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Inovação Educacional
September 28, 2012 10:54 AM
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As ruas de Santiago foram palco nesta quinta-feira de uma nova marcha de estudantes, realizada antes das discussões sobre o orçamento de 2013. A passeata, convocada pelos alunos do ensino médio com apoio dos universitários, foi marcada por violentos confrontos entre os manifestantes e a polícia. Um mês após outra grande manifestação na capital chilena, os estudantes buscavam retomar a queda-de-braço com o governo para exigir uma reforma do modelo educativo e o fortalecimento do ensino público. A Assembleia Coordenadora de Estudantes do Ensino médio (Aces) calculou que mais de 70 mil pessoas se somaram à mobilização. Os manifestantes se reuniram em frente à Universidade de Santiago do Chile (Usach) e começaram a caminhar pela Alameda, a principal avenida da cidade. Os incidentes começaram poucos minutos depois do início da manifestação. Grupos de jovens encapuzados lançaram pedras contra os policiais e tentaram arrancar as cercas instaladas para impedir que os manifestantes seguissem caminhando em direção ao palácio presidencial.
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Inovação Educacional
September 28, 2012 10:52 AM
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O Plano Municipal de Educação de São Paulo, enviado ontem à Câmara Municipal pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), prevê que o fim da fila das creches na cidade só deverá ocorrer em 2020. Antes, a promessa do governo para terminar com o problema da espera era para este ano. Além disso, o planejamento prevê que em oito anos 100% das escolas de ensino fundamental estejam funcionando em horário integral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. A obrigação, que é uma das principais determinações do plano federal de educação aprovado em 2001, já estava prevista há 11 anos. Essa será a primeira vez que a capital paulista terá um plano com metas e diretrizes próprias para a educação e que vão dirigir os investimentos nessa área até o ano de 2020. Para garantir o cumprimento das metas, o projeto de lei municipal prevê a realização de conferências durante a próxima década para mensurar a execução dos objetivos.
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Inovação Educacional
September 27, 2012 10:11 PM
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Os investimentos dos estados brasileiros em pesquisa e desenvolvimento (P&D) cresceram nos últimos anos, mas persiste um forte contraste entre a realidade de São Paulo, que ostenta um constante e significativo volume de dispêndios em P&D em suas três universidades estaduais, e as demais unidades da federação, com sistemas universitários menos desenvolvidos sustentados por investimentos ainda modestos. Um levantamento divulgado pelos Indicadores Nacionais de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), é revelador desse fosso.
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Inovação Educacional
September 27, 2012 10:07 PM
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Como ser um player global
Com o objetivo de incrementar sua estratégia de expansão além da fronteira brasileira, a Fundação Getulio Vargas montou pela primeira vez um "advisory board", conselho formado por representantes de escolas de negócios de vários continentes. "Queremos pensar um novo patamar para a nossa participação internacional", diz Maria Tereza Fleury, diretora da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (Eaesp-FGV). Do primeiro encontro, realizado em São Paulo, participaram presidentes e diretores da HEC (França), Universidade de Cambridge (Reino Unido), Esan (Peru), PUC (Chile) e IE Business School (Espanha). Uma das conclusões, segundo Maria Tereza, é que a escola brasileira precisa se dedicar mais a pesquisas voltadas para temas de impacto global. Para isso, deve buscar parceiros-chave. "É importante ampliar nossa competência em relação à sustentabilidade, por exemplo, produzindo mais estudos de caso em inglês e português", diz a diretora. Outro desafio colocado pelo conselho é a FGV olhar para a América Latina. "Queremos atrair mais alunos da região para nossos cursos de doutorado, mestrado e graduação", afirma Maria Tereza. Ela diz que o Brasil é um dos países menos integrados com os outros latino-americanos por conta do idioma. "O fato de não falarmos a língua espanhola nos deixa mais isolados, mas podemos pensar em soluções para isso." Andres Ibañez Tardel, reitor da escola de negócios da Pontifícia Universidade Católica do Chile (PUC-Chile), diz que para uma instituição de primeira linha da América Latina entrar para o rol das melhores do mundo é preciso "atrair os melhores professores e alunos internacionais, além de cuidar para que o ensino esteja no nível de excelência das escolas "top" do mundo". Ele acredita que é possível uma instituição de ensino da AL competir com as grandes americanas e europeias, desde que haja empenho na criação de uma estratégia de crescimento global. "Apenas nos Estados Unidos, existem mais de 4 mil escolas de negócios. As 10 melhores latino-americanas possuem professores qualificados para essa disputa, embora a realidade financeira delas seja bem diferente", disse ao Valor. O reitor chileno afirma também que outro ponto importante para atrair os estudantes da Ásia, Europa e América do Norte é desenvolver mais cursos em inglês e o que ele chama de "experiência latino-americana" - algo que acrescente valor ao fato de alguém ter optado por estudar na região. O reitor da espanhola IE Business School, Santiago Iñiguez, acredita que as instituições de primeira linha do Brasil têm condições se tornarem players globais. "Esse é um grande desafio, mas veja o exemplo da China. Há quinze anos as escolas de negócios de lá começaram a se desenvolver e atualmente têm uma papel importante no cenário de educação mundial", afirma. As primeiras parcerias estrangeiras da FGV para intercâmbio de professores começaram nos programas de pós-doutorado ainda nos anos 1970 e 1980. Na década seguinte, começou o vaivém de estudantes. Atualmente, a Eaesp tem 96 escolas parceiras internacionais. Apenas em 2011, recebeu 333 alunos de fora e enviou outros 165. Maria Tereza ressalta que um passo importante foi conseguir, a partir dos anos 2000, as acreditações internacionais como a AACSB, EFMD/Equis e Amba. "Fomos a primeira escola da América Latina a obter as três acreditações, a conhecida "triple crown"." Outra estratégia da Eaesp-FGV para ampliar seu caráter internacional foi a criação de cursos de dupla titulação com escolas e universidades como a HEC, IE, Bocconi, Science Po, Columbia, Saint Gallen, Esade e Northeastern. Além disso, firmou acordos para pesquisas com Universidade de Michigan e com a chinesa Tsinghua University SEM. A diretora lembra que outro marco nesse processo de internacionalização da escola foi a criação do programa OneMBA Global Executive MBA, totalmente em inglês e desenvolvido em parceria com cinco escolas de cinco continentes distintos. "Começamos a fazer esse movimento quando o Brasil ainda não estava tão em evidência. Acreditamos que agora é o momento certo para investir mais e dar o próximo passo", afirma. Fonte: Valor Econômico
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Inovação Educacional
September 27, 2012 10:03 PM
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Duas pesquisas divulgadas na semana passada mostraram o inquestionável avanço social do país nos últimos anos como resultado da estabilização da economia, redução da inflação, expansão do mercado de trabalho, aumento do salário mínimo, crescimento das transferências públicas e maior oferta de ensino. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que, em 2011, o rendimento de trabalho teve o maior crescimento médio mensal em dez anos e que a taxa de desemprego foi a menor em sete anos, embora mais recentemente esteja diminuindo o ritmo de absorção de mão de obra pelo mercado. O rendimento médio mensal cresceu 8,3% de 2009 para 2011, mas os salários mais baixos foram os que mais aumentaram, 29,2%. O total da população com 15 anos ou mais ocupada atingiu 92,5 milhões de pessoas, um milhão a mais do que em 2009. Com a formalização da economia, o número de empregos com carteira assinada cresceu com maior intensidade, acrescentando 3,6 milhões de vagas para um total de 33,9 milhões, com reflexos positivos na arrecadação. O percentual de trabalhadores que contribuem para a previdência social passou de 52,7% para 58,9%, melhorando as contas.
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September 27, 2012 9:59 PM
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Mais de 80% dos jovens iniciaram a vida sexual até os 17 anos. Pesquisa foi feita com três mil pessoas e divulgada nesta quarta (dia 26), Dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência. Para refletir sobre a data a revistapontocom traz, abaixo, o documentário Meninas (2006), de Sandra Werneck, um retrato sobre quatro casos e os acompanha, da gravidez ao parto. São quatro moradoras de áreas populares do Rio: Evelin (13 anos), Edilene (14), Luana e Joice (15). Há também dois vídeos sobre a relação dos meninos com a paternidade.
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September 27, 2012 9:57 PM
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Dia 12 de outubro vem aí. A data é sinônimo de brinquedo para as crianças e de gastos para os pais. E uma pesquisa realizada este ano com 3.936 crianças, dos 7 aos 14 anos, da Austrália, França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido. A ideia era avaliar com que freqüência as crianças compram brinquedos sozinhas, mensurar o nível de conhecimento, por parte delas, dos nomes dos produtos e identificar as principais fontes de informações que a garotada usa para saber quais brinquedos comprar. A pesquisa é apresentada por Philippe Guinaudeua, CEO do Kids Global, empresa de consultoria e pesquisa de mercado. O objetivo final do estudo é promover novas estratégias de marketing para vender mais. Uma das propostas do levantamento é conhecer quem são, afinal, os clientes infantis e segmentá-los em clientes leve, médio ou excelente.
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September 27, 2012 9:48 PM
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Estão abertas até dia 26 de novembro as inscrições para o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade, que vai premiar teses de doutorado e dissertações de mestrado. Serão avaliados ideias, soluções e processos inovadores para questões como redução do consumo de água e energia, redução de gases do efeito estufa (GEE), aproveitamento, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e/ou rejeitos e tecnologia socioambiental com ênfase no combate à pobreza. O prêmio se refere às teses e dissertações defendidas no Brasil em 2011 e foi criado a partir de uma parceria entre a Vale e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, firmada durante a conferência Rio +20. A pré-seleção dos trabalhos será feita nos programas de pós-graduação de todo o País, reconhecidos no Sistema Nacional de Pós-Graduação. Cada programa de doutorado e de mestrado deverá instituir uma comissão de avaliação, que verificará a adequação das teses e dissertações aos temas definidos. Após a indicação dos trabalhos selecionados pela comissão de avaliação, o coordenador do programa de pós-graduação será responsável por sua inscrição junto à Capes.
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September 27, 2012 9:46 PM
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O prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), visitou nesta terça-feira, a Escola Municipal André Urani, na Rocinha. Inaugurada em fevereiro de 2012, a escola faz parte do programa "Escola do Amanhã", que tem como seu objetivo principal a redução da evasão escolar e melhorar o desempenho das crianças que vivem em áreas vulneráveis. A escola que está situada na parte alta da comunidade, e que antes da pacificação abrigou um clube desativado (por causa da violência na região, e que foi comprado pela prefeitura logo após a pacificação da Rocinha) hoje atende 145 alunos, do 7º ao 9º ano. Durante a visita, Paes afirmou que pretende levar o Rio de Janeiro ao topo da classificação do IDEB ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2016.
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September 27, 2012 9:23 PM
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A maior parte dos alunos de ensino a distância (EAD) no Brasil é formada por mulheres. Elas só perdem para os homens nos cursos corporativos, em que os homens predominam -- veja tabela abaixo.
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September 27, 2012 9:33 PM
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Nem quero pensar em quantos milhões estamos gastando na promoção de “inovação” no Brasil hoje: empregos apadrinhados, novos centros de atuação aparelhados, conferências e publicações que são uma mistura de ideias de emprendedorismo e autoajuda. Mas posso garantir que tudo será inútil devido ao ambiente cultural hostil à inovação que reina, e sempre reinou, no País. Para entender bem essa questão é importante distinguir “criatividade” e “inovação”. A primeira é limitada na sua aplicação, restringindo-se a uma nova maneira de ver, conceber ou interpretar algo; a segunda é ainda mais limitada, confinada apenas àqueles produtos ou processos que obrigatoriamente transformam, para um número grande de pessoas, a maneira de trabalhar ou de viver. A inovação é um atributo que só pode ser afixado a um produto ou processo depois da verificação de sua originalidade e eficácia. É discutível investir milhões para acompanhar sofisticadas pesquisas espaciais quando ainda não dominamos a tecnologia de fazer estradas e ruas sem irregularidades e buracos. Não tem sentido criar campanhas motivadoras exortando os cidadãos a serem “mais inovadores”, como não teria resultados significativos encorajar jovens que estudam a prática de instrumentos musicais a serem mais “criativos”. O erro é ter expectativas excessivas; ficar desesperado para obter sucesso externo; atribuir o termo “histórico” a qualquer evento corriqueiro; elaborar uma lista de 275 “prioridades”, ignorando o fato de que querer tantas significa não ter nenhuma.
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September 27, 2012 9:30 PM
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Se dependesse exclusivamente do que aprendeu em ciências na escola, Iberê Thenório talvez jamais seria cientista, mesmo que de mentirinha. Segundo ele, as escolas nunca o estimularam a gostar de ciências. Se na adolescência ele assistia aos programas do cientista do Mundo de Beakman – programa americano de TV que atraiu a atenção de crianças ensinando experimentos caseiros – há quatro anos, é Thenório quem leva o título de Beakman brasileiro. Não na TV, mas por meio da internet, ele vem tentando despertar o interesse pela matéria em jovens brasileiros. E parece estar conseguindo. Em 2008, Thenório criou o Manual do Mundo, um canal no Youtube que reúne vídeos apresentados e criados por ele mesmo em que ensina, de forma simples, criativa e didática, experimentos práticos de biologia, química, matemática, física e tudo mais que for científico. Ensina coisas malucas como a colorir as flores ou até mesmo como acender lanterna usando limão. Há dois anos, ele investiu ainda mais no portal e começou a subir vídeos duas vezes por semana, sem falta. Como resultado, ele exibe 300 experimentos em vídeo, 142 mil inscrições e 76 milhões de acessos.
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September 27, 2012 9:17 PM
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No atual modelo de ensino, o professor dá o método de estudar e os alunos o fazem. No modelo que proponho é o contrário, eles é que criam o método", diz Sugata Mitra, educador. Para ler, clique nos itens abaixo: Para a geração conectadaUm dos assuntos abordados pelo educador foi como tornar os conteúdos tradicionais mais apetitosos e significativos para crianças e adolescentes desta geração conectada 24 horas por dia. "Se você não tem grandes questões, os alunos não se engajam no tema. Elabore uma pergunta interessante, conte uma boa história, convença-os de que aquilo que está sendo discutido tem alguma razão de existir", ensina Mitra. Ele garante que, depois de alguns minutos utilizando essa dinâmica, o gelo entre professor e aluno estará quebrado e a semente da interação entre ambos frutificará. Hora perfeita para guiar os alunos em direção à resposta correta? Nada disso. "No atual modelo de ensino, o professor sugere o método de estudo e os alunos simplesmente cumprem o proposto. O que eu sugiro é justamente o contrário", explica. "Primeiro, o professor apresenta o tema e, depois, deixa os alunos criarem livremente seus métodos de pesquisa em busca de uma solução." Ou seja, depois de a missão dada, os alunos fazem as próprias descobertas sem a intervenção do educador. "Por exemplo, em vez de dar um microscópio para que o aluno entenda uma lição, antes, dê a ele uma flor e peça para lhe explicar o que é uma flor", provoca o especialista. Essa simples inversão de papéis feita antes de iniciar um novo tema já imprimirá outro estímulo ao processo de aquisição do conhecimento.Facilitador virtualInvestigar os assuntos pautados e discutidos em aula em livros, revistas, jornais impressos é válido, mas, para que se dar a esse trabalho se tudo isso e muito mais estão disponíveis na internet? Para Sugata Mitra, hoje, a web engloba milhares de informações de forma prática e rápida. Por isso, ela é vista como uma excelente fonte de pesquisa. "A diferença no uso da tecnologia é que, além da interatividade, ela acelera o processo de ensino-aprendizagem, já que carrega uma nuvem de dados infinitos", fala Ana Beatriz Fernandes Nogueira, psicóloga e psicopedagoga da ONG Casa do Zezinho, em São Paulo, que recebeu a visita do educador em sua passagem pelo Brasil. Porém, nesse mundo virtual, há dois grandes empecilhos a um aprendizado eficaz: o primeiro é que nem todas as escolas põem à disposição dos alunos máquinas suficientes ou eficientes, e o segundo é a avalanche de informações duvidosas disponíveis. Para ambas as questões, Sugata Mitra propõe soluções. "Não é preciso um computador por aluno, como pregam muitas escolas e governos. Pelo contrário, as crianças aprendem mais em grupo, trocando ideias e ensinando umas as outras. Na Índia, apenas uma máquina foi capaz de atender 300 crianças", defende Sugata Mitra. E se elas encontrarem algo errado ou ruim na internet? "A rede se auto-organiza e se autocorrige. Eu sempre digo que os únicos tópicos em que não há cobertura correta são política e religião, do resto basta trazer os contrapontos à tona que, em poucos minutos, você descobrirá o que é totalmente falso ou ela por si só apontará isso", afirma o especialista. Mas, há também a possibilidade de os alunos não saberem do que tratam as informações coletadas na web ou de não descobrirem o que está errado.Destilar informaçõesÉ aí que o professor-mediador entra em ação como um confiável filtro que tem, além da missão de instigar os alunos, de ajudá-los a avaliar os "achados on-line", fazer um resumo e, daí, explicar o conteúdo. "Até dá para eles aprenderem muita coisa sozinhos, mas é preciso que haja esse diálogo com o professor para que a troca de conhecimento os ajude na verdadeira compreensão", diz Lara Lopes Machado, professora da turma que recebeu Sugata Mitra, na ONG Casa do Zezinho. "Com toda a certeza, o que os estudantes reportaram como conteúdo e a abrangência dos campos que tocaram já ajudaram a executar 60% da aula que seria dada", diz Mitra, que vê isso como mais um atrativo. Do início ao fim, nota-se que o professor é a peça-chave dessa trajetória do saber. Seja na pergunta inicial, na organização das informações coletadas ou ao mostrar aos alunos os vários horizontes que existem sobre as coisas. "Hoje, ele não é o mestre único e detentor do saber, já que a internet possui tanto (ou mais) conhecimento, mas ele ganha grande importância como principal mediador desse aglomerado de informações. Isso não quer dizer que ele ditará o que é certo ou errado, mas que conduzirá à reflexão", explica o especialista. E, quando ele não souber de algum aspecto do conteúdo trazido ou de como usar determinada tecnologia, por exemplo, basta revelar sua questão à turma. "Nessas situações os professores devem ser capazes de dizer algo que, no século passado, não sabiam (ou não queriam) falar a seus alunos: eu não sei, vamos descobrir? Só assim é que se manterá atualizado", aconselha o educador.Pedras no caminhoSegundo Mitra, um dos impasses para a aplicação dessas ideias é o atual modelo pedagógico. "A educação de hoje foi desenhada há 300 anos, mas as exigências e pré-requisitos mudaram. Não sugiro o fim de tudo que já foi construído, mas o currículo precisa ser mais interessante e alterar o modo como avaliamos o conhecimento", explica. Isso porque hoje em dia boa parte do sistema escolar mede o aprendizado por meio de exames e testes. De acordo com o professor, esse modelo não leva em conta a compreensão e, sim, a memorização. Basta ver a rotina de muitos alunos que estudam em cima da hora e pouco se lembram do conteúdo após a prova. "No passado era importante ter a capacidade de memória, pois o cérebro era o único dispositivo que tínhamos para armazenar os dados e as informações, mas hoje temos outras coisas capazes de fazer isso, como um pen drive. O problema é que a compreensão do conteúdo que está gravado não é medida pelo sistema de avaliação e, sim, pela informação em si", constata o educador. Logo, se conclui que dados por si sós não garantem a compreensão de um assunto. É a relação entre eles, junto às referências pessoais que ditarão um entendimento e uma visão crítica sobre determinado tema. "Uma das coisas mais importantes do aprendizado é desenvolver a possibilidade de compreender o que lemos e o que ouvimos, a capacidade de distinguir a imensidão de informações disponíveis, de saber ver a que mais se aproxima da verdade", conclui o professor.No BrasilEm visita à ONG Casa do Zezinho, no Parque Sto. Antônio, em São Paulo, Sugata Mitra colocou em prática todas as suas teorias. Para isso, reuniu cerca de 20 alunos (de 11 a 12 anos) em uma biblioteca e os dividiu em grupos de cinco a sete para cada computador. Antes de dar início à aula, criou um novo cenário: os professores presentes não iriam intervir (nem ajudar) na pesquisa e, quem estaria responsável por colocar ordem e tirar dúvidas dos alunos seria um colega de classe, escolhido pela própria turma. Feito isso, o estudioso puxou conversa e logo soltou a pergunta: "Por que sonhamos?". Em seguida, desafiou os grupos a descobrir o motivo. "Num primeiro momento, a questão faz a criança silenciar, mas logo em seguida ela descobre que lhe deram a vez para pensar e mostrar o que tem em mãos, ganhando mais autonomia de pensamento e de ação", conclui a psicopedagoga Ana Beatriz Fernandes Nogueira, depois de acompanhar o experimento. Após 30 minutos, os 20 alunos trouxeram uma diversidade de informações. "Os professores nunca deixam espaço para a gente correr atrás da resposta, é sem graça. Dá um minutinho, eles já dão a questão pronta e a gente continua não entendendo nada", fala Ariane Aparecida, de 12 anos, aluna do 7o ano, da Escola Estadual Professor Humberto Alfredo Pucca, em São Paulo, e da ONG Casa do Zezinho. "Ao trabalhar juntos, alunos e professores tornam-se aprendizes em potencial, e provedores na construção de uma nova forma de conhecimento", resume Mitra.Buraco na parede
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September 28, 2012 10:53 AM
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A Secretaria de Educação de Pernambuco disse nesta quinta-feira que o fato de alunas evangélicas terem sido barradas na porta de uma escola pública em Olinda não passou de um mal entendido. O fato aconteceu na quarta-feira na Escola Padre Francisco Carneiro, no bairro de São Benedito. As garotas estudam no segundo e terceiro anos do ensino médio e foram impedidas de entrar na unidade de ensino pelo porteiro da escola porque estavam usando saias. As meninas são evangélicas da Igreja Assembleia de Deus. Segundo o secretário de Educação do Estado, Anderson Gomes, o porteiro da escola teria se equivocado ao impedir a entrada das estudantes. A polêmica começou porque o diretor da unidade decidiu restringir o uso de shorts e saias curtas na escola. De acordo com a secretaria, o porteiro teria compreendido que deveria barrar todo tipo de saia. "O que aconteceu não tem nada a ver com questões religiosas. Foi uma situação inusitada, nunca aconteceu, foi pontual e, certamente, serviu de aprendizado", disse Anderson Gomes. A Secretaria de Educação disponibiliza a todos os alunos da rede pública camisa e mochila e recomenda o uso de calça jeans e tênis.
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September 28, 2012 8:41 AM
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Os pais do professor de matemática britânico Jeremy Forrest, que fugiu para a França com uma aluna de 15 anos, fizeram um apelo emocionado para que o filho volte para casa. "Há muitas pessoas aqui desesperadas para saber como vocês estão", disse Jim, pai do professor, em entrevista coletiva, enquanto sua mulher chorava copiosamente a seu lado. "Por favor, entrem em contato. Só peço que um de vocês nos ligue ou envie um e-mail para que possamos saber que estão bem", afirmou Jim, que é escocês, mas vive no sudeste de Londres.
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September 27, 2012 10:09 PM
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General Motors do Brasil e a FEI (Fundação Educacional Inaciana) firmaram nesta terça-feira (25), em São Bernardo, parceria para a inclusão do Centro Universitário no programa global PACE – Partners for the Advancement of Collaborative Engineering Education. O programa vai possibilitar aos alunos de engenharia mecânica e de produção da FEI treinamento em seis salas com 186 estações de trabalho equipadas com os principais softwares utilizados pelas indústrias mecânicas do mundo. A FEI a segunda universidade brasileira apoiada pela GM. A primeira foi a Poli, a Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), em 2005. “Temos grande satisfação em incluir a FEI no PACE, que tem como objetivo principal colaborar para o desenvolvimento do setor automotivo na formação de mão-de-obra qualificada e atualizada com as mais modernas tecnologias utilizadas”, destacou a engenheira Grace Lieblein, presidente da General Motors no Brasil.
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September 27, 2012 10:05 PM
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A escassez de talentos no mercado de trabalho tem impulsionado os salários dos profissionais brasileiros até em cargos de nível técnico, favorecendo a contratação de jovens recém-formados ou com pouca experiência mesmo no atual cenário de desaceleração econômica. Segundo pesquisa da Page Personnel, empresa do grupo Michael Page, áreas como tecnologia da informação e construção civil quase dobraram os salários para profissionais de nível técnico em julho deste ano, frente ao mesmo período de 2011. O levantamento ouviu 30 mil jovens entre 20 e 30 anos, recrutados para 204 cargos em 11 setores em São Paulo e Rio de Janeiro, além do interior paulista.
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September 27, 2012 10:02 PM
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Um em cada cinco brasileiros entre 18 e 25 anos não trabalha nem estuda. É a chamada "geração nem-nem", dimensionada em estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Esses jovens são vítimas de um "desalento estrutural", como analisou Fernando de Holanda Filho, professor da Fundação Getúlio Vargas, ao jornal O Globo (16/9). Ou seja: são pessoas que desistiram de procurar trabalho, porque não têm quase nenhuma qualificação, e tampouco querem voltar a estudar, porque não se sentem atraídas pela escola. No total, há 5,3 milhões de jovens que não trabalham nem estudam, indica a pesquisa coordenada pelo professor Adalberto Cardoso. Se fossem computados os jovens que ainda procuram alguma ocupação, o número saltaria para 7,2 milhões. Num país com cenário de baixo desemprego e economia em expansão (em 2010, ano em que os números usados na pesquisa foram colhidos, o PIB cresceu 7,5%), isso significa que uma parcela importante dos brasileiros não está participando do desenvolvimento experimentado nos últimos anos. Uma vez sem perspectiva, alguns deles podem cair na criminalidade. As mulheres, principalmente em razão da maternidade, são maioria nesse grupo - elas somam 3,5 milhões, e os homens, 1,8 milhão -, o que inclui a desigualdade de gênero na equação. O impacto também é maior entre os mais pobres. Na parcela da população com renda per capita de até R$ 77,75, a geração "nem-nem" chega a 46,2%. E é notável a disparidade regional: no Norte e no Nordeste, a incidência passa dos 25%, contra 13% no Sul e 16,8% no Sudeste. Os países ricos também têm seus "nem-nem", mas o motivo é a recessão persistente, que inexiste no Brasil. Entre os 34 integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média dos jovens que se encontram nessa situação é de 15,8% - contabilizando-se os que ainda procuram emprego e se considerando que a faixa etária usada como critério é mais larga, de 15 a 29 anos. A OCDE afirma, no entanto, que a situação dos "nem-nem" na maioria dos países estudados é transitória e que os motivos variam de lugar para lugar, incluindo-se aí questões culturais - o que explica, por exemplo, que 77% das jovens mexicanas nem trabalhem fora de casa nem estudem, preferindo dedicar-se à formação da família.
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September 27, 2012 9:58 PM
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Hoje, uma das perguntas que a escola cada vez mais se faz é: como é possível estabelecer uma interface criativa e construtiva entre ela, os estudantes e as redes sociais? Como o Facebook, febre entre os jovens, pode favorecer esta relação? Isto seria recomendado? Ou as redes sociais não têm nada a ver com o cotidiano da escola, fazem parte apenas do universo particular dos alunos? As redes são características do mundo digital em que vivemos. Por meio delas, é possível criar tendências, reiterar novos ou antigos valores, criticar, denunciar irregularidades e por aí vai. São vistas com tanta importância que, no âmbito profissional, muitas empresas traçam o perfil de seus funcionários e dos que vão contratar levando em consideração o que postam e defendem nas plataformas. Acho que fica bastante clara a ligação: se as redes sociais já ocupam parte de nossa vida com tamanha importância, naturalmente devem, pelo menos, fazer parte das discussões da escola. Bem, de uma escola que objetive contribuir com o crescimento de um jovem que está neste cenário de múltiplas vozes e tecnologias. Sim, cabe às escolas – e aqui é bom que se diga que também cabe às famílias – pensar as redes sociais como espaço de informação, de constituição de conhecimentos e valores positivos ou negativos, de troca de saberes e de aprendizagem, ainda mais quando mais de 50% dos alunos, senão a turma toda, burlam idades e formulários, muitas vezes com o consentimento dos pais, para administrarem suas próprias contas. Esta talvez seja a primeira grande discussão que deve ser debatida na escola: o acesso. Crianças e jovens podem ter contas no Orkut, no Facebook?
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September 27, 2012 9:48 PM
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Projeto Unesp Aberta oferece gratuitamente conteúdos e materiais didáticos. Em junho deste ano a Unesp criou o projeto Unesp Aberta, que tem por objetivo oferecer on-line e gratuitamente os conteúdos e materiais didáticos em formato digital dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão da Universidade, elaborados em parceria com o NEaD (Núcleo de Educação a Distância). Por meio de um simples cadastro, qualquer pessoa do Brasil e do mundo passa a ter acesso ao conhecimento produzido pela Unesp
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September 27, 2012 9:47 PM
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A maioria das escolas do mundo parou no tempo e ainda não se adequou às demandas e desafios do século 21. Enquanto a sociedade desenvolve e depende cada vez mais de novas tecnologias, as instituições de ensino parecem não saber como acompanhar essas transformações e sofrem para se comunicar com os alunos. A avaliação é do pesquisador David Albury, da Gelp (sigla em inglês para Global Education Leaders' Program ou, na tradução livre, Grupo Global de Líderes da Educação), que esteve no Brasil na última semana e participou de um bate-papo com jornalistas sobre os desafios na área de educação, realizado na última segunda, dia 24, em São Paulo. O Brasil é um dos 10 países que faz parte do grupo, responsável por pesquisas sobre como implantar um sistema educacional adequado aos conhecimentos, necessidades e habilidades requeridos para os dias atuais. Para o estudioso, embora já existam exemplos de escolas adotando novas metodologias de ensino, ainda não é possível apontar um caminho certo a seguir, nem tampouco calcular em quanto tempo o mundo adotará a chamada "educação para o século 21", capaz de conquistar e atrair os estudantes, e de proporcionar, de fato, um ensino de qualidade aplicado à vida adulta.
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September 27, 2012 9:45 PM
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Depois de se enfrentarem durante e depois do debate de segunda-feira (24) na TV Gazeta, os candidatos a prefeito de São Paulo José Serra (PSDB) e Gabriel Chalita (PMDB) requentaram nesta terça-feira um dos principais temas de ontem: o suposto acordo entre PT e PMDB que daria a Chalita o Ministério da Educação em troca do apoio a Fernando Haddad (PT) em um hipotético segundo turno contra Celso Russomanno (PRB). Serra criticou ao mesmo tempo Chalita e o PT depois de fazer corpo-a-corpo no bairro de Sapompemba, na zona leste. — Eu acho o Mercadante um ministro fraquíssimo, botar um Chalita já é chegar no fundo do poço em matéria de educação. Isso seria uma tragédia, mas em matéria de PT dá para esperar tudo. Em caminhada pela Vila Prudente, Chalita classificou como “absurda” a substituição do atual ministro da Educação, Aloísio Mercadante (PT), que iria para a Casa Civil. Para o candidato, trata-se de uma tentativa de tirar votos da sua candidatura no momento em que se aproxima o primeiro turno.
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Inovação Educacional
September 27, 2012 4:14 PM
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As matrículas em cursos de educação a distância aumentaram 58% no Brasil entre 2010 e 2011, ultrapassando a marca de 3,5 milhões de registros. O número consta do Censo de Educação a Distância 2011, lançado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) e pela empresa de soluções educacionais Pearson Brasil. A Abed, contudo, afirma que o crescimento poderia ser ainda maior se a penetração da internet no país fosse superior. Segundo dados do Ibope divulgados nesta terça-feira, cerca de 71 milhões de brasileiros têm acesso à internet em locais de trabalho ou residência. Desses, 45% têm banda larga. Ou seja, ainda há muita gente sem acesso à rede. "Além de custarem menos, aulas pelo computador aumentam a conveniência e a interação do aluno. Quanto mais banda larga tivermos, mais o setor crescerá", diz Fredric Litto, presidente da Abed e fundador da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP). O Censo de EAD 2011 também chama a atenção pela supremacia dos cursos livres em relação aos corporativos e aos autorizados pelo Ministério da Educação (MEC), como as modalidades de graduação e técnica. A tendência não havia sido verificada nas pesquisas anteriores. Os cursos livres registraram aumento de quase quatro vezes no número de matrículas, passando a responder por 77% do total. Para Litto esses cursos prosperam porque não precisam seguir regras de controle do MEC, o que os torna mais inovadores, dinâmicos e, por consequência, atrativos.
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Inovação Educacional
September 27, 2012 9:32 PM
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Para especialistas, o perfil socioeconômico das famílias é um dos fatores decisivos para explicar o desempenho de alunos e escolas no Enem. “Quem nasce em famílias de maior renda geralmente recebe estímulos que vão do incentivo a leitura a viagens, passando pela cobrança dos pais por melhores professores, o que influencia o aprendizado”, diz Naércio Menezes, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper. Porém, pais preocupados com o futuro dos filhos não são exclusividade de famílias ricas. Colégios que atendem a classe média e aos pobres também são cobrados para entregar um serviço de qualidade. Isso se reflete nas notas do Enem: basta olhar a tabela acima para descobrir que há boas opções de escolas na capital para cada faixa de renda familiar. A reportagem traçou o perfil socioeconômico dos colégios segundo as respostas dos questionários do Enem 2010 – o último com dados disponíveis. O gráfico reúne colégios com pontuação acima da média nacional (de 553,73) em que pelo menos metade dos alunos do 3º ano fez o Enem, divididas pela faixa de renda predominante – na qual se enquadraram pelo menos 45% dos matriculados na 3ª série. O levantamento, inédito, foi feito pela Meritt Informação Educacional a pedido do Estadão.edu.
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Inovação Educacional
September 27, 2012 9:29 PM
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O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação lançam hoje o relatório Todas as crianças na escola em 2015 – Iniciativa global pelas crianças fora da escola. O estudo faz uma análise do perfil das crianças e dos adolescentes fora da escola ou em risco de evasão no Brasil e aponta as principais barreiras que levam a essa situação. Também apresenta uma análise das principais políticas públicas de enfrentamento à evasão e ao abandono escolar e faz uma série de recomendações. A análise do relatório é baseada em estatísticas nacionais. Segundo a Pnad/2009, cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos de idade estão fora da escola no Brasil. Desse total, 1,4 milhão têm 4 e 5 anos; 375 mil, de 6 a 10 anos; 355 mil, de 11 a 14 anos; e mais de 1,5 milhão de adolescentes têm entre 15 e 17 anos. O Censo 2010 confirma essa situação.
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