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Inovação Educacional
September 10, 2024 9:19 AM
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O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
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Today, 10:30 AM
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The first study was published online in the British Journal of Education Technology in December 2024 and provocatively titled, “Beware of metacognitive laziness: Effects of generative artificial intelligence on learning motivation, processes, and performance.” Researchers in China and Australia set up a laboratory experiment in the summer of 2023 in which 117 Chinese students were asked to read several texts, write an essay on them and then revise the essay. All of the work was in English, which wasn’t the students’ native tongue.
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Today, 10:29 AM
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Em entrevista à Bloomberg Línea, o sócio da Valor Capital e experiente investidor apontou as teses em que o país se destaca globalmente e comentou sua expectativa sobre a retomada de IPOs de techs brasileiras no mercado americano
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Today, 10:28 AM
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With these questions in mind, The Learning Agency surveyed teachers in early 2025 to find out what they think about specific interventions. To narrow our areas of focus, this survey drew from a recent Request for Information, which surfaced promising opportunities at the intersection of advanced technologies and education. These use cases of AI included:
Reading instruction and support Writing assistants Math assessment Instructional support Career-connected learning
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Today, 10:27 AM
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Ministro Camilo Santana afirmou que rede irá monitorar presença de alunos de escolas públicas em tempo real
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Today, 10:24 AM
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In recent months, several Chief Data and Analytics Officers have asked me the same question: how should we approach AI governance? More specifically, should we set up a separate AI governance council, or should we use the existing data governance council? While they’re eager to move forward, this uncertainty has caused delays and frustration, especially among business stakeholders, who often view any sort of governance as an extra layer of complexity.
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Today, 10:20 AM
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A questão da responsabilidade sobre conteúdos gerados por IA permanece em aberto: deve recair sobre o usuário que fez o prompt, sobre os desenvolvedores do modelo ou sobre a própria tecnologia? Por Dora Kaufman 16/05/2025 06h00 Atualizado há 4 dias
A questão da responsabilidade sobre conteúdos gerados por IA permanece em aberto: deve recair sobre o usuário que fez o prompt, sobre os desenvolvedores do modelo ou sobre a própria tecnologia? — Foto: Matheus Bertelli/Pexels Escrever um bom texto, ainda que breve, não é tarefa simples. Exige clareza de pensamento - a capacidade de organizar ideias e traduzi-las em linguagem coerente para que o leitor capte a mensagem. O desafio está na diferença entre nossa fala espontânea, muitas vezes fragmentada, e a estruturação exigida pela escrita. Tradicionalmente, associa-se o bom escritor ao bom leitor: a leitura permite internalizar um amplo repertório de técnicas de construção textual, ritmo e vocabulário. Existem inúmeros roteiros para aperfeiçoar a escrita, como o clássico manual “Como escrever Bem” de William Zinsser, lançado em 1976 e que continua relevante no processo de aperfeiçoamento.
Essa dificuldade, em parte, explica a preferência nacional por mensagens de voz: o Brasil é o segundo maior mercado de WhatsApp, com cerca de 84% dos brasileiros usando a plataforma diariamente, e lidera no envio de áudios - quatro vezes mais que outros países, segundo Mark Zuckerberg, CEO da Meta.
A ascensão de grandes modelos de linguagem (LLMs) - como ChatGPT, Llama, Gemini, DeepSeek-R1, Claude - está transformando radicalmente as práticas de escrita. Embora seja possível identificar algumas diferenças em escolha de palavras e estilos, a distinção entre textos humanos e sintéticos tornou-se um exercício complexo, mesmo para especialistas. No ambiente acadêmico, professores e alunos recorrem à IA generativa para pesquisas, estruturação de citações e até a redação integral de artigos, levantando debates sobre o impacto no desenvolvimento do pensamento crítico e criatividade, e questões éticas de autoria (plágio).
No mundo corporativo, o fenômeno se repete: colaboradores adotam as soluções de IA generativa massivamente, muitas vezes sem transparência por receio de comprometer a percepção dos chefes e colegas sobre a capacidade para exercer as funções ou tarefas designadas. O paradoxo é evidente: enquanto a tecnologia democratiza o acesso à escrita qualificada, também obscurece a autenticidade e o esforço intelectual que moldam a verdadeira excelência na escrita.
As transformações na criação, disseminação e consumo de conteúdo têm sido tema de reflexão do filósofo Luciano Floridi, particularmente a importância de considerar não apenas o conteúdo final, mas também a origem e o processo da criação em um mundo cada vez mais influenciado por modelos de inteligência artificial.
No artigo “On the Future of Content in the Age of Artificial Intelligence: Some Implications and Directions" , Floridi explora como a ascensão da Inteligência Artificial Generativa (GenAI) desafia as noções tradicionais de autoria e altera a relação entre produtores e consumidores de conteúdo. O filósofo argumenta que, além do conteúdo em si, a origem do conteúdo e o processo de criação são fundamentais para definir valor e significado. Ele introduz o conceito de "capital semântico", referindo-se ao valor atribuído ao conteúdo com base em sua origem e contexto de produção, enfatizando que, mesmo que o conteúdo gerado por IA seja indistinguível do produzido por humanos, a ausência de contexto humano e intenção pode diminuir seu valor percebido.
No artigo “Distant Writing: Literacy Production in the Age of Artificial Intelligence”, Floridi examina os profundos impactos da inteligência artificial na produção literária e no conceito de escrita, propondo uma reflexão crítica sobre autoria, ética e o futuro da comunicação. Partindo da analogia com o “distant reading” (leitura distante) de Franco Moretti - refere-se a uma abordagem baseada na análise de grandes quantidades de dados, em vez de um estudo de textos individuais, com uso de técnicas para identificar padrões e relações entre textos - ele introduz o termo “distant writing” (escrita distante) para descrever um fenômeno emergente: a geração de textos por sistemas de IA nos quais o autor humano não está diretamente envolvido em cada etapa do processo criativo.
Um dos pontos centrais da discussão é a reconfiguração da noção de autoria. Tradicionalmente, a escrita é vista como um ato intencional e consciente, vinculado à subjetividade humana. No entanto, modelos de linguagem como o ChatGPT desafiam essa perspectiva, pois são capazes de produzir textos coerentes e contextualizados, contudo são textos produzidos sem qualquer compreensão real do que estão gerando. Isso levanta questões fundamentais: pode o sistema de IA ser considerado “autor”? Como definir originalidade quando os textos são compostos a partir de uma vasta base de dados existentes? Esses sistemas poderiam ser considerados originais ou inéditos - nunca foram produzidos textos ou imagens idênticas -, mas não podem ser considerados criativos. O fundamento da técnica - redes neurais profundas - que está na base dos modelos de IA generativa - é identificar padrões em grandes volumes de dados, é como se fizesse um “resumão” de tudo que já foi publicado (os dados de treinamento são gerados por nós, em nossas interações, em nossa sociabilidade e comunicação).
Floridi alerta, igualmente, para os dilemas éticos desse novo cenário. A questão da responsabilidade sobre conteúdos gerados por IA permanece em aberto: deve recair sobre o usuário que fez o prompt, sobre os desenvolvedores do modelo ou sobre a própria tecnologia? Um caso emblemático ocorreu em janeiro de 2023, quando a renomada Nature - uma das principais revistas acadêmicas do mundo - recebeu quatro artigos acadêmicos que listavam o ChatGPT como coautor. O episódio levou diversas publicações científicas a proibir ou restringir o uso de chatbots habilitados por IA, temendo a proliferação de pesquisas falsas ou falhas. No entanto, tais medidas mostram-se ineficazes diante da dificuldade em detectar o uso dessas soluções (além da estranheza de um pesquisador acadêmico considerar o ChatGPT como coautor!).
Dois outros desafios éticos se destacam: primeiro, o risco de os sistemas de IA reproduzirem vieses presentes em seus dados de treinamento, perpetuando assim estereótipos e desigualdades sociais. Segundo, a reconfiguração do conceito de plágio, já que os modelos de IA frequentemente reelaboram conteúdos existentes sem atribuir as devidas referências ou reconhecer suas fontes originais. Essa prática confunde as fronteiras entre criação original e reprodução automatizada, requerendo novas estruturas de regulação e critérios de atribuição de autoria.
No campo cultural e educacional, as implicações são igualmente significativas. Por um lado, a escrita automatizada pode democratizar a produção literária, permitindo que mais pessoas criem conteúdos com facilidade. Por outro, há o risco de homogeneização estilística e empobrecimento da diversidade criativa, ou seja, a IA generativa padroniza eliminando o estilo individual. Na educação, a IA pode ser um recurso valioso para auxiliar na redação e no aprendizado, mas também exige novas estratégias para avaliar a autenticidade e a originalidade dos trabalhos estudantis, e novas metodologias de avaliação do aprendizado.
Floridi sugere que a IA não está apenas transformando a maneira como escrevemos, mas também como lemos e interpretamos textos. A interação entre humanos e máquinas pode levar a formas inéditas de narrativa, expandindo as possibilidades expressivas. No entanto, esse avanço exige um diálogo interdisciplinar que envolva filósofos, escritores, cientistas da computação e educadores, a fim de estabelecer parâmetros éticos e garantir que a tecnologia seja usada de maneira responsável.
Em suma, “Distant Writing” oferece uma análise provocativa sobre os novos parâmetros da escrita na era da IA. Floridi não apenas evidencia os desafios trazidos pela IA, mas também convida à reflexão sobre o que significa criar, comunicar e atribuir sentido em um mundo onde a fronteira entre autoria humana e produção algorítmica se torna cada vez mais difusa. O artigo serve, assim, como um chamado para repensarmos criticamente o futuro da linguagem, da literatura e da própria condição humana diante da inteligência artificial.
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May 26, 1:20 PM
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Capitais fora região se destacam por maior presença de pessoas de classe “C”, com destaque para Curitiba
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May 26, 1:05 PM
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Pela primeira vez, em dez anos, o valor das mensalidades de cursos de ensino presencial cresceu no setor. Em 2025, o preço médio praticado pelas faculdades está em R$ 837, o que representa uma alta de 1,6% sobre 2024. Em 2015, quando foi deflagrada a crise do Fies, programa de financiamento estudantil do governo que era a mola propulsora do segmento, o tíquete médio era R$ 1,2 mil. Os dados são de levantamento feito pela Hoper, principal consultoria de educação. Essa alta no valor da mensalidade vem acompanhada de alunos voltando a procurar os cursos presenciais. No entanto, há riscos de que esse crescimento de matrículas seja temporário - um voo de galinha, como ocorreu no ano passado. No vestibular de verão de 2024, houve uma alta relevante no volume de calouros, porém, no decorrer dos meses seguintes, em especial, no segundo semestre, com a deterioração da economia, muitos alunos desistiram do curso. Há possibilidades deste cenário se repetir em 2025 diante do ambiente econômico com juros elevados, de acordo com especialistas ouvidos pelo Valor. “As projeções mostram que o ano de 2025 tende a ser ainda mais desafiador”, disse Paulo Presse, consultor da Hoper, que criou um indicador que acompanham as matrículas mês a mês. Os dados da Hoper com 300 faculdades de diferentes portes e regiões mostram que o número de novas matrículas no processo seletivo deste começo de ano subiu 6% no presencial e 16% no semipresencial. Entre as cinco companhias listadas Ânima, Cogna, Cruzeiro do Sul, Ser Educacional e Yduqs, que juntas têm cerca de 1,2 milhão de alunos em cursos presenciais, o volume de calouros aumentou até 16%. Essa forte variação tem relação com a praça de atuação e momentos de reestruturação por qual vêm passando esses grupos. Chama atenção que a evasão dos calouros matriculados, entre janeiro e março deste ano, já está superior ao registrado no mesmo período de 2024 na base de clientes da Principia, empresa que faz antecipação de recebíveis para instituições de ensino superior. O levantamento mostra que, entre os novos alunos que fizeram suas matrículas em fevereiro deste ano, 10,29% deles desistiram do curso já no mês seguinte. Essa fatia sobe para 17,83% em abril. No mesmo período do ano passado, esses percentuais eram de 8,65% e 12,92%, respectivamente. Esse levantamento considera também cursos a distância, cuja evasão é superior ao presencial, mas dá uma dimensão da taxa de desistência. Segundo dados do MEC, em 2023, a taxa de evasão dos cursos presenciais em faculdades privadas estava em 24%. Nos últimos dez anos, quando começou a crise do Fies, o setor diminuiu de tamanho. Entre 2015 e 2023, esse mercado perdeu 1,6 milhão de alunos na graduação presencial, o que representa uma queda de 34% para 3,2 milhões de estudantes na rede privada. O valor médio da mensalidade baixou de R$ 1,2 mil para R$ 837, entre 2015 e 2025. “Desde a redução do Fies, o setor está ressurgindo com melhor eficiência, mas menores expectativas de crescimento”, diz trecho de relatório do Morgan Stanley. O aumento na mensalidade neste ano é reflexo da elevação de cursos com maior tíquete como das áreas da saúde e das faculdades priorizando margens. Os grandes grupos iniciaram esse movimento antes de faculdades de menor porte, uma vez que muitos deles estavam alavancados com as aquisições feitas em anos anteriores e devido à crise do Fies que jogou para baixo o volume de alunos no presencial. “Já estávamos esperando que o valor das mensalidades fosse subir porque, nos últimos anos, os grupos foram reduzindo, fechando campi. Houve uma redução da capacidade e quando isso acontece a necessidade para brigar por preço diminui porque há um número menor de vagas. Mas há também o efeito mix porque surgiram mais vagas de medicina”, disse Caio Moscardini, analista do Santander. Segundo dados mais recentes do Ministério da Educação (MEC) em 2023, o mercado de ensino superior presencial tinha 3,2 milhões de alunos na rede privada e 1,8 milhão em universidades públicas. Enquanto o número de alunos em instituições públicas se manteve estável, o volume nas faculdades privadas despencou. Desde 2021, impulsionada pela pandemia que levou os alunos a estudarem remotamente, há mais universitários estudando pelo computador. Há cerca de 3,1 milhões de matrículas nos cursos presenciais contra 4,7 milhões na graduação on-line, em faculdades privadas, segundo levantamento de dados do Censo de 2023 do MEC. A mensalidade média do curso presencial é quatro vezes superior ao do EAD, que é de R$ 209.
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May 25, 4:30 PM
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Promovido pelo Instituto Palavra Aberta, o evento deu início a dois dias de programação com especialistas, educadores e gestores públicos reunidos para debater caminhos que possam ampliar a educação midiática no Brasil.
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May 25, 1:07 PM
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Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.2
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May 25, 1:05 PM
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O artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, determina que é obrigatória a acessibilidade nos sites mantidos por empresas com sede ou representação comercial no país e por órgãos de governo. Embora a legislação tenha sido sancionada há quase uma década, a esmagadora maioria dos websites no Brasil ainda apresenta obstáculos que dificultam ou impedem a navegação daqueles com algum tipo de limitação física ou intelectual. Mas uma novidade pode ajudar a mudar essa realidade. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou nesta terça-feira (11), durante evento na sede do Google em São Paulo, uma norma técnica para acessibilidade em conteúdo e aplicações Web. O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), conduziu os trabalhos para a elaboração do documento.
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May 25, 1:04 PM
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Se o acesso à Internet nos lares brasileiros atualmente caminha para a universalização, há duas décadas o cenário era bem diferente. Lançada nesta quinta-feira (31), a TIC Domicílios completa 20 anos, apresentando em sua série histórica um retrato da transformação da conectividade no Brasil ao longo desse período. Em 2005, quando a pesquisa começou a ser realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), apenas 13% das residências em áreas urbanas do país tinham acesso à rede, um contraste em relação à proporção registrada em 2024: 85%.
A série histórica sobre o acesso às tecnologias da informação e comunicação (TIC) nos domicílios do país e as suas formas de uso pela população de 10 anos ou mais revela também uma ampliação da presença da Internet no cotidiano do brasileiro. Enquanto, em 2005, 24% dos habitantes de áreas urbanas eram usuários da rede, em 2024, a porcentagem alcançou 86%, indicando que 141 milhões de pessoas se conectaram ao ambiente digital nos três meses anteriores ao estudo. Se considerado o conceito ampliado de usuários de Internet, que abarca quem afirmou não ter acessado a rede, mas fez atividades online no celular (como usar redes sociais ou acessar websites), a porcentagem sobe para 90%. Importante mencionar que, em seus anos iniciais, a pesquisa investigava exclusivamente domicílios e usuários de áreas urbanas. Agora a comparação foi feita com base neste recorte.
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Today, 11:33 AM
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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou o Programa Bolsa Futuro Digital, para formação de programadores.
Gratuito, o programa é voltado para jovens e adultos sem conhecimento prévio em tecnologia da informação, mas que tenham interesse na área de Front-end ou Back-end.
No total, a expectativa é formar 10 mil profissionais em dois anos. Nesta primeira etapa, serão abertas 5 mil vagas, em 12 estados e no Distrito Federal, com prioridade para estudantes da rede pública. Seis meses depois, mais 5 mil vagas serão disponibilizadas. Os participantes irão receber uma ajuda financeira mensal.
As inscrições podem ser feitas aqui até dia 30 de maio. O curso terá duração de nove meses, com início em 23 de junho.
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Today, 10:30 AM
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Education systems must go beyond digital literacy and embrace AI literacy as a core educational priority. A new AI Literacy Framework (AILit) aims to empower learners to navigate an AI-integrated world with confidence and purpose. Here's what you need to know about the AILit Framework - and how to get involved in making it a success.
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Today, 10:28 AM
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Um novo estudo divulgado hoje pela Linux Foundation Research mostra como modelos de IA open source, como o Llama, estão impulsionando o crescimento econômico, a inovação e a concorrência ao tornar soluções tecnológicas cruciais mais acessíveis. Dois terços das organizações entrevistadas, em diversos setores ao redor do mundo, acreditam que a IA open source é mais barata de implementar do que os modelos proprietários, e quase metade aponta a economia de custos como um dos principais motivos para optar por essa tecnologia. Empresas de pequeno porte estão adotando IA open source em um ritmo mais acelerado do que as de grande porte.
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Today, 10:27 AM
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"Aumentou muito a circulação aqui na biblioteca depois que o celular foi vetado, pelo menos uns 40% a mais de alunos do que no ano passado. Identificamos uma maior procura por livros e jogos de tabuleiro. E tem muito jovem que também passou a frequentar aqui para só para pintar ou colorir", conta Marília.
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Inovação Educacional
Today, 10:26 AM
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O Ministério da Educação não proibiu a educação a distância (EaD). Qual o motivo das mudanças? O que muda com a Nova Política de EaD? As mudanças se aplicam imediatamente? Quais os formatos de oferta dos cursos de graduação? O que são as “atividades presenciais”? E o que são as “atividades síncronas mediadas”? Quais cursos terão oferta vedada na EaD? Como ficam as matrículas de novos estudantes nestes cursos? O que acontecerá com estudantes matriculados em cursos que não poderão mais ser ofertados na EaD? Qual a infraestrutura mínima exigida para os polos EaD? Qual o papel dos mediadores pedagógicos? Qual a diferença entre mediadores pedagógicos e tutores? O que muda em relação à avaliação?
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Today, 10:21 AM
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Enquanto alguns setores discutem se a tecnologia pode de fato melhorar a vida das pessoas, o Rio de Janeiro mostra que sim. E isso, foi reconhecido por ninguém menos que a gigante Google. A Google Cloud apontou a capital como um dos maiores exemplos globais de bom no uso de dados para aprimorar serviços públicos, colocando a cidade ao lado de referências como a NASA, a Força Aérea dos Estados Unidos e os governos do Reino Unido, Holanda e Finlândia.
O sistema foi desenvolvido pelo Escritório de Dados da IplanRio, que agora integra esse seleto grupo por demonstrar, na prática, como a inteligência pública pode ser impulsionada por tecnologia de ponta.
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Inovação Educacional
May 26, 1:21 PM
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O levantamento mapeou a trajetória do número de pessoas por classes de renda A, B, C e D/E, entre 2020 e 2023, nas 27 capitais do país. Desse grupo, 15 tiveram acréscimo no número de pessoas no topo da pirâmide, a classe A. No caso da classe B, a população dessa faixa cresceu em 23 capitais.
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Inovação Educacional
May 26, 1:12 PM
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Os grupos consolidadores de educação vêm reduzindo gradativamente a alavancagem, mas o setor enfrenta um crescimento orgânico limitado por conta do atual ambiente macroeconômico que afeta diretamente o poder de compra do público dessas faculdades. Diante do cenário, o foco das companhias e investidores tem sido a geração de caixa. A ideia é que com a melhora desse indicador, que voltou a ser positivo em 2024 e se intensificou neste primeiro trimestre, os grupos sejam bons pagadores de dividendos enquanto não surge algo que venha destravar o setor como, por exemplo, fusões entre as companhias consolidadoras. “O setor como um todo, nos cursos presenciais, deve expandir entre 1% e 1,5%, não há alavancas de crescimento. As listadas por sua eficiência operacional podem ir um pouco melhor. Diante disso, os grandes grupos de capital aberto e investidores estão olhando mais a geração de caixa, rentabilidade e dividendos”, disse Caio Moscardini, analista do Santander. O faturamento anual do setor de ensino superior gira na casa dos R$ 60 bilhões, um número que está estagnado desde a pandemia, segundo dados da consultoria Hoper. Os analistas do Morgan Stanley também têm opinião semelhante e destacam que a melhora do caixa tem sido o principal argumento das empresas em suas apresentações junto aos investidores. “A geração de fluxo de caixa livre pode servir de gatilho para os múltiplos do setor”, diz trecho de relatório do banco americano, assinado por Mauricio Cepeda, Lucas Nagano e Artur Alves. Durante as teleconferências para analistas e investidores sobre o resultado do primeiro trimestre, os executivos das cinco companhias com ações em bolsa - Ânima, Cogna, Cruzeiro do Sul, Ser Educacional, Vitru e Yduqs - destacaram a geração de caixa e, em diversos casos, com mais ênfase do que as matrículas de calouros do vestibular de verão, que é o período mais relevante para o setor. O presidente da Cogna, Roberto Valério, ressaltou o aumento da geração de caixa livre (dinheiro que sobra para a companhia após pagamento de dívidas e investimentos operacionais) que subiu de R$ 9,4 milhões para R$ 150 milhões no primeiro trimestre, na comparação anual. No acumulado de 2024, foi de R$ 400 milhoes. A empresa distribuiu dividendos, no valor de R$ 120,8 milhões, pela primeira vez após cinco anos amargando prejuízo. “Passamos por um processo, viemos evoluindo. Primeiro buscamos melhorar a margem Ebitda, voltamos a crescer, tivemos geração de caixa operacional. Agora, estamos olhando a última linha mesmo, que é do caixa livre”, disse Valério. O presidente da Yduqs, Eduardo Parente, vem batendo na tecla da geração de caixa, em suas apresentações ao mercado, pelo menos desde o ano passado. Em sua abertura de apresentação, o executivo disse que a “a grande estrela [do balanço trimestral] no período foi a melhora no fluxo de caixa para o acionista que saltou de R$ 85 milhões para R$ 251 milhões, no trimestre.” Esse indicador mede o dinheiro disponível para distribuição aos acionistas. Além de distribuir os ganhos, no valor de R$ 120 milhões, a Yduqs desembolsou outros R$ 300 milhões em recompra de papéis. As cinco companhias com capital aberto apresentaram crescimento na geração de caixa operacional. Como o processo de desalavancagem está em patamares distintos entre os grupos educacionais, a melhora em indicadores envolvendo a geração de caixa tem variações, podendo ser mais acentuada no fluxo de caixa operacional ou para o acionista. Na Cruzeiro do Sul, o montante disponível para distribuição de dividendos subiu 121% para R$ 191 milhões. Na Vitru, o caixa livre aumentou 10% para R$ 117 milhões, entre janeiro e março deste ano. A Ser Educacional teve sua melhor geração de caixa operacional após investimento desde abertura de capital, em 2013, que avançou 81% para R$ 75 milhões. Na Ânima, subiu 4,5% para R$ 426 milhões, entre janeiro e março.
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Inovação Educacional
May 25, 4:30 PM
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No 6º Congresso Socioemocional LIV, especialistas avaliam que desafios contemporâneos envolvendo tecnologia e redes tornam urgente um olhar atento para adolescentes e crianças tanto dentro quanto fora da escola
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May 25, 1:07 PM
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Em 2024, 13% das empresas brasileiras declararam utilizar aplicações de IA, mesma proporção registrada em 2023 e 2021, segundo a 16ª edição da TIC Empresas, lançada nesta terça-feira (13) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), durante o Seminário Internacional Cetic.br 20 anos – Dados e Análises para um Futuro Digital e Inclusivo. A pesquisa investigou pela primeira vez como o setor empresarial no país adquire software e sistemas de inteligência artificial, e também as parcerias e ações estabelecidas para o desenvolvimento de IA. Os resultados revelam predomínio de "soluções de prateleira", e a terceirização da gestão da IA.
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Inovação Educacional
May 25, 1:06 PM
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O documento Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.2, desenvolvido pelo W3C (World Wide Web Consortium) com a colaboração de pessoas e organizações em todo o mundo, acaba de ganhar uma tradução autorizada para português do Brasil. A publicação foi lançada nesta quinta-feira (27) e está disponível aqui. As diretrizes oferecem um compartilhamento de práticas que ajudarão a tornar os conteúdos das páginas Web mais acessíveis para pessoas com deficiência. O trabalho de tradução foi do Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e passou pela revisão de especialistas em acessibilidade digital. Essa é a terceira tradução autorizada de materiais do W3C em português do Brasil, também feita pelo Ceweb.br.
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Inovação Educacional
May 25, 1:04 PM
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Na última década, o uso de Internet e a posse de celular cresceram entre crianças brasileiras de até 8 anos. Indicadores inéditos produzidos pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançados nesta terça-feira (11), confirmam esse avanço. A análise, realizada a partir das bases de dados das pesquisas TIC Domicílios e TIC Kids Online Brasil referentes ao período de 2015 a 2024, revela que a proporção de usuários de Internet saltou de 9% para 44% na faixa etária de 0 a 2 anos; de 26% para 71% na de 3 a 5 anos e de 41% para 82% na de 6 a 8 anos, na comparação entre 2015 e 2024.
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Inovação Educacional
May 25, 1:03 PM
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Lançada nesta quarta-feira (23), a nova edição da TIC Kids Online Brasil mostra que 70% dos usuários de Internet de 9 a 17 anos acessam com frequência elevada o WhatsApp, sendo que 53% utilizam a plataforma “várias vezes ao dia” e 17%, “todos os dias ou quase todos os dias”. Em seguida, aparecem YouTube, com 66% (43% “várias vezes ao dia” e 23% “todos os dias ou quase todos os dias”), Instagram com 60% (45% “várias vezes ao dia” e 15% “todos os dias ou quase todos os dias”) e TikTok com 50% (37% “várias vezes ao dia” e 13% “todos os dias ou quase todos os dias”). A pesquisa, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), coletou pela primeira vez dados sobre a frequência de uso das plataformas digitais pela população analisada. Esses e outros indicadores inéditos foram apresentados durante o 9º Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet, organizado pelo NIC.br e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
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