Inovação Educacional
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April 5, 2012 7:44 AM
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São Paulo: 40% das aulas na rede pública serão digitais

O governo de São Paulo decidiu que uma empresa será a responsável por instalar equipamentos de tecnologia nas escolas, treinar professores para as atividades e até desenvolver conteúdos digitais para as aulas.

Segundo as regras anunciadas ontem pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), 40% das aulas passarão a ser dadas com esses conteúdos.

Haverá, por exemplo, vídeos de cinco minutos para a explicação de conceitos e jogos para fixação de conteúdo.

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 2024 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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Today, 5:43 PM
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Por que cada vez mais pessoas vão sozinhas a um restaurante?

Por que cada vez mais pessoas vão sozinhas a um restaurante? | Inovação Educacional | Scoop.it
Potencializado a partir da pandemia, o ato de comer fora sem companhia cada vez mais não é necessariamente encarado como um ato social
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Today, 5:42 PM
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6G pode contribuir para aumentar a inclusão digital

6G pode contribuir para aumentar a inclusão digital | Inovação Educacional | Scoop.it
As redes de banda larga avançam pelo país, mas ainda permanecem as desigualdades de acesso à informação e ao conhecimento. “É uma questão de direitos humanos, já que, além de democratizar a informação, é possível oferecer educação a distância e outras aplicações”, diz o cientista Paulo Rufino, afiliado à CTIF Global Capsule Foundation e líder em pesquisas em tecnologias quânticas e redes 6G.
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Today, 5:40 PM
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Globo transmite sinal da DTV+ no Rio2C pela primeira vez | Empresas

Globo transmite sinal da DTV+ no Rio2C pela primeira vez | Empresas | Inovação Educacional | Scoop.it
Tecnologia permite que publicidade e conteúdos sejam direcionados de acordo com o perfil de usuário
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Today, 5:35 PM
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Como a IA está mudando a produção audiovisual | Empresas

Como a IA está mudando a produção audiovisual | Empresas | Inovação Educacional | Scoop.it
Almeida Jr. disse que o processo criativo na Globo continua e continuará sendo humano: “A inteligência artificial vem com o intuito de acelerar processos para termos mais tempo para o que nos diferencia, que é o criativo.”
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Today, 5:34 PM
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A corrida armamentista da IA na contratação é ruim para todos

A corrida armamentista da IA na contratação é ruim para todos | Inovação Educacional | Scoop.it

É quase possível ouvir os gritos de frustração dos departamentos de RH. Os candidatos a emprego descobriram a inteligência artificial e não têm medo de usá-la. Os empregadores estão soterrados de pessoas que usam as novas ferramentas para produzir candidaturas impessoais em série. Alguns candidatos também estão usando IA para trapacear em avaliações on-line. O “Financial Times” noticiou que muitas grandes empresas adotaram uma “política de tolerância zero em relação ao uso de IA”.
Tenho certeza de que isso surpreenderia muitos candidatos, que já vêm enfrentando o uso de IA por grandes empresas há anos. De fato, os candidatos teriam todo o direito de dizer: “Mas foram vocês que começaram”.
Como muitas histórias de advertência, esta começa com boas intenções. Na década de 2010, empregadores implementaram novas ferramentas automatizadas de recrutamento para filtrar candidatos antes das entrevistas, buscando tornar o processo mais eficiente e mais justo, com menor risco de viés humano.
As chamadas “entrevistas em vídeo assíncronas”, por exemplo, envolvem candidatos respondendo perguntas sozinhos, em frente às suas webcams, sem nenhum ser humano do outro lado. Frequentemente, um sistema de IA avalia as respostas. Mas nunca conheci um candidato que gostasse desse formato.
Em 2021, escrevi sobre uma pesquisa que alertava que os jovens se sentiam confusos, desumanizados e exaustos por essas novas ferramentas. Fui inundada de respostas. “Fiz uma dessas entrevistas e foi a experiência mais difícil e humilhante que já vivi”, escreveu um homem mais velho. “Uma entrevista já é difícil o suficiente para quem está voltando ao mercado depois de anos, mas aí jogam isso em cima da gente. Não me envergonho de dizer que estava viajando e fiz a entrevista de um hotel (não era o melhor cenário, com meu iPad apoiado numa mala) para uma empresa com a qual eu sonhava havia 30 anos. A pressão foi tão intensa que eu estraguei tudo”. Depois disso, contou ele, sentou-se no quarto do hotel e chorou.
Portanto, não deveria ser surpresa que os candidatos tenham recorrido às novas ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, para acelerar ou “manipular” um processo que já parecia desumanizado. Já surgiram até vídeos no TikTok mostrando como usar o ChatGPT para gerar respostas para perguntas em entrevistas em vídeo assíncronas, que os candidatos simplesmente leem na frente da câmera.
Dito isso, a corrida armamentista da IA claramente não está beneficiando ninguém. Ela deveria melhorar a eficiência e a equidade. Tornou-se uma ameaça a ambas.
Do lado da eficiência, os empregadores reclamam de estarem sobrecarregados com candidaturas, o que só leva a mais rejeições. “Hesito em dizer que quebra o sistema, porque ele não está quebrado, mas isso significa que você recebe cada vez mais candidaturas”, diz Stephen Isherwood, codiretor executivo do Institute of Student Employers. Também ficou mais difícil para os empregadores encontrarem os melhores candidatos, já que alguns estão usando IA para melhorar seus desempenhos em testes de habilidades.
O acesso desigual aos modelos pagos de IA que se saem melhor nas avaliações de contratação pode estar alimentando um novo tipo de injustiça também. Jamie Betts, fundador da empresa de avaliações Neurosight, contou que uma pesquisa com 1.500 candidatos no ano passado revelou que 31% dos homens usavam uma ferramenta de IA paga, contra 18% das mulheres.
Vale notar que a Neurosight vende uma ferramenta que se promove como “à prova de ChatGPT”, então Betts tem interesse em destacar esse ponto. Ainda assim, ele disse que sua empresa recentemente analisou um conhecido teste de raciocínio crítico, usado por uma grande firma de serviços profissionais global. “Ano após ano, o que vimos foram aumentos significativos no desempenho [relativamente] inferior entre pessoas negras, mulheres e aquelas [pessoas] com indicadores socioeconômicos como ter recebido merenda escolar gratuita.”
Quais são as soluções? Algumas avaliações on-line, por enquanto, são menos vulneráveis ao uso de IA, como aquelas que envolvem jogos rápidos. Mas não me surpreenderia ver o retorno dos centros de testes presenciais em larga escala para avaliações técnicas. Isherwood e Betts disseram que os empregadores também estão pensando em reintroduzir o toque humano mais cedo no processo.
Até mesmo a HireVue, uma grande fornecedora de entrevistas em vídeo assíncronas, escreveu em um artigo no ano passado: “Uma das melhores maneiras de reduzir comportamentos de trapaça de todos os tipos é utilizar um fluxo de trabalho em múltiplas etapas, no qual o conhecimento, as habilidades e as capacidades do candidato sejam validados por um entrevistador em uma entrevista ao vivo.”
Haveria uma troca de viés e consistência? Talvez. Mas se há uma lição nessa história de advertência, é que a tecnologia não consegue simplesmente fazer desaparecer os dilemas. Soluções aparentemente simples para problemas difíceis raramente continuam funcionando por muito tempo.
Sarah O’Connor é colunista do “Financial Times”

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Today, 5:32 PM
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IA generativa cria novos cargos nas organizações

IA generativa cria novos cargos nas organizações | Inovação Educacional | Scoop.it
Pesquisa da McKinsey em 101 países mostra que 13% das companhias já têm especialistas em compliance e 6% em ética para IA
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Today, 5:29 PM
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Quem são os trabalhadores por conta própria no Brasil

Quem são os trabalhadores por conta própria no Brasil | Inovação Educacional | Scoop.it
Analisando de forma mais desagregada, alguns subgrupos ocupacionais (SG) merecem ser destacados, tanto no sentido de crescimento quanto de queda no período. Entre os sete mais numerosos com mais de 1 milhão de pessoas ocupadas, houve queda de vendedores (SG 52), agricultores (SG 61) e operários diversos (SG 75), e aumento de profissionais de direito, ciências sociais e culturais (SG 26), trabalhadores de serviços pessoais (SG 51) e condutores de veículos (SG 83). Os trabalhadores da construção (SG 71) permaneceram relativamente estáveis.

Um dos resultados mais notáveis é o forte crescimento das ocupações com exigência de nível médio ou superior. Embora representem uma parcela limitada dos CP, representam as melhores ocupações. Todos os 11 SG pertencentes aos GG 2 e 3 apresentaram crescimento do número de ocupados, com destaque para os profissionais de tecnologias da informação e comunicação (SG 25) que praticamente dobraram no período. Crescimento elevado acima de 50% também ocorreu com profissionais de engenharia (SG 21), profissionais da saúde (SG 22), especialistas em administração de empresas (SG 24) e técnicos de nível médio em tecnologias da informação e comunicação (SG 35). Uma das explicações para esses resultados poderia ser o movimento de “pejotização” que tem ocorrido no país, com a transformação de profissionais em pessoa jurídica na busca por vantagens tributárias.
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Today, 3:40 PM
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Pais tóxicos: quando é a hora de se romper a relação?

Pais tóxicos: quando é a hora de se romper a relação? | Inovação Educacional | Scoop.it
Pesquisas mostram que distanciamento entre pais e filho é extremamente comum.
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Today, 3:28 PM
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Bebês reborn: 'Apego por boneca pode vir da vontade de controle absoluto das relações'

Bebês reborn: 'Apego por boneca pode vir da vontade de controle absoluto das relações' | Inovação Educacional | Scoop.it
A psicóloga Daniela Bittar propõe uma reflexão sobre o aumento de vínculos com formas não humanas e questiona se isso revela uma solidão crescente nas relações. Ela cita exemplos que vão de bebês reborn a inteligências artificiais tratadas como confidentes.
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Today, 3:28 PM
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A crise dos 'homens jovens inviáveis econômica e emocionalmente'

A crise dos 'homens jovens inviáveis econômica e emocionalmente' | Inovação Educacional | Scoop.it
A correspondente especial da BBC nos Estados Unidos, Katty Kay, entrevista o professor Scott Galloway, em busca de respostas sobre como lidar com a crise atual vivida pelos homens jovens, sem prejudicar as conquistas atingidas pelas mulheres nos últimos anos.
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Today, 3:27 PM
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Ganhar dinheiro na internet? Os 'microtrabalhos' de tarefas repetitivas que atraem mulheres

Ganhar dinheiro na internet? Os 'microtrabalhos' de tarefas repetitivas que atraem mulheres | Inovação Educacional | Scoop.it
Possibilidade de conciliar cuidados com os filhos e trabalho doméstico com geração de renda online, leva mulheres a ficarem 14 horas por dia assistindo vídeos, respondendo pesquisa de mercado ou impulsionando vendas de produtos para plataformas digitais.
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Today, 3:05 PM
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Faculdade particular deverá indenizar aluna que não conseguiu estágio

Faculdade particular deverá indenizar aluna que não conseguiu estágio | Inovação Educacional | Scoop.it
Uma aluna que cursava Enfermagem em uma faculdade particular de Juiz de Fora (MG) deverá receber R$ 5 mil da instituição por danos morais. A decisão é da 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que reformou a sentença da Comarca de Juiz de Fora.
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Today, 5:46 PM
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Fies: inadimplência bate recorde e passa de 60% do...

Fies: inadimplência bate recorde e passa de 60% do... | Inovação Educacional | Scoop.it
Em 2023, dados apontavam para 50% de dívidas contratuais; prejuízo é bilionário
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Today, 5:42 PM
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A internet dos sentidos virá com o 6G

A internet dos sentidos virá com o 6G | Inovação Educacional | Scoop.it
Com sexta geração, o acionamento por gestos ou fala enriquece visão, audição e até paladar e abre uma janela de oportunidade para um universo interconectado, com mais eficiência energética e inclusão digital
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Luxo, opacidade e crime | Opinião

Luxo, opacidade e crime | Opinião | Inovação Educacional | Scoop.it
No Brasil, a ausência de um regramento específico sobre bens de alto valor compromete o avanço da política antilavagem
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Today, 5:39 PM
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Principia levanta R$ 80 milhões para turbinar IA que reduz inadimplência

Principia levanta R$ 80 milhões para turbinar IA que reduz inadimplência | Inovação Educacional | Scoop.it
A Principia – uma edtech focada em soluções financeiras e de ERP para instituições de ensino – acaba de levantar R$ 80 milhões para escalar seu produto de receita garantida e seu software de gestão acadêmica com agentes de IA. 

O aporte foi uma extensão da rodada Série A que a startup fez em 2023 e foi liderada novamente pela Valor Capital, que já investiu em unicórnios como Gympass, Olist e Stone. Na época, a Principia levantou R$ 50 milhões. 
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Today, 5:35 PM
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DeepSeek atualiza chatbot e encosta na OpenAI

O lançamento mais recente da DeepSeek segue atualizações de modelos de IA do Alibaba e da gigante de buscas Baidu, feitas em abril, aumentando a crescente concorrência no setor de IA da China
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Today, 5:32 PM
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Falta de profissionais será desafio para os projetos | Carreira

Falta de profissionais será desafio para os projetos | Carreira | Inovação Educacional | Scoop.it
A qualificação adequada dos profissionais pode ser a maior pedra no sapato das empresas brasileiras que pretendem escalar projetos de inteligência artificial (IA). É o que indica uma pesquisa da consultoria Bain & Company, obtida com exclusividade pelo Valor. De acordo com o estudo, 39% das companhias não conseguem alavancar o uso da tecnologia por falta de currículos capacitados. O levantamento, finalizado em janeiro, ouviu 100 corporações no país, com receita de R$ 40 milhões ou superior, em 13 setores da economia.

De acordo com Lucas Brossi, sócio e head de IA da Bain na América do Sul, as operações podem encampar uma abordagem “dupla” para minimizar a falta de talentos: investir no recrutamento de profissionais no mercado e na capacitação interna dos funcionários.

“O desenvolvimento contínuo das equipes pode suprir parte da demanda, garantindo uma adaptação mais rápida às novas tecnologias”, explica. “Contudo, é essencial que essa capacitação seja acompanhada de uma mudança cultural nas organizações, com mais inovação e colaboração entre os funcionários.”

Brossi diz que outro dado que chamou a atenção na pesquisa foram as nuances de necessidade de pessoal entre empresas com níveis diferentes de maturidade em IA. Entre as companhias “aprendizes” ou que vivem estágios de experimentação dos sistemas, 50% apontam a carência de candidatos como uma barreira crítica. Entre as “líderes” ou firmas que estão incrementando os casos de uso da tecnologia, esse índice cai para 23%.

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“Os números indicam que as corporações que começaram cedo na jornada da IA conseguiram atrair e reter talentos estratégicos, ganhando vantagem competitiva”, avalia. “As demais correm o risco de ficar para trás.”


Para minimizar a falta de talentos, empresas devem investir no recrutamento de profissionais no mercado e na capacitação interna dos funcionários, afirma especialista — Foto: Unsplash
Para fugir do enrosco, a recomendação do consultor para os empregadores é agir em três etapas: atração, retenção e capacitação dos profissionais. “Na primeira fase, estudos da Bain mostram que 81,2% dos candidatos colocam a remuneração como fator decisivo [na escolha de um emprego], enquanto 57,8% valorizam a flexibilidade do modelo de trabalho”, compara.

Em relação à retenção, o especialista ressalta que manter os funcionários sempre satisfeitos é determinante para a perenidade dos times de trabalho. “Os principais motivos de insatisfação nos escritórios são a falta de oportunidades de crescimento e de aprendizado [67,2%], e a defasagem salarial em relação ao mercado [44,8%]”, continua.

Sobre a capacitação, a recomendação é que as empresas tomem as rédeas do processo de “distribuição do conhecimento”. “Embora 93% dos funcionários usem ferramentas de IA generativa para aumentar a produtividade, apenas 20% dizem que os empregadores oferecem essas soluções”, destaca. “A maioria recorre a versões gratuitas e individuais, o que revela uma grande oportunidade perdida, pelas organizações, de institucionalizar o uso da tecnologia e compor equipes de forma estruturada.”

O preenchimento das vagas em IA também pode ganhar velocidade com a busca de candidatos fora dos polos tradicionais de TI no Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, e a construção de um local de trabalho atrativo, que valorize o desenvolvimento de carreiras, complementa Brossi.

“Vencer a corrida por talentos em IA não é apenas contratar currículos. Trata-se de criar um ambiente onde as pessoas queiram ficar, crescer e inovar”, ressalta. “As empresas que desenvolvem equipes e montam uma cultura orientada a propósito e impacto sairão na frente. Quem está agindo agora vai definir o futuro dos negócios.”
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Ruptura tecnológica transforma a guerra | Opinião

Ruptura tecnológica transforma a guerra | Opinião | Inovação Educacional | Scoop.it
De certa forma, a Ucrânia tem sido um campo de testes para essa mudança no modo de fazer guerra. Como observou Erik Prince, fundador da empresa militar privada Blackwater e atualmente no comando da gestora de private equity Frontier Resource Group, em um discurso em fevereiro sobre o futuro da guerra, o conflito Rússia-Ucrânia “acelerou massivamente a evolução da guerra” de uma forma que não se via desde que “Genghis Khan colocou estribos nos cavalos”.

Hoje, inovações como explosivos em cápsulas produzidos em impressoras 3D e acoplados a drones guiados por softwares podem destruir tanques russos por apenas alguns milhares de dólares, enquanto hackers levaram poucas semanas para descobrir como interferir nos sistemas de navegação de mísseis Javelin fabricados nos EUA e que custam US$ 150.000 cada. Somando isso ao avanço da inteligência artificial (IA), tem-se, segundo Prince - ex-integrante da Marinha americana -, um cenário em que as próximas grandes inovações militares provavelmente não virão do Pentágono, ou mesmo da agência de pesquisas em defesa Darpa, mas sim de “pessoas inteligentes” trabalhando em suas “garagens”. Como ele resumiu: “Trilhões de dólares em infraestrutura instalada estão se tornando obsoletos”.
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Diretor faz diferença | Ana Maria Diniz

Diretor faz diferença | Ana Maria Diniz | Inovação Educacional | Scoop.it

Escolas que melhoraram seus índices invariavelmente têm uma liderança forte e preparada, mas, no Brasil, o papel do diretor é negligenciado
Por Ana Maria Diniz
02/06/2025 05h02 Atualizado há 13 horas
Em 2003, eu assumi a parceria da minha primeira escola pela Parceiros da Educação. Era a Escola Estadual Presidente Roosevelt, na Liberdade. Uma escola grande, imponente, projetada pelo renomado arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Lá estudavam 650 alunos no Ensino Médio e o índice do Ideb era baixíssimo – 3,2 numa escala de 10. Eu adotei a escola com todo o entusiasmo e toda a minha ingenuidade, ainda, sobre como funcionava o ensino público. Rapidamente, me dei conta dos problemas que precisavam ser resolvidos, e a maioria deles passava pela gestão escolar.
A diretora da escola era muito zelosa com a burocracia, mas pouquíssimo se incomodava com o aprendizado dos estudantes. Por uma falha administrativa, ela acabou sendo afastada do cargo. Foi um alívio, pois, assim seria possível buscar um outro diretor, com outro perfil, mais disposto a mudar as coisas e a criar as condições para uma real aprendizagem. O problema é que ela recorreu à Justiça e, depois de seis meses, voltou para a escola, e tudo continuou igual. Com essa experiência, aprendi o quão crucial é o diretor escolar, pois ele é o grande orquestrador do time de professores e coordenadores para garantir o bom aproveitamento dos alunos.
Lembrei do episódio ao saber da recente decisão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, de afastar 25 diretores de escolas municipais com base nos índices do Ideb. Os profissionais, vão passar por um programa de requalificação profissional até o final deste ano. Durante o período, não haverá prejuízo salarial, e as escolas terão assistentes de direção para apoiar a gestão.
A intenção de Nunes é clara: investir na capacitação de lideranças para impulsionar a qualidade do ensino. Porém, a medida foi apedrejada pela turma corporativista e ideológica de sempre. Vereadores, representantes de entidades e até a Faculdade de Educação da USP a classificaram como arbitrária e persecutória, um “AI-5 educacional”. O Ministério Público pediu esclarecimentos, e é justo que a prefeitura apresente os critérios com transparência. Mas o que não pode ser ignorado é a necessidade de agir diante de um sistema educacional que há décadas patina em resultados deploráveis.
A importância do diretor escolar na aprendizagem dos estudantes é inegável. Segundo o relatório Activating Policy Levers for Education 2030, da Unesco, o gestor escolar é o segundo maior fator de influência na aprendizagem dos alunos, atrás apenas dos professores. Escolas que melhoraram seus índices invariavelmente têm uma liderança forte e preparada. No entanto, no Brasil, o papel do diretor é negligenciado. Enquanto outros temas são amplamente discutidos, como a formação e dos professores ou a evasão escolar, a liderança escolar permanece à margem.
O Censo da Educação Básica de 2024 revela que o Brasil tem 163.987 diretores na educação básica, majoritariamente mulheres (80,6%), com formação superior (91,5%) e experiência como docentes. Cada município é responsável pelos critérios de seleção do diretor escolar. A depender da rede, ele pode ser indicado, concursado ou eleito pela comunidade escolar. De acordo com o Inep, 66% dos profissionais das redes municipais são escolhidos exclusivamente por indicação. Ou seja, os diretores não são formados para serem diretores, eles são pinçados do sistema, na grande maioria dos casos professores que já estão lá há muito tempo, sem nenhuma preparação prévia.
Diante desse cenário, a iniciativa de São Paulo, ainda que polêmica, é um sopro de ousadia na direção certa. Não é punição, mas reconhecimento de que a liderança escolar precisa de ferramentas e habilidades adequadas para fazer a sua escola brilhar. Claro que o impacto real dessa medida só será conhecido com o tempo. Mas só pelo fato de ter colocado o diretor no centro do debate educacional, já é um tremendo avanço!

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Educar na era da IA: a necessidade urgente de redesenhar as escolas

Educar na era da IA: a necessidade urgente de redesenhar as escolas | Inovação Educacional | Scoop.it
Nestes tempos de extrema polarização, uma área de consenso educacional entre a esquerda e a direita é que as escolas americanas — especialmente as escolas de ensino médio — precisam ser redesenhadas para atender à idade em que vivemos. O modelo de fábrica herdado de 100 anos atrás não foi projetado para fornecer o tipo de aprendizado exigido pela economia moderna ou os relacionamentos de que os jovens precisam para se sentirem seguros, cuidados e engajados.

Líderes educacionais em estados republicanos e democratas, de Indiana, Kentucky e Missouri até Califórnia, Nova York e Washington, estão buscando desenvolver e implementar novos perfis de graduados , transformar os requisitos de conclusão do ensino médio, desenvolver abordagens de avaliação que meçam competências em vez de tempo de aula e apoiar o aprendizado experimental que desenvolva resolução de problemas, colaboração e outras habilidades duradouras.

Essas mudanças refletem a crescente percepção de que muitas de nossas escolas não foram projetadas para educar a próxima geração a enfrentar os desafios do nosso tempo. Após uma pandemia global, ficou claro que a maioria das escolas precisa ser mais capaz de personalizar a aprendizagem e criar espaços acolhedores para que os alunos possam lidar com os efeitos do trauma, atender às suas necessidades e apoiar sua aprendizagem. E as escolas precisam fazer mais do que apenas enfrentar crises de saúde, segurança e climáticas; precisamos que nossos jovens estejam preparados com o conhecimento e as habilidades para enfrentar os desafios ainda maiores que enfrentarão nos próximos anos.

PROMOVIDO
Repensando a educação para um futuro em rápida mudança
Um estímulo cada vez mais urgente é o rápido crescimento da IA, que está remodelando drasticamente o cenário de empregos e exigindo mudanças na forma como preparamos os estudantes para carreiras futuras. Um estudo de 2023 do McKinsey Global Institute estimou que, até 2030, até 30% das horas trabalhadas atualmente na economia dos EUA poderão ser automatizadas, com mais empregos rotineiros em serviços de alimentação, manufatura, suporte administrativo e atendimento ao cliente se tornando mais automatizados, enquanto empregos não rotineiros em profissões liberais e áreas STEM exigem abordagens de trabalho totalmente novas.

Em 2020, a Forrester Research projetou que as tecnologias de IA e automação poderiam eliminar 29% dos empregos até 2030, além de criar novos empregos para 13% da força de trabalho. Outro resumo de estudos recentes concluiu o seguinte:

Essa transformação exigirá uma força de trabalho com maior alfabetização digital, adaptabilidade e capacidade de trabalhar em conjunto com tecnologias inteligentes. Espera-se que os setores que se concentram no desenvolvimento e implementação de soluções de IA experimentem crescimento, criando novas oportunidades de emprego em áreas como desenvolvimento de IA, análise de dados e aprendizado de máquina. Para navegar no mercado de trabalho em evolução e se proteger contra possíveis deslocamentos, os indivíduos devem priorizar o aprendizado contínuo e a qualificação profissional. Enfatizar a educação em áreas STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e cultivar habilidades exclusivamente humanas, como criatividade, pensamento crítico e inteligência emocional, pode aumentar a segurança no emprego.

Cada vez mais, as escolas devem garantir que os alunos desenvolvam o que a liderança do Google identificou como "capacidade de aprendizagem" — o mais forte preditor de sucesso nesse ambiente. Isso inclui a capacidade dos alunos de encontrar, analisar e usar recursos para responder a perguntas e projetar soluções; aplicar o conhecimento usando julgamento; avaliar e aprimorar seu próprio trabalho; e implementar efetivamente habilidades avançadas de resolução de problemas, literacias e disposições. Analistas observam que o currículo precisará enfatizar e integrar melhor esses tipos de habilidades e dar atenção muito mais focada à alfabetização em dados e ao uso da tecnologia. A avaliação deve evoluir de forma semelhante para avaliar aplicações mais complexas do conhecimento a situações novas, em vez de questões de múltipla escolha projetadas para medir a recordação de informações. A instrução precisa incorporar a IA e ensinar como ela pode ser usada, e precisa se concentrar mais explicitamente no desenvolvimento da capacidade de aprendizagem.

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Em meio a essa rápida mudança, estudantes do ensino médio em ambientes tradicionais estão se esforçando para seguir um currículo que foi inicialmente definido por um pequeno grupo de educadores nomeados pela Associação Nacional de Educação em 1892. O "Comitê dos Dez" definiu as expectativas para cursar disciplinas em cada área — muito antes da existência de campos interdisciplinares, computadores e big data — que ainda definem o ensino médio na maioria dos estados hoje. Essas disciplinas são frequentemente ensinadas de forma abstrata e isolada, sem conexões com questões do mundo real. Uma pesquisa recente de Yale com mais de 25.000 estudantes do ensino médio descobriu que 75% tinham sentimentos amplamente negativos sobre sua experiência escolar, com os adjetivos mais frequentes sendo "estressado", "cansado" e "entediado". Em outra pesquisa nacional, apenas 29% dos estudantes do ensino fundamental e médio relataram que frequentaram a escola em um ambiente acolhedor. Um dos indicadores mais reveladores do desengajamento dos alunos é a taxa alarmantemente alta de absenteísmo crônico em muitas escolas.

Enquanto isso, 70% do público acredita que mais aspectos do sistema educacional deveriam mudar do que permanecer os mesmos. Isso provavelmente se deve ao fato de que a estrutura e o funcionamento das escolas não evoluíram muito nos últimos 100 anos, mesmo com as necessidades dos alunos e os conhecimentos e habilidades exigidos pela economia sendo drasticamente diferentes.

Passando do modelo de fábrica para uma aprendizagem baseada em relevância, rigor e relacionamentos
Muitos dos nossos jovens vivenciam o modelo de fábrica ainda predominante em nossas escolas de ensino médio, que foi projetado para colocá-los em uma esteira rolante e movê-los de um professor sobrecarregado para outro, em intervalos de 45 minutos, para serem marcados com aulas separadas e desconectadas, 7 ou 8 vezes por dia, com um armário no corredor como seu único ponto de contato estável. Nessas escolas, os alunos têm pouca oportunidade de se tornarem conhecidos por um período prolongado por adultos que possam considerá-los como pessoas completas ou como intelectos em desenvolvimento. Aqueles que precisam de recursos adicionais ou aconselhamento pessoal podem precisar esperar semanas para consultar um conselheiro com uma carga de trabalho de 500 alunos. Essas enormes instituições de depósito geralmente se concentram mais no controle do comportamento do que no desenvolvimento da comunidade. Embora esses modelos de fábrica possam ter funcionado para os propósitos que foram solicitados a servir há 100 anos, eles não atendem à maioria das necessidades dos nossos jovens hoje.

Há escolas de ensino médio reformuladas que engajam e apoiam os alunos, conectando-os ao mundo ao seu redor. Redes de escolas associadas a Big Picture Learning , Linked Learning Alliance , High Tech High , New Tech Network e Internationals Network , entre outras, administram escolas menores, bem como academias de aprendizagem dentro de grandes escolas, que oferecem aprendizagem envolvente e desafiadora baseada em projetos que abordam problemas do mundo real. Elas também oferecem estágios em empresas locais e organizações comunitárias, além de cursos de crédito duplo com universidades locais, além de apoiar os alunos com sistemas de aconselhamento que garantem sua reputação.

Ao contrário de escolas centenárias que operam sob o modelo industrial de ensino, projetado para preparar a maioria dos alunos para o trabalho de memorização, estas escolas de ensino médio remodeladas são desenvolvidas com base em um amplo e crescente conjunto de pesquisas nas áreas de neurociência, psicologia e outras ciências do desenvolvimento e da aprendizagem. Esta ciência contemporânea da aprendizagem e do desenvolvimento confirma que os jovens crescem e prosperam em ambientes projetados para apoiar o desenvolvimento individualizado e a aprendizagem prática e baseada em investigação, onde mantêm relacionamentos fortes e de apoio e onde suas necessidades sociais, emocionais, físicas e cognitivas são atendidas.

Nos últimos 30 anos, milhares de escolas secundárias reformuladas demonstraram que é possível proporcionar níveis muito maiores de sucesso para os jovens, incluindo aqueles que foram historicamente excluídos e excluídos das oportunidades de aprender.

Para destacar apenas um exemplo, veja o caso da Life Academy of Health and Bioscience em Oakland, Califórnia, que atende 446 alunos do 6º ao 12º ano. Nessa escola, 99% dos alunos são negros, 96% vêm de famílias de baixa renda e 30% são estudantes de inglês. A Life Academy é uma das mais de 600 opções de preparação para a faculdade e para a carreira lançadas na Califórnia por meio da Linked Learning Alliance. Essas academias oferecem preparação para a faculdade e para a carreira em setores de alta demanda, em parceria com empresas e organizações comunitárias. Ao contrário dos antigos cursos de "educação profissional", projetados para alunos que não estavam destinados à faculdade, esses cursos preparam os alunos tanto para a faculdade quanto para a carreira em um ambiente sem acompanhamento, onde todos os alunos se beneficiam de um currículo desafiador e prático, além de oportunidades de aprendizagem baseadas no trabalho.

Inaugurada no outono de 2001, a Life Academy foi projetada com base em pesquisas sobre pequenas comunidades de aprendizagem eficazes e, originalmente, funcionava dentro de uma grande escola de ensino médio abrangente. A maioria das escolas de ensino médio de Oakland — grandes e pequenas — agora oferece academias de Aprendizagem Conectada em diferentes áreas, e todas elas também são escolas comunitárias que oferecem um conjunto completo de assistência médica, serviços sociais e oportunidades de aprendizagem ampliadas aos seus alunos.

A missão da Life Academy é criar oportunidades equitativas para estudantes oriundos de comunidades carentes de Oakland. Por meio de experiências de aprendizagem transformadoras, focadas em saúde, medicina e biociências, os alunos se envolvem em um aprendizado baseado em investigação e são inspirados a adquirir as habilidades, o conhecimento e os hábitos necessários para o sucesso na faculdade e em carreiras na área médica. Essas habilidades são desenvolvidas, em parte, por meio das diversas exposições performáticas da escola, nas quais os alunos apresentam e defendem seus projetos e trabalhos de pesquisa individuais e colaborativos para professores, parceiros da indústria, familiares e outros alunos.

Todos os alunos escolhem um dos três caminhos de carreira da escola — medicina, saúde ou biotecnologia — e cursam disciplinas e concluem um estágio alinhados a esse caminho. Para apoiar esses estágios, a escola desenvolveu relacionamentos profundos com parceiros do setor, incluindo o Oakland Children's Hospital, os programas Youth Bridge nos hospitais Alta Bates e Summit, e o Highland Hospital. Além dos estágios, os diferenciais da escola incluem ênfase na personalização, projetos interdisciplinares e trabalho em grupo colaborativo, integração de múltiplas formas de tecnologia em cursos e aprendizagem baseada no trabalho, demonstração pública de domínio e um currículo preparatório para a faculdade, bem como acesso a créditos duplos que levam a certificações em carreiras da saúde.

A escola teve uma taxa de graduação de 91% em 2021-22, e 96% de seus alunos concluíram os cursos para admissão em universidades estaduais, bem acima das médias distritais e estaduais. A escola normalmente coloca 100% de seus formandos em faculdades de 2 ou 4 anos. Ela teve a maior taxa de aceitação na Universidade da Califórnia e na Universidade Estadual da Califórnia entre todas as escolas de ensino médio em Oakland, com alunos estudando em instituições como UC Berkeley e UCLA, além de Stanford, Universidade de São Francisco e Smith College.

Quando questionados sobre quais experiências no ensino médio contribuíram para sua preparação para a faculdade, mais de 90% dos alunos da Life Academy listaram relacionamentos próximos com professores e orientadores. Mais de 90% também listaram características de suas experiências de aprendizagem mais profunda, incluindo estágios no local de trabalho, oportunidades para explicar seu pensamento, testar ou experimentar ideias para ver se funcionam, autoavaliação em seus trabalhos em sala de aula, participação em revisões por pares e necessidade de revisar seus trabalhos até que atendam aos padrões de proficiência. Essas práticas fazem parte de uma abordagem de aprendizagem baseada no desempenho, orientada para o domínio e apoiada por relacionamentos, que pode gerar sucesso para todos os alunos.

Alavancas para a Mudança: Alinhando Políticas e Práticas para uma Aprendizagem Poderosa e Equitativa
Para garantir que todos os alunos tenham acesso aos tipos de aprendizagem poderosa encontrados em escolas como a Life Academy, os formuladores de políticas devem reformular as estruturas que moldam a educação nos EUA. Isso inclui a mudança dos sistemas de responsabilização, que passam de medidas restritas baseadas em testes para avaliações que reflitam o desempenho no mundo real e um aprendizado mais profundo. Os estados e distritos devem estabelecer perfis claros de graduados que definam as habilidades e competências que os alunos precisam para o sucesso na escola, na faculdade e na carreira — e, então, alinhar currículo, ensino, avaliação e desenvolvimento profissional para apoiar esses resultados. Os recursos devem ser direcionados à construção de ambientes de aprendizagem pequenos e personalizados, onde relacionamentos sólidos, altas expectativas e trajetórias acadêmicas e profissionais integradas sejam a norma, não a exceção.

Ao mesmo tempo, as políticas federais e estaduais devem criar as condições que possibilitem essas mudanças necessárias, investindo na reformulação de modelos escolares obsoletos e ampliando abordagens baseadas em evidências que apoiem o acesso e o sucesso equitativos dos alunos. Isso inclui o financiamento de abordagens baseadas em evidências para a reformulação, o apoio a trajetórias universitárias e profissionais, e incentivos para parcerias entre escolas de ensino fundamental e médio, o ensino superior e a indústria. Mais importante ainda, os sistemas devem centralizar a voz e o bem-estar dos alunos em seus projetos, reconhecendo que pertencimento, relevância e propósito são fundamentais para a aprendizagem e a cidadania.

A transformação do ensino médio não é apenas um imperativo educacional: é uma necessidade cívica e econômica. Na era pós-pandemia, vimos claramente o que não funciona para os alunos do país — e o que funciona. Este momento é único para uma mudança informada e sistêmica em prol das abordagens baseadas em pesquisa que funcionam na educação e dos alunos que delas precisam em nosso mundo em rápida transformação.
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