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Inovação Educacional
January 15, 2013 11:01 AM
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Estou muito preocupado com o destino do Ensino Superior em nosso país, pois a democracia , os critérios e a situação que hoje temos em algumas Universidades tem beirado ao caos que vai desde a forma de seleção de professores até a produção teórica e prática dos diversos cursos das muitas Instituições Superiores. Começando pelos critérios de seleções de professores vemos que não há verdadeiramente uma seleção pautada na lógica da verdadeira construção de méritos e sim dos conchaves ou dos guetos ideológicos que tem pontuado nossas faculdades e universidades. A seleção de professores é vergonhosa mas muitos que são prejudicados preferem calar – se pensando na próxima seleção e pelo medo de serem aniquilados do mundo do ensino superior em função dos protestos ou recursos que promovem. Há vários casos onde aqueles que se rebelam contra este sistema arcaico são motivo de comentários, debates e discussões e até afirmativas tais como “ aqui ele não entra mais!”
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Inovação Educacional
January 15, 2013 9:02 AM
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No dia 31 de dezembro de 2012 fez exatamente 20 anos que eu moro aqui [em Caeté Açu, no Vale do Capão, distrito rural do município de Palmeiras/BA]. Há vinte anos, quando eu cheguei, a escola pública, que era estadual, era de péssimas condições físicas. A estrutura era muito ruim, de chão de terra batida, esburacado, a janela nem abria, toda suja, um horror. Do ponto de vista de materiais, eu lembro que não tinha uma folha de sulfite, não tinha livro didático, nada disso. O cenário nessa época, 1992, era bastante caótico nas escolas rurais dessa região como um todo. Raramente você encontrava na sede [da cidade] uma escola com melhores condições, mas na zona rural era um abandono total e absoluto. De fato, o Brasil tem uma dívida imensa com as escolas rurais. Tem um programa agora do governo federal, antes já tinha o Pronacampo, que vem agora com uma verba muito maior para investir nisso. A gente tem esperança que melhore, que avance. Há quem diga: "Será que é só a estrutura física que faz os meninos aprenderem?" Sem dúvida que não. Mas, se você tem uma escola com telha de amianto, no meio do sertão baiano, eu, adulta, com dez minutos começo a ficar mole e não consigo raciocinar ali dentro, começo a passar mal. Então, é óbvio que a questão da estrutura influencia.
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Inovação Educacional
January 15, 2013 9:00 AM
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Segundo dados do Censo Escolar de 2011, 45.716 escolas do Brasil ainda possuiam salas multisseriadas, onde são ministradas aulas para alunos de diferentes idades e séries. Destas, 42.711 ficam na zona rural e 3.005 na zona urbana – são 1.040.395 matrículas na zona rural e 91.491 na urbana. Para educadores ouvidos pelo UOL na região da Chapada Diamantina (BA), o modelo de salas multisseriadas pode ser benéfico para a alfabetização e aprendizado dos alunos. "Eu fui professora de sala multisseriada e acho fantástico. Tem uma oportunidade muita rica de você fazer agrupamentos produtivos, das crianças se integrarem e aprenderem juntas. Porque o conhecimento tem essa natureza da diversidade e da participação colaborativa de todo mundo", afirmou Cybele Amado, presidente e diretora executiva do Icep (Instituto Chapada de Educação e Pesquisa).
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Inovação Educacional
January 14, 2013 11:38 AM
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Para evitar que seus estudantes carreguem seus notebooks em mochilas e sejam assaltados, uma universidade dos Estados Unidos implementou uma máquina que realiza o aluguel do equipamento. A Universidade de Drexel disponibiliza MacBooks 24 horas por dia para os alunos, para uso na biblioteca. O maior objetivo deste projeto está em garantir a segurança de estudantes do período noturno, que, assim, não precisam levar o computador portátil de casa para o campus. “Bibliotecas não são lugares exclusivos de livros. Esta é uma ótima oportunidade para suprir as necessidades de certo grupo de estudantes, enquanto os funcionários do local exploram novas tecnologias. Esperamos que os resultados desta iniciativa melhorem a experiência de estudo da Universidade de Drexel,”comentou Dr. Danuta A. Nitecki, responsável pelas bibliotecas da faculdade em comunicado à imprensa. O aluguel requer um cartão de identidade e pode ser gratuito se o estudante utilizar o equipamento por até cinco horas. Quando este prazo é extrapolado, ele deverá pagar US$ 5 (aproximadamente R$ 10). Por segurança, enquanto os notebooks estão na máquina, eles recebem a carga necessária para a bateria e sua memória interna é formatada. Além da segurança, este tipo de máquina evita que os computadores da biblioteca sejam alugados apenas com a presença de algum funcionário por perto, algo comum nos Estados Unidos. Assim os alunos têm acesso aos computadores ainda que não tenha ninguém disponível para auxiliá-los.
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January 14, 2013 3:05 PM
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Nem medicina, nem engenharia. O curso oferecido no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) que teve a maior concorrência em 2013 foi o de tecnologia em gestão pública do IFB (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília). A graduação, que dura três anos, teve 12.221 candidatos disputando apenas 45 vagas no primeiro semestre deste ano. Segundo o site do IFB, o curso tem o objetivo de "formar profissionais aptos para atuar de maneira efetiva, transparente e participativa na gestão de órgãos e entidades da administração direta e indireta das diferentes esferas de governo". Para cada vaga oferecida no curso, havia 271 candidatos
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January 14, 2013 12:16 PM
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Enquanto alguns estudantes esperam, aflitos, os resultados das provas da segunda fase do vestibular de grandes universidades do país, outros ainda correm para revisar conteúdos para as provas que acontecem ainda neste mês. Sem dúvida, entre os mais preocupados com os estudos estão os jovens que sonham com vagas nos cursos de medicina, sempre entre os mais concorridos do país. Pensando em ajudar esse grupo específico de vestibulandos, há menos de um ano, o macapaense Júlio Sousa, 26, decidiu criar o Projeto Medicina, plataforma que reúne e oferece gratuitamente materiais de estudo para quem não pode pagar por cursinhos pré-vestibulares. Sousa, que estuda sistemas de informação na UFG (Universidade Federal de Goiás), em Goiânia, acredita que a plataforma seja sua forma de “contribuir para a melhoria da educação do país”. Apenas há oito meses no ar, o site já ultrapassou a marca de 75 mil curtidores no Facebook.
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January 14, 2013 8:43 AM
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Indicadores de qualidade da Educação Infantil, lançados pelo Ministério da Educação para que as escolas façam autoavaliação e proponham plano de ação para melhorar seus resultado O Ministério da Educação acaba de lançar o documento Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Em 64 páginas, especialistas de 31 instituições, entre elas a Fundação Victor Civita, que edita NOVA ESCOLA, prepararam um roteiro para que cada escola, em conjunto com a comunidade, faça a autoavaliação de suas atividades e proponha um plano de ação para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. Os indicadores permitem ao professor e ao gestor escolar observar se as recomendações apresentadas nos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil, publicados em 2006, estão sendo seguidos no cotidiano escolar. O material foi produzido ao longo de um ano, período em que foi revisado após oito seminários regionais e pré-testado em escolas públicas e privadas de nove estados brasileiros.
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January 14, 2013 11:54 AM
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Reportagem sobre como integrar atividades permanentes, seqüências didáticas e projetos de ensino Você já sabe o que ensinar ao longo do ano com base nas expectativas de aprendizagem de cada disciplina. Falta agora saber como colocar tudo isso em prática no dia a dia da sala de aula. A pesquisadora argentina Delia Lerner classificou o trabalho em classe em três grandes blocos - atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos -, que hoje são conhecidos como modalidades organizativas. Como em um jogo de encaixar peças, planejar o uso dos três ao longo do ano exige visão global do processo e capacidade de projetar cenários e encadear situações, pois eles são módulos complementares que podem ser interligados ou usados separadamente, em montagens que devem levar em consideração os objetivos e os conteúdos a trabalhar. Para ela, esse tipo de organização deve ser compartilhado por todos os professores, independentemente de série ou disciplina. "Planejar dessa forma ajuda a pensar o progresso dos alunos e favorece a retomada consciente de conteúdos durante a vida escolar. Se determinada turma leu muitos contos de fadas no 1º ano, vai realizar mais facilmente um projeto de produção de um livro quando chegar ao 2º", exemplifica. "Mas estabelecer esse tipo de rotina não significa criar uma camisa de força. A ideia é programar cada detalhe, com materiais e abordagens pré-analisadas e estudadas, mas saber que imprevistos podem surgir." Atividade permanente As definições e especificidades de cada uma das modalidades organizativas são bem claras. As atividades permanentes (também chamadas de atividades habituais) devem ser realizadas regularmente (todo dia, uma vez por semana ou a cada 15 dias). Normalmente, não estão ligadas a um projeto e, por isso, têm certa autonomia. As atividades servem para familiarizar os alunos com determinados conteúdos e construir hábitos. Por exemplo: a leitura diária em voz alta faz com que os estudantes aprendam mais sobre a linguagem e desenvolvam comportamentos leitores. Ao planejar esse tipo de tarefa, é essencial saber o que se quer alcançar, que materiais usar e quanto tempo tudo vai durar. Vale sempre contar para as crianças que a atividade em questão será recorrente - ao longo do semestre ou mesmo do ano todo. Sequência didática Já a sequência didática é um conjunto de propostas com ordem crescente de dificuldade. Cada passo permite que o próximo seja realizado. Os objetivos são focar conteúdos mais específicos, com começo, meio e fim (por exemplo, a regularidade ortográfica). Em sua organização, é preciso prever esse tempo e como distribuir as sequências em meio às atividades permanentes e aos projetos. É comum confundir essa modalidade com o que é feito no dia a dia. A questão é: há continuidade? Se a resposta for não, você está usando uma coleção de atividades com a cara de sequência. Projeto didático Por fim, temos o projeto didático, modalidade que muitas vezes se confunde com os projetos institucionais (que envolvem a escola toda). Suas principais características são a existência de um produto final e objetivos mais abrangentes. Os erros mais comuns em sua execução são certo descaso pelo processo de aprendizagem, com um excessivo cuidado em relação à chamada culminância. "A feira de ciência ou a olimpíada escolar são exemplos marcantes. É comum encontrar muita torcida nas quadras sem que os estudantes tenham de fato aprendido Ciências ou desenvolvido habilidades esportivas. A proposta não é fazer algo bonito, mas conduzir uma série de tarefas que resultem em algo concreto", orienta Andrea. "A integração com outros professores é indicada em alguns projetos por permitir a troca de experiências. Mas é essencial sempre envolver a coordenação pedagógica." Nos projetos didáticos há ainda a pretensão de atingir propósitos didáticos e sociais. Um exemplo é o projeto de leitura e escrita em que a classe produz um livro de receitas (além de aprender a ler e escrever, a criança tem a oportunidade de mostrar aos familiares como aproveitar melhor os alimentos). Confira nas próximas páginas alguns exemplos de como conciliar as modalidades organizativas em cada uma das disciplinas do Ensino Fundamental.
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January 14, 2013 11:50 AM
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Reportagem sobre o ensino em classes hospitalares e o preparo psicológico necessário para lidar com família, médico e escola de crianças internadas Em 2007, quando entraria no Ensino Fundamental, o pequeno índio wapixana Frank Silva ficou doente. Teve um câncer diagnosticado e precisou sair de Roraima, onde morava, para buscar ajuda especializada. Desde o ano passado, está internado em São Paulo. Mas não foi esse imprevisto - nem a forte medicação que vem tomando - que o deixou fora da escola. Matriculado desde o começo do tratamento em uma classe dentro do Hospital do Câncer, ele não só foi alfabetizado como já está na 2ª série. Frank é uma das 65.956 crianças que estudaram em salas adaptadas ou no próprio leito em 2007, segundo o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Apesar do público numeroso, a modalidade ainda não é uma realidade em todo o território nacional. O próprio Ministério da Educação (MEC) reconhece que há carências graves pelo país - são 850 hospitais oferecendo o atendimento, em um universo de quase 8 mil unidades.
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January 14, 2013 11:48 AM
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Reportagem sobre inclusão de surdos no ensino regular A inclusão de crianças com deficiência auditiva sempre foi polêmica, mas recentemente ganhou um novo rumo em nosso país. De acordo com a política do governo federal, elas não devem mais ficar segregados nas escolas especiais e precisam estudar desde cedo em unidades comuns, com um intérprete que traduza todas as aulas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o contraturno preenchido por atividades específicas para surdos. Problema resolvido? Nem de longe. Enquanto entidades do setor ainda denunciam a falta de estrutura para a implementação das regras, os docentes já começam a receber parte dessa nova clientela e estão criando formas próprias de trabalho - muitas com sucesso. Não é uma tarefa fácil nem existe uma fórmula conceitualmente correta para lidar com a situação. Cada caso é um caso. A professora de Geografia Marilda Dutra, da EE Nossa Senhora da Conceição, em São José, na Grande Florianópolis, por exemplo, aprendeu uma lição curiosa logo nos primeiros dias de trabalho. Para ensinar quem não ouve, ela tem de falar mais. A maior mudança foi deixar o giz em segundo plano. Cada tipo de relevo, clima e vegetação precisava de fotografias, desenhos, gravuras e muitos exemplos verbais. Em vez de simples mapas, o mundo passou a ser representado em bolas de isopor para facilitar a compreensão dos meridianos.
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January 14, 2013 11:47 AM
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Reportagem sobre como pais e professores auxiliam crianças com deficiência física a frequentar a escola e participar de todas as atividades João Guilherme dos Santos, 7 anos,demorou para nascer. O atraso no parto causou-lhe paralisia cerebral, comprometendo a parte motora do corpo.Com 8 meses, ele começou a ser atendido em hospital especializado e fez terapia na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Luís, onde mora.Mas, ao atingir a idade para iniciar a Educação Infantil, a família colocou-o em escola regular.A diretora da primeira creche que visitou não queria aceitá-lo, alegando não ter estrutura."Conheço as leis que garantem os direitos do meu filho", disse o pai, Manuel Carlos Soares dos Santos. Com esse argumento, a matrícula foi efetuada. Agora no Ensino Fundamental, João Guilherme estuda na Unidade Integrada Alberico Silva. Ele e o pai levam duas horas para chegar até lá, de ônibus, e outras duas para voltar para casa. Pequeno comerciante,Manuel adaptou sua rotina para que o filho possa conviver com crianças sem deficiência:"Ele progride a cada dia.Com uma boa educação, João pode ter uma vida melhor e lutar por seus direitos".
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January 14, 2013 11:45 AM
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Reportagem sobre a flexibilização de conteúdo em sala de aula Equipamentos necessários instalados, sala de recursos pronta, professor-assistente a postos, estudantes com diferentes desempenhos nas diversas disciplinas. A inclusão está garantida? Não. Independentemente de possuir ferramentas tecnológicas, espaço e estratégias adequados, em alguns casos é preciso adaptar principalmente a essência do que se vai buscar na escola: o conteúdo. O educador tem de ref letir com antecedência sobre o tema da aula e as possíveis flexibilizações para permitir que todos aprendam. As exigências na avaliação devem ser tão diversificadas quanto a própria turma. "É preciso abrir o leque de opções e ferramentas de ensino", diz Maria Teresa Eglér Mantoan, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo. Ela enfatiza que incluir não significa diferenciar uma atividade para os que têm deficiência, mas aceitar e autorizar que cada um percorra seu caminho para resolver um problema, o que significa pensar em alternativas para quem tem dificuldade de percorrer a via tradicional.
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January 14, 2013 11:44 AM
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Reportagem sobre casos reais de escolas em que se respeita o ritmo de aprendizagem de todos os alunos, com ou sem deficiência Juliana não ouve, mas a deficiência não a impediu de participar, em abril passado, de uma apresentação de dança montada pelas professoras de Educação Física Selma Xavier e Patrícia Galvão da Silva Jota, em conjunto com a responsável pelo atendimento especializado no contraturno, Tarcila Azevedo Mendonça. A chave para o sucesso da inclusão de Juliana no Projeto Manifestações Culturais foi a capacidade das educadoras envolvidas em flexibilizar o tempo de aprendizagem. "Elas tiveram a preocupação de elaborar uma proposta coletiva de trabalho, com a participação efetiva de todos, com e sem deficiência", elogia Liliane Garcez, coordenadora da área de Educação e do Serviço de Apoio à Inclusão Escolar da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), na capital paulista.
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January 15, 2013 9:03 AM
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O trabalho da pedagoga Cybele Amado, que capitaneia o Icep, ganhou, em 2012, o prêmio Empreendedor Social que é organizado pelo jornal Folha de S. Paulo e pela Fundação Swab O Icep combina o trabalho de formação continuada para os docentes da região com ações de mobilização política e social. Uma forte característica do instituto é a participação coletiva. De fato, todas as pessoas com quem a reportagem conversou falam com propriedade e conhecimento do trabalho desenvolvido -- desde a presidente do Icep até a professora de educação infantil, passando por secretários, prefeitos, coordenadores pedagógicos, formadores de docentes, diretores escolares e parceiros do instituto. Foram até relatados casos de prefeitos que não queriam continuar com a parceria com o Icep, mas acabaram sendo convencidos pelas equipes técnicas das secretarias de educação a continuar o trabalho desenvolvido. Cada município parceiro recebe visitas de equipes do Icep para discutirem as necessidades particulares de cada localidade. Segundo Raidalva da Silva, 47, formadora do Icep, é preciso "conhecer bem o município, fazer articulações com as equipes técnicas das secretarias de educação e trabalhar com o coordenador pedagógico para chegar até o professor".
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January 15, 2013 10:52 AM
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Trinta alunos de graduação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade de Harvard participam desde a semana passada de um curso colaborativo, em São Paulo. Com duração de duas semanas, o curso tem como objetivo discutir os desafios na produção de energia para as próximas décadas Além das aulas e palestras com especialistas brasileiros e americanos, os alunos também participaram de visitas técnicas a empresas públicas e privadas, como o Aterro Sanitário Bandeirantes, em São Paulo, onde é explorado gás metano; e as usinas de energia nuclear de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Segundo a chefe do Departamento de Hidráulica e Ambiental da Poli, Monica Porto, a parceria com a universidade americana foi iniciada há quatro anos e já possibilitou diversos avanços para a pesquisa acadêmica. "Por abranger uma temática de escala global, parcerias entre instituições de diferentes países possibilitam ampliar os pontos de vista na busca por soluções que possam assegurar um modelo de desenvolvimento sustentável", defende. O curso será concluído na sexta-feira.
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January 15, 2013 8:59 AM
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A escolha de um programa de pós-graduação pode ser uma tarefa difícil para recém-formados, profissionais que já estão no mercado ou para quem decide dar um novo rumo à carreira. Antes de escolher entre cursos lato sensu -- especialização e MBA (Master in Business Administration) e stricto sensu – mestrado profissional ou acadêmico --, o profissional deve checar se o perfil do curso está adequado com seu momento na carreira e suas expectativas profissionais.
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January 14, 2013 3:57 PM
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Quase metade dos estudantes que se inscreveram no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) 2013 optaram por vagas reservadas a cotas raciais e socioeconômicas. Segundo o MEC (Ministério da Educação), 864.830 pessoas se inscreveram pelas cotas, de um total de 1.949.958 candidatos - o que representa 44,35% dos inscritos. Pela primeira vez, o Sisu destinou parte das vagas a cotistas vindos da rede pública de ensino. A nova lei de cotas determina que, até 2016, 50% das vagas em instituições federais de ensino superior sejam destinadas para alunos que fizeram o ensino médio em escolas públicas. Segundo dados do MEC, entre os pretos, pardos ou indígenas com renda familiar igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, houve 349.904 inscritos. Considerando apenas os pretos, pardos ou indígenas, independentemente da renda, houve 193.238 inscritos. Candidatos com renda familiar igual ou inferior a 1,5 salário mínimo foram 168.243 inscritos. Sem considerar o recorte de renda, 153.445 candidatos de escolas públicas se inscreveram como cotistas. O sistema utiliza a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para selecionar estudantes para 101 instituições públicas de ensino superior de todo o país no lugar do vestibular tradicional.
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January 14, 2013 12:17 PM
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“Não tem atalho para o sucesso acadêmico”, repete diversas vezes Mike Feinberg, vestido impecavelmente, apesar do calor paulistano dos últimos meses, com sapato, calça e blusa sociais, cinto e gravata preta – salpicada com dezenas de smiles. Feinberg esteve no Brasil contando como foi que uma ideia, nascida em 1994 de dois egressos do programa americano de formação de professores, o Teach for America, se tornou uma iniciativa com 125 escolas espalhadas pelos EUA e mais de 40 mil alunos de baixa renda beneficiados. E a solução encontrada pelas escolas Kipp, Knowledge is Power Program, passa pelo aumento do tempo que as crianças passam estudando, na valorização da disciplina, na capacitação dos professores e, acima de tudo, na apresentação da universidade como um sonho possível. Antes de a fórmula se mostrar bem-sucedida, porém, Feinberg e seu colega, Dave Levin, precisaram gastar sola de sapato. “No início, batíamos de porta em porta perguntando: nessa casa mora algum menino de 9 anos? Se sim, matricula essa criança na nossa escola!”, lembra o educador da caça aos alunos que teve de promover para preencher as vagas das duas primeiras Kipp, em Houston e em Nova York. Pouco depois, a realidade já era bem diferente. Em 1999, as duas unidades foram consideradas as melhores escolas de suas respectivas regiões e já não eram mais Feinberg e Dave que iam atrás dos alunos, mas o contrário. Hoje precisam sortear os alunos por não terem vagas para todos os interessados, começaram a receber pedidos das famílias e até do poder público para replicar a experiência e são a maior rede de charters – escolas públicas de administração privada – dos Estados Unidos.
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January 14, 2013 10:43 AM
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Recursos digitais na educação
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January 14, 2013 8:43 AM
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January 14, 2013 11:51 AM
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Para a educadora Maria Teresa Égler Mantoan, na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa Uma das maiores defensoras da educação inclusiva no Brasil, Maria Teresa Mantoan é crítica convicta das chamadas escolas especiais. Ironicamente, ela iniciou sua carreira como professora de educação especial e, como muitos, não achava possível educar alunos com deficiência em uma turma regular. A educadora mudou de idéia em 1989, durante uma viagem a Portugal. Lá, viu pela primeira vez uma experiência em inclusão bem-sucedida. "Passei o dia com um grupo de crianças que tinha um enorme carinho por um colega sem braços nem pernas", conta. No fim da aula, a professora da turma perguntou se Maria Teresa preferia que os alunos cantassem ou dançassem para agradecer a visita. Ela escolheu a segunda opção. "Na hora percebi a mancada. Como aquele menino dançaria?" Para sua surpresa, um dos garotos pegou o colega no colo e os outros ajudaram a amarrá-lo ao seu corpo. "E ele, então, dançou para mim." Na volta ao Brasil, Maria Teresa que desde 1988 é professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas deixou de se concentrar nas deficiências para ser uma estudiosa das diferenças. Com seus alunos, fundou o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade. Para ela, uma sociedade justa e que dê oportunidade para todos, sem qualquer tipo de discriminação, começa na escola. O que é inclusão? É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro.
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January 14, 2013 11:49 AM
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Reportagem conta a história de crianças com deficiência intelectual que aprendem tudo a seu ritmo, graças ao apoio de pais e professores "Hoje a escola é a sua casa", conta Regina Graner, professora da 4ª série da EMEF Professor Taufic Dumit, em Piracicaba, a 160 quilômetros de São Paulo."Ele conversa, participa das aulas e troca idéias com os colegas."Para Henrique Michel da Silva, é uma grande conquista. Aos 10 anos, está aprendendo a comandar a própria vida, que antes era dominada pela deficiência mental.Além de ter dificuldade para falar e se fazer entender, ele não conseguia comer nem se vestir sozinho. Sua mãe achava isso um impedimento insuperável."Ele sempre foi mais lento para aprender as coisas", justificava a dona-de-casa Elisângela de Fátima Oliveira da Silva quando era indagada pela professora do filho. Elisângela não imaginava do que Henrique seria capaz se fosse incentivado de maneira adequada. Foi com a ajuda da professora Marta Giuste da Silva, na 1a série, que ele conseguiu dizer seu nome claramente pela primeira vez. "Comecei um trabalho com ele desde a pronúncia", diz a educadora. Daí em diante, o processo deslanchou. O menino revelou-se um dedicado aprendiz na sala de aula, daqueles que não se calam cada vez que têm uma dúvida. Ao mesmo tempo, a professora conversou muito com a mãe de Henrique e conscientizou-a de que a escola regular tinha a obrigação de receber seu filho.
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January 14, 2013 11:47 AM
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Reportagem mostra quais são os comportamentos mais característicos dos deficientes intelectuais e as estratégias para trabalhá-las No geral, especialistas na área sabem que existem características comuns a todo esse público (leia a definição no quadro desta página). São três as principais dificuldades enfrentadas por eles: falta de concentração, entraves na comunicação e na interação e menor capacidade para entender a lógica de funcionamento das línguas, por não compreender a representação escrita ou necessitar de um sistema de aprendizado diferente. "Há crianças que reproduzem qualquer palavra escrita no quadro, mas não conseguem escrever sozinhas por não associar que aquelas letras representem o que ela diz", comenta Anna Augusta Sampaio de Oliveira, professora do Departamento de Educação Especial da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). As características de todas as outras deficiências você pode ver no especial Inclusão, de NOVA ESCOLA (leia o último quadro).
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January 14, 2013 11:46 AM
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Artigo da psicóloga Sonia Casarin, diretora do SOS Down, em São Paulo, sobre a relação entre família e escola na educação de crianças com deficiência A escola surge na vida da criança como um dos principais ambientes extrafamiliares. Lá ela inicia a socialização, compartilha conhecimentos e amplia seu universo. Essa ampliação deve funcionar como continuidade do processo iniciado em casa, onde há muito tempo ela constrói sua história. O ser humano é um todo, não se fragmenta nos espaços aos quais pertence. Em cada um deles, é um ser por inteiro. Se na família se inicia a trajetória pessoal, na escola muitos capítulos serão escritos. Além dessas duas instâncias, outra faz parte da vida da criança com necessidades especiais: os diversos profissionais e os serviços com os quais tem contato, como o atendimento educacional especializado. Ela é o ponto de convergência de todos esses atendimentos, que devem ser integrados. A necessidade de consistência e de articulação entre os diversos contextos coloca os pais e outros responsáveis na estratégica posição de articuladores e mediadores. São eles que podem fazer fluir a comunicação para integrar os envolvidos no trabalho que visa ao bem-estar e ao desenvolvimento dos pequenos. Essa mediação possibilita também que a família se beneficie das ofertas de aprendizagem, adaptações e flexibilizações, valendo-se delas para dar continuidade a essas práticas no cotidiano dos filhos em casa.
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January 14, 2013 11:45 AM
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Reportagem sobre o uso de materiais escolares flexibilizados por alunos com deficiênca Vai bem longe o tempo em que a voz, o quadro-negro e o giz eram as únicas ferramentas de trabalho do professor. Imagens, objetos, jogos, livros, filmes, músicas, tudo o que possa ser usado a favor da aprendizagem é bem-vindo e ganha importância ainda maior nos novos tempos da escola inclusiva. Afinal, além de proporcionar as aulas mais estimulantes, diversificar recursos é uma maneira de torná-las também mais acessíveis a todas as crianças - tenham elas deficiência ou não. Essa prática foi adotada pela EE Pedro Fernandes da Silva Júnior, em Ribeirão das Neves, a 32 quilômetros de Belo Horizonte. Lá estuda Matheus Henrique Reis Alves. O garoto teve paralisia cerebral e, como consequência, comprometimento severo dos quatro membros e do sistema fonoarticulatório. Hoje, aos 8 anos, cursa o 3º ano da escola regular e está sendo alfabetizado. Com a ajuda de recursos flexibilizados, ele desenha, lê, interpreta textos, resolve as operações matemáticas, participa das atividades em sala e se comunica, além de escrever no computador. O que garante a interação de Matheus é uma prancha de comunicação. Ele movimenta o pé direito e usa uma sapatilha adaptada, com suporte para lápis. "Isso permite que ele desenhe, pinte e participe das atividades", explica a pedagoga Vânia Loureiro, da equipe de reabilitação infantil do Hospital Sarah Belo Horizonte, que desenvolveu os equipamentos.
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