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Inovação Educacional
Today, 9:19 AM
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O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
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Inovação Educacional
Today, 6:27 PM
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A primeira turma do GCSE "sem professores" do Reino Unido, que usa inteligência artificial em vez de professores humanos, está prestes a começar as aulas. O David Game College, uma escola particular em Londres, inaugura seu novo curso sem professor para 20 alunos do GCSE em setembro. Os alunos aprenderão usando uma mistura de plataformas de inteligência artificial em seus computadores e headsets de realidade virtual . Um aluno do David Game College testa a nova tecnologia de IA sem professor As plataformas aprendem no que o aluno se destaca e no que ele precisa de mais ajuda e, então, adaptam seus planos de aula para o semestre. Os tópicos fortes são movidos para o final do semestre para que possam ser revisados, enquanto os tópicos fracos serão abordados mais imediatamente, e o plano de aula de cada aluno é personalizado para eles. John Dalton, codiretor do David Game College, diz que a IA pode ser mais precisa do que os professores humanos "Existem muitos professores excelentes por aí, mas todos somos falíveis", disse John Dalton, codiretor da escola. "Acho que é muito difícil atingir o nível de precisão e exatidão [da IA], e também essa avaliação contínua. MAIS SOBRE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL A Apple lança o novo iPhone e a inteligência artificial em seu maior evento do ano — mas será o suficiente para fazer você gastar seu dinheiro? A estrela do Vale do Silício A16Z quer participação na start-up britânica 11xAI Sorteio da Liga dos Campeões: UEFA insiste que não há risco de o sistema assistido por IA ser manipulado por ataques cibernéticos "No final das contas, se você realmente quer saber exatamente por que uma criança não está aprendendo, acho que os sistemas de IA podem identificar isso de forma mais eficaz." Os 20 estudantes pagarão cerca de £ 27.000 por ano. Os alunos do GCSE Joseph e Michael acham que a tecnologia os ajudará a melhorar mais rápido do que o ensino tradicional "Um professor realmente não conhece suas falhas porque ele tem muitos alunos", disse Joseph, um aluno do GCSE no David Game College que está testando o sistema. "Então ele não conhece suas falhas, enquanto a IA descobrirá quais são suas falhas e ajudará você a melhorar." Os alunos não serão deixados à própria sorte na sala de aula; três "treinadores de aprendizagem" estarão presentes para monitorar o comportamento e dar suporte. Eles também ensinarão assuntos com os quais a IA atualmente tem dificuldades, como arte e educação sexual. Ex-professor Alexander Vansittart será um 'treinador de aprendizagem' na sala de aula de IA Alexander Vansittart, um ex-professor de latim que dava aulas para alunos com necessidades educacionais especiais, ingressou na faculdade para se tornar um treinador de aprendizagem. "Fiquei realmente animado com o que isso poderia fazer pelos jovens, como isso poderia ajudá-los a mudar suas vidas. É por isso que me candidatei ao emprego; porque acredito que isso mudará vidas", disse ele. No entanto, a ideia de entregar a educação das crianças à inteligência artificial é controversa. Chris McGovern é um diretor aposentado e ex-assessor da unidade de políticas da 10 Downing Street. Ele agora comanda a Campaign for Real Education e diz que, embora a IA tenha um papel a desempenhar na sala de aula, isso a leva longe demais.
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Inovação Educacional
Today, 6:21 PM
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A private school in London is opening the UK's first classroom taught by artificial intelligence instead of human teachers. They say the technology allows for precise, bespoke learning while critics argue AI teaching will lead to a "soulless, bleak future".
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Inovação Educacional
Today, 9:20 AM
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Tema da redação deste ano é "Inteligência Artificial: aliada ou inimiga do futuro".
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September 9, 5:51 PM
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A Geração Alfa, formada por pessoas nascidas a partir de 2010, é mais vaidosa, mais estressada, mais ativista e com uma relação familiar menos hierarquizada do que as gerações anteriores. Mas é também muito próxima dos pais. A família influencia seus gastos, que até 2029 podem superar US$ 5 trilhões no mundo.
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September 9, 5:49 PM
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Em um novo relatório, a agência da ONU avalia que, apesar de avanços, desafios significativos persistem na educação dessas crianças, com uma situação particularmente grave na Ucrânia
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Inovação Educacional
September 9, 11:18 AM
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A regulamentação possibilitará ao governo federal criar um novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), buscando reverter a queda de leitores dos últimos anos. A última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2020, aponta uma perda de 4,6 milhões de leitores entre 2015 e 2019. O levantamento foi elaborado pelo Instituto Pró Livro e o Itaú Cultural.
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September 9, 11:16 AM
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O objetivo do OBIA é compilar, registrar e prover informações sobre os avanços das tecnologias habilitadoras da IA possibilitando análises sobre sua adoção e os seus principais impactos sobre a sociedade. É uma área do NIC.br, entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, atuando em conjunto com o Cetic.br|NIC.br e Ceptro.br|NIC.br, além de parceiros como C4AI, CGEE e SEADE. Tem o compromisso de apresentar à sociedade indicadores sólidos e significativos. O OBIA integra o Eixo 5 do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), focado no "apoio ao processo regulatório e de governança da IA".
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September 8, 5:20 PM
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Os desafios éticos da inteligência artificial na educação passam por letramento, transparência das plataformas e mudanças no modo de buscar e referenciar informações
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September 8, 5:16 PM
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Faixa etária de 10 a 24 anos é a que apresentou o maior aumento na última década; episódios são multifatoriais e prevenção demanda esforço de escolas, famílias e poder público
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September 8, 5:14 PM
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Em todo o Brasil, 632.763 crianças aguardam por uma vaga em creches públicas. Em quase metade dos municípios brasileiros (44%), há crianças em fila de espera para fazer a matrícula na educação infantil. Os dados são do levantamento nacional Retrato da Educação Infantil no Brasil - Acesso e Disponibilidade de Vagas, feito pelo Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Brasil (Gaepe-Brasil), composto pela sociedade civil e entidades do poder público, entre elas o Ministério da Educação (MEC).
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September 8, 5:03 PM
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Independentemente da modalidade, Lúcia defende que é preciso discutir a democratização do acesso à educação superior com qualidade. “O ensino tem de atender os requisitos do conteúdo curricular e diretrizes de excelência”, avalia a presidente do Semesp, salientando a necessidade de definir quais são os cursos que podem ser oferecidos totalmente de forma online. “A carga horária presencial deveria ser de acordo com o curso. Tem cursos em que há uma necessidade maior ou menor.” Diante dos avanços tecnológicos e da flexibilidade que a EAD permite, a tendência é que a modalidade, que já representa 60% das matrículas em ensino superior, cresça ainda mais nos próximos anos. Segundo Lúcia, existe preferência pela educação a distância entre alunos acima de 30 anos. Além disso, os com menor poder aquisitivo também são atraídos por causa das mensalidades mais baixas.
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Inovação Educacional
September 8, 5:00 PM
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Um estudante, de 17 anos, ganhou o Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, considerado o Nobel da Ciência jovem. O evento na capital da Suécia reuniu estudantes premiados de 40 países.
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Inovação Educacional
Today, 6:30 PM
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Dentre os autores que participaram da coleção está Luciano Sathler, PhD em Administração pela FEA/USP e membro Comitê de Educação Básica e do Conselho Científico da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED); Lucas Grubba, Mestre em Tecnologias Emergentes em Educação e especialista de Inovação; Rafaela Pereira Alvarenga, é professora de Tecnologias Digitais no Colégio Providência em Mariana/MG; entre outros profissionais e especialistas.
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Today, 6:24 PM
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Startups do setor receberam aportes de US$ 3,2 milhões em cinco rodadas de investimentos
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Inovação Educacional
Today, 1:35 PM
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O investimento anual brasileiro em cada aluno da educação pública, tanto na educação básica, quanto nas universidades, é um terço do valor investido pelos países ricos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O apontamento é do relatório ‘Education at a Glance 2024’, publicado nesta terça-feira 10, e que avalia 49 países.
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September 9, 5:51 PM
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Pesquisa com mais de 700 pessoas mostra que cerca de três em cada dez profissionais brasileiros foram diagnosticados com algum transtorno nos últimos doze meses
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Inovação Educacional
September 9, 5:50 PM
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A inteligência artificial generativa é a categoria com maior potencial de rápida expansão, oferecendo contribuições significativas na geração de valor, por exemplo, na experiência do cliente (UX), na otimização dos processos de backoffice, e na capacitação dos trabalhadores. O maior beneficiário, contudo, não tem sido as corporações líderes em soluções de IA generativa - OpenAI, Microsoft, Google, Meta -, mas a Nvidia, dona dos chips para desenvolver e treinar esses modelos (o lucro da Nvidia no segundo trimestre fiscal de 2024, encerrado em julho, foi de US$ 16,6 bilhões, alta de 168% sobre o mesmo período de 2023). Responsáveis por investimentos na ordem de bilhões de dólares, os investidores de risco começam a se inquietar, preocupados com infraestrutura e com modelos de negócio sustentáveis. O capital de risco desempenha um papel importante no próximo estágio do ciclo de vida da inovação, no qual a atual aposta é no protagonista da IA generativa. Esses investidores são estratégicos para as startups e para os novos negócios, são praticamente a única alternativa diante de um setor bancário altamente regulado (linhas de crédito requerem garantias tangíveis), e mercado de capitais igualmente regulado para proteger o investidor. Nessas circunstâncias, os riscos são altos, consequentemente as taxas de retorno esperadas (em média, entre 25% e 35% ao ano). Outra característica do capital de risco é que não se trata de dinheiro de longo prazo, pelo contrário, o “venture capital” aposta em oportunidades de “saída” (desinvestimento) no curto-médio prazo. Nos últimos anos, a IA foi responsável por cerca de 15% a 17% dos investimentos de risco na América do Norte e na Europa, em 2023 por 20%, tendência crescente em 2024: de janeiro a 25 de junho de 2024, surgiram 13 unicórnios de IA nos EUA (startups que atingem valor de mercado igual ou maior do que US$ 1 bilhão). No entanto, é latente a dificuldade de encontrar um modelo de negócio sustentável - os analistas creditam, inclusive, a essa dificuldade a decisão dos fundadores da Inflection AI, entre eles Mustafa Suleyman, em desistirem do projeto e se juntarem à Microsoft (Suleyman é o atual CEO da Microsoft AI). David Cahn, sócio da Sequoia Capital, um dos maiores investidores em startups de IA generativa, no artigo “AI’s $600B Question”, de 20 de junho de 2024, especula sobre o montante de receita que a indústria de inteligência artificial precisa gerar para pagar pelos investimentos em infraestrutura. Em artigo de 2023, Cahn já se mostrava preocupado com a lacuna entre as expectativas de receita implícita na construção da infraestrutura de IA e o crescimento real da receita no ecossistema de IA, estimando um “buraco” de US$ 125 bilhões em 2023; em 2024, a estimativa subiu para US$ 600 bilhões. Para Cahn, a OpenAI, dona do ChatGPT, concentra a maior receita de IA - US$ 3,4 bilhões em 2024, acima dos US$ 1,6 do final de 2023 -, e questiona quantos produtos de IA os consumidores efetivamente estão usando. O YouGov, líder internacional de pesquisa de mercado sediado no Reino Unido, a pedido do Reuters Institute for the Study of Journalism da Universidade de Oxford, investigou a população conectada em seis países - Argentina, Dinamarca, França, Japão, Reino Unido e EUA - entre 28 de março e 30 de abril de 2024, concluindo que o ChatGPT é de longe a solução de IA generativa mais reconhecida, ultrapassando em duas ou três vezes o Gemini do Google. Contudo, apenas 50% da população já ouviu falar no ChatGPT, sendo que entre os 50% a maioria acessou apenas uma ou duas vezes o ChatGPT. Pesquisa da Genial/Quaest entre 2 e 6 de maio último, indicou que apenas 21% dos brasileiros entrevistados declararam ter usado alguma solução de IA, sendo quase 50% de recursos de geração de texto automático, como o ChatGPT. Cahn considera premente equacionar vários pontos críticos, tais como a precificação dos produtos de IA generativa (modelos com maior custo de desenvolvimento, comercialização e implementação). Aparentemente, cresce o número de companhias decididas a descontinuar o uso do Copilot da Microsoft alegando descompasso entre o custo e o impacto na produtividade - a versão E3 pacote de software 365 da Microsoft custa cerca de US$ 34 por usuário por mês, a adição dos recursos de IA do Copilot agrega mais US$ 30 por usuário por mês; para uma companhia com 10.000 funcionários, representa um aumento anual de US$ 3,.6 milhões. O "buraco" entre as expectativas de receita implícita na construção da infraestrutura de IA e o crescimento real da receita no ecossistema de IA subiu para US$ 600 bilhões em 2024. Questiona-se quantos produtos de IA os consumidores estão realmente usando No caso da solução de IA generativa Llama da Meta, desenvolvida em código aberto, o desafio de monetização pode ser ainda maior (vale registrar, a “Open Source Iniciative” está empenhada em redefinir o termo “open-source AI models” por conta dos lançamentos anunciados como de código aberto, inclusive do Llama 3 da Meta, terem restrições de uso - veto a plena liberdade de modificação para qualquer finalidade, veto ao pleno acesso ao funcionamento do sistema). Relatório do banco de investimento Goldman Sachs “Gen AI: Too Much Spend, Too Little Benefit?”, de 25 de junho de 2024, baseado em uma série de entrevistas com economistas, especialistas em infraestrutura e pesquisadores do próprio banco, sinaliza que não há consenso sobre o potencial de retorno dos extraordinários investimentos em IA generativa, impulsionados pela expectativa de que a tecnologia aumentará a produtividade - automação, demissões, menores custos de mão de obra, maior eficiência. O relatório explora, igualmente, a possibilidade da eminente escassez de energia restringir o crescimento da IA dado que a disseminação da IA generativa deve impulsionar o aumento da demanda de energia em níveis inéditos (modelos intensivos em dados, logo intensivos em processamento computacional, logo intensivos em energia). A Virgínia, Estado que abriga a maioria dos data centers nos EUA, teve um aumento de consumo comercial de energia de 37% entre 2016 e 2023 - variável que permaneceu estável na maioria dos demais Estados americanos -, sendo que em 2023 os data centers consumiram 15% do consumo total de energia do estado. O relatório prevê que a magnitude desse aumento é modesta em comparação com o esperado para o final da década. O mercado de capitais também está sensível as incertezas sobre a IA generativa: em 2 de setembro, por exemplo, as ações da Nvidia caíram 9,5%, a maior queda já registrada para uma ação dos EUA, sendo que o índice da Nasdaq 100, que reúne as 100 maiores empresas listadas na bolsa de tecnologia, no mesmo dia caiu quase 3,2%. Grandes atores desse mercado, JPMorgan Asset Management e BlackRock Investment Institute, manifestaram preocupação com a equação investimento versus retorno da inteligência artificial. Se está ou não se formando uma “bolha” da inteligência artificial, o abalo não é iminente, em geral as bolhas demoram para estourar. Os investidores de risco, contudo, acenderam a “luz amarela”.
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September 9, 2:20 PM
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A empresa espera um crescimento de 5% nas receitas de 2025 com ciclo de atualização movido por novos recursos de IA
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September 9, 11:18 AM
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Matriz de testes de avaliação do ensino é a mesma desde 1995, mas o mundo mudou e demanda habilidades mais sofisticadas
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September 8, 5:20 PM
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MEC participou de audiência pública promovida por deputados para discutir a regulamentação do ensino superior na modalidade a distância, além do equilíbrio entre a qualidade do ensino e a expansão de vagas
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Inovação Educacional
September 8, 5:18 PM
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A primeira ilusão é a Ilusão de Detecção: os professores acreditam que ainda podem detectar facilmente o uso de IA e, portanto, podem evitar que ela seja usada em trabalhos escolares. Essa Ilusão de Detecção leva os educadores a confiar em métodos de avaliação desatualizados, acreditando que podem facilmente detectar o trabalho gerado por IA quando, na realidade, a tecnologia ultrapassou em muito nossa capacidade de identificá-lo consistentemente:
Nenhum detector de IA especializado pode detectar escrita de IA com alta precisão e sem o risco de falsos positivos , especialmente após várias rodadas de solicitação. Nem mesmo marcas d'água ajudarão muito .
As pessoas não conseguem detectar bem a escrita de IA. Editores de grandes periódicos de linguística não conseguiam . Professores não conseguiam (embora achassem que conseguiam - a Ilusão de novo) . Embora a escrita simples de IA possa ser detectável ("mergulhar", alguém?), há muitas maneiras de disfarçar estilos de "escrita de IA" por meio de simples estímulos. Na verdade, a escrita de IA bem estimulada é julgada mais humana do que a escrita humana pelos leitores.
Você não pode pedir para uma IA detectar escrita de IA (mesmo que as pessoas continuem tentando). Quando perguntado se algo escrito por um humano foi escrito por uma IA, o GPT-4 erra 95% das vezes.
Ainda há opções que preservam tarefas antigas. Os professores podem retornar à escrita em sala de aula, pedindo aos alunos que demonstrem suas habilidades pessoalmente, ou outras técnicas que podem mitigar a trapaça de IA por meio de monitoramento próximo. Mas, para a grande maioria dos professores, fazer isso requer ajustes e mudanças que ainda precisam ser feitas. Até o momento, poucos realmente reagiram à destruição da ilusão da detecção de IA mudando a forma como abordam o ensino e a avaliação.
Enquanto os professores lutam com a Ilusão de Detecção, os alunos enfrentam seu próprio equívoco: Conhecimento Ilusório. Eles não percebem que obter ajuda com a lição de casa está minando seu aprendizado. Afinal, eles estão recebendo conselhos e respostas da IA que os ajudam a resolver problemas, o que parece fluência. Como os autores do estudo na Rutgers escreveram: "Não há razão para acreditar que os alunos estejam cientes de que sua estratégia de lição de casa diminui sua pontuação no exame... eles fazem a inferência de senso comum de que qualquer estratégia de estudo que aumente sua pontuação no teste de lição de casa também aumenta sua pontuação no exame."
A mesma coisa parece estar acontecendo com a IA, como um estudo de alguns dos meus colegas da Penn descobriu. Eles conduziram um experimento em uma escola secundária na Turquia, onde alguns alunos tiveram acesso ao GPT-4 para ajudar com o dever de casa, seja por meio da interface padrão do ChatGPT (sem engenharia de prompt) ou usando o ChatGPT com um prompt do tutor. As notas dos alunos no dever de casa dispararam, mas o uso do ChatGPT padrão não solicitado para ajudar com o dever de casa prejudicou o aprendizado ao agir como uma muleta. Embora os alunos pensassem que aprenderam muito usando o ChatGPT, eles na verdade aprenderam menos - pontuando 17% pior em seu exame final.
Apesar disso, a pesquisa que citei anteriormente descobriu que 59% dos professores veem a IA como positiva para o aprendizado, e não acho que eles estejam errados. Embora usar a IA apenas como uma muleta possa prejudicar o aprendizado, o uso mais cuidadoso da IA é diferente. Podemos ver sinais disso no estudo da Turquia, que descobriu que dar aos alunos um GPT com um prompt de tutor básico para o ChatGPT, em vez de fazê-los usar o ChatGPT sozinhos, aumentou as notas do dever de casa sem diminuir as notas do exame final. Além disso, um estudo feito em uma aula massiva de programação em Stanford que descobriu que o uso do ChatGPT levou ao aumento, não à diminuição, das notas do exame.
E, claro, os alunos não estão usando IA apenas para fazer suas tarefas de casa. Eles estão recebendo ajuda para entender tópicos complexos, fazer brainstorming de ideias, atualizar seus conhecimentos, criar novas formas de trabalho criativo, obter feedback, obter conselhos e muito mais. Focar apenas na questão da tarefa de casa e nas ilusões que ela fomenta pode nos desencorajar de progredir.
Encorajar, não substituir, pensar Para fazer isso, precisamos centralizar os professores no processo de uso da IA, em vez de apenas deixar a IA para os alunos (ou para aqueles que sonham em substituir os professores completamente). Sabemos que quase três quartos dos professores já estão usando IA para o trabalho, mas acabamos de começar a aprender as maneiras mais eficazes para os professores usarem IA. Um estudo qualitativo profundo recente de professores descobriu que os professores que usaram IA tanto para saída (criar uma planilha, desenvolver um questionário) quanto para ajudar com a entrada (me ajude a pensar no que torna um grande romance americano, me dê maneiras de explicar números positivos e negativos) obtêm mais valor do que se usassem IA apenas para produzir saída. Isso aponta para um caminho útil a seguir na IA para a educação, usando-a como uma cointeligência e ferramenta para ajudar os humanos a pensar melhor.
Cada vez mais, a IA está sendo usada da mesma forma para os alunos, incentivando-os a pensar, em vez de usar a IA como uma muleta. Por exemplo, lançamos vários prompts, todos sob uma licença Creative Commons gratuita, que os instrutores podem personalizar ou modificar para suas salas de aula (aqui está um mergulho profundo em um deles - um prompt de simulador) . Esses tipos de prompts são projetados para expor o Conhecimento Ilusório, forçando os alunos a confrontar o que sabem e o que não sabem. Muitos outros educadores estão projetando exercícios semelhantes. Ao fazer isso, podemos aproveitar o que torna a IA tão promissora para o ensino - sua capacidade de produzir experiências de aprendizagem personalizadas que atendem aos alunos onde eles estão e que são amplamente acessíveis de maneiras que as formas anteriores de tecnologia educacional nunca foram.
Exemplos de sugestões para pensar no artigo A integração da IA na educação não é uma possibilidade futura — é a nossa realidade presente. Essa mudança exige mais do que aceitação passiva ou resistência fútil. Ela requer uma reimaginação fundamental de como ensinamos, aprendemos e avaliamos o conhecimento. À medida que a IA se torna parte integrante do cenário educacional, nosso foco deve evoluir. O objetivo não é ser mais esperto que a IA ou fingir que ela não existe, mas aproveitar seu potencial para aprimorar a educação e, ao mesmo tempo, mitigar o lado negativo. A questão agora não é se a IA mudará a educação, mas como moldaremos essa mudança para criar um ambiente de aprendizagem mais eficaz, equitativo e envolvente para todos.
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September 8, 5:15 PM
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A renúncia fiscal será concedida às prestadoras de serviços de telecomunicações que apresentarem projetos focados na conectividade de escolas e inclusão digital. A contraprestação será a redução da contribuição ao Fust devida pela prestadora. O fundo foi instituído pela Lei nº 9.998/2000 para cobrir custos de universalização de serviços de telecomunicações e começou a ser utilizado para projetos de conectividade a partir de 2023.
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September 8, 5:04 PM
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Em caso extremo de cassação da outorga da operação da empresa, agência poderia lacrar estações terrestres de serviço por satélite
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September 8, 5:02 PM
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