A Faculdade de Informática e Administração Paulista – Fiap, propôs este ano um novo desafio aos formandos dos cursos de MBA. Pediram para que os alunos – substituindo o tradicional trabalho de conclusão de curso (TCC) – desenvolvessem o projeto de um novo negócio, no formato de uma empresa Startup. O programa conhecido na instituição como o Startup One vai recompensar os três melhores projetos com um curso executivo intensivo em uma das melhores universidades de empreendedorismo dos Estados Unidos, a Babson College.
O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
Na próxima sexta-feira acaba o prazo de inscrição no Enem. Como ocorre todo ano, em poucos meses milhões de candidatos farão a mesma prova, e o resultado determinará quem ingressará (e em qual curso) no ensino superior. Desde 1911, quando surgiu o primeiro vestibular no Brasil, esse tem sido, com poucas alterações, o principal formato. Tentativas de alterá-lo foram sempre incipientes ou localizadas por aqui, mas educadores pelo mundo questionam, cada vez mais, tanto a justiça quanto a eficácia do modelo.
Em fevereiro, o governo do México anunciou uma medida ousada: o exame equivalente ao Enem seria substituído por outros formatos, com o objetivo de garantir que todo jovem que termine o ensino médio e deseje ingressar no superior tenha essa oportunidade. Em instituições mais disputadas, haverá sorteio, com cota de 50% reservada a mulheres. Algumas, porém, seguirão utilizando exames em seus processos seletivos, caso da concorrida Universidade Nacional Autônoma do México.
A ideia de sorteios substituindo provas apareceu também no livro “A tirania do mérito”, de Michael Sandel. Analisando o contexto dos Estados Unidos, ele primeiro argumenta que testes padronizados acabam por reproduzir desigualdades, prejudicando os mais pobres. Para Sandel, exames até poderiam ser utilizados para estabelecer quem estivesse apto a ingressar numa universidade, garantindo assim a qualidade acadêmica. Mas, a partir desse recorte, seria mais justo selecionar por loteria.
O modelo de seleção nas universidades norte-americanas não se baseia apenas em testes. Em geral, considera-se também o currículo escolar, cartas de recomendação, envolvimento em atividades extracurriculares, participação em projetos comunitários, entre outros. Recentemente, especialmente na pandemia, universidades de prestígio anunciaram que deixariam de considerar a nota de testes, decisão também baseada em estudos (já citados aqui) que mostravam que o boletim escolar dos alunos era um preditor melhor do sucesso no ensino superior do que a nota em provas.
Até pouco tempo, o debate acadêmico nos EUA parecia caminhar aos poucos para abolir testes na seleção de alunos. No entanto, pesquisas mais recentes (como uma publicada em 2023 por Raj Chetty, David Deming e John Friedman) identificaram que, em alguns cenários, esses exames predizem melhor o desempenho na universidade. Também surgiram evidências de que jovens de baixa renda, mas de bom desempenho nesses exames, estavam sendo prejudicados por uma política pensada em beneficiá-los. Diante disso, universidades prestigiosas como Yale e o MIT recuaram. Mas, como a evidência ainda é mista, outras, caso da Universidade da California, seguem nessa direção.
Vale a pena acompanhar a experiência do México e outras mundo afora, mas, mesmo no caso dos sorteios, não se pode descartar a hipótese de que o efeito seja contrário ao pretendido. Esta foi, aliás, a conclusão de um estudo publicado em 2021 na revista acadêmica Educational Researcher, pelos pesquisadores Dominique Baker e Michael Bastedo, que simularam o resultado de processos seletivos em instituições de prestígio nos EUA caso o critério fosse uma loteria. A conclusão foi de que, na maioria dos casos, meninos negros de baixa renda seriam prejudicados.
Essa nova onda de estudos não esgota o debate (e a crítica) a exames como o Enem. Mas mostra, como sempre, que não há resposta simples para problemas complexos.
O Brasil manteve o ritmo de melhora nos índices de escolaridade registrado na última década, mas permanece distante das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que deveriam ter sido alcançadas até o ano passado. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Educação de 2024, divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram, por exemplo, que a proporção de jovens cursando o ensino médio na idade correta alcançou o maior patamar da série histórica, iniciada em 2016: 76%. O índice, no entanto, fica consideravelmente abaixo dos 85% previstos na elaboração do PNE, em 2014.
'Central da COP': GLOBO ganha coluna semanal sobre o evento Artigo: A questão não é se os evangélicos irão ultrapassar os católicos, mas sim quando A PNAD indica que a taxa de analfabetismo no país também recuou para o menor nível da série. No ano passado, 5,3% da população com 15 anos ou mais (9,1 milhões de pessoas) não sabiam ler nem escrever um bilhete simples. Contudo, a meta do PNE previa a erradicação até 2024 do analfabetismo, que afeta principalmente idosos, a população negra e moradores das regiões Norte e Nordeste.
As curvas da educação — Foto: Editoria de Arte Já a proporção de brasileiros com 25 anos ou mais que concluíram a educação básica subiu dez pontos percentuais desde 2016. De acordo com os dados, 56% de adultos a partir dessa faixa etária tinham um diploma de ensino médio, contra 46% há quase uma década. Não há um objetivo específico para este indicador no PNE, mas, no ritmo atual, o país ainda levará cerca de 20 anos para atingir o nível de países desenvolvidos.
Entre as nações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o percentual de pessoas sem educação básica completa é de 20% — menos da metade do indicador brasileiro (44%). O país também está atrás de Colômbia (37,9%), Argentina (33,5%) e Chile (28,0%).
Além do atraso em relação a nações vizinhas, o Brasil também enfrenta desigualdades regionais. O Nordeste, por exemplo, é a única região do país onde menos da metade da população com 25 anos ou mais concluiu o ensino médio — apenas 47%. Esse é um patamar que a média nacional superou desde 2017.
— Isso pode estar ligado à percepção de utilidade do ensino médio ou, ainda, à necessidade de entrada precoce no mercado de trabalho — avalia William Kratochwill, analista do IBGE.
Os dados da PNAD Educação revelam também desigualdades raciais. Adultos brancos estudam, em média, 11 anos, e 63,4% desse grupo completaram o ensino médio. Entre pretos e pardos, a média de escolaridade é de 9,4 anos — 18 meses a menos —, enquanto somente 50% concluíram o ciclo educacional básico. Kratochwill destaca que não houve redução significativa no “hiato histórico entre os grupos”.
Dados ‘decepcionantes’ As taxas de conclusão de ensino médio cresceram consistentemente no país entre 2010 e 2019, numa progressão interrompida pela pandemia de Covid-19, em 2020, quando as escolas foram fechadas. Em 2023, no entanto, a trajetória foi retomada.
Uma das estratégias do governo federal para que o aluno avance até encerrar o ensino médio é o programa Pé-de-Meia, que realiza pagamentos mensais de R$ 200 caso o jovem esteja matriculado e frequentando a escola. Se somados os valores depositados numa espécie de poupança, é possível, ao final de três anos, receber até R$ 9,2 mil.
— No que diz respeito ao ensino médio, os dados mostram uma melhora frustrante, em um nível de evolução que também aconteceu no passado recente, quando o Pé-de-Meia ainda não existia. E o programa deve custar R$ 12 bilhões só em 2025 — pontua Ivan Gontijo, gerente de políticas educacionais da ONG Todos pela Educação, que classifica os resultados gerais da PNAD como “decepcionantes”.
Para Maria Slemenson, superintendente de Políticas Públicas do Instituto Natura, além do incentivos monetário, é “essencial que as famílias e a sociedade como um todo valorizem a educação de qualidade e reconheçam a importância de os jovens estarem na escola e concluírem os estudos”.
— Isso depende também de escolas atrativas e conectadas aos anseios da juventude. O ensino médio integral faz isso. Promove o desenvolvimento integral dos estudantes e os prepara para o futuro por meio de uma jornada ampliada. Mais do que aumentar a carga horária, a proposta é oferecer um currículo que faça sentido para os jovens e fortaleça seus projetos de vida — defende.
Acesso às creches é desafio em especial no Norte e no Nordeste A proporção de crianças de 2 a 3 anos fora da creche por falta de vagas está no mesmo patamar há cinco anos, mostram os dados da PNAD Educação. Desde 2019, o índice gira em torno de 39%. No Centro-Oeste, no entanto, houve um crescimento expressivo, de 35,4% para 41,5%. Ainda assim, o Norte e o Nordeste apresentam os números mais elevados (46,8% e 42,2%, respectivamente).
Sem vagas — Foto: Editoria de Arte No ano passado, 63,6% das crianças de até 1 ano estavam fora de creches por opção dos responsáveis, enquanto na faixa etária de 2 a 3 anos eram 53,3%. O segundo motivo mais citado pelos pais, porém, é a falta de vagas disponíveis ou a não aceitação de matrícula — 30,1% e 39% para os dois recortes de idade, respectivamente.
— A pesquisa mostra que houve avanço, mas tímido. O ritmo de expansão de vagas em creches continua de forma muito lenta. Esta é uma notícia ruim para o governo federal e um desafio para os líderes municipais. Falta um plano de apoio com os municípios para que o trabalho seja bem realizado — diz Ivan Contijo, do Todos pela Educação.
O Censo Escolar, divulgado em abril pelo IBGE, já havia indicado uma desaceleração no crescimento de novas matrículas entre 2023 e 2024, em um salto de apenas 1,6%. Com exceção dos anos pandêmicos de 2020 e 2021 — quando chegou a haver queda, puxada especialmente pelo setor privado —, foi a menor alta registrada na série histórica, iniciada em 2007.
— A creche é um direito da criança, garantido pela Constituição e reafirmado pelo Plano Nacional de Educação. Mas os dados da PNAD 2024 mostram uma realidade brutal: em muitas regiões do país, esse direito sequer pode ser exercido, porque a creche simplesmente não existe ou não há vaga disponível — aponta Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal. — Essa desigualdade no acesso territorial é o retrato de um país que ainda não compreendeu que a educação começa no nascimento. É também um alerta: não adianta renovar metas se continuarmos abandonando as mesmas crianças e os mesmos territórios.
Legislação descumprida A legislação brasileira obriga que os pais coloquem seus filhos na escola a partir de 4 anos, quando eles devem começar a pré-escola. No entanto, as redes públicas são obrigadas a garantir vaga para as famílias que desejam ser atendidas.
O PNE de 2014 previa que, em 2024, o Brasil teria que ter metade dessa população matriculada — dez pontos a mais do que o país conseguiu atingir no ano passado.
O Custo Aluno-Qualidade (CAQ) é um mecanismo previsto em lei, ainda não regulamentado, que estabelece o valor mínimo que deve ser investido por aluno para garantir uma educação pública de qualidade em todo o país.
O texto do SNE, aprovado em 2022 pelo Senado, detalha, por exemplo, que o CAQ precisa considerar "estrutura física, tecnológica e de pessoal das escolas" e "estrutura das carreiras docentes" das redes, entre outros custos. Também define como esse valor deve ser calculado e executado.
No entanto, Rafael Brito entende que essas definições não devem ser feitas politicamente pelo Congresso e sim de forma técnica pela Comissão Intergestores Tripartite da Educação (Cite). Esse órgão vai ser criado pelo próprio SNE e será composto por representantes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
— O CAQ precisa ser tratado por essa instância e não pelo texto. Da forma que foi aprovado pelo Senado, está deixando pouco para a comissão discutir — avalia Rafael Brito, relator do texto e presidente da bancada de educação do Congresso.
Brasil disputa o prêmio ao lado do Reino Unido e da Índia, os países com maior número de indicações. A votação popular já está aberta e os vencedores serão anunciados em outubro
In this article I explore the concept of postplagiarism, loosely defined as an era in human society and culture in which advanced technologies such as artificial intelligence and neurotechnology, including brain-computer interfaces (BCIs), become a normal part of life, including how we teach, learn, communicate, and interact on a daily basis. Ethics and integrity are intensely important in the postplagiarism era when technology cannot be decoupled from everyday life. I argue that it might be reasonable to assume that when commercialized neuro-educational technology is readily available in a form that is implantable/ingestible/embeddable and invisible then academic integrity arms race will be over, as detection will be an exercise in futility.
In a postplagiarism era, humans are compelled to grapple with questions about ethics and integrity for a socially just world at a time when advanced technology cannot be unbundled from education or everyday life. I conclude with a call to action for transdisciplinary research to better understand ethical implications of advanced technologies in education, emphasizing that such research can be considered pre-emptive, rather than speculative. The ethical implications of ubiquitous artificial intelligence and neurotechnology (e.g., BCIs) in education are important at a global scale as we prepare today’s students for academic and lifelong success.
Depois do isolamento forçado da pandemia, a solidão é cada vez mais tema de livros, vídeos e podcasts. Com cada vez mais pessoas morando sozinhas, como transformar a solidão em oportunidade de crescimento?
Google diz que uma nova ferramenta de IA em seu buscador vai revitalizar a internet. Outros preveem um apocalipse para os sites. Uma coisa é certa: o atual capítulo da história online caminha para o fim.
Reportagem da BBC News Brasil foi ao local no Brasil onde estão ancorados 16 cabos submarinos de fibra óptica — o maior número da América Latina — e explica por que a estrutura que mantém a internet funcionando, ao contrário do que muita gente pensa, é sustentada por uma grande rede de fios.
Convidado: Luciano Sathler - Membro do Conselho Estadual de Educação de MG e CEO da CertifikEDU Microcertificações com Blockchain e Inteligência Artificial
Ao vivo, às 19h30, no dia 23/06/2025
O Programa RS Educação é transmitido ao vivo toda segunda-feira, às 21h30 pelo canal POA Streaming, no YouTube e Facebook, e no canal 160 da SoulTV e canal 15 da RBTV (Serra Gaúcha).
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The A.I. future holds the possibility that one day you won’t need to know how to do everything in order to do everything. “We’re all going to be C.E.O.s of a small army of A.I. agents,” Brynjolfsson said. “We have to think, OK: What is it we really want to accomplish? What are the goals here? And we have to think a little bit more deeply about that than we have in the past.”
A educação tem aparecido com frequência no noticiário econômico, sempre sob ameaça de cortes em nome do equilíbrio fiscal. Os alvos mais visados são o Fundeb e os pisos constitucionais. No primeiro caso, as alternativas aventadas com frequência são a inclusão de outros gastos na contabilidade do fundo. No segundo, discute-se o fim da regra constitucional que vincula uma parcela mínima da receita de municípios, Estados e União para o investimento em saúde e educação. Em outra frente, o Congresso debate o novo Plano Nacional de Educação. Uma das metas do projeto de lei enviado pelo governo federal é a de investimento de ao menos 10% do PIB no setor, algo que já constava do último plano e que não foi cumprido, pois o último dado, de 2022, indica patamar próximo de 5%.
É comum o argumento de que já investimos um percentual do PIB equivalente ao de nações ricas, e que, com isso, bastaria aumentar a eficiência e replicar boas práticas para darmos o salto de qualidade desejado. A primeira informação é correta, mas esconde o fato de que, quando esse percentual do PIB é traduzido em gasto por aluno, nosso patamar cai para apenas um terço do verificado em países desenvolvidos. Sobre a eficiência do gasto público, não resta dúvida que há muito a melhorar. A questão é até onde somos capazes de chegar apenas com essa estratégia.
Não há bola de cristal, mas há boas pistas olhando para redes de melhor desempenho no país em avaliações externas de aprendizagem. Sobral (CE), nesse caso, é a maior referência, afinal, 98% dos alunos do 5º ano apresentaram aprendizagem adequada tanto em língua portuguesa quanto em matemática, de acordo com o site Qedu. No 9º ano, os percentuais são, respectivamente, de 88% e 87%. Sendo resultados tão bons, por que não replicamos em escala nacional?
Porque não é nada simples. O Ceará é administrado há duas décadas pelo mesmo grupo político responsável pela reforma sobralense. O estado registrou avanços significativos e está hoje acima da média nacional, mas num patamar bem abaixo de Sobral: são 66% de alunos com aprendizagem adequada em língua portuguesa, e 53% em matemática no 5º ano. No 9º ano, esses percentuais caem para 47% e 26%. Se já é difícil replicar resultados similares no mesmo estado administrado pelo mesmo grupo político, a tarefa é ainda mais complexa em nível nacional. Mas, supondo que essa mágica fosse viável, se o desempenho de Sobral fosse replicado em todo o país, como estaríamos no Pisa, por exemplo?
Aqui podemos deixar de lado especulações e lidar com a evidência empírica, pois o município cearense participa do Pisa For Schools, exame com a mesma escala da prova internacional. Em matemática, o desempenho da rede sobralense é um pouco melhor que o do México, e um pouco pior que o do Azerbaijão. Em ciências, é similar ao do Brasil. Em leitura, está próximo da Ucrânia e acima do Qatar. Em todas as disciplinas, as médias ficam abaixo da OCDE e do Chile, melhor sul-americano. Há escolas da rede que igualam o patamar de nações ricas, um feito realmente notável. Mas, na média, o salto de qualidade não seria tão grande quanto projetado a partir do excelente desempenho em avaliações nacionais (o que pode dizer muito também da régua baixa de nossas avaliações, tema para outra coluna).
Voltando aos 10% do PIB, para que a proposta se concretize, será preciso não apenas convencer a sociedade da viabilidade econômica, mas, também, mostrar como esses recursos adicionais serão investidos de modo a melhorar nossos indicadores educacionais. No entanto, se a escolha for por manter o atual patamar de gastos e apostar apenas em mais eficiência, convém trabalhar com expectativas mais realistas e parar de vender ilusões.
Pela primeira vez, a parcela da população adulta (25 anos ou mais) com ensino superior completo superou os 20% no Brasil. O número é da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada na sexta-feira passada pelo IBGE. Se tomarmos como base de comparação o Censo Demográfico de 2000, saltamos de 6,8% para 20,5% em 2024. Ou seja, triplicamos. Considerando o movimento, são números de encher os olhos. Mas o choque de realidade vem quando colocamos isso em perspectiva internacional.
A OCDE, em seu relatório anual Education at a Glance, trabalha com um recorte etário de 25 a 64 anos, (ou seja, não considera nessa conta a população com 65 anos ou mais). Por esse critério, o Brasil já estaria em 2023 com 21,5% de adultos com o superior completo. Mas o atraso histórico cobra um preço alto. O patamar que alcançamos hoje é de pouco mais da metade do verificado na média dos países da OCDE (41%), que, no ano 2000, já registravam 22% de diplomados. Ou seja, rompemos a barreira dos 20% com 23 anos de atraso em relação aos países mais ricos, que não ficaram estagnados no período.
Não resta dúvida, portanto, que ainda precisamos expandir mais o ensino superior para nos aproximarmos dos países desenvolvidos. Só que o principal motor da expansão nos últimos dez anos foram cursos a distância oferecidos pelo setor privado, a custos baixos. A modalidade existe em vários países no mundo, mas nenhum deles registrou um aumento tão vertiginoso, e em tão pouco tempo, quanto aqui. Esse movimento despertou justos receios com a qualidade dos cursos, levando o MEC a tornar mais rígidas as regras.
Um freio de arrumação era mesmo necessário, mas, sem o ensino a distância, parece inevitável que a tendência seja de desaceleração ou mesmo queda das matrículas no ensino superior nos próximos anos. Além disso, políticas como cotas, Fies e ProUni — que, em algum grau, contribuíram para a democratização do ensino superior nesse primeiro quarto de século — dão sinais de que bateram no teto. Precisaremos de outras soluções.
A mais estrutural delas, como sempre, é ampliar o número de jovens que completam o ensino médio com aprendizagem adequada. Voltando aos dados da Pnad, 77% dos jovens de 15 a 17 anos estavam matriculados nesta etapa (ou já haviam concluído) em 2024. Eram 75% no ano anterior, 68% em 2016 e — nunca é demais lembrar — apenas 14% em 1985. Mas, de novo colocando em perspectiva, não chegamos perto de cumprir a meta do PNE (85% em 2024). O indicador de qualidade é ainda mais grave: somente 5% dos jovens terminam o ensino médio com aprendizagem adequada em matemática na rede pública, percentual que, mesmo sendo melhor, é insatisfatório também no setor privado: 31%. E sabemos que todas essas médias escondem desigualdades históricas.
O Brasil evoluiu e hoje, com exceção da educação infantil (especialmente creches), não faltam vagas para atender toda a demanda, do ensino fundamental até a graduação. Mas isso é pouco. Sem garantir que as crianças e jovens permaneçam e aprendam, vamos continuar colhendo apenas avanços insuficientes.
IBGE mostra há 9 milhões de nem-nem; uma escola que se conecte mais com os adolescentes poderia ajudar a mudar a situação Mesmo com uma pequena melhora, os dados da semana passada do IBGE retratam a desesperança do jovem brasileiro. São 9 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos que não fazem nada. Não estudam nem trabalham, são os tais nem-nem. E há mais gente da faixa etária nessa situação do que estudando e trabalhando. Além disso, a parcela que escolhe o ensino superior se reduz a cada ano, com exceção dos que fazem cursos de educação a distância. Entre os que têm até 29 anos, entram 1,6 milhão de calouros na faculdade para cursar EAD por ano, um aumento de mais de 500% do que ocorria na década passada. Já os cursos presenciais tiveram queda que beira os 50%. Ingressam numa EAD muitas vezes sem regras, que vende facilidades a R$ 99, aulas gravadas em vídeos e pretensa formação - um novo decreto do governo federal do mês passado agora impõe limites de presencialidade e mais fiscalização. E ainda desistem com a mesma facilidade, 60% deixam os cursos depois de alguns anos, seja por dificuldade em se manter ou desinteresse. Como disse o presidente da Associação dos Engenheiros Politécnicos, Dario Gramorelli, ao Estadão, poucos são os que querem - ou se sentem capazes - de fazer um curso de Engenharia, com cinco anos de dedicação, muita Matemática e Física. Os números mostram a queda acelerada da quantidade de calouros na área. Nesse caldo há ainda as redes sociais, os celulares colados nas mãos e nos cérebros da juventude. O fascínio pelo sucesso fácil vendido pelos influencers que trocam conteúdo por dinheiro das bets. Pra que estudar ou trabalhar das 9h às 18h se um vídeo pode render milhares de reais? A situação é complexa, mas não há como não enxergar a responsabilidade da escola nisso tudo. Aos 10 anos, quando o estudante deixa o ensino fundamental 1 (antigo primário), a escola começa a se afastar dele. A professora adorada pelos pequenos se torna a chata que só cobra do adolescente que olhe para a lousa e copie a lição. É na educação básica que começamos a perder esse jovem porque não sabemos fazer uma escola para a adolescência. Professores muitas vezes não conhecem o desenvolvimento nessa faixa etária e não encontram atividades para que vejam sentido na aprendizagem. Se queremos diminuir os nem-nem é preciso mudar a escola, começando no 6º ano e indo até o ensino médio. Não há bala de prata, mas as pesquisas já mostram que atividades em que possam ter protagonismo, escuta verdadeira dos adultos, esportes, monitoria de jovens mais velhos ajudam muito. E o uso da tecnologia, que tanto gostam, mas de forma construtiva e pedagógica. Para que deixem de ser apenas indivíduos passivos, consumindo brain rots e jogando pra cima o próximo vídeo. Assim, difícil não acabar como um nem-nem.
Acontece em setembro deste ano a segunda edição da Olimpíada do Tesouro Direto da Educação Financeira (Olitef), com inscrições abertas para escolas públicas e particulares de todo o Brasil.
Parceria entre o Tesouro Nacional e a B3, a Bolsa de Valores do Brasil, a competição avalia o conhecimento de jovens em temas como finanças pessoais, matemática financeira básica e investimentos.
Responder à pergunta sobre como a Humanidade precisa reaprender a lidar com o planeta para que haja um futuro próspero não é uma tarefa fácil. Mas o cientista Marcelo Gleiser e os físicos Sônia Guimarães e Ivair Gontijo abordaram quais os caminhos possíveis em uma das mesas do Festival LED. Com mediação da jornalista Natuza Nery, o painel debateu como a educação pode integrar ética, tecnologia e sustentabilidade, formando cidadãos críticos e empáticos.
Entrevista: 'Contar história de terror não vai resolver a crise climática', diz Marcelo Gleiser, palestrante do Festival LED Saiba o que rolou: Festival LED debate de IA a Amazônia com olho em soluções Gleiser fez um alerta sobre os riscos do modelo atual de exploração da natureza. Ele destacou que o crescimento da população mundial, somado ao consumo acelerado de recursos, já tem impactos visíveis no meio ambiente, com as enchentes e calor extremo. Para o cientista, o Brasil precisa decidir qual papel quer assumir diante dos desafios do século 21: manter uma estrutura econômica baseada na extração de recursos ou liderar uma transição para práticas sustentáveis, com a educação no centro desse processo.
— Queremos continuar como um país extrativista, com uma estrutura colonial, ou queremos liderar uma revolução sustentável? Isso passa por uma transformação profunda na educação, inclusive por uma reforma curricular — disse.
O cientista também pontuou sobre o papel das tecnologias e das redes sociais na formação das novas gerações. Para ele, elas devem ser usadas como ferramentas que ampliam o pensamento crítico, e não apenas como formas de distração:
— A escola precisa ensinar a fazer perguntas relevantes. As redes sociais e a inteligência artificial são extensões de quem somos. Podemos usá-las como ferramentas para ampliar o pensamento, desde que saibamos como — afirmou.
Inclusão na ciência Primeira mulher negra doutora em Física no Brasil e a primeira a lecionar no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), a física Sônia Guimarães destacou a importância de combater os estereótipos que afastam meninas das ciências exatas. Segundo a pesquisadora, o incentivo deve começar ainda na infância, em casa e na escola.
— Se sua filha for muito curiosa, quiser saber como as coisas funcionam, não diga que isso é coisa de menino. Incentive. Quando ela quiser estudar exatas, diga que também é lugar para ela. Deixe que ela explore — aconselhou.
O físico Ivair Gontijo, engenheiro da Nasa e integrante da equipe que levou o robô Perseverance a Marte, defendeu a aproximação da ciência com a sociedade e com a educação básica:
— Precisamos de uma educação que forme cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do planeta, e isso começa com o reconhecimento de que a ciência é parte do cotidiano e da solução — concluiu.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizou, na última terça-feira, 17 de junho, um encontro para apresentar os estudos propositivos de revisão dos instrumentos de avaliação in loco da educação superior. O evento ocorreu no auditório a Autarquia, em Brasília (DF), e reuniu representantes do Ministério da Educação (MEC), da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e especialistas da área. Durante o evento, foram abordadas as dimensões transversais, com ênfase nas especificidades da educação a distância. Também foram discutidas as dimensões específicas para os cursos das áreas de educação, saúde e bem-estar, e engenharia, produção e construção. A abertura da apresentação foi conduzida pelo presidente do Inep, Manuel Palacios, que destacou a importância da atualização dos instrumentos utilizados nas avaliações das instituições de ensino superior. “A intenção do Inep é avançar em direção a todas as dez áreas da Cine Brasil e ser capaz de produzir um instrumento que, ao mesmo tempo, gere dados sobre como a instituição de ensino superior se organiza para atuar em determinada área do conhecimento e também sobre que experiência formativa cada curso oferece aos seus estudantes”, afirmou. Segundo Palacios, a proposta representa um avanço relevante nos processos avaliativos. “Essa é uma inovação importante, que vai nos permitir trabalhar com comissões de avaliação um pouco maiores e estabelecer uma relação mais aprofundada na produção de informações sobre como cada instituição vem executando suas ações e cumprindo sua missão”, completou. Ao longo de 2025, as avaliações passarão por um cronograma de etapas preparatórias que inclui a análise e consolidação das contribuições recebidas. Como parte desse processo, o Instituto abrirá, nesta quarta-feira, 18 de junho, uma consulta pública na plataforma Participa + Brasil, para o recebimento de propostas. “Essa participação é fundamental para que aqueles que estão familiarizados com o processo avaliativo contribuam com suas experiências. Queremos conhecer o que há de mais inovador, o que vocês realizam no dia a dia e que pode servir de referência para outras instituições”, destacou o diretor de Avaliação da Educação Superior do Inep, Ulysses Teixeira. Após essa etapa, serão realizados a divulgação das características da amostra para testes; o recebimento de inscrições de instituições voluntárias de educação superior; a aplicação de avaliações simuladas — com teste dos instrumentos, da composição das comissões e da duração das visitas; consolidação final dos instrumentos; construção das escalas de avaliação e capacitação dos avaliadores. O encontro contou ainda com a participação do diretor de Política Regulatória da Educação Superior do MEC, Rafael Arruda; da chefe de gabinete da Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC), Marina Monteiro; da presidente da Conaes, Simone Horta; e do coordenador-geral de Avaliação in Loco da Autarquia, Rogério Dentello.
Um dos neurocientistas mais conceituados no mundo, o brasileiro Miguel Nicolelis, 64 anos, terá seu primeiro livro de ficção científica, Nada mais será como antes, adaptado para o cinema pela diretora Iara Cardoso. Com estreia prevista para 2027, o longa deve ser o primeiro filme nacional de “ficção científica pesada” – subgênero que une narrativa ficcional e embasamento científico. A trama segue um matemático e um neurocientista, que precisam enfrentar ameaça cataclísmica iminente, intensificada pela crise ambiental global em meio a uma conspiração internacional que busca controlar as mentes e os destinos da humanidade. No livro escrito durante a pandemia, Nicolelis adianta vários temas que estão em debate atualmente – como o poder das big techs, as fakenews, o controle da verdade e os desastres ambientais. Convidado do programa semanal da coluna GENTE (disponível no canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ e também na versão podcast no Spotify), Nicolelis fala sobre as temáticas do mundo real que o inspiraram a escrever a obra. Iara também adianta detalhes da megaprodução, a ser rodada entre China, Amazônia e Nova York.
Livros de ficção têm sido usados para ajudar a pessoas a superar traumas e momentos difíceis. Segundo especialistas, para funcionar, depende da pessoa e do livro.
O ato de andar exige o bom funcionamento de diversos sistemas do corpo. Por isso, pesquisas indicam que a nossa velocidade da caminhada pode funcionar como indicador de diversas condições de saúde – do corpo e do cérebro.
Com a ascensão das tecnologias de Inteligência Artificial (IA), o setor educacional vive uma transformação profunda, em especial a área de gestão das Instituições de Educação Superior (IES). Pensando nisso, a ABMES realizará, no dia 8 de julho de 2025, o seminário “Inteligência Artificial aplicada à gestão das IES”.
Na ocasião, especialistas explicarão para os mantenedores, gestores e diretores presentes, de forma prática e aplicada, como a IA pode ser aliada na tomada de decisão, otimização de processos, personalização da experiência do aluno e sustentabilidade institucional.
Ao longo do encontro, serão apresentados cases reais de aplicação de IA na gestão educacional, com foco em:
Governança baseada em dados: como a IA pode apoiar decisões estratégicas; Eficiência administrativa: automação de processos internos, captação e permanência de alunos; IA e qualidade acadêmica: uso da tecnologia na avaliação, aprendizagem adaptativa e microcertificações; Desafios éticos, jurídicos e operacionais no uso de IA nas IES; Tendências futuras: como se preparar para uma gestão educacional mais inteligente e competitiva. Horário: 9h às 12h Formato: presencial (sem transmissão pelo youtube) Local: Sede da ABMES (SHN Qd. 01, Bl. "F", Entrada "A", Conj. "A" Edifício Vision Work & Live, 9º andar - Asa Norte, Brasília/DF)
Coordenação Janguiê Diniz – Diretor presidente da ABMES Expositores Lucas Moraes – CEO da Toolzz e Fundador da Edulabzz Luciano Sathler – CEO da CertifikEDU
The family was taking advantage of one offering in a growing field known as Grief Tech, which ranges from chatbots trained on the communications of a person who has died to a program that uses virtual reality to create a 3-D avatar of a deceased loved one — a remarkably lifelike presence. The Listros decided on something in between: StoryFile would create an avatar of Peter that could converse through a video screen, as if his family were reaching him by Zoom.
Picture a human face. The eyebrows are furrowed and the eyes wide. The lips are pressed together, turning downward at one corner. When A.I. sees this face, it evaluates the features using a combination of metrics: how wrinkled the nose is, how squinted the eyes are, whether the jaw is clenched. Then it correlates those features with a range of emotions along with other states such as confusion and engagement. The conclusion: This expression is associated with anger, sadness and surprise. Not only can A.I. now make these assessments with remarkable, humanlike accuracy; it can make millions of them in an instant. A.I.’s superpower is its ability to recognize and interpret patterns: to sift through raw data and, by comparing it across vast data sets, to spot trends, relationships and irregularities.
The technology’s ability to read and summarize text is already making it a useful tool for scholarship. How will it change the stories we tell about the past?
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