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O que é a Prometheus, nova empresa de Jeff Bezos

O que é a Prometheus, nova empresa de Jeff Bezos | Inovação Educacional | Scoop.it
Apesar de ainda operar em modo sigiloso (stealth mode), a Prometheus revela gradualmente suas intenções. A startup pretende desenvolver soluções de inteligência artificial aplicadas à engenharia e à manufatura, com foco especial nas indústrias de computação, automotiva e aeroespacial. Essa atuação dialoga diretamente com outro projeto de Bezos: a Blue Origin, sua empresa de exploração espacial.

A escolha do nome “Prometheus” remete ao titã da mitologia grega que trouxe o fogo à humanidade — uma metáfora potente para a promessa e os riscos que a IA representa, segundo a Fortune. O nome reforça o tom ambicioso do projeto, que pretende não apenas competir no mercado, mas moldar o futuro da tecnologia industrial.

A atuação da Prometheus não está isolada. Ela se integra à visão de longo prazo de Bezos sobre o futuro da humanidade. Em sua participação na Italian Tech Week de 2025, ele afirmou acreditar que “milhões de pessoas viverão no espaço nas próximas décadas”, destacando o papel da IA e da robótica nesse processo.

“Se for preciso realizar um trabalho na superfície da Lua ou em outro lugar, enviaremos robôs, o que será muito mais econômico do que mandar humanos”, afirmou Bezos durante o evento.
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 2024 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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Com chatbot de IA, Catálise reduz tempo de análise jurídica de documentos em 60% | IA na Prática

Com chatbot de IA, Catálise reduz tempo de análise jurídica de documentos em 60% | IA na Prática | Inovação Educacional | Scoop.it
Ferramenta que permite localizar, resumir e extrair dados específicos de documentos extensos também reduziu em 70% os erros de interpretação
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Sala de aula automatizada: grupos de ensino entram na era dos agentes de IA

Sala de aula automatizada: grupos de ensino entram na era dos agentes de IA | Inovação Educacional | Scoop.it

Faz tempo que a inteligência artificial deixou de ser apenas um tema de aula nas principais universidades brasileiras, tampouco um assunto restrito a centros de pesquisa. Grandes grupos de ensino do país agora passaram a adotar agentes de IA tanto na gestão acadêmica quanto no ensino, redesenhando a formação de alunos e professores em um mercado cada vez mais orientado por dados e automação.
O movimento de investimento em inteligência artificial sinaliza um novo estágio de maturidade das universidades em nível global, que começam a tratar a tecnologia não como ameaça, mas como aliada do processo educacional.
A adoção vem acompanhada de uma mudança de perspectiva: mais do que incorporar ferramentas, as instituições passam a repensar o que os alunos precisam aprender — e a desenvolver capacidade crítica para atuar em um mundo mediado por IA.
TENDÊNCIAS PARA O FUTURO:
Novo metaverso: empresas usam gamificação no recrutamento e na análise de competências de jovens talentos
Epidemia da solidão: excesso de trabalho, preocupações e incertezas afetam vida social de brasileiros
Baixo desperdício de alimentos é tendência que reduz custos, aumenta a sustentabilidade e ainda cria novos negócios
Como as empresas estão lidando com os desafios energéticos na era da inteligência artificial
Segundo David Dias, sócio-líder de inteligência artificial da consultoria EY na América Latina, os agentes de IA passaram a ser utilizados pelos grupos educacionais não apenas pela capacidade de resolver problemas, mas também de tomar ações de forma autônoma, gerando eficiência operacional e maior assertividade.
“A tecnologia melhora o compliance regulatório. Eficiência é fazer mais com menos e eficácia é fazer mais e fazer mais bem feito”, explica o especialista.
Concentração na educação
A adoção de agentes de IA pelas universidades também está ligada ao contexto do próprio setor, que passou por um intenso processo de consolidação na última década.
Em 2019, a Kroton passou a ser controlada pela Cogna, maior holding de educação do país, que reúne marcas como Anglo, Anhanguera, Unopar, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Fama.
No mesmo ano, a Yduqs, dona da Estácio, comprou o grupo educacional Adtalem Brasil — responsável por marcas como Ibmec, Wyden e Damásio Educacional — por R$ 1,9 bilhão. Em agosto deste ano, a empresa anunciou a aquisição do Centro Universitário Fametro (Unifametro), no Ceará, por R$ 62 milhões.
“A própria consolidação dessas empresas tem como objetivo aumentar a eficiência e organização das empresas, e a IA é um fator importante nessa estratégia. A Cogna iniciou essa jornada faz dois anos e está convicta de que essa é uma estratégia a ser seguida”, afirma Dias.

O sócio-líder da EY tem razão. A gigante da educação opera atualmente quatro agentes de IA com diferentes propostas:
Edu: assistente virtual que se propõe a apoiar alunos do ensino superior em aulas em vídeo;
Plurall IA: ferramenta de apoio a professores do ensino básico;
Pixel: sistema voltado principalmente à captura e validação de documentos para matrícula de alunos;
Jarvis: IA que auxilia professores na correção de relatórios de estágio e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs).
Para garantir uma assertividade próxima de 100%, Roberto Valerio, CEO da Cogna, afirma que os agentes utilizam como base de dados conteúdos da própria instituição, como apostilas e livros, sem recorrer a informações abertas da internet.
“Se os agentes corrigem uma redação, eles conferem se o aluno cumpriu o objetivo proposto no enunciado. Tudo isso já vem pré-preparado pelo professor ou pelo coordenador. Ele só tem que fazer uma revisão e validar a nota”, explica Valerio.
Segundo o CEO, apesar de a tecnologia ser relativamente nova, não há barreiras significativas de adaptação para os estudantes, já que a usabilidade é simples. Ele calcula que o Edu, por exemplo, recebe cerca de 200 mil mensagens por mês.
“O nível de satisfação das ferramentas é de 70%. Antes, o aluno que estava estudando entre 22h e 9h não tinha respostas para as dúvidas. Agora, se ele só tiver a madrugada para estudar, ele pode tirar as dúvidas dele [com os agentes].
Bruno Machado, VP da Ânima Educação — Foto: Divulgação
A Ânima Educação também está explorando o uso de agentes de IA tanto na gestão acadêmica quanto no ensino. A instituição conta com a IA.RA, ferramenta que apoia professores e alunos por meio da organização da aprendizagem, formulação de questões, sugestões de leitura e suporte pedagógico.
De acordo com Bruno Machado, vice-presidente de tecnologias educacionais e mindset digital da Ânima Educação, o uso de IA ganhou relevância com o ensino remoto, quando a tecnologia passou a apoiar de forma mais intensa as atividades pedagógicas. A ferramenta está habilitada para 730 disciplinas e atende cerca de 19 mil estudantes.
“Alcançamos 1 milhão de questões corrigidas automaticamente. O uso de IA reduziu em cerca de 70% o tempo de criação de questões, com 12 mil questões geradas por 1.290 professores”, calcula Machado.
IA.RA, agente de IA da Ânima Educação — Foto: Divulgação
Impacto no número de docentes
Apesar dos benefícios, a rápida digitalização das universidades — já citada por Dias, da EY — tem impactado o número de professores nas instituições privadas.
O Brasil é o país com a maior quantidade de estudantes por professor no ensino superior privado, de acordo com o relatório Education at a Glance (EaG) 2025 (Educação em Resumo), da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo o levantamento, o país registra 62 estudantes por docente, enquanto a média entre os países da OCDE com dados disponíveis é de 18 alunos por professor.
No ensino público, o cenário é inverso. O Brasil tem uma média de 10 estudantes por professor, número inferior à média da OCDE, de 15 alunos por docente.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a superlotação de turmas segue como um desafio, sobretudo em função do crescimento das matrículas na educação a distância (EAD), concentradas majoritariamente na rede privada de ensino.

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Oito big techs ligadas à inteligência artificial dominam 36% do mercado americano: o que acontece se uma delas cair?

Oito big techs ligadas à inteligência artificial dominam 36% do mercado americano: o que acontece se uma delas cair? | Inovação Educacional | Scoop.it
Se uma das gigantes cair, ou todas elas, podem arrastar o mercado inteiro junto, causando danos enormes à economia dos Estados Unidos - e mundial
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Today, 2:24 PM
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Pesquisa exclusiva mostra o nível de maturidade da inovação nas empresas brasileiras

Pesquisa exclusiva mostra o nível de maturidade da inovação nas empresas brasileiras | Inovação Educacional | Scoop.it
Ausência de processos estruturados, poucos recursos e falta de métricas ligadas a resultados concretos: essas são as principais lacunas das empresas que buscam a maturidade, segundo pesquisa da Beta-i Brasil, em parceria com Época NEGÓCIOS
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Today, 2:23 PM
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Aura Releases New 2025 State of the Youth Report

Aura Releases New 2025 State of the Youth Report | Inovação Educacional | Scoop.it
Behind every notification, search history, and late-night chat, kids are building online lives that adults rarely see. Aura’s 2025 State of the Youth (PDF) report combines real, anonymized device-level data with surveys of kids and parents across the U.S., giving one of the clearest pictures yet of how AI is influencing the next generation.

The report shows that AI chats may not just be playful back-and-forths. They’re places where kids talk about violence, explore romantic or sexual roleplay, and seek advice when no adult is watching. Stress around being online is also mounting, especially for preteens and girls, while families are locked in a cycle of fights over screen time. Parents are scrambling for tools to keep their kids safe without cutting them off from the internet.

The findings are a wake-up call: AI chat tools are becoming a formative force in kids’ emotional and social development, influencing how they think and cope — often quietly, and often alone.
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Today, 2:14 PM
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IA pode prejudicar aprendizado em comparação à busca tradicional, mostra estudo

IA pode prejudicar aprendizado em comparação à busca tradicional, mostra estudo | Inovação Educacional | Scoop.it

Um estudo conduzido pela pesquisadora Shiri Melumad, professora da Universidade da Pensilvânia, e publicado no The Conversation, mostra que aprender com o apoio de modelos de linguagem como o ChatGPT produz conhecimento mais superficial do que utilizar métodos tradicionais de busca, como o Google.
Segundo Melumad, embora a popularização dos modelos de linguagem tenha tornado o acesso à informação mais rápido e atraente, essa facilidade pode ter um custo: quando usuários dependem de respostas sintetizadas, tendem a aprender menos.
O trabalho apresentado por Melumad e pelo coautor Jin Ho Yun, também professor de marketing, se baseia em sete estudos que envolveram mais de 10 mil participantes. Os experimentos seguiram um modelo comum: os voluntários eram convidados a aprender sobre um tema, como “como cultivar uma horta”, e, de forma aleatória, recebiam uma das duas instruções:
aprender com um modelo de linguagem, como o ChatGPT; ou
pesquisar da maneira tradicional, navegando por links do Google.
Não havia limitações de tempo ou de número de consultas. Após a pesquisa, todos deveriam escrever um texto para aconselhar um amigo com base no que aprenderam.
Conhecimento mais superficial entre usuários de IA
Os dados analisados revelaram um padrão consistente:
participantes que aprenderam por meio de IA sentiram que aprenderam menos;
investiram menos esforço ao escrever o texto final;
e produziram conteúdos mais curtos, menos factuais e mais genéricos.
Quando esses textos foram avaliados por um novo grupo de leitores sem saber qual ferramenta havia sido usada, os conteúdos criados a partir de pesquisas tradicionais foram considerados mais informativos, mais úteis e mais eficazes.
Melumad explica que os resultados se mantiveram mesmo quando eventuais variáveis foram controladas. Em um experimento adicional, os pesquisadores garantiram que os participantes recebessem um conjunto idêntico de informações, tanto na busca via Google quanto em respostas apresentadas por IA. Ainda assim, o aprendizado via síntese automatizada continuou produzindo conhecimento menos profundo.
Outro experimento manteve a plataforma constante, usando apenas o Google, mas variou entre resultados tradicionais e o recurso Google AI Overview. Os participantes que receberam respostas sintetizadas novamente demonstraram menor compreensão do assunto.
Por que isso acontece, segundo a autora
No artigo, Melumad explica que o aprendizado por meio de busca tradicional envolve fricções naturais: navegar entre links, ler diferentes fontes, interpretar e comparar informações. Esse processo exige engajamento ativo, o que favorece o desenvolvimento de uma compreensão mais profunda.
Já modelos de linguagem realizam esse trabalho de filtragem, interpretação e síntese, entregando o conteúdo pronto, o que transforma o aprendizado em um processo mais passivo.
A autora observa que a intenção do estudo não é desestimular o uso de modelos de linguagem, que podem ser úteis para obter respostas rápidas e factuais. O ponto central é compreender em quais objetivos essas ferramentas funcionam melhor. Para desenvolver conhecimento profundo e generalizável, depender somente de sínteses automatizadas se mostra menos eficaz.
Ela também relata estar conduzindo pesquisas sobre formas de tornar o aprendizado com IA mais ativo. Mesmo em um experimento com um modelo especializado que fornecia links em tempo real, os participantes não se sentiram motivados a buscar mais informações além do resumo fornecido pelo modelo e continuaram aprendendo menos do que os usuários do Google.

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Today, 2:10 PM
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Em três anos, ChatGPT transformou hábitos de busca e desafiou domínio do Google

Em três anos, ChatGPT transformou hábitos de busca e desafiou domínio do Google | Inovação Educacional | Scoop.it

Três anos após o lançamento, ferramenta da OpenAI altera a forma como milhões acessam informações na internet, reduzindo cliques em links e redesenhando o papel dos buscadores tradicionais
Desde sua estreia em novembro de 2022, o ChatGPT passou de curiosidade tecnológica a ferramenta central no cotidiano digital de milhões de pessoas. Com 800 milhões de usuários semanais em 2025, o chatbot da OpenAI se consolidou como o principal recurso para quem busca respostas rápidas e diretas, explica um artigo de Deborah Lee, professora da Universidade do Mississippi, no The Conversation.
Até pouco tempo atrás, dúvidas cotidianas como “como consertar uma torneira” ou “o que é inflação” eram encaminhadas ao Google ou ao YouTube. Hoje, uma parcela crescente do público simplesmente digita a pergunta no ChatGPT e obtém, em segundos, uma resposta sintetizada e livre de anúncios ou múltiplos links.
Crescimento acelerado e mudança de comportamento
A adoção do ChatGPT acompanha uma mudança significativa nos hábitos de busca online. Dados do Pew Research Center, de 2025, revelam que 34% dos adultos nos Estados Unidos já usaram o chatbot, o dobro do registrado em 2023. Entre os jovens com menos de 30 anos, a proporção chega a 58%.
Pesquisa da AP-NORC aponta que a principal função da inteligência artificial, para 60% dos usuários norte-americanos, é justamente a busca por informações. Na faixa até 30 anos, esse índice sobe para 74%.
Esses dados refletem uma transição comportamental: o ChatGPT está substituindo o Google como ferramenta de primeira escolha para pesquisas informativas, sobretudo quando o usuário deseja uma explicação direta, sem precisar navegar por diversos sites.
A resposta direta substitui os cliques
Levantamento de 2025 aponta que 55% dos entrevistados nos Estados Unidos utilizam o ChatGPT ou o Gemini, da Google, para tarefas que antes eram destinadas à busca tradicional. Outro estudo, que analisou mais de 1 bilhão de sessões de busca, identificou que o tráfego originado em plataformas de IA generativa cresce 165 vezes mais rápido do que as buscas tradicionais.
O fenômeno dos “zero cliques”, as buscas que não geram visitas a sites, também ganhou força. De acordo com dados da Similarweb citados no texto do The Conversation, o tráfego do Google para sites de notícias caiu de 2,3 bilhões para 1,7 bilhão entre meados de 2024 e maio de 2025. No mesmo intervalo, a fatia de buscas sem clique saltou de 56% para 69%.
Reação dos buscadores tradicionais
O Google tem buscado adaptar-se ao novo cenário. Com a integração do sistema Gemini, a plataforma passou a exibir respostas geradas por IA (os chamados “AI Overviews”) no topo da página de resultados. Essas respostas atendem a perguntas simples de maneira quase instantânea, reduzindo ainda mais a necessidade de explorar outros links.
No entanto, enquanto o Google oferece múltiplas fontes e perspectivas, o ChatGPT se destaca por entregar uma resposta mais enxuta, com linguagem mais próxima da conversa. Por outro lado, essa característica levanta preocupações sobre transparência de fontes e diversidade de pontos de vista, atributos mais presentes na busca tradicional.
A influência do ChatGPT vai além dos navegadores. O uso de assistentes de voz, como Alexa e Google Home, apresenta leve declínio, conforme sugerem levantamentos sobre buscas por voz. Plataformas como o YouTube, antes preferidas para consultas visuais, também dividem espaço com os chatbots, que oferecem conveniência e agilidade.
A transformação observada não significa o fim da busca tradicional, mas um reposicionamento de ferramentas. Enquanto o Google reforça o uso de IA em sua experiência, o ChatGPT se consolida como uma alternativa rápida e prática para dúvidas objetivas. O resultado é um ecossistema de busca mais fragmentado, com impacto direto na visibilidade de sites jornalísticos, educacionais e comerciais.
Esse novo modelo redefine o que os usuários esperam ao pesquisar: menos cliques, mais síntese e respostas imediatas. A inteligência artificial não apenas mudou a forma de buscar — está moldando o próprio conceito de busca na era digital, explica a autora.

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Executiva da OpenAI: escassez de poder de processamento ja é o maior risco que enfrentamos

Executiva da OpenAI: escassez de poder de processamento ja é o maior risco que enfrentamos | Inovação Educacional | Scoop.it
Para Fidji Simo, 'quando você analisa nossas limitações internas e o quanto mais poderíamos fazer se tivéssemos mais GPUs, fica muito claro que essa é a decisão certa'
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Músicas geradas por IA dominam paradas do Spotify e da Billboard

Músicas geradas por IA dominam paradas do Spotify e da Billboard | Inovação Educacional | Scoop.it

A inteligência artificial chegou para ficar na indústria fonográfica - e as pessoas aparentemente estão gostando. Esta semana, três músicas criadas com a tecnologia chegaram aos primeiros lugares das paradas do Spotify e da Billboard.
Reportagem do The Guardian destaca que as canções "Walk My Walk" e "Livin' on Borrowed Time", de Breaking Rust, lideraram a lista "Viral 50" do Spotify nos Estados Unidos. Essa lista, segundo o serviço de streaming, documenta diariamente as "faixas mais virais do momento".
Na versão global do ranking, o topo foi ocupado por "We Say No, No, No to an Asylum Center", um hino anti-imigração de JW "Broken Veteran". O Breaking Rust também apareceu entre os cinco primeiros colocados.
Poucos dias depois de viralizar, porém, a faixa de Broken Veteran desapareceu do Spotify e do YouTube, assim como outras de suas músicas. O Spotify disse ao portal holandês NU.nl que não foi responsável pela remoção, mas sim os detentores dos direitos autorais.
Broken Veteran, por sua vez, declarou que desconhecia o motivo e que estava investigando. Ao Guardian, ele acrescentou que via a IA como “apenas mais uma ferramenta de expressão, particularmente valiosa para pessoas como eu, que têm algo a dizer, mas não possuem formação musical tradicional”.
Ele ainda enfatizou que a tecnologia “democratizou a criação musical” e alegou que suas canções “expressam frustração com as políticas governamentais, não com os migrantes como indivíduos”.
A canção "Walk My Walk”, de Breaking Rust, além da lista do Spotify, liderou durante três semanas a parada "Country Digital Song Sales" da Billboard, que mede downloads e compras digitais.
IA avança como produtora de hits
O sucesso desses lançamentos integra um movimento maior. Um estudo divulgado pelo Deezer estima que 50.000 músicas geradas por IA são enviadas para a plataforma todos os dias, o equivalente a 34% de todo o conteúdo novo.
Ed Newton-Rex, músico e fundador de uma organização sem fins lucrativos que certifica as práticas de treinamento de dados de empresas de IA generativa como justas para os artistas, observou ao Guardian que a enorme quantidade de músicas geradas por IA disponíveis online é um fator crucial para o sucesso de alguns poucos hits produzidos pela tecnologia.
“Faz parte da tendência muito rápida de a música gerada por IA ganhar popularidade, essencialmente porque está se espalhando em grande volume”, apontou. “O que temos aqui são 50.000 faixas por dia competindo com músicos humanos. Temos um novo concorrente hiperescalável e, além disso, um concorrente que foi construído por meio da exploração.”
Outro ponto a favor das canções geradas por inteligência artificial é que a qualidade delas melhorou bastante. Para se ter uma ideia, uma pesquisa da Deezer com 9.000 pessoas em oito países constatou que 97% delas não conseguiam distinguir entre música gerada por IA e composta por humanos.
“Não há como negar. Acho que é justo dizer que hoje em dia não dá para distinguir a melhor música feita por IA da melhor música composta por humanos”, observou Newton-Rex.
E há mais uma razão para o atual sucesso: toda uma infraestrutura digital pronta para impulsionar essas faixas e que permite que elas se espalhem facilmente. Algumas plataformas que fazem esse trabalho são DistroKid, Amuse, Landr e CDBaby.
“Basicamente, toda música criada por IA que você vê não é distribuída por uma gravadora tradicional”, destacou Chris Dalla Riva, autor do livro Uncharted Territory, sobre os dados por trás da viralização da música. “Elas são feitas por uma pessoa em seu quarto e enviadas para esses sites de distribuição”, finalizou.

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Today, 1:56 PM
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Como as pessoas realmente usam o ChatGPT, de acordo com 47 mil conversas compartilhadas online | Inteligência Artificial

Como as pessoas realmente usam o ChatGPT, de acordo com 47 mil conversas compartilhadas online | Inteligência Artificial | Inovação Educacional | Scoop.it
O que as pessoas perguntam ao popular chatbot? O The Washington Post analisou milhares de conversas para identificar tópicos comuns discutidos pelos usuários e padrões nas respostas do ChatGPT. Uma constatação é que ele diz "Sim" pra tudo, seja verdade ou a mais absurda conspiração do planeta
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OpenAI enfrenta sete processos por suicídios e problemas mentais ligados ao uso do ChatGPT | Inteligência Artificial

OpenAI enfrenta sete processos por suicídios e problemas mentais ligados ao uso do ChatGPT | Inteligência Artificial | Inovação Educacional | Scoop.it
Empresa é acusada de lançar seu chatbot sem os devidos testes de segurança; processos reforçam necessidade de monitorar uso da IA generativa por adolescentes
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Today, 1:53 PM
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IA desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia diz prever sucesso profissional a partir do rosto 

IA desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia diz prever sucesso profissional a partir do rosto  | Inovação Educacional | Scoop.it
Iniciativa afirma identificar traços de personalidade ligados ao sucesso profissional apenas a partir de rostos, reacendendo o debate sobre preconceito algorítmico e ética na IA
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Com apoio da IA, gabinete do Tribunal de Justiça de Pernambuco zera fila de 4 mil processos em menos de um ano | IA na Prática

Com apoio da IA, gabinete do Tribunal de Justiça de Pernambuco zera fila de 4 mil processos em menos de um ano | IA na Prática | Inovação Educacional | Scoop.it
Com marcos regulatórios e apoio de entidades de pesquisa, tecnologia ganha espaço para reduzir demandas predatórias e agilizar decisões; revisão humana é de extrema necessidade
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Novo metaverso: empresas usam gamificação no recrutamento e na análise de competências de jovens talentos

Novo metaverso: empresas usam gamificação no recrutamento e na análise de competências de jovens talentos | Inovação Educacional | Scoop.it
Com a entrada da geração Z no mercado de trabalho e a escassez de talentos no país, empresas incluem jogos nos processos seletivos para ganhar agilidade e atrair candidatos
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Futuro da música: IA, streaming, audiovisual e superfãs devem moldar a indústria

Futuro da música: IA, streaming, audiovisual e superfãs devem moldar a indústria | Inovação Educacional | Scoop.it

A indústria da música segue em constante e rápida evolução, impulsionada principalmente pelos avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor. A transição do formato analógico para o digital e, em seguida, para o streaming, redefiniu fundamentalmente a forma como a música é criada, distribuída, consumida e monetizada.
A tecnologia também foi responsável por democratizar a produção e distribuição musical. Graças a softwares de produção musical digital e plataformas de distribuição online, artistas independentes conseguem gravar e lançar suas músicas globalmente sem a necessidade de grandes gravadoras tradicionais.
No entanto, tanta facilidade pode acabar comprometendo a qualidade musical e a indústria como um todo, especialmente com as redes sociais e a produção de conteúdo em massa. É o que acredita Rick Bonadio, um dos produtores mais famosos do Brasil, que já trabalhou com bandas icônicas como Mamonas Assassinas (saudades), Charlie Brown Jr. e Titãs, e que vivenciou todas as mudanças tecnológicas deste mercado desde o final da década de 80.
"A música perdeu a importância como um entretenimento do que ela era há 10 anos. Antes, música era o principal. Hoje, é audiovisual, talvez até mais visual do que áudio, porque as pessoas alimentam o seu cérebro, o seu emocional, através de imagens que elas veem nas redes sociais", afirma ele. "Eu tô disputando o espaço e atenção das pessoas com artistas que muitas vezes não estudaram música, com muito meme achando que é música".
Para os próximos anos, o futuro da música deve ser impulsionado por novos modelos de monetização, novos mercados de streaming (com assinaturas de audiolivros e música para atrair novos usuários), formatos colecionáveis e experiências exclusivas para superfãs, e claro, maior uso da inteligência artificial na criação musical.
E, segundo relatório do Goldman Sachs Research, mesmo em meio a um cenário econômico incerto, a indústria musical global deve se manter resiliente, com projeções de quase dobrar sua receita entre 2024 e 2035. Analistas preveem que as receitas chegarão a quase US$ 200 bilhões em 2035, ante US$ 105 bilhões em 2024.
IA na música: avanço ou ameaça?
O uso da inteligência artificial na produção musical tem crescido e divide opiniões: uns acreditam que a tecnologia é uma ferramenta facilitadora, ampliando as possibilidades criativas dos artistas, enquanto outros a enxergam como uma ameaça aos modelos de negócio e aos direitos autorais.
Para Bonadio, a IA pode ser uma grande ferramenta para ajudá-lo a produzir música, e também uma possibilidade de acabar com os artistas ruins. "Música feita por IA é criada por uma máquina. Então, para mim, nem é arte. Assim como essas músicas ruins também não são. Eu uso a inteligência artificial como teste, mas nunca coloquei numa música minha e nem vou colocar", dispara.
O produtor musical acrescenta: "o que a gente vê hoje é que os caras que fazem memes musicais, músicas que não são boas, mas que tem uma pegadinha, uma coisa engraçada, eles dominam as paradas e as playlists. Com a IA, quando começar a vir muita música de pessoas que acham que vão ser produtores, essa música para mim vai ser ainda um pouco melhor do que essas medíocres que tenho como corrente".
Na realidade, algumas plataformas já estão observando um volume significativo de conteúdo gerado por IA. A Deezer, por exemplo, plataforma de streaming com mais de 10 milhões de assinantes globais, está recebendo mais de 50.000 faixas totalmente geradas por IA todos os dias, o que representa mais de 34% do total de conteúdo enviado diariamente.
"Existe uma agregação de valor muito importante com o uso de IA na música, pois ela melhora ainda mais a experiência dos fãs. Por outro lado, pensando em business, a gente conseguiu desenvolver uma plataforma, uma solução de inteligência artificial própria para detectar e combater fraudes", diz Rodrigo Vicentini, General Manager da Deezer na América Latina.
A ferramenta de detecção de IA da Deezer está em operação desde o início do ano e está sendo usada pela Billboard para determinar quais músicas em suas paradas são geradas por inteligência artificial. Em 2025, cerca de 7,4% de todos os streams da Deezer foram detectados como fraudulentos. Ao detectar qualquer tipo de manipulação de reproduções, a Deezer exclui essas reproduções do cálculo dos pagamentos de royalties.
Percepções sobre músicas geradas por IA
Recente pesquisa realizada pela Deezer em parceria com a Ipsos com 9 mil pessoas em 8 países revela que a maioria das pessoas não conseguem distinguir músicas geradas por IA das feitas por humanos, e aponta a importância de transparência e justiça para os artistas.
Todos os participantes foram convidados a ouvir três faixas e indicar se eram ou não totalmente geradas por IA – 97% dos entrevistados erraram (tanto no Brasil como no cenário global) e 52% sentiu-se desconfortável por não conseguir diferenciar uma música totalmente gerada por IA de uma canção criada por humanos.
O estudo ainda evidencia que 76% dos brasileiros querem ter transparência, querem saber se um serviço de streaming de música está recomendando música 100% gerada por IA. "O que não significa que eles não vão escutar a faixa criada por uma IA, ou que eles gostam, ou ainda que eles não conseguem discernir. Trata-se apenas de serem avisados", afirma Vicentini.
Para atender a essa demanda, a Deezer também passou a incluir uma tag em todas as músicas geradas por IA: “Algumas faixas deste álbum podem ter sido criadas utilizando inteligência artificial”, informa a tag exibida no topo da página de uma playlist.
Já quando o assunto é reconhecimento e valorização dos artistas, 56% dos entrevistados brasileiros dizem que não deveria ser permitido usar material protegido por direitos autorais para treinar modelos de IA usados ​​para criar música. Para 65%, a música 100% gerada por IA ameaça a remuneração de músicos/artistas/compositores atuais e futuros.

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Inclusão etária é a próxima vantagem competitiva das empresas; veja dicas para adotar essa estratégia

Inclusão etária é a próxima vantagem competitiva das empresas; veja dicas para adotar essa estratégia | Inovação Educacional | Scoop.it
Muitas empresas ainda tratam o envelhecimento como um risco a ser gerenciado, e não como uma oportunidade de consumo e talento a ser abraçada
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Seven in ten women human rights defenders, activists and journalists report online violence

Seven in ten women human rights defenders, activists and journalists report online violence | Inovação Educacional | Scoop.it
The report, Tipping point: The chilling escalation of violence against women in the public sphere, shows that 70 per cent of surveyed women have experienced online violence in the course of their work. Furthermore, 41 per cent of respondents reported offline harm linked to online abuse.
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Nashville abraça a IA, e EUA vivem uma virada na forma como a música country é composta e produzida

Nashville abraça a IA, e EUA vivem uma virada na forma como a música country é composta e produzida | Inovação Educacional | Scoop.it

Nashville, nos Estados Unidos, é a capital mundial da música country. E, agora, está se tornando também a cidade da inteligência artificial, de acordo com reportagem do The Verge.
O veículo destaca que, nos últimos seis meses, cresceu o uso de ferramentas de IA por produtores e compositores para trabalharem de forma mais rápida e barata — e, para alguns, com mais recursos. A plataforma Suno é a mais procurada.
A compositora Trannie Anderson, apesar de não recorrer à tecnologia, afirmou que ela é onipresente, tendo amplo uso "desde compositores iniciantes até os grandes nomes da indústria".
Fontes confirmaram ao The Verge que estrelas como Dustin Lynch e Jelly Roll estão recebendo propostas com suas vozes geradas artificialmente em demos, algo que a transferência de voz por IA torna possível.
Uma das coisas que a inteligência artificial está fazendo em Nashville é acelerar a chegada do sucesso. Até agora, os músicos levavam cerca de 10 meses para conquistar o sucesso. Com a adoção da tecnologia, está ocorrendo uma eficiência na linha de produção.
A reportagem do veículo americano relata que os compositores ainda escrevem a letra e a melodia, mas usam a IA para cuidar da produção da demo. A compositora Maggie Reaves fez isso recentemente para atender uma encomenda de uma grande artista com um prazo de um dia.
Reaves compõe, em média, 200 músicas por ano. Antes, ela gastava US$ 500 (aproximadamente R$ 2,7 mil) em cada demo. Agora, paga US$ 96 (R$ 517) por ano para usar a Suno.
O som não é perfeito, mas ela afirmou que 70% do resultado final é bom o suficiente para tocar no carro - o ruído do trânsito mascara a baixa qualidade - e ainda oferece uma ideia clara da música finalizada para apresentar a um artista.
A plataforma ainda ajuda produtores a gerar diferentes abordagens criativas para uma música ou trecho musical. O compositor independente Kalen Nash geralmente produz músicas da maneira tradicional, mas recentemente adotou o Suno como fonte de inspiração criativa.
O produtor Jacob Durrett, por sua vez, o utiliza para encontrar versões alternativas e "vibrações" para suas músicas. "Às vezes fico impressionado com o quão bom ele pode ser”, comentou, acrescentando que a ferramenta está lhe dando "um impulso de produtividade, mais do que um impulso criativo".
O editor musical Eric Olson, que incentiva os compositores a usarem o Suno, o chama de "um coautor ilimitado na sala". Mas nem todo mundo dá indústria pensa da mesma forma. Por exemplo, Ian Fitchuk, produtor vencedor do Grammy por "Golden Hour", de Kacey Musgraves, se preocupa com a possibilidade de os músicos perderem a renda. Para a compositora Trannie Anderson é "o golpe final" para o sistema de estúdios de gravação de demos.
Há também problemas legais e éticos: "Se o Suno reproduzir uma melodia principal usada por um artista, qual é o protocolo?", questionou Reaves. E Anderson complementou: "A IA aprende com as minhas músicas, com as músicas dos meus amigos... Não estamos sendo compensados".
E enquanto as discussões sobre o tema aumentam, o Suno celebra. Segundo o The Verge, a empresa fatura US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) por ano e ainda acabou de conquistar um financiamento de US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão).

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The ChatGPT effect: In 3 years the AI chatbot has changed the way people look things up

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The biggest change isn’t that other tools have vanished. It’s that ChatGPT has become the new front door to information. Within months of its introduction on Nov. 30, 2022, ChatGPT had 100 million weekly users. By late 2025, that figure had grown to 800 million. That makes it one of the most widely used consumer technologies on the planet.
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Why AI companions and young people can make for a dangerous mix

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Artificial intelligence chatbots designed to act like friends should not be used by children and teens, Stanford Medicine psychiatrist Nina Vasan says.
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Paul McCartney grava faixa sem som em protesto contra inteligência artificial que 'explora' a música

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Mesmo sem as melodias cativantes que tornaram Paul McCartney um dos grandes artistas de seu tempo, esta é a sua primeira gravação inédita em cinco anos
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O Estado na era da IA agêntica: governos podem assumir a dianteira da nova revolução digital

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Relatório global da Salesforce aponta que a adoção de agentes de IA pode crescer 327% em dois anos, com o setor público visto como um dos principais vetor de transformação. O Brasil ainda opera em projetos isolados e enfrenta gargalos de investimento e capacitação
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Atores Matthew McConaughey e Michael Caine fazem acordo com empresa de IA, que pode agora usar suas vozes em diferentes projetos | Inteligência Artificial

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Atores firmam parceria com a ElevenLabs para uso licenciado de suas vozes em projetos de inteligência artificial; movimento é tendência hoje em Hollywood
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É possível substituir todos engenheiros de uma empresa por IA? Experimentos mostram riscos e limites | Inteligência Artificial

É possível substituir todos engenheiros de uma empresa por IA? Experimentos mostram riscos e limites | Inteligência Artificial | Inovação Educacional | Scoop.it

O mercado de ferramentas de codificação por inteligência artificial vem crescendo em ritmo acelerado, movimentando atualmente US$ 4,8 bilhões anuais, com projeção de expansão anual de 23%, segundo a VentureBeat. Nesse cenário, líderes empresariais e de tecnologia começam a considerar uma alternativa radical: substituir engenheiros humanos por sistemas de IA.
Declarações de executivos influentes reforçam essa tendência. O CEO da OpenAI, Sam Altman, estimou que a IA já realiza mais da metade das tarefas antes feitas por engenheiros. Já o CEO da Anthropic chegou a prever que, em seis meses, a IA seria responsável por até 90% da escrita de código. Mark Zuckerberg, do Meta, afirmou que a tecnologia deve substituir engenheiros de nível médio “em breve”.

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Códigos maliciosos já usam IA para se reescrever e escapar de sistemas de detecção

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Pesquisadores alertam que softwares de segurança podem não acompanhar o ritmo da nova geração de malwares autoadaptáveis
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