A estudante Isadora Faber, de Florianópolis (SC), criadora da fan page ‘Diário de Classe’, no Facebook, foi uma das personalidades selecionadas pelo Facebook para participar da campanha de comemoração da marca de 1 bilhão de usuários ativos, anunciada nesta quinta-feira (4).
A pergunta a ser respondida era ‘Um bilhão significa: membros da comunidade do Facebook compartilham o que eles fariam se pudessem se conectar a 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo’.
Na rede social, Isadora respondeu “Gostaria que estudantes do mundo inteiro tivessem direito e acesso a uma educação digna e moderna. Tenho certeza que, se todo mundo fizer um pouquinho, juntos poderemos mudar a educação, e assim, deixar o planeta mais justo e melhor para todos!”.
Até as 7h50 da manhã deste sábado (6) a resposta de Isadora na rede social tinha 2.522 curtidas, 1296 compartilhamentos e 243 comentários.
Em sua página, a jovem de 13 anos comenta: “Fiquei muito feliz por ser escolhida entre mais de 50 milhões páginas no Facebook Brasil. Muito obrigada galera do facebook, foi um presentão pra mim”.
Produzida pelo Cenpec, a Coleção Ensinar e Aprender no Mundo Digital traz propostas didáticas para incorporar tecnologias ao currículo escolar com uma abordagem interdisciplinar. Os fascículos são licenciados e podem ser copiados ou lidos como e-books.
Orientar crianças e adolescentes que podem ser vítimas de violência na internet é um dos objetivos do Helpline, desenvolvido pela SaferNet, organização que atua na luta contra o uso indevido da web para a prática de crimes e violações contra os direitos humanos. Em tempo real, uma equipe de psicólogos ajuda a solucionar dúvidas para casos de humilhações, chantagem, exposição forçada de fotos ou filmagens, dentre outros problemas. O atendimento gratuito por chat ou e-mail também visa alertar sobre os perigos na web e incentivar a navegar com segurança. “A ideia é usar a tecnologia para promover o uso ético da internet e promover a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes”, afirma o diretor de prevenção da Safernet, Rodrigo Nejm. “É uma forma de garotos e garotas que moram em regiões distantes também terem acesso a informações e a um atendimento especializado psicológico que talvez não tivessem presencialmente”.
Hoje temos uma colaboração muito especial de uma alumna de Wharton, Letícia Goldkorn Machado!
A ideia é conseguir passar um pouco da experiência do que é viver o MBA.
” Wharton: meu melhor plano de vida
O esforço e a preparação para ser aceita em Wharton foram grandes, mas já nas primeiras semanas do curso eu sabia que tinha feito a escolha certa. Professores que não apenas se dedicam à parte acadêmica, mas também fazem parte do “business world”. Colegas de classe bastante internacionais e com experiências prévias das mais variadas. Viagens pelo mundo todo que engrandeceram meu mundo de forma ímpar, seja para conhecer a cultura japonesa no Japan Trek, para explorar conceitos de liderança e time ao escalar o Kilimanjaro ou para ir ao casamento de 5 dias de um querido amigo indiano em Delhi, com direito à festa de ano novo em Mumbai!
Meus dois anos em Wharton foram intensos e passaram rápido! O primeiro ano é de muito aprendizado, pois você tem que conhecer os alunos (900 alunos por turma), o modelo de ensino americano (bem participativo e que exige preparação prévia para cada aula), a Philadelphia (cidade perfeita, une diversidade de opções de lazer e senso de comunidade para os alunos da escola, podendo fazer tudo à pé ou de bike). Desde o começo já me envolvi com o WHALASA, o club dos latinos na escola, que me possibilitou interagir com os quase 300 membros entre latinos e de outras nacionalidades interessados na nossa cultura. Com o apoio do career management da escola e dos “professional clubs” liderados pelos alunos , consegui exatamente o que queria para o meu “summer job” e pude garantir meu futuro pós-MBA quase 10 meses antes de me formar. Já no segundo ano, como uma veterana de Wharton, eu já tinha maturidade e conhecimento para explorar tudo aquilo fazia sentido pessoal e profissionalmente: conclui meu major em “Strategic Management”, estudei francês por hobby e mergulhei fundo no WHALASA, atuando como uma das presidentes –experiência única para conhecer muita gente e se aperfeiçoar profissionalmente também (como é liderar um grupo de pares e amigos?). Ajudei no recrutamento dos novatos, criei em parceria com NYU, MIT, Kellogg e Columbia um evento para aproximar brasileiros que cursam MBA nas escolas top dos EUA. Aproveitei demais meu segundo ano!
Uma análise realizada pelo Ad Age Data Center mostrou o cenário de empregos no setor da comunicação nos Estados Unidos. Mais especificamente, ele mostrou que nos últimos 12 meses, os jornais demitiram em média 1.400 funcionários por mês, enquanto a internet, no mesmo período, contratou 400 por mês.
A pesquisa apontou que uma entre cada seis pessoas que faz parte da indústria da comunicação no país trabalha no setor de mídias digitais. Houve um aumento de 54% de empregos voltados a negócios da Internet em relação ao número de vagas antes da recessão de 2008. No entanto, a média de emprego global dos EUA está 18% abaixo de onde estava antes da recessão de 2007-2009.
Segundo informações do El País, no início da recessão, em 2007, as mídias digitais empregavam 76.800 pessoas, o que representava 6% do setor de mídia no país. Dois anos depois, a área ultrapassou o setor de TV por assinatura e rádio no número de empregados.
Com a atual progressão dos dois parâmetros - mídia digital em alta e mídia impressa em queda -, a Internet será o primeiro setor a gerar emprego para a indústria da comunicação até meados de 2016.
Nesta semana, o Nova África mostra como os países africanos conseguiram, nos últimos 50 anos, ampliar e oferecer ensino superior aos seus habitantes. Na década de 60 existiam apenas 20 universidades em todo o continente. Hoje, calcula-se cerca de 500 instituições. Para descobrir como isso foi possível, Aline Maccari vai ao Egito conhecer uma das universidades mais antigas do mundo, a Al-Azhar. Fundada no ano de 988, o foco principal da instituição é a tecnologia e a conciliação da fé com a ciência. Nos últimos séculos ela cresceu e atraiu mestres e alunos de todo o mundo muçulmano. Ao contrário da maioria das universidades, a Al-Azhar aceita apenas estudantes praticantes do islamismo. O diretor do departamento de linguística, Ibrahim El Hodhod, conta que o centro de ensino superior é, até hoje, o local mais procurado no mundo árabe. Além disso, o programa visita a Universidade do Cairo que, mesmo em um país predominantemente muçulmano, é moderna e laica, se destacando na terra dos faraós. Aberta no início do século XX, hoje a instituição abriga 250 mil estudantes entre cristãos, muçulmanos, judeus e até ateus. Em sua biblioteca estão, entre os seus inúmeros exemplares, livros da época de Napoleão Bonaparte. Do Egito seguimos para Gana e, com a repórter Dina Adão, conheceremos a Universidade Aseshi. Ela é a universidade africana mais reconhecida do planeta e pretende formar uma nova geração líderes para todo o continente. A Aseshi foi concebida pelo ganense Patrick Awuah, quando ainda trabalhava para a Microsoft. Na empresa, Awuah viu como um pequeno grupo de pessoas consegue fazer a diferença e levou essa ideia ao seu país. Após identificar as maiores fontes de atraso de Gana, Patrick Awuah enxergou que apenas a educação superior poderia resolver e desenvolver os problemas da região. Hoje, um diploma dessa instituição é sinônimo de lugar garantido no mercado de trabalho. Último destino deste episódio, a Universidade de Cape Town, na África do Sul, é uma das mais prestigiadas do continente. Sozinha, ela é responsável pela formação de cinco prêmios Nobel e é hoje o centro de pesquisas mais produtivo da África. Com 26 mil alunos, a universidade sempre foi regida pela tradição democrática, opondo-se sempre ao conservadorismo dos governos sul-africanos, servindo como uma das trincheiras contra o apartheid. O Nova África apresenta ainda o astrofísico e professor da Universidade de Cape Town, Geroge Ellis. O cientista é reconhecido internacionalmente no campo da física e chegou a escrever um livro com o físico vivo mais famoso do planeta, Stephem Hawking. Apesar da paixão pelo espaço e pelas leis da física, Ellis se interessa por assuntos diversos que vão da teoria da relatividade a até mesmo a soluções de moradia para os menos favorecidos. Nessa entrevista especial, George Ellis fala sobre um dos temas que mais o interessa: a educação no continente africano.
Desde que o computador se tornou pessoal e a rede mundial, muito se fala sobre uma revolução iminente na educação – educação entendida como sistema escolar. O fato é que já estamos há duas décadas neste processo e o sistema de ensino pouco se afetou. Mas este baixo impacto da revolução tecnológica no ensino escolar não passou incólume – a cada dia, mais e mais se fala do fracasso do sistema, do descrédito da profissão de ensinar, da indisciplina dos estudantes. Os dois fenômenos – a revolução tecnológica e o fracasso do sistema escolar – estão ligados: a nova geração tem uma forma de pensar, agir, se comunicar e relacionar que não encontra ressonância no modelo escolar.
As crianças e os jovens encontram nas novas tecnologias os recursos necessários para o processo de aprendizagem. Não se trata de conteúdos, mas sim de estímulo à curiosidade, de diversão, de oportunidades para que se percebam autores, de diálogos múltiplos, de desafios constantes, de aventura. É assim que saem da passividade da sala de aula para o engajamento nas redes sociais.
O potencial das tecnologias para a inovação na educação está no reconhecimento desta inversão radical no papel do estudante, de objeto para sujeito da aprendizagem. Quando a tecnologia entra no sistema de ensino sem isso, torna-se panaceia, remédio para a cura de todos os males, uma forma de dourar a pílula amarga da escola: o ambiente onde predomina a hostilidade entre estudantes e professores, os conteúdos descontextualizados, o ensino burocratizado, o desânimo generalizado.
O índice de profissionais que chegam qualificados ao mercado de trabalho triplicou nos últimos quinze anos. De acordo com o Ministério do Trabalho, 17,2% do total de contratados pela primeira vez possuíam, pelo menos, o ensino médio completo em 1996. No ano passado, esse índice chegou a 53,9% e, no acumulado em doze meses encerrados em agosto, a 56,3%. O reconhecimento da qualificação serve de incentivo para que jovens atrasem sua entrada no mercado, dizem analistas. O Ministério da Fazenda, que trabalhou esses números e definiu como "qualificado" o profissional que tenha pelo menos o nível médio completo, identificou que em 1996, 1,7 milhão de trabalhadores tiveram acesso ao primeiro emprego. Em 2011, foram 3,1 milhões de pessoas inseridas no mercado de trabalho, dos quais 1,67 milhão foi considerado qualificado. De acordo com Jorge Arbache, professor da Universidade de Brasília (UnB) e assessor da presidência do BNDES, dois fatores ajudam a explicar esse ganho de proporção de jovens qualificados entre os primeiros empregos da economia. Ele explica que existe um consistente movimento, que ganha força, de jovens que optam por estudar mais, concluir o ensino médio ou fazer uma faculdade e retardar, assim, a sua entrada no mercado.
O Estado perdeu sua capacidade de dar coesão às instituições modernas e o mercado amplia sua abrangência. A educação já não prioriza a formação de cidadãos, mas quer oferecer serviços a clientes, consumidores. A escola como conhecemos pode desaparecer. A visão é da antropóloga argentina Paula Sibilia, 45, que lança amanhã no Rio o livro "Redes ou Paredes - A Escola em Tempos de Dispersão" (Contraponto). No ensaio ela faz um cáustico diagnóstico do ensino e avalia o impacto das mídias eletrônicas no aprendizado num mundo cada vez mais dispersivo e refratário à reflexão.
Para ela, "na escola deveríamos aprender a pensar", resume.
Nesta entrevista, concedida por correio eletrônico, ela fala de temas variados, como o uso de câmaras nas salas de aula, alunos com hiperatividade e ensino remoto.
Sibilia escreveu também de "O homem Pós-orgânico: Corpo, Subjetividade e Tecnologias Digitais" (Relume Dumará, 2002, com reedição atualizada pela Contraponto, no prelo, 2012) e "O Show do Eu: A Intimidade como Espetáculo" (Nova Fronteira, 2008). Seu próximo livro tratará do fenômeno do culto ao corpo. Realiza um pós-doutorado em torno desse assunto na Universidade de Paris 8, na França.
À primeira vista, o resultado não é tão ruim. Das escolas que ficaram entre as piores do país, 85% conseguiram melhorar sua nota quatro anos depois. A situação fica um pouco mais sombria quando se analisam os detalhes
Levantamento da Folha com base nos dados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) mostra que, dos 2.620 colégios que estavam entre os 10% piores no nono ano do ensino fundamental (ou oitava série, pela regra antiga) em 2007, apenas 188 (7%) conseguiram se recuperar a ponto de alcançar a média nacional em 2011.
O contingente maior, formado por 2.053 escolas (78%), apresentou alguma melhora no Ideb. Mesmo assim, ainda aquém da média.
Vale lembrar que a média brasileira é fraca, como fica claro na comparação com outros países. No último Pisa, exame internacional padronizado de desempenho escolar, o país ficou em 57º lugar entre as 65 nações avaliadas em matemática. Em língua e ciência, os estudantes brasileiros ocupam a 53ª posição.
No Ideb, indicador que leva em conta tanto o desempenho de alunos em português e matemática quanto as taxas de repetência de cada instituição, 96 colégios (4%) permaneceram com a mesma nota e 283 (11%) chegaram ao cúmulo de obter resultados piores que os de quatro anos antes.
Um colégio de Minas Gerais que conta com apoio do Ministério da Educação e Cultura da Espanha se transformou em referência para o idioma de Cervantes no país, no qual o espanhol é a segunda língua. A escola Santa Maria, da cidade de Belo Horizonte, tem capacidade para cerca de 1,6 mil alunos de ensino fundamental e médio, mas este ano viu frente a uma enorme demanda que o diretor do instituto, o padre José Fernando de Mello, atribuiu em boa medida à "excelência" atingida em espanhol.
"Temos uma lista de espera que cresce a cada dia" para o próximo ano, explicou à Agência Efe José Fernando, conhecido por seus alunos como "padre Fernando", que disse lamentar não estar em condições de poder satisfazer totalmente essa demanda. O colégio Santa Maria é o único Centro de Convênio que o Ministério da Educação e Cultura da Espanha mantém no Brasil e que recebe desse escritório apoio acadêmico, curricular e de gestão.
A Confederação de Estudantes do Chile (Confech), entidade representante dos estudantes universitários do país, reforçou neste domingo o anúncio de greve e manifestação nacional para 11 de outubro. Segundo o presidente da Federação Estudantil da Universidade Católica e porta-voz da Confech, Noam Titelman, a mobilização tem como objetivo "incidir sobre o orçamento 2013 no Congresso Nacional e obter avanços na educação pública".
De acordo com o representante, o projeto de orçamento é muito menor que o da administração anterior e "de forma alguma responde às necessidades de nosso país". "Acreditamos que o governo esteja perdendo uma oportunidade de gerar um grande orçamento para a educação pública, e essa é uma demanda transversal", disse Titelman.
A marcha, entretanto, ocorrerá paralelamente à análise da resposta do Ministério da Educação pelos estudantes, informada após uma reunião com o responsável pela pasta, Harald Beyer.
Para se fazer ciência até os anos 1990, um aluno tinha muito que estudar. Com base em suas leituras e análise de outros trabalhos, ele deveria propor uma hipótese, realizar uma infinidade de experimentos e mensurar seus resultados para, com uma dose de perspicácia, transformar suas suspeitas em uma teoria. Nos anos 2000, com a democratização da informática, das redes e a multiplicação de fontes de informações, o caminho pelas etapas do método científico continua semelhante, mas o volume de dados com que é preciso trabalhar cresceu exponencialmente.
O Núcleo de Pesquisa em eScience da USP vai ajudar a tornar esta tarefa menos árdua. Institucionalizado em 2012, o Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) é coordenado pelo professor Roberto Cesar Marcondes, do Instituto de Matemática e Estatística (IME). Sua principal preocupação é realizar análise, armazenamento e visualização de grandes quantidades de dados. “Até a década de 1990, grande parte dos problemas estava em adquirir esses dados”, explica o docente. Nos últimos 15 anos, graças aos avanços da computação, “a área de eScience surgiu como uma resposta para prover novos modelos e tecnologias na análise de dados de diferentes ciências”, completa.
Distribuir e divulgar informações tem ganhado força com a ascensão das redes sociais Twitter e Facebook. Cada vez mais se ouve falar em compartilhar conteúdo na Internet. Nesse contexto, o meio digital pode ser utilizado para democratizar o acesso à educação. Justamente esta é a finalidade dos chamados Recursos Educacionais Abertos (REA).
A denominação ainda está ganhando força. Apesar de haver adeptos que desenvolvem ações ligadas aos REA, em muitos casos, nem eles sabem o significado da sigla. Mas, o que exatamente é isso?
Os Recursos Educacionais Abertos são materiais educacionais oferecidos livre e abertamente para qualquer pessoa usar e, em algumas licenças, adaptar, melhorar e distribuir.
A maior parte do que se lê e se ouve falar sobre o uso de tecnologia em sala de aula ainda é uma realidade distante nos países em desenvolvimento. Muitos desses levantamentos, inclusive, vêm de observações e pesquisas que especialistas fizeram em regiões ricas do mundo. Atento a essa lacuna no radar de edtech, o Banco Mundial fez uma lista com o que seus especialistas identificaram como tendência em educação e tecnologia em lugares que ainda sofrem com a pobreza a falta de investimento.
O levantamento, ressalta o Banco Mundial, foi despretensioso. Baseou-se muito mais em observações do que estudos rigidamente controlados. Por isso, eles dizem ter desconsiderado tendências que já estão mais conhecidas, como o uso de recursos educacionais abertos, e as que ainda são muito incipientes, como a realidade aumentada e o Maker Movement. Confira.
Catraca Livre, Porvir e Voxy estão com inscrições abertas para a promoção “Inglês online de graça na sua escola” que vai premiar dez escolas públicas de ensino médio da cidade de São Paulo com bolsas de estudos totalmente gratuitas para a plataforma de ensino de inglês online Voxy.
A ferramenta é atualizada diariamente com notícias de grandes veículos e músicas populares e oferece uma grande variedade de atividades baseadas em conteúdo para melhorar habilidades de leitura, escrita, audição, conversação, vocabulário e gramática. Na versão mobile, é possível tirar fotos de objetos e saber como se fala o nome deles em inglês e ainda usar um corretor de pronúncia que funciona por meio do reconhecimento de voz.
A vida de Sérgio Augusto da Silva, de 44 anos, sempre esteve ligada à música: trabalhou como DJ por duas décadas, administrou lojas de CDs e DVDs e uma gravadora de talentos da black music. A perda da visão provocada pela retirada de um tumor no cérebro, em julho de 2010, não o fez desviar desse caminho. Ele prestará o Enem este ano para fazer o curso de Rádio e TV em alguma faculdade particular, com bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Seu sonho é virar locutor. "Está na hora de me reinserir no mercado."
Para se preparar para o exame, Sérgio fez o Simulado Geekie+Estadão na sede da Geekie, em Moema, zona sul de São Paulo. No sábado, conseguiu responder a 80 das 90 questões de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. No domingo, resolveu 81 dos 90 testes de Linguagens e Códigos e Matemática.
Como em qualquer atividade profissional, muitos são os fatores que levam um docente a se ausentar do trabalho. Mas no Brasil o número de faltas no Magistério está longe de ser aceitável. Portanto, é urgente investigar as causas disso e buscar soluções para que os estudantes não sejam prejudicados. A Prova Brasil de 2009 nos dá uma dimensão do problema: 32,8% dos gestores disseram ter alguma dificuldade com o alto índice de ausência de professores. No mesmo ano, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, sigla em inglês) também comprovou como estamos longe do patamar ideal. Segundo o levantamento, 30% dos alunos brasileiros estão em escolas onde a falta dos educadores afeta a aprendizagem (confira abaixo a posição do país no ranking internacional). Em geral, quando esse cenário é analisado, a crítica recai sobre os professores. No entanto, é fundamental que os gestores prestem atenção nos motivos das faltas e avaliem quais podem ser evitadas. Um dado relevante é que muitas das justificativas são ligadas à saúde. Nessa área, a pesquisa Condições de Trabalho e Suas Repercussões na Saúde dos Professores da Educação Básica no Brasil indicou que problemas de voz e transtornos psicológicos, como estresse e síndrome de burnout - caracterizada pela exaustão física e emocional -, são as doenças mais comuns entre os docentes. O estudo, coordenado pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), foi realizado entre 2006 e 2010 em São Paulo, no Pará, no Mato Grosso do Sul, na Bahia, no Piauí e no Rio Grande do Sul.
A Comissão Nacional da Verdade, que investiga crimes ocorridos durante a ditadura militar, vai recomendar às Forças Armadas alterações no currículo de ensino das academias militares. O foco da recomendação será a questão do golpe de 1964, segundo informações do sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro, um dos sete integrantes da comissão, instalada em maio.
"As academias militares continuam a conviver com o mito de que o golpe de 1964 foi uma revolução democrática para impedir o comunismo", disse Pinheiro em entrevista ao programa Roda Viva, que foi gravado no fim de semana e será exibido hoje à noite pela TV Cultura. Segundo o sociólogo, existe um descompasso entre a forma como a sociedade encara o que houve no dia 31 de março, com a interrupção da ordem democrática constitucional, e o que as academias militares ensinam.
"Quando a sociedade inteira faz esse percurso, as instituições de ensino nas Forças Armadas brasileiras não podem continuar repetindo todos esses mitos sobre o que aconteceu entre 1964 e 1985", disse. "Não pode haver essa esquizofrenia. As Forças Armadas continuam fazendo um ensino que não reconhecemos mais. É um anacronismo total."
Cem videoaulas de professores do Grupo Positivo serão publicadas no canal do Estado no YouTube (www.youtube.com/estadao) a partir desta terça-feira, 9, para ajudar os estudantes na preparação para o Enem. É a volta das Super Aulas Positivo Estadão, que no ano passado tiveram mais de 1 milhão de acessos. Desta vez também haverá outras 56 aulas com revisão para os vestibulares da Fuvest e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os três exames serão corrigidos ao vivo nos dias de prova.
Paredes sustentadas por escoras, janelas quebradas, fiação exposta e refeitório fechado na hora da merenda. Imagens de problemas como esses começam a se espalhar nas redes sociais. Inspirados pela catarinense Isadora Faber, 13, estudantes de todo o país criaram seus "diários de classe" na web para mostrar as deficiências estruturais e pedagógicas das escolas públicas em que estudam
Isadora foi pioneira com sua página sobre uma escola municipal de Florianópolis.
Ganhou apoio de mais de 300 mil pessoas na internet e, após receber críticas, a instituição foi reformada.
Desde então, a ideia se espalhou. A Folha localizou ao menos 30 páginas. Alguns estudantes relatam melhorias. Outros, represálias.
A escola de Emerson Mendes, 17, em Itamaraju (BA), ganhou cortinas para bloquear a luz do sol que atingia os alunos e os impedia de ver as anotações na lousa. Também voltou a ter lanche, que não era servido havia dois meses.
As matrículas em muitos programas de MBA americanos estão em declínio, mas nem por isso está mais fácil conseguir lugar em uma faculdade de administração de primeira linha.
Devido ao mercado de trabalho apertado e às anuidades escolares em disparada, muitos que sonham com a universidade estão reduzindo sua lista de escolas ideais. Assim, o ciclo de admissões está se transformando em um concurso tipo tudo-ou-nada, deixando os candidatos — e também as escolas — em uma corrida maluca que começa em setembro e se prolonga até o fim do ano.
Com os candidatos preocupados com resultados de testes, preparando suas redações e buscando cartas de recomendação, o que é, exatamente, que as escolas desejam ver?
O The Wall Street Journal fez essa pergunta, e outras mais, a quatro especialistas: Keith Vaughn, diretor assistente de admissões do MBA da Faculdade de Administração Marshall, da Universidade do Sul da Califórnia; Dawna Levenson, diretora adjunta de admissões da Faculdade de Administração Sloan do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts); Amanda Carlson, vice-diretora de admissões da Faculdade de Administração da Universidade de Columbia, e Jeremy Shinewald, fundador e presidente da mbaMission, firma de consultoria para admissão em programas de MBA.
Muitas vezes ouvimos falar que teoria é uma coisa, prática é outra. Quando se trata da carreira, porém, há os que se esquecem de que botar a mão na massa é fundamental para sedimentar o que se aprende em sala de aula.
Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) relativos a 2011 mostram que os jovens brasileiros têm postergado sua entrada no mercado de trabalho. Houve uma queda de 1,2% no número de pessoas ocupadas de até 30 anos, em comparação com 2009. "Com a melhoria do cenário econômico do país, esse jovem se vê desobrigado a contribuir com a renda familiar e sai em busca de uma maior qualificação, que é exigida pelo mercado", diz Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE. "Assim, o número de pessoas que começam a trabalhar depois de um mestrado ou doutorado é maior."
Mais de 38 mil estrangeiros concluíram os estudos na Alemanha em 2011, em sua maioria chineses. Enquanto isso, universidades alemãs "recrutam" alunos em diversos países, inclusive no Brasil. Cada vez mais estrangeiros se inscrevem em universidades alemãs para estudar, concluindo seus estudos de graduação ou mesmo doutorado. Em 2011, um total de 38.332 estrangeiros concluiu seus estudos em universidades do país. Um número recorde, duas vezes maior que o registrado em 2004 e quatro vezes mais que em 1996.
Alguns destes mais de 38 mil estrangeiros já haviam estudado na Alemanha ou até mesmo nasceram no país, mas têm outras nacionalidades. O atual levantamento do Departamento Federal de Estatísticas, contudo, continua inserindo esses cidadãos na categoria de estrangeiros.
A grande maioria dos estrangeiros vem para a Alemanha especialmente com o objetivo de estudar, principalmente os chineses, que detêm o recorde com quase 5 mil alunos. Mas também de outros países como a Turquia, a Rússia e a Polônia vêm muitos estudantes. Camarões, com mais de 700 diplomados na Alemanha, está entre os 20 países com maior número de estudantes no país. Ainda há um aluno de Malta, um do Arquipélago de Comores e um das Ilhas Fiji.
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