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Inovação Educacional
September 10, 2024 9:19 AM
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O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
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Inovação Educacional
May 17, 1:37 PM
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A corrida por acordos relacionados à exploração de terras raras “acelerou” após o encontro entre Estados Unidos e Arábia Saudita na última terça-feira (13). Nesta quarta (14), a americana MP Materials assinou um acordo com a mineradora saudita Maaden para estudar o desenvolvimento de uma indústria de terras raras no país árabe. Esse pacto foi selado à margem da visita do presidente dos EUA, Donald Trump, à Arábia Saudita. O país concordou em investir US$ 600 bilhões nos EUA após as negociações. Simultaneamente, a chinesa Shenghe Resources, investidora estratégica da MP, anunciou que adquirirá a exploradora australiana Peak Rare Earths. A China busca assegurar matéria-prima para sua indústria, em um movimento que vai na contramão de outros países, que procuram desenvolver cadeias de suprimento alternativas a esses materiais. Terras raras são 17 elementos utilizados em diversas tecnologias modernas, incluindo ímãs potentes necessários para veículos elétricos, turbinas eólicas e sistemas de defesa, como atuadores de mísseis e pequenos motores que impulsionam drones. A MP opera a Mountain Pass, a única mina de terras raras nos EUA, e busca construir uma cadeia de suprimento completa — da mina ao ímã — em território americano. A China produz mais de 90% dos ímãs permanentes de terras raras do mundo e domina o processamento e refino desses materiais — uma vantagem que tem usado em meio a tensões comerciais com Washington.
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May 17, 1:33 PM
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Lucro da RBC Bearings superou projeções por $0,12; receita menor do que estimativas
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Inovação Educacional
May 17, 1:31 PM
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A receita líquida consolidada alcançou R$ 672 milhões, representando um crescimento de 10% em relação ao 1T24, impulsionada pelo aumento da base de alunos em todas as modalidades de ensino. O EBITDA ajustado avançou 28,5%, totalizando R$ 252 milhões, com margem de 37,5%, expansão de 5,4 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre de 2024.
Entre os destaques operacionais, a companhia registrou um crescimento de 6,7% na base de alunos da graduação presencial, 16,5% na graduação digital e expressivos 24,6% na graduação em medicina. A base total de estudantes superou a marca de 580 mil alunos, número 13% superior ao mesmo período do ano anterior.
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May 17, 1:29 PM
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A base total de alunos caiu 1,44% no ano, para 381,2 mil alunos. O tíquete médio da Ânima Core (principal segmento da companhia) subiu 4,9%, para R$ 901 mensais, enquanto o tíquete médio do ensino digital avançou 4,2%, para R$ 233. Já o tíquete do Inspirali, que reúne os cursos de medicina, cresceu 7,1%, para R$ 10.124 por mês. As despesas gerais e administrativas aumentaram 4,7%, totalizando R$ 113,2 milhões. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 171,2 milhões, deterioração de 14,7% em relação ao prejuízo de R$ 149,2 milhões no primeiro trimestre de 2024.
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Inovação Educacional
May 17, 1:26 PM
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Em teoria, um mercado de trabalho funciona de forma equilibrada quando a quantidade de trabalhadores disponíveis é mais ou menos equivalente à demanda por esses profissionais. De acordo com o Censo Escolar, em 2024, o Brasil contava com 2,4 milhões de professores na educação básica, considerando todas as etapas, tanto do setor público quanto do privado. Podemos, portanto, inferir que há cerca de 2,4 milhões de vagas (demanda) para a profissão docente no país. Mas quantos são os recém-formados que estão entrando nesse mercado e oferecendo sua força de trabalho? Segundo dados do IBGE, seguindo uma tendência mundial, o Brasil tem hoje a menor taxa histórica de filhos por mulher. Isso significa que o número de pessoas em idade escolar já está diminuindo, e continuará caindo, em todas as etapas da educação. Ainda assim, vamos considerar, para efeito de análise, que o número de vagas para professores permanecerá em 2,4 milhões, embora seja razoável imaginar que esse total comece a encolher em breve. De acordo com a Previdência brasileira, mulheres, que representam cerca de 80% da categoria docente, se aposentam aos 57 anos, com 25 anos de contribuição. Se temos 2,4 milhões de professores em atividade e uma carreira média de 25 anos, será necessário repor aproximadamente 96 mil profissionais por ano. Ou seja, a cada ano, surgem em média cerca de 96 mil novas vagas para docentes. Ainda segundo o Censo da Educação Superior, há 1,7 milhão de alunos matriculados em cursos de pedagogia ou licenciatura, e, em 2023, 847 mil novos estudantes ingressaram nesses cursos. Estamos, portanto, colocando 847 mil aspirantes à docência no caminho da formação, enquanto o mercado provavelmente absorverá apenas cerca de 96 mil deles. O mesmo censo indica que, em 2023, 224 mil alunos concluíram cursos de pedagogia ou licenciatura. Num cenário em que o número de crianças diminui ano após ano, mesmo considerando a abertura de 96 mil vagas, estamos formando mais que o dobro de professores do que o mercado pode absorver. O que será da carreira desses recém-formados? Outro dado preocupante: desses 224 mil concluintes, 63% cursaram ensino a distância. Uma pesquisa publicada em 2022, da pesquisadora Vivian Jacobsohn Serebrinic, estimou o impacto da formação inicial docente via EaD. Ao analisar os resultados do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) entre estudantes com perfis semelhantes, mas que cursaram pedagogia em modalidades diferentes, a autora identificou que alunos do EaD apresentaram desempenho 0,20 desvios-padrão inferior ao dos colegas do ensino presencial. Considerando que é amplamente aceito —tanto pelo senso comum quanto pela literatura científica— que a qualidade do professor tem enorme impacto na aprendizagem dos alunos, torna-se urgente cuidar melhor da formação docente. A maioria dos formandos hoje estuda em cursos a distância, em ambientes bastante diferentes da sala de aula —justamente o espaço onde o aprendizado ocorre. O Brasil demora a repensar estratégias eficazes para formar e qualificar aquele que é, talvez, seu maior investimento no futuro: o professor.
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May 17, 1:12 PM
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Este itinerário formativo de Investigação Científica em Ciências da Natureza e Matemática planeja orientar e preparar estudantes para o desenvolvimento de suas habilidades investigativas nessas áreas, fornecendo uma estrutura de aprendizado sólida e flexível.
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Inovação Educacional
May 17, 1:04 PM
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O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impôs multa a conselhos profissionais pela imposição de obstáculos ao registro de formados pela modalidade de ensino à distância (EaD). O valor, somado, é de R$ 2 milhões. As penalidades foram aplicadas ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Conselho Federal de Odontologia (CFO) e Conselho Federal de Farmácia (CFF). As decisões foram unânimes. Nos processos administrativos, o órgão investigou possível conduta anticompetitiva dos conselhos por expedirem ofício vetando o registro no respectivo conselho profissional de egressos de cursos de graduação ofertados na modalidade EaD, o que limitaria ilegalmente o acesso ao mercado de trabalho, segundo as decisões.
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Inovação Educacional
May 17, 12:57 PM
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Quando Lara Jeetley, de 16 anos, olha o celular pela manhã, ela percorre as mensagens que seus amigos enviaram e, então, se está pensando em algo, abre o ChatGPT, faz uma pergunta em voz alta e escuta a resposta. “Às vezes, pergunto coisas em que fiquei pensando durante a noite”, diz ela. “Apenas pensamentos aleatórios. Ou, se tive um sonho interessante, talvez pergunte sobre isso”. Lara usa o ChatGPT todos os dias, várias vezes ao dia. Todos que ela conhece na escola fazem o mesmo. Segundo a última pesquisa da Ofcom, a agência reguladora de telecomunicações do Reino Unido, quatro em cada cinco adolescentes britânicos de 13 a 17 anos usam IA generativa. As primeiras tentativas de proibir a tecnologia nas escolas deram lugar à aceitação (ou resignação) de que essa é uma parte inevitável do mundo em que os alunos estão crescendo. Entender como os adolescentes usam a tecnologia não é útil apenas para monitorar o que estão fazendo, mas também pode servir como uma forma de adivinhação. Em 2009, um estagiário de 15 anos no Morgan Stanley causou alvoroço ao escrever um relatório de pesquisa sobre mídia, surpreendendo os adultos ao revelar que nunca lia jornal, assistia pouca TV e raramente ouvia rádio - hábitos que hoje são amplamente difundidos. A preferência de Lara pelo ChatGPT em vez do Google (“com o Google você tem que clicar em sites e tem cookies e anúncios - é irritante”) e por voz em vez de texto pode ser um indicativo de que, um dia, todos vamos acessar a IA dessa forma. Por estarem menos enraizados nas estruturas existentes, os adolescentes tendem a ser mais dispostos a experimentar novas tecnologias - encontrando seus próprios atalhos e formas de uso. Foi brincando que Lara descobriu que a IA generativa funciona melhor quando se dá um comando curto e depois se refina a consulta. Ela e seus amigos usavam geradores de imagens com IA como o Ideogram AI, criando um jogo em que pensavam em comandos engraçados e enviavam a imagem para lá e para cá. Foi assim também que ela percebeu que podia reagir aos erros da IA generativa. “Quando não está perfeita, fico irritada, mas isso não me impede de usar”, diz ela. “Eu tento deixá-la melhor”. Lara usa o ChatGPT desde que foi lançado pela OpenAI, em 2022. Ela se lembra de digitar uma pergunta sobre sua lição de casa de biologia e ver a resposta aparecer “como mágica”. Agora está ainda melhor. “Antes era repetitivo nas respostas... agora fala informalmente comigo, faz piadas, adapta-se ao meu tom”. À medida que a IA generativa melhora, mais estudantes a usam para escrever redações e fazer tarefas escolares. Os pais de Lara estão tentando orientá-la a não depender demais disso (“eles dizem que pode causar atrofia intelectual”), então ela usa a ferramenta para criar checklists antes de escrever ou para sugerir melhorias. Ela também usou o ChatGPT para criar um cronograma personalizado de estudos para provas e para simular conversas de prática para sua prova de mandarim na prova para o GCSE (certificado de conclusão do ensino médio). Segundo pesquisa da Ofcom, quatro em cada cinco adolescentes britânicos de 13 a 17 anos usam IA generativa. As primeiras tentativas de proibir a tecnologia nas escolas deram lugar à aceitação (ou resignação) de que essa é uma parte inevitável do mundo O ChatGPT é seu aplicativo favorito, mas nas aulas de ciência da computação ela já experimentou o assistente de IA da Anthropic, o Claude, para identificar erros no código. Para a escola, ela usa o Notion AI como app de anotações, e o Descript para editar o podcast que criou. Se quer descobrir novos apps de IA, ela consulta o Futurepedia. Se está procurando ideias para melhorar comandos, ela verifica o GeniePT. Ela tem menos interesse nos apps de IA que se promovem como companheiros, como o Replika e o Meta AI. Alguns amigos de Lara usam o “My AI” do Snapchat dessa forma. “Eles contam seus problemas e pedem conselhos sobre coisas que aconteceram”. Interações hiperpersonalizadas entre IA e adolescentes, sem supervisão, é uma coisa que preocupa mais Mhairi Aitken, pesquisadora sênior em ética no Instituto Alan Turing, do que o uso da IA para ajudar com deveres escolares. No ano passado, uma mãe na Flórida processou a empresa criadora do chatbot Character.ai, alegando que ele contribuiu para o suicídio do filho de 14 anos, agravando sua depressão. A empresa respondeu que suas regras proíbem a promoção do suicídio e que adicionaria mais recursos de segurança para jovens usuários. “Companheiros de IA são projetados para afirmar qualquer visão de mundo que o usuário tenha”, diz Aitken. “Em alguns casos, isso leva à amplificação de ideias nocivas”. Ela se preocupa com o nível de proximidade que os jovens podem desenvolver com os chatbots. “Já não é ficção científica imaginar que o primeiro relacionamento amoroso deles possa ser com uma IA”. Lara sabe que redes sociais podem ser prejudiciais para a saúde mental, por isso as evita. Ela também tem alguma preocupação com a privacidade nas ferramentas de IA. E com a precisão e o consumo de energia. Mas não consegue imaginar um futuro em que a IA generativa não esteja presente na vida da maioria das pessoas. “Ela já consegue fazer quase tudo”, diz. “Quando eu chegar na universidade, acho que vai fazer parte de tudo”.
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Inovação Educacional
May 17, 12:41 PM
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Inovação Educacional
May 17, 12:35 PM
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A taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2025 chegou a 7,0%. Comparada ao 4º trimestre de 2024, essa taxa cresceu em 12 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras 15. Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%) mostraram as maiores taxas, enquanto as menores foram de Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%). É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada hoje pelo IBGE.
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Inovação Educacional
May 17, 12:29 PM
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Em qualquer ambiente, quando surge a conversa sobre educação, é unânime a preocupação de que nossas crianças e jovens tenham o melhor ensino possível. As famílias se preocupam com seus filhos, mas esta deve ser uma preocupação de toda a sociedade brasileira dirigida às juventudes do país. A maioria dos brasileiros em idade escolar estuda na rede pública e ali encerra seu ciclo na educação básica. São 86,8% dos jovens brasileiros que estão matriculados no ensino médio da rede pública. Isso quer dizer que a imensa maioria dos adultos em breve serão egressos de escolas públicas. Isso nos traz uma responsabilidade grande de zelar pela qualidade da educação pública como forma de garantir um futuro digno ao nosso país e ao nosso povo.
Partindo dessa reflexão, chamo atenção para os dados divulgados recentemente pelo Censo Escolar 2024, que abordei no último texto neste espaço, mas que ainda cabe aprofundamento. É excelente a notícia de que as matrículas de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) articulada ao ensino médio na rede pública puxaram o avanço da modalidade de ensino no ano. No período, essa modalidade cresceu 26,1% em relação a 2023 e, desse total de novas matrículas, 95,5% ocorreram na rede pública, onde há potencial, de fato, para democratizar esse acesso.
Quero enfatizar que esse avanço é significativo por se tratar de uma modalidade que amplia os horizontes para os jovens, oferecendo não apenas uma base acadêmica de conhecimento, mas articulando-a com uma perspectiva de desenvolvimento profissional e caminhos concretos para o futuro. Essa é uma resposta direta ao desejo dos jovens de se desenvolver profissionalmente - todas as escutas recentes feitas com as juventudes, seja por organizações da sociedade civil ou do Poder Público, sinalizaram que elas querem ter a oportunidade de acessar a EPT. É, ainda, uma resposta ao anseio das famílias de garantir aos seus filhos mais oportunidades de futuro, por meio da educação. E, acima de tudo, é uma esperança e um caminho para o nosso país.
Muito se tem falado que o Brasil tem uma série de vantagens comparativas em relação ao mundo e que temos que transformá-las em vantagens competitivas. Pois as juventudes representam mais uma das nossas vantagens comparativas (ainda somos um país com mais jovens do que idosos) e temos, neste momento, uma grande oportunidade de transformar esta vantagem em desenvolvimento social e econômico para o país.
Voltando ao campo da Educação Profissional e Tecnológica, tivemos diversos avanços nos últimos anos, como já citei em artigos anteriores: a assinatura da lei que viabiliza a construção da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (PNEPT); a instalação de uma diretoria de EPT, até então inexistente, no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para avaliar a qualidade dessa oferta; e recursos que devem ser injetados pelos estados na Educação Profissional a partir do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Contamos, também, com a determinação dos governos estaduais que estão, de fato, sensíveis a esse anseio dos jovens e preparados para garantir um salto expressivo nessa modalidade de ensino em suas redes estaduais, como mostram os resultados do Censo.
O aumento da EPT representa uma oportunidade também para o enfrentamento do desemprego entre jovens. A taxa de desocupação nesta parcela comumente é o dobro da população geral. No último trimestre do ano passado, essa taxa foi de 14,3%, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), enquanto entre adultos é de 7%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, vale lembrar o estudo “Potenciais efeitos macroeconômicos com expansão da oferta pública de ensino médio técnico no Brasil”, conduzido pelo professor Sergio Firpo e já citado nesta coluna em outro momento. A pesquisa mostra que o cumprimento da meta 11 do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece o objetivo de triplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica de nível médio (EPTNM), garantindo a qualidade da oferta, sendo pelo menos 50% da expansão na rede pública, poderá resultar em aumento de 2,32% do Produto Interno Bruto (PIB) e diminuição do índice de Gini, medida que quantifica a desigualdade de renda, de 0,58 para 0,55. O crescimento da Educação Profissional também gera renda (aumento de 32% em relação a quem só tem ensino médio) e representa uma parte impulsionadora do desenvolvimento profissional dos jovens hoje, adultos de amanhã.
Matrículas na EPT articulada ao ensino médio na rede pública cresceram 26,1% em relação a 2023 Hoje temos demanda, recursos e modelos para que a EPT desponte no Brasil. Temos o desejo das juventudes por um caminho profissional. Temos interesse por parte dos governantes que enxergam o potencial desta modalidade. Temos a possibilidade de formar profissionais qualificados para impulsionar os diversos setores que movem nossa economia. Ou seja: temos a chance de fazer o Brasil melhorar social e economicamente por meio de suas juventudes e transformar uma vantagem comparativa em vantagem competitiva. No entanto, se essa expansão não for feita com a devida atenção à qualidade e cair na tentação de obtenção de lucros às custas de menor qualidade ou resultados políticos rápidos e superficiais, teremos jogado fora esta oportunidade.
O uso dos recursos para a EPT e da legislação criada em torno disso devem ter como eixo fundamental o compromisso com a qualidade de forma inegociável. E priorizar que a rede pública siga sendo o vetor principal dessa expansão é o que vai garantir que o país consiga formar e orientar a imensa maioria de suas juventudes. A democratização da Educação Profissional é parte necessária deste caminho.
Há experiências de ponta a ponta do Brasil que vale acompanhar de perto nesse processo, com soluções criativas e robustas. É o exemplo do Rio Grande do Norte, que criou o Instituto Estadual de Educação Profissional, Tecnologia e Inovação (IERN), que segue o mesmo modelo dos Institutos Federais, com adaptações para o contexto estadual. Os cursos de cada unidade são definidos por meio de processo participativo envolvendo a comunidade, estudantes e o setor produtivo, contando com infraestrutura moderna e recursos tecnológicos avançados. O IERN foi central na expansão da EPT no estado, saltando de 5 mil matrículas em 2018 para mais de 10 mil em 2023. A meta é atingir 18 mil matrículas até 2026 em toda a rede. Do outro lado do país, no Rio Grande do Sul, as escolas técnicas agrícolas do estado oferecem aos jovens a oportunidade de formação profissional de qualidade olhando para o perfil socioeconômico local, contemplando os pilares do Estado, da produção e da comunidade. É uma estratégia que não só aproveita o potencial da região, como dá sentido e perspectiva para as juventudes do entorno.
Ao pensarmos na formação das juventudes, é importante termos no imaginário um caminho ambicioso de aprendizagem e desenvolvimento contínuos ao longo da vida e que permita às juventudes desde, por exemplo, aprenderem a consertar um carro até inventarem um novo motor elétrico ou o carro que voa. Isto é, terem experiências que os impulsionem e encorajem a domar o futuro que cada vez mais se mostra complexo, com mudanças ocorrendo com muita rapidez. E a EPT de qualidade e oferecida para todos poderá ajudar nisso.
A pavimentação de um caminho que permita às juventudes se inserirem econômica e socialmente por meio de uma formação de qualidade e de efetiva perspectiva de desenvolvimento profissional é condição para que o Brasil se torne o país que desejamos: socialmente justo e economicamente sustentável. E competitivo.
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May 17, 12:22 PM
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Preparar comida no fogão à lenha não é saudável, polui o meio ambiente, afasta mulheres do mercado de trabalho e crianças da escola. Essa é a conclusão de uma pesquisa que mapeou a pobreza energética no Brasil a partir de entrevistas com especialistas da saúde, do setor de energia e com pessoas afetadas pelo problema pelo país, com dados de 2022 e 2023. Segundo o estudo da Plataforma de Transição Justa, com curadoria da Agenda Pública, embora quase 100% dos lares brasileiros tenham gás de botijão ou encanado, 17% fazem uso de lenha ou carvão para cozinhar, em combinação com eletricidade (98%) e botijão (52%).
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May 17, 5:38 PM
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No entanto, se não estamos tão próximos assim de um apocalipse da revolta dos robôs, não podemos dizer o mesmo a respeito de um apocalipse dos empregos.
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May 17, 1:36 PM
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Essa realidade, que impulsionou o trabalho de uma geração de ambientalistas, parecia afastada definitivamente, mas tende a reaparecer com a proposta que, no lugar de estabelecer regras gerais para o licenciamento ambiental, aborda o licenciamento como mera barreira burocrática a ser superada. O projeto despreza o aprendizado consolidado desde 1981, quando o licenciamento ambiental, que nasceu em alguns Estados na década de 1970, ganhou aplicação em escala nacional pela Lei da Política Nacional do Meio Ambiente. O licenciamento ambiental pode e deve ser aperfeiçoado e agilizado, com maior padronização de procedimentos, eliminação de exigências desnecessárias, intensificação do uso de tecnologia, construção de bases de dados com acesso público e outros avanços. Também precisa de equipes mais numerosas nos órgãos ambientais, seja para fazer as análises técnicas, seja para realizar as vistorias necessárias no pós-licença. As dificuldades de acompanhamento na fase de operação dos empreendimentos estão entre as causas que levam a tragédias, como os rompimentos das barragens de rejeitos em Mariana (2015) e Brumadinho (2019). Tais avanços estão longe de ser o objetivo do texto aprovado pela Câmara dos Deputados em 2021, que deve ser votado no Senado Federal. O texto prioriza em seu conteúdo as isenções de licença e o autolicenciamento. Ficarão sem licença, por exemplo, empreendimentos enquadrados em um conceito genérico de melhoramento da infraestrutura em instalações preexistentes, que pode abranger de um reparo em uma ponte de uma rodovia ao asfaltamento do Trecho do Meio da BR-319, que irá multiplicar o desmatamento numa região com floresta preservada, causando degradação e aumento da emissão de gases de efeito estufa.
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May 17, 1:32 PM
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A receita líquida totalizou R$ 539,9 milhões, aumento de 19,8% em base anual de comparação
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May 17, 1:30 PM
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No primeiro trimestre, a geração de caixa livre alcançou R$ 149,6 milhões, bem acima dos R$ 9,4 milhões registrados no mesmo período do ano passado, com a dívida líquida recuando em R$ 462,5 milhões ano a ano, para R$ 2,814 bilhões e a alavancagem passando de 1,79 vez para 1,28 vez.
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May 17, 1:28 PM
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Apesar dos números abaixo do previsto, bancos mantiveram recomendação de compra
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May 17, 1:19 PM
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Novatas estão desenvolvendo ferramentas e “marketplaces” onde escritores, editores, estúdios de música e cineastas podem ser pagos por suas criações
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May 17, 1:05 PM
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Aposta permitiria a China continuar impulsionando o crescimento e manter sua supremacia industrial, mas o espectro do desemprego preocupa
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May 17, 12:58 PM
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Após a entrada de gestoras de fundos private equity (que compram participações em empresas) como acionistas no ano passado, os três maiores grupos de educação básica Inspira, Salta e SEB estão indo às compras. A Inspira acaba de fechar a compra de 100% do colégio Amadeus, de Aracaju, que conta com 1 mil alunos. A transação marca a entrada da rede nessa praça. Há cerca de 15 dias, o Salta anunciou a aquisição do colégio Antares, uma rede de Fortaleza com dez unidades e 5 mil estudantes. Tanto Inspira quanto Salta têm outros ativos em negociações que podem ser anunciados em breve. O Grupo SEB, do empresário Chaim Zaher, também está conversando com fundadores de escolas. Entre eles, de acordo com fontes, do Colégio Bandeirantes, tradicional escola de São Paulo. Nessa transação, Chaim está em parceria com o fundo Kinea, gestora do Itaú que detém 30% da operação de escolas do SEB focadas em aprovação no vestibular, segmento que o Band é bastante conhecido. O Colégio Bandeirantes, que é avaliado na casa dos R$ 800 milhões (incluindo R$ 200 milhões do imóvel), também é alvo de interesse de grupos internacionais como Nord Anglia, Inspired, International School Partners (ISP) e Cognitas que vêm pagando valores elevados por escolas brasileiras voltadas ao público premium e bilíngue, ainda segundo fontes. “Esse movimento é uma combinação de grupos capitalizados e famílias fundadoras de escolas no momento de vender, em muitos casos, por falta de sucessão”, disse Pedro Scharam, da consultoria RGS Partners. No ano passado, a Inspira recebeu um aporte de R$ 1 bilhão da Advent e do fundo de pensão canadense CPPIB, que ficaram com uma fatia de 30%. O Grupo SEB também vendeu uma participação semelhante de sua operação de escolas de alta performance para a Kinea por R$ 415 milhões. O Salta, por sua vez, ganhou novos acionistas capitalizados como Atmos e Mission, além do Warburg Pincus, que aumentou sua fatia. A gestora Gera, que tem o empresário Jorge Paulo Lemann entre os investidores, também tem participação por meio de dois fundos. Além do grupo dos três consolidadores, a Bioma (ex-Bahema) fechou, no mês passado, a venda da Escola Mais, voltada ao público da base da pirâmide que tem três unidades em São Paulo, para a Rhyzos Educação, de Maria Claudia Amaro, da família fundadora da TAM. Segundo Paulo Presse, da consultoria especializada em educação Hoper, os principais motivos que levam os grupos consolidadores a adquirir uma escola são a possibilidade de entrar numa nova praça, modelos pedagógicos inovadores e com qualidade acadêmica reconhecida. O mercado brasileiro de escolas de educação básica deve movimentar neste ano R$ 110 bilhões (esse valor inclui mensalidades e sistemas de ensino), de acordo com levantamento feito pela Hoper. É um mercado com potencial de crescimento, uma vez que apenas 20% dos alunos estudam em colégios da rede privada, no país. Em 2024, havia 9,4 milhões de alunos matriculados em colégios particulares e 37,8 milhões na rede pública, segundo dados do Ministério da Educação (MEC). O interesse dos investidores está mais concentrado em colégios do meio e da ponta da pirâmide, públicos mais resilientes à crises econômicas. Em geral, essas escolas têm alto índice de aprovação no vestibular, ofertam ensino bilíngue ou trabalham com novas metodologias pedagógicas. O mercado de colégios de educação básica é bem pulverizado, não há no Brasil bandeiras de escolas com abrangência nacional como ocorre no ensino superior, as marcas regionais são mais valorizadas e muitas escolas ainda estão nas mãos de fundadores. Os investidores também se interessam pelo mercado de educação básica porque é um setor mais resiliente. Os alunos podem permanecer na mesma escola por até 12 anos, período dos ciclos dos ensinos básico e médio. E, em momentos de crise, as famílias costumam postergar o máximo possível mudanças de escola dos filhos. Os valores fechados por grupos internacionais - como por exemplo o britânico Inspired que pagou um múltiplo de 26 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) pela Escola Eleva - motivaram muitos colégios a querer vender o ativo por esses patamares, mas são cifras negociadas em casos muito específicos. “As consolidadoras estão buscando aquisições de escolas, mas há percalços típicos como expectativas fora da realidade sobre ‘valuation’ por parte dos atuais donos, resultados deficientes de Ebitda que levam compradores e fazer ofertas abaixo da expectativa, falta de prontidão para uma transação com comprador estruturado como contabilidade problemática, passivos ocultos, deficiências para’ due diligence’”, disse Leo Toscano, sócio da consultoria Excelia. Procurados, grupo SEB, colégio Bandeirantes, Nord Anglia, Inspired e Cognita não comentaram.
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Inovação Educacional
May 17, 12:42 PM
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O país registrou 1,43 milhão de óbitos ocorridos em 2023, número 5% menor em comparação com 2022. O maior recuo se deu no grupo de idosos de 80 anos ou mais (-7,9% ou 38.035 óbitos). Em 2023, o Brasil registrou 2,52 milhões de nascimentos ocorridos no ano, uma queda de 0,7% em relação a 2022, quinto recuo consecutivo. O número de casamentos recuou 3,0% em 2023, totalizando 940,8 mil; os casamentos entre pessoas do mesmo sexo bateram recorde, com 11,2 mil, um aumento de 1,6%. O número de divórcios aumentou 4,9% em 2023, chegando a 440,8 mil.
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Inovação Educacional
May 17, 12:39 PM
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Com objetivo de pautar temas do cotidiano dos estudantes nas aulas da Educação Básica, o IBGEeduca divulga, ao longo desse ano letivo, materiais didáticos para professores e alunos. O primeiro material, com tema Saúde mental no Brasil, já está disponível no site do IBGEeduca e contempla textos, gráficos e tabelas com dados de pesquisas do IBGE, além de sugestões de atividades para os professores trabalharem com os alunos. Estão previstos, para os próximos bimestres, os temas: Uso de telas e telefone celular para estudantes, Projeto de vida, e Mudanças climáticas.
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Inovação Educacional
May 17, 12:29 PM
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O número de divórcios no país em 2023 atingiu 440.787, volume 4,9% superior ao de 2022 (420.039), informou nesta sexta-feira (16) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao anunciar a pesquisa “Estatísticas do Registro Civil 2023”. O número também é o maior na série histórica do instituto, iniciada em 2009. É a terceira vez consecutiva que o contingente de divórcios bate recorde no Brasil na ótica desse estudo do IBGE.
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Inovação Educacional
May 17, 12:27 PM
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Generative AI (GenAI) challenges assessment validity by enabling students to complete tasks without demonstrating genuine capability. In response to this challenge, institutions have developed and implemented various approaches that aim to communicate permissible AI use to students. Familiar examples include the ‘traffic light’ approach now commonly found within institutional policy. While well-intentioned, these approaches share a common limitation: They focus primarily on communicating rules rather than redesigning assessment mechanics. To clarify why such approaches fail, and to guide more effective responses, this paper introduces a novel conceptual distinction between discursive changes to assessment (modifications relying solely on instructions students remain free to ignore) and structural changes (modifications that reshape the underlying mechanics of assessment tasks themselves). Through a critical analysis of prominent frameworks, we demonstrate that current approaches predominantly rely on discursive changes that create what we term an ‘enforcement illusion’. We find that educational frameworks frequently borrow the language of socially familiar structural systems (like vehicular traffic lights) while lacking their actual enforcement capabilities, creating an illusion of assessment security. In place of this, we argue for a shift towards structural assessment redesign that builds validity into assessment architecture rather than attempting to impose it through unenforceable rules.
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Inovação Educacional
May 15, 1:16 PM
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The digital landscape has become an inseparable part of young people’s lives, offering boundless opportunities for learning, connecting, and having fun. Whether you’re a parent, educator, regulator, advocate, or vendor, you can help ensure that student privacy is prioritized as part of putting their best interests first.
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