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Inovação Educacional
September 10, 9:19 AM
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O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
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Inovação Educacional
Today, 12:19 PM
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Com a proposta de impulsionar sua atuação no segmento de educação, a Exame comunica nesta segunda-feira, 9, a compra de 100% da escola de negócios Saint Paul. A operação foi fundada em 2002 e oferece mais de 400 cursos, nos modelos presencial, online e híbrido, e tem uma equipe de mais de 500 professores, mestres e doutores. Em comunicado, Pedro Valente, CEO da Exame, diz que a aquisição da Saint Paul marca um passo importante na missão do veículo de apoiar o desenvolvimento de profissionais e líderes em todas as etapas de suas carreiras. “Combinamos a força da nossa marca e nossa ampla plataforma de informação e conhecimento em negócios, com a excelência de uma das melhores escolas de negócios do mundo”, diz o CEO, em comunicado. Por conta da negociação, José Claudio Securato, fundador e líder da Saint Paul, passa a ocupar o cargo de CEO da divisão da Exame Educação. Além de agora, englobar os negócios da Saint Paul, a Exame Educação também engloba a Faculdade Exame, a Exame Corporate Education e a LIT.
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Inovação Educacional
Today, 11:21 AM
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A pesquisa do IBGE mostra que, mesmo entre os trabalhadores ocupados, há uma parcela de 14,2% abaixo da linha de pobreza, ou seja, que vive com renda per capita menor que US$ 6,85 por dia (por Paridade de Poder de Compra, ou PPC) ou R$ 665 por mês. Na população como um todo, essa fatia é maior, de 27,4%, porque inclui também desempregados, por exemplo. A extrema pobreza, por sua vez, é uma realidade menos frequente, de apenas 0,8% dos trabalhadores ocupados, ante 4,4% na média da população.
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Inovação Educacional
Today, 9:00 AM
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Foi publicada nesta segunda-feira, 9, no Diário Oficial da União uma portaria que proíbe aulas assíncronas em mestrado e doutorado, ou seja, aquelas que são gravadas e assistidas pelos alunos em qualquer horário. Como adiantou o Estadão, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) estabeleceu novas regras pare o ensino híbrido na pós-graduação no País.
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Apesar de proibir as aulas gravadas, permite aulas síncronas - classes remotas com interação com o professor ou orientador feitas por ferramentas como Google Meet, Zoom etc. Essas aulas poderão ser contadas como créditos da pós-graduação.
A nova norma entra em vigor imediatamente. Veja o detalhamento do que permite a portaria da Capes:
Para você
aulas e seminários síncronos que utilizem ambientes virtuais de aprendizagem; estudos de caso, leituras dirigidas e debates realizados em plataformas digitais; atividades redacionais e produção de artigos científicos com suporte de ferramentas colaborativas online; orientação de pesquisas temáticas e disciplinares por meio de encontros virtuais síncronos; práticas laboratoriais adaptadas para ambientes digitais ou remotos, com o uso de simulações e outros recursos tecnológicos; banca de qualificação e de defesa de dissertação, de tese ou de outra modalidade de trabalho de conclusão de curso, com a possibilidade de participação remota de avaliadores. PUBLICIDADE
Atividades de laboratório devem ser preferencialmente presenciais Foto: manjurul/Adobe Stock “O professor pode até gravar e disponibilizar para o aluno assistir quantas vezes quiser, mas não pode contar para a carga horária”, disse ao Estadão a presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, sobre as aulas assíncronas. A Capes é um órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).
A portaria publicada nesta segunda diz ainda que deverão ser realizados preferencialmente de forma presencial “os experimentos de laboratório, trabalhos de campo, vivências e oportunidades regulares de convivência e troca de experiências como cursos, palestras, atividades de extensão e seminários”.
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Não há regra sobre quantidade de aulas que podem ser feitas por meio de tecnologia, mas é vedada “a oferta de disciplinas ou o percurso formativo de forma completamente remota”.
Para Denise, programas de pós híbridos, com aulas síncronas, devem ser tendência cada vez maior no País com a popularização das ferramentas tecnológicas, o que não é um problema “principalmente naqueles que não têm muito trabalho de campo experimental”.
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O texto da portaria diz que os processos híbridos não são uma modalidade de ensino e, sim, “procedimentos metodológicos que englobam a interação entre ambientes presenciais e digitais para potencializar as diversas atividades acadêmicas”.
Educação a distância O País tem hoje apenas um curso de pós-graduação stricto sensu em educação a distância aprovado, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio (Cefet-RJ). Uma das exigências é de que 40% das atividades precisam ser presenciais, de orientação, pesquisa e aulas.
Já na graduação, em 20 anos, o número de alunos foi de cerca de 50 mil para quase 5 milhões - concentrados nos maiores grupos de ensino superior privados e grande parte em cursos de Licenciatura.
Este ano, o MEC proibiu a abertura de polos, autorização de novos cursos e a expansão de vagas nas formações que já existem até 2025.
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“O Brasil não pode continuar vendendo diploma. Ministrar um curso com aulas gravadas sem nenhum professor acompanhar, sem que haja nenhum tipo de interação síncrona”, diz Denise, referindo-se à graduação.
Segundo ela, na pós-graduação, é ainda mais difícil. “Você precisa de um produto final, original, e é muito difícil com um estudante sozinho assistindo aulas.” A Capes é um órgão ligado ao MEC.
Segundo o Estadão revelou, o ministério quer regulamentar uma nova modalidade de ensino no País: a educação semipresencial. A proposta prevê que esses cursos tenham em sua composição, além da carga horária presencial e a distância, aulas ao vivo por vídeo, com turmas de até 50 alunos.
A medida é parte das mudanças previstas pelo MEC no marco da educação a distância na graduação, que deve ser divulgado em dezembro. A pasta afirma ter desenhado o plano com base em ampla escuta do setor.
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A proposta também inclui a exigência de aplicação de provas presenciais a cada 10 semanas em cursos EAD.
A nova regra divide opiniões no setor privado, principal responsável pela oferta EAD. Parte do setor considera as medidas um retrocesso por “engessar” a modalidade. Já outros representantes consideram que as mudanças são positivas por ordenar um mercado que estava bagunçado.
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Inovação Educacional
December 8, 1:42 PM
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Durante a COP16, dois estudos foram apresentados. O primeiro é o Atlas Mundial da Seca, que revela como os riscos associados ao fenômeno estão interligados em setores como energia, agricultura e saúde pública. O segundo é o Observatório de Resiliência à Seca, que utiliza inteligência artificial para monitorar dados e promover ações eficazes. A conferência também anunciou um compromisso inicial de US$ 2,15 bilhões para financiar a Parceria Global de Resiliência à Seca de Riad.
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December 8, 1:39 PM
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Até 2050, três em cada quatro pessoas na Terra serão afetadas de alguma forma pelas secas, de acordo com a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD, na sigla em inglês) e o Centro de Pesquisa Conjunta da Comissão Europeia, que copatrocinou o estudo.
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December 8, 1:34 PM
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Motorista de ônibus na região metropolitana do Rio de Janeiro por 23 anos, Damião Ferreira da Silva atualmente toma quatro calmantes por dia, dois remédios para a pressão, um manipulado para o cérebro e um tarja preta para transtorno do pânico. Além disso, faz acompanhamento psiquiátrico e psicológico há dez anos, desde que deixou a função devido a uma série de episódios traumáticos.
Ele é um dos 500 rodoviários do estado em tratamento psicológico permanente, sem condições de retornar às suas atividades profissionais, segundo dados do Sintronac (Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo).
A violência urbana é o principal fator de afastamento de trabalhadores do setor. De abril de 2023 a novembro de 2024, foram feitos 229 pedidos de demissão, dos quais 80% foram motivados por episódios violentos.
É o caso de Damião, que hoje tem 67 anos. "Eu já não dormia à noite, gaguejava muito, ficava muito trêmulo. Até que um dia parei para pegar um passageiro no ponto e apaguei. Quando acordei, já estava no hospital. Tive um AVC. Fiquei internado por 14 dias, e o médico me disse que eu não tinha mais condições de voltar ao trabalho, porque eu transportava vidas", disse ele.
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Inovação Educacional
December 8, 1:16 PM
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No mercado, já há opções de relógios direcionados a crianças pequenas. Eles possuem localizador, alerta de emergência, jogos online e possibilidade de chamadas bidirecionais - só para os pais, por exemplo. A parlamentar, no entanto, ressalta que relógios digitais que funcionam offline poderão ser utilizados. Apoiada pela totalidade dos deputados estaduais - unindo esquerda a direita -, a medida é baseada na ciência. Segundo estudos internacionais avalizados pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o uso excessivo de telas prejudica não só a aprendizagem, mas a capacidade de crianças e adolescentes interagirem entre si, resolver problemas, lidar com a ansiedade e desenvolver auto-estima. Pesquisadores afirmam ainda haver uma relação direta entre a navegação online repetitiva e o aumento de casos de ansiedade, depressão, automutilação e até suicídio entre crianças e jovens. Países como França, Holanda, Finlândia e Austrália restringirem o acesso a celulares nas escolas. Mesmo sem uma legislação específica, o Brasil tem caminhado na mesma direção. De acordo com pesquisa lançada em agosto pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 28% das escolas de ensino fundamental e médio do país vetam o uso de celular e 64% impõem algum tipo de restrição ao uso, como horários pré-determinados. A medida tem o apoio da sociedade. Segundo pesquisa Datafolha divulgada em outubro, 65% dos pais também concordam que o uso do aparelho precisa ser banido dentro das salas de aula e durante os intervalos.
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December 8, 1:01 PM
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A diretora financeira da Open AI, Sarah Friar, afirmou à publicação que a empresa está avaliando uma possibilidade de anúncios e que planeja ser “cuidadosa sobre quando e onde os anúncios aparecerão”.
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December 8, 12:59 PM
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A proposta, apesar de bem-intencionada, traz requisitos que podem engessar o setor. Pontos específicos como a exigência de cumprimento de normas técnicas ainda pouco consolidadas, a ampla obrigatoriedade de relatórios de impacto em praticamente qualquer aplicação de IA e a falta de clareza na classificação de sistemas de "alto risco" criam incertezas. Isso significa que pequenos desenvolvedores terão de enfrentar custos adicionais na implementação de complexos processos de compliance, documentação e auditoria, algo muito mais simples para grandes empresas com equipes jurídicas e técnicas robustas. Ao detalhar obrigações que vão desde o mapeamento completo dos dados utilizados para treinar modelos até a realização de verificações externas contínuas, o PL impõe uma carga administrativa e financeira desproporcional às startups, que muitas vezes operam com recursos limitados e buscam agilidade no desenvolvimento de soluções. Além disso, a falta de uma definição clara sobre quais tecnologias ou usos da IA são considerados de maior risco abre margem para interpretações amplas, gerando insegurança jurídica e retardando o surgimento de novas soluções inovadoras. Em última análise, uma regulação excessivamente restritiva pode criar um ambiente hostil à experimentação e ao surgimento de novos players, prejudicando a competitividade nacional num momento em que outros países buscam atrair talentos e investimentos em IA. Para que a regulação cumpra seu papel, é indispensável que o diálogo com o setor seja ampliado, buscando um equilíbrio entre segurança, transparência e espaço para a inovação. Caso contrário, corre-se o risco de sufocar as ideias que poderiam impulsionar o país rumo à liderança tecnológica, em vez de garantir um desenvolvimento ético, responsável e verdadeiramente promissor.
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December 8, 12:57 PM
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A aprendizagem organizacional é a capacidade de uma organização de mudar seu conhecimento por meio da experiência. As novas ferramentas de IA, tanto a IA preditiva quanto a IA generativa (GenAI), podem melhorar as organizações, mudando a forma como as empresas entendem, planejam e reagem à velocidade às mudanças no mercado. A IA combinada com processos robustos de aprendizagem organizacional torna as companhias mais capazes de se beneficiar das novas tecnologias e mais resistentes a choques. Dessa forma, a aprendizagem organizacional com IA aumenta a capacidade da gerência de lidar com a incerteza.
Como é a combinação de IA e aprendizagem organizacional no mundo real? A marca global de cosméticos Estée Lauder Companies (ELC), por exemplo, começou a implantar a “escuta” preditiva das redes sociais com base em IA para entender melhor e antecipar as tendências emergentes dos consumidores. Anteriormente, as tendências mudavam sazonalmente, mas a era da mídia social encurtou o ciclo de vida das tendências, criando incertezas para a empresa. Usando a IA para identificar as preferências emergentes dos consumidores, a ELC combina essas tendências com os produtos que já estão na cadeia de suprimentos da empresa, que são reembalados e reimplementados para atender à demanda dos consumidores em tempo real.
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Para você
A ELC claramente acelerou sua inteligência de mercado, mas quando sintetizou essas informações como parte de seu processo de aprendizagem organizacional, a empresa identificou incertezas emergentes de conformidade em sua abordagem flexível; ela vê potencial para a GenAI apoiar a automação de verificações de requisitos regulatórios. Para organizações como a ELC, a integração da IA em seus sistemas de aprendizagem aumenta sua capacidade de implantar novas tecnologias, dando início a um ciclo virtuoso que acelera ainda mais a aprendizagem organizacional.
Para entender melhor como as empresas estão combinando o aprendizado organizacional tradicional com soluções de IA de ponta para gerenciar a incerteza, o BCG e o MIT Sloan Management Review se uniram para realizar uma pesquisa global com mais de 3,4 mil gerentes em mais de 120 países. Os resultados revelaram que a grande maioria das organizações ainda não está usando IA como parte de suas práticas de aprendizagem organizacional - mas as poucas que o fazem veem benefícios significativos e tangíveis.
NEWSLETTER Estadão Pílula Um resumo leve e descontraído dos fatos do dia, além de dicas de conteúdos, de segunda a sexta. EXCLUSIVA PARA ASSINANTES INSCREVA-SE Ao se cadastrar nas newsletters, você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade. As organizações que obtiveram alta pontuação no aprendizado organizacional e específico de IA são as que chamamos de Augmented Learners. Essas pessoas têm de 60% a 80% mais chances de serem eficazes no gerenciamento de incertezas em seus ambientes externos do que profissionais que não fazem isso. Em comparação com eles, os augmented learners que incorporam IA também têm 40% mais chances de ter criado valor comercial nos últimos três anos e de ter se beneficiado de aumentos de receita anualizados.
Apesar desses benefícios potenciais, apenas 15% das empresas se qualificam como Augmented Learners, sendo que quase dois terços das empresas (59%) se enquadram na categoria Limited Learner. Veja a seguir o que essas organizações podem aprender sobre como as de melhor desempenho incorporaram com sucesso a IA em seus sistemas de aprendizagem.
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Conectando aprendizagem organizacional à IA Gerentes podem integrar a IA de forma eficaz em três estágios da aprendizagem organizacional: 1) captura de conhecimento, criando um repositório vivo de conhecimento em toda a organização; 2) síntese de conhecimento, refinando vastos dados em informações digeríveis, ajudando especialmente a filtrar o ruído para identificar os sinais cruciais; e 3) disseminação de conhecimento, fornecendo percepções personalizadas aos tomadores de decisão para orientar as ações.
Captura de conhecimento essencial: As organizações agora podem capturar novas formas de conhecimento com a IA, inclusive tipos de conhecimento difíceis de expressar, como a experiência individual em uma organização. Para as empresas que usam a plataforma de comunicação em equipe Slack, por exemplo, a IA pode sintetizar fragmentos de informações inseridas pelos funcionários em canais diferentes do Slack, codificá-las e tornar esses insights acessíveis às equipes atuais, garantindo a criação e a continuidade do conhecimento institucional. Dessa forma, Jackie Rocca, ex-vice-presidente de produtos do Slack, disse: “as pessoas podem realmente obter o contexto de pessoas que podem ter deixado a empresa meses ou anos atrás e ainda aprender com o conhecimento delas”.
Refinar os dados: Os augmented learners aproveitam a IA para dar sentido ao que muitas vezes é um fluxo avassalador de informações. O Slack está criando um recurso que fornece uma recapitulação diária do que aconteceu em um determinado canal, permitindo que os gerentes se atualizem sem precisar examinar todas as mensagens. Isso significa que um gerente de vendas que esteja fazendo malabarismos com várias conversas com sua equipe e clientes em potencial pode receber um resumo das informações mais essenciais antecipadamente, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e informada.
Fornecer insights personalizados: Uma das principais vantagens da IA é sua capacidade de personalizar o conteúdo. A Augmented Learners adota isso de modo que as experiências e os insights de aprendizagem organizacional sejam adaptados ao estilo de aprendizagem de cada funcionário, à preferência de idioma, às necessidades específicas da função e até mesmo ao reconhecimento de suas diversas origens. As recapitulações geradas pela IA do Slack, por exemplo, podem ser ajustadas de acordo com as preferências específicas de um indivíduo.
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Como se tornar um augmented learner PUBLICIDADE
Os alunos avançados não estão limitados a um tamanho específico de empresa - a proporção de empresas que são alunos avançados permanece praticamente a mesma, independentemente da receita da empresa. Isso sugere que a capacidade de integrar a IA à aprendizagem organizacional não é limitada pelos recursos financeiros de uma empresa, mas sim por seu compromisso estratégico.
Para se preparar para essa evolução, aqui estão três etapas que as empresas podem seguir:
Comece cedo para aproveitar o ciclo virtuoso: Embora o ponto de partida de cada empresa seja diferente com base na aprendizagem organizacional existente e nos recursos de aprendizagem habilitados para IA, elas devem começar a integrar a IA em seus processos de aprendizagem agora para aproveitar o ciclo virtuoso que pode levar à vantagem competitiva. “À medida que a tecnologia amadurecer, esses ciclos contínuos de feedback se agravarão, criando uma inteligência coletiva comum em toda a organização”, disse-nos o diretor de IA da empresa farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk. “Isso permitirá a utilização do conhecimento de maneiras que antes eram completamente impossíveis.”
Incorporar o ROI de aprendizado na seleção de projetos: Nossa pesquisa mostra que as empresas que assumem projetos de IA de alto risco e de longo prazo tornam-se melhores aprendizes no processo. As empresas podem levar em conta esse potencial de aprendizado no cálculo do retorno sobre o investimento ao selecionar um projeto. Prem Natarajan, cientista-chefe e diretor de IA corporativa da Capital One, diz que considera que o ROI inclui retornos financeiros tradicionais, bem como casos de uso que “permitem que você teste e aprenda, porque sem testar e aprender você não pode se inclinar para outros casos de uso mais complexos”.
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Dada a velocidade com que as tecnologias de IA estão evoluindo, o impulso de adotar e adaptar-se continuamente às novas tecnologias é fundamental para obter uma vantagem competitiva. As empresas que incorporam a IA em seu aprendizado organizacional não apenas obtêm melhores informações para tomar decisões, o que, por sua vez, melhora a capacidade da IA existente de impactar o aprendizado; o uso da IA pelas organizações também aumenta sua capacidade de adotar o que está por vir e extrair o máximo de valor da tecnologia mais recente. É esse impulso que cria uma aceleração na aprendizagem organizacional que provavelmente será difícil para os retardatários acompanharem.
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December 8, 12:54 PM
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Perguntada pelo Estadão sobre o impacto da IA para a piora do clima, ela disse. “Quem desenvolve grandes modelos de linguagem (LLMs) precisa trazer energia limpa para o processo. Do contrário, teremos mais mudanças climáticas”. A corrida por desenvolver IAs cada vez mais sofisticadas estourou as metas ambientais de grandes empresas de tecnologia. Em julho, o Google disse que sua pegada de emissão de carbono havia aumentado 48% desde 2019. A Microsoft disse em maio que suas emissões aumentaram 29% desde 2020, ameaçando a meta da empresa de tornar suas operações negativas em carbono até 2030.
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December 8, 12:48 PM
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Câmeras e sensores vigiarão o perímetro, examinando os rostos dos transeuntes em busca de possíveis ameaças. Drones assustarão invasores projetando um holofote sobre qualquer movimento suspeito. Uma versão virtual da residência será analisada em tempo real. E agentes de segurança privada vão monitorar os alertas a partir de um hub central.
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Today, 2:11 PM
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“Você viu o meu mandarim? Foi um sucesso de público”, pergunta Eduardo Parente, CEO da Yduqs.
O executivo e professor de gestão que lidera um dos maiores grupos de educação do país fez menção à apresentação de resultados do terceiro trimestre, em que, com o uso de IA (Inteligência Artificial) generativa da EnsineMe, uma das edtechs da holding, falou na língua mais falada da China, e também em francês, espanhol, alemão e nos tradicionais português e inglês.
PUBLICIDADE Ao contar o episódio, mais do que uma anedota, Parente quis reforçar o que ele descreve como momento único da educação, com a transformação de modelos de ensino sob o impacto crescente da tecnologia.
Ele disse acreditar que haverá uma corrida para qualidade no ensino superior. “E isso significa mais preço, algo premium? Não, mas que as escolas terão que entregar muito mais pelo mesmo preço não importa o segmento.”
“Estamos todos trabalhando para que o ensino seja o mais eficiente possível com uso de tecnologia, seja na interação virtual, com o EaD [Ensino à Distância], ou presencial na sala de aula”, disse Parente.
PUBLICIDADE Segundo o executivo, há seis anos à frente de um grupo (YDUQ3) que conta hoje com 1,35 milhão de alunos, atualmente cerca de 30% do seu tempo é dedicado a questões que não terão impacto financeiro nos próximos três anos.
“Pode ter impacto na qualidade do ensino e no NPS [Net Promoter Score, uma métrica global de satisfação] dos alunos, mas não financeiro imediato.”
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PUBLICIDADE Ao longo de sua gestão, Parente conduziu a Yduqs para um reposicionamento de suas principais marcas, da Ibmec, que ele disse hoje estar em condições de igualdade com Insper e FGV como escola de negócios, à Estácio, a sua principal instituição em números de alunos e receitas.
“E isso só foi possível com uso de tecnologia, para dar mais apoio aos professores e melhorar a experiência do aluno”, afirmou.
O executivo apontou que, nesse processo, um dos desafios para as lideranças é entender o que faz mais sentido para os alunos no momento de intensa transformação.
PUBLICIDADE “Muitos falavam ‘vamos entregar o que o mercado quer’. Mas você não entende completamente o que o mercado quer, e a angulação de um curso pode mudar o que o mercado quer.”
Para ele, que durante quatro anos foi professor de gestão na Estácio para calouros, a qualidade passa por conseguir entregar para cada aluno o conteúdo de que ele precisa. O que sempre foi um desafio na medida em que o nível de conhecimento e preparação é diferente entre os alunos - um desafio recorrente mas que é amplificado pelo movimento gradual de acesso mais amplo no país.
“A tecnologia permite que você dê conteúdo a mais para aquele que está mais à frente, que dê um reforço para quem está mais atrás, e a média acaba sendo mais alta do que era antes”, afirmou.
O professor faz paralelo ao processo de aumento da alcance do ensino básico e do ensino médio. “O saudosista chega e diz que o ensino público na sua época era de maior qualidade. Era, mas para muito menos pessoas. Depois da inclusão, o esforço é para aumentar a qualidade.”
No ensino superior, as ferramentas para a melhoria da qualidade já estão disponíveis, o que significa, em sua avaliação, que esse processo acontece ao mesmo tempo do aumento da inclusão.
“A tecnologia inicialmente possibilitou levar conteúdo de elite para as massas, por meio do EaD. A Inteligência Artificial faz o caminho contrário no sentido de que permite você entender quem é quem e personificar coisas que antes só eram possíveis no mundo da exclusividade”, disse Parente.
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Segundo ele, em outro exemplo na Yduqs, a IA tem sido fundamental para entender a evolução e as nuances no desempenho de cada aluno em provas digitais aplicadas para avaliar o que é chamado de grau de aprendizado, com um histórico e as comparações com estudantes de anos passados.
“Nós temos uma cultura de fazer que vem dos tempos de GP [Investimentos] e do Chaim Zaher [principal acionista do grupo], aliada a muito investimento em tecnologia”, disse Parente.
Segundo ele, o capex (investimento) chegou a cair para o equivalente a 4% a 5% da receita no auge da pandemia e voltou a subir e chegou a 12% em 2021, acima dos patamares de concorrentes. “Buscamos um fly to technology que foi muito importante, colocando muitos projetos para testar.”
Muitos desses projetos foram desenvolvidos em parceria com a CI&T, segundo ele.
Parente contou também que tem envolvimento, ainda que em menor grau, segundo faz questão de ressaltar, em um projeto de “matchmaking” que faz uso de IA para ajudar os alunos a encontrar empregos. “Temos que ajudar todos os alunos a encontrarem bons empregos, não apenas os melhores.”
O executivo contou que o LMS (Learning Management System) e o banco de questões são da própria Yduqs, diante do entendimento de que tais questões fazem parte do core business.
Salto de crescimento e consolidação Parente se recorda da época em que se formou em negócios, nos anos 90. “Você tinha que ter uma visão de longo prazo e não havia muito espaço para errar.”
“Que empresas hoje fazem planos de longo prazo, de dez anos? De infraestrutura, talvez? Empresas de serviços fazem planos de três anos, existe um norte, e ao longo de um ano tomam decisões que podem te levar para caminhos muito diferentes”, disse o executivo.
Antes de chegar à Yduqs, quando ainda se chamava Estácio, Parente trabalhou nove anos na McKinsey e depois fez carreira na indústria de mineração e de infraestrutura: foi presidente da MRS Logística, da Prumo Logística (controladora do Porto de Açu) e da Companhia Siderúrgica do Pecém, além de diretor de projetos especiais da Vale. “Meu mundo é curva de custo”, costuma dizer.
Engenheiro de formação pela UFRJ, com mestrado em administração de empresas pela NYU, em Nova York, ele contou que, ao assumir o grupo de educação, buscou encontrar regressões para identificar eventuais correlações entre captação de alunos com PIB ou taxa de desemprego, para entender melhor a dinâmica do setor. “Não encontrei nada.”
“Depois de um ano, me dei conta de que os grandes crescimentos ou as grandes quedas acontecem a partir de mudanças regulatórias, como foi o caso da entrada ou da redução do Fies”, disse, em alusão ao programa federal de financiamento de alunos do ensino superior.
Outras variáveis externas como a autorização do MEC (Ministério da Educação) para a abertura de polos também favorecem saltos em menor grau de expansão das instituições.
Diante dessa dinâmica, a empresa buscou uma estratégia que hoje combina crescimento orgânico em patamares mais baixos, algo de certa forma natural diante do aumento da base em anos passados, com “três a quatro aquisições de menor porte por ano”.
A mais nova aquisição foi anunciada nesta manhã de segunda-feira (9) ao mercado: a Edufor, do Maranhão, com 118 vagas de gradução em medicina e 2.800 alunos de graduação presencial, por R$ 145 milhões.
Nessa equação descrita, a mensagem endereçada ao mercado se traduz em guidances que projetam um lucro por ação que cresce de 5% a 8% de forma orgânica, com melhora de margem.
“Os meus negócios que mais crescem são os de maior margem: medicina e EaD. Ou seja, a minha margem como um todo tende a subir.”
Segundo ele, com os M&As de menor porte, a Yduqs consegue levar o crescimento do lucro por ação para patamares maiores, acima do guidance. Foi o caso neste ano, por exemplo, da aquisição do Centro Universitário Newton Paiva, em Minas Gerais, por R$ 49 milhões.
“Mas o setor é muito pouco consolidado. Eu posso fazer de três a quatro pequenas aquisições por ano, mas tem que haver a fusão grande. Vai ser na semana que vem ou daqui a três anos? Eu não sei.”
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“Nós vemos muito valor, mas não conseguimos chegar a um consenso quanto ao valuation que fosse atraente entre as duas partes. Todo mundo já conversou com todo mundo”, disse o CEO da Yduqs.
Em setembro, duas notícias separadas publicadas pelo Pipeline e pelo Valor Econômico relataram que o Yduqs estaria em conversas com a Vitru e com a Cogna (COGN3), respectivamente, para possíveis M&As. As companhias não comentaram à época.
Nesse meio tempo, a Yduqs tem ampliado o Ebitda (métrica de geração de caixa operacional), que chegou a R$ 1,42 bilhão nos nove primeiros meses de 2024, e reduzido a alavancagem, que caiu para o equivalente a 1,56x a dívida líquida sobre o Ebitda, mesmo com um programa de recompra de ações, além do custo do passivo.
Diante dos aprendizados, Parente contou que, no momento de chegada do governo atual, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu não apostar na volta do Fies. “Hoje o setor como um todo não tem mais a dependência do programa como no passado, depois da desorganização que provocou.”
O executivo apontou que, em geral, as grandes instituições de ensino superior crescem naturalmente a taxas menores depois da expansão mais acelerada dos anos 2010, agora com avanço da rentabilidade, um processo que a Yduqs alcançou antes.
“No ensino presencial, os valores das mensalidades estão subindo nas instituições, enquanto o EaD ainda cresce. Existem 30 milhões de alunos do ensino médio e do superior que precisam do EaD e que conquistam um aumento de renda quando conseguem fazê-lo”, afirmou.
O CEO da Yduqs resume o que entende que deveria ser o ponto de vista do investidor: “é como se eu tivesse uma renda fixa contratada pelos próximos três a cinco anos e, no meio do caminho, pode ocorrer um grande evento como uma consolidação ou a retomada do olhar do estrangeiro para emerging markets.”
Em sua visão, por outro lado, muitos investidores estão à espera de um trigger - um gatilho - apesar da promessa do crescimento já contratado. Neste ano, a ação da Yduqs tem queda da ordem de 60%, depois de ter liderado os ganhos dentro do Ibovespa em 2023, com alta de mais de 120%.
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Today, 11:21 AM
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Algoritmos estão sendo muito utilizados para recomendação de produtos e categorias, diz a diretora de marketing da Renner, Renata Altenfelder
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Today, 11:20 AM
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Atualmente, a Edufor oferece 13 cursos de graduação na modalidade presencial em São Luís, incluindo Medicina, atendendo cerca de 3 mil alunos, sendo que 90% em cursos das áreas de saúde e direito.
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December 8, 1:48 PM
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Aos 21 anos, recém-chegado a Bristol, ele já tinha essa visão para o futuro. Escreveu na ocasião ao colega José Leite Lopes: "É muito mais interessante e difícil conseguir formar uma boa escola num ambiente precário do que ganhar o Prêmio Nobel trabalhando no melhor laboratório de física do mundo".
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December 8, 1:41 PM
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The World Drought Atlas serves as a wake-up call, offering insights into the stark realities of drought and calling for urgency in our response. It reminds us that drought lacks regard for borders, leaving no region or country, regardless of their level of development, immune to its impacts. It reminds us that our actions similarly have far-reaching consequences – for all of us. As the world becomes more interconnected, so do the risks we share. To manage these risks, it is critical to understand how our individual and collective decisions and actions, as well as our inaction, influence the risks we face.
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December 8, 1:36 PM
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Áreas dos rios Xingu, Tapajós, Purus, Madeira e Paraguai enfrentaram, em 2024, cenário nunca antes registrado, comprometendo 26% do território nacional As mudanças climáticas resultaram em um cenário trágico e recorde para os rios brasileiros em 2024. Pela primeira vez na história, em mais de um século de medições de volume, cinco grandes bacias hidrográficas do país tiveram decretado, oficialmente, "estado de escassez hídrica", pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). Foi o que se viu nas bacias dos rios Madeira, Purus, Tapajós e Xingu, todos afluentes do rio Amazonas, e no rio Paraguai, que banha o pantanal. Com exceção do rio Madeira, que já tinha sido alvo dessa situação extrema de seca, todos os demais motivaram decretos de escassez pela primeira vez nas medições, iniciadas há mais de cem anos. As informações obtidas pela Folha, por meio de dados oficiais da ANA, apontam que, somadas as áreas das cinco bacias afetadas, chega-se a um território total impactado de 2,264 milhões de km². Isso significa que, em 2024, ano em que o Rio Grande do Sul foi vítima das piores cheias da sua história, 26% do território nacional também sofreu com as consequências da seca extrema, impactando abastecimento humano, produção agrícola, logística e geração de energia. A declaração de escassez hídrica não é uma mera formalidade. Esse instrumento utilizado pela ANA, na prática, serve de gatilho para que uma série de políticas públicas emergenciais possam ser tomadas para evitar a pane total no sistema hídrico. É o ato que alerta sobre a necessidade de medidas preventivas do Corpo de Bombeiros, por exemplo, para evitar queimadas em áreas de seca extrema; para que o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) altere o nível de um reservatório de hidrelétrica; ou para que Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) acelere a dragagem (retirada de sedimentos) de um determinado trecho de rio para garantir a passagem de embarcações. Veronica Sánchez, diretora-presidente da ANA, afirma que, neste ano, os decretos de escassez balizaram medidas preventivas na bacia do rio Paraguai, na região do pantanal, sinalizando que medidas de combate a incêndios tinham de ser antecipadas, devido à seca severa em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na Amazônia, onde a situação nunca havia chegado ao extremo atual, alertas também foram enviados para recomendar medidas na região do Madeira e Solimões, onde trechos chegaram a ficar intrafegáveis. "Tivemos a pior seca na região Norte em mais de cem anos da série histórica. Com exceção do rio Madeira, foi a primeira vez que fizemos a declaração de escassez nos demais rios. Observamos o comportamento cíclico dos rios e nunca encaramos nada parecido com o ocorreu agora", diz Sánchez. LIMITAÇÕES NO MONITORAMENTO O governo federal tem adotado uma postura dúbia quando o assunto é o monitoramento da situação hídrica do país. Se, por um lado, reconhece o cenário crítico e procura tomar medidas para reduzir seus impactos, por outro, corta orçamentos que estrangulam a capacidade de fiscalização. A ANA possui 23 mil estações de monitoramento hidrológico espalhadas pelos rios do país. Essa rede hidrometeorológica é o que irriga o "cérebro nacional", para fiscalizar vazões e cheias e apoiar decisões. Acontece que a agência está sem nenhum estoque desses equipamentos, por falta de recursos. Hoje, se alguma estação quebrar, não há como repor. Em maio, quando o Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, viu cidades inteiras serem engolidas pela lama, até chegar ao Guaíba, em Porto Alegre, todas as 17 estações da região foram destruídas. A ANA tinha oito equipamentos em estoque e os enviou para a região. Os demais foram recuperados até este mês. Neste momento, porém, não há uma estação sequer disponível. Cada equipamento custa cerca de R$ 800 mil. "Nosso orçamento total neste ano foi de R$ 227 milhões. O monitoramento fica com praticamente metade disso. São R$ 108 milhões por ano para manter as 23 mil estações. A questão é que sofremos um corte de R$ 43 milhões no começo do ano, e isso não foi reposto. Ficamos sem condições, o estoque é zero", diz Sánchez. A agência teve que cortar ações para manter o pagamento da folha. Na terceirização administrativa, quem sai não é recomposto. Hoje há um déficit de 101 pessoas no quadro. São 262 profissionais para monitorar todos os rios do Brasil, menos do que a agência tinha em 2001, quando foi criada, com 350 pessoas. TENDÊNCIA É DE PIORA O secretário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima), André Lima, diz acreditar que as mudanças climáticas chegaram para ficar e que as secas e enchentes serão cada vez mais frequentes e intensas. "Não se adapta toda a gestão pública para este novo normal em um ano. Em situação de restrição fiscal, não é possível aumentar significativamente os orçamentos ordinários de todos os órgãos federais sem uma previsão clara e prévia", afirma à Folha. Praias de areia formadas no rio Tapajós, próximo a Santarém (PA), por causa da seca severa que atinge a região Em sua avaliação, o cenário climático passa a exigir um novo tipo de tratamento do assunto pelo poder público. "Os sistemas mais assertivos permitem previsões meteorológicas com antecedência máxima de três meses. Será preciso, inclusive, adaptar e dar mais agilidade aos procedimentos e mecanismos, para termos disponibilidade orçamentária extraordinária." Suely Araújo, coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, lembra que o Brasil sempre teve condição privilegiada em relação a outros países quando o tema é disponibilidade hídrica, sendo dono de 12% da água doce superficial do planeta, mas que o país não tem feito a atualização desse cenário com os quadros de escassez hídrica que afetam grandes bacias. "Crise climática e crise hídrica estão associadas, especialmente em situações que se combinam com a intensificação da degradação ambiental nos territórios. Isso impõe maior atenção para o gerenciamento dos recursos hídricos e aplicação completa e correta da Lei dos Recursos Hídricos", avalia a especialista. "Não se pode privilegiar descaradamente um setor, como se faz com as grandes captações para irrigação. O olhar tem de ser para os usos múltiplos e, em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais." Para Carlos Bocuhy, presidente do Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), a ampliação da crise vai gerar, no futuro, mais disputas entre regiões por recursos hídricos, como ocorreu anos atrás com o sistema Cantareira, entre São Paulo e Campinas. "Sistemas de reúso e saneamento andam a passos lentos, enquanto a crise climática aumenta continuamente a escassez. A conta não fecha. É preciso combater a mudança do clima e implementar governança hídrica para a sustentabilidade", diz. Márcio Santilli, sócio fundador do ISA (Instituto Socioambiental), redobra o alerta. "O Brasil é, ou era, o país com maior disponibilidade de água doce. Com seguidas estiagens agudas, ingressamos num ciclo de escassez que afeta não só populações tradicionais, mas também ameaça a agricultura, a geração de energia e o abastecimento das cidades. Ou nos unimos para reverter esse quadro, ou vamos nos queimar."
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December 8, 1:25 PM
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"Obrigação de monitoramento é uma excrescência, não existe em nenhuma das grandes jurisdições democráticas", diz Beatriz Kira, professora de direito da Universidade de Sussex, no Reino Unido.
Tanto a legislação da União Europeia quanto a Lei de Segurança Online do Reino Unido (que entrou em vigor em 2023 e está em fase de implementação) estabelecem que não há responsabilização por conteúdos sem notificação extrajudicial e não pressupõem monitoramento.
"Há uma tendência mundial de regulação dos deveres das plataformas, porque esses modelos de isenção de responsabilidade, como a Seção 230 [dos EUA], partem do pressuposto de que essas empresas eram atores neutros que não interferiam na gestão do conteúdo", diz Laura Schertel Mendes, professora de direito digital da UnB e do IDP.
Ela considera que o cenário hoje é muito diferente, porque "todos têm clareza de que as plataformas intervêm no fluxo da informação por meio de algoritmos que controlam o escopo e a priorização do conteúdo".
Mendes, assim como outros especialistas, defende também uma abordagem sistêmica na regulação. Pela lei europeia, as plataformas têm que fazer relatórios sobre como pretendem lidar com riscos sistêmicos como conteúdo de pedofilia, discurso de ódio, efeitos sobre processos democráticos, saúde pública e mental.
Além disso, têm de publicar relatórios de transparência em que expliquem quais conteúdos removeram e quais mudanças em seus algoritmos fizeram para mitigar riscos. Auditores avaliam os relatórios e, caso haja descumprimento generalizado, as redes podem ser multadas. Não há punição por conteúdos únicos.
Na mesma linha, a lei do Reino Unido prevê que as maiores plataformas façam relatórios sobre como estão aplicando os termos de uso das próprias empresas e supervisionando seu cumprimento, no chamado "dever de cuidado".
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December 8, 1:04 PM
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A inteligência artificial (IA) poderá em breve criar o parceiro virtual perfeito, de acordo com o ex-CEO do Google, Eric Schmidt, o que pode significar um desastre social. Em um podcast apresentado por Scott Galloway, Schmidt disse temer que a IA possa em breve ser capaz de fornecer a namorada emocionalmente ideal para jovens desanimados que lutam para atrair uma parceira. “Esse tipo de obsessão é possível, especialmente para pessoas que não estão totalmente formadas”, disse ele ao professor de marketing da Universidade de Nova York. Galloway já expressou várias vezes sua preocupação com uma geração inteira de jovens incapazes de se orientar na vida. A noção de que a IA atrairá celibatários involuntários ou “incels” - trazida para as telas de cinema no filme Her, de 2013 - não é nada improvável. Já há uma década, os pesquisadores determinaram quantas curtidas no Facebook eram necessárias, em média, para que o algoritmo conhecesse as preferências de uma pessoa melhor do que um colega, amigo, membro da família e, eventualmente, até mesmo seu cônjuge. De fato, os comentários de Schmidt foram feitos após o trágico suicídio de Sewell Setzer III, de 14 anos, que supostamente estava envolvido em um tipo de relacionamento com um chatbot de IA que exigia que ele permanecesse fiel a ele e não “alimentasse os interesses românticos ou sexuais de outras mulheres”. Sua mãe agora está processando a empresa por trás do chatbot, alegando que ela não mediu esforços para criar uma dependência prejudicial ao seu produto, abusou emocionalmente de Setzer e não notificou ninguém quando ele expressou pensamentos suicidas. O caso ganhou notoriedade nas últimas semanas nos EUA. “Há muitas evidências de que agora há um problema com homens jovens”, disse Schmidt, que é coautor de um novo livro sobre IA com o falecido Henry Kissinger, chamado Genesis: Artificial Intelligence, Hope, and the Human Spirit (Gênesis: Inteligência Artificial, Esperança e Espírito Humano). “Assim, eles recorrem ao mundo online para se divertir e se sustentar, mas também - por causa dos algoritmos das redes sociais - encontram pessoas com a mesma opinião que acabam radicalizando-os, seja de uma forma horrível, como o terrorismo, ou do tipo que você está descrevendo, em que eles são apenas desajustados.” ‘Calamidade’ Embora as mulheres da geração Z sejam as primeiras a serem mais bem-sucedidas do que seus colegas homens - com mais mulheres frequentando a faculdade, obtendo sucesso em suas carreiras e ganhando salários mais altos -, as mães estão entrando em contato com Galloway sobre seus filhos da geração Z que ficam sentados em um porão, fumando e jogando videogame. Como as mulheres geralmente desejam parceiras que sejam capazes de sustentar uma família, um grande número de homens jovens pode acabar solteiro. Isso os torna mais propensos a buscar companhia na IA como resultado, uma necessidade que as empresas estão dispostas a explorar para obter ganhos comerciais. “O setor é otimizado para maximizar sua atenção e monetizá-la”, concordou Schmidt, explicando que o novo governo provavelmente não terá nenhuma vontade política de impor barreiras de proteção à IA. A única maneira de policiar suficientemente a tecnologia em expansão provavelmente ocorrerá após uma tragédia, quando houver um clamor público suficiente exigindo que o governo tome providências. “Lamento dizer que provavelmente será necessário algum tipo de calamidade para provocar uma mudança na regulamentação”, disse Schmidt.
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December 8, 1:01 PM
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A tendência é que, cada vez mais, nossos bens estejam depositados em dispositivos virtuais, e não físicamente. O costume de nossos ancestrais, de guardar suas economias no colchão ou no baú, é hoje apenas folclórico e motivo de sorrisos. A contrapartida é que cada vez mais, precisamos de uma forma segura e clara que garanta nossa identidade junto aos entes virtuais que gerenciam nossas interações, e que armazenam nossos bens. Se não houver garantia de que a transação almejada é realizada estritamente entre as partes legitimamente envolvidas, riscos de golpes aumentam enormemente. Recomendam os bons procedimentos que se use autenticação com dois fatores. A segurança da nossa identificação ficará bem mais resguardada do que com o uso de uma simples senha, como era comum. Um dos fatores pode ser biométrico: ligado a nossos fatores físicos. A impressão digital era a forma tradicional de identificação biométrica, mas hoje há outras maneiras, como o reconhecimento facial, a identificação pela íris ou pela voz do indivíduo, e até mesmo o DNA. E aí entram em cena novos motivos de preocupação: se já havia alertas para que cuidemos da exposição de nossas impressões digitais, que podem ser mecanicamente recuperadas de objetos manuseados, ou mesmo de fotografia de alta resolução em que a posição dos dedos permita isso, a inteligência artificial (IA) consegue, com bastante eficiência, não apenas fazer reproduções muito fieis de nossa face, como consegue imitar nossa voz, a ponto de burlar os sistemas de autenticação, e já há notícias disso ocorrendo... Com um pouco de treino, e tendo acesso a algumas amostras de nossa fala, obteníveis pela internet, um sistema de IA pode mimetizar nosso timbre e inflexões, de forma conseguir fazer-se passar por nós. Antes de adotarmos um fator de biometria há que verificar sua solidez e, se for o caso, buscar alternativas de biometria mais segura. O exame da íris, por enquanto, segue seguro, mas nada garante que permanecerá assim. Já DNA, certamente, é seguro porém incômodo e pouco prático, além do risco de vazamento desse dado tão pessoal. Poderíamos optar por um segundo fator não biométrico: uma chave armazenada num dispositivo em nosso poder. Ela pode valer-se de criptografia forte mas, sempre, a segurança acabará umbilicalmente ligada à do dispositivo que a armazena. Há formas eletrônicas que ajudam a guardar com segurança senhas em nossos dispositivos - TPM “trusted plataform module”, um circuito eletrônico, é exemplo delas. Mas a integridade do dispositivo em si, bloqueando-se invasões e monitoramentos, continua aspecto crítico. O contraponto é que a IA, fator de risco conforme descrito acima, pode ser usada também defensivamente. Ela nos ajudaria a avaliar a solidez das chaves escolhidas, a lembrar da necessidade de rodízio dessas chaves, e detectar eventuais tentativas de acesso aos dispositivos. Se as novas tecnologias trazem ameaças, elas também podem ser ferramentas de proteção. O que não devemos é ignorá-las. Afinal “não devemos ter medo do que vem pela frente… desde que venha pela frente!”
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December 8, 12:58 PM
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Seguindo a série de anúncios planejados pela OpenAI para esse mês de dezembro, a empresa apresentou um novo programa de ajuste fino para aumentar a personalização de tarefas dos modelos inseridos na IA. O ajuste fino (ou fine tuning) é uma técnica que permite tornar modelos de IA especialistas em tarefas específicas - é o oposto, por exemplo, do ChatGPT que é generalista. Segundo a empresa, esse programa é voltado para institutos de pesquisa, universidades e empresas. “Estamos expandindo nosso Programa de Pesquisa de Ajuste Fino de Reforço para permitir que desenvolvedores e engenheiros de aprendizado de máquina criem modelos especializados ajustados para se sobressaírem em conjuntos específicos de tarefas complexas e específicas de um domínio”, explicou a empresa em seu site. O programa está disponível para modelos recentes da IA, como o o1 e o1 mini. No exemplo, mostrado pela equipe de engenharia da empresa - e que não contou com a presença de Sam Altman, CEO da OpenAI - o modelo analisou dados de casos experimentais de pacientes com doenças genéticas a partir dos sintomas e de informações como idade e sexo. O objetivo era saber se a IA conseguia aprender com os casos de estudo e identificar quais os genes poderiam ser responsáveis pela doença. Na demonstração, as respostas relativas à análise submetida ao programa foram mais assertivas do que as que passaram apenas pelo modelo tradicional - o que significou, no caso, uma maior porcentagem de identificação do gene certo na primeira tentativa de resposta da IA.
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December 8, 12:56 PM
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“O PL falha em estabelecer uma estrutura regulatória robusta e equilibrada, que proteja os direitos dos cidadãos e promova o desenvolvimento tecnológico responsável. A regulação da inteligência artificial deveria priorizar a segurança, a privacidade e a dignidade da população, e não servir como uma carta branca para o lucro irrestrito das grandes empresas de tecnologia”, afirmou Luã Cruz, coordenador do programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec). Para o órgão, o impacto das empresas de tecnologia fez com que o projeto fosse menos fiel aos seus objetivos, facilitando brechas para IAs que ainda podem ser perigosas, como avaliação de crédito privada ou monitoramento em tempo real - antes considerada como “Risco Excessivo”, mas que, agora, pode ser aplicada em situações a serem definidas pelos órgãos regulatórios. Segundo o texto, IAs classificadas como “Risco Excessivo” são proibidas. “A exclusão da classificação de sistemas de distribuição de conteúdo em larga escala como de alto risco favorece a proliferação de golpes, fraudes e desinformação. Isso representa um retrocesso em relação à proteção dos consumidores e à integridade do ambiente digital”, apontou o Idec, em um comunicado.
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December 8, 12:48 PM
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Mais de 12 prédios, 30 banheiros e um bunker: Mark Zuckerberg está construindo um “quartel general” no Havaí — literalmente. De acordo com a revista americana Wired, o dono da Meta tem mais de 5,6 quilômetros quadrados em terras na ilha americana e quer erguer uma das propriedades mais caras do mundo.
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December 8, 12:38 PM
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A Islândia é consistentemente classificada como o país com maior igualdade de gênero do mundo, mas enfrenta índices persistentemente altos de violência contra as mulheres.
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