Apesar de a Lei Geral da Copa prever que todas as escolas do país ajustem o calendário de férias para que ele abranja o período dos jogos, a decisão pode ser suspensa.
O Conselho Nacional de Educação, órgão vinculado ao MEC, elaborou parecer em dezembro em que questiona a aplicação do artigo da lei sancionada em junho pela presidente Dilma Rousseff.
O documento ainda precisa ser homologado pela pasta para entrar em vigor -a Folha apurou que a posição do conselho tem o apoio do ministro Aloizio Mercadante.
O grupo argumenta que o texto não revoga ou altera explicitamente trecho da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) que diz que o calendário escolar deve ser fixado pelas escolas seguindo as "peculiaridades" de cada região.
Por ser uma lei específica sobre o ensino no país, a LDB se sobrepõe à lei da Copa, argumenta Mozart Ramos, relator do assunto no conselho.
A Abril Educação planeja realizar mais duas a quatro novas compras de empresas neste ano, após ter anunciado nesta sexta-feira sua maior aquisição, afirmou o presidente da companhia, Manoel Amorim.
O grupo educacional e de sistemas de ensino, inclusive, já tem contratada uma linha de financiamento de 260 milhões de reais junto a Bradesco, HSBC e Itaú para eventuais novas transações.
"Espero que neste ano a gente vá fazer mais duas a quatro aquisições", afirmou Amorim em teleconferência com jornalistas, acrescentando que já tem "três ou quatro" empresas sob observação.
A companhia vai ficar atenta a compras de escolas próprias de nível básico, sistemas de ensino, outras escolas menores de ensino de idiomas ou empresas de tecnologia.
A Abril Educação anunciou nesta sexta-feira a compra da rede de ensino de idiomas Wise Up, por 877 milhões de reais.
Mais alinhados às demandas do futuro, eles apostam na área ambiental e em gestão pública
De olho na escassez de talentos em segmentos como sustentabilidade, governança, engenharia e tecnologia, os jovens estão mais atentos às demandas do mercado e já pretendem seguir carreiras consideradas "profissões do futuro" pelos headhunters. Um exemplo dessa tendência é que gestão ambiental e administração pública lideram o ranking das graduações mais concorridas no vestibular das instituições federais em 2013, o Sisu (Sistema de Seleção Unificada). A procura maior por cursos novos demonstra também que o vestibulando está atento ao aquecimento do mercado no longo prazo.
"Os jovens têm mais acesso à informação atualmente e percebem que se fala muito de falta de mão de obra especializada em determinadas áreas como sustentabilidade, engenharia e computação. Eles têm procurado seguir uma carreira que, além de lhes trazer satisfação, seja promissora financeiramente", explica Leonardo Souza, diretor executivo da Michael Page.
A carreira de gestão pública no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, foi a mais concorrida do Sisu em 2013, deixando medicina em segundo lugar. Já saneamento ambiental no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe ficou em sexto lugar, enquanto que gestão ambiental no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte ocupou a sétima posição.
Não foram apenas cursos recém-criados os mais cobiçados. Bacharelados tradicionais, que formam uma mão de obra hoje disputada nas empresas, voltaram à lista das carreiras mais concorridas nos últimos dois anos, desbancando cursos como administração, direito e publicidade na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Engenharia civil, inclusive, deixou a quinta posição da Fuvest em 2011 para ocupar o segundo lugar na relação candidato/vaga de 2013.
Segundo Souza, em instituições renomadas a procura por cursos "conservadores" continua alta, uma vez que eles ainda são os mais ofertados. "As opções de graduação não têm acompanhado a demanda do mercado", afirma. Para o consultor, a ampliação de cursos tecnológicos pode contribuir para suprir a carência de profissionais especializados em áreas pouco presentes nas universidades.
Um condado do Texas vai abrir nos próximos meses uma das primeiras bibliotecas públicas dos Estados Unidos completamente virtuais, um tipo de banco de informações onde as pessoas poderão acessar livros fazendo o download em seus próprios equipamentos ou pegando emprestado esses aparelhos eletrônicos.
O ambicioso projeto do condado de Bexar, que inclui a cidade de San Antonio, está sendo acompanho de perto por bibliotecários céticos. Alguns advertem que muitos títulos populares ainda não estão disponíveis em versões digitais para bibliotecas e são frequentemente mais caros que suas versões em papel. Outros dizem que experiências semelhantes acabaram com as pessoas pressionando para preservar os livros impressos.
Nelson Wolff, principal político do condado de Bexar, é um bibliófilo que tem cerca de mil primeiras edições de livros em sua coleção particular. Ele não possui um leitor eletrônico. Mas disse que concluiu - motivado em parte ao ler a biografia do cofundador da Apple Steve Jobs - que a tecnologia está mudando rápido demais para se fazer investimentos em conhecimento impresso.
Ele sugeriu que Bexar eliminasse a presença dos livros. O condado não conta com um sistema integrado de bibliotecas, mas decidiu abrir uma instalação digital para atender seus moradores em áreas com cobertura precária de bibliotecas. "Eu sou o tipo de pessoa que gosta de ter o livro nas mãos", disse Wolff. "Mas também admito que sou meio um dinossauro."
O lugar, que será aberto nos próximos meses perto da Prefeitura de San Antonio, terá cerca de 10 mil títulos e 150 leitores eletrônicos para os clientes consultarem, incluindo 50 para crianças. A biblioteca permitirá aos usuários acessarem os livros remotamente e contará com 25 laptops e 25 tablets para uso interno, assim como 50 computadores. Terá também sua própria cafeteria.
A equipe também vai ajudar os usuários com questões técnicas, mas não contará com assistentes de pesquisa. Autoridades do condado, que estimam um custo inicial de US$ 1,5 milhão para o projeto, acreditam que o custo total será mais baixo que o de montar uma biblioteca tradicional, e analisam abrir novas unidades.
O plano da biblioteca não gerou muitas críticas por parte da população, mas criou tensão entre as autoridades de San Antonio.
"Não estamos prontos para ir em direção às chamadas bibliotecas sem livros", diz Ramiro Salazar, diretor da biblioteca pública de San Antonio, que disse ter ficado surpreso ao ser informado dos planos do condado pela imprensa local. "Nossa experiência mostra que a demanda por livros impressos continua existindo e, na verdade, está crescendo."
Algumas faculdades começaram com as bibliotecas completamente digitais, incluindo a Universidade do Texas, em San Antonio, que foi uma das primeiras a tornar-se 100% digital em 2010 com a sua Biblioteca Aplicada de Engenharia e Tecnologia.
Mais de 75% das bibliotecas públicas dos EUA oferecem alguns livros digitais e 39% emprestam leitores eletrônicos a seus usuários, de acordo com a Associação Americana de Bibliotecas. Mas a ideia de migrar completamente para os livros digitais tem avançado lentamente, em parte porque editores temerosos de perder vendas com as versões impressas estão cautelosos em oferecer às bibliotecas novos títulos no formato digital e cobram mais delas por livros digitais que podem ser emprestados.
As bibliotecas do condado de Douglas, que atendem mais de 300 mil pessoas nos subúrbios de Denver, no Estado do Colorado, compilaram uma lista de títulos populares, seus preços e sua disponibilidade no formato digital para informar a colegas bibliotecários e ao público sobre as dificuldades para migrar para os livros digitais. Um relatório do mês passado mostrou que metade dos 20 livros que encabeçam a lista da Amazon.com não é oferecida pelas editoras às bibliotecas que emprestam os títulos a seus usuários.
Os livros disponíveis custam significativamente mais que as edições físicas: o líder de vendas "50 Tons de Cinza" custa US$ 47,85 em dois grandes fornecedores de livros digitais para bibliotecas, a 3M e a OverDrive, frente aos US$ 9,57 cobrados pelo mesmo livro impresso na distribuidora Baker & Taylor, segundo o condado.
"Um dos maiores desafios que a maioria das livrarias enfrenta hoje, especialmente com livros digitais, é que os orçamentos foram mantidos ou reduzidos e a maioria dos usuários não entende porque nós não podemos oferecer esses títulos", disse Maureen Sullivan, presidente da Associação Americana de Livrarias.
A 3M e a OverDrive reconhecem que preço e disponibilidade permanecem sendo questões para as bibliotecas, mas dizem que a situação melhorou notoriamente nos últimos dois anos.
Wolff, do Condado de Bexar, disse que o esforço no Texas enfrenta desafios, como o custo de substituir os leitores eletrônicos danificados. Mas ele diz acreditar que uma biblioteca que oferece apenas livros digitais precisará de menos espaço físico. "Nunca estivemos neste negócio antes", disse. "Mas acreditamos que esse é um jeito viável de trazer mais livros para as pessoas."
A Abril Educação fechou hoje contrato de compra de 100% do capital da Wise Up e assume as marcas Wise Up, Lexical, You Move, You Move Teens, Put2gether e Wise Up Teens. Na aquisição, foi atribuído o valor de R$ 877 milhões ao negócio.
A gestão do grupo Ometz, dono da rede de ensino idiomas Wise UP, permanecerá nas mãos do fundador do negócio, o empresário Flávio Augusto da Silva, informou a Abril Educação.
A operação posicionará a Abril Educação para buscar a liderança do ensino de idiomas no Brasil no curto prazo, disse Manoel Amorim, presidente da companhia, por meio de comunicado.
A Wise Up é uma das maiores no ensino de inglês no país. A empresa conta 76 mil alunos, espalhados por 338 escolas franqueadas em 93 municípios no Brasil e no exterior e 36 em plataformas de petróleo.
A Abril Educação já controla a rede franquias Red Ballon e é licenciada no Brasil e acionista da Livemoncha, de ensino de idiomas on-line.
O ministro afirmou que as pessoas que se beneficiarem de esquemas fraudulentos como esse terão seus diplomas cassados
Eles também prometeram que os fraudadores receberão punições enérgicas. A reportagem apurou que sites vendem, para todo o País, diplomas que seriam autenticamente reconhecidos pelo MEC.
Mercadante informou que as pessoas que se beneficiarem de esquemas fraudulentos como esse terão seus diplomas cassados. "Nós mudamos a legislação em 2011", lembrou o ministro. "Esse tipo de fraude dá de um a quatro anos de cadeia."
O ministro também revelou que enviou à PF, no dia 25 de outubro, "todos os indícios que nós tínhamos de quadrilhas que estavam operando" com fraudes. "E aí a inteligência da Polícia Federal é quem tem a competência e a condição de poder chegar a esses crimes eletrônicos. É um trabalho bastante sofisticado."
Implantação de centro de empreendedorismo atuante permite espalhar a cultura da inovação no campus de uma instituição de ensino
Internalizar a cultura da inovação em todos os departamentos da instituição para potencializar os sistemas de gestão e ensino está entre as premissas da educação empreendedora. Para isso, o primeiro passo dado pela Universidade Internacional da Flórida (FIU, na sigla em inglês) foi implantar um centro de empreendedorismo que envolveu diversos departamentos, professores e alunos. O exemplo foi apresentado durante a Rodada de Educação Empreendedora 2012 (REE), ocorrida no mês de outubro, em Florianópolis (SC).
A receita para estabelecer a cultura empreendedora em todos os departamentos foi dada pelo professor Alan Carsrud, pesquisador e mentor do centro de empreendedorismo da FIU. O programa implantado pelo professor na primeira metade da década dos anos 2000 teve início com a fundação de um centro de empreendedorismo. A equipe de Alan foi atrás de investidores interessados em atrelar seu nome ao novo projeto. Resultado: o Centro Global de Empreendedorismo Eugenio Pino e Família levou no nome oficial uma homenagem ao pai do investidor e US$ 3 milhões na conta bancária. Ainda que essa realidade pareça longe da realidade brasileira, Alan lembra que a nova estrutura pode ser concebida com base num plano estratégico detalhado. “É preciso ter um bom planejamento estratégico para mostrar aos possíveis investidores. Eles querem ter certeza de que o projeto é relevante”, comenta o professor.
Saber como se comportar em um ambiente profissional e estar por dentro das normas e hierarquias do mundo do trabalho são conhecimentos preciosos que engrandecem a formação dos jovens universitários e contam pontos na hora de disputar uma colocação no mercado. Para além da responsabilidade social envolvida, o engajamento de estudantes em trabalhos voluntários, incentivado pelas instituições de ensino superior, vale como prática solidária e ainda contabiliza como experiência profissional.
Na Universidade de Montreal (UdeM), o trabalho voluntário é estimulado entre os estudantes visando inclusive a integração universitária com diversos nichos do mercado. A responsabilidade é confiada ao Serviço de Ação Humanitária e Comunitária aos Estudantes, departamento ligado à universidade. “Sob a ótica de diferentes serviços e programas, nós encorajamos os estudantes a se aplicarem no programa, tanto no campus como em organismos fora dele”, conta Jean-Philippe Fortin, responsável pelo setor na Universidade de Montreal.
Rede de escola de inglês foi negociada por R$ 877 milhões e conta com cerca de 340 unidades no Brasil e em outros quatro países
A Abril Educação anunciou, nesta sexta-feira, a sua maior aquisição: a Wise Up, rede de escolas de inglês, que tem em seu portfólio as bandeiras Wise Up, Lexica, You Move, You Move Teens, Put2gether e Wise Up Teens. A rede pertencia ao grupo Ometz, do fundador da bandeira Wise Up.
A primeira unidade da Wise Up foi estabelecida em meados da década de 90 na periferia do Rio de Janeiro. O fundador, Flavio Augusto, contava com apenas 19 anos na época e tinha o objetivo de abrir um negócio próprio para juntar dinheiro e poder se casar. Na contramão do que era sucesso na época, ou seja, escolas voltadas para crianças e adolescentes, com cursos que duravam anos a fio, Augusto decidiu apostar em algo diferente e voltou seus esforços para o ensino da língua inglesa para adultos, com cursos que duravam apenas um ano e meio.
Expansão global A estratégia se baseou na expansão por meio de franquias e, hoje, a rede conta com 76.000 alunos e cerca de 340 escolas distribuídas por 89 cidades brasileiras e outros quatro países: Argentina, Colômbia, Estados Unidos e China. No país asiático, a Wise Up desembarcou no ano passado onde pretende abrir, pelo menos, 2.000 unidades nos próximos cinco anos. No ano passado, a estimativa de faturamento da rede com apenas royalties e venda de material didático foi de aproximadamente 155,5 milhões de reais – o montante não inclui o faturamento das unidades franqueadas. Para se ter uma ideia, cinco anos antes, a rede somou receita de 37,3 milhões de reais e contava, naquela época, com 145 unidades em operação.
A Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED , convida você para participar do Workshop REA (Recursos Educacionais Abertos), com Alannah Fitzgerald.
Dia 18 de fevereiro de 2013 - das 14h30 às 17h30 Local: Auditório FGV - Berrini Endereço: Av. das Nações Unidas, 12.495 - Anexo I - Santo Amaro - São Paulo/SP.
Alannah atua na prática acadêmica em instituições de ensino superior, trabalha no Programa Internacional de Recursos Educacionais Abertos da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Possui experiência e estudos em aprendizagem, ensino e pesquisa em diferentes culturas acadêmicas em instituições de ensino superior no Reino Unido, Canadá, Coréia e Nova Zelândia (país de origem). Participa em ONGs com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento de ações educativas para comunidades com poucos recursos. Graduada em Literatura Inglesa, Mestre em Educação e Tecnologia Educacional e Doutora em Educação a Distância e Treinamento. Em conjunto com a Biblioteca Digital Greenstone Lab, na Universidade de Waikato, Nova Zelândia, está desenvolvendo o projeto TOETOE, que objetiva fornecer recursos educacionais abertos que auxiliarão na formação de professores e alunos do idioma inglês. .
Plataformas também ajudam professores a trabalhar temas como uso de mídias sociais, cidadania digital e direitos autorais
Os blogs podem ser importantes ferramentas para desenvolver habilidades relacionadas à escrita e comunicação com os alunos. Mas seu uso não se restringe aos textos. O contato com as plataformas permite que os estudantes desenvolvam outras habilidades como diálogo e senso de responsabilidade, ao terem que, por exemplo, responder os comentários ou administrar questões de direitos autorais sobre o que publicam. Para ajudar os educadores sobre o uso dos blogs em sala de aula, Ben Curran, professor e consultor educacional em uma escola em Detroit, nos Estados Unidos, dá dicas, passo a passo, de como criar um blog, usá-lo em classe e até como ampliar seu acesso por meio de hashtags no Twitter, como é o caso da #comments4kids, criada por especialistas para chamar pessoas a comentarem em trabalhos de estudantes de todo mundo.
Segundo Ben Curran, criar um blog, para muitos, é sinônimo de “trabalheira”, mas o especialista garante que vale a pena. “É importante que os alunos tenham seus textos lidos por mais pessoas do que apenas pelo professor. O impacto é imensurável quando eles veem que suas publicações estão sendo lidas por familiares, colegas e pessoas de todo o mundo. É uma forma de fazê-los se atentarem a tudo, desde ao simples hábito da escrita até a escolha de palavras para se comunicar com mais clareza”, afirma o consultor à Education Week.
O ex-nadador Gustavo Borges embarca na próxima semana para os Estados Unidos para receber uma homenagem por sua trajetória no esporte. Após entrar para o Hall da Fama da Natação, o ex-atleta receberá, no sábado, a condecoração da Universidade de Michigan, instituição que o medalhista olímpico defendeu por quatro anos.Ele se formou em economia pela Universidade de Michigan em 1995, e na piscina competiu nos principais eventos universitários do país, que são apontados como formadores dos maiores ídolos nacionais. Na tradicional National Collegiate Athletic Association (NCAA), o nadador ganhou dez medalhas: oito individuais e dois revezamentos.
"O Hall of Honor é o reconhecimento máximo na universidade que defendi durante quatro anos. Saí muito cedo de Ituverava para São Paulo e tive que conviver com as responsabilidades e a dificuldade de ser um atleta de ponta no Brasil. Nos Estados Unidos consegui conciliar os estudos com os treinos. Cresci muito como profissional e pessoa", disse Gustavo Borges.
O Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão vinculado ao Senado Federal, obteve credenciamento por três anos no Ministério da Educação (MEC) para oferecer cursos de especialização lato sensu (que não são avaliados pelo MEC e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes, com duração mínima de 360 horas, não fornecem título acadêmico, embora sejam valorizados no mercado de trabalho) nas áreas de ciência política, comunicação legislativa, direito legislativo e administração legislativa. O credenciamento foi publicado hoje (8) no Diário Oficial da União.Os cursos serão oferecidos inicialmente em regime presencial - posteriormente haverá também modalidades online - e terão início ainda no primeiro semestre deste ano. A princípio, de acordo com o site do ILB, somente poderão se matricular servidores efetivos da casa. A intenção é que futuramente servidores comissionados também possam ser beneficiados.Para 2013 haverá turmas de comunicação legislativa e ciência política, no primeiro semestre. Os cursos de direito legislativo e administração legislativa serão oferecidos até dezembro de 2013.
Um condado do Texas abrirá nos próximos meses uma das primeiras livrarias públicas completamente virtuais dos EUA, um tipo de banco de informações onde as pessoas poderão acessar livros fazendo o download em seus próprios equipamentos ou pegando emprestado esses aparelhos eletrônicos.
O ambicioso projeto do condado de Bexar, que inclui a cidade de San Antonio, está sendo acompanhado de perto por bibliotecários céticos. Alguns advertem que muitos títulos populares ainda não estão disponíveis em versões digitais para bibliotecas e são frequentemente mais caros do que a versão em papel. Outros dizem que experiências semelhantes acabaram com pessoas pressionando pela preservação dos livros impressos.
Em um dos discursos políticos mais famosos da história, Martin Luther King disse que sonhava que seus quatro filhos pequenos pudessem um dia viver "em uma nação na qual eles não sejam julgados pela cor da sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter". Era dia 28 de agosto de 1963.
Cinquenta anos mais tarde, o filho negro adotivo de um casal de brancos foi julgado pela cor de sua pele, e não pelo seu caráter, e expulso de uma revendedora da BMW no Rio de Janeiro. Uma semana depois, o jogador brasileiro Daniel Alves, lateral-direito do Barcelona, declarou em sua conta no Twitter ter sido alvo de racismo pela torcida do estádio e disse que esta é uma "guerra perdida" no país.
O racismo persiste dentro e fora do Brasil (97% da população acredita que há racismo no país, segundo a última pesquisa do Datafolha, de 2009) e há muito tempo deixou de ser algo visto como natural e passou a ser combatido. A ciência, intrigada, se pergunta se há razões evolutivas e/ou biológicas que possam explicar esse tipo de comportamento, além dos claros motivos históricos e sociais.
Não há conclusões unânimes, mas a ciência e os especialistas caminham para o entendimento de que o preconceito seja um conceito aprendido. Por definição, o preconceito é uma "opinião formada antes de ter os conhecimentos adequados. Um sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão". Assim, foge da postura típica dos animais, que só passam a rejeitar aquilo que os prejudica a partir da experiência adquirida. O racismo prevê uma superioridade racial independente da experiência pessoal.
Casos como o que custou o título de doutorado da ministra da Educação da Alemanha são cada vez mais frequentes. E identificar e punir fraudadores, embora haja cada vez mais ferramentas, continua tarefa espinhosa.
O recente escândalo em torno da ministra alemã Annette Schavan, forçada a entregar o título de doutorado sob acusação de plágio, voltou a colocar em discussão uma prática cada vez mais em evidência no mundo acadêmico, mas ainda cercada de dificuldades para ser definida, detectada e punida.
Anette Schavan chefia justamente o Ministério de Educação e Pesquisa. Em sua tese de doutorado, ela não teria identificado as citações que fez, como mandam as normas científicas. A falha foi percebida por um blogueiro alemão, que passou então meses publicando os trechos que constatava serem copiados.
"Com a internet, agora está bem mais fácil de plagiar, embora, ao mesmo tempo, esteja também bem mais fácil de ser descoberto. Não sei se hoje estamos vendo mais desse comportamento ou se, simplesmente, estamos percebendo mais algo que sempre foi feito", diz o americano Adam Marcus, que mantém um blog sobre casos de fraudes acadêmicas.
Marcus criou o blog Retraction Watch em 2010. Desde então, recebeu mais de 5 milhões de visitas e relatou cerca de 700 casos de fraude, a maioria relacionada a plágio. Segundo um estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, a proporção de artigos despublicados por algum tipo de fraude nos EUA cresceu dez vezes desde 1975.
A expressão coloquial inglesa “to moodle” pode ser traduzida em algo despretensioso como “passear pela internet”. Já o software educacional Moodle está bem longe de ser apenas uma distração. A ferramenta é base de mais de 70 mil sites com ambientes virtuais de aprendizado, espalhados por 200 países e atingindo cerca de 57 milhões de usuários. No Brasil, através de empresas parceiras como a Digital SK, 350 mil alunos usam o programa.
Martin Dougiamas, o criador da plataforma, afirma que a popularidade do Moodle se deve ao fato de ele ser gratuito e ter os códigos livres. Isso significa que qualquer usuário (com conhecimentos suficientes) pode fazer mudanças no software, para melhorá-lo de acordo com os objetivos.
Em entrevista para a revista Ensino Superior concedida por e-mail Martin diz que a combinação das novas tecnologias com a educação a distância está promovendo uma grande mudança, na qual o modelo tem agregado qualidade de ensino e está passando a ser considerado um diferencial para o mercado de trabalho. No entanto, para Martin, nada disso pode se sustentar por muito tempo sem o engajamento dos personagens responsáveis pela transmissão do conteúdo: os educadores.
Na última década, o número de programas de pós-graduação existentes no Brasil quase dobrou: foi de 1.551, em 2001, para 3.096, em 2011. A quantidade de alunos titulados superou esse ritmo de crescimento, passando de cerca de 26 mil, em 2001, para 55 mil, em 2011. Mas alcançar a composição mínima de 75% de docentes com mestrado ou doutorado em todas as instituições de ensino superior ainda está entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) para elevar a qualidade da educação superior brasileira.
A preocupação com a formação acadêmica no Brasil foi um dos temas abordados no seminário “Desafios educacionais com foco na inovação”, realizado pela FGV/Ebape no final do ano passado. O ciclo de palestras ocorreu em três encontros diferentes em que os palestrantes montaram um panorama da educação brasileira, principais perspectivas e desafios.
Sandoval Carneiro Júnior, ex-diretor Geral da Capes, fez um balanço da pós-graduação no Brasil. Os números mais atuais, de 2012, mostram 3.319 programas existentes no país. Eles reúnem um total de 5.080 cursos, sendo 2.925 mestrados acadêmicos, 417 mestrados profissionais e 1.738 doutorados.
A área que mais tem crescido na pós-graduação é a de cursos multidisciplinares. Em 2004, eram apenas 153 e, em 2011, passaram a existir 485 cursos com esse perfil, um crescimento de 217% no período. Em seguida, vêm as ciências sociais aplicadas, que saíram de 311 cursos em 2004 para 521 em 2011, um aumento de 68%. Outros destaques são as ciências humanas e os cursos ligados a linguística, letras e artes, ambos ampliaram a oferta em 59%.
Valor do negócio, que será pago em parcelas, poderá ser modificado em função dos resultados financeiros da escola de idiomas até o fechamento da transação
A Abril Educação anunciou hoje a compra da escola de inglês Wise Up em um negócio avaliado em 877 milhões de reais. Esta é a sétima - e maior - aquisição realizada pela empresa nos últimos 19 meses. O valor será pago em etapas e poderá sofrer alteração em função do ebidtda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Wise Up apurado para o exercício social de 2012. Os níveis de capital de giro e dívida líquida da companhia também poderão impactar o valor da transação na data do seu fechamento.
Fundada em 1995, a Wise Up conta com 76.000 alunos e uma rede de 338 escolas franqueadas em 89 municípios brasileiros. A rede de ensino de inglês também tem 36 unidades em plataformas de petróleo no país e outras 21 escolas espalhadas por quatro cidades no exterior.
Presidente da Abril Educação, Manoel Amorim, fala sobre as sinergias do negócio e a capacidade da rede de inglês de captar alunos - um modelo a ser seguido pelas outras empresas do grupo
Nesta sexta, a Abril Educação anunciou a compra da rede de ensino de inglês Wise Up por 877 milhões de reais, sua sétima aquisição em menos de dois anos. Em teleconferência a analistas, o presidente da companhia, Manoel Amorim, explicou os fatores que tornaram o negócio atrativo.
Além de a penetração do idioma ser baixíssima no marcado brasileiro - estima-se que apenas 5% da população domine o inglês -, Amorim sublinhou que o modelo de negócios da Wise Up guarda um grande potencial de expansão.
De 2009 para cá, o número de franquias da operação cresceu a uma taxa média de 41,2% ao ano, chegando a atuais 338 unidades. A receita líquida seguiu no mesmo compasso: era de 58,7 milhões de reais e passou a 162,8 milhões nesse meio tempo.
Para a Abril Educação, ainda há combustível para manter o ritmo acelerado. Mais de 80% das escolas estão em cidades do Sudeste. Enquanto no Nordeste a rede conta com 11 endereços, no Norte, são apenas 3.
"Em 2013, a rede deve ganhar de 30 a 50 novas unidades", disse Amorim. A exposição que a escola ganhará com a Copa do Mundo deverá contribuir para o processo. A Wise Up é patrocinadora oficial do evento e única escola de inglês a ser utilizada pela FIFA para o treinamento de voluntários. Depois de terminada a conferência, o presidente da Abril Educação falou com um pequeno grupo de jornalistas.
Escolas técnicas e universidades públicas ganham um novo aliado tecnológico para aulas e atividades acadêmicas
A Vivacity Didactic (www.vivacity.com.br/didactic) apresentou para o mercado educacional brasileiro o robô NAO, um humanoide de 57 centímetros de altura, dotado de inteligência artificial e utilizado por mais de 450 universidades no exterior para pesquisas e simulações laboratoriais e em salas de aula. “É um grande aliado dos estudantes, agora disponível também nas redes de ensino técnico e universitário em todo o País”, comemora André Araújo, diretor da Vivacity.
Criado pela empresa francesa Aldebaran Robotics, nova parceira da Vivacity, o NAO sai de fábrica com ‘blocos de função’ pré-determinados com acesso a ferramentas de programação em Windows e Mac e comandos que podem ser definidos por iniciantes ou especialistas em diferentes campos de atuação. “As possibilidades são inúmeras. Na área da saúde, por exemplo, ele pode ser utilizado em pesquisas de comportamento humano, acompanhamento de idosos e de evolução de crianças com autismo. Em tecnologia, é facilitador para o desenvolvimento de programações de alta complexidade, expandindo os horizontes da robótica e da inteligência artificial”, afirma o executivo. Segundo Araújo, a Vivacity Didactic oferece um treinamento básico para uso do NAO, mas o usuário pode desenvolver novas linguagens programáticas a partir do próprio conhecimento ou com ajuda dos técnicos da empresa. “A ideia é que cada robô seja ‘único’ no sentido de oferecer todas as possibilidades de simulação e utilização a diferentes atividades em laboratórios e salas de aula”. Para 2013, a empresa projeta a venda de pelo menos 20 unidades do humanoide a instituições públicas de ensino superior e técnico. “Para dar o start, já fechamos contrato com as Universidades Federais da Paraíba e de Santa Maria”, diz o diretor da Vivacity.
O bem humorado educador José Pacheco, fundador da revolucionária Escola da Ponte, em Vila das Aves (Portugal), é do tempo do giz, mas apagou do quadro negro ...
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