A mesma velha (e importante) discussão. As críticas sempre trazem à baila a questão do mérito. Pergunta: democratizar o acesso significa eliminar o mérito no funcionamento inerente à Universidade? Não é possível ter os dois? Eu brinco com meus alunos: Universidade tem que ser fácil de entrar e difícil de sair! É claro que a Universidade deve dispor de mecanismos para manutenção e auxílio pedagógico para os alunos poderem se desenvolver *de acordo com seu próprio mérito*.
Companhias como a Embraer investem em capacitação de pessoas com deficiência; outras empresas dão suporte a esses funcionários.A entrada no mercado de trabalho ainda é um desafio para pessoas com deficiência, mas também para as empresas. Muitas não encontram nessa população pessoal qualificado para postos que oferecem, quer elas procurem se engajar em programas de diversidade e de engajamento ou queiram apenas cumprir a chamada Lei das Cotas.
A regra, de 1991. estabeleceu a obrigatoriedade de as empresas com cem ou mais empregados preencherem parte de seus cargos com um porcentual de profissionais que apresentem algum tipo de deficiência. Esse índice aumenta de acordo com o tamanho da companhia.
Diante da dificuldade de encontrar esses trabalhadores, a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) resolveu investir em qualificação: fez uma parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SP) a fim de capacitar pessoas com deficiência.
O vice-presidente executivo de assuntos corporativos da companhia, Flavio Rímoli, informa que em 2011 começou a esboçar o programa para treinar aprendizes. "Contratamos o CIEE e, em julho de 2012, já inauguramos as primeiras turmas." A companhia agora tem cerca de 750 deficientes entre seus 16 mil funcionários, segundo Rímoli.
O programa seleciona pessoas com deficiência e idade entre 17 anos e 35 anos para cursos de ocupações administrativas e nas áreas de informática, mecânica, elétrica e auxiliar de produção nas unidades do CIEE e do Senai em São José dos Campos, sede da Embraer.
Quando um adolescente tem maturidade para ter um cartão de crédito? Os pais podem deixar uma criança recém-alfabetizada fazer a lista do supermercado?
Em qual idade é possível saber que o banco cobra juro para emprestar e que o vovô, apesar de não trabalhar, recebe a aposentadoria?
Assuntos como esse farão parte do currículo do ensino fundamental das escolas públicas em, no máximo, três anos. No ensino médio, o programa foi testado, aprovado e está sendo implementado.
A adesão não é obrigatória e fica a critério da escola.
O currículo do ensino fundamental está em fase final de elaboração. Há conteúdo próprio para cada idade. O próximo passo será testá-lo em programas-pilotos, fazer ajustes e corrigir as falhas.
A iniciativa nasceu de uma parceria de reguladores (BC, CVM etc.), entidades do mercado (Anbima, Febraban e Bolsa) e educadores.
Contou com apoio do Banco Mundial, que identificou o "analfabetismo" financeiro como um gargalo para países como o Brasil.
Um dos mitos deixados para trás era que ensinar finanças pessoais dependia de um conhecimento avançado da matemática -exponenciação, raiz quadrada etc.
Nove entre dez moradores de favelas cariocas, com menos de 30 anos, acessam a internet. A maioria utiliza o computador de sua própria casa. Quando conectados, os usuários priorizam redes sociais, como o Facebook.
As constatações citadas integram uma pesquisa com residentes, entre 15 a 29 anos, de cinco áreas de baixa renda: Rocinha (zona sul), Cidade de Deus (zona oeste), Manguinhos e os complexos do Alemão e da Penha (zona norte).
O levantamento, baseado em 2.000 entrevistas, foi produzido entre os dias 17 e 22 de dezembro de 2012 para o projeto Solos Culturais, uma parceria da Secretaria Estadual de Cultura com a ONG Observatório das Favelas.
Segundo os pesquisadores, a adesão à internet dessa parcela da população sinaliza mudanças.
"O cidadão invisível na rua aos olhos da sociedade consegue ser reconhecido em redes sociais como o Facebook. O excluído está alçando virtualmente sua visibilidade. Isso é uma revolução no imaginário da cidade", avalia Jorge Luiz Barbosa, professor do Departamento de Geografia da UFF (Universidade Federal Fluminense) e diretor do Observatório das Favelas.
Ele acredita que a internet pode estabelecer laços até então pouco explorados.
"O garoto da favela posta um vídeo com passos de funk no YouTube que acaba sendo visto pelo menino do condomínio de luxo. Esses cruzamentos culturais permitem a esperança em uma sociedade mais generosa com suas diferenças", diz Barbosa.
O acervo digital dos EUA vem aí. Diretor do complexo de bibliotecas da Universidade Harvard comenta o lançamento da Biblioteca Pública Digital dos EUA, em abril, que vai pôr em rede o acervo em domínio público de dezenas de bibliotecas acadêmicas. Criado como antítese do Google Books, o projeto da DPLA é financiado por recursos privados.
Como diretor do imenso complexo de bibliotecas da Universidade Harvard, ele encabeça a criação da DPLA (Digital Public Library of America, sigla para biblioteca pública digital americana), que a partir de abril vai reunir e compartilhar gratuitamente na internet o acervo e obras de milhares de bibliotecas e universidades do país.
A DPLA é a resposta de Darnton e da academia à violação de direitos autorais representada pelo Google Books, que lucra com os livros repassados para a rede.
"Vamos fazer diferente", diz Darnton, que vê a biblioteca digital como o seu projeto mais ambicioso, algo a ser feito "por séculos".
O debate em torno do livro na era das tecnologias digitais foi tema de "A Questão dos Livros", coletânea de textos que lançou no Brasil em 2010, pela Companhia das Letras. Pela mesma editora, lançou no ano passado "O Diabo na Água Benta", no qual aborda outro assunto importante em sua produção intelectual, o jornalismo -em especial, a imprensa clandestina que veiculava insultos e difamações mas também denúncias políticas de um e outro lado do canal da Mancha no século 18.
As escolas da rede pública estadual na Grande Florianópolis terão as aulas do turno da noite suspensas hoje (15). A medida foi tomada por causa da decisão de interromper a circulação dos ônibus na região a partir das 19h. A interrupção começa hoje, seguindo definição tirada durante assembleia de motoristas e cobradores ontem (14). Desde 30 de janeiro, quando teve início a onda de violência em Santa Catarina, 37 ônibus foram incendiados na região.
A Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina informou que a possibilidade de interrupção das atividades na semana que vem será analisada ao longo dos dias pelas gerências regionais de Educação (Gered) em conjunto com as escolas. Também serão estudados casos específicos, como o de unidades cujos alunos, em sua maioria, não dependem do transporte público para chegar à instituição.
Na rede municipal de Florianópolis, não houve alteração no calendário de volta às aulas, previsto para a próxima segunda-feira (18). A Secretaria de Educação da capital catarinense informou que apenas os cerca de 880 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), única modalidade da rede com aulas no turno da noite, poderão ser afetados, mas não há decisão de suspender as atividades.
Apresentação "Objetivos de aprendizagem para a elaboração de avaliações que meçam as competências profissionais exigidas no Enade", do Presidente da Hoper Educação, Cosme Massi, durante Seminário ABMES realizado em 06 de novembro de 2012.
A child takes part in a gymnastics training session at Fuzhou sports school. Talented children are cherry-picked and trained up in their individual disciplines
Está para ser homologado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Parecer CNE/CEB n°9/2012, que normatiza a implementação da composição da jornada de trabalho dos professores de acordo com a Lei 11.738/2008 (Lei do piso salarial profissional nacional). Caso seja homologado, os professores passarão a ter de maneira especificada e normatizada a quantidade de horas aulas com alunos e extraclasse. A autora do Parecer e Conselheira do CNE, Maria Izabel Azevedo Noronha (foto abaixo), esteve em Teresina este final de semana proferindo palestras e disse em entrevista ao Portal AZ que o Conselho Nacional de Educação (CNE) irá pressionar o Ministro nos últimos dias de abril, para que o Parecer seja implementado e aprovado.
Maria Izabel Azevedo Noronha é presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo-Apeoesp, vice-presidente da Câmara de Educação Básica do Congresso Nacional e membro do Fórum Nacional de Educação. Portal AZ - Qual o papel do Conselho Nacional de Educação na educação brasileira? Izabel Noronha - Hoje o Conselho Nacional de Educação (CNE) tem um papel importantíssimo, primeiro que já era dele normatizar, mais que isso, que com a Lei do Plano Nacional de Educação vai ser também de acompanhar as diretrizes e metas do Plano Nacional da Educação. Então o CNE assume hoje um papel mais importante do que já tinha. Porque normatizar seria pegar leis que são gerais, como essa do Piso e você normatizar, ou seja, você juntar as diversas leis e colocar dentro de sistema de regras normatizador. Então eu acredito que esse é o papel do CNE. Portal AZ - O Conselho Nacional de Educação hoje também tem a função de fiscalizar essas leis? Izabel Noronha - Ele é o guardião na verdade. O CNE é guardião do que contém a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e todo o conjunto de leis que atinam a educação nacional, que tratam da educação nacional. Ele fiscaliza também, ele mais que fiscaliza, ele é guardião. Portal AZ - Como a sociedade civil participa do Conselho Nacional de Educação? Izabel Noronha - Nós temos uma metodologia, que é a cada tema que você vai debater nós chamarmos audiências públicas. E as audiências públicas elas são compostas de vários segmentos: de professores, de pais, de gestores, de empresários, enfim, tudo o que tá na esfera, que é atingido de certa forma, que vai interferir, nós chamamos nessas audiências públicas. Lá eles têm espaço para expor suas ideias enfim, expor sua contraposição ou a concordância com alguma que o Conselho está debatendo. E depois no final disso nós produzimos um relatório e um Parecer, que pode ser acompanhado de uma resolução ou não. Portal AZ – Como o CNE participa dentro da Educação de cada Município? Izabel Noronha - Nós já temos a estrutura dos Conselhos, temos o Conselho Nacional, o Conselho do Distrito Federal, os Conselhos Estaduais e os Conselhos Municipais da Educação. Mas eu entendo que neste momento, nós estamos num momento bastante privilegiado do CNE. Por que é um momento que se discute a Constituição no Sistema Nacional de Educação. Então você vai ter que dar corpo para esse Sistema Nacional de Educação. Então a coluna vertebral vai estar no Conselho Distrital, nos Conselhos Estaduais e Municipais de Educação. Ao mesmo tempo em que nós temos o Fórum Nacional de Educação, já estamos constituindo os Fóruns Estaduais de Educação que, por conseguinte vem os Fóruns Municipais de Educação. Então eu acredito que o Conselho vai estar cada vez mais perto da sociedade, vai ser uma espécie de ressonância da sociedade, como espaço de formulação de políticas públicas educacionais. Então acho que é a forma mais democrática de você construir e constituir políticas públicas.
A história de sucesso da inclusão de um aluno autista numa turma regular de uma escola pública municipal de São Paulo. Webdocumentário produzido para a revista Nova Escola.
Um projeto de lei que determinava a oferta na internet de todos recursos educacionais (Recursos Educacionais Abertos), como material didático, jogos educacionais e artigos científicos, também foi vetado pelo governador Geraldo Alckmin. O projeto previa que o conhecimento comprado ou desenvolvido com recursos do Estado passasse a ser considerado um recurso aberto. Toda produção de escolas estaduais, técnicas, universidades públicas, por exemplo, teria de estar disponível na internet. Alckmin argumentou inconstitucionalidade no projeto por, entre outros motivos, tratar-se de competência do governador.
O cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, entregou na tarde desta sexta-feira, 15, o decreto do Vaticano que confirma a professora Anna Cintra como reitora da PUC-SP no quadriênio 2012-2016. O texto é assinado pelo cardeal Zenon Grocholewski, prefeito da Congregação para Educação Católica.
No documento, Grocholewski diz que Anna Cintra tem "títulos e qualidades" que demonstram sua "idoneidade" para o exercício do cargo. O cardeal afirma também que a escolha da professora para a reitoria foi "legítima" e seguiu o estatuto da universidade. Uma cópia do decreto em português e outra em latim foram enviadas para toda a comunidade acadêmica da PUC-SP nesta noite.
Anna Cintra foi nomeada reitora apesar de ter ficado em terceiro na eleição para o cargo, em agosto. A lista tríplice foi enviada para d. Odilo, que é grão-chanceler da universidade. A escolha do cardeal revoltou parte dos alunos, professores e funcionários. O segundo semestre letivo de 2012 foi marcado por uma greve que reuniu os três setores
O CIEE está engajado em projetos de inclusão e tem incentivado empresas a contratar aprendizes com deficiências. Para o superintendente de atendimento da entidade, Luiz Gustavo Coppola, o empregador não deve ter uma visão distorcida da inclusão. "A contratação não pode ser somente para cumprir a lei", diz.
De acordo com Coppola, hoje, o cumprimento da legislação acaba funcionando como estímulo para o empresário que já está mais sensível a contratar um funcionário com deficiência.
"Felizmente, muitos empresários que não são obrigados por lei a ter uma pessoa com deficiência em seu quadro de funcionários contratam porque eles querem cumprir uma função social."
A primeira turma da parceria do CIEE com a Embraer vai se formar em julho de 2014: serão 100 aprendizes compondo o quadro da companhia nesse ano. O treinamento é feito na cidade de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, onde fica a sede da empresa de aviação.
Desde 1999, o CIEE tem um programa de inclusão, que estimula e facilita a seleção e contratação de pessoas com deficiência. "O estágio surge como processo de qualificação. Assim, a empresa poderá suprir essa deficiência e começar a fazer parte da cota", diz Coppola.
Em janeiro de 2013, o CIEE contava com quase três mil estudantes com deficiência à disposição. Em 2010, foram 500 inseridos no mercado de trabalho, 1.000 jovens em 2011, e a conta do ano passado deve fechar em dois mil jovens contratados.
Parafraseando o ex-presidente Lula, é correto afirmar que nunca antes na história deste país tivemos oferta de trabalho inelástica. A recente inelasticidade da oferta de trabalho explica boa parcela da elevação dos salários, principalmente dos trabalhadores mais desqualificados e, portanto, explica boa parcela da melhora da recente queda na desigualdade.
Mas o que exatamente vem a ser a inelasticidade do mercado de trabalho? A oferta é elástica se responde muito a preços. Assim, a oferta de soja, por exemplo, é elástica se pequenas elevações dos preços induzirem grandes aumentos na quantidade produzida. E, simetricamente, se pequenas reduções dos preços induzirem grandes reduções nas quantidades produzidas.
Durante séculos fomos um país escravista. O escravismo torna a oferta de trabalho no longo prazo muito elástica. Isso porque o escravismo torna o trabalho um fator de produção reprodutível, como é o caso, hoje, do capital físico.
No escravismo, se houver elevação da rentabilidade do trabalho, os produtores aumentam sua demanda por importação de mão de obra escrava. A maior importação eleva o número de escravos até que a rentabilidade volte a cair.
No longo prazo, a rentabilidade do escravo tem que ser igual ao custo de compra do escravo no porto da África adicionado ao custo do transporte. Ou seja, independentemente da melhora técnica no escravismo, a rentabilidade de um escravo está fixada.
Qualquer melhora técnica que eleva a rentabilidade de um escravo redunda na elevação das importações. É nesse sentido que no escravismo a oferta de trabalho é elástica: a rentabilidade do escravo no longo prazo está fixada independentemente da tecnologia.
Quando terminou o escravismo, tivemos um período em que a importação de mão de obra imigrante tornava a oferta de trabalho elástica. Qualquer pressão por elevação dos salários era compensada pela alta da importação de imigrantes.
Quando o mundo se fechou para a imigração a partir dos anos 30 do século 20, o Brasil iniciou o processo conhecido por transição demográfica. A forte queda da mortalidade a partir dos anos 30 a partir de valores muito elevados sem que houvesse simultaneamente queda da natalidade fez com que a oferta de trabalho crescesse muito rapidamente.
Esse fenômeno foi potencializado, pois a sociedade brasileira enfrentou a transição demográfica sem universalizar a educação fundamental. Como existe forte relação entre a escolaridade dos indivíduos e a decisão reprodutiva, nossa decisão de não universalizar a educação fundamental naquele momento de nossa dinâmica demográfica aumentou muito a oferta de trabalho desqualificado.
Dessa forma, apesar de a oferta de trabalhadores deixar de responder a fatores puramente econômicos desde os anos 30, a dinâmica demográfica associada à decisão da sociedade de não universalizar a educação fundamental criou um fôlego de várias décadas a um modelo de desenvolvimento com oferta muita elástica de trabalho.
Parece que os cinco séculos de oferta elástica de trabalho estão ficando para o passado. Para nós, o século 21 já pode ser chamado do século da restrição de mão de obra.
A nova geração gay nas universidades dos EUA. Após a luta por direitos civis nos anos 60 e o desbunde dos 70, chega à maioridade geração que busca se afirmar com designações o mais abrangentes possível. Agênero, bigênero e intersexos estão entre as denominações abrigadas sob a nova sigla LGBTQIA, que já ganha espaço oficial em universidades dos Estados Unidos.
Se o movimento gay hoje parece ter como foco o casamento gay, a geração de Stephen busca algo mais radical: virar de ponta-cabeça os papéis e superar o binômio macho/fêmea. A questão não é quem eles amam, mas quem são -ou seja, sua identidade, diferente da mera orientação sexual.
Mas que nome dar ao movimento? Se já se usou "gays e lésbicas" para agrupar diversas minorias sexuais -e, mais recentemente, a sigla LGBT, para incluir os bissexuais e transgêneros-, a nova vanguarda quer uma abreviação abrangente. "Os jovens de hoje não se definem no espectro do LGBT", disse Shane Windmeyer, fundador do Campus Pride, grupo estudantil de defesa da causa, com sede em Charlotte, na Carolina do Norte.
Parte da solução é acrescentar letras à sigla, e a bandeira dos direitos pós-pós-pós-gays tem ficado mais longa -ou frouxa, para alguns. A sigla que está pegando, em especial nos campi de ciências humanas ou artes, é LGBTQIA. A mesma letra pode designar diferentes coisas. O Q pode ser de "questionador" ou de "queer" (bicha), termo que foi pejorativo até sua apropriação por ativistas gays, nos anos 90. I é de "intersexos". E o A simboliza tanto "aliado" (simpatizante) como "assexuado".
A Universidade do Missouri, em Kansas City, tem seu Centro de Recursos LGBTQIA que, entre outras coisas, ajuda os alunos a localizar banheiros "de gênero neutro" no campus. O Vassar College tem um Grupo de Discussão LGBTQIA nas tardes de quinta. A Universidade Lehigh promove sua segunda Conferência Intercolegial LGBTQIA, seguida por um Baile Queer. O Amherst College tem um Centro LGBTQQIAA, no qual cada grupo ganha sua própria letra.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai analisar, pela primeira vez, um pedido de avocação – quando um negócio que já tinha recebido o aval do órgão é reavaliado, dessa vez em julgamento pelo plenário do Cade. O caso envolve a operação em que o grupo Laureate Education quer elevar de 51% para 100% sua participação na Anhembi Morumbi.
Seguindo a nova lei de defesa da concorrência, o aumento da fatia na ISCP, dona e administradora da Universidade Anhembi Morumbi, teve o sinal verde do órgão antitruste, em decisão da Superintendência-Geral do Cade.
Em vigor desde maio do ano passado, a nova legislação estabelece que negócios simples do ponto de vista concorrencial podem ser aprovados somente com o aval da superintendência. Foi por esse método que o negócio entre Laureate e Anhembi Morumbi teve aprovação, sem restrições, no fim do mês passado, em publicação no “Diário Oficial da União”.
Mas na próxima sessão do Cade, prevista para 20 de fevereiro, o conselheiro Alessandro Octaviani vai apresentar um pedido de avocação, ou seja, uma proposta de o “tribunal [o plenário] chamar para si a análise do caso”, explicou uma fonte.
A ideia é analisar os efeitos da operação com mais detalhe, diante de potencial dano à concorrência no segmento envolvido. Considerando esse negócio com outros feitos pelas companhias, há indícios de problemas concorrenciais.
Se os conselheiros aceitarem a proposta, a decisão anterior da superintendência será anulada e as empresas terão que aguardar o julgamento do processo pelo plenário para saber a posição final do Cade sobre o negócio.
Isso é permitido em lei. A avocação pode ser feita por um conselheiro 15 dias após a decisão da superintendência.
Octaviani, portanto, vai colocar em discussão o aval à operação que envolve a Universidade Anhembi Morumbi e a Ice Inversiones Brazil, controlada pela Laureate, grupo que atua no segmento de educação superior em diversos países.
Procurada, a Laureate informou que “já foi notificada oficialmente pelo Cade e que está à disposição do órgão para prestar os esclarecimentos necessários.”
No Brasil, a Laureate controla universidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Amazonas, Rio Grande do Sul e Paraíba, por exemplo.
A parte restante do capital social da ISCP a ser adquirida pelo grupo está nas mãos do fundador da instituição, professor Gabriel Mário Rodrigues, e da família dele. Por ser apenas uma “consolidação de controle”, a superintendência não encontrou problemas concorrenciais no negócio, visto que a Laureate já tem 51%.
Esse processo está no Cade desde 28 de dezembro de 2012. O valor da compra não foi divulgado. Em 2005, quando adquiriu os 51% da Anhembi Morumbi, a Laureate pagou US$ 69 milhões.
A possibilidade de avocação surgiu com a nova lei de defesa da concorrência, pois nas regras antigas todos os processos passavam pelo plenário. Apenas os negócios sob as recentes normas podem receber o sinal verde do órgão sem julgamento pelos conselheiros.
Apresentação "Competências profissionais exigidas nos projetos de curso e no Enade: como avaliar a aprendizagem dos alunos?", da Professora da Unicamp Márcia Brito, durante Seminário ABMES.
Apresentação de Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, durante "Seminário ABMES - Competências profissionais exigidas nos projetos de curso e no Enade: como avaliar a aprendizagem.
Os prefeitos que assumiram o cargo no início deste ano terão um desafio a cumprir até o fim do mandato, em 2016: universalizar a pré-escola. A matrícula de todas as crianças na faixa etária de 4 a 5 anos tornou-se obrigatória em 2009. O prazo final foi fixado para 2016 e a responsabilidade recai sobre os municípios aos quais cabe a educação infantil.
O desafio dos prefeitos será garantir vagas para as crianças na rede pública. Alguns municípios, entretanto, não têm unidades suficientes e precisarão construir novos prédios. Além disso, virão mais gastos com os profissionais contratados e a manutenção das novas instalações.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em 2010, havia 1.154.572 crianças na faixa de 4 a 5 anos fora da escola. A matrícula na pré-escola, no entanto, avançou na última década. Em 2000, 51,4% das crianças nessa faixa etária tinham acesso à educação, patamar que saltou para 80,1% em 2010.
Há pouco mais de um mês exercendo o mandato de prefeito de Araguapaz, município goiano com 8,5 mil habitantes, Fausto Luciano antecipa que será difícil cumprir a meta sem mais recursos do governo federal. “Hoje é quase impossível. Os recursos do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] são escassos. Com os recursos de que dispomos hoje, será preciso existir algo mais até 2016 para que isso seja implementado. É um desafio para os gestores que estão entrando agora”, disse Luciano.
O acesso à Internet banda larga se tornou um imperativo social, cultural, econômico e um direito a ser reivindicado e garantido. Diversos países estão investindo tempo, planejamento e recursos, desenhando e executando suas estratégias de inserção na era digital. Esse livro digital e impresso foi feito por 12 pesquisadores que discutem os caminhos da Internet no Brasil e no mundo.
A pesquisa realizada pelo Intervozes, com apoio do CGI.br, está condensada em um livro impresso de 404 páginas e uma versão digital, interativa e multimídia. São artigos, entrevistas, imagens, vídeos, áudios e infográficos. A plataforma on-line ”Caminhos da Banda Larga” é, na verdade, um livro diferente. Ele foi desenvolvido para ser lido, copiado, compartilhado, comentado e debatido. Ou seja, a ideia é construir um diálogo aberto com os conteúdos produzidos pelos especialistas em comunicação e que debatem qual o futuro da internet no Brasil e no mundo. Veja abaixo como entrar na leitura coletiva.
Acostumadas a viver com seus pais ou avós, diversas crianças têm nas creches e nas escolas infantis seu primeiro confronto com o mundo “de fora”, onde terão que conviver com outros colegas e adultos. Neste primeiro novo contato de suas vidas é muito comum que elas se sintam perdidas, o que acaba resultando em duas coisas: choro e agressividade. Para evitar esse choque na adaptação, há diversas coisas que os pais e as creches podem fazer.
Segundo a psicóloga, mestre em desenvolvimento infantil e doutora em educação Eliana Behring, o choro e a agressividade da criança estão relacionados a um sentimento de estranheza ao entrar em contato com um mundo inteiramente novo para ela.
Os professores da educação básica em exercício que desejam concorrer às 34.155 vagas de cursos superiores em licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica em instituições de educação superior têm até o dia 18 de março para se cadastrar na Plataforma Freire. As inscrições para os cursos presenciais de licenciatura do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) estão abertas desde a última segunda-feira (11).
Os interessados em participar precisam estar cadastrados na base de dados do Educacenso, na função docente ou tradutor intérprete de libras. Para ser selecionado, é preciso também ter a pré-inscrição validada pela secretaria de Educação do estado ou órgão equivalente a que esteja vinculado.
Cada curso tem sua exigência. Para os cursos de licenciatura, docentes e tradutores intérpretes de libras devem estar em exercício na rede pública da educação básica e não ter formação superior. Caso tenham essa formação eles precisam se dispor a fazer o curso de licenciatura na área em que atuam em sala de aula. Nos programas de segunda licenciatura, podem pré-inscrever-se aqueles que tenham uma licenciatura, mas que atuem em área distinta dessa formação. Nos programas de formação pedagógica, podem se pré-inscrever graduados não licenciados.
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