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Inovação Educacional
September 10, 2024 9:19 AM
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O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
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Inovação Educacional
Today, 10:55 AM
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Uma prática que costuma ser citada é a do conglomerado LVMH, de comércio de artigos de luxo, cuja iniciativa “Dare” encoraja os funcionários a propor novas ideias para o futuro. Ouvir de forma ativa os mais novos - algo que exige humildade - é uma necessidade para quem contrata estagiários. Na agência paulistana de marketing de influência MField, eles são muitos e têm entre 18 e 23 anos de idade. Os genZ representam 80% do quadro de funcionários ali.
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Today, 10:48 AM
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Startups oriundas de parques tecnológicos e de universidades contribuem para o desenvolvimento de aplicações inteligentes
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Today, 10:47 AM
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Associada a outras tecnologias de ponta, ferramenta pode possibilitar expansão superior a 20%
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Today, 10:46 AM
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À medida que as ferramentas de IA são cada vez mais implementadas pelas empresas, surge um novo risco estratégico: de acordo com estudo da consultoria Gartner, será inevitável que, até 2027, 35% das empresas tenham alguma dependência dessas soluções. Também chamado de “vendor lock-in”, o problema limita a flexibilidade e a capacidade de adaptação diante de mudanças tecnológicas, regulatórias ou de mercado. Não é exatamente um desafio novo - a dificuldade em abandonar o Windows é o exemplo mais clássico desse problema. Mas, enquanto existem alternativas ao software da Microsoft, a dependência de um fornecedor, por enquanto, é a regra entre as empresas da IA.
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Today, 10:45 AM
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Profissionais estrangeiros têm uma expectativa menor de que ferramenta ajudará a aumentar a produtividade e a eficiência
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Today, 10:42 AM
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O Brasil vive um dos ciclos mais intensos de construção de infraestrutura de sua história recente. Esse movimento, impulsionado pela inteligência artificial, pela computação em nuvem e pela digitalização em larga escala, está reconfigurando cadeias produtivas inteiras e pode atrair cerca de US$ 70 bilhões até 2030 em investimentos no país.
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Today, 10:41 AM
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AIE estima que o consumo global de eletricidade dos data centers deve dobrar entre 2022 e 2026
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Today, 10:40 AM
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Discussões sobre direitos autorais e política de incentivo podem atrasar a regulamentação
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Today, 10:40 AM
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Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) prevê investimentos de R$ 23 bilhões até 2028
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Today, 10:34 AM
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Consultoria calcula que desembolsos de empresas em todo o mundo com infraestrutura, softwares e serviços vão se expandir a uma taxa anual de 17,5%
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Today, 10:32 AM
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Diretor-geral do Impa, que está lançando o livro 'A descoberta dos números', quer que as pessoas melhorem sua relação com a matemática
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Today, 10:21 AM
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Segundo o relatório, a produtividade do trabalho na América Latina e no Caribe equivale a 40% da registrada nos países da OCDE, e está abaixo até mesmo do nível de quase dez anos atrás. O Brasil consegue ficar abaixo da média da região, com 38%, taxa estagnada em relação a 2016. A Costa Rica está na frente, com 64%; Guatemala e Peru no outro extremo, com 27% da média da OCDE.
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Today, 10:57 AM
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Dominar a inteligência artificial (IA) é o novo diferencial técnico dos profissionais. É o que aponta uma nova pesquisa feita pela Cornerstone Career Services, em parceria com o site de empregos Infojobs. Para 91% dos 846 profissionais brasileiros entrevistados, o domínio da IA será um diferencial competitivo nos próximos anos, e 79% afirmam já utilizar ferramentas de IA em suas rotinas de trabalho, principalmente modelos de linguagem como ChatGPT e Gemini, voltados à geração de textos, análise de informações e apoio à tomada de decisão. Para Ana Paula Prado, CEO da Redarbor Brasil, detentora do Infojobs, o domínio da IA é um divisor de águas atualmente. “Saber usar essas ferramentas com propósito e estratégia é o que diferencia o profissional preparado para os próximos anos daquele que ainda opera de forma reativa”, diz.
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Today, 10:49 AM
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Estudo americano prevê que até o final de 2025 mais de 60% das compras digitais terão influência da nova tecnologia
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Today, 10:48 AM
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Falta de profissionais qualificados e pouca integração de dados atrapalham utilização de tecnologia
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Today, 10:47 AM
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Ferramentas tornam mais eficientes sistemas de alerta precoce
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Today, 10:45 AM
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Marcelo Finger, professor titular do IME-USP, alerta para a necessidade de usar a tecnologia com espírito crítico
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Inovação Educacional
Today, 10:43 AM
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Demissões provocadas pela adoção de ferramentas de inteligência artificial já são uma realidade nos EUA. Gigantes como a Amazon e a IBM são algumas das empresas que anunciaram cortes de pessoal em áreas cujas tarefas podem ser automatizadas por sistemas de IA. E, segundo um estudo divulgado no começo do mês pela consultoria Challenger, Gray & Christmas, a IA foi citada pelas empresas pesquisadas como a segunda maior causa de demissões no mercado americano em outubro, atrás apenas do corte de custos. No Brasil, não há ainda indicadores claros sobre o fenômeno. “Temos muitas previsões, mas poucos números concretos”, afirma Paula Montagner, subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho do Ministério do Trabalho. “Nesse estágio, mais do que a substituição completa das pessoas, a gente tem uma situação em que as ocupações são alteradas.”
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Inovação Educacional
Today, 10:42 AM
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Reproduções digitais, com capacidade de atualização próxima ao tempo real de empresas, processos ou produtos, estão otimizando operações e resultados com apoio de inteligência artificial (IA). Com isso, o mercado global de tecnologias dos chamados gêmeos digitais deve alcançar US$ 73,5 bilhões em 2027, com alta média anual de 60% a partir de 2024.
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Inovação Educacional
Today, 10:40 AM
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Governo federal reduz impostos sobre importação de equipamentos para incentivar o desenvolvimento do segmento
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Today, 10:40 AM
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Aportes em novas empresas voltam a se aquecer com impacto da IA, mas também aumenta a exigência por modelos de negócios mais sólidos
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Today, 10:39 AM
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Apesar do cenário geral promissor, empresas de IA têm que superar obstáculos como o alto consumo de energia e a interdependência no setor
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Today, 10:34 AM
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Do lado do consumidor, o primeiro impacto já se faz sentir na interação com a internet, com aplicativos de IA se somando aos browsers como ferramenta de busca. Uma das consequências é o surgimento do “agentic commerce” - basta indicar o interesse em, digamos, uma viagem, para o agente se encarregar de buscar e orçar passagens, estadias, passeios e, ao final, processar aquisição e pagamento. “Há uma ruptura iminente na logística e no varejo digital”, diz Cezar Taurion, diretor de estratégia da Mobili Partners.
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Today, 10:24 AM
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Com o consumo de vídeos pelo celular cada vez mais presente no dia a dia, a Globo estreou na terça-feira (25) “Tudo por uma segunda chance”, sua primeira novela desenvolvida para visualização vertical, na palma da mão. Patrocinada pelo Santander Brasil, a produção, com 50 capítulos, será veiculada sempre às terças, em blocos de dez episódios, até 23 de dezembro nos perfis da emissora nas redes sociais. Cada episódio da ‘novelinha’ tem de dois a três minutos. A trama acompanha Lucas (Daniel Rangel), herdeiro que entra em coma após beber o veneno que seria destinado à noiva, Paula (Débora Ozório). A responsável é a vilã Soraia, interpretada por Jade Picon, que soma mais de 20 milhões de seguidores nas redes. O elenco também inclui Lilia Cabral. “A forma de enquadrar, de marcar a figuração e o elenco é diferente. Precisamos considerar mais teto e mais chão do que nas filmagens horizontais. Os closes também funcionam de outra forma”, contou o diretor artístico da produção, Adriano Melo, em nota à imprensa. “Trata-se de mais um olhar para a dramaturgia, que pode conectar um público nascido no meio digital ou que simplesmente deseja novelas mais rápidas”, completou. Como patrocinador exclusivo, o Santander terá tanto a marca exposta na produção como vai aparecer de forma integrada ao roteiro em situações de cotidiano, com personagens que vão utilizar serviços do banco como Pix no Crédito, pagamentos via carteiras digitais, seguro conta e cartão. A estratégia acompanha a intensificação da presença da instituição financeira no TikTok, onde sua base de seguidores cresceu 67% neste ano. “Estar no TikTok rejuvenesce a marca. As pessoas passam muito tempo nas redes sociais e a gente quer ser o banco do dia a dia delas”, afirmou o executivo-chefe de marketing (CMO) do Santander, Guilherme Bernardes, ao Valor. “Quando a gente participa de movimentos culturais, a gente consegue ter safras de clientes mais engajadas com o banco”. A obra faz parte da estratégia da Globo de expandir formatos curtos voltados ao digital e desenvolver narrativas em um formato transmídia. No próximo dia 12, o Globoplay também estreia outra produção vertical própria. “Cinderela e o Segredo do Pobre Milionário” será protagonizada pelo cantor Gustavo Mioto e Maya Aniceto, também com 50 episódios curtos. Os sete primeiros serão gratuitos e os demais restritos a assinantes. O patrocínio ainda está em negociação. A emissora ainda prepara novelinhas derivadas de tramas já exibidas, que reaproveitam cenas originais para contar a história de personagens icônicos. Entre elas estão Bibi Perigosa (Juliana Paes), de “A Força do Querer”; Ramiro (Amaury Lorenzo) e Kelvin (Diego Martins), de “Terra e Paixão”; e Angel (Camila Queiroz), de “Verdades Secretas”. Criadas na China durante a pandemia, as novelas verticais - também chamadas de microdramas ou dramas curtos - se tornaram um mercado bilionário. Dados da consultoria Media Partners Asia apontam que esse mercado movimentou US$ 1,4 bilhão em 2024 (excluindo a China). No Brasil, a série “Seleção de Estrelas” lançada no aplicativo Kwai em 2022 atingiu 64 milhões de visualizações em três semanas. A plataforma também lançou, no mesmo ano, a novelinha “Vivendo na Gringa”, com o SBT.
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Inovação Educacional
Today, 9:43 AM
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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica abriu uma investigação sobre práticas anticoncorrenciais da Meta e do WhatsApp, a partir de uma representação da espanhola Luzia, da Factoría Elcano, e a uruguaia Zapia, da Brainlogic AI, duas empresas de assistentes de inteligência artificial. A denúncia, apresentada com pedido de medida preventiva urgente, afirma que mudanças recentes nos Termos de Uso do WhatsApp criam um monopólio artificial para a Meta AI dentro da plataforma e eliminam concorrentes do mercado.
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