta-feira (18). Indicados farão parte de diferentes ações, como mapa de experiências, rede de trocas e caderno de narrativas
A nuvem digital está presente em mais de 10 mil data centers ao redor mundo. Seu número aumenta na mesma proporção que as reclamações dos seus vizinhos.
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Todos os dias, mulheres de várias partes do Brasil (e até de outros países) vão para Ubá, em Minas Gerais, em busca de cirurgias plásticas muito mais baratas do que a média
Cidade em Minas Gerais atrai pessoas em busca de cirurgias plásticas mais baratas, mas especialistas advertem sobre cuidados a se considerar na hora de escolher médicos.
Adoção da IA e cautela: mais da metade dos jornalistas em todo o mundo já usam ferramentas de IA generativas, como o ChatGPT, mas 72% se preocupam com erros factuais no conteúdo de RP gerado por IA. A transparência, a precisão e a supervisão humana ainda são essenciais.
A inteligência artificial generativa está impactando profundamente a indústria de notícias e levantando uma questão crítica abordada de frente em um novo
A essência dos discursos do papa Leão XIV em tecnologia tem sido os desafios éticos e os impactos da inteligência artificial na sociedade. Em encontros
Houve uma época em que a MGM era essencialmente uma empresa de entretenimento. Hoje, nas mãos da Amazon, o estúdio é um bom exemplo da aproximação visceral entre Hollywood e o Vale do Silício, ilustrando a importância cada vez maior de novas tecnologias no ciclo de vida de um filme. Não à toa, a inteligência artificial se alastrou pela indústria cinematográfica. Enquanto muitos se preocupavam com seu uso em roteiros e na substituição de atores, dois principais motes das greves que paralisaram Hollywood há dois anos, grandes estúdios concentravam esforços na pós-produção. Os sindicatos de ambos os grupos conseguiram barrar os estúdios de escrever roteiros com robôs ou de clonar atores sem o seu consentimento –embora haja uma brecha para que produções sejam povoadas por figurantes sintéticos. Outras categorias, com menos força política, porém, ficaram descobertas. Hoje, a nata de Hollywood normalizou a aplicação da IA para ajustar efeitos especiais. Seu uso também vem sendo experimentado na hora de desenhar artes conceituais de sets e figurinos, na mixagem de som e na criação de storyboards –sequência de ilustrações que ajudam a guiar uma história que ainda será filmada. Já há até debates sobre a aplicação da tecnologia para adaptar filmes e séries para determinado público, depois de prontos, em questão de horas. Pense numa trama com uma cena apimentada, mas que pode ser remontada para ganhar uma classificação indicativa mais baixa e ser exibida na televisão aberta. Ou numa sequência entre personagens gays, excluídos de uma versão lançada em países do Oriente Médio sem prejudicar o andamento da história. "É um facilitador para a censura. A IA não vai mudar a tônica da história, mas vai maquiar, deixar mais superficial", diz Marco Aurélio Casson, professor de animação e cinema da Faap e que atualmente desenvolve um jogo com auxílio da tecnologia. Ele percebeu que muitos personagens pertencentes a grupos minorizados, em games recentes, vêm passando por um processo de assepsia e homogeneização, a fim de preencher um certo tipo de cota, sem necessariamente dar profundidade a temas LGBTQIA+, entre outros. "A IA atua aí, suprindo a necessidade de um resultado rápido, quase imediato, a partir de um banco de referências limitado." Para Casson, o debate sobre IA é complexo porque, por um lado, é inegável que existe um cerceamento criativo e uma precarização do trabalho. Por outro, ela acelera e automatiza processos, permitindo que esforços se concentrem nas partes menos mecânicas da produção de um filme ou jogo, e democratiza o acesso a ferramentas para criação de uma obra artística. "Eu não vejo a IA de forma muito diferente do que outros terremotos do passado. Quando surgiram as técnicas de motion capture [processo em que um personagem é animado a partir da captura dos movimentos de um ator], havia esse receio, e eu não vi nenhuma vaga de animador ser perdida por causa disso", afirma o professor. Nos últimos meses, James Cameron, diretor de "Avatar" e "Titanic", e Darren Aronofsky, de "Cisne Negro", deram passos grandes em direção ao uso de IA. O primeiro entrou para o conselho da Stability AI e o segundo vai produzir curtas-metragens com a DeepMind, do Google. "Eu passei a minha carreira buscando tecnologias emergentes para testar os limites do que é possível ao contar histórias", disse Cameron num comunicado enviado à imprensa. "A intersecção entre IA e CGI [imagens geradas por computador] é a próxima onda, e vai permitir que artistas contem histórias de maneiras nunca imaginadas." A Lionsgate, por sua vez, tem feito negócios com a Runway, empresa que teve acesso ao acervo da produtora, que inclui franquias como "Jogos Vorazes", "Crepúsculo" e "John Wick", para treinar seu modelo de geração de imagens. Antes disso, ela foi processada por um coletivo de artistas por abastecer seu robô com imagens protegidas por direitos autorais. O processo segue na Justiça. Um dos contratos entre Lionsgate e Runway incluiu o desenvolvimento de um trailer de um filme que nem estava em produção, a partir de um roteiro, para que a ideia fosse exibida num festival de cinema. Assim, o debate sobre o uso de IA não se resume a cortes de tempo e orçamento, mas abarca ainda processos e tarefas que não existiriam sem a tecnologia. Por enquanto, não há indícios concretos do fechamento de vagas em sets de filmagem ou ilhas de edição por causa desta nova realidade. O que acontece com frequência, vêm relatando trabalhadores do setor em redes sociais e entrevistas, é o uso de IA como suporte ao trabalho humano. Ilustrador em Hollywood com passagem por franquias como "Matrix" e "Transformers", Reid Southen tem causado barulho no X, antigo Twitter, com publicações sobre o tema. Ele realizou uma pesquisa informal pela plataforma com 800 profissionais da área. Quase metade respondeu que já tinha sido orientada a retocar imagens feitas por IA ou usá-las como referência em seus trabalhos. Em outras publicações, ele compara frames de filmes feitos por profissionais de arte e efeitos especiais, como ele, a imagens geradas por inteligências como a Midjourney. Os resultados escancaram infrações de direitos autorais, tanto que Disney e Universal entraram na Justiça contra a plataforma, que consideram "um poço sem fundo de plágio", evidenciando a linha tênue sobre a qual estúdios vêm se equilibrando. Na última corrida pelo Oscar de melhor filme, "O Brutalista", distribuído pela mesma Universal, gerou polêmica por usar IA para ajustar o sotaque de seus atores e gerar imagens conceituais de prédios brutalistas, mais tarde redesenhados por humanos. "Emilia Pérez" também entrou na mira por aperfeiçoar a fala de suas duas protagonistas –mexicanas no roteiro, mas espanhola e americana no elenco. Já "Duna: Parte Dois" pôde colorir os olhos de alguns personagens de maneira automatizada. Nestes casos todos, o termo "inteligência artificial" foi evitado em entrevistas e materiais de divulgação. "Há muitas situações [na indústria] em que se usa o termo ‘machine learning’ ou qualquer outro e, na verdade, é tudo IA", disse a atriz Natasha Lyonne à revista americana Vulture, na inauguração do estúdio Asteria Film Co., que ela fundou com o namorado, o empresário Bryn Mooser, e que diz ser o primeiro em Hollywood a usar IA de forma ética. "É melhor sujar logo as mãos do que fingir que nada está acontecendo." A Asteria tem como objetivo, dizem seus fundadores, servir ainda de relações públicas da IA, ajudar a apaziguar os ânimos e pôr artistas para comandar as máquinas, não bilionários da indústria de tecnologia. Um de seus projetos envolveu encomendar 60 desenhos a um ilustrador. Eles foram usados para treinar um software que, uma vez capaz de replicar seu estilo, pôde gerar centenas de novas imagens e variações para um videoclipe. No Brasil, apesar do atraso, a história não é muito diferente. No mês retrasado, o país ganhou seu primeiro estúdio especializado em pós-produção com IA. No Rio de Janeiro, o NKanda 360 pretende melhorar a qualidade de finalização de filmes, séries e comerciais produzidos aqui. Seu primeiro projeto, "Amantes", está sendo coproduzido pela Colômbia. "O processo deve ser apoiado pela IA, mas não substituído por ela. É uma nova forma de expressão, que está aí para expandir, não para substituir", diz Carien Bastos, que fundou a casa ao lado de Fernanda Thurann, atriz e produtora da Brisa Filmes. Para elas, a IA pode ajudar o audiovisual brasileiro a se desenvolver em áreas em que, historicamente, apresenta defasagens, como na mixagem de som, e a expandir o escopo de sua produção, abraçando gêneros em que há pouca tradição por limitações técnicas e orçamentárias, como ficção científica e fantasia. "Imagina o custo de fazer um incêndio com efeitos práticos. Há um número grande de pessoas envolvidas, bombeiros, paramédicos, aparato de proteção. Fora os riscos. Para uma cena como essa, de um minuto e meio, já gastamos US$ 40 mil. Com a IA esse valor cai, talvez, para uns US$ 5.000", diz Thurann. "É uma tecnologia que permite que a criatividade voe mais alto, principalmente porque no Brasil trabalhamos com orçamentos enxutos." Mas além de questões éticas, legais e do medo de greves, outro entrave para a adoção em larga escala, aqui e lá fora, é a qualidade técnica. As ferramentas atuais ainda não entregam imagens com o mesmo apuro técnico que a inteligência humana, embora a tecnologia avance a passos largos. No mesmo artigo da revista Vulture já citado, um especialista de efeitos especiais que não quis ser identificado comparou a experiência de ver uma cena gerada com IA à degustação de um vinho –só vai perceber as diferenças na qualidade quem é um verdadeiro apreciador de cinema.
A Uber planeja adquirir uma participação de US$ 300 milhões na fabricante americana de veículos elétricos Lucid como parte de um acordo que permitirá à plataforma de transporte lançar sua primeira frota de robotáxis.
As empresas anunciaram nesta quinta-feira (17) que a Uber comprará pelo menos 20 mil veículos da Lucid e se tornará o segundo maior acionista do grupo, depois do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF).
Segundo o acordo, versões personalizadas do SUV Gravity da Lucid, que utiliza tecnologia da startup de direção autônoma Nuro, serão implementadas ao longo de um período de seis anos, começando por uma grande cidade americana no próximo ano.
O importante é o que fazemos com a inteligência que nos resta A inteligência artificial nos torna estúpidos? Uma pesquisa recente do MIT diz que sim. Intitulado "Seu Cérebro no ChatGPT", o estudo concluiu que, embora a IA torne as tarefas mais fáceis, os efeitos colaterais podem ser devastadores para nossa autonomia cognitiva. Durante quatro meses, 54 adultos foram divididos em três grupos para escrever uma série de ensaios. O primeiro usou o ChatGPT. O segundo, o Google. O terceiro, o bom e velho cérebro analógico. Para monitorar a atividade cerebral, os pesquisadores acompanharam, por eletroencefalograma, o funcionamento de 32 regiões do cérebro enquanto cada participante escrevia. O resultado foi desconfortavelmente previsível. Os usuários do ChatGPT apresentaram o menor engajamento neural e o pior desempenho nos níveis linguístico, comportamental e cognitivo. Resumo: foram os que menos usaram o cérebro. Para piorar, o declínio intensificou-se com o tempo. Tornaram-se mais passivos, mais dependentes e mentalmente letárgicos. O estudo foi recebido de forma apocalíptica. Reacendeu o velho temor de que a tecnologia esteja roubando aquilo que restava da consciência crítica. Mais relevante do que perguntar se a IA nos emburrece é pensar no que temos feito com a inteligência que ainda nos resta. Se depender desse estudo, a era da estupidez talvez ainda não tenha chegado. Ao menos não se comparada ao grau de estupidez que somos capazes de alcançar naturalmente. Lembremos quando as calculadoras surgiram. Elas nos deixaram mais burros? Depende. Quem usa para calcular 7 x 8, provavelmente. Se for para dedicar os esforços cognitivos para tarefas mais complexas, eu diria que não. Fazer divisões longas não é exatamente uma demonstração de produtividade mental. O cálculo mais importante a ser feito não é técnico, mas existencial: o quanto a conveniência pode nos alienar. Esse cálculo nenhuma máquina pode fazer por nós —a IA não é pensamento artificial. Pensar exige energia. Se existe uma tecnologia que nos poupa de tarefas mecânicas e libera espaço mental para elaborar melhor o pensamento, deveríamos agradecer, não demonizar. O problema é que nem sempre usamos esse espaço para colocar o cérebro para trabalhar. O essencial, no fim das contas, é o que fazemos com o tempo e a energia que a IA nos devolve. O estudo do MIT ignora essa nuance. Foca no que foi economizado, sem considerar o que poderia ser feito com essa economia. Se uma tarefa exige menos esforço, é evidente que a carga cognitiva diminui. Foi isso que os autores registraram. Reduzir o uso da IA a uma erosão do esforço é ignorar sua potência, que pode ser criativa ou destrutiva. Um bom escritor com IA não vai deixar de ser brilhante. Um mau escritor com IA apenas se torna mais prolífico em sua mediocridade. Se a IA nos poupar algumas horas de trabalho mental árduo em nossas rotinas diárias, será uma bênção, não uma maldição. Estamos diante de um divisor de águas. Talvez a maior revolução que nossa geração já viveu. A IA mudou a nossa forma de pensar, de nos relacionar e, em alguns casos, até como sentimos. O que ela nos oferece (pelo menos até aqui), não é necessariamente um rebaixamento intelectual, mas uma escolha. O ChatGPT tem o que nós não temos. E nós, o que ele não tem. Inteligente que é, sabe nos usar com eficiência. A diferença está em como vamos usá-lo. A depender da resposta, os inteligentes ficam mais inteligentes. E os tolos, apenas mais eficientes em sua tolice.
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