Células vigilantes do sistema imunológico, tunelamento quântico e estruturas metalorgânicas foram premiadas nas categorias científicas, enquanto prêmio de Economia destacou o crescimento sustentável
O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
O ISP (International Schools Partnership) anunciou nesta segunda-feira (1º) a compra da operação do Grupo Godoi, conglomerado educacional que inclui os colégios Albert Sabin, AB Sabin e Vital Brazil. Não foram informados os valores envolvidos no negócio.
De acordo com a companhia, o aval da operação será submetido ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e, enquanto o órgão não emitir decisão, ISP e Godoi seguem operando de maneira independente.
Atividades no colégio Vital Brazil, em São Paulo - Jardiel Carvalho -21.ago.24/Folhapress "Os fundadores das escolas continuarão à frente da direção, garantindo a continuidade e perpetuação dos valores institucionais que as caracterizam", disse Santuza Bicalho, diretora geral da ISP à Folha.
Se o negócio for aprovado pelo Cade, o ISP passará a ter mais de 12 mil alunos no país, todos em São Paulo. Atualmente, integram o portfólio da companhia o BIS (Brazilian International School), a Escola Bilíngue Aubrick, a Escola Internacional de Alphaville e a rede Progresso Bilíngue, que atua em cidades do interior paulista.
"A ISP está sempre avaliando oportunidades de crescimento no Brasil, e enxerga no país um excelente mercado, com grande potencial. Trabalharemos com apoio ao crescimento orgânico das escolas e permanecemos avaliando novas oportunidades de investimento", afirmou.
1 9 Como estudar para vários vestibulares ao mesmo tempo
A preparação para o vestibular é um desafio para grande parte dos estudantes. Muitos precisam se organizar para enfrentar diferentes provas Lucas Seixas/FolhapressMAIS
LEIA MAIS
VOLTARFacebookWhatsappXMessengerLinkedinE-mailCopiar link Carregando... Fundado em 2013, o conglomerado britânico é avaliado em mais de US$ 8 bilhões (R$ 43 bilhões) e é controlado por um conjunto de fundos de investimento liderados pelo Partners Group, Omer e o CVC Strategic Opportunities, que adquiriu 20% da operação em outubro.
Apontados em rankings como algumas das escolas que mais exportam alunos para universidades públicas no país, os centros educacionais do Grupo Godoi integram a elite do ensino em São Paulo. Levantamento da Folha com base nos resultados do Enem 2024 aponta o Vital Brazil no top 50 no país, sendo a 8ª melhor de São Paulo, e o Albert Sabin como a 66ª melhor nacionalmente (13ª no estado).
Em alguns casos isso é obviamente falso. Tanto a decisão de levar o caso para a primeira turma —em vez do plenário— e a decisão de Moraes de não se declarar impedido para julgar o caso são decisões frequentemente apontadas como abusivas. Independentemente de se a crítica é correta ou não, elas foram irrelevantes para o resultado final. Os golpistas terminariam condenados de qualquer jeito. Mas e sem os inquéritos de ofício, mantidos durante a longa omissão da PGR? Sem eles, haveria a denúncia e o caso? Talvez nunca saibamos.
Mais relevante do que julgar o passado é consertar o que está errado para o futuro. E aqui há pelo menos três frentes em que o Supremo precisa se corrigir, se conter —ou ser corrigido e ser contido.
A primeira são as penas duríssimas dadas aos invasores do 8 de Janeiro, maiores que as de assassinos e estupradores. Maiores aliás do que as de diversos condenados dos núcleos da trama golpista, supostamente os planejadores e responsáveis de quem os invasores foram mera massa de manobra.
colunas Receba no seu email uma seleção de colunas da Folha
Carregando... O segundo são os inquéritos de ofício do Supremo, que seguem abertos muito depois que todos os fatos que eles supostamente queriam investigar já se encerraram. Já deveriam ter sido encerrados; que o sejam agora.
O terceiro é a suspensão de contas de redes sociais como medida cautelar por conta de alguma opinião indevida. Decisões monocráticas, liminares, tomadas de forma sigilosa e por prazo indeterminado, seja pelo STF ou pelo TSE. Ninguém nem sabe exatamente quantas pessoas estão sem acesso a suas redes. É verdade que as censuras parecem ter parado —embora seja impossível sabê-lo ao certo devido ao sigilo—, mas a possibilidade de que possam voltar no futuro é grave. Ano que vem teremos eleições novamente; a censura correrá solta?
Pela filosofia política clássica, a capacidade de um líder de se autoconter é a principal virtude no exercício do poder. É o que diferencia o rei do tirano. Sabemos, contudo, que é rara. Por isso uma constituição política estável depende de equilíbrio entre Poderes, de modo que um atue sobre outro.
Não é de hoje que se espera uma autocontenção do Supremo. A promessa vem desde o início do mandato de Barroso como presidente. Se ela não vier, quem pode conter o Supremo por fora é o Congresso, seja pela votação de novos ministros com mentalidade diferente, pelo impeachment dos atuais ou por PECs que mudem as atribuições da corte. Na ausência da autocontenção, ele não deve se furtar de agir.
A Inteligência Artificial (IA) está muito presente no dia a dia de todos nós e se espalha aceleradamente pelo mundo todo. Como uma tecnologia de propósito geral, possui uma estatura muito mais ampla do que uma simples ferramenta. Em maior ou menor grau, a IA remodela praticamente todas as atividades humanas, avança sobre áreas cognitivas e reorganiza experiências e relações sociais de todo tipo. Como tecnologia profundamente transformadora, a IA desencadeia uma corrida global por talento, investimento e abre novas perspectivas para a ciência. No mesmo sentido, abre oportunidades para que países como o Brasil se reposicionem na arena internacional e consigam superar problemas históricos que dificultam há muito a vida da população, em especial de sua parcela mais vulnerável. Por isso mesmo, governos e empresas do mundo todo investem bilhões de dólares em novos sistemas, em sofisticados modelos de linguagem, em novas aplicações e agentes de IA. Seu potencial de impacto na ciência estimula as principais universidades do mundo a redesenharem seus sistemas de ensino e aprendizagem assim como a dinâmica de suas pesquisas. A Universidade de São Paulo (USP) - a principal universidade da América Latina - e o Google - uma das mais importantes lideranças globais em IA - decidiram combinar suas competências e criar a Cátedra IA Responsável no Instituto de Estudos Avançados. Seu propósito é gerar conhecimento e ajudar o Brasil a avançar no terreno de uma IA transparente e inclusiva, voltada para reduzir desigualdades, aprimorar e ampliar o acesso à saúde, elevar a qualidade da educação e fortalecer as instituições democráticas. [O Valor fará parte do conselho da cátedra]. Nossa agenda aponta para a busca de soluções inovadoras para desafios éticos e sociais da IA, para a formação de recursos humanos, capacitação de estudantes e profissionais e para o debate público, voltado para aproveitar as oportunidades que a IA oferece para o Brasil e para a América Latina. Sabemos que uma IA Responsável não emergirá de forma automática. Como toda tecnologia crítica, pode trazer riscos e desafios éticos, discriminação e de privacidade, como viés de gênero e raça, ou a desinformação. Muitas vezes, as dificuldades estão relacionadas à qualidade dos dados de treinamento ou mesmo à concepção desses algoritmos. Em outras, estão relacionadas ao uso, aos hábitos e mesmo às regras estabelecidas, em geral criadas em outra época, e que nem sempre protegem a sociedade como deveriam. O que nos anima, porém, é a disposição para superar barreiras e aumentar nosso entendimento sobre a IA, seja na pesquisa, no ambiente regulatório, seja na elaboração de políticas públicas. A Cátedra IA Responsável pretende estimular o intercâmbio de profissionais e estudantes, tanto no plano nacional quanto internacional. O Brasil precisa de esforço concentrado na formação intensiva de profissionais, o que toca diretamente no DNA da USP e nos esforços do Google no Brasil, que incluem o investimento em um novo escritório de engenharia no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a ser inaugurado em 2026, e na contratação de profissionais brasileiros para participar do desenvolvimento das tecnologias usadas por bilhões de pessoas no mundo todo. No mesmo sentido, a Cátedra pode ajudar na formação de um ecossistema apropriado ao desenvolvimento da IA, capaz de estimular milhares de jovens a pesquisar e a se preparar para a nova economia. Encontrar o equilíbrio entre os mecanismos de controle e o estímulo à inovação é parte integrante de nosso propósito. A Cátedra nasce com a disposição de aprender seja com experiências de países desenvolvidos, seja com aplicações mais simples e eficientes, a exemplo das que melhoraram a vida de milhares de pessoas nas plantações do Quênia, nas plataformas de educação online na Índia, na detecção de medicamentos falsos na Nigéria e nas centenas de exemplos de startups brasileiras que se propagam velozmente. Por responsabilidade entendemos que não é suficiente criar e oferecer melhores produtos e serviços de IA. É preciso que sejam seguros e protejam a privacidade das pessoas, reduzam riscos e que contemplem mecanismos de prevenção contra o mau uso. Por meio da Cátedra, Google e a USP poderão compartilhar experiências que ajudem organizações e desenvolvedores na construção de sistemas responsáveis de IA. Queremos que a Cátedra seja um espaço para discussão técnica e aprofundada destes desafios e ajude a iluminar nossas escolhas e apontar caminhos para o Brasil. Temos consciência que as janelas de oportunidade para o nosso país não ficarão abertas para sempre. O Brasil deu passos positivos com a Estratégia e o Plano Brasileiro de IA. No mesmo sentido, o debate sobre a melhor forma de legislar sobre a IA está em pleno andamento com o Projeto de Lei nº 2338, de 2023, que busca uma regulamentação do ponto de vista da governança dos riscos. Entretanto, é possível avançar ainda mais. Para realizar todo o potencial da IA nosso país precisa estimular uma nova mentalidade, ancorada na cooperação e na experimentação, a exemplo dos “sandboxes” regulatórios, que realizam testes e aprofundam nossa compreensão para o aperfeiçoamento da tecnologia. Para isso, um salto na infraestrutura digital e na formação e qualificação de profissionais é mais do que urgente. O esforço de universidades, empresas e governos é chave para mobilizar e elevar o Brasil a um patamar tecnológico relevante. A responsabilidade pelo desenvolvimento da IA é coletiva e se baseia na integração e síntese de perspectivas diversificadas. A Cátedra de IA Responsável que nasce hoje é um passo nessa direção. Nosso compromisso será com a ética, a transparência, a segurança e a sustentabilidade, parâmetros que devem orientar o desenvolvimento da IA responsável, seja na ciência, nas políticas públicas, na economia e na sociedade.
No momento em que a indústria mundial caminha para a quinta revolução, ou já atingiu esse estágio na visão de alguns, a produtividade por hora trabalhada da indústria de transformação brasileira mostra a vulnerabilidade do setor e acumula queda de 0,9% por ano entre 1995 e 2024, mostra estudo da economista Silvia Matos, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). O levantamento calcula que, em 1995, a produtividade por hora trabalhada da indústria de transformação era 78% superior à da economia como um todo. Quase 30 anos depois, em 2024, a diferença foi reduzida a 9%. Em 1995, o patamar da indústria era de R$ 58,8 (valor adicionado dividido por hora trabalhada), valor que caiu 23% até 2024, para R$ 45,3, a preços reais de 2021. Como comparação, houve aumento de 12% na produtividade da economia como um todo. O valor da agropecuária avançou de R$ 7,5 para R$ 40,6 no período.
The unprecedented pace of AI advancement shows no signs of slowing, making it crucial to address a topic such as AI fatigue systematically. While traditional approaches to professional burnout—setting boundaries, maintaining work-life balance, prioritizing mental health—remain relevant, the current state of affairs may warrant additional steps. Organizations must develop sustainable practices that balance innovation with human capacity limits. This might include establishing AI update cycles that allow for proper integration periods, creating dedicated roles for knowledge synthesis and distribution, and fostering communities of practice that share the burden of staying current. The excitement and potential of AI development remain compelling, but acknowledging and addressing AI fatigue is essential for the field’s long-term health. Our challenge now is to create frameworks that allow us to harness AI’s transformative potential while maintaining the well-being of the humans driving this revolution.
Durante a Jornada Pedagógica Pastoral 2025, tivemos o privilégio de contar com palestras inspiradoras de Adriana Ramos e Luciano Sathler, que enriqueceram nossa caminhada com reflexões profundas sobre educação. Adriana nos provocou a refletir sobre o ser humano que estamos formando e quem é o adulto que esse estudante se tornará. Já Luciano destacou uma verdade essencial: “A essência que nos define como humanos é o cuidado: isso não tem máquina que possa fazer.”
Foi um momento de diálogo profundo sobre o papel do colégio na educação humana e tecnológica, reafirmando nosso compromisso com uma formação integral e transformadora.
A porcentagem de jovens adultos (25-34 anos) que concluíram pelo menos um programa de graduação vem sendo o indicador mais utilizado para comparações internacionais sobre escolaridade de nível superior Segundo levantamento da OCDE1, 48% da população desse grupo populacional, em 2023, havia completado o ensino superior, na média dos países-membros (abaixo)
A expansão da oferta de cursos de graduação na modalidade a distância (EaD) se acentuou nos últimos anos. De 2014 a 2024, os ingressos nessa modalidade aumentaram quase cinco vezes ao passarem de 728 mil (23% do total de 3,11 milhões) para 3,35 milhões (67% do total de 5,01 milhões) Em contraste, houve retração significativa na oferta de cursos presenciais. Nestes, os ingressos se retraíram em 30% no mesmo período, passando de 2,38 milhões (77% do total) para 1,66 milhão (33% do total) Essa mudança significativa do perfil da oferta de cursos superiores no Brasil afetou todas as áreas, incluindo a formação de professores (licenciatura), em que já era relevante há mais tempo, chegando, em anos mais recentes, aos programas de engenharia1
O Google anunciou, na tarde desta segunda-feira (1º), um conjunto de iniciativas de apoio à pesquisa acadêmica com foco em tecnologia no Brasil. Entre elas, está uma cátedra em parceria com o Instituto de Estudos Avançados da USP e a expansão de um programa internacional de bolsas para pós-graduação, que passou a contemplar pesquisadores brasileiros. A Cátedra IA Responsável vai ser liderada pelo sociólogo e economista Carlos Américo Pacheco. O objetivo do projeto, que vai durar três anos, é oferecer bolsas para estudantes não só de engenharia e ciência da computação, mas também direito, sociologia e artes, entre outras áreas. Segundo o coordenador acadêmico da iniciativa, o sociólogo Glauco Arbix, a ideia é ter um laboratório de pesquisas sobre políticas públicas envolvendo a IA, além de questões éticas, legais e econômicas. Em nota, Pacheco diz que a cátedra vai estudar como evitar riscos ligados à nova tecnologia, como ameaças à segurança cibernética, impactos no trabalho ou o viés de algoritmos sem supervisão. Quanto ao programa Google PhD Fellowship, que oferece bolsas para pesquisadores de pós-graduação, a empresa anunciou que ele foi expandido e, hoje, contempla oito pesquisadores de seis universidades brasileiras —ao todo, são 255 estudantes no mundo que recebem um investimento total de US$ 10 milhões (R$ 53 milhões) da área filantrópica da empresa. Na América Latina, o programa contempla pesquisadores com até US$ 15 mil (R$ 80 mil) por ano para cobrir atividades relativas à pesquisa e viagens, além de designar para o beneficiado um mentor ligado ao Google. Os pagamentos podem ser feitos por até dois anos a cada selecionado. Não é a primeira parceria da empresa americana com a USP. Ano que vem, o Google vai inaugurar seu centro de engenharia dentro da Cidade Universitária. A companhia foi contemplada pelo programa IPT Open, que chama empresas para ocuparem o histórico prédio do instituto por dez anos em troca de contrapartidas financeiras e não financeiras. O Google também divulgou nesta quinta a assinatura de um memorando de entendimento com a Embraer, numa cooperação que tem o objetivo de avaliar aplicações futuras da IA na indústria aeronáutica. As duas empresas não deram detalhes de como essa parceria vai acontecer na prática, mas dizem que começam agora a mapear oportunidades de colaboração.
Greer refere-se à invalidação, no final do ano passado, de um artigo publicado por ele e colegas da Itália e da Áustria no periódico Advanced Science em 2022. O paper anunciava um avanço extraordinário: a descoberta de um processo relativamente barato capaz de produzir em laboratório a tetrataenita, uma liga composta por ferro e níquel, com estrutura cristalina tetragonal dotada de fortes propriedades magnéticas. Encontrada apenas em asteroides, é conhecida como “ímã cósmico”. A síntese da tetrataenita foi celebrada como uma rota capaz de substituir as terras-raras na fabricação dos ímãs de alto desempenho, usados como componentes de carros elétricos e turbinas eólicas.
A esperada irrelevância econômica de milhões anuncia surgimento de classe que nenhuma teoria consegue explicar Desvinculação educacional, produtiva e sociorrelacional entre grupo que não estuda nem trabalha é prenúncio da categoria O declínio da República Romana começou no século 2 a.C., quando a escravidão em massa passou a operar como uma forma primitiva de automação. O imenso afluxo de cativos após as Guerras Púnicas permitiu à elite senatorial consolidar latifúndios de escala industrial, contra os quais o pequeno agricultor, pilar da vida cívica romana, não conseguia competir. Economicamente esvaziado, mas politicamente decisivo, esse indivíduo empurrou o Estado a adotar a Cura Annonae, um regime de sustento sem trabalho que trouxe forte senso de inutilidade e corroeu a estabilidade institucional da República. A dinâmica que destruiu a classe média romana parece ressurgir no horizonte da substituição do trabalho intelectual pela inteligência artificial, com aceleração prevista para meados da próxima década. Caso essa tendência se confirme, milhões de profissionais podem ser expurgados do mercado de trabalho, abrindo espaço para uma nova categoria social: o obsoletariado, com potencial para fomentar uma era de populismo hiperpolarizado em torno de promessas de salvação. Indicativos da sua presença surgem entre os NEETs, o contingente de crescimento acelerado que não estuda nem trabalha formalmente e que, ao chegar à vida adulta, tampouco forma família e novos círculos de amigos. Essa combinação de desvinculação educacional, produtiva e sociorrelacional é um prenúncio do obsoletariado: indivíduos deslocados da economia ativa que se veem cada vez mais isolados e dependentes. A carência será prática, mas também ideológica. Há quase 150 anos, discursos sobre a desigualdade apoiam-se na dicotomia entre capital e trabalho para afirmar que a fonte primária do mal-estar é a superexploração da força humana para a geração da riqueza alheia. Em contraste, o obsoletariado decorre da perda de interesse empresarial pelo esforço humano como fator produtivo, colocando em xeque o arcabouço intelectual de onde tradicionalmente emerge a contestação do sistema econômico. Vale notar que o único modelo político-econômico atualmente relevante sobre as transformações do universo digital é o tecnofeudalismo, que parte da ascendência das redes sociais e marketplaces alimentados por cliques não remunerados para sustentar que vivemos o ocaso do capitalismo. Ocorre que a tendência observada vai na direção oposta. As plataformas investem somas bilionárias para eliminar a dependência dos cliques como fonte de informação, deslocando o centro de eficiência para sistemas autônomos de recomendação e venda fora dos antigos feudos digitais. Enquanto Varoufakis afirma que essas empresas restauram a servidão, elas avançam para tornar essa forma de trabalho gratuito irrelevante, empurrando a teoria para o limiar da obsolescência. Os intelectuais liberais tampouco estão livres de apuros diante de um cenário em que o consumo já não se sustenta pelos salários, a meritocracia se esvazia, o intervencionismo se espalha pelo Ocidente e a China emerge como a grande geradora de patentes tecnológicas. Esses fatores indicam que o obsoletariado tende a criar vácuos ideológicos consonantes às suas necessidades práticas e afetivas. O desafio intelectual das democracias será absorver esses vácuos antes que eles as absorvam, como foi em Roma, sob a pressão do desespero.
Juízes federais recebem, já com gratificações e verbas indenizatórias acima do teto, mais de 40 vezes a renda média do brasileiro —e há casos documentados de contracheques superiores a R$ 600 mil em um único mês.
Mas foi apenas com a recente divulgação e organização dos dados de contracheques que se construiu um raio-x preciso do custo desses pagamentos. A partir de uma amostra de quatro milhões de servidores ativos e inativos do Executivo, do Judiciário, do Ministério Público, do Legislativo, do TCU e da Defensoria Pública, um estudo finalmente colocou valor nesse desvio institucional: R$ 20 bilhões por ano pagos acima do teto constitucional.
“Acho que as pessoas se descobrem realmente depois dos 50. Percebemos o que somos capazes de fazer e o que vale a pena fazer.” É assim que se sente o paraibano Johann Sérgio de Almeida, com 61 anos. Para o decorador de festas, essa está sendo uma das melhores fases da vida, e a ideia de que passar dos 50 é entrar para o “clube dos velhos” não cabe mais. “Antigamente, quando uma pessoa passava dessa idade era considerada velha. Hoje, vejo que essa percepção mudou, sinto que nós somos mais motivados e credibilizados pelo que fazemos.”
O sentimento é o mesmo de Dionalda Feitosa. Formada em administração, aos 62 anos ela trabalha na coordenação de eventos e captação de recursos. “Sinto-me plena e muito mais consciente de quem sou. Hoje cuido melhor da minha saúde, sou mais seletiva com minhas prioridades e vivo com mais propósito. Cheguei a uma fase em que não preciso provar nada para ninguém, apenas viver da forma mais verdadeira possível”, relata.
Os exemplos de Johann e Dionalda ilustram a satisfação pessoal dessa faixa etária, a despeito dos obstáculos sociais e do mercado de trabalho que enfrentam. Segundo dados de pesquisa da agência de inteligência de dados PontoMAP, em parceria com a V-Tracker, que combinou perguntas de única e múltiplas escolhas, essa satisfação atinge índice alto entre aqueles com mais de 50 anos de idade no Brasil.
O levantamento mostra que 71,9% deles se sentem felizes consigo mesmos. Eles atribuem o bem-estar principalmente à filosofia e à prática de vida (75%) e ao apoio que recebem do trabalho, amigos e famílias (67%). Menos da metade (46%) atribui a satisfação ao apoio social, profissional e das leis que protegem pessoas com mais de 50 anos de idade.
“O bem-estar para os 50 mais depende de atitude. Não é a sociedade que dá esse conforto, não são as leis, mas a atitude deles. Esse sentimento de bem-estar, sim, surpreende, mas não quer dizer que não tenha desafios ”, diz a sócia-fundadora e presidente do conselho da Ponto MAP, Marília Stabile. “Sabe aquela frase de se virar nos 30? Então, os 50 mais se sentem bem, mas têm que se virar nos 50”, acrescenta.
A pesquisa mostra que 35% deles veem a sociedade mais individualista em relação a eles, e 34%, mais preocupada com a diversidade do que com os direitos e deveres de todos. Já os outros 31% acham que a sociedade está mais preocupada com o “social” e com os direitos de todos.
E quando questionados se acreditam que a cultura e a sociedade discriminam os mais velhos, 67% respondem que sim. Os motivos mais apontados para esse sentimento de discriminação são a falta de valorização pela sociedade e pelo mercado de trabalho, da experiência dos mais velhos (82%) e o não conseguir trabalho (20%).
Apesar disso, no mercado de trabalho apenas 28% dizem sofrer ou já ter sofrido discriminação, enquanto 29% relatam raramente ter passado por situações do tipo. O restante, 43%, afirma nunca ter sido discriminado pela idade. “A discriminação dos 50 mais no trabalho é menos sentida, comparada a outros ambientes da sociedade, até porque o mundo corporativo tem regras e essa discriminação não pode ocorrer”, diz Stabile.
Dionalda Feitosa acredita que ainda existe preconceito etário. “Percebo que a sociedade ainda carrega julgamentos automáticos sobre a idade, como se ela limitasse a capacidade de alguém. Isso já é uma forma de discriminação. Muitas vezes acontece de forma sutil e, em alguns ambientes, especialmente no mercado de trabalho, o envelhecimento não é visto como experiência, mas como obstáculo - quando deveria ser o contrário”, comenta.
Segundo a pesquisa, manter-se independente financeiramente (47%) e se sentir útil (41%) e produtivo são as principais razões que fazem esse público continuar - ou retornar - ao mercado de trabalho. Com carteira assinada ou por conta própria, 58% deles estão no mercado de trabalho, aponta o levantamento.
Dessa independência e produtividade, o paraibano Johann Sérgio também não abre mão. “Minha perspectiva de vida é sempre estar em ação, para isso me cuido bastante. Além do trabalho, treino, faço caminhada, tento manter a alimentação saudável e ainda sobra tempo pra ocupar a mente com trabalhos sociais, acho que atitude para viver bem é isso”, afirma.
Para a PontoMAP, a sociedade, que inclui também governos e empresas, precisa se alinhar às necessidades e também com a disposição e atitude desse público, criando oportunidades no mercado de trabalho e na oferta de produtos e serviços.
Os 50 mais se sentem bem, mas têm que se virar nos 50” — Marília Stabile “A sociedade está caminhando a reboque da atitude dos 50 mais. Quem sair na frente disso, de forma consistente, e não para fazer só marketing, sairá na frente. As empresas também, porque esse grupo pode não ter as mesmas habilidades de outras faixas etárias na internet, em campos como IA e tudo mais, mas nada substitui a carreira e a experiência, que mais jovens não têm”, destaca Stabile.
Dionalda acredita que “ainda existe um olhar limitado” para esse público. “Muitas pessoas esquecem que quem tem mais de 50 anos continua ativo, produtivo, criativo e cheio de vontade de contribuir. Falta à sociedade um olhar mais atualizado e respeitoso sobre essa fase da vida”, enfatiza.
Ainda de acordo com o levantamento, existe insatisfação do público quanto a algumas legislações. Entre eles, 33% e 28% veem as regulações nos planos de saúde e nas correções de aposentadoria como as mais falhas para a faixa etária, respectivamente.
Mesmo se cuidando, Johann decidiu viver sem um plano de saúde. Para ele, os valores cobrados à medida que a idade avança torna o serviço inacessível. “Pelo que escuto dos usuários, é uma saga até para marcar um exame. Sem falar que quanto maior a idade, mais o valor vai subindo, e muitas vezes você paga e não cobre algumas especialidades. Acho que deveriam criar uma regulamentação que definisse um valor único a partir de uma certa idade, assim seria mais fácil as pessoas se organizarem e conseguirem ter acesso“, conclui.
O estudo foi feito de modo virtual, no dia 15 deste mês, e ouviu 1.059 pessoas em 559 municípios, dos 26 Estados e do Distrito Federal. A margem de erro é 2,4%, com índice de confiança de 95%. Ele contou com a colaboração da BStory e do Data8.
A transição climática acelerou a criação de vagas relacionadas à sustentabilidade, chamadas de empregos verdes. Pesquisas apontam que até 2030 a demanda deve criar cerca de 8 milhões de postos de trabalho, puxados principalmente por áreas de energia limpa, biocombustíveis, silvicultura, economia circular, saneamento e sustentabilidade corporativa. Salários maiores e benefícios passam a remodelar a oferta, segundo especialistas ouvidos pelo Valor. De janeiro de 2024 a outubro deste ano, o número de postos abertos com algum atributo ambiental foi de aproximadamente 82,9 mil na Gupy, plataforma brasileira de serviços de recursos humanos. O levantamento feito a pedido do Valor mostra que, durante o período, a categoria “energia, serviços públicos essenciais e mobilidade elétrica” foi a que mais abriu vagas: 44,78 mil.
Major streaming studios now use generative artificial intelligence to produce visual effects for shows, and movie craftspeople are afraid of how it could affect their future.
There is no doubt artificial intelligence (AI) has the potential to improve access to mental health care. “One could imagine a world where AI serves as the ‘front line’ for mental health, providing a clearinghouse of resources and available services for individuals seeking help,’’ wrote the authors of the 2023 article “The Potential Influence of AI on Population Mental Health.”
Targeted interventions delivered digitally through chatbots “can help reduce the population burden of mental illness, particularly in hard-to-reach populations and contexts, for example, through stepped care approaches that aim to help populations with the highest risk following natural disasters,” the article states.
Besides Nomi, there are an increasing number of AI platforms people are using to create chatbots to take on several roles, including that of ad hoc therapist. Yet, while AI can assist in mental health management, it cannot replace human intuition. A trained therapist observes nuances that AI can’t, such as body language, tone shifts, and unspoken emotions. Chatbots can be helpful, but mental health experts stress that they should never fully replace the human experience.
That said, these mainstream chatbots are frequently being used for therapeutic purposes, as opposed to chatbots designed with mental health management in mind. Industry observers say the reasons are many: They provide emotional support when people are not ready to reach out to a therapist. They are anonymous, easy to use, convenient, available anytime, safe, judgment-free, affordable, and fast. These general-purpose chatbots help by providing comfort, validation, and a safe space for users to express themselves—all without the stigma that sometimes comes with traditional therapy settings.
Primeira recomendação: concentre-se na aprendizagem. Pode ser difícil para uma equipe de desenvolvimento se concentrar na aprendizagem. Frequentemente, seu projeto será um tutor ou uma ferramenta, e a pergunta natural é "O que o tutor ou a ferramenta deve fazer?" e não "Como o aluno mudará em resposta à ferramenta e por que isso levará a uma melhor aprendizagem?".
Como especialistas em aprendizagem ao longo da vida, defendemos que a IA responsável se concentre na aprendizagem e na avaliação dos resultados dessa aprendizagem. A TRD descreve a avaliação da seguinte forma: “Um teste importante para qualquer tutor de IA de última geração é se ele realmente melhora os resultados de aprendizagem de alunos reais”. No entanto, a TRD se concentra principalmente na avaliação sob a perspectiva da aprendizagem de máquina, na qual uma equipe estabelece um parâmetro de referência e demonstra que um modelo tem um desempenho melhor do que outro em relação a esse parâmetro. Recomendamos maior atenção à avaliação dos resultados dos alunos, utilizando padrões baseados em evidências na educação, por exemplo, conforme estabelecido nas Diretrizes Comuns para Pesquisa e Desenvolvimento Educacional da NSF-IES¹ e especificado nos Padrões do What Works Clearinghouse.⁶
Também defendemos o uso responsável da IA para investigar mudanças nos processos de aprendizagem. O artigo do TRD apresenta uma justificativa ampla para o trabalho e documenta as escolhas da equipe ao aprimorar o LearnLM. Embora tenham sido apresentados pequenos exemplos do comportamento do aluno com o LearnLM, havia poucos dados sobre como o processo de aprendizagem se alterou.
Na Seção 2.2 do TRD, a equipe coletou o tipo certo de dados: “Durante as sessões, membros da equipe de pesquisa simularam o papel de um tutor de IA por meio de uma interface de bate-papo, interagindo individualmente com cada aluno como se estivessem interagindo com um sistema de IA totalmente funcional”. No entanto, apenas as reflexões, opiniões e preferências dos alunos foram relatadas, com pouca ênfase na comparação. Portanto, recomendamos ainda:
Este evento reunirá, em dois painéis, parlamentares, especialistas e conselheiros do CNE (Conselho Nacional de Educação) para um diálogo qualificado sobre os rumos da inteligência artificial na educação básica e superior.
Será um espaço de reflexão e construção conjunta entre o setor educacional e os formuladores de políticas públicas.
No Painel I, cujo tema é "Personalização da Aprendizagem com IA: aplicações, limites e impacto nos estudantes" foram convidados o Dep. Federal Reginaldo Lopes (PT-MG), Mônica Sapucaia (Conselheira CNE), Luciano Sathler (CEO CertifikEDU) e Igor Freitas (VP de Tecnologia da Cogna).
O Painel II, intitulado "Competências, preparação e responsabilidade dos educadores e das instituições de ensino na era da IA", terá a participação da Dep. Federal Adriana Ventura (NOVO-SP), Celso Niskier Conselheiro CNE), Henrique Lago (Sócio da prática de Educação do Mattos Filho Advogados) e Marcos Ragazzi (Presidente ABREDUC).
As vagas do PSS Enem estão distribuídas entre 56 cursos, em Curitiba, Jandaia do Sul, Matinhos, Palotina e Pontal do Paraná (confira abaixo o quadro de vagas). Para participar do processo, o estudante precisa concluir o Ensino Médio até o fim do prazo para registro acadêmico (29/01/2026) e ter realizado o Enem em uma das seguintes edições: 2025, 2024, 2023, 2022 e 2021.
Segundo o levantamento, o custo social dos danos associados ao jogo problemático é de pelo menos R$ 38,8 bilhões anuais no Brasil, sendo R$ 30,6 bilhões referentes aos danos à saúde, que englobam tanto os gastos das redes pública e privada de saúde quanto o pagamentos de seguro-desemprego e outras despesas associadas à perda de anos de vida saudável decorrentes do vício.
Os danos de saúde mais graves incluem:
R$ 17 bilhões por mortes por suicídio. R$ 13,4 bilhões por perda de qualidade de vida e tratamentos decorrentes de depressão.
“É preciso agir rapidamente para conter seu avanço, eliminar a presença do atacante, erradicar a causa-raiz da invasão, restaurar o ambiente e retornar à operação normal”, recomenda o recém-lançado guia Ransomware: Como se proteger, elaborado pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br). Dirigido especialmente para pequenas e médias empresas, o guia apresenta um conjunto de medidas preventivas essenciais, como a proteção de backups, a identificação de vulnerabilidades e a separação de redes de usuários, para evitar perda de dados. “Falhas na remoção de malware [programas criados para causar danos, como os vírus], na eliminação dos acessos usados pelo atacante ou na correção das falhas exploradas pelo atacante podem levar a novos ataques e mais prejuízos”, observa o documento (ver Pesquisa FAPESP nºs 327 e 352). Gratuito, o guia pode ser acessado pelo site.
Com base em evidências econômicas e epidemiológicas, além de informações inéditas obtidas junto ao Governo Brasileiro, o dossiê demonstra como o crescimento acelerado das plataformas de apostas já produz impactos significativos: aumento do endividamento das famílias, maior ocorrência de transtorno do jogo, agravamento de quadros de sofrimento mental e danos multifacetados de alto custo para a sociedade.
To get content containing either thought or leadership enter:
To get content containing both thought and leadership enter:
To get content containing the expression thought leadership enter:
You can enter several keywords and you can refine them whenever you want. Our suggestion engine uses more signals but entering a few keywords here will rapidly give you great content to curate.