Inovação Educacional
596.9K views | +8 today
Follow
 
Scooped by Inovação Educacional
onto Inovação Educacional
June 9, 11:12 AM
Scoop.it!

Bancos públicos têm rombo bilionário com inadimplência do Fies

Bancos públicos têm rombo bilionário com inadimplência do Fies | Inovação Educacional | Scoop.it
A inadimplência do Fies, além de dificultar a expansão do programa, também causa um rombo bilionário aos bancos públicos. Juntos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BB) amargam um prejuízo de ao menos R$ 15,7 bilhões, de acordo com dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O valor, no entanto, é maior, já que a cifra repassada pelo governo é restrita aos contratos inadimplentes na fase de amortização entre 2020 e 2024.
No comment yet.
Inovação Educacional
Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
Your new post is loading...
Your new post is loading...
Scooped by Inovação Educacional
September 10, 2024 9:19 AM
Scoop.it!

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 5:16 PM
Scoop.it!

É preciso se preparar para a revolução da IA no trabalho

Há sinais crescentes de que a inteligência artificial (IA) está começando a afetar de maneira importante o mercado de trabalho. Nas últimas semanas, houve vários anúncios de cortes e congelamento de vagas relacionados à adoção mais intensa de IA por empresas. O tema, no entanto, tem ganhado pouco destaque no debate público, tanto no Brasil como no exterior, apesar dos alertas de especialistas e de executivos do setor. Já passou da hora de a sociedade começar a discutir o que pode ser feito no caso de essa nova tecnologia causar uma disrupção no emprego.
O fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, previu que já em 2025 as empresas começariam a substituir programadores e engenheiros de nível médio por IA. Em seguida, a Meta anunciou o corte de 5% de sua força de trabalho, ou 3.600 funcionários. Em maio, a Microsoft anunciou nos EUA o corte de 6.000 funcionários. Algumas empresas citam explicitamente a IA como causa de demissão, como fez a americana CrowdStrike, da área de cibersegurança, que demitiu 5% de seus empregados em maio. Outras mencionam a IA, mas isso fica subentendido. Foi o caso da varejista Walmart, que dispensou 1.500 funcionários nos EUA, quase todos da área de tecnologia e suporte. O fundo soberano da Noruega informou que vai congelar a abertura de vagas na área de análise financeira.
Ao longo da história, revoluções tecnológicas sempre ensejaram previsões alarmistas de que a substituição de trabalhadores por máquinas causaria desemprego em massa. Houve sim, perda de empregos em certos setores. Mas novas atividades, indústrias e empregos acabaram surgindo em função dessas novas tecnologias e da riqueza que elas geravam, o que mais do que compensou as vagas perdidas.
Muitos executivos, tanto do setor de IA como de áreas que podem ter uso intensivo de IA, acreditam que esse roteiro tradicional se repetirá. Mas e se agora for diferente? E se realmente as previsões mais pessimistas desta vez se confirmarem? E se a transição for tão rápida a ponto de gerar um desequilíbrio de longo prazo no mercado de trabalho?
“O câncer será curado, a economia vai crescer 10% ao ano, o orçamento público será equilibrado, e 20% das pessoas não terão empregos [devido à IA]”. Dario Amodei, CEO da Anthropic, empresa criadora de IA, formulou esse cenário como muito plausível (site Axios, 28/05). Segundo ele, a IA poderá eliminar em um a cinco anos metade das vagas de colarinho branco que seriam normalmente abertas para recém-formados.
Ao contrário da maioria das inovações no passado, a penetração da IA ameaça empregos mais especializados e bem pagos. Além das áreas de tecnologia, muitas atividades em direito, medicina, mercado financeiro e funções administrativas poderão ser realizadas por IA a um custo incrivelmente menor. Segundo Amodei, os CEOs já perceberam isso e estão acelerando a introdução de IA nas empresas.
Ao mesmo tempo, as empresas de IA estão numa intensa disputa para sofisticar cada vez mais seus modelos, o que, por sua vez, permitirá a substituição de humanos em mais atividades. Empresas e países temem ficar para trás e buscam avançar o mais rapidamente possível, sem considerar o impacto no mercado de trabalho.
Estudo da LCA 4Intelligence divulgado nesta semana (Valor, 03/06) indicou que a IA tem o potencial de afetar 31,3 milhões de empregos no Brasil, sendo que 5,5 milhões enfrentam um risco maior de serem eliminados.
Um aumento repentino e significativo de desemprego devido à IA teria profundas consequências sociais e políticas. Tenderia, por exemplo, a agravar ainda mais a desigualdade de renda, pois elevaria a remuneração do capital e achataria a massa salarial. Isso geraria insatisfação e tensão sociais, que poderiam ser canalizados para movimentos populistas e extremistas, o que seria um risco para as democracias.
Uns poucos países começaram a adotar iniciativas para se preparar para uma possível reviravolta no mercado de trabalho. O governo de Cingapura criou o SkillsFuture, um programa que visa a capacitar as pessoas a usar a IA e a treiná-las para atividades que serão mais exigidas na transição econômica. No Canadá, a Pan-Canadian AI Strategy busca não só estimular a adoção de IA de forma responsável, como também treinar trabalhadores e pequenos empreendedores a usar a IA. A Alemanha tem programa similar.
Essas iniciativas sugerem que a requalificação e a educação contínuas terão um papel vital em qualquer estratégia de combate ao desemprego gerado pela IA. Possivelmente será inevitável reforçar a rede de assistência social. Isso tudo terá um custo. Parte dele, segundo Amodei, deveria ser coberta por novos impostos que recairiam sobre empresas de IA, empresas que mais se beneficiam da IA e pessoas que enriqueceram com a IA, os ganhadores dessa revolução tecnológica.
Mas as mudanças com a revolução da IA estão acontecendo rapidamente e parecem inevitáveis. Não é possível ignorá-las por mais tempo. E o primeiro passo é envolver trabalhadores, empresas, políticos e governos num debate franco e transparente sobre os riscos e as alternativas para mitigá-los.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 5:14 PM
Scoop.it!

Trabalhador qualificado será maior beneficiado por redução de jornada, diz estudo

Trabalhador qualificado será maior beneficiado por redução de jornada, diz estudo | Inovação Educacional | Scoop.it
A adoção de uma nova jornada de trabalho menor, de 36 horas semanais, beneficiaria mais os trabalhadores mais escolarizados, elevando ainda mais seus salários reais em relação aos trabalhadores com menor qualificação formal.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 4:59 PM
Scoop.it!

Desnacionalização do ensino superior privado -

Desnacionalização do ensino superior privado - | Inovação Educacional | Scoop.it
Quando a educação deixa de ser um direito para se tornar commodity financeira, 80% dos universitários brasileiros ficam reféns de decisões tomadas em Wall Street, não em salas de aula

O setor de ensino superior privado no brasil passou por um processo enorme de desnacionalização, nas últimas duas décadas, tornando-se um campo de alta atratividade para investidores estrangeiros. Especialmente, fundos de private equity, conglomerados educacionais globais e multinacionais de serviços educacionais o dominaram.

A partir da década de 2000, houve desregulamentação e estímulo à entrada de capital privado, inclusive estrangeiro. O setor passou a ser visto como mercado de serviços com alta escalabilidade e baixa necessidade de infraestrutura intensiva.

As aberturas de capital (IPOs) no setor educacional foram altamente lucrativas para os fundos de investimento. Participaram de rodadas iniciais de expansão e consolidação (2007–2015), ou seja, as bolsas de valores foram empregadas como estratégia de valorização

Hoje, grande parte dos maiores grupos privados de ensino superior no Brasil tem controle acionário estrangeiro, total ou parcialmente. Exemplos notáveis:

Grupo / Instituição Origem do Controle Atual Detalhes
YDUQS (ex-Estácio) Capital aberto com fundos estrangeiros relevantes Inclui Carlyle (EUA) entre os investidores relevantes
Kroton/Anhanguera (Cogna Educação) Capital aberto, com investidores institucionais Participação expressiva de fundos estrangeiros
Laureate International Universities (ex-UNINASSAU) EUA (até 2021) / venda posterior para Ser Educacional (brasileira) Desmobilização parcial do capital estrangeiro
Adtalem Global Education (ex-Damásio, IBMEC) EUA Venda parcial de ativos, mas marca ainda presente
Ser Educacional Brasileira (mas com fundos estrangeiros acionistas) Controlada por brasileiros, mas capital aberto
A maior parte das ações desses grupos é negociada na B3, mas a composição acionária é amplamente internacionalizada, com presença de fundos como BlackRock, Vanguard, JPMorgan etc.

O ensino superior privado brasileiro é atraente para o capital estrangeiro, primeiro, por causa da massa de “consumidores” com demanda reprimida por um diploma deste nível de escolaridade.

O Brasil tem a maior parte de sua população jovem ou adulta sem Ensino Superior completo. De 25 a 64 anos, apenas 21,3% dessas pessoas tinham Superior Completo de acordo com a PNADC 2023. Está acima da média geral (19,7%) porque nas faixas acima de 45 anos está abaixo dessa média e vai declinando a cada faixa de dez anos. Quando se considera a faixa de idade recém-formada de 25 a 34, atinge melhor resultado (23,7%), porém, cerda da metade da média dos países da OCDE. Supera somente a Índia, a Argentina e a África do Sul.

O mercado de segunda graduação, Ensino a distância (EaD) e cursos técnicos é extenso. Há forte apelo ao crédito estudantil público (FIES, Prouni) como mecanismo de viabilização do consumo.

Há uma elevada lucratividade estrutural. A mensalidade média de um curso superior a distância (EaD) no Brasil gira em torno de R$ 348. Este valor é bem menor diante o valor médio das mensalidades de cursos presenciais de R$ 1.132.

Os modelos de negócio são baseados em plataformas de Ensino a distância com baixo custo marginal. Os cursos têm alta escala nacional e pouca exigência laboratorial. Os custos são baixos ao contratarem só professores horistas mal remunerados. Suas fusões e aquisições geram sinergias operacionais.

Cerca de 80% dos alunos do ensino superior no Brasil estão em instituições privadas. Mais de 40% desses alunos estão matriculados em apenas cinco grandes grupos, todos com forte presença de capital estrangeiro. O ensino a distância supera o presencial desde 2020, com custos drasticamente menores e maior margem de lucro.

Portanto, o setor de ensino superior privado no Brasil é altamente lucrativo e atrativo para o capital estrangeiro, porque controla parte majoritária dos maiores grupos. Beneficia-se de demanda estável e políticas públicas de financiamento estudantil. Explora modelos de negócio escaláveis com forte rentabilidade via Ensino a distância e fusões.

A desnacionalização nesse setor revela uma tendência mais ampla de financeirização dos serviços sociais, na qual educação deixa de ser tratada como direito e passa a ser ativo rentável em carteiras de investimentos.

Muitas dessas empresas educacionais são listadas na B3 (Brasil) ou na NASDAQ (EUA), permitindo ampla entrada de capital estrangeiro via mercado ações no capital aberto desses grupos de origem familiar. Mesmo nos grupos com controle formal brasileiro, a presença de fundos globais como BlackRock, Vanguard, Fidelity, JPMorgan é comum entre os maiores acionistas.

Há ainda modelos diferenciados quanto à participação estrangeira. Cogna e YDUQS têm estratégias baseadas em volume e escala. Afya explora nichos de alta rentabilidade como os cursos de medicina com mensalidades elevadíssimas. Ânima e Ser Educacional mantêm controle brasileiro, mas aceitam capital externo para expansão.

Mas algumas multinacionais recuaram. Grupos como Laureate e Adtalem fizeram desinvestimentos recentes, mas isso não reduziu a presença estrangeira, agora ocorrendo via mercado de capitais e Fundos de Private Equity.

Quanto aso impactos da desnacionalização, talvez a principal seja a “financeirização da educação”: decisões estratégicas passam a responder a métricas de retorno financeiro, em detrimento da qualidade pedagógica. Passa haver forte pressão por lucratividade com cortes em custos (professores horistas, material didático padronizado, Ensino a distância massivo) para elevar margens.

Há menor controle nacional sobre a formação universitária de massa, inclusive em áreas como saúde, direito e licenciaturas.

Em contraponto a esse ambiente regulatório plenamente liberalizado, o presidente Lula (PT) assinou, no dia 19/05/25, um decreto com novas regras para a Educação à distância) no ensino superior. A norma regula limites de atividades online no ensino superior, cria uma modalidade de cursos semipresenciais, elenca cursos vetados para a Ensino a distância e revê limites de atividades remotas nos cursos presenciais.

Será vetada a oferta de cursos de Ensino a distância em medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia. Demais curso de saúde e licenciaturas só poderão ser oferecidos nos formatos presencial ou semipresencial.

Dos 9,9 milhões de alunos de Ensino Superior no Brasil, 49% (4,9 milhões) estão em cursos de Ensino a distância, segundo dados de 2023. Pedagogia, por exemplo, é a carreira com mais alunos no país, somando 852 mil matrículas. Desses, 77% estão no Ensino a distância.

Haverá dois anos de prazo para as instituições de ensino superior se adequarem às regras, e os estudantes já matriculados poderão terminar os cursos da maneira iniciada. A maioria absoluta da oferta de Ensino a distância está em instituições privadas: 71,7% da rede privada e apenas 12,9% da rede pública.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 4:07 PM
Scoop.it!

Justiça condena Google a indenizar por erro de informação de inteligência artificial 

Justiça condena Google a indenizar por erro de informação de inteligência artificial  | Inovação Educacional | Scoop.it
Uma sentença da 5ª Vara Cível da Comarca de Niterói (RJ) condenou o Google por erro em informação gerada por sua inteligência artificial (IA), a Gemini, que indicou um empresário do mercado de videogames como dono de uma casa de apostas on-line. Segundo o processo, supostas vítimas da bet começaram a acusar o empreendedor de roubar o dinheiro das apostas e fizeram até ameaças de morte por e-mail.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:55 PM
Scoop.it!

A IA não espera nossas certezas para nos transformar

A IA não espera nossas certezas para nos transformar | Inovação Educacional | Scoop.it

É sempre curioso ouvir os comentários sobre alucinações em IA generativa - mais uma característica tradicionalmente humana atribuída a tecnologias. De fato, as alucinações em IA não passam de variações estatísticas na combinação de palavras, construídas para manter um sentido lógico e compreensível. Obviamente, “alucinação” soa bem mais atrativo. Talvez “delírio” soasse mais dramático.
As alucinações têm estado no centro das discussões sobre IA generativa, quase sempre como um ponto negativo. Espera-se que esses sistemas sejam precisos, com rigor científico e lógico, além de confiáveis à altura dos melhores pensadores. Aliás, essa é uma das metas centrais do setor: alcançar o mais rapidamente possível o que se chama de Inteligência Artificial Geral (AGI), em que os sistemas superariam a capacidade cognitiva humana.
Entretanto, o mais curioso desses delírios é o quanto eles podem ser úteis. Um grupo de professores Wharton Business School conduziu uma experiência em uma disciplina de empreendedorismo, onde estudantes e uma IA generativa criaram ideias de negócio separadamente. No final, das 40 melhores ideias, 35 foram geradas pela IA, segundo juízes humanos que desconheciam a origem das propostas. Isso não significa que todas as ideias da IA foram boas - lembremos que o que chamamos de alucinação são variações. Ou seja, houve também muitas ideias medianas ou ruins.
Curiosamente, a criatividade foi por muito tempo considerada uma daquelas características intrinsecamente humanas que se julgava inatingível pelas máquinas. Este exemplo, de apenas uma das capacidades da IA generativa, nos convida a refletir sobre como deveríamos pensar as tecnologias. A discussão sobre o quão rápido elas irão nos superar - ou nos substituir - deveria ser secundária. A prioridade é entender como integrá-las às nossas capacidades. Até porque a primeira parte já está em curso. Depois de anos de previsões furadas sobre a automação de empregos, os dados mais recentes mostram que empresas do setor do conhecimento - como consultorias, escritórios de advocacia e auditorias - vêm eliminando níveis inteiros de início de carreira. Justamente os setores que pareciam mais protegidos da automação.
Assim como ocorreu com a criatividade, há discursos românticos sobre características humanas que seriam insubstituíveis, como empatia, habilidades sociais ou inteligência emocional. É difícil acreditar que máquinas de fato “sintam”. Mas também não é novidade que, há tempos, somos presas fáceis de algoritmos que exploram nossas emoções e impulsos sociais - vide as redes sociais.
A inteligência da IA não precisa ser humana para transformar nossa forma de interagir com o mundo - especialmente no contexto dos negócios. Ela precisa apenas ser útil. Como nas “variações” que decidimos chamar de alucinações. A tão discutida busca por aquilo que seria unicamente humano perde força se não levar em conta como essas tecnologias interagem conosco e ampliam possibilidades - para o bem ou para o mal.
De escolas a organizações, o próprio conceito de talento - e a forma como o desenvolvemos - será cada vez mais difícil de distinguir das interações entre capacidades humanas e digitais. Seria mais útil concentrarmos esforços em acolhê-las e, na prática, descobrir as vantagens inigualáveis que elas já estão nos proporcionando.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:48 PM
Scoop.it!

Autoridade da China freia IA de Apple e Alibaba

Autoridade da China freia IA de Apple e Alibaba | Inovação Educacional | Scoop.it
Agência reguladora de Pequim paralisa análise de parceria entre o grupo de tecnologia americano e o chinês na sequência das tensões geopolíticas
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:45 PM
Scoop.it!

Meta vai comprar energia nuclear por 20 anos nos EUA

Meta vai comprar energia nuclear por 20 anos nos EUA | Inovação Educacional | Scoop.it
Acordo com Constellation Energy chega em meio à procura pelas ‘big techs’ de fontes de energia para alimentar a inteligência artificial generativa
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:42 PM
Scoop.it!

Brasil tenta dar tração à regulação da IA | Política

Brasil tenta dar tração à regulação da IA | Política | Inovação Educacional | Scoop.it
Exatamente uma semana antes da sua morte, o vice-presidente americano, J.D. Vance, descreveu o desenvolvimento da IA como uma “corrida armamentista” com os chineses. Para ele, pausar os avanços por preocupações com a segurança da IA seria como abrir um flanco para que os EUA sucumbissem a uma IA mediada pela República Popular da China. Em paralelo, executivos de grandes empresas do setor passaram a argumentar que o nível de rigidez da regulamentação americana seria determinante para a manutenção da hegemonia global dos EUA. Os controles de vendas de semicondutores para a China também fazem parte dessa estratégia.

Na China, o desenvolvimento da IA também é tratado no contexto do tenso momento das relações internacionais. Autoridades chinesas não escondem a satisfação, por exemplo, ao contar como um prodígio da tecnologia e das finanças criou a startup DeepSeek e assustou grandes empresas do Vale do Silício, ao desenvolver um aplicativo de IA gratuito com capacidades semelhantes aos programas pagos de seus concorrentes. Cada vez mais os chineses têm pensado nas aplicações práticas da inteligência artificial, como impulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento industrial do país, em vez de replicar uma visão utópica e conceitual da IA muitas vezes vistas entre líderes do Ocidente.

No entanto, este é um debate que ainda precisa ganhar tração no Brasil. Na semana passada, a Câmara dos Deputados conheceu o plano de trabalho do relator da matéria na Casa, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). A intenção do parlamentar é conduzir até setembro uma série de audiências públicas, que serão seguidas à realização de seminários regionais e um evento internacional. Neste último caso, aliás, o objetivo é ouvir representantes do Ministério das Relações Exteriores, da União Europeia, EUA, China, Reino Unido, Coreia do Sul e Índia. O texto deve retornar ao Senado no fim do ano, se de fato aprovado pelos deputados em dezembro. Há então o risco de o debate ficar travado devido à disputa eleitoral, o que gera preocupação.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:40 PM
Scoop.it!

Ensino integral na rede pública é prioridade, defendem pais

Ensino integral na rede pública é prioridade, defendem pais | Inovação Educacional | Scoop.it

Quase um terço (30%) dos pais e responsáveis de estudantes da rede pública brasileira considera que a prioridade das gestões municipais na educação deve ser a expansão do ensino em tempo integral, segundo pesquisa encomendada pela Fundação Itaú e pelo Todos Pela Educação ao Datafolha.
Além da formação em turno único, as prioridades mencionadas incluem a melhoria da infraestrutura predial (20%), das condições de trabalho para os professores (17%), e dos investimentos em alfabetização (17%).
Para a superintendente do Itaú Social, Patricia Mota Guedes, o resultado do estudo mostra uma aspiração das famílias: “Dar mais oportunidades de aprendizagem às crianças e aos adolescentes”.
A especialista explica que o Brasil está muito atrasado nessa expansão de ensino. Nos países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por exemplo, os alunos têm uma média diária de atividades em torno de sete horas. Já no Brasil, a grande maioria dos estudantes da educação básica tem em torno de quatro a cinco horas.
Historicamente, afirma Guedes, o país universalizou o acesso à educação tendo o tempo parcial como regra e em uma arquitetura que permite aos professores jornadas em mais de uma unidade e rede, “o que sobrecarrega o profissional e dificulta a implantação do turno único”, diz. “Essa prioridade do ensino integral, então, é um avanço como sociedade no reconhecimento da educação como direito.”
Guedes destaca que estudo lançado pelo Itaú Social em 2021 mostrou que, ao final do ensino fundamental, as crianças mais ricas tinham 7 mil horas a mais de aprendizado que as baixa renda. Segundo ela, ensino integral pode recompor essa diferença e, também, ampliar os horizontes de aspiração dos alunos. “O turno único pode entrar de uma forma muito impactante nessa lacuna que começa muito cedo na vida das crianças.”
Ela destaca ainda que o novo levantamento demonstra que as famílias estão conseguindo enxergar a conexão entre a ampliação do tempo com as oportunidades de aumento de repertório, de oportunidades e de convivência.
Do ponto de vista social, a presidente da Fundação Telefônica Vivo, Lia Glaz, recorda que muitos lares brasileiros são formados por mães solo, que têm sozinhas a responsabilidade de cuidados. A escola em tempo ampliado oferece, então, a oportunidade de a criança estar ali em um espaço que pode se desenvolver mais integralmente, afirma ela. “O turno único possibilita que se estruture uma rotina mais equilibrada para os jovens, possibilitando, por exemplo, uma alimentação mais adequada e a estruturação dos conteúdos de um jeito mais equilibrado, inclusive com estratégias diferenciadas, mesclando atividades físicas e culturais.”
Na mesma linha, a diretora-geral da Fundação Bradesco, Denise Aguiar, afirma que esse aumento da prioridade por ensino integral é um “reflexo das condições concretas vividas pelas famílias”. Para muitos pais, diz ela, a prioridade sempre foi garantir o básico, e, com a experiência prática, perceberam o impacto positivo do ensino integral no comportamento e no aprendizado dos filhos. “A educação é um processo vivo, e o olhar das famílias amadurece junto com ele. Quando veem os filhos mais motivados e com novas perspectivas, passam a valorizar o que antes era apenas mais uma opção.”
O levantamento aponta também que aprendizagem adequada e a permanência escolar dos estudantes são preocupações dos responsáveis, pois, segundo eles, apenas seis em cada dez estudantes estão aprendendo o que é esperado para a idade. Esse dado reflete o desafio apontado pelo índice Criança Alfabetizada, divulgado em 2024 pelo Ministério da Educação, segundo o qual 56% dos estudantes estão alfabetizados adequadamente ao final do 2º ano do ensino fundamental.
Já em relação à permanência escolar, cerca de metade (51%) dos pais de estudantes da rede municipal concorda com a afirmação de que “Muitos estudantes estão abandonando a escola”. No recorte socioeconômico, 53% das famílias com renda de até um salário mínimo concordam totalmente ou em parte que muitos alunos estão abandonando a escola, o que representa uma diferença de 16 pontos percentuais em relação às famílias com mais de cinco salários mínimos (37%).
Os pais afirmam também que o professor é o elemento mais importante para a garantia da aprendizagem dos jovens.
Ana Paula Pereira, diretora-executiva do Instituto Sonho Grande, recorda que o público atendido na escola pública é diverso e convive por muitas dificuldades. Com isso, segundo ela, o profissional se torna um adulto de referência para os estudantes. “Dessa forma, defendemos a adoção do modelo de tutoria, em que o professor se torna um mentor do aluno.”
Independentemente de qual disciplina o professor ministre, ele, com dedicação exclusiva na educação integral, conhece a situação do aluno como um todo e, além disso, é um ponto de apoio para os momentos desafiantes. “Já tivemos, inclusive, muitas conversas com os estudantes que falavam: ‘Não saí da escola porque o professor me orientou a enfrentar aquele desafio’.” A especialista explica que, na dedicação exclusiva, o professor tem maior conexão com o estudante nos seus diferentes aspectos e, consequentemente, amplia o papel na vida do aluno.
Já em relação à trajetória escolar, o abandono é uma das maiores preocupações das famílias de estudantes dos anos finais (57%), enquanto entre as famílias de alunos dos anos iniciais essa proporção é de 48%.
A fim de minorar essa preocupação dos responsáveis, Pereira diz que o ensino precisa fazer sentido para o estudante. “A escola deve ter a proposta educacional central o projeto de vida dos alunos”. “A escola integra, diz,l tem como pilar fundamental ajudar o estudante a se auto-conhecer e todo aquele conteúdo precisa fazer sentido ao aluno, “a fim de ele ter mais clareza de quais são os caminhos que podem traçar para o futuro e como que eles podem fazer para chegar lá. Então, todas as atividades devem estar conectadas com os projetos de vida dos estudantes e os professores podem ajudar a fazer essa conexão”.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 10:30 AM
Scoop.it!

Mercado de R$ 4,7 trilhões: Ânima cria maior universidade do mundo para creators

Mercado de R$ 4,7 trilhões: Ânima cria maior universidade do mundo para creators | Inovação Educacional | Scoop.it
Mercado de alta demanda por formação e método de trabalho, com ainda mais capacidade de geração de negócios. A creator economy deve movimentar US$ 202,56 bilhões no mundo neste ano, segundo a Coherent Market Insights, consultoria especializada em pesquisas de mercado. A projeção é de que o setor atinja US$ 848,13 bilhões (R$ 4,7 trilhões) em 2032. No Brasil, um dos países que mais utilizam a internet no planeta, 75% dos jovens sonham em se tornar creators, de acordo com a INFLR, adtech especializada em marketing de influência. Porém, 49% deles não sabem como transformar seguidores em retorno financeiro. De olho nesse quadro e nas possibilidades que podem ser exploradas, a Ânima Educação e a Agência California formaram uma joint venture para criar a Community Creators Academy, a maior universidade do mundo exclusiva para creators.

O investimento de R$ 40 milhões será destinado ao desenvolvimento da infraestrutura educacional e tecnológica da universidade, localizada no Content Campus, que será inaugurado no dia 17, em um espaço de 14 mil m² na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo.

Para Paula Harraca, presidente da Ânima Educação, o papel da companhia como ecossistema educacional é preparar esse público para se tornar o chamado “Creator 2.0” — criadores que combinam criatividade, conhecimento técnico e visão estratégica para gerar negócios e rentabilizar.

“Não adianta irmos contra uma megatendência, mas sim abraçar também a oportunidade e a responsabilidade de formar esses profissionais do futuro com vanguarda, qualidade e também o preparo emocional que o ambiente exige”, disse a executiva da empresa, que em 2024 faturou R$ 3,8 bilhões (1,8% a mais do que no período anterior) e R$ 1,040 bilhão no primeiro trimestre deste ano (+5%).

O BRAZIL ECONOMY esteve no Content Campus, que está em fase final de obras, em um tour com o CEO e idealizador da nova universidade, Fábio Duarte, fundador da Agência California, companhia baiana que há uma década é referência em marketing e inovação em conteúdo.

“Vai ser a meca da produção de conteúdo”, disse o executivo ao receber a reportagem.


No centro do espaço, uma grande arena multiuso com capacidade para 4.000 pessoas servirá como palco para shows, apresentações, palestras e desfiles
Ao caminhar pela área, percebe-se que as palavras do executivo não são exageradas. Ao mesmo tempo em que podem ser criados e gravados podcasts, seriados para TV e streaming, comerciais publicitários e músicas com potencial de viralizar em poucas semanas, também poderá haver um talk show, uma aula de um executivo referência no setor, uma live de vendas online ou uma imersão em técnicas de captação de imagem.

“Tudo ao mesmo tempo. E isso vai gerando conexões e acelerando o mercado. Será um local para gerar conhecimento, troca de experiências e networking”, explicou Duarte, que projeta entre 400 e 500 pessoas por dia no Content Campus neste início de operação.

Em atividades especiais, como shows, por exemplo, a circulação pode chegar a milhares de pessoas. “Acredito que 70% dos eventos que acontecem em São Paulo cabem aqui.”

Apesar do amplo espaço, cada metro quadrado foi planejado para ser aproveitado. O bar-restaurante servirá petiscos e bebidas, mas também será cenário para produções de criadores nas áreas de gastronomia, drinks e entretenimento.

Ao lado, haverá uma academia voltada para creators do segmento fitness, wellness e mindfulness. Na sequência, uma quadra de areia será usada por interessados em esportes e gravações ao ar livre. Até os banheiros — um deles todo rosa-choque, com poltronas de design diferenciado — foram projetados para serem usados também como cenário.

Na parte interna, um simples corredor, que em qualquer empresa seria apenas uma passagem, será equipado com chroma key, permitindo filmagens com fundos substituíveis. O espaço contará com 20 estúdios de diversos tamanhos e funções, desde arenas para eventos e coworkings, até ambientes voltados a nichos como música, beleza, games, fotografia e live commerce.

No centro do espaço, uma grande arena multiuso com capacidade para 4.000 pessoas servirá como palco para shows, apresentações, palestras e desfiles. Anexado a ela, um auditório com backstage amplo pode ser integrado à arena, dependendo do tamanho e formato do evento. “É tudo móvel, para ser transformado.”


Uma gravadora com equipamentos, acústica e mobiliário diferenciados também estará disponível: parceria com a Universal Music Group já está firmada
Uma casa, com cômodos completos, pode ser usada para reality shows, assim como uma cozinha planejada para sessões fotográficas do setor culinário. Uma gravadora com equipamentos, acústica e mobiliário diferenciados também estará disponível.

“Imagine um artista internacional. A produtora pode trazê-lo aqui, fazer um camping de posicionamento, entrar no estúdio, gravar a música, o videoclipe, a sessão de fotos do álbum, se apresentar no palco central, fazer um show e lançar um challenge com milhares de alunos que vão viralizar o conteúdo. Depois, ainda promove uma coletiva de imprensa. Podemos criar cases completos aqui, com todos os parceiros. Acaba virando o epicentro das experiências”, salientou o CEO.

PROFISSIONAIS

Fábio Duarte destacou a proposta de atuação em um ecossistema completo, não apenas para creators tradicionais, mas também para dentistas, médicos, arquitetos, corretores e outros profissionais que desejam impulsionar suas carreiras como criadores de conteúdo.

“Não é um curso de influenciador, é algo muito maior. Vamos trabalhar para educar creators, executivos e empreendedores sobre como atuar e acelerar no mercado, todos aqui, convivendo nesse ecossistema bem completo.”

Serão oferecidos diversos produtos — desde cursos de aceleração de carreira para creators, “fazendo-os sair do modo influencer para entrar no modo business, com visão de gerar resultados e não apenas ganhar seguidores”, até formações para profissionais liberais “que precisam vender melhor seu trabalho”.


Espaço terá ainda quatro auditórios para palestras, workshops e apresentações diversas
A prática será intensa, com base na ideia de que “em quatro meses de trabalho se aprende mais do que em quatro anos estudando teoria”.

“Nossa intenção é fazer as pessoas evoluírem com técnica aplicada. Com método e ciência pedagógica embutidos também. Temos uma metodologia baseada em desenvolvimento de projetos”, destacou o CEO.

PARCEIROS

A universidade já nasce com grandes players do mercado como parceiros: Hotmart, Ambev, Influency Academy, Singularity U, HSM, Samsung, Kwai, YouTube, Universal Music Group e Max Titanium estarão presentes desde a inauguração.

Quatro pilares sustentam a atuação das marcas: Um deles é educação e aceleração dos alunos e criativos. “Patrocinadores ou parceiros expõem sua marca, mas sempre atrelada a uma ação de engajamento e desenvolvimento do mercado. Podem trazer executivos para aulas e palestras, criar desafios e contratar alunos, por exemplo.”

Outro é conteúdo e mídia. “Vamos gerar um volume massivo de conteúdo para os nossos parceiros e vice-versa. Aqui será uma fábrica de conteúdo.”

Há ainda exploração publicitária dos espaços, inclusive com naming rights comercializados, e o quarto é o de projetos especiais, como treinamentos ou iniciativas customizadas. “Pode-se lançar um curso específico para uma empresa, como um treinamento para transformar revendedoras de seus produtos em creators.”

Mesmo antes da inauguração oficial, a Community Creators Academy já demonstra sua capacidade de interação e influência cultural. Pintores, marceneiros, eletricistas e instaladores que trabalham na finalização da obra estão se tornando criadores de conteúdo — criando cenários, tirando fotos e gravando vídeos de seus trabalhos.

Talvez a universidade deva até considerar manter um espaço inacabado para os creators do segmento de obras. Faz sentido, Fábio Duarte?
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 10:28 AM
Scoop.it!

Como a IA vai mudar tudo (inclusive você) | Miguel Fernandes | TEDxSaoPaulo

Miguel Fernandes fala sobre os caminhos reais da Inteligência Artificial. Ele explica de forma acessível como a IA está impactando a educação, os negócios e o nosso dia a dia. Miguel nos convida a olhar para o futuro com menos medo e mais preparo. Fundador da Witseed e Inventos Digitais, possui 20 anos de experiência no setor. É conselheiro e investidor de startups de IA nos EUA, Índia, Portugal e Israel. Atualmente, coordena os cursos de IA para negócios no Brasil pela Exame como Chief Artificial Intelligence Officer da Exame. This talk was given at a TEDx event using the TED conference format but independently organized by a local community. Learn more at https://www.ted.com/tedx
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 9, 11:12 AM
Scoop.it!

Bancos públicos têm rombo bilionário com inadimplência do Fies

Bancos públicos têm rombo bilionário com inadimplência do Fies | Inovação Educacional | Scoop.it
A inadimplência do Fies, além de dificultar a expansão do programa, também causa um rombo bilionário aos bancos públicos. Juntos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BB) amargam um prejuízo de ao menos R$ 15,7 bilhões, de acordo com dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O valor, no entanto, é maior, já que a cifra repassada pelo governo é restrita aos contratos inadimplentes na fase de amortização entre 2020 e 2024.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 5:18 PM
Scoop.it!

Faculdades europeias se mobilizam com a restrição de vistos para os EUA

Faculdades europeias se mobilizam com a restrição de vistos para os EUA | Inovação Educacional | Scoop.it
Instituições buscam atrair estudantes de elite que temem ser afetados pelas regras mais duras para obtenção de permissão de estudos
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 5:16 PM
Scoop.it!

Censo indica que não é só a fé que gera a força dos conservadores

Censo indica que não é só a fé que gera a força dos conservadores | Inovação Educacional | Scoop.it
Outro componente para a perda da velocidade é uma característica intrínseca do protestantismo, sobretudo pentecostal. Há trânsito de fieis entre uma denominação e outra. O púlpito digital tornou ainda mais fluida a identificação de quem pertence a qual igreja.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 5:13 PM
Scoop.it!

Pesquisa mostra que crença evangélica é a religião das periferias, diz especialista

Pesquisa mostra que crença evangélica é a religião das periferias, diz especialista | Inovação Educacional | Scoop.it
“Isso é simplesmente ilustrativo de que a religião evangélica é a religião das periferias.” A afirmação do antropólogo e historiador Juliano Spyer, especialista no estudo do cristianismo evangélico, joga luz sobre um dos dados que mas chamaram a atenção na divulgação da pesquisa “Censo Demográfico 2022: Religiões: Resultados preliminares da amostra”, divulgada na sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 61,1% dos 47,4 milhões de evangélicos do país se declararam pretos ou pardos.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 4:58 PM
Scoop.it!

Economista defende “política ativa” de recolocação para demitidos

Para minimizar os efeitos de demissões na trajetória dos trabalhadores e da economia como um todo, o Brasil deveria investir mais em políticas ativas para o emprego, defendem economistas. E isso se torna ainda mais importante em momentos de transição tecnológica como o atual.
“O Brasil investe muito mais em políticas públicas passivas para o trabalhador, como o seguro-desemprego, do que com políticas ativas, como a qualificação profissional”, afirma o professor titular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e coordenador do Grupo de Estudos em Trabalho da universidade, Paulo Aguiar.
De acordo com dados do ministério do Trabalho e Emprego, o seguro-desemprego custou R$ 45,6 bilhões ao governo em 2024, 7,9% a mais que em 2023 (R$ 42,3 bilhões). Em 2022, foram R$ 36,3 bilhões. E esse seguro-desemprego é restrito ao trabalhador formal, em um mercado como o brasileiro, no qual quase 40% da força de trabalho está no setor informal.
Programas de capacitação e treinamento de profissionais e iniciativas de intermediação entre pessoas em busca de vagas e empresas que precisam de trabalhadores estão no conjunto dessas políticas ativas citadas por Aguiar.
No estudo “Trajetórias Pós-Demissão e Desafios à Recolocação Profissional no Mercado de Trabalho Brasileiro”, pesquisadores do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (Imds) citam a necessidade de políticas de requalificação profissional alinhadas às demandas do mercado e iniciativas que facilitem a transição para setores com maior capacidade de absorção de mão de obra.
A publicação mostra que a probabilidade de readmissão no mercado varia de forma “significativa” de acordo com o setor de origem e o porte da empresa do trabalhador que foi demitido.
Na avaliação do professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE) e coordenador do Centro de Estudos Empíricos em Economia (FGV CESE), Valdemar de Pinho Neto, um dos autores, esse aspecto deve ser levado em consideração no planejamento de políticas públicas para o mercado de trabalho.
“O efeito de choques na economia pode ter propagação totalmente heterogênea entre os trabalhadores. Às vezes, características dos trabalhadores importam menos que onde eles estão. A depender da empresa ou do setor, o trabalhador pode ter um retorno ao setor formal mais demorado ou mais acelerado”, diz Pinho Neto.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:57 PM
Scoop.it!

Demissão em massa prejudica volta ao mercado de trabalho mesmo anos depois

Demissão em massa prejudica volta ao mercado de trabalho mesmo anos depois | Inovação Educacional | Scoop.it

Trabalhadores que foram expulsos do mercado formal têm mais dificuldade de se recolocar mesmo anos após uma demissão, além de mais chance de redução no rendimento. O cenário pode ser traçado a partir dos resultados de um estudo do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS) sobre o impacto de demissões coletivas na trajetória profissional de trabalhadores, antecipado com exclusividade ao Valor.
O trabalho mostra que, dois anos após uma demissão em massa, os trabalhadores afetados apresentam uma probabilidade 24% menor de estar empregados em relação aos trabalhadores de empresas que não passaram por esse tipo de evento.
Mesmo após cinco anos, a probabilidade de retorno a um emprego formal ainda é 15% inferior à de trabalhadores que não enfrentaram uma demissão coletiva. A demissão coletiva é classificada, no âmbito da pesquisa, como aquela em que há corte de pelo menos 30% da força de trabalho no período de um ano.
Há também um olhar sobre a perda de renda: no primeiro ano após a demissão em massa, os trabalhadores reintegrados ao setor formal registram um salário 7,5% menor em relação a trabalhadores que não foram demitidos. Esse efeito persiste ao longo do tempo, com reduções de 4,7% no segundo ano e 3,5% no terceiro ano, sempre na comparação com a data da dispensa. Até mesmo cinco anos depois há perda de remuneração, que é de 1,8%.
A ideia do trabalho é mostrar o efeito de uma demissão involuntária no futuro de um trabalhador formal e sua possibilidade ascensão social, segundo os pesquisadores. A escolha metodológica pelo acompanhamento das demissões coletivas se deu para excluir do cálculo aquelas situações em que houve dispensa, mas por algum tipo de acordo informal entre empresa e empregado.
“Depois de ser demitido, o reemprego demora. No primeiro ano, o trabalhador quase não consegue recolocação. A coisa melhora a partir do segundo ano, mas mesmo depois de dois anos a probabilidade de o trabalhador estar ocupado no mercado formal é 24% menor que em um grupo que não passou por isso”, afirma Paulo Tafner, diretor-executivo do Imds e um dos autores do estudo.
O trabalho “Trajetórias Pós-Demissão e Desafios à Recolocação Profissional no Mercado de Trabalho Brasileiro” acompanha a trajetória de trabalhadores que passaram por demissões coletivas a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre os anos de 2004 a 2019.
O longo período de acompanhamento dos dados, de 16 anos, dilui a influência dos ciclos de alta e baixa que são tradicionais em uma economia, de acordo com Tafner. Além disso, explica o economista, os principais resultados referem-se a dados mais estruturais, como tempo de recuperação de emprego e de salário e sua decomposição por setor de atividade.
“Isso não muda muito. É claro que depende em parte do ciclo econômico. [...] Mas basicamente os principais resultados permanecem”, nota.
Os autores do estudo observam a presença ou não dos trabalhadores dispensados de forma coletiva no setor formal mais à frente, depois de passarem por demissões coletivas, e comparam com um grupo de controle.
Esse grupo é formado por trabalhadores com perfil semelhante, como grau de instrução, faixa etária entre 25 e 49 anos, sexo, cor ou raça e pelo menos três anos de vínculo empregatício, por exemplo. A ideia é eliminar a influência dessas características, que podem favorecer a probabilidade de readmissão.
Professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE) e coordenador do Centro de Estudos Empíricos em Economia (FGV CESE), Valdemar de Pinho Neto destaca a confirmação, com o estudo, de que os efeitos de um choque no mercado de trabalho vão além do desemprego imediato.
“Esses trabalhadores podem estar na informalidade ou ter decidido abrir uma empresa. Mas o fato é que parte deles não volta ao mercado formal. Isso mostra que a cicatriz do desemprego pode ter efeitos perversos e mais longos”, diz ele, que também assina o estudo, ao lado dos pesquisadores do Imds Leandro Rocha, Mônica Bahia e Sergio Guimarães.
Embora reconheça que o fenômeno também ocorre em outros países, aponta que os dados mostram “uma magnitude relevante do efeito no Brasil”.
Tafner afirma que o mercado de trabalho formal pode ser decisivo na possibilidade de ascensão social: “Um bom mercado de trabalho é aquele que permite que os trabalhadores possam crescer na empresa e evoluir para se tornarem mais competentes e competitivos. Com isso, é possível avançar em remunerações e outros benefícios”.
O estudo também faz recortes por porte da empresa e por setor de atuação. Quem trabalha em empresas menores leva mais tempo para se recuperar. Na avaliação dos pesquisadores, a experiência acumulada em companhias maiores e as redes de contatos profissionais associadas a essas empresas facilitam a transição para novas oportunidades.
Na análise por setor, indústria de transformação e comércio registram as maiores dificuldades de reemprego e perdas salariais prolongadas. Por outro lado, atividades como tecnologia da informação e atividades financeiras apontam recuperação mais rápida. O resultado, dizem os autores, indica que as expectativas de recolocação “variam significativamente de acordo com o setor de origem dos trabalhadores, refletindo diferenças na demanda por habilidades e na estrutura do mercado de trabalho”.
O professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) João Saboia lembra os efeitos psicológicos de uma demissão para o trabalhador, especialmente no caso das dispensas coletivas. Além disso, ele reforça que um dos fatores que dificultam a reinserção no mercado formal é o tempo do desemprego, por causa do risco de perda de qualificação e adequação às mudanças.
Em sua análise, trabalhadores que passam por uma dispensa em massa e recebem indenização podem demorar mais tempo para iniciar essa busca. “Uma razão mais concreta pode ser o valor recebido na demissão do setor formal, como meses de salário e FGTS. Isso pode ser um elemento a retardar o retorno do trabalhador ao mercado. Uma vez que ele sai do setor formal e não volta a buscar logo um novo trabalho, esse desemprego por mais tempo dificulta seu retorno”, diz o especialista em mercado de trabalho.
Para o professor titular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e coordenador do Grupo de Estudos em Trabalho da universidade, Paulo Aguiar, a razão por trás da demissão coletiva pode ajudar a entender um pouco mais sobre o que ocorre com o trabalhador depois disso.
Parte delas têm a ver com uma eventual crise trazida pela economia, que é um fator complicador, segundo ele. No caso de dispensas em massa por uma dificuldade enfrentada pelo setor de atuação da empresa, a concorrência com outros trabalhadores com perfis semelhantes também dificulta a recontratação.
“Se houve demissão porque aquele setor passa por uma crise de demanda, essa recolocação é mais difícil. Existem outros trabalhadores também dispensados e disponíveis no mercado, com experiência no mesmo tipo de indústria”, diz Aguiar.
Sobre o impacto na renda, o professor da UFPB destaca que a perda mostrada no trabalho do Imds reflete a dinâmica de remuneração por causa da necessidade desse trabalhador: “O poder de barganha de quem passa por uma demissão é reduzido. Muitas vezes, acaba aceitando um valor salarial menor para conseguir voltar ao mercado formal. E o estudo mostra que isso continua ao longo do tempo”.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:53 PM
Scoop.it!

Executivos levam 20 anos para chegar a CEO | Carreira

Executivos levam 20 anos para chegar a CEO | Carreira | Inovação Educacional | Scoop.it
O CEO típico de uma empresa listada no Ibovespa B3 é homem, nasceu no estado de São Paulo, formou-se em engenharia, tem cursos de pós-graduação, 53,8 anos de idade e está há 5,5 anos no cargo atual. Levou duas décadas desde o início da carreira até receber o primeiro convite para ocupar o cargo máximo na hierarquia de uma organização. Essa descrição mostra o perfil mais comum entre os executivos-chefes das companhias do índice, segundo análise feita pela consultoria Falconi. Mas, claro, não reflete todos. “Houve pouca oscilação de um ano para o outro, é um levantamento que apresenta consistência”, diz Suzane Veloso, vice-presidente de marketing da Falconi.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:47 PM
Scoop.it!

‘Brasil precisa produzir IA ou estará condenado a usar tecnologia de fora’

‘Brasil precisa produzir IA ou estará condenado a usar tecnologia de fora’ | Inovação Educacional | Scoop.it

O Brasil precisa deixar de ser apenas consumidor de tecnologia para se tornar um “produtor de IA [inteligência artificial]” defendeu o presidente do Google no Brasil, Fabio Coelho, nesta terça-feira (3). “Senão o país vai ser condenado a ter que usar tecnologia de fora”, completou.
Read in English: Google says Brazil must ramp up local AI
Coelho, que participou de evento da empresa de tecnologia Vtex, em São Paulo, destacou a contratação de 400 engenheiros pelo Google para o campus de engenharia criado pela empresa na antiga sede do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), na Universidade de São Paulo (USP), incluindo desenvolvimento de cibersegurança, privacidade e também IA. “Nosso compromisso com o Brasil passa por a gente poder lutar bravamente para que a inteligência artificial funcione”, disse.
Coelho, que está à frente da subsidiária brasileira do Google há 14 dos 20 anos em que a empresa atua no país, disse que vem trabalhando “muito de perto em Brasília” para que o projeto de lei de regulação da IA “possa ser algo que permita que o Brasil participe desse jogo”. “Senão o país vai ser condenado a usar tecnologias de fora.”
O PL 2338/2023 está em tramitação na Câmara dos Deputados após ter sido aprovado pelo Senado no fim do ano passado. Uma das preocupações de gigantes de tecnologia como o Google em torno do PL de IA é a remuneração de direitos autorais, apurou o Valor com advogados especialistas em direito autoral e digital.
Na semana passada o Google anunciou um novo modelo de IA, o Veo 3, capaz de gerar vídeos bastante realistas. O modelo faz parte do novo “Modo IA” anunciado pela no evento Google I/O, na Califórnia (EUA) na semana passada. “Pensamos em como vão se adaptar as agências de propaganda e as empresas que precisam disso”, comentou o executivo, que participou do lançamento, nos EUA.
Coelho observou que o Brasil é o segundo país do mundo que mais adota ferramentas de inteligência artificial, depois da Indonésia. O ranking segue com a Nigéria, África do Sul, Quênia, Alemanha, Estados Unidos, Japão, Índia e Austrália.
Entre as empresas brasileiras, Coelho informa que as pequenas e médias saíram na frente das grandes em adoção de IA. “As grandes estão tentando digerir como vai funcionar”. Ele citou que 91% dos brasileiros conectados conhecem uma ferramenta de IA, 68% já usaram IA generativa e que 74% das pequenas e médias empresas usam IA em seus negócios.
O executivo também comentou sobre evolução dos agentes de IA, modelos de IA pré-programados para execução de tarefas sem a interferência humana, que chamou de “IA com currículo”, e buscou afastar o temor do desemprego gerado pela ferramenta. “Sempre vai aparecer um especialista para dizer que agora vai todo mundo ficar desempregado”, disse o presidente do Google.
“No Google a gente costuma dizer o seguinte: você não vai ter perdido o seu emprego por conta da inteligência artificial. Provavelmente, se você não se esforçar e aprender, você vai perder o seu emprego para algum profissional que conheça a inteligência artificial”, disse o executivo.
“As aplicações vão acontecer, tomara que seja no Brasil e tomara que elas não venham de fora porque o país pode estar relegado a ser um importador de tecnologia”, frisou.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:45 PM
Scoop.it!

Mensalidade do curso EAD aumenta 21,6% com novas regras

Mensalidade do curso EAD aumenta 21,6% com novas regras | Inovação Educacional | Scoop.it

Com o marco regulatório da educação superior, a mensalidade dos cursos de ensino a distância pode ter um aumento médio de até 21,6%, para R$ 349. Já na graduação presencial, a variação é menor, de 3,1%, elevando o tíquete para R$ 1.039.
“As instituições de ensino têm dois cenários para os cursos EAD, absorvem margem ou perdem alunos”, disse Daniel Infante, sócio da consultoria Educa Insights. Esse impacto envolve, em especial, as faculdades de menor porte que terão de fazer mais investimentos para se adequar às novas regras.
Pelas medidas do Ministério da Educação (MEC) todas as graduações passam a ter uma carga horária presencial maior, o que demanda investimentos na infraestrutura dos polos que devem ter laboratórios para atividades práticas, biblioteca e salas de aulas equipadas. Além disso, será necessária a contração de mais professores e funcionários.
O levantamento da consultoria mostra que ao repassar integralmente o custo, a mensalidade média na graduação on-line tem um incremento de 21,6%, o que pode provocar queda de 34% no volume de alunos. Parte relevante dos alunos de cursos a distância é da base da pirâmide - portanto, é um público mais sensível a preço e reajustes nessa grandeza podem provocar desistência. Essa modalidade de aprendizado já tem historicamente uma taxa de evasão na casa dos 60%.
A Educa Insights fez uma projeção considerando o impacto das novas medidas do marco regulatório sobre o volume de calouros de cursos a distância, em 2023 (último dado disponibilizado pelo MEC). Naquele ano, as faculdades matricularam 3,2 milhões de novos alunos em cursos EAD.
Considerando que as faculdades repassem 100% do custo adicional sobre essa base de calouros, a perda provável é de 1,1 milhão de alunos (o equivalente a 34,2%). Caso a escola opte por aumentar a mensalidade em 25%, a evasão fica em 8,5%.
As regras do novo marco regulatório passam a valer para os calouros já em agosto. A carga horária presencial de cursos das áreas da saúde, engenharia, agronegócios, negócios, comunicação, entre outros, dobrou. No caso das licenciaturas, é necessário que 50% das atividades sejam realizadas em sala de aula.
Boa parte das faculdades de pequeno porte não está enquadrada ao marco regulatório. Dificilmente, as pequenas instituições de ensino terão tempo para se adequar até agosto para matricular os calouros do vestibular de inverno - impactando a receita. Como cursos de EAD têm alto índice de desistência, é importante uma captação forte para compensar as perdas da evasão.
O levantamento da Educa Insights mostra ainda o custo dos cursos. No ensino a distância, o valor médio da mensalidade para nove áreas do conhecimento é de R$ 287, sendo que o custo para a faculdade é de R$ 44.
No presencial, o tíquete médio é de R$ 1.008 e o custo para a instituição de ensino é de R$ 353. Esses cálculos representam uma média simples, ou seja, não levam em consideração o volume de alunos em cada curso.
A realidade nos grandes grupos é outra, com impacto menor. A Cogna, uma das líderes do mercado de ensino a distância com quase 1 milhão de alunos matriculados e que já divulgou algumas de suas projeções, estima que seu custo mensal para uma graduação presencial tenha um incremento mensal de R$ 30, por aluno, representando 4% do ticket médio da modalidade.
No semipresencial, a alta prevista pela companhia é de R$ 10, que também equivale a 4% do valor médio da mensalidade. Já na graduação a distância, a Cogna espera um aumento de R$ 5 no custo dessas graduações EAD, o equivalente a cerca de 2% da mensalidade.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:42 PM
Scoop.it!

OpenAI fecha acordo para compartilhar infraestrutura com rival Google | Empresas

OpenAI fecha acordo para compartilhar infraestrutura com rival Google | Empresas | Inovação Educacional | Scoop.it
Em sua teleconferência de resultados do primeiro trimestre com analistas de Wall Street, o Google reiterou investimentos de US$ 75 bilhões em 2025, à medida em que aumenta os investimentos em inteligência artificial. Isso inclui investimentos em capacidade de computação em nuvem.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:38 PM
Scoop.it!

Paes de Barros defende uso de práticas profissionais na educação

Paes de Barros defende uso de práticas profissionais na educação | Inovação Educacional | Scoop.it

O nível de qualidade da educação brasileira é ruim. Está melhorando, mas é ruim e o processo de melhora é mais lento do que poderia. Falando de gestão educacional, por exemplo, não temos déficit de conhecimento sobre o que fazer. O Brasil sabe educar e tem sistemas educacionais, redes de ensino que funcionam muito bem. Então, o que está faltando é aprimorar os gestores da educação. E isso é uma demanda que tem que partir de toda a sociedade.
Descentralização
O nosso sistema de educação é muito descentralizado, e isso não é o ruim. É descentralizado, mas não é abandonado. O ponto é que, devido a essa característica, o que o Brasil precisa não é de uma grande diretriz, de um ministro da Educação tão iluminado que vai liderar o processo e salvar a educação brasileira. O papel do governo federal é dar assistência técnica para os que estão na ponta terem condições de fazer o que precisam fazer.
Copiar bons exemplos
Um dos problemas é que muitas redes de ensino não têm a humildade e a vontade de copiar o que outra rede estadual ou municipal está fazendo bem. Coruripe, em Alagoas, tem um desempenho fantástico, por exemplo, mas os outros municípios do mesmo Estado não copiam. Cocal dos Alves, no Piauí, tem um desempenho educacional fantástico e uma característica curiosa de ter vencedores frequentes em olimpíadas de matemática. Em termos de capitais, Teresina e Palmas estão fazendo bons trabalhos. O Ceará é um caso já bastante conhecido também.
O que falta desenvolvermos melhor é um sistema, digamos, de “copiação”, o qual envolveria um trabalho de sistematização para descobrir o que há em determinada rede de ensino que está elevando o nível da aprendizagem local. Obviamente que cada rede depois vai precisar adaptar de acordo com a sua própria realidade, mas muitas vezes os próprios gestores de uma escola ou uma rede de ensino específica não sabem exatamente o que está fazendo a diferença positivamente a ponto de sistematizar para que seja copiado.
Portanto, uma das coisas que deveríamos estar fazendo é criar um sistema de assistência técnica capaz de documentar essas experiências e deixar o conhecimento sobre elas visível para todo mundo. É algo que acontece no Chile, na Nova Zelândia. O governo central deixa cada um fazer as suas coisas de maneira descentralizada, mas organiza bem a base de conhecimento e experiências. Qualquer rede ou gestor de uma escola tem acesso a essas experiências de maneira científica. E o Brasil tem muita experiência positiva que pode ajudar. Falo de um método de difusão de melhores práticas, uma espécie de bê-á-bá das melhores práticas.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 10:29 AM
Scoop.it!

IA precisa ser concebida como aliada da educação

IA precisa ser concebida como aliada da educação | Inovação Educacional | Scoop.it
Isso significa assegurar dados de qualidade para o treinamento de sistemas de IA educacional; capacitar professores para uso e supervisão eficaz da tecnologia; e criar mecanismos institucionais para uma governança que permita compartilhamento seguro e confiável de dados entre redes de ensino. Significa também desenvolver ambientes seguros para experimentação, adotando uma perspectiva de inovação aberta que envolva comunidades escolares na identificação de problemas, na experimentação e na validação de soluções aplicáveis em diferentes contextos escolares.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 9:54 AM
Scoop.it!

Tadalafila aumenta o tempo da ereção e o tamanho do pênis? Veja mitos e verdades sobre o medicamento | Bem Estar

Tadalafila aumenta o tempo da ereção e o tamanho do pênis? Veja mitos e verdades sobre o medicamento | Bem Estar | Inovação Educacional | Scoop.it
As redes sociais ajudam a explicar esse aumento. São milhares de vídeos de jovens e adolescentes O número recorde, segundo especialistas, tem a ver com o ‘hype’ que o me medicamento ganhou nas redes sociais, sendo divulgado como um potencializador para relações sexuais, pré-treino e até como “tratamento” para aumentar o pênis. Mas, será que isso tudo é mesmo verdade?
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
June 9, 11:12 AM
Scoop.it!

Marisa Maiô: Magazine Luiza 'contrata' apresentadora em IA para fazer propaganda

Marisa Maiô: Magazine Luiza 'contrata' apresentadora em IA para fazer propaganda | Inovação Educacional | Scoop.it
A Magazine Luiza lançou uma campanha com Marisa Maiô, apresentadora criada por IA de Raony Phillips, como parte de sua estratégia inovadora para o Dia dos Namorados, destacando integração de tecnologia e marketing.
No comment yet.