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![]() Durante as férias escolares e ao final do período recebi mensagens comentando a respeito de um mesmo tema: a presença de pais com crianças pequenas em locais e horários destinados especificamente a adultos Em quase todas essas mensagens, os leitores relataram cenas que testemunharam e os deixaram incomodados. Vale ressaltar que a maioria dos leitores que me escreveu também tem filhos e não concordou com a escolha feita pelos pais de se fazerem acompanhar pelas crianças em programas e horários impróprios para elas. Crianças acordadas na madrugada, presentes em festas realizadas em hotéis de férias, em jantares ocorridos altas horas da noite, em bares e até em sessões de cinema com projeção de filmes que exigiam muita concentração foram situações relatadas por vários leitores. Algumas pessoas se incomodaram com a simples presença das crianças, porque consideram que as situações eram impróprias para elas e, possivelmente, as afetariam de alguma maneira. Outras se incomodaram porque as crianças têm reações típicas e naturais na infância --choram, reclamam, querem mexer no que está ao seu alcance-- e elas estavam em locais onde isso não deveria acontecer. Na última sessão de um filme, no cinema, por exemplo. Recebi também a mensagem de uma avó que notou que a sua filha, com um bebê de menos de um ano, estava se comportando da mesma maneira, ou seja, levando o bebê a todos os lugares que costumava ir sozinha, como shopping, supermercado, restaurante etc. E, como ela, a avó, está sempre disponível para ficar com a neta, conversou com a filha e disse que não considerava certo levar o bebê a lugares tão barulhentos e movimentados. A resposta da filha deixou essa avó pensativa, o que a levou a me escrever. A filha respondeu que o tempo de se anular por causa dos filhos havia acabado.
![]() O professor acredita ainda que, do ponto de vista tecnológico, Khan é "ultrapassado", já que suas aulas não têm recursos interativos. "É a mesma coisa que um professor que dá sua aula em frente ao quadro-negro e o aluno apenas copia no caderno", afirma. Por outro lado, Litto ressalta que a forma fragmentada como os conteúdos são apresentados, decompondo assuntos complexos passo a passo, é um mérito de Khan. Críticas matemáticas Entretanto, não é consenso entre professores de matemática que essa forma de ensinar seja a melhor para garantir o aprendizado dos alunos. O americano Justin Reich, professor do MIT, reuniu em seu blog opiniões de diferentes professores sobre os métodos adotados por Khan e, em todas elas, os educadores sugerem que a Khan Academy ignora uma vasta literatura sobre o ensino de matemática e repete erros já conhecidos. Um deles é justamente o ensino por meio de procedimentos. O professor Michael Pershan defende que existem fortes evidências em inúmeros países com bem-sucedidos programas de matemática, como Japão e Finlândia, de que uma boa aula começa com perguntas, em vez de instruções passo a passo. O objetivo desse método é desenvolver nos estudantes a capacidade de solucionar problemas, identificar informações relevantes, testar hipóteses e engajar a curiosidade. Christopher Danielson, Ph.D. em educação matemática pela Universidade de Michigan e Michael Paul Goldenberg, mestre em educação matemática pela mesma universidade, defendem que Khan sabe conteúdos de matemática, mas comete erros pedagógicos comuns a professores iniciantes. Para confirmar seu argumento, Danielson e Goldenberg se utilizam do conceito de conhecimento pedagógico de Lee Shulman, professor emérito da Universidade Stanford. A teoria de Shulman postula três formas de conhecimento útil para o ensino: o conhecimento pedagógico (ideias gerais sobre como ensinar), conhecimento do conteúdo (conhecimento especializado do campo) e conhecimento pedagógico do conteúdo. Esse último é uma base importante para o planejamento e tomada de decisões durante uma aula e, para os educadores, Salman Khan não atende a esse quesito. Para Robert Talbert, professor de matemática na Universidade Estadual Grand Valley, o grande problema da Khan Academy é a tentativa de ampliá-la além do nicho para o qual ela foi criada. Talbert observa que os vídeos não apresentam um currículo coerente de estudo, nem engajam os estudantes em todos os níveis cognitivos. Ele acrescenta ainda que a iniciativa nada mais é do que uma coleção de palestras em forma de vídeos e atribui a Salman Khan a principal causa do sucesso. "Ele é simpático e tem um jeito para fazer com que processos mecânicos pareçam compreensíveis", escreveu em seu blog. Carisma e conteúdo No começo do ano, Salman Khan esteve no Brasil para lançar seu livro Um mundo, uma escola. O auditório do Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, não foi suficiente para comportar todos que queriam assistir à palestra - um telão transmitia o encontro para os que ficaram de fora. Dono de uma oratória simples e direta, o americano arrancou, com desenvoltura, risos da plateia em uma apresentação de cerca de 40 minutos, principalmente ao relatar suas reações frente ao sucesso inesperado da Khan Academy. Antes e depois de sua visita ao Brasil, a revista Educação solicitou ser atendida por Salman Khan para debater os temas abordados nessa reportagem, mas não foi atendida. Em encontro com a imprensa, quando questionado no que se diferencia de outros professores que disponibilizam suas aulas na internet, Khan não soube dizer precisamente: "com certeza não fui o primeiro a gravar aulas e colocá-las no YouTube. Não sei a resposta para eu ter me tornado mais popular do que outros, mas acho que a razão é por eu estar fazendo aquilo para meus primos de uma forma muito aberta, sem um roteiro pronto. O tom que eu uso nos vídeos é o mesmo que estou usando para conversar com vocês". Em Brasília, quando o matemático esteve com a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi realizado um seminário sobre educação digital, do qual Fernando José de Almeida, doutor em Educação e professor da PUC-SP, participou. A princípio, a simplicidade das aulas não lhe causou boa impressão. "Conforme ele foi se apresentando, percebi que esse rapaz teve a sensibilidade de descobrir o que é uma aula essencial, o miolo conceitual de uma aula. O que eu dou boas-vindas não é ao arsenal de vídeos, mas à intuição profunda que ele teve de entender a origem dos processos de ensino. A aula é uma figura do século 17 e não se pode dizer que ela está superada", diz.
![]() Análise revela que estudantes de baixa renda familiar têm apenas 3% de chances de estar no grupo das melhores notas do Enem Uma análise sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) elaborada pelo Núcleo de Estudos em Economia Social (NEES), formado por alunos, pós-graduandos e professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), apontou que no Estado, um estudante de renda familiar de no máximo um salário mínimo, tem apenas 3% de possibilidade de estar no grupo de 10% dos candidatos que alcançam as melhores notas no Enem. Os dados são do primeiro relatório do NEES, divulgado na manhã de ontem, durante o I Seminário em Economia Social. De acordo com o boletim “Nota do Enem e Background Familiar: Uma Avaliação dos Estudantes Paraibanos”, além da renda familiar, outros fatores, como o grau de escolaridade dos pais dos estudantes, também interferem diretamente no desempenho do candidato, cuja possibilidade de um estudante filho de mãe analfabeta obter uma nota superior à média nacional é de cerca de 27%, quando no caso em que a mãe seja graduada a chance salta para 69%. Segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 63% da população paraibana com 25 anos ou mais não tem instrução ou não concluiu o Ensino Fundamental. Ainda segundo o boletim do NEES, um estudante com poder aquisitivo mais elevado, com renda familiar a partir de nove salários mínimos, o que corresponde a R$ 6.102,00, possui 49% de probabilidade de fazer parte do grupo de candidatos com melhores notas. Já o estudante de baixa renda teria que se esforçar 16 vezes mais, do que um estudante considerado rico, para poder se encaixar no grupo.
![]() A Comissão de Educação aprovou na quarta-feira (20) o envio de consulta ao Ministério da Educação (MEC) e ao Conselho Nacional de Educação (CNE) para que façam um levantamento sobre como o tema dos direitos humanos está sendo abordado nos currículos das redes estaduais e municipais de ensino. Atualmente, as normas educacionais consideram o tema conteúdo curricular, mas preveem para ele um tratamento transversal, com abordagem em diversas disciplinas.
![]() Cidades no interior cearense obtêm resultados exemplares com simulados semanais, cuidadoras e reforço Uma análise feita pelo Sistema Permanente de Avaliação da Educação básica demonstrou que 81,5% dos estudantes do Ceará encontram-se alfabetizados ao término do segundo ano do Ensino fundamental. Em 2007, esse percentual era de 40%. Com relação aos municípios cearenses, 178 atingiram médias de proficiência em nível desejável, seguidos de seis que estão em patamar "suficiente". O reflexo positivo tem sido percebido em boa parte dos municípios do Ceará. De 11 cidades nordestinas com boas notas no exame, nove estão no estado. Com pouco mais de dez mil habitantes, cerca de dois mil jovens estão distribuídos nas seis Escolas de Groaíras, em diferentes turnos. Desse total, 40% na zona rural. A cidade tem apenas 80 Professores efetivos. Chama a atenção a aparente falta de estrutura nas unidades de Ensino. As salas de aulas são simples, carteiras e cadeiras antigas e algumas janelas sem cortina ou persiana. Ao chegar de surpresa, no entanto, O GLOBO identificou quase todas as turmas em atividade. Além de simulados, vídeo de História do Brasil era apresentado aos Alunos de uma das séries, assim como rodas de leitura e aulas de reforço em uma área anexa ao colégio. - Nossa prioridade é focar nas necessidades do Aluno. Este ano, vamos passar os simulados para cada 15 dias e, assim, poderemos ter mais tempo para fazer o diagnóstico individual dos Alunos - diz a secretária municipal de Educação, Ana Paula Lima Azevedo, que assumiu o cargo no início do ano. Dentro do projeto de personalizar o sistema de aprendizado, o primeiro passo foi dado. A secretaria já identificou 94 Alunos com necessidade especial de aprendizado. São eles que se revezam em aulas de reforço e ganham atenção em salas improvisadas. José Cassiano Ximenes, de 12 anos, parecia brincar com jogos de encaixe. O garoto era auxiliado pela cuidadora Maria Antônia Paiva Souza, mãe de um menino com necessidades especiais, e,agora, responsável por tentar "acalmar" o garoto, considerado hiperativo e com déficit de atenção. Enquanto a Professora dava aula de Português, Maria Antônia focava atenção no menino. - É importante a gente prestar atenção na dificuldade de cada Aluno. As crianças são muito diferentes umas das outras, e, muitas vezes, esse olho no olho é o que mais pode ajudar alguém com mais problema para aprender - diz Maria Antônia. Também no sertão cearense, a cidade de Mucambo é outra que comemora bons resultados no Ideb. Com 15 mil habitantes, 3,1 mil Alunos e 18 Escolas, o município alcançou a nota 7,5 no ano passado. Resultado, segundo as autoridades locais, de um trabalho que vai além das salas de aula. Há anos, o município tem feito um trabalho porta a porta para tentar aproximar o máximo possível as famílias dos Alunos da Escola. Segundo a secretária municipal de Educação, Xarla Paulino Nepomuceno, os agentes de Ensino são orientados a ter encontros semanais com as famílias dos estudantes, melhorando desse modo o diagnóstico individual. - Assim, a gente fica sabendo o que pode estar, de fato, prejudicando o rendimento de um determinado Aluno. Muitas vezes, ele não tem problema para aprender, mas tem uma situação doméstica que tira seu foco - diz Xarla. Para melhorar esse trabalho, a prefeitura de Mucambo contratou duas psicopedagogas para acompanhar a relação entre a Escola e os Alunos, principalmente os matriculados do 1º ao 5º ano do Ensino fundamental. No caso de Mucambo, uma situação chama a atenção. O número de reprovados aumentou de 2011 para 2012, passando de 73 para 125 estudantes. A secretaria explica que não há o sistema de progressão continuada, como alguns estados adotaram. - Os Alunos não podem passar de um ano para o outro sem conhecimento. Se isso acontece, acabaríamos tendo Alunos Analfabetos na quinta série, por exemplo - diz Xarla. Além de Mucambo e Groaíras, outros sete municípios cearenses tiveram boas notas no Ideb: Sobral (7,3), Itarema (6,9), Jijoca de Jericoacoara (6,9), Pedra Branca (6,6), Independência (6,4), Novo Oriente (6,4) e Milhã (6,0).
![]() Professores estão com salários atrasados e alunos sem aula O grupo Galileo Educacional, que administra a Universidade Gama Filho e UniverCidade, terá dez dias para apresentar ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) um plano de reestruturação administrativa e acadêmica e detalhamento da gestão das duas instituições. A determinação do MEC aconteceu após a paralisação de professores, que estão com salários atrasados. Por conta da confusão, alunos estão sem aula e não há previsão para o retorno das atividades. Ontem, uma ação civil pública movida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) foi entregue à Justiça Federal, pedindo que o MEC assuma a administração das das instituições. Ao analisar o pedido, a Justiça Federal encaminhou a ação para a Justiça Estadual. Segundo o deputado Robson Leite (PT/RJ), relator da CPI do Ensino Superior, as dívidas da Galileo giram em torno de R$ 900 milhões e o faturamento ficaria em R$ 10 milhões por ano. — Antes que esses professores e alunos possam ser ainda mais prejudicados, precisamos tomar uma atitude e a melhor opção é o MEC assumir temporariamente essa gestão, para que as aulas possam ser retomadas — afirmou Leite.
![]() O Brasil já conta com um exemplo das intituladas “Universidades Livres” como a Universidade Fora do Eixo, coletivo criado em 2005 por produtores culturais. Organizando encontros, festivais e eventos, eles perceberam que a troca de informações nessas ocasiões era muito grande. A partir daí, decidiram criar uma instituição em que as pessoas pudessem circular gratuitamente por outras casas do coletivo existentes no Brasil e trabalhar diretamente com os coordenadores do Fora do Eixo em áreas como comunicação, música e artes cênicas. O Fora do Eixo criou também sua própria metodologia. “A gente não tem aulas e as pessoas não se formam, a gente entende que a formação é algo infinito. O próprio processo de fazer é formativo. Abrimos vagas dentro dos nossos projetos. Cada área tem um campo de formação. Se você quer aprender comunicação, por exemplo, trabalha com as pessoas de comunicação”, afirma Carolina Tokuyo, gestora nacional da Universidade Fora do Eixo. O que é comum entre os projetos do professor norte-americano e dos produtores culturais brasileiros é a responsabilidade que os alunos podem assumir em relação à sua própria formação. A vivência colaborativa com outras pessoas na Universidade Fora do Eixo ou durante as videoaulas de Salman Khan permite que cada aluno desenvolva suas habilidades individualmente. Esses métodos podem compensar as lacunas normalmente deixadas pelo ensino tradicional no qual todos os estudantes deveriam aprender de forma unificada e simultânea.
![]() A formação de nível médio no Brasil, nível de escolaridade que reúne 20 milhões de trabalhadores formais, passa por uma transformação nos últimos cinco anos. As matrículas no ensino médio regular, tradicionalmente mais acadêmico, estão estagnadas e a procura pela educação profissional cresceu 50% no período, fechando 2012 com 1,362 milhão, de acordo com dados inéditos do Censo da Educação Básica, que serão divulgados nas próximas semanas pelo Ministério da Educação (MEC). Entre 2008 e 2012, o peso das matrículas de ensino técnico sobre o total das matrículas do médio regular passou de 11% para 16%. Investimentos na expansão das redes públicas justificam a tendência. Economistas acreditam que esse movimento mudará o perfil do mercado de trabalho brasileiro na década, com maior formação de mão de obra jovem e especializada de nível médio, cuja remuneração média hoje pode ser até 20% maior e a taxa de empregabilidade chega a 80% para formados no Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria (Senai). Mas para isso ocorrer seria preciso reformular a matriz educacional do ensino médio, opina Rafael Lucchesi, diretor-geral das escolas do Senai. Ele se refere ao longo percurso que um jovem percorre para se diplomar no técnico de nível médio - primeiro se forma no médio para depois dar entrada no curso técnico (subsequente) ou cursa os dois ao mesmo tempo (concomitante). O ensino médio integrado ao técnico ainda é residual no país: nas contas do pesquisador da Feevale Gabriel Grabowski, há apenas 150 mil matrículas num total de 1,3 milhão de toda a educação profissional no país. "Nossa sociedade é marcada pela lógica academicista e bacharelesca. Está incutido na cabeça do jovem o sonho do diploma universitário e ele acaba fazendo um médio de nível duvidoso e indo para uma faculdade não muito boa, sendo que poderia desenvolver uma vocação técnica durante a escola, o que poderia garantir a ele um bom rendimento para, inclusive, financiar seus estudos com mais qualidade", destaca Lucchesi. Segundo o executivo, as 21 profissões de nível técnico médio mais demandadas pela indústria brasileira, como soldador, eletricista industrial, técnico em mecatrônica, têm salário inicial médio de R$ 2,1 mil, atingindo R$ 5,7 mil em dez anos. Já um estudo conduzido há dois anos pelo professor do Insper Naercio Menezes Filho revelou que o trabalhador com diploma de ensino médio profissionalizante da área industrial no Brasil ganha 20% mais do que o profissional só com a formação no ensino médio regular. "A ascensão social gerou muita oportunidade em serviços, faz sentido o governo promover a qualificação com programas como o Pronatec para formar pedreiros, seguranças, atendentes no comércio, mas é essencial também investir na formação técnica com escolaridade elevada. A resposta nesse caso é o ensino médio misto, teria impacto no perfil do mercado de trabalho", avalia Menezes Filho.
![]() A maioria das empresas brasileiras tem vagas abertas que não conseguem preencher – e sofrem impacto negativo por causa da dificuldade de encontrar profissionais qualificados. A conclusão é de uma pesquisa do site de carreiras americano CareerBuilder, que mediu o tamanho da escassez de talentos e seus efeitos nas dez maiores economias do mundo. Os Brics lideram entre os países onde as empresas mais sofrem com a falta de mão de obra qualificada. Depois da China, o Brasil fica em segundo lugar, com 63% das companhias indicando que possuem vagas abertas que não conseguem preencher, pois não encontram os profissionais certos. No país, vagas das áreas de tecnologia da informação, produção e serviços são as mais difíceis de serem fechadas. No Brasil, 74% dizem que a falta de profissionais para preencher posições abertas tem impactos negativos na empresa – entre eles qualidade do trabalho reduzida, impacto na moral da companhia e maior índice de rotatividade. Novamente, o país só perde para a China. Quase 40% das empresas brasileiras reportam perdas na produtividade decorrentes da falta de profissionais qualificados. Mas quando o assunto é receita ou a capacidade de fazer o negócio crescer, o Brasil parece conseguir fazer mais com menos: é o país que menos reporta esses problemas, que afetam apenas 15% das empresas, no caso de perdas na receita, e 19%, no crescimento dos negócios.
![]() A Abril Educação emitirá 11,3 milhões de units (ativos compostos por papéis de diferentes classes), segundo o prospecto preliminar da oferta pública divulgado nesta segunda-feira A Abril Educação emitirá 11,3 milhões de units (ativos compostos por papéis de diferentes classes), segundo o prospecto preliminar da oferta pública divulgado nesta segunda-feira. Considerando o preço do fechamento de sexta-feira, de R$ 47,50 por unit, a oferta alcançará R$ 537,4 milhões, sem considerar lotes adicional e suplementar. Com os lotes extras, a operação poderá movimentar até R$ 725,5 milhões, com a emissão de 15,27 milhões de ativos. Na oferta primária, em que os recursos vão para o caixa da companhia, a empresa pretende captar R$ 176 milhões com todos os lotes. Na oferta secundária, em que os controladores vendem participação na companhia, a Abril irá captar até R$ 549,4 milhões. Os recursos decorrentes da oferta primária serão destinada à continuidade do processo de aquisições da companhia. A mais recente, de 100% da rede de ensino de inglês Wise Up, foi estimada em R$ 877 milhões. Caso os recursos provenientes da oferta primária não sejam suficientes para custear esta estratégia, a empresa afirmou que poderá buscar recursos adicionais com terceiros, inclusive instituições financeiras. O cronograma da operação ainda não foi divulgado pela companhia.
![]() Órgão destacou estudos que indicam ‘fortes razões’ para que empresas optem por oferecer vantagem aos funcionários. Trabalhar de casa, em vez de ter que ir ao escritório, pode não servir para todos os empregados ou empresas, mas pesquisas indicam que o trabalho remoto pode aumentar a produtividade e oferecer vantagens para os empregados, diz um artigo publicado nesta segunda-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O argumento dos autores do artigo, Jon Messenger, pesquisador-sênior da OIT, e Laura Addati, especialista da entidade sobre relações de trabalho e família, é de que a prática do chamado “teletrabalho” traz economias para empresas e melhora a satisfação dos empregados (ao permitir-lhes mais flexibilidade para cuidar da família e reduzir o tempo e dinheiro gastos em transporte).
![]() Pesquisa realizada no Reino Unido releva que os livros estão perdendo as palavras que antes causavam grandes emoções nos leitores De acordo com a pesquisa realizada pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, o uso de palavras com conteúdo emocional nos livros tem sido muito reduzida ao longo do século passado. Para chegar a esta conclusão, o antropólogo Alberto Acerbi, analisou a frequência das palavras que expressam o humor em um banco de dados do Google com mais de 5 milhões de livros fornecidos. |
![]() Para chegar ao colégio em Shengji, cerca de 20 crianças da cidade chinesa de Gengguan percorrem diariamente um caminho às margens de um precipício. No trajeto, as crianças são acompanhadas pelo diretor e professor de matemática Xu Liangfan, 37. Situada em meio a montanhas, a escola primária de Banpo tem 68 alunos, sendo 20 deles moradores da cidade vizinha. A trilha foi esculpida no penhasco há mais de 40 anos e é o único caminho entre a vila Gengguan e a escola, de acordo com a mídia local.
![]() Um prodígio londrino da computação está realizando os sonhos do Vale do Silício, com a venda de seu aplicativo para o Yahoo! por US$ 30 milhões O portal de internet, que colocou a tecnologia móvel em posição central em seu novo plano de recuperação, depois de anos de dificuldades, decidiu que era hora de recorrer ao adolescente britânico Nick D'Aloisio e ao aplicativo Summly, que resume notícias automaticamente para leitura nas pequenas telas dos celulares e aparelhos móveis. O acordo faz do autodidata D'Aloisio, 17, um milionário. Ele aprendeu sozinho a escrever software, quando tinha 12 anos, e passará a trabalhar no escritório do Yahoo em Londres, enquanto continua seus estudos. D'Aloisio foi elogiado pela Apple quando do lançamento do Summly, classificado pela companhia como um dos melhores aplicativos para o iPhone em 2012. O programa foi baixado quase um milhão de vezes antes que fosse retirado da loja de aplicativos da Apple, depois do anúncio da transação. "Nick é um pensador excepcional no que diz respeito a produtos", disse Adam Cahan, vice-presidente de produtos móveis e emergentes do Yahoo. "Ele representa uma mudança de geração, em termos das coisas sobre as quais pensa, e do significado de uma cultura completamente móvel. A geração dele não é uma geração na qual os aparelhos móveis vêm primeiro; é uma geração na qual só existem aparelhos móveis. E esse é um ponto de vista diferente".
![]() Neotrip fornece conteúdo didático para escolas e universidades. Em 2010, Maurício Calazans, engenheiro ambiental formado pela Universidade Federal Fluminense, tirou do bolso R$ 1,5 mil para começar sua empresa, a Neotrip, que cria plataformas inovadoras de ensino para escolas e universidades. Hoje, diz ele, a empresa fatura mais de R$ 1 milhão, e fechou um contrato com 19 universidades públicas do estado do Rio de Janeiropara oferecer conteúdo educacional atraente e inovador. “A escola e a universidade vendem para o cliente aulas divertidas e inovadoras, mas não sabem como fazer isso. Então nos contratam para montar um projeto, criar e construir uma aula prático e inovadora porque, com a experiência prática, o aluno não esquece”, diz Maurício, um jovem que prefere não dizer a idade: "Sou muito jovem", explica. Para ele, o desafio da empresa, que trabalha com educação na área de inovação, é quebrar paradigmas, uma vez que o mundo da educação, segundo pensa, é ainda muito tradicional. “Os alunos querem matar aula porque é chato. A Neotrip não critica a teoria, porque é fundamental, mas procura implementar ações práticas no ensino. E tudo que é inovador tem um pouco de desafio e de barreiras porque as pessoas só conhecem o antigo. O desafio maior é este, principalmente no setor público”, diz ele. Maurício explica que sua equipe de educadores, respeitando o currículo oficial, traduz as aulas teóricas para aulas práticas, levando para a escola o material didático digital e a dinâmica para os alunos com educadores qualificados, focados em temas. “Em vez de aprender fauna marinha no quadro negro, os professores da Neotrip, junto com os da escola, vão ensinar com o Projeto Extrapolando, com material digital”. A empresa usa os mesmos recursos para atender a empresas que buscam qualificar seus funcionários e executivos. A Neotrip atende a grandes emrpesas do Rio de Janeiro. “Mas nosso sonho é trazer projetos gratuitos para a população com apoio governo e prefeitura”, afirma Maurício. EcoPista Para o Congresso Global de Empreendedorismo, que acontece no Rio, a Neotrip levou um produto que é resultado de sua parceria com a EcoGreens - empresa de soluções sustentáveis inovadoras - e que vai além das salas de aula de educação ambiental: a EcoPista, uma plataforma que gera energia quando se anda sobre ela. “A EcoPista é resultado da importação de uma tecnologia da Holanda, a gente pisa e gera energia. Trabalhamos para desenvolver projetos para instalar a Ecopista em locais públicos.Imagine um quebra-molas feito daquele material, com os carros passando e criando energia”, imagina Maurício, explicando que vende muito a Ecopista para eventos, uma vez que atrai muita atenção. A Neotrip, que já desenvolveu uma bicicleta capaz de carregar o celular a partir de pedaladas, espera oferecer ao público em um ano ou um ano e meio uma bicicleta fixa para se fazer exercício em casa e que com 40 minutos de pedaladas pode gerar energia suficiente para sustentar a casa por um dia. “Isso é o futuro, gerar energia com seu próprio movimento e sem poluir”, explica Maurício, acrescentando que a Eco Greens tem outras plataformas de interação que são alugadas para eventos como EcoBikes, EcoPiso e EcoTotem. “Acreditamos que iniciativas como essa possam inspirar os empreendedores na construção de negócios que utilizem tecnologias limpas, já que o desenvolvimento sustentável representa um dos pilares da economia”, disse. Ele conta que a Neotrip ganhou outro impulso em 2011, quando o empreendedor Alan James, da Experimental AD\Venture, uma aceleradora da economia criativa, comprou parte da empresa, hoje sediada num casarão em Santa Teresa, bairro da região central do Rio. “A partir de então nos profissionalizamos totalmente”, diz Maurício.
![]() Especialistas criticam visão de que trote seja rito de passagem ou tradição. Apesar das instituições de ensino superior incentivarem ações de entretenimento, humanitárias ou pedagógicas para receber novos alunos, caso de trotes abusivos carregados de preconceito ou violência continuam sendo registrados em todo o país nesta época do ano. Muitas práticas se repetem sob alegação de que são tradicionais e fazem parte da história de determinadas faculdades. Estudiosos do trote universitário ouvidos pelo G1afirmam que é preciso acabar com esta prática. “Não tem nada a ver com tradição, a questão do trote é relação de poder. Um grupo político disputa o controle da situação. O menino que vai para a rua pedir dinheiro [nas brincadeiras de pedágio] é o soldado raso em uma hierarquia que tem general”, afirma Antônio Ribeiro de Almeida Júnior, professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura (Esalq). O especialista é autor de três livros e estuda o tema desde 2001. "Ao longo do ano vejo o aumento da violência, e não da consciência."
![]() Na maioria das Escolas públicas brasileiras, para passar de ano, os Alunos têm que rezar. Literalmente. Levantamento feito pelo portal Qedu.org.br a partir de dados do questionário da Prova Brasil 2011, do Ministério da Educação, mostra que em 51% dos colégios há o costume de se fazer orações ou cantar músicas religiosas. Apesar de contrariar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), segundo a qual o Ensino religioso é facultativo, 49% dos diretores entrevistados admitiram que a presença nas aulas dessa disciplina é obrigatória. Para completar, em 79% das Escolas não há atividades alternativas para estudantes que não queiram assistir às aulas de religião. A., de 13 anos, estuda numa Escola municipal em São João de Meriti em que o Ensino religioso é confessional, e a presença nas aulas, obrigatória. Praticante de candomblé, ela diz sofrer discriminação por parte de três Professoras evangélicas, que tentam convertê-la. Com medo de retaliações, a menina pede que nem seu nome nem o de seu colégio sejam identificados. Ela relata que é obrigada não só a frequentar as aulas, como também a fazer orações. - A Professora manda eu rezar "Ó pai bondoso, livra-nos de todo espírito do mal, para quem é da macumba entrar para a igreja", porque eu sou do candomblé. Se eu não repetir a oração, ela me manda para a sala da direção. E a diretora diz que a Professora tem que ensinar o que ela acha que está certo. Não posso faltar, senão, ela disse que vou ser reprovada - conta a aluna do 5º ano do Ensino fundamental.
![]() Ter um currículo bem feito na Plataforma Lattes, banco de dados do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), é essencial para quem quer conquistar um lugar no mundo competitivo da pesquisa acadêmica ou como docente em instituições de ensino superior renomadas. Confira como tirar o melhor proveito dessa ferramenta:
![]() Levantamento exclusivo realizado pela revista Educação junto às secretarias de educação das 27 unidades da federação brasileiras e a sindicatos dos professores revela que cinco estados - Amapá, Amazonas, Paraíba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - não pagavam ao docente o valor estabelecido pela Lei do Piso Salarial do Magistério Público (Lei 11.738/2008). Os dados são referentes a dezembro de 2012, quando o vencimento básico para um docente da rede pública com formação de ensino médio era de R$ 1.451, por uma jornada de 40 horas de trabalho semanais. A Lei do Piso também estabelece que um terço da jornada seja destinado a atividades fora da sala de aula, em planejamento pedagógico ou de atividades, por exemplo. Nesse quesito, 15 redes não cumpriam a lei federal. Em três casos (RJ, SP e TO), ocorreu uma divergência entre o sindicato da categoria e a secretaria de Educação do estado. Além disso, o Distrito Federal cumpre a lei, apenas no que se refere aos professores com jornadas de 40 horas semanais - os de 20 horas semanais têm 25% da jornada para atividades fora da sala de aula, segundo a secretaria. Parte dos estados que não cumprem a destinação de um terço para jornada extraclasse está praticamente alcançando o que a lei federal determina. É o que acontece, por exemplo, no Acre, em Pernambuco e no Piauí, que destinam 30%, e não 33%, para atividades extraclasse. No segundo, o Estatuto do Magistério determina que esta seja a porcentagem de tempo destinada ao tempo para planejamento pedagógico e de aulas. Na prática, a ampliação do tempo destinado à jornada extraclasse vem sendo alvo de negociações entre os sindicatos de professores e as secretarias estaduais de Educação em cada uma das unidades da federação. No Paraná, por exemplo, após negociações em dezembro, os professores deverão passar 25% do tempo fora da sala de aula.
![]() O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da rede de ensino de idiomas Wise Up, do grupo Ometz, pela Abril Educação. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da rede de ensino de idiomas Wise Up, do grupo Ometz, pela Abril Educação. Anunciado em fevereiro, o negócio foi fechado por aproximadamente R$ 877 milhões. Com a operação, o grupo Abril assume as marcas Wise Up, Wise Up Teens, You Move, You Move Teens, GoGetter e Put2gether, antes nas mãos das empresas compradas que ficarão com cerca de 9% do capital social da Abril Educação. Ao analisar os efeitos do negócio, o órgão antitruste não encontrou problemas à concorrência causados por ele. O processo foi analisado pela nova lei de defesa da concorrência e agora, com o aval do Cade, as companhias poderão realizar a operação. O sinal verde foi dado em despacho da Superintendência-Geral do Cade publicado hoje no “Diário Oficial da União” e, portanto, o caso não precisará passar por julgamento em plenário do órgão.
![]() Até o começo de 2013, colégios técnicos ligados à industria contrataram R$ 1,5 bilhão em empréstimos do banco de fomento federal Até o início deste ano, as escolas técnicas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de todo o país contrataram R$ 1,5 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acelerar a formação de mão de obra qualificada no Brasil. Na ocasião do lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em outubro de 2011, o governo criou duas novas linhas de crédito para o banco de fomento federal de R$ 3 bilhões para financiamentos exclusivos ao Senai, com o objetivo de promover a "competitividade industrial". Do montante total, R$ 2 bilhões serão emprestados para construção de novas escolas e reforma e ampliação de unidades já existentes, além de uma parte reservada à compra de equipamentos e montagem de laboratórios e centros tecnológicos de estudo. O R$ 1 bilhão restante será emprestado unicamente para "fomento e prática da inovação e pesquisa aplicada". De acordo com o BNDES, o primeiro desembolso, de R$ 48 milhões, foi feito em novembro do ano passado. As escolas pagam juros de 5% ao ano, referentes à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e não têm despesa com tarifas de administração referentes à operação bancária. Com o auxílio financeiro, o Senai esperar dobrar o número de matrículas até 2014.
![]() Nos dois anos que passam nas escolas de negócios, os alunos de MBA são, acima de tudo, estudantes. Até que ponto, então, devem se empenhar para tirar notas altas? "Em geral, não olhamos a nota média", diz Erwin Chan, recrutador de alunos de MBA na Microsoft, em Seattle, formado na Fuqua School of Business, da Universidade de Duke. "Não achamos que seja um indicativo do tipo de talento que buscamos. É apenas um dado." As empresas de marketing nunca perguntam a nota média, diz Chan, sobre sua própria busca de emprego com o diploma de MBA. A maioria dos recrutadores diz que apenas as consultorias e os bancos de investimento querem saber essa informação e - mesmo assim, as notas não são decisivas para selecionar um candidato. "A capacidade em atuar no ambiente acadêmico é importante, mas vemos também o tipo de envolvimento que o estudante teve no campus", diz Chris Franck, da consultoria Deloitte. Dessa maneira, a nota média é parte de um quadro maior, no qual ele avalia curiosidade intelectual, liderança, confiança, capacidade de comunicação, profissionalismo e mentalidade voltada aos clientes. Muitos empregadores afirmam que avaliar as notas é pouco eficaz no caso de estudantes de escolas de elite. "Para nós, eles já foram testados", diz Alissa Danaher, da consultoria PwC. Isso não significa, contudo, que um aluno de MBA não precisa estudar ou se esforçar. Na General Electric, por exemplo, os recrutadores estipulam uma média mínima. Na ausência dessa nota, a empresa procura outros feitos comprovados, como atividades relacionadas ao negócio para o qual estão sendo entrevistados.
![]() Das 2,5 milhões de vagas em cursos técnicos criadas no Pronatec, 895 mil estão no Nordeste, 35% do total Das 2,5 milhões de vagas em cursos técnicos criadas em 2011 e 2012 pelo plano, 895 mil estão no Nordeste, 35% do total. O percentual supera as inscrições do Sudeste (23%), Sul (16%), Centro-Oeste (13%) e Norte (13%). A primeira fase do Pronatec abriu inscrições apenas em escolas técnicas federais, estaduais e do Sistema S (Senai, Senac, Senat e Senar). A partir do segundo semestre, o Ministério da Educação (MEC) vai pagar para que colégios e faculdades particulares ofereçam vagas. Estima-se 2,3 milhões de matrículas em 2013. A economista e socióloga Tânia Bacelar, professora aposentada da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e estudiosa das desigualdades regionais brasileiras, acredita que o destaque do Nordeste no Pronatec é dirigido, assim como "as políticas de transferência de renda e de interiorização do ensino superior federal no Brasil", e também uma forma de "quitar uma dívida social histórica". "Desde sempre, nossos indicadores educacionais figuram abaixo da média brasileira. O acesso ao ensino superior no Nordeste é de 14% do total de matrículas, enquanto no Sul é de 35%, no Sudeste, de 27%. Temos grande demanda reprimida em todos os níveis", diz Tânia. No caso do Pronatec, afirma, o plano federal é uma decisão política com interesse econômico. "Quando a economia estava parada não havia oferta. Hoje, cidades médias do interior nordestino têm crescido bem acima da média nacional", diz a economista.
![]() Com crescimento de turnos não convencionais, centros oferecem serviços na madrugada e final de semana. Famosa por sua preocupação com o bem-estar de seus cidadãos, a Suécia oferece creches que funcionam durante a noite e finais de semana para atender pais que trabalham em turnos não convencionais. A maioria das creches funcionam das 6h às 18h. A pequena cidade de Norrköping, no sudeste do país, é uma das pioneiras no atendimento nestes horários com quatro creches operadas pelo governo local. A primeira destas foi aberta há 20 anos. "No começo era muito difícil levar meus filhos para dormir em outro lugar e meu coração doía", disse Maria Klytseroff, 39 anos, que cuida de pessoas com dificuldades de aprendizado. Os filhos dela passam cerca de duas ou três noites por semana em uma das pré-escolas, que se parece mais com um apartamento residencial do que com um centro de educação.
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