Como parte do ranking das melhores escolas de negócios de 2012, a "Bloomberg Businessweek" perguntou aos alunos de MBA da turma de 2012, via pesquisa on-line, sobre toda a gama de experiências na escola de negócios, desde que entraram até quando conseguiram um emprego. Uma das seções da pesquisa selecionava aspectos específicos do programa e pedia aos estudantes que os classificassem em uma escala de "pobre" a "espetacular". Ao longo dos últimos dois meses, a "Bloomberg" está publicando as dez melhores escolas de negócios em cada uma das nove áreas, de empreendedorismo a diversidade. Hoje, olhamos para negócios on-line, ou comércio eletrônico, uma especialidade acadêmica que se apropria de uma série de disciplinas acadêmicas, desde empreendedorismo e marketing até mineração de dados e análise.
O ranking é baseado nas respostas dos estudantes à questão que pedia a eles que classificassem a cobertura de seus programas em negócio on-line. Pontos foram dados para cada resposta - um ponto para "pobre" até seis pontos para "espetacular" - e depois foi feita a média para cada escola. A média de negócio on-line para todas as 82 escolas americanas e internacionais do ranking foi de 3,81. No topo da lista ficou Stanford Graduate School of Business, com uma média de 5,48.
Os alunos de MBA de Stanford interessados na carreira relacionada à tecnologia se beneficiam bastante da proximidade da escola - e de sua relação - com o Vale do Silício. Os alunos podem ter aulas como "negócio eletrônico", oferecida pela escola de negócios, que inclui estudos de caso envolvendo a Salesforce.com, a Apple e a Netflix, entre outras. Além disso, os alunos do MBA podem cursar a popular disciplina "desenvolvimento de aplicativos iPhone", oferecida pela Escola de Engenharia.
Escolas de negócios atuam na formação de empreededores alimentícios
Após formar-se no Babson College, em 2011, concluindo um curso de MBA, Rachel Greenberger começou a trabalhar na escola de negócios. Combinando seu amor por comida com um "desejo de ver mudanças no sistema de alimentação", ela fundou o Food Sol na própria instituição. O instituto convida os estudantes para assistir palestras durante o almoço, ao mesmo tempo em que explica as oportunidades no empreendedorismo alimentício. Os alunos são incentivados a criar ou trabalhar em iniciativas sustentáveis envolvendo alimentos, um nicho ainda novo para a maioria. Já a conferência Food Days atrai empreendedores do ramo e chefs que são celebridades. "A percepção de que existe uma oportunidade real de mercado é recente", diz Rachel.
Muitos cursos de MBA estão transformando o empreendedorismo alimentício na próxima onda das escolas de negócios. Em anos recentes, os estudantes têm feito de tudo - da produção de adubo orgânico a partir de resíduos de alimentos à venda de comida orgânica para bebês. Outros estão estabelecendo incubadoras e clubes relacionados ao tema. "As pessoas estão ficando mais conscientes sobre o que ingerem. Isso cria oportunidades para empresários", diz Murray Low, diretor de empreendedorismo do Columbia Lang Center, em Nova York.
Após se formar pela Columbia Business School em maio passado, Krysia Zajonc fundou o Local Food Lab, uma incubadora focada no setor alimentício. Iniciativas desse tipo ajudam empresários - que antes seriam inseridos em startups de tecnologia - a encontrar uma rede especializada de empreendedores no setor alimentício, diz Krysia. Eles pagam US$ 2,5 mil para receber seis semanas de orientação enquanto trabalham para lançar sua empresa. Cerca de 15% dos participantes são ex-alunos de cursos de MBA.
Um MBA não garante fortuna, mas para estes ex-alunos de escolas de negócios não doeu fazer o curso. Cada um dos formados em MBA (um abandonou o programa) listados aqui têm um lugar no Bloomberg Billionaires Index. Alguns se tornaram conhecidos por suas movimentações perspicazes nos negócios - como John Paulson, que apostou contra títulos baseados em hipotecas, e Alexey Mordashov, que fez da empresa de mineração russa Severstal um conglomerado multibilionário. Alguns tinham conexões familiares notáveis ou heranças e um deles foi sucessor em uma companhia controlada pelo pai. Outros são famosos por começarem suas próprias empresas, como o fundador da Nike, Phil Knight, e o fundador da Bridgewater Associates, Ray Dalio. Salas de aula e estudos de caso podem ser uma distante memória para esses bilionários, mas não há engano: Em algum momento eles foram estudantes de negócios caminhando pelo campus.
Para especialistas, estar sempre em busca de conhecimento faz parte do crescimento na carreira
Existem diversas maneiras de um executivo ser mais valorizado no mercado. Um ponto de partida comum para isso, no entanto, quase sempre vem da decisão do profissional de se aprimorar.
Nesse sentido, cursos de pós-graduação e de MBA são importantes não só para agregar conhecimento e enriquecer o currículo, mas também para identificar interesses e conhecer pessoas que atuam em outras áreas. O coaching, por sua vez, leva o profissional a uma outra viagem, interna, para que ele perceba seus pontos fortes e também as deficiências que o atrapalham nas promoções.
Também é possível investir na fluência em outros idiomas, desenvolver a capacidade de se comunicar com públicos diferentes, além de habilidades específicas apreciadas pela empresa em que trabalha. "Você pode não ter a menor vocação para tocar saxofone, mas se dedicar algumas horas para isso todos os dias vai acabar aprendendo", observa Antonio André Neto, coordenador de MBA na FGV.
Marcia Wendy era coordenadora técnica em uma seguradora, na qual havia entrado como assistente 14 anos atrás, quando sentiu que era hora de mudar. "Isso foi em 2009, logo depois de fazer meu MBA. O Brasil havia quebrado o monopólio no segmento de resseguros dois anos antes, abrindo as portas para companhias internacionais. Decidi que estava mais do que na hora de sair da zona de conforto e encarar um novo desafio profissional", diz.
A Deloitte e a Associação Internacional para a Educação e Pesquisa em Contabilidade (Iaaer, na sigla em inglês) dão início neste mês a um programa para desenvolver o ensino de contabilidade em cinco países.
A Deloitte e a Associação Internacional para a Educação e Pesquisa em Contabilidade (Iaaer, na sigla em inglês) dão início neste mês a um programa para desenvolver o ensino de contabilidade em cinco países. A iniciativa selecionou um professor da área no Brasil, Indonésia, Polônia, Romênia e África do Sul para participar, ao longo dos próximos três anos, de conferências, workshops e eventos sobre o assunto. Os professores também receberão um mentor de instituições internacionais.
A cada 100 alunos que entram no ensino fundamental, apenas 44 continuam nos bancos escolares até o ensino médio. Desses 44, metade abandona as salas de aula e somente 12 chegam à universidade, conforme dados coletados no ano passado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Um dos principais motivos para esses índices, segundo o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), é a inadequação do ensino médio à realidade dos jovens. Uma comissão especial da Câmara pretende ajudar a resolver o problema. Instalada no dia 23 de maio, a Comissão Especial da Reformulação do Ensino Médio reúne até o momento 24 deputados de 13 partidos para encontrar um modelo melhor para a última fase da educação básica no País. “O problema é que o modelo atual é uma etapa meramente intermediária para que aluno possa chegar à universidade. Por isso, não responde às demandas da economia brasileira nem às expectativas de nossos jovens”, argumenta Lopes, que preside o grupo.
A Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio ouve hoje à tarde a professora Carmem de Castro Neves, representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além de avaliar os cursos de mestrado e doutorado e investir nesses cursos, a Capes também é responsável, desde 2007, pela formação e capacitação de professores da educação básica, atuando na integração entre pós-graduação, formação de professores e escola básica. Criada em maio deste ano, a comissão especial pretende apresentar uma proposta de alteração na legislação atual sobre o ensino médio, com uma reformulação do currículo. O presidente da comissão, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), entende que, atualmente, o ensino médio não cumpre suas finalidades de preparar o jovem para a continuidade do estudo e para o mundo do trabalho. Ele considera que o ensino médio se transformou em mera etapa intermediária de acesso à universidade. "E nem como etapa intermediária ele cumpre seu papel, porque não desperta no jovem sua vocação acadêmica, sua vocação à pesquisa, à ciência", diz.
A inclusão digital no Brasil está diretamente relacionada às questões de infraestrutura, escolaridade e renda dos municípios brasileiros. Mas quando comparados os fatores, a escolaridade se destaca como o mais decisivo para adesão à rede.
O consultor do IBOPE Media, José Calazans, explica que quanto maior o grau de instrução do chefe da família, maior a penetração da internet nos domicílios. E a constatação vale tanto para casas de baixa como para as de alta renda. De acordo com a pesquisa Target Group Index, do IBOPE Media, em lares com renda familiar de R$300, cujo chefe tem apenas a instrução primária ou é analfabeto, por exemplo, a penetração da internet é de 6% . Esse percentual sobe para 50% se o chefe da casa tiver ensino superior. O mesmo ocorre nos domicílios com renda familiar de até R$1.050, nos quais a penetração da internet atinge 29% quando o chefe da família tem baixa escolaridade, mas chega a 64% quando o chefe tem nível superior. Comparando esses resultados com os coletados em cada município pelo Censo 2010, do IBGE, percebe-se que as cidades com maior presença de internet domiciliar são as que têm população com maior renda média e maior escolaridade. “Cada R$ 50 na renda mediana de um município corresponde a 1 ponto percentual na penetração de internet domiciliar desse município. Por isso, Cuparaque (MG), com renda de 900 reais, tem 18% de internet, e Avaré (SP), com rendimento de 1.800 reais, tem 36% de internet”, informou José Calazans.
Mas muitos municípios têm mais internet do que a esperada pela renda de sua população, como Itabuna (BA), que tem renda de apenas R$ 1.088, mas uma a cada três casas já tem internet, segundo o Censo. Outras cidades que têm grandes câmpus universitários, como Pelotas (RS) e Viçosa (MG), também possuem mais internet do que a renda poderia proporcionar. Por outro lado, os dados indicam que em algumas regiões ocorre o contrário: o município tem um uso de internet menor do que o esperado por sua renda. Das 50 cidades que mais apresentam essa característica, 39 ficam no Rio Grande do Sul, como Vista Alegre do Prata, que com uma renda de R$2.510 poderia ter metade de suas casas com internet, mas apenas 13% das residências possuem acesso à rede. “A maioria dos municípios com menos internet do que sua renda prevê são cidades pequenas de regiões em torno da Serra Gaúcha. Elas possuem elevada média de idade da população, boa penetração de telefone fixo e excepcional presença de rádio nos domicílios. Também têm predomínio da área rural em sua população ou em sua renda”, explica Calazans.
O Brasil ocupa a terceira posição em quantidade de usuários ativos na internet (52,5 milhões). No primeiro e segundo lugares estão Estados Unidos (198 milhões) e Japão (60 milhões), respectivamente. Os dados são do Net Insight, estudo sobre internet do IBOPE Media, e levam em consideração, além dos três países, os usuários da Alemanha, França, Itália, Espanha e Suíça. Os dados são relativos à dezembro de 2012. Tempo de acesso Se por um lado, o Brasil fica em terceiro lugar em número de usuários, por outro, o País é o primeiro colocado quando considerado o tempo de acesso de cada internauta. Em dezembro de 2012, os brasileiros gastaram em média 43 horas e 57 minutos navegando na internet. O tempo médio da França, que ocupa a segunda posição no ranking, é de 39 horas e 23 minutos. Depois aparece a Alemanha, com 37 horas e 23 minutos gastos por cada usuário.
Profissionais multidisciplinares, vindos de diferentes áreas e líderes de inovação, são cada vez mais valorizados.
Um sal de cozinha utilizando indevidamente um selo de qualidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi o que levou a advogada por formação Cristina Assimakopoulosa enveredar pelos caminhos da inovação. Trabalhando no departamento jurídico da universidade e acostumada a lidar com casos ortodoxos, ela se deparou com uma situação que resultou na criação de um núcleo de propriedade intelectual na Unifesp e serviu de pontapé inicial para uma mudança de rumo na própria carreira. Da Unifesp para trabalhar com pesquisa na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Cristina foi se aprofundando cada vez mais no universo da inovação até cruzar a fronteira da universidade para o setor privado, como analista master de Desenvolvimento Tecnológico da Vale, onde ajuda a viabilizar o desenvolvimento de projetos de pesquisa em parceria com a academia.
“Todos os grupos que conheci no início do movimento de inovação nas universidades são hoje meus interlocutores. É muito importante conhecer os interlocutores, os processos administrativos, a cultura dos dois lados e se livrar de preconceitos. A pesquisa não é muito lenta, apenas sobre coisas etéreas, tampouco a indústria é imediatista e só quer ciência aplicada”, afirma.
Uma advogada no núcleo de inovação de uma das maiores mineradoras do mundo é menos inusitado do que possa parecer à primeira vista. Convocação multidisciplinar e sendo um campo relativamente novo, a gestão da inovação atrai pessoas oriundas de qualquer área de conhecimento. Mais importante que a área de formação inicial, competências como visão sistêmica, pensamento estratégico, noções de marketing, finanças, contratos, conhecimento do negócio de sua empresa e, principalmente, capacidade interrelacional figuram como características-chave para um bom profissional da área.
O coordenador de Projetos e Inovação da AES, Guilherme Favaron, também é um exemplo de multidisciplinaridade. Farmacêutico bioquímico formado pela USP, Favaron começou a trabalhar com pesquisa e desenvolvimento (P&D) desde o primeiroano de faculdade, sendo bolsista de fundações de pesquisa durante grande parte deste período. Depois de realizar um trabalho de seis meses a convite do Departamento de Agricultura dos EUA, voltou ao Brasil para trabalhar numa indústria farmacêutica como coordenador de P&D, cuidando do portfólio de produtos e de projetos inovadores da empresa. Foi quando começou a despertar para a gestão da inovação. “Quando percebi o impacto do que fazíamos e tudo o que influenciava no sucesso de nossas empreitadas, passei a enxergar alguns projetos como partes de um grupo de ações que conduziam às inovações”, lembra.
Hoje, Favaron atua em uma multinacional norte-americana no segmento geração e distribuição de energia elétrica, a AES. Composta majoritariamente por engenheiros eletricistas, um farmacêutico bioquímico na dianteira dos processos de gestão da inovação causa certa estranheza. Segundo ele, “para o gestor da inovação, é mais importante ter as características (conjunto de habilidades e competências) necessárias à função do que a própria formação acadêmica. Essa é fundamental para os demais membros da equipe que compõem o grupo que viabiliza o projeto inovador. Somando a grande importância que as empresas estão dando à inovação e ao grande volume de conteúdo da literatura sobre o tema, está surgindo um profissional que se dedica à gestão da inovação, com um grupo de conhecimentos que, até o momento, poucos cursos provêm”.
Mas, grande parte dos gestores de inovação ainda vêm de áreas mais relacionadas a P&D, como as engenharias. É o caso do consultor em inovação Marcelo Prim. Mestre pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) em Gestão de Processos de Negócio e Métodos de Criatividade, é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Prim tem grande experiência em gestão da inovação, mas afirma que o caminho até chegar onde está foi traçado inicialmente de modo mais intuitivo que consciente. “Nunca pensei em atuar na gestão da inovação, possivelmente, porque ainda não existe um curso específico. Quando comecei a trabalhar, não existia sequer o cargo de gerente da inovação”, lembra.
Tendo atuado no Desenvolvimento Tecnológico da Embraer, liderou projetos de gestão de processos de negócio e desenvolvimento de novas tecnologias estratégicas. Mais tarde, Prim foi gerente do processo de inovação da Natura, atuando como líder do funil de produtos e liderando projetos de melhorias do processo de inovação. Também atuou como gerente do programa de P&D na Sygma Motors, com destaque no projeto da concepção, fabricação e testes de motor a combustão interna para geração de energia elétrica, utilizando etanol e GNV como combustíveis alternativos para a Vale Soluções em Energia (VSE). Atualmente é consultor em gestão da inovação na Allagi Open Innovation Services.
“De que falamos quando falamos sobre robôs?”, pergunta Sherry Turkle, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), parafraseando o célebre conto What we talk about when we talk about love, de Raymond Carver (1938-1988), sobre os altos, baixos, as sutilezas e incertezas dos relacionamentos amorosos.
Turkle é professora de Estudos Sociais em Ciência e Tecnologia e dirige um programa no MIT que pesquisa as relações do ser humano com a tecnologia. A autora de best-sellers científicos como The Second Self: Computers and the Human Spirit (1984) e Simulation and Its Discontents (2009) foi uma das principais atrações da reunião anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), realizada de 14 a 18 de fevereiro em Boston, Estados Unidos, quando falou para uma plateia de cerca de 1,2 mil pessoas.
Muito além do cinema, os robôs estão em linhas de montagem em fábricas, em explorações nas profundezas dos oceanos e realizando atividades perigosas para o homem, seja em vulcões ou em usinas nucleares com vazamento. Mas Turkle não está interessada nesses tipos de máquinas, e sim em robôs projetados para o relacionamento com pessoas.
“Estamos no que chamo de 'momento robótico'. E isso não porque construímos robôs merecedores de nossa companhia, mas porque estamos prontos para a companhia deles”, disse Turkle. Um cenário que traz otimismo, mas também riscos, de acordo com a cientista.
Turkle mencionou a revista Wired, cuja matéria de capa da edição de janeiro “celebrou como os robôs estão assumindo papéis em cada aspecto de nossas vidas”. Robôs na forma de brinquedos e bonecas, animais de estimação e enfermeiros para cuidar de doentes. Produtos com inteligência artificial não apenas nas tradicionais formas humanoides, mas imperceptíveis e ao mesmo tempo onipresentes, como o assistente digital Siri, que ocupa os mais novos iPhones e iPads e responde aos pedidos dos usuários.
Game também é cultura? Com Arthur Protasio, Espen Aarseth e Lucia Santaella. Mediação: Marcos Cuzziol. A indústria de entretenimento que mais fatura no mundo, à frente até do cinema, também produziu o primeiro tipo de narrativa genuinamente digital. Estaria nascendo uma nova forma de arte? Espen Aarseth, professor e jornalista, comenta sobre a relação entre games e violência, usando como gancho as grandes matanças nos EUA e na Noruega, mostrando caso a caso não se tratarem de game-maníacos. Mesa de debates, do evento 4º Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural, que contu com a curadoria de Cristiane Costa e consultoria de Fábio Malini e de José Geraldo Couto, gravada em dezembro de 2012, no Itaú Cultural, em São Paulo/SP. Vídeo: Dígito Tradução: Marisa Shirasuna e Adriana Vieira
Mais de 60 candidatos ao programa de MBA das universidades americanas de Penn State e UCLA foram rejeitados depois que representantes das escolas descobriram que eles plagiaram parte da redação de admissão. Nas próximas rodadas de inscrição, as escolas acreditam que esse número ainda vai aumentar.
As redações plagiadas – 48 na Smeal College of Business, da Penn State, e 15 na Anderson School of Management, da UCLA, – foram descobertas usando o Turnitin for Admissions, um serviço que compara os textos a um banco de dados de conteúdo publicado e não publicado e alerta para similaridades. Cerca de 50 casos "potenciais" de plágio foram encontrados na D’Amore-McKim School of Business, da Universidade de Northeastern, mas nenhum candidato foi rejeitado, e a escola continua a investigá-los. A Wake Forest Schools of Business diz que não descobriu nenhum incidente de plágio.
As quatro escolas são as únicas que admitem publicamente usar o Turnitin for Admissions. Ao todo, cerca de 15 escolas de negócios usam o serviço, de acordo com um porta-voz da empresa, Chris Harrick.
Na Smeal, a diretora do MBA, Carrie Marcinkevage, diz que 10% das 481 inscrições recebidas na primeira e segunda rodadas continham redações plagiadas. No ano passado, foram 8%. Muitos dos novos casos são de candidatos de países do Leste Asiático, onde pegar emprestado de fontes publicadas sem atribuir a autoria não é considerado errado, diz Carrie. O aumento aconteceu apesar de o site da Smeal avisar os candidatos que seus textos seriam analisados em busca de plágios.
Em maio, começam as aulas da primeira turma do programa de educação executiva High Potential Leader, que passa a ser oferecido em São Paulo pela FGV Management. O curso, que já era ministrado no Rio de Janeiro, visa desenvolver características de liderança, estratégia e gestão, além de competências de autoconhecimento, em executivos que já têm experiência em gestão e pretendem avançar mais na carreira, assumindo posições mais altas na hierarquia corporativa.
O curso terá 496 horas de duração, em 15 meses, e as aulas acontecerão às sextas, entre 14h e 20h30, e aos sábados, entre 9h e 16h30. O valor é de R$ 47.674 ou 25 parcelas de R$ 2.143.
Empresas buscam universidades para criar conteúdo mais estratégico para gestores
Estudos de caso, avaliações de mercado, simulações e projetos são ferramentas essenciais para manter a proximidade entre a sala de aula e a realidade de uma companhia. Não por acaso, multinacionais de grande porte que atuam no Brasil estão investindo em cursos customizados a fim de preparar uma nova geração de gestores com uma visão global e foco nas expectativas e necessidades da companhia.
A Fiat Automóveis, por exemplo, acaba de embarcar em um inédito programa in company internacional desenvolvido em partes iguais por duas renomadas instituições de ensino: uma escola de negócios brasileira e outra estrangeira. Este mês, 35 executivos em postos-chave da empresa começam a frequentar as aulas do programa de pós-graduação Fiat Chrysler Executive Master, ministradas pela FIA Business Institute Foundation, ligada à Universidade de São Paulo, e a Bocconi School of Management, em Milão, Itália.
"Buscamos as melhores escolas para esse modelo de capacitação. O objetivo é levar aos participantes um conhecimento de ponta, transmitido por docentes com experiência de negócio", afirma Silvana Rizzioli, diretora do Centro de Competências da Fiat, área responsável pela gestão das parcerias com instituições acadêmicas. Criado em 2003, o centro de competências já realizou 24 cursos in company, com 4,5 mil formados, dos quais 30% não atuam diretamente na montadora, mas em seus fornecedores.
Com 440 horas/aula, o programa possui 22 disciplinas e aborda temas como macroeconomia e aspectos que estão na ordem do dia da indústria automobilística global: cenário mundial automotivo e alianças estratégicas. A intenção é dar ao grupo capacidade de desenvolver análise crítica e instrumentos para atuar no ambiente global com visão estratégica.
A colunista Betania Tanure fala sobre os dilemas da escolha dos melhores modelos de gestão de negócios
É preciso saber que não é possível ter tudo ao mesmo tempo - descentralização e autonomia de um lado, e possibilidade de controlar e influenciar os detalhes da operação de outro; centralização do poder de um lado, e agilidade organizacional com robustecimento do corpo diretivo das subsidiárias de outro.
É preciso considerar também que a complexidade interna e a externa. As empresas devem estar atentas a essa lei. A lógica matricial incorpora claramente tal complexidade: mercados de produtos, mercados geográficos, segmentos de clientes, tecnologias básicas, tecnologias de gestão.
Portanto, é difícil para as grandes organizações evitar as matrizes. Mas não se deve ignorar que uma matriz, ou um modelo, não é, necessariamente, sinônimo de estrutura, como se pensava no passado. Assim, uma orientação pode ser a de transformar tudo em matrizes, exceto a estrutura.
Pode-se, rapidamente, criar um grupo de projetos, formar, reconstituir ou desmantelar comissões internas, rever papéis e responsabilidades. Mudar estrutura, porém, requer um tempo maior e é mais complexo. Como, em geral, as organizações vivem movimentos cíclicos, o uso prolongado de um modelo centralizado gera normalmente centros corporativos maiores do que deveriam ser - e ineficientes.
Christensen wrote his first opinions on why Harvard Business School and other higher-ed institutions were in line to be disrupted back in 1999. Much of what he predicted then is coming true, and the disruption is accelerating.
“For 300 years, higher education was not disruptable because there was no technological core. If San Jose State wants to become a globally known research institution, they have to emulate UC Berkeley and Cal Tech. They can’t disrupt,” he said on Wednesday.
“But now online learning brings to higher education this technological core, and people who are very complacent are in deep trouble. The fact that everybody was trying to move upmarket and make their university better and better and better drove prices of education up to where they are today.
“Right now, Harvard Business School is investing millions of dollars in online learning, but it is being developed to be used in our existing business model, and we’ll sell it to other universities to use in their existing business models.
“But there is a different business model that is disrupting this in addition to online learning. It’s on-the-job education. This model of learning is you come in for a week and we’ll teach you about strategy and you go off and develop a strategy. Come back later for two weeks on product development. You learn it and you use it. These are very different business models and that’s what’s killing us.”
“Fifteen years from now more than half of the universities will be in bankruptcy, including the state schools. In the end, I am excited to see that happen.”
O processo comunicativo no ensino-aprendizado de crianças surdas foi o tema da dissertação de mestrado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) da professora e jornalista Macri Elaine Colombo.
Durante um ano ela acompanhou em sala de aula, a metodologia de alfabetização usada pelos professores na escola estadual Augusto Carneiro dos Santos em Manaus, onde com exceção de um professor que é surdo, os demais são ouvintes.
Apesar dessa diversidade, é importante ressaltar que ao contrário das crianças ouvintes, onde a primeira língua trabalhada é o português, a alfabetização de uma criança surda deve começar sempre pela Libras, a língua brasileira de sinais. No Brasil, a comunidade surda desenvolveu a Libras, assim como em outros países as comunidades locais desenvolveram sua própria língua de sinais. “Não dá para se ter uma boa comunicação se não houver um processo comunicativo, e a percepção do surdo é visual, por isso não adianta começar pelo português”, destaca a jornalista.
OS BENEFÍCIOS DA TECNOLOGIA NA ALFABETIZAÇÃO DOS SURDOS
Durante a pesquisa, foi verificado que a escola adota o método do bilinguismo, em que a criança aprende primeiro a Libras, e depois o português. Para isso, os meios visuais utilizados em sala de aula são tradicionais, como o uso de jornais, fotografias, revistas, que são aliados à comunicação por Libras. Mas numa época de crescentes avanços e investimentos em tecnologia e inovação, onde se fala muito em inclusão digital, Macri destaca que essa metodologia poderia ser mais compartilhada com recursos digitais.
Nesse mesmo grupo de estudo, a pesquisadora percebeu que quando havia o uso de tecnologia em sala de aula, mesmo que eventual, o processo de alfabetização se tornava mais eficaz do que o método clássico. Para a jornalista, a metodologia tradicional é pouco atrativa, as crianças passam muito tempo apenas desenhando ou pintado. “A absorção de conteúdo é muito mais rápida como uso de tecnologia, principalmente quando o recurso digital utiliza a Libras, a empolgação e a interação são bem maiores”, completa.
A Abril Educação prepara uma oferta pública de ações na bolsa para captar entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões, segundo apurou o Valor. A companhia já selecionou os bancos que vão assessorá-la e iniciou os preparativos da oferta.
Os recursos seriam usados para pagar a Wise Up, rede de escolas de idiomas adquirida no dia 8 por R$ 877 milhões. Deste total, R$ 487 milhões serão pagos em dinheiro e o restante em troca de units para o fundador da Wise Up, Flávio Augusto. Com a oferta após a aquisição, que foi bem aceita pelo mercado, a Abril Educação alavancou o preço do seu papel e poderá fazer uma oferta com preço melhor. Entre os dias 8 e 19 de fevereiro, as units da companhia tiveram alta de 5,6%.
A Abril Educação disputou a Wise Up com o Grupo Multi e o fundo General Atlantic. A negociação levou seis meses e um dos fatores que pesaram para Augusto foi o fato de se tornar o terceiro maior acionista na Abril Educação, segundo fontes do setor. Procurada, a Abril Educação informou que não pode comentar o assunto.
Em janeiro de 2013, os internautas brasileiros passaram em média 10 horas e 26 minutos navegando em páginas de redes sociais. O número representa um crescimento de 13,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No último mês, os usuários também permaneceram mais tempo em sites de vídeos e filmes, subcategoria que apresentou crescimento de 14,8% em relação ao mesmo mês de 2012, totalizando 1 hora e 52 minutos de acesso por usuário. Os dados são do Net Insight, estudo do IBOPE Media, e revelam também que, em janeiro, o número de brasileiros com acesso à internet em ambiente domiciliar e de trabalho chegou a mais de 72,4 milhões de pessoas, das quais 53,5 milhões se comportaram como usuários ativos da rede, ou seja, visitaram ou viram páginas e sites no período. Na média do mês, o maior pico de acessos aconteceu às 17 horas, quando 73% dos usuários ativos da internet estiveram conectados. Ao se considerar as faixas etárias, a mais ativa é entre 25 a 49 anos, que juntas correspondem a 52,7% dos usuários ativos da rede. Entre as categorias de sites, as mais acessadas em janeiro foram os sites de buscas, portais e comunidades, seguidas das páginas de telecomunicações, serviços de internet e entretenimento.
O carioca José Roberto Boisson de Marca assumirá, a partir de janeiro do ano que vem, a presidência do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), a maior organização técnico-profissional do mundo, com 400 mil membros em 160 países. Será o primeiro brasileiro a ocupar o posto nos 128 anos de história do instituto. A carreira de Boisson lhe dá as credenciais para o cargo. Atualmente, ele dirige o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do CNPq, preside a Sociedade Brasileira de Telecomunicação e ainda dá aulas na PUC-Rio. À frente do IEEE, uma de suas prioridades será aproximar empresas e universidades. E diz por que isso ainda é um problema na área de pesquisa.
ÉPOCA – Por que o Brasil tem tanta carência de engenheiros? José Roberto Boisson de Marca – Os jovens querem ganhar dinheiro rápido. A engenharia não oferece isso. É uma carreira mais lenta, com salário inicial não tão alto. Acaba não sendo atraente para o recém-formado. A engenharia não atrai mais as pessoas como antes. Na minha época de vestibular, passar era difícil porque tinha muita gente concorrendo. Hoje, os pontos necessários para ser aprovado em engenharia são menores que os de medicina, Direito ou comunicação social. O curioso é que hoje há um deficit de 100 mil profissionais. Pela lógica da oferta e da procura, isso deveria aumentar os salários, mas isso não acontece. Por que algumas empresas pagam muito mais para quem faz o marketing do que para o engenheiro? Entendo isso em companhias que não criam tecnologias, mas não naquelas que fazem isso. Temos de discutir o assunto, porque o país está crescendo, mas não avançará sem engenheiros.
Nas últimas décadas, as empresas passaram por alguns importantes avanços gerenciais. O foco na qualidade forçou as empresas a desenvolverem processos de produção mais rigorosos. Em seguida a onda do Lean e Six Sigma, estimulou as empresas a adotarem processos empresariais ainda mais severos, eliminando lacunas e criando controles rígidos. Por fim, as empresas adotaram o Downsizing e o Outsourcing, onde qualquer tarefa que pudesse ser eliminada era eliminada e qualquer trabalho que pudesse ser terceirizado por um menor custo era terceirizado.
Neste processo evolutivo das empresas, ao mesmo tempo em que elas se tornaram melhores estruturadas e eficientes, tornaram-se também muito rígidas e, paradoxalmente, frágeis frente as bruscas mudanças do mercado e do ambiente. Em um cenário competitivo cada vez mais dependente da inovação, os avanços gerenciais alcançados nas décadas anteriores passaram a ser seu maior entrave. A partir daí, desenvolver competências para inovar passou a ser o principal desafio organizacional das empresas.
Considerando a crescente importância da inovação e o acelerado ritmo em que é demandada, as empresas passaram cada vez mais a tratá-la como um processo gerencial. Assim como finanças, marketing, produção e vendas, a inovação também passou a demandar profissionais capacitados e especializados. As empresas entendem que não podem mais depender da genialidade individual de um líder extraordinário. Ao mesmo tempo, é cada vez mais compartilhada a ideia de que a inovação não pode ser restringida a um departamento ou função (como P&D, TI, marketing ou alta direção).
Entretanto, inovação é um conceito muito amplo e remete a diversas definições, sem padrão de indústria ou sem uma "certificação" validada. Esse conceito apresenta uma variabilidade enorme entre industrias e até mesmo dentro da própria empresa. Inovação pode ser a incorporação de uma nova tecnologia em um produto, um produto ou serviço totalmente novo, pode ser de processo produtivo ou gerencial, pode ser organizacional ou de modelo de negócios. Sendo assim o que faz e quais habilidades deve possuir um gestor da inovação?
Uma boa forma de responder a essa pergunta é observando o que as empresas procuram, como elas especificam perfis para seus agentes de recrutamento encontrarem no mercado. A partir da análise de alguns desses perfis identificam-se as seguintes características comuns.
O gestor da inovação deve ser capaz de traduzir os desafios estratégicos da sua empresa na construção de um portfólio de projetos e iniciativas de inovação. Ao mesmo tempo deve ser capaz de realimentar a formulação da estratégia da sua empresa com informações sobre as tendências e mudanças no ambiente externo. Neste sentido atividades como definição de escopo de projetos de desenvolvimento tecnológico, avaliação de propriedade intelectual e acompanhamento do desenvolvimento científico são fundamentais para este gestor.
Um líder de inovação de sucesso será um executivo altamente flexível e adaptável capaz de gerar valor sustentável e crescimento empresarial. Ele deverá criar e implementar as melhores práticas existentes para uma abordagem holística para a inovação. Deverá ser capaz de criar ou integrar-se a ecossistemas para transformar as oportunidades de inovação em negócios.
Para alcançar tudo isso, certos traços de liderança são imprescindíveis. Conhecimento técnico e boa visão de negócios aliados a habilidade de aplicar técnicas e ferramentas é fundamental. Também é desejável que se tenha agilidade no aprendizado, como um aprendiz incansável e versátil aberto a mudanças assimilando através de sucessos e fracassos. Apreciação a desafios e agilidade estratégica é outro ponto forte.
O gestor da inovação deve ser capaz de cocriar o futuro e antecipar-se a tendências. Articuladamente deve trabalhar com predições claras e executando planos de curto, médio e longo prazo. Este profissional deve fornecer à sua organização o pensamento crítico necessário para determinar as abordagens que melhor se adequam a cada desafio, julgar quais ideias criativas e sugestões podem funcionar e quais não.
Mas, acima de tudo, um líder de inovação deve ser orientado para a ação, gostar de trabalhar duro e ser cheio de energia, superando metas com sucesso e estimulando a si e aos outros sempre em busca de melhores resultados. Tudo isso com integridade e inspirando confiança, sem hesitar em admitir erros e falar a verdade.
Tornar-se um líder em inovação não acontece do dia para a noite, exige formação, experiência e muita dedicação. Os cursos tradicionais não são suficientes para formar gestores da inovação. É necessário uma formação específica que permita um entendimento aplicado de negócios aliado a um repertório pessoal de habilidades, ferramentas e processos, que inclui a compreensão de vários modelos de negócios, proposições e operações. O gestor da inovação não é um super-profissional do qual a empresa depende para inovar, mas uma pessoa que alia boa formação a características pessoais distintas capazes de estimular os outros a inovarem. É preciso investir cada vez mais em cursos capazes de fazer com que os potenciais gestores da inovação tenham acesso às ferramentas e conhecimentos necessários para alcançar o sucesso neste caminho.
Cerca de 1 milhão de estudantes dos ensinos fundamental e médio do país devem participar este ano da 16ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
Essa ao menos é a expectativa dos organizadores do evento, que no ano passado distribuiu mais de 32 mil medalhas e contou com a participação de 800 mil alunos do ensino fundamental e médio de cerca de 9 mil escolas de todas as regiões brasileiras, envolvendo 64 mil professores.
As inscrições vão até o dia 13 de março e as provas serão realizadas em 10 de maio, nas escolas.
Dividida em quatro níveis (três para alunos do ensino fundamental e um para o ensino médio), cada prova terá dez perguntas: cinco de astronomia, três de astronáutica e duas de energia.
“As questões serão, em sua maioria, de raciocínio lógico. Muitas vezes, a resposta poderá até constar nos enunciados de outras questões da mesma prova. Nossa missão principal é levar a maior quantidade de informações sobre astronomia e astronáutica, além de instigar o interesse dos jovens pelas ciências espaciais”, afirmou o astrônomo João Batista Garcia Canalle, coordenador nacional da OBA e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Curadoria da informação e jornalismo cultural na era digital Com Giselle Beiguelman, Javier Celaya e Mànya Millen. Mediação: Cristiane Costa. O conceito de curadoria vem ganhando cada vez mais espaço com as mídias digitais. Sites como o Flipboard, o Zite e o Scoop.it permitem que o leitor seja seu próprio curador e compartilhe suas preferências com amigos e comunidades formadas por afinidades eletivas. Linkar se torna uma prática discursiva que leva o público a deixar a posição passiva e se tornar autor, crítico, divulgador, co-produtor. Até que ponto esta nova realidade afeta repórteres e editores? Mesa de debates, do evento 4º Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural, que contou com a curadoria de Cristiane Costa e consultoria de Fábio Malini e de José Geraldo Couto, gravada em dezembro de 2012, no Itaú Cultural, em São Paulo/SP. Vídeo: Terra Tradução: Cristina Fontoura e Camila Bogéa
To get content containing either thought or leadership enter:
To get content containing both thought and leadership enter:
To get content containing the expression thought leadership enter:
You can enter several keywords and you can refine them whenever you want. Our suggestion engine uses more signals but entering a few keywords here will rapidly give you great content to curate.