Inovação Educacional
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Inovação Educacional
Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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March 11, 2013 10:04 AM
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Educar em meio à violência

Reportagem sobre os desafios de escolas localizadas em áreas de risco devido à violência

O cotidiano de escolas que estão em áreas de risco por causa da grande incidência de tráfico de drogas e outros crimes é bastante peculiar. Vez ou outra, é preciso interromper as atividades quando há operação policial na vizinhança - às vezes, duram algumas horas. Às vezes, algumas semanas. A maioria dos alunos convive com cenas que não são comuns em outros bairros - como a presença de "olheiros" armados nas esquinas, tiroteios e até assassinatos -, o que faz com que o tema violência tenha de estar sempre presente na sala de aula e nas reuniões pedagógicas ou com a comunidade.
Dirigir uma unidade escolar inserida nessa realidade não é nada simples. Os problemas são vários e das mais diversas naturezas. Nesta reportagem, vamos tratar de um deles em especial: como conviver com a violência e o crime sem ser conivente com eles, garantindo que a escola seja um espaço de construção de novas possibilidades para os alunos.
NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR visitou três escolas municipais no Rio de Janeiro para saber como os gestores lidam com essa questão. A Rubens Berardo e a Professor Affonso Várzea ficam no Complexo do Alemão, conjunto de 13 favelas com cerca de 300 mil habitantes, que também é conhecido como a Faixa de Gaza carioca, em referência ao território em que ocorrem frequentes conflitos entre israelenses e palestinos. Já a Mestre Cartola está dentro da favela de Vigário Geral, bairro que ficou famoso em 1993, quando a polícia invadiu o local para vingar o assassinato de quatro membros da corporação por traficantes e causou a morte de 21 moradores.
As unidades foram indicadas pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro por terem um trabalho educativo e comunitário de destaque. As diretoras têm histórias diferentes para contar. Contudo, existem pontos em comum na trajetória de vida delas: todas aceitaram ser professoras em locais dos quais a maioria quer distância, permaneceram na escola até chegar ao cargo que estão atualmente, estão há vários anos na direção, conhecem o entorno e - principalmente - acreditam que a escola tem de ser a principal referência para a comunidade.
Em locais dominados pelo tráfico de drogas, existem regras criadas para proteger a ação criminosa e, nas ruas, são constantes as demonstrações de poder. "Muitas vezes, as crianças reproduzem esses comportamentos, demonstrando que aprendem rapidamente a lei do mais forte", diz Jorge da Silva, ex-coronel da Polícia Militar e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

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March 11, 2013 5:07 PM
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Nontraditional Students Facts 2011

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March 11, 2013 10:02 AM
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O que é indisciplina - Em vez de agir sobre a consequência, procurar a causa

Exaustiva e desafiadora, a indisciplina representa uma enorme dificuldade para o trabalho dos professores. Não existe solução fácil, mas não desanime! Nesta reportagem, convidamos você a refletir sobre as causas do problema. E neste conjunto de links, sugerimos mais de 90 alternativas para começar a vencê-lo.

Saber como o ser humano se desenvolve moralmente é essencial para encontrar as raízes da indisciplina. Antes de entender por que precisam agir corretamente, as crianças pequenas vivem a chamada moral heterônoma, ou seja, seguem regras à risca, ditadas por terceiros, sem usar a própria consciência para reelaborá-las de acordo com a situação. Por exemplo: se elas sabem que não se deve derramar água no chão, julgam o fato um erro mesmo no caso de um acidente. Nessa fase, a autoridade é fundamental para o bom andamento das relações.
Por volta dos 9 anos, abre-se espaço para a moral autônoma, quando o respeito mútuo se sobrepõe à coação. Mas a mudança não é mágica. O cientista suíço Jean Piaget (1896-1980) questionava a possibilidade de a criança adquirir essa consciência se todo dever sempre emana de pessoas superiores. Assim, é possível dizer que a autonomia só passa a existir quando as relações entre crianças e adultos (e delas com elas mesmas) são baseadas, desde a fase heterônoma, na cooperação e no entendimento do que é ou não é moralmente aceito e por quê. Sem isso, é natural que, conforme cresçam, mais indisciplinados fiquem os alunos.
Isso deixa claro que a rota de combate à indisciplina não passa, como pensam alguns, por uma volta à "rigidez de antigamente" - inflexível, que contava até mesmo com castigos físicos. O professor precisa, sim, de autoridade perante a classe. Mas ela só é conquistada quando ele domina o conteúdo e sabe lançar mão de estratégias eficientes para ensiná-los.

 

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March 11, 2013 10:00 AM
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A ilusão da "lei do respeito"

A ilusão da "lei do respeito" | Inovação Educacional | Scoop.it

Lei aprovada em Pelotas (RS) quer fazer com que os professores sejam respeitados. Mas... e as medidas pedagógicas com esse objetivo? Na escola, o diálogo pode evitar a agressão

A violência escolar, mais uma vez, é assunto para políticos. Em maio de 2012, a Câmara Municipal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, aprovou uma lei cujo ponto central é permitir o afastamento (e até a transferência) de professores agredidos ou em risco. A justificativa, dizem os legisladores, é garantir que crianças e jovens finalmente respeitem – ainda que por força de lei – seus professores.

A simples existência de uma lei com essa finalidade dá a medida da gravidade do problema. Não é uma iniciativa isolada: a intervenção de forças externas em questões que sempre foram resolvidas pedagogicamente têm sido, infelizmente, comum. Para o exemplo da violência escolar, encontramos no menu propostas como policiamento armado nas escolas, intensificação dos sistemas de vigilância e enrijecimento das punições. Alternativas para reestabelecer a autoridade do professor.
O tema parece distante, mas não é. Afinal, “soluções” como as descritas acima baseiam-se na lógica que a autoridade (e, por consequência, o respeito) pode ser conseguida recorrendo-se a armas, câmeras – ou, no caso da lei, pela força da canetada. “Mas a construção da autoridade se dá por meio do respeito mútuo, obtido pelo diálogo constante entre aluno e professor”, Luciene Tognetta, pesquisadora de Educação moral pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP).

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March 11, 2013 9:57 AM
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Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal

Entre os tantos desafios já existentes na rotina escolar, está posto mais um. O bullying escolar - termo sem tradução exata para o português - tem sido cada vez mais reportado. É um tipo de agressão que pode ser física ou psicológica, ocorre repetidamente e intencionalmente e ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas. "Ninguém sabe como agir", sentencia a promotora Soraya Escorel, que compõe a comissão organizadora do I Seminário Paraibano sobre Bullying Escolar, que reuniu educadores, profissionais da Justiça e representantes de governos nos dias 28 e 29 de março, em João Pessoa, na Paraíba. "As escolas geralmente se omitem. Os pais não sabem lidar corretamente. As vítimas e as testemunhas se calam. O grande desafio é convocar todos para trabalhar no incentivo a uma cultura de paz e respeito às diferenças individuais", complementa. A partir dos casos graves, o assunto começou a ganhar espaço em estudos desenvolvidos por pedagogos e psicólogos que lidam com Educação. Para Lélio Braga Calhau, promotor de Justiça de Minas Gerais, a imprensa também ajudou a dar visibilidade à importância de se combater o bullying e, por consequência, a criminalidade. "Não se tratam aqui de pequenas brincadeiras próprias da infância, mas de casos de violência, em muitos casos de forma velada. Essas agressões morais ou até físicas podem causar danos psicológicos para a criança e o adolescente facilitando posteriormente a entrada dos mesmos no mundo do crime", avalia o especialista no assunto. Ele concorda que o bullying estimula a delinquência e induz a outras formas de violência explícita.  

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March 11, 2013 9:56 AM
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Um xinga, o outro chora e o resto cai na risada

Um xinga, o outro chora e o resto cai na risada | Inovação Educacional | Scoop.it

Quando se trata de bullying e cyberbullying, é comum pensar que há apenas dois envolvidos: a vítima e o agressor. Mas os especialistas alertam para um terceiro personagem fundamental: o espectador. Veja a seguir o que caracteriza a ação de cada um deles nos casos de violência entre os jovens. 

Vítima

Costuma ser tímida ou pouco sociável e foge do padrão do restante da turma pela aparência física (raça, altura, peso), pelo comportamento (melhor desempenho na escola) ou ainda pela religião. Geralmente, é insegura e, quando agredida, fica retraída e sofre, o que a torna um alvo ainda mais fácil. Segundo pesquisa da ONG Plan, a maior parte das vítimas - 69% delas - tem entre 12 e 14 anos. Ana Beatriz Barbosa Silva, médica e autora do livro Bullying: Mentes Perigosas na Escola, cita algumas das doenças identificadas como o resultado desses relacionamentos conflituosos (e que também aparecem devido a tendências pessoais), como angústia, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, além de fobia escolar e problemas de socialização. A situação pode, inclusive, levar ao suicídio. Adolescentes que foram agredidos correm o risco de se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo em seus relacionamentos sociais aqueles vividos no ambiente escolar. Alguns também se sentem incapazes de se livrar do cyberbullying. Por serem calados ou sensíveis, têm medo de se manifestar ou não encontram força suficiente para isso. Outros até concordam com a agressão, de acordo com Luciene Tognetta. O discurso deles vai no seguinte sentido: "Se sou gorda, por que vou dizer o contrário?" Aqueles que conseguem reagir alternam momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar que não é covarde ou quando percebe que seus agressores ficaram impunes, a vítima pode escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo.

Agressor

Atinge o colega com repetidas humilhações ou depreciações porque quer ser mais popular, se sentir poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, se sente satisfeito com a reação do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima. O anonimato possibilitado pelo cyberbullying favorece a sua ação. Usa o computador sem ser submetido a julgamento por não estar exposto aos demais. Normalmente, mantém esse comportamento por longos períodos e, muitas vezes, quando adulto, continua depreciando outros para chamar a atenção. "O agressor, assim como a vítima, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos", explica Luciene.

Espectador 

Nem sempre reconhecido como personagem atuante em uma agressão, é fundamental para a continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha dos fatos: não sai em defesa da vítima nem se junta aos agressores. Quando recebe uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva ocorre por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. "O espectador pode ter senso de justiça, mas não indignação suficiente para assumir uma posição clara", diz Luciene. Também considerados espectadores, há os que atuam como uma plateia ativa ou uma torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo. Eles retransmitem imagens ou fofocas, tornando-se coautores ou corresponsáveis. 

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March 11, 2013 9:54 AM
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Mesmo quando a agressão é virtual, o estrago é real

O cyberbullying é um problema crescente justamente porque os jovens usam cada vez mais a tecnologia - até para conceder entrevistas, como fez Ana, 13 anos, que contou sua história para esta reportagem via MSN (programa de troca de mensagens instantâneas). Ela já era perseguida na escola - e passou a ser acuada, prisioneira de seus agressores via internet. Hoje, vive com medo e deixou de adicionar "amigos" em seu perfil no Orkut. Além disso, restringiu o aceso ao MSN. Mesmo assim, o tormento continua. As meninas de sua sala enviam mensagens depreciativas, com apelidos maldosos e recados humilhantes, para amigos comuns. Os qualificativos mais leves são "nojenta, nerd e lésbica". Outros textos dizem: "Você deveria parar de falar com aquela piranha" e "A emo já mudou sua cabeça, hein? Vá pro inferno". Ana, é claro, fica arrasada. "Uso preto, ouço rock e pinto o cabelo. Curto coisas diferentes e falo de outros assuntos. Por isso, não me aceitam." A escola e a família da garota têm se reunido com alunos e pais para tentar resolver a situação - por enquanto, sem sucesso. Pesquisa da Fundação Telefônica no estado de São Paulo em 2008 apontou que 68% dos adolescentes ficam online pelo menos uma hora por dia durante a semana. Outro levantamento, feito pela ComScore este ano, revela que os jovens com mais de 15 anos acessam os blogs e as redes sociais 46,7 vezes ao mês (a média mundial é de 27 vezes por semana). Marcelo Coutinho, especialista no tema e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que esses estudantes não percebem as armadilhas dos relacionamentos digitais. "Para eles, é tudo real, como se fosse do jeito tradicional, tanto para fazer amigos como para comprar, aprender ou combinar um passeio." 

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March 11, 2013 9:50 AM
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5 ações para aumentar a segurança nas escolas

5 ações para aumentar a segurança nas escolas | Inovação Educacional | Scoop.it

Reportagem com sugestões de medidas que ajudam a equipe gestora a garantir a segurança na escola

A preocupação com a vulnerabilidade das crianças e dos jovens na escola sempre tirou o sono de pais e gestores. Seja nas unidades localizadas no que os especialistas chamam de áreas de risco (veja reportagem sobre o tema), seja em escolas situadas em bairros considerados seguros, há sempre o temor de furtos, danos ao patrimônio e abordagem dos alunos por traficantes. Um gestor que quer evitar surpresas pode ter a ideia de colocar grades e cadeados em todas as salas e instalar câmeras de segurança. Contudo, apesar de essas medidas darem a sensação de proteção e serem importantes em alguns casos, se tomadas isoladamente tornam a escola refém do próprio entorno.

É importante envolver a equipe e a comunidade em um debate permanente sobre o assunto e criar um grupo representativo de todos os públicos da escola para mapear os pontos mais frágeis e discutir as possíveis soluções em conjunto. Paralelamente, pequenas ações - como ter um porteiro atento, nos horários de entrada e saída dos alunos, abordar a violência nas reuniões de pais e promover palestras preventivas com as famílias - podem fazer a diferença. Conheça a seguir cinco pontos que contribuem para garantir a segurança nas escolas.

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March 11, 2013 9:49 AM
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O que está incluído em uma alfabetização inicial para todos?

O que está incluído em uma alfabetização inicial para todos? | Inovação Educacional | Scoop.it

Artigo da pesqusiadora argentina, Mirta Castedo, sobre diversidade e inclusão nas situações didáticas da alfabetização inicial

A partir deste século, vários países latino-americanos tentaram e conseguiram, progressivamente, recuperar a responsabilidade na condução dos destinos coletivos e isso se manifesta, no âmbito educacional, em políticas caracterizadas por um forte ideal de inclusão. Essa tendência compete com outra perspectiva, reforçada nas últimas décadas do século passado, centrada em medir a eficácia do sistema em relação a determinados parâmetros, em que o Estado se encarrega do controle sobre o produto - avalia e mede as aprendizagens dos alunos e professores, compara esses resultados, recompensa e pune, mas não se envolve nas condições em que as aprendizagens foram geradas.
Nosso trabalho analisa as condições de ensino que criam a possibilidade de inclusão e procura desfazer a reprodução das desigualdades baseadas na ideia de que as diferenças de origem familiar reforçam as diferenças nas oportunidades educacionais.
Como educadores, essa participação supõe ao menos três tipos de intervenção: nas condições de ensino em sala, na organização do ensino no âmbito da instituição e nas de políticas de funcionamento dos sistemas de Educação que limitam, restringem ou permitem o desenvolvimento dela. Nesse mesmo sentido, Flavia Teriggi diz: "...os últimos cinco anos têm sido férteis na produção de teorias didáticas comprometidas com a análise das condições de ensino e com a criação de formas de trabalhos pedagógicos capazes de alterar a relação dos alunos com o conhecimento e de construir poder intelectual" (Terigi, 2004: 193).

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March 11, 2013 9:48 AM
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A importância dos jogos na aprendizagem (vídeo 4'45)

Professor Lino de Macedo comenta a importância dos jogos para a aprendizagem. O professor aposentado do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), Lino de Macedo, fala a respeito do uso de jogos na sala de aula e sobre a capacidade que eles possuem de concatenar diversos conhecimentos sociais.

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March 11, 2013 9:31 AM
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Hipermídia e transmídia, as linguagens do nosso tempo (vídeo 48'52)

Conferência proferida pela Profa. Dra. Lúcia Santaella (PUC/SP) durante o 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação. Recife. Novembro de 2012.

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March 11, 2013 9:06 AM
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País tem deficit de 1.800 geneticistas, diz estudo

A demora enfrentada por boa parte dos pacientes para conseguir um diagnóstico se deve a fatores como a escassez de geneticistas e a concentração dos centros de referência no Sul e Sudeste, segundo o relatório.

No Brasil, há cerca de 200 geneticistas -um para 1,25 milhão de pessoas. Segundo a conta da Interfarma, baseada em estimativa da Organização Mundial da Saúde, faltam 1.800 geneticistas.

O relatório pede ainda a criação de uma política nacional que integre os centros estaduais e ofereça diretrizes e regras mais claras para o tratamento dessas doenças.

Helvécio Magalhães, secretário de atenção à saúde do Ministério da Saúde, reconhece que o diagnóstico e a incorporação de drogas órfãs no SUS têm problemas, mas diz que o governo está trabalhando para solucioná-los.

As mudanças de critério para a incorporação no SUS estão em estudo e ele diz que há planos de expandir os centros de referência para outros Estados, ainda sem prazo.

Familiares de pacientes, no entanto, cobram urgência.

"Os tratamentos para essas doenças são caríssimos. Quem pode pagar R$ 40 mil por mês por medicação?", diz Regina Próspero, presidente da Associação Paulista dos Familiares e Amigos dos Portadores de Mucopolissacaridoses e mãe de dois filhos com o problema.

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March 10, 2013 7:40 PM
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Dia das Mulheres: Oito nomes que revolucionaram a educação

Dia das Mulheres: Oito nomes que revolucionaram a educação | Inovação Educacional | Scoop.it

A história da educação é construída por mulheres que, desde os primórdios, lutaram pela democratização da construção do conhecimento e por processos educativos que tivessem os alunos como sujeitos ativos. Neste 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, o Portal Aprendiz reuniu uma lista com oito nomes importantes para a educação, que vão de pedagogas e psicólogas à ativistas sociais, nacionais e internacionais. Confira!

 

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March 11, 2013 10:03 AM
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Estratégias para vencer a indisciplina

A indisciplina, dizem educadores de todo o país, é o maior problema da sala de aula - e da escola. Porém essa realidade (apontada em pesquisa feita pela Fundação Victor Civita e pelo Ibope com 500 professores) está longe de ser a verdadeira responsável pela dificuldade de ensinar: o que, de fato, impede o trabalho docente é a falta de adequação do processo de ensino. É isso que mostra a reportagem de capa de NOVA ESCOLA de outubro. A revista traz ainda o projeto institucional Repensar a Indisciplina, com consultoria de Ana Aragão, professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Partindo do princípio de que as estratégias de repressão usadas por muitas escolas são pontuais, imediatistas e ineficazes, a revista aponta soluções para encarar o problema. Longe de ser um manual, esses passos são o ponto de partida para um trabalho que requer o envolvimento de toda a equipe. Confira um resumo das recomendações dos especialistas consultados por NOVA ESCOLA.

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March 11, 2013 10:03 AM
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Sem sua ajuda, a criança não aprende o valor das regras

O movimento contínuo de construção e reavaliação de regras, mais o respeito a elas, é a base de todo convívio em sociedade. Da mesma forma que os conflitos nunca vão deixar de existir na vida em comunidade - no contexto escolar, especificamente, eles também não vão desaparecer. Saber lidar com eles faz com que você consiga trabalhar melhor. "Esperar que os pequenos, de modo espontâneo, saibam se portar perante os colegas e educadores é um engano. É abrir mão de um dever docente", explica Luciene Tognetta, do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Unicamp.
Mas muitos professores esperam que essa formação moral seja feita 100% pela família... "Não se trata de destituí-la dessa tarefa, mas é preciso enxergar o espaço escolar como propício para a vivência de relações interpessoais", pondera Áurea de Oliveira, do Departamento de Educação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus de Rio Claro.
As questões ligadas à moral e à vida em grupo devem ser tratadas como conteúdos de ensino. Caso contrário, corre-se o risco de permitir que as crianças se tornem adultos autocentrados e indisciplinados em qualquer situação, incapazes de dialogar e cooperar. Pesquisa de 2002 com 120 universitários, de Montserrat Moreno e Genoveva Sastre, da Universidade de Barcelona, indagou sobre a utilidade do que eles aprenderam na escola para a resolução de conflitos na vida adulta. Apenas 3% apontaram que os professores lhes ensinaram atitudes e formas específicas de agir. "Esses resultados certamente são próximos da realidade brasileira", afirma Luciene. "Nosso estilo de ensinar é parecido, pois joga pouca luz sobre o currículo oculto, aquele que leva em conta o sentimento do estudante, seus desejos, suas incompreensões."

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March 11, 2013 3:24 PM
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Dispositivos para vestir são o futuro tecnológico

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No futuro, você terá dispositivos tecnológicos acoplados ao corpo, mas esqueça o visual robótico

No futuro, você terá dispositivos tecnológicos acoplados ao corpo, mas esqueça o visual robótico. Os computadores vestíveis --conhecidos em inglês como "wearables"--, classe de equipamentos que toma a forma de roupas e outros acessórios, serão objetos fashion, que vão se misturar com as peças do vestuário comum.

Em desenvolvimento por universidades, hackers e empresas, dispositivos vestíveis ainda causam estranheza pelo visual. Em janeiro, Sergey Brin, cofundador do Google, chamou a atenção ao desfilar, no metrô de Nova York, com o Google Glass, óculos futurísticos da empresa.

Mas isso vai mudar. "Os vestíveis não serão 'populares', mas 'normais'. A categoria tem um problema no nome, porque os produtos atuais, na maioria, não podem ser vestidos. Eles são desajeitados, não combinam e demandam hábitos que não temos", diz Sonny Vu, executivo-chefe da Misfit Wearables, empresa emergente no setor.

"Você não precisa carregar a bateria da sua camiseta. Por que você teria que aprender isso?", exemplifica.

Os dispositivos tomarão a forma de óculos, pulseiras, calçados, relógios e outras peças do armário --algo que já é visto em alguns itens à venda, como os sensores Nike+, que ficam embutidos nos calçados de quem corre.

Assim, o corpo terá, além de sensores (que poderão ainda controlar o metabolismo, por exemplo), câmeras, painéis que funcionam como monitores e alertas sonoros.

"Mas, para fazer tudo isso, eles precisam ser socialmente aceitáveis. Quem sabe um vestível da Rolex, disfarçado de relógio?", diz Rico Malvar, cientista-chefe do Microsoft Research, braço de pesquisas da empresa do Windows.

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March 11, 2013 9:59 AM
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Bullying vai muito além da brincadeira sem graça

Esse termo não tem um correspondente em português. Em inglês refere-se à atitude de um bully (valentão). Objeto de estudo pela primeira vez na Noruega, o bullying é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica contra alguém em desvantagem de poder, sem motivação aparente e que causa dor e humilhação a quem sofre. "É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, pedagoga pioneira no estudo do tema no país e autora de Bullying Escolar (Artmed). Segundo ela, o bullying pode acontecer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho. "Identificamos casos de bullying em escolas das redes pública e privada, rurais e urbanas e até mesmo com crianças de 3 e 4 anos, ainda no Ensino Infantil", comenta. Para o presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Buylling Escolar, José Augusto Pedra, o fenômeno é uma epidemia psico-social e pode ter consequências graves. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Crianças e adolescentes que sofrem humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem ter queda do rendimento escolar, somatizar o sofrimento em doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. "Se observa também uma mudança de comportamento. As vítimas ficam isoladas, se tornam agressivas e reclamam de alguma dor física justamente na hora de ir para escola", detalha José Pedra.  

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March 11, 2013 9:51 AM
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Cyberbullying: a violência virtual

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Reportagem sobre o cyberbullying, violência que ocorre na internet e no celular, com a propagação de mensagens e imagens depreciativas

Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender.

Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.

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March 11, 2013 9:55 AM
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Aprender a lidar com a própria imagem é o primeiro passo

Luciene Tognetta, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que por volta dos 10 ou 12 anos a criança passa a buscar, no convívio social, referências diferentes das que sempre recebeu em casa, dando continuidade ao processo de construção de sua personalidade. "Essa é a época de aprender a lidar com a própria imagem. Se essa criança se conhece e gosta de como é, consegue manifestar sentimentos e pensamentos de maneira equilibrada. Do contrário, pode sentir prazer em menosprezar o outro para se afirmar." Logo em seguida, juntamente com a entrada na adolescência, vem a necessidade de pertencer a um grupo. Nesse momento, basta sair um pouco do padrão (alto, baixo, gordo, magro) para ser provocado. Foi o que aconteceu com Aline, 14 anos. Ela recebia mensagens de uma colega falando que estava gorda. A agressora, que a ameaçava e a proibia de contar sobre essas conversas, mandava também dietas e dizia que, caso não perdesse peso, iria apanhar. A professora das duas lembra: "Ela fez de tudo para agradar à colega e seguiu as indicações porque sentia medo. A escola e os pais só desconfiaram que havia algo de errado porque perceberam uma mudança repentina no comportamento da vítima". 

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March 11, 2013 9:54 AM
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Online, o agressor pode agir sem que precise se identificar

A terceira principal marca do cyberbullying é a possibilidade de o agressor agir na sombra. Ele pode criar um perfil falso no Orkut ou uma conta fictícia de e-mail (ou ainda roubar a senha de outra pessoa) para mandar seus recados maldosos e desaforados. Paulo, 19 anos, teve sua foto publicada sem autorização na internet durante três anos (a imagem era uma montagem com seu rosto, uma boca enorme e uma gozação com um movimento que fazia com a língua). Ele nunca conseguiu descobrir quem eram seus algozes. "Eu não confiava mais em nenhum dos meus colegas", lembra. Seu desempenho escolar caiu e ele foi reprovado. Pediu transferência, mas, mesmo longe dos agressores, ainda sente os efeitos da situação. Toma medicamentos e tem o acompanhamento de um psicólogo. Tudo indica que os que o atazanavam na sala de aula estavam por trás do perfil falso.

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March 11, 2013 9:50 AM
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O que é bullying? Confira a definição

Bullying: tudo o que você precisa saber sobre o tema, em um especial com 21 perguntas e respostas.

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

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March 11, 2013 9:48 AM
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Natalia Zuazo e Mirta Castedo falam sobre escrita no Twitter

Entrevista com as pesquisadoras Natalia Zuazo e Mirta Castedo sobre o uso do Twitter para escrever microcontos nas aulas de Língua Portuguesa

No artigo Culturas Escritas y Escuela: Viejas e Nuevas Diversidades, as pesquisadoras Natalia Zuazo e Mirta Castedo argumentam que o Twitter é uma ferramenta tecnológica que permite trabalhar com versões reduzidas de diferentes gêneros textuais, como notícias e contos, escritos em até 140 caracteres.

Na entrevista a seguir, as pesquisadoras falam sobre a produção de microcontos no site, comentam as intervenções do professor nesse processo e abordam a relação imediata entre autor e leitores, que caracteriza as publicações na rede social.

Em sua pesquisa, vocês tratam das possibilidades de interação entre o leitor e os autores na Internet. Isso também acontece no Twitter?

NATALIA ZUAZO Sim. No Twitter temos uma visão muito clara do autor. Ele escreve em primeira pessoa, vemos sua foto, o dia e a hora em que escreve. A ferramenta permite uma interação imediata, não editada, que vai construindo conjuntamente a história.

E como isso contribui com o trabalho em sala de aula?

MIRTA CASTEDO Depende do trabalho planejado. Se você propõe que a turma siga um autor, é relevante saber quem diz o quê, como ele está mudando ou mantendo o que diz. Se a proposta é seguir um tema, o foco será a argumentação. Se o trabalho é com uma seleção de tuítes literários, vale comparar os recursos da ferramenta com outros contos breves de autores consagrados. Talvez seja possível descobrir que alguém escreve como Monterroso [escritor guatemalteca, autor de "A ovelha negra e outras fábulas"] ou como em alguns contos breves de origem oriental.

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March 11, 2013 9:47 AM
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Jogos Educativos

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Central de JOGOS EDUCATIVOS de Nova Escola, com jogos para todas as disciplinas

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March 11, 2013 9:29 AM
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Do Hipertexto à Hiper-realidade: Rumo a uma educação sem distância (vídeo 35'29)

Avalia as gerações e as transições dos marcos históricos. O professor fala sobre as novas linguagens e como aprendemos nessa geração, através de ferramentas tecnológicas e linguagem midiática. É necessário que a educação utilize uma linguagem hipertextual, ou seja, uma comunicação dinâmica, virtual e contemporânea. Fala também como os novos sistemas operacionais vão alterar a lógica de produção das gerações. Essas interações tecnológicas estão alterando nossa capacitadade intelectual e habilidades no campo de trabalho, por isso é necessário alterar a forma de pensar, agir e aprender.
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March 11, 2013 9:03 AM
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Cego é homenageado por ser frequentador mais assíduo de biblioteca em SP

Cego é homenageado por ser frequentador mais assíduo de biblioteca em SP | Inovação Educacional | Scoop.it

Pela segunda vez consecutiva, o homenageado como um dos frequentadores mais assíduos da Biblioteca de São Paulo, uma das mais importantes do Estado, foi um leitor que não usou os olhos para conhecer as aventuras de "Dom Quixote" ou os desbravamentos de "O Tempo e o Vento".

Sérgio Florindo, 52, é cego desde o nascimento e, com a audição, devorou em dois anos quase metade da coleção de 1.189 audiolivros disponíveis na instalação que completou três anos no mês passado e já foi visitada por quase 1 milhão de pessoas.

"Não aprendi braile na infância. Tinha vergonha de ser cego e escondia isso. Amigos ajudavam emprestando seus olhos e liam para mim", diz.

O primeiro livro que o ex-trabalhador de estoque de perfumaria, hoje aposentado, teve contato foi "A Morte e a Morte de Quintas Berro D'Água", de Jorge Amado.

"Um grande companheiro leu tudo para mim. Foi emocionante e me apaixonei por literatura. Mas, na vida adulta, foi ficando complicando achar voluntários", lembra.

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