Inovação Educacional
596.6K views | +14 today
Follow
 
Scooped by Inovação Educacional
onto Inovação Educacional
September 26, 2023 7:19 AM
Scoop.it!

ChatGPT ganha voz e pode ser a ‘Alexa’ da OpenAI

ChatGPT ganha voz e pode ser a ‘Alexa’ da OpenAI | Inovação Educacional | Scoop.it

O ChatGPT aprendeu a falar. A OpenAI, empresa de inteligência artificial (IA), lançou nesta segunda-feira, 25, uma versão do chatbot que pode interagir com as pessoas usando a fala. A ferramenta vai funcionar de forma semelhante às respostas que assistentes virtuais — como a Alexa, da Amazon — oferecem hoje e deve ser aprimorada para ter uma conversação “natural” com os usuários.
Já há algum tempo, assistentes de voz como a Alexa e a Siri, da Apple, oferecem maneiras de interagir com smartphones e outros dispositivos por meio da fala. Mas os chatbots, como o ChatGPT e o Google Bard, têm habilidades linguísticas mais poderosas e são capazes de escrever instantaneamente e-mails, poesias e trabalhos de conclusão de curso, além de falar sobre praticamente qualquer assunto que lhes seja apresentado.

No comment yet.
Inovação Educacional
Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
Your new post is loading...
Your new post is loading...
Scooped by Inovação Educacional
September 10, 2024 9:19 AM
Scoop.it!

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 2:46 PM
Scoop.it!

What Is Lost When Students Turn to AI

What Is Lost When Students Turn to AI | Inovação Educacional | Scoop.it
Recent reports suggest that ChatGPT and similar AI tools are generating less accurate content.
Creators can't explain why or when AI will hallucinate.
An over-reliance on this new technology is undermining skills for students in higher education.
There are benefits to writing beyond just the product that students produce.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 2:41 PM
Scoop.it!

Lei de Goiás propõe ensino em escola pública e open source para regulamentar IA no país

Lei de Goiás propõe ensino em escola pública e open source para regulamentar IA no país | Inovação Educacional | Scoop.it
O governo de Goiás pode aprovar a primeira política estadual de fomento e regulamentação de inteligência artificial (IA) do país. A proposta, obtida em primeira mão pela Fast Company Brasil, inclui o ensino da tecnologia no currículo das escolas públicas, estabelece a preferência legal por IA de código aberto e prevê a criação de um centro estadual de computação. O texto também regulamenta o uso de agentes autônomos e estabelece critérios para a auditabilidade dos modelos. 

Em meio a uma corrida para regulamentar a IA pelo mundo, a lei goiana pretende mitigar os riscos do uso de IA sem frear o desenvolvimento da tecnologia. O projeto foi elaborado ao longo de mais de um ano em processo participativo conduzido pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio) com apoio da Associação Brasileira de Internet (Abranet). Por meio de um site chamado “O que queremos da IA?" e de participações em eventos presenciais, houve uma escuta ativa de vários setores da sociedade. 

Os membros do ITS Rio foram diretamente envolvidos na criação do Marco Civil da Internet, que também contou com processos de debate público. Diferentemente do marco regulatório proposto pelo Senado, a lei goiana parte do controle feito a posteriori, com foco em experimentação supervisionada e não em autorização prévia ao uso da tecnologia.

Veja também
5 perguntas para a deputada estadual Marina Helou (Rede Sustentabilidade)
Senado aprova marco regulatório da inteligência artificial; entenda
IA NO CURRÍCULO ESCOLAR
Um dos destaques da proposta está a inclusão da inteligência artificial no currículo da rede pública estadual, iniciando um processo de alfabetização em IA. A ideia é ensinar os estudantes a entenderem como essas tecnologias funcionam, como afetam o cotidiano e quais são os dilemas éticos associados ao seu uso. 

A formação começa no ensino fundamental, como disciplina eletiva ou conteúdo transversal, especialmente nas áreas de matemática, ciências, informática e humanidades. Professores também serão atualizados com relação ao tema. 

A LEI GOIANA PRETENDE MITIGAR OS RISCOS DO USO DE IA SEM FREAR O DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA

A proposta também estabelece parcerias com universidades e com o Sistema S (SENAI, SESI, SENAC, SEBRAE, entre outros) para a formação técnica de jovens e trabalhadores. A meta é preparar a população para um mercado que já está sendo transformado por ferramentas automatizadas e reduzir o risco de desigualdade digital em um estado com forte presença no setor agroindustrial e crescente vocação tecnológica.

Segundo o texto, a IA deve ser tratada como instrumento de cidadania. Isso significa criar condições para que crianças e adolescentes aprendam desde cedo a lidar com sistemas automatizados, entendam os impactos sociais dos algoritmos e possam atuar de forma crítica e informada em uma sociedade digitalizada.

OPEN SOURCE É REGRA
A proposta de Goiás estabelece que o poder público deve adotar, sempre que possível, sistemas de inteligência artificial baseados em código aberto. Soluções proprietárias só poderão ser utilizadas mediante justificativa técnica. A intenção é garantir maior transparência, auditabilidade e independência tecnológica, pontos que ainda não aparecem de forma explícita nas propostas em discussão no Congresso Nacional.

“Por mais de uma década, o Brasil liderou mundialmente em software livre. Infelizmente essa liderança foi perdida. Com essa lei, Goiás irá retomar essa posição, atraindo talentos e investimentos direcionados para a IA aberta”, diz Ronaldo Lemos, cientista-chefe do ITS Rio.

SEGUNDO O TEXTO, A IA PRECISA SER COMPREENSÍVEL, ACESSÍVEL E AUDITÁVEL

Além disso, o texto prevê a criação de um Centro Estadual de Computação Aberta e Inteligência Artificial. A estrutura será compartilhada entre o governo, universidades, centros de pesquisa e startups, com o objetivo de oferecer poder computacional gratuito ou subsidiado para o desenvolvimento de projetos de interesse público. A infraestrutura também deverá operar com fontes de energia renovável, especialmente o biometano, fortalecendo a proposta de uma IA alinhada à transição energética e à sustentabilidade.

A lógica por trás dessas iniciativas é clara: se a IA será parte dos sistemas de saúde, educação e segurança pública, ela precisa ser compreensível, acessível e auditável e não uma “caixa preta” operada por terceiros com fins comerciais.

AGENTES DE IA NA MIRA
A proposta goiana dedica um capítulo específico aos chamados agentes autônomos de inteligência artificial. A lei estabelece parâmetros para o desenvolvimento, testagem e eventual uso desses sistemas no estado. Entre os requisitos estão: supervisão humana mínima obrigatória, transparência sobre funcionamento e capacidades, além da obrigatoriedade de mecanismos de desligamento emergencial (“kill switch”).

ESTADO TAMBÉM DEVE PRODUZIR INFRAESTRUTURA, FORMAR CIDADÃOS E LIDERAR O DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES ABERTAS E AUDITÁVEIS

Esses agentes poderão ser testados no Sandbox Estadual, ambiente regulatório experimental supervisionado pelo Núcleo de Ética e Inovação em Inteligência Artificial (NEI-IA). Fora desse espaço de testes, os agentes deverão atender a exigências mínimas, como comunicação clara sobre sua natureza artificial, auditorias independentes e supervisão humana efetiva em casos que envolvam risco a direitos fundamentais.

O projeto também autoriza a criação de incentivos fiscais, regulatórios e creditícios para o desenvolvimento local desses sistemas, especialmente quando forem abertos, auditáveis e voltados a impacto social ou ambiental positivo.

UM MODELO ALTERNATIVO DE REGULAÇÃO
A proposta de Goiás apresenta uma lógica diferente das principais tentativas de regulação da IA. Enquanto o PL do Senado brasileiro e o AI Act da União Europeia priorizam o controle de riscos com foco em restrições, classificações e sanções, a proposta goiana parte do princípio de que o Estado também deve produzir infraestrutura, formar cidadãos e liderar o desenvolvimento de soluções abertas e auditáveis.

O AI Act, por exemplo, classifica sistemas de alto risco e impõe regras técnicas rígidas para o setor privado, mas não trata de alfabetização digital, nem exige software aberto ou estabelece parcerias com escolas. O PL do Senado, por sua vez, prevê uma autoridade reguladora, mas ainda carece de diretrizes para educação pública, centros de computação ou programas de capacitação profissional.

Se aprovada, a lei pode servir como base para outros estados e influenciar o debate federal.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 2:38 PM
Scoop.it!

Como a Inteligência Artificial está redefinindo o futuro?

“O Brasil pode dar grandes contribuições nas pesquisas sobre eficiência e sustentabilidade, pois a IA exige altos recursos computacionais, grande consumo de energia e nós temos diversas fontes de energia renováveis à disposição. A IA também pode ser fundamental para a agricultura brasileira, pois ajuda a fazer previsão climática. Outra coisa interessante é fazer um grande modelo de linguagem (LLM) com a língua portuguesa e as línguas indígenas, ressuscitar algumas dessas línguas. Isso pode ser feito em parceria com outros países da América Latina, utilizando também o espanhol e outras línguas dos povos originários do nosso continente”, sugeriu Anna Helena Reali Costa, professora titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 1:36 PM
Scoop.it!

Quase metade dos jovens negros brasileiros prefere vida digital à real, diz pesquisa

Quase metade dos jovens negros brasileiros prefere vida digital à real, diz pesquisa | Inovação Educacional | Scoop.it
Quase metade (42,6%) dos meninos negros brasileiros afirmou preferir, em alguma proporção, a vida on-line em vez da off-line, revela a pesquisa “Meninos: Sonhando os Homens do Futuro”, que foi idealizada pelo Instituto PDH e PapodeHomem, apoiada pelo Pacto Global da ONU no Brasil, e financiada pela Natura. A pesquisa ouviu jovens negros na faixa de 13 a 17 anos.

Dada as dificuldades econômicas da grande maioria da população negra no país, essa escolha dos rapazes entrevistados pode ser interpretada como “uma fuga da dura realidade que os circundam”, segundo o assessor de comunicação do projeto PapodeHomem e coordenador do relatório, Zé Ricardo Oliveira.

“Se eles têm uma escassez de acessos — alimentação, remédio, educação —, o uso do mundo digital é uma forma de não vivenciar essa realidade violenta de privação”, explica.

O especialista ainda afirma que os meninos veem no universo on-line uma oportunidade de buscar “o que não se tem hoje, mas quer se ter amanhã”.

“O futebol é para poucos. Então, com o celular na mão, o menino almeja conseguir ser um grande jogador on-line”, diz. “O celular é uma ferramenta para esses jovens fugirem da sua realidade atual, mas, também, um meio para sonharem com um futuro melhor.”


Zé Ricardo Oliveira, assessor de comunicação do projeto PapodeHomem — Foto: Hamilton Barssou/Divulgação
Como consequência desse uso intenso das telas, 42% dos participantes negros disseram possuir algum vício on-line. Destes, 22,1% afirmaram ser viciados em jogos eletrônicos, e 19,9% em pornografia.

A supervisora da Coordenadoria de Apoio e Suporte ao Aluno do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais de São Paulo (Casa/Ibmec-SP), Érica Fregonesi, afirma que o mundo virtual, por sua sensação de controle absoluto e identidade idealizada, oferece estímulos constantes e prazer imediato aos usuários.

“O ambiente virtual é extremamente prazeroso, pois os adolescentes podem idealizar suas vidas nesse espaço, inclusive criando personagens que desejam ser. Eles buscam se sentir desejados e confortáveis, vivendo como gostariam”, afirma.

“O mundo virtual também oferece prazer pela previsibilidade. Nas redes sociais, por exemplo, é possível organizar a publicação de postagens de maneira a receber curtidas e ser bem-visto.”
A premissa do coordenador do relatório acerca das privações econômicas é reforçada por outros dados do levantamento, que apontam as explícitas desigualdades sociais vivida pelos rapazes negros. Conforme apurado, 58,4% dos participantes da pesquisa possuem uma renda familiar mensal que varia de R$ 1 mil a R$ 3 mil — 29,5% recebem até R$ 1 mil e 28,9% recebem de R$ 1 mil a R$ 3 mil.

Além disso, 42,9% dos meninos negros moram em "quebrada", favela, comunidade ou em uma periferia urbana; 90% estudam em escola pública; e 21,4% conciliam os estudos com algum tipo de trabalho.


Arte_Meninos_Pesquisa — Foto: Arte/Valor
Diante desses inúmeros desafios sociais e econômicos, “há uma preocupação dos meninos com a falta de oportunidade, e medo de não ter um futuro sempre os ronda”, afirma Oliveira. “Eles não estão vendo oportunidade dentro da sua realidade.”

Outra questão que o especialista ressalta é o enfraquecimento da autoestima. “Se os meninos negros crescem em um ambiente onde estão o tempo todo ouvindo que não são capazes ou dignos de serem vistos, eles vão tendo sua autoestima minada.”

O racismo, que atravessa a sociedade brasileira, é outro aspecto que está muito presente na vida deles com impacto negativo na autoestima. Dentre os participantes que se reconhecem pretos, 76,6% afirmaram já ter sofrido preconceito por causa de sua pele, cabelo, ou traço do rosto. Já entre os pardos, 56,8% revelaram ter sido vítimas deste mesmo crime.

Por não querer ver outros sofrendo o preconceito que passam, 61% dos entrevistados negros anseiam por orientações de como acabar com outras formas de preconceito, seja de gênero, seja de orientação sexual.

A representatividade na TV e no cinema é uma forma eficaz de combater o racismo e retomar a autoestima desses meninos negros, diz Oliveira. “Nessas narrativas audiovisuais, vamos criando para nós um outro lugar, que é o do homem negro bem-vestido e com cabelo específico, o que vai gerando também um padrão”, diz. “O ‘Pantera Negra’ é um exemplo disso, esse filme teve força para mexer com a autoestima desses meninos e fazer com que eles olhassem um pouco mais para a estética negra.”

Oliveira ainda disse sentir, de maneira qualitativa, um aumento do autocuidado e da valorização da própria negritude pelos meninos. “Cada vez mais meninos negros estão se enxergando como bonitos e estão buscando o cuidado de si próprio — por exemplo, fazendo skincare na pele e trançando o cabelo.”

Essa preocupação com a aparência, segundo Oliveira, é uma expressão do desejo dos meninos negros de romperem com os padrões de comportamento que lhes foram tradicionalmente atribuídos. Dessa forma, mesmo enfrentando contextos de discriminação e exclusão, estes rapazes estão buscando novas trajetórias e desafiando os estigmas que limitam seu potencial e identidade, diz.

“Essas atitudes mostram que eles estão promovendo uma mudança nas normas de masculinidade dominante, trazendo uma perspectiva mais equilibrada e emocionalmente madura sobre o que significa ser homem hoje”, diz Oliveira.

Contudo, ainda existe um longo caminho a ser percorrido para uma efetiva mudança social, sobretudo na violência e injustiça contra os jovens negros. Prova disso é que 66,7% dos meninos negros têm medo (em alguma proporção) de serem acusados injustamente por assédio.

“Ser acusado de um crime, a depender do contexto social desses meninos, pode ocasionar consequências severas em sua vida. Nossa pesquisa mostra que eles não veem a vida ou a si mesmos como violentos e que desejam inclusive aprender como tratar as meninas e mulheres com equidade”, afirma o coordenador do relatório.

Prova disso, é que 52,5% dos entrevistados estão preocupados em aprender como paquerar sem assediar. “Enxergar os meninos negros como reprodutores de violências em potencial é, em si, uma violência”, pontua.

Oliveira salienta que, em diversos pontos apontados pela pesquisa, os meninos negros se recusam a serem colocados nos velhos estereótipos sociais a respeito do que é negativamente esperado deles, mas eles precisam de ajuda para não repetirem esses padrões. Daí, ressalta o especialista, está a importância dos demais apoiarem e incentivarem esses jovens. “Quando a comunidade abraça um menino negro, dando oportunidade, possibilidades de diálogo, e até viabilidade financeira, eles vão entendendo que podem se tornar homens com toda a dignidade e responsabilidade que isso acarreta.”

Patrocinadora da iniciativa, a Natura entende que a pesquisa “Meninos: Sonhando os Homens do Futuro” é uma busca por “coerência” da companhia, “que não quer somente vender produtos para a diversidade, mas compreender a diversidade”, diz Claudia Pinheiro, diretora global de perfumaria da Natura. “Entendemos, inclusive, que a cosmética pode ser um meio de autoconhecimento e, consequentemente, de transformação da sociedade.”

O apoio à pesquisa também serve, segundo Pinheiro, para aqueles que não tem acesso aos produtos, devido à dificuldade financeira. “Os jovens estão muito digitalizados. Então, a informação que ajudamos a produzir pode chegar a eles pelas redes sociais e, consequentemente, gerar conscientização e transformações sociais.”

Com as informações e as declarações colhidas entre os mais de 2 mil entrevistados, os organizadores planejam ainda lançar um documentário com o mesmo nome da pesquisa. E, também, reformular o currículo do Programa Meninos do Futuro, iniciativa do PapodeHomem que ministra formações focadas no desenvolvimento de equilíbrio emocional, relações de respeito e práticas de cuidado em escolas e espaços esportivos pelo país.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 7:54 AM
Scoop.it!

Com partos simulados e incubadoras, maternidades de bonecas reborn chamam atenção; veja VÍDEO

Parto empelicado e incubadoras realistas
Um dos momentos mais aguardados por quem visita a loja é o parto empelicado — uma simulação em que a boneca “nasce” envolta na bolsa amniótica, como em um parto real. A cena costuma atrair curiosos e colecionadores, que acompanham tudo com emoção. Do lado de fora, outras pessoas observam o “nascimento” com atenção.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 12:01 PM
Scoop.it!

Estônia disparou em educação e tecnologia; qual a receita?

Estônia disparou em educação e tecnologia; qual a receita? | Inovação Educacional | Scoop.it

A Estônia tem 1,3 milhão de habitantes. É um país pequeno. Mas é um gigante em tecnologia. Em 1993, o país estava em ruínas. Tinha acabado de reconquistar sua independência. Naquele momento, era bem mais pobre que o Brasil, com um PIB per capita de US$ 1.100 (o nosso era US$ 3.700).
Em 30 anos, o PIB per capita da Estônia cresceu 30 vezes e hoje chega a US$ 30 mil. No mesmo período, o do Brasil cresceu menos de três vezes. A Estônia enriqueceu, e o Brasil empacou.
Escrevo este artigo direto de Tartu, no sul do país, onde estou gravando a 9ª temporada da série Expresso Futuro, exibida no Canal Futura. Apesar das diferenças com o Brasil, há lições a aprender com o país báltico. Afinal, ele já criou ao menos dez empresas consideradas unicórnios (dentre elas o Skype, a TransferWise, a Bolt e a Veriff). Tem um governo totalmente digital e acesso a todos os serviços públicos pelo celular. Na educação, está em primeiro lugar no ranking Pisa da Europa (acima da Suíça) e em 4º lugar no mundial.
A primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, ao lado da ministra da Educação, Kristina Kallas - Ints Kalnins - 17.abr.2023/Reuters
Na sexta (9), fui ao Ministério da Educação, em Tartu, conversar com a ministra da área, Kristina Kallas. Ela me contou que parte do salto tecnológico foi porque o país percebeu, em 1996, que a internet seria central para a vida das pessoas. Tomou então a decisão ousada de colocar computadores e internet disponível em todas as escolas já em 1997.
A razão é curiosa: a missão da escola na Estônia é preparar os estudantes para a vida —não para se tornarem enciclopédias inúteis. Tanto é que faz parte do currículo escolar aprender a cozinhar, trabalhar madeira, usar ferramentas, fazer tarefas domésticas etc. Se a internet seria central para a vida, ela precisava ser incorporada com urgência na escola. O país fez isso sem piscar e no tempo certo. O resultado é que já no começo dos anos 2000 o programador Ahti Heinla criou o primeiro sucesso global da Estônia, o programa KaZaA, de compartilhamento de arquivos peer-to-peer.
Sua tecnologia seria então usada por Ahti logo depois para construir o Skype (cujo nome original era Sky Peer-to-Peer). O programa foi comprado pela Microsoft, em 2011, por US$ 8,5 bilhões, e aposentado por ela na semana passada. A cadeira estofada em que Ahti programava está hoje no Museu Nacional da Estônia em Tartu, cheia de furos (ele programava de pé nela).
A Estônia acabou de tomar outra decisão ousada: incorporar a inteligência artificial em todas as escolas. Professores e alunos têm agora acesso irrestrito ao ChatGPT. O país fez um acordo com a OpenAI, que forneceu licenças amplas para toda as escolas estonianas. O raciocínio é o mesmo. Se a inteligência artificial será parte central da vida, as escolas do país precisam incorporá-la no aprendizado desde já. O resultado poderemos conferir juntos daqui a alguns anos.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 8:14 AM
Scoop.it!

A onda que pode mudar a infância

A onda que pode mudar a infância | Inovação Educacional | Scoop.it

Terceirizar o raciocínio e a criatividade para uma máquina não parece um bom caminho para desenvolver a inteligência crítica
Por Daniel Becker
Quando um tsunami está chegando, o mar recua. É um sinal de que é preciso procurar abrigo seguro, se proteger. Essa semana o mar recuou nas praias da infância: uma onda gigante se aproxima. Nós, que cuidamos de crianças, precisamos nos preparar para o impacto.
O CEO da Meta disse recentemente que a maioria das pessoas tem menos amigos do que gostaria. E os AI companions (amigos de IA) vão preencher o vazio das conexões humanas. Eles entendem nossos sentimentos, consolam, ajudam a estudar, até namoram.
Essa ficção já está em nossa casa — e quer entrar no quarto das crianças. O Google acaba de anunciar que permitirá que crianças com menos de 13 anos acessem seu chatbot de inteligência artificial, o Gemini, desde que o uso seja monitorado pelos pais por meio do aplicativo Family Link.
À primeira vista, a tecnologia parece moderna e útil. Ela pode contar histórias, responder perguntas, conversar e apoiar a criança nas tarefas escolares.
Mas diante da falta de transparência e ausência de regulação das big techs, as ameaças superam em muito os possíveis benefícios. A mais grave é a substituição das interações humanas reais — base do desenvolvimento infantil — por uma simulação algorítmica.
Crianças só se desenvolvem em relação com o mundo: vínculo parental, movimento, natureza, brincadeira e interação social são indispensáveis. Elas ganham saúde física e mental e aprendem habilidades fundamentais nessas experiências: comunicação, resistência à frustração, foco, empatia, colaboração, criatividade, coragem, solução de problemas e muito mais.
Um “companheiro” de IA vai conhecendo a criança cada vez mais profundamente: não impõe limites, adapta-se aos seus desejos, conta histórias onde ela é a heroína. Enquanto isso, os pais podem ser chatos, estar ocupados ou estressados e precisam frustrar as vontades do filho. Assim, o vínculo de afeto parental pode se tornar menos significativo do que a conexão com um algoritmo programado para agradar. Isso também vale para a interação com os pares. A IA oferece companhia sem conflitos, desafios ou rejeições — o que pode tornar a convivência com outras crianças, cheia de aprendizados importantes, mas também de atritos e dificuldades, menos atrativa. Isso já acontece com as redes sociais, que mesmo com uma IA bem mais primitiva, geram tanto prazer que o mundo real se torna sem graça. Haja isolamento.
Se a criança depender da IA para pensar e resolver problemas, sua autonomia cognitiva estará em risco. Terceirizar a imaginação, o raciocínio e a criatividade para uma máquina não parece um bom caminho para desenvolver a inteligência crítica.
E há uma ameaça mais profunda: a captura da psique infantil. Ao estabelecer um vínculo íntimo com a criança, a IA coleta dados sobre seus gostos, emoções, medos e sonhos, e o poder de influenciá-la aumenta exponencialmente. Ela pode moldar comportamentos e inserir propaganda infantil disfarçada de interação lúdica, comprometendo a proteção da infância contra manipulação comercial e ideológica.
Sabemos também que os modelos de IA ainda são falhos, sujeitos a erros graves e delírios. Há meses, um jovem se suicidou induzido por uma “namorada” de IA. A organização Common Sense Media alerta: esses bots podem ser manipuladores, sexualizados e gerar dependência emocional, e não são seguros para o uso infantil.
Estamos tratando não só de mais uma nova tecnologia, mas de uma mudança estrutural na forma como as crianças se relacionam com o mundo, com os outros e consigo mesmas. Que infância vai surgir desse novo paradigma de desenvolvimento?
A liberação da IA de grandes empresas para uso por crianças não pode ser normalizada sem um amplo debate público, ético e regulatório. O futuro da infância — e portanto da própria humanidade - está em jogo.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:44 AM
Scoop.it!

Universidades brasileiras e chinesas investem em intercâmbio

Universidades brasileiras e chinesas investem em intercâmbio | Inovação Educacional | Scoop.it
Algumas universidades chinesas possibilitam a dupla titulação (válida nos dois países) bancando bolsa completa para estudantes brasileiros por dois anos. “Já a maior parte dos estudantes chineses que vêm para cá arcam com as próprias despesas.”
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:43 AM
Scoop.it!

Capitalismo pode estar morto, mas o capital está bem vivo, mostra economista de 'Tecnofeudalismo'

Capitalismo pode estar morto, mas o capital está bem vivo, mostra economista de 'Tecnofeudalismo' | Inovação Educacional | Scoop.it
Com o chamativo título “Tecnofeudalismo”, o economista grego Yanis Varoufakis oferece sua resposta a uma questão não tão recente, mas ainda atual: como evolui a economia no século XXI, em que as transações ocorrem quase sempre em ambiente digital?

O ainda mais chamativo subtítulo “O que matou o capitalismo” dá bem a ideia do que o autor pretende. Porém, também embute uma concepção mais difícil de absorver: a de que o capitalismo pode estar morto, mas o capital está bem vivo, talvez mais do que nunca.

Apesar do tema denso, o livro tem um tom moderadamente leve. Está redigido em parte na forma de uma carta ao pai, que era marxista, tornou-se executivo e, ao ver pela primeira vez um computador conectado à internet, especulou se a comunicação maquínica reforçaria ou derrubaria o capitalismo.


Capa de "Tecnofeudalismo" — Foto: Reprodução
O último quarto de século produziu um leque de respostas à pergunta que hoje Varoufakis enfrenta. Em 2014, o economista americano Jeremy Rifkin celebrou a “sociedade do custo marginal zero”, anunciando um tempo em que a internet das coisas tornaria os bens incrivelmente acessíveis. A possibilidade de reprodução infinita e bem mais acelerada do que sonhou Walter Benjamin tornaria a precificação inviável e o lucro impossível em muitos setores.

A partir dessa constatação, as leituras chegam a dois extremos. Um é o panglossiano, como a visão do ativista britânico Paul Mason, que em 2015 lançou o livro “Pós-capitalismo”. Ali, a revolução digital anuncia um tempo de conhecimento disseminado no corpo social, em que a economia como um todo seria coordenada como a Wikipédia.

O outro é o cenário lúgubre do tecnofeudalismo (ou neofeudalismo), já exposto pelo economista francês Cédric Durand, em livro homônimo de 2020, e agora por Varoufakis.

Nele, o trabalho assalariado se torna secundário em relação a uma série de atividades que nem parecem ser trabalho e às vezes se apresentam como lazer. É o caso dos cliques, comentários e avaliações distribuídos por redes sociais e aplicativos.

Isto ocorre no contexto do redesenho da internet ocorrido nos últimos 15 anos. A rede livre em que se “navegava” de site em site deu lugar a uma coleção de comunidades fechadas, sob domínio de um senhor digital. Isto vale tanto para Facebook e Twitter como para o gigantesco mercado da Amazon e aplicativos de transporte. Trata-se do “capital-nuvem”.

Para Varoufakis, até o capitalismo tradicional passa a ser explorado pelas plataformas, que controlam a circulação de mercadorias e informação, sobretudo os desejos dos consumidores, extraídos e vendidos, com enorme ganho, aos interessados em escoar produtos.

O argumento é que os recursos extraídos, em vez de lucro, são renda, no sentido da economia política de Adam Smith, Ricardo e Marx. É o valor obtido pelos proprietários da terra, que podiam arrendá-la aos produtores e cobrar pelo acesso. Assim, prossegue o raciocínio, somos cada vez menos clientes, consumidores ou proletários e cada vez mais servos.

O economista tem credenciais para discorrer sobre as tendências do capitalismo contemporâneo. Acadêmico respeitado e especialista em teoria dos jogos, obteve repercussão internacional com o livro “O Minotauro global”, de 2011, em que descreve a crise dos subprimes e da Europa à luz dos mecanismos de reciclagem de capital.

Mas foi em 2015 que se tornou célebre, ao assumir o cargo de ministro das Finanças da Grécia no auge da crise financeira. Fortalecido por um plebiscito que rejeitou o plano de resgate proposto por Bruxelas, Varoufakis tentou bater de frente com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI. Divisou um plano complexo para quando seu país fosse cortado do euro. Porém, o primeiro-ministro Alexis Tsipras capitulou e Varoufakis foi demitido.

Desde então, tornou-se referência da esquerda crítica ao modelo da UE, considerado pouco democrático e dominado pela mentalidade financeira. Hoje, é deputado na Grécia e, como fundador do partido europeu DiEM25 e do grego MeRA25, prognostica há uma década a ascensão de partidos ultranacionalistas e xenofóbicos.

Retornando ao livro, vale acrescentar que o conceito de tecnofeudalismo é controverso mesmo para quem concorda com sua análise do funcionamento das corporações digitais. A principal crítica diz que a metáfora do domínio feudal nada mais é do que isso: uma metáfora.

O economista grego é enfático ao afirmar que a sujeição da relação salarial à finança e à extração de renda é mais do que uma nova metamorfose do capitalismo, constituindo o fim desse sistema econômico. É uma afirmação ambiciosa, cuja demonstração exige cuidado e paciência.

Contudo, como aponta o economista da USP Eleutério Prado em sua crítica ao livro, a descrição do processo tem todas as características de mais uma metamorfose. Principalmente porque o motor da extração de renda continua sendo a valorização financeira, que, em Marx (fonte em que Varoufakis bebe), é representada na fórmula D-D’, o capital que se autovaloriza, passando pela relação salarial, pela realização no comércio mundial e a extração de renda.

Seja como for, o livro leva adiante uma discussão ainda incipiente sobre as transformações da atualidade. Incipiente, na verdade, porque as mudanças parecem ocorrer rápido demais para a teoria acompanhar. Nesse caso, o que pode estar ameaçado é bem mais do que o capitalismo.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:39 AM
Scoop.it!

Ação do Google cai após Apple dizer que busca com IA cresce

Ação do Google cai após Apple dizer que busca com IA cresce | Inovação Educacional | Scoop.it
As ações da Alphabet, controladora do Google, fecharam em queda de 7,51% na Nasdaq nesta quarta-feira (7), após a “Bloomberg” noticiar que o depoimento de um executivo da Apple indicou que a inteligência artificial está rapidamente ganhando participação no mercado de busca tradicional.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:29 AM
Scoop.it!

OpenAI recua de plano sem fins lucrativos | Empresas

OpenAI recua de plano sem fins lucrativos | Empresas | Inovação Educacional | Scoop.it
A unidade sem fins lucrativos se tornará uma “public benefit corporation”, ou empresas com fins lucrativos que mantêm objetivos de interesse público
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:29 AM
Scoop.it!

Subutilização é mais baixa em uma década

Subutilização é mais baixa em uma década | Inovação Educacional | Scoop.it
A taxa indica a parcela de trabalhadores subutilizados frente à força de trabalho ampliada do país, que soma a força de trabalho (quem está trabalhando ou em busca de vaga) com a força de trabalho potencial. O grupo de trabalhadores subutilizados reúne desempregados, pessoas que trabalham menos horas do que gostariam e trabalhadores na força de trabalho potencial, que podem buscar posição e não estar disponíveis ou nem procuram por acreditar não ter chances de conseguir a vaga, por exemplo.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 3:45 PM
Scoop.it!

Se é ruim para o setor privado, é excelente para a educação brasileira

Um dado em particular, publicado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), chama a atenção e ajuda a entender a motivação por trás da tentativa de impedir o Ministério da Educação de regular os cursos superiores a distância: a receita de R$ 41,98 bilhões obtida pelas instituições privadas em 2023. No entanto, em vez de celebrarem os lucros obtidos com a exploração da educação privada no país, os mantenedores das instituições de ensino superior chamaram atenção para a queda de 36,6% nas matrículas, o que, segundo eles, estaria “apertando as margens de lucratividade”. 

Esses números nos permitem entender por que é praticamente impossível andar por uma cidade brasileira sem nos depararmos com propagandas de cursos de ensino superior a distância ou com um dos cerca de 50 mil polos instalados nos mais inusitados espaços, como lojas comerciais de tamanho diminuto, lojas de conveniência em postos de combustíveis, garagens ou até dividindo espaço com outras atividades comerciais, como, por exemplo, escritórios de contabilidade, advocacia, estúdios de pilates ou lojas de roupas. 

Também é possível compreender a mobilização por meio de artigos, colunas, manifestos e discursos em “defesa do acesso ao ensino superior”, quando a real preocupação das grandes corporações educacionais é a ameaça à rentabilidade de um modelo de negócio baseado na precarização do trabalho docente e na oferta de educação de baixíssima qualidade. 

A verdade é que a explosão da educação a distância no Brasil, a partir da flexibilização das regras de regulação em 2017, permitiu a multiplicação de cursos online ofertados principalmente por instituições privadas de ensino superior, com pouquíssima exigência pedagógica, mínima interação docente e uso excessivo de conteúdos prontos e automatizados. 
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 2:45 PM
Scoop.it!

Apple anuncia Lupa para o macOS e outras novidades de acessibilidade que chegarão este ano

Apple anuncia Lupa para o macOS e outras novidades de acessibilidade que chegarão este ano | Inovação Educacional | Scoop.it
Como já é tradição, a Apple divulgou hoje com antecedência os recursos de acessibilidade que deverão pintar nas futuras versões dos seus sistemas operacionais (iOS 19, macOS 16, watchOS 12, visionOS 3, etc.), os quais serão apresentados mais amplamente na WWDC25.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 2:39 PM
Scoop.it!

Como a Inteligência Artificial está redefinindo o futuro?

Da automação de tarefas a novos modelos de predição do clima, passando por diferentes formas de entretenimento, a inteligência artificial já está provocando mudanças na economia, na sociedade, no trabalho e nas artes. Seu avanço desperta entusiasmo, mas também preocupações, além de controvérsias sobre a radicalidade das transformações que acarreta. Estamos preparados para mitigar os riscos e aproveitar as oportunidades que dela resultam? A atual revolução é radicalmente diferente das anteriores?  
A Fundação FHC convidou os especialistas Glauco Arbix, Anna Reali e Eduardo Saron para inaugurar o Ciclo de Debates | Tecnologia e Sociedade, que se desdobrará ao longo do ano e contará com a participação de lideranças políticas, empresariais e científicas do país.
- CONVIDADOS:
ANNA HELENA REALI COSTA
Professora titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com doutorado em visão computacional pela mesma instituição. Foi pesquisadora convidada na Carnegie Mellon University (EUA). Atualmente, é diretora do Centro de Ciência de Dados (C2D), pesquisadora do Centro de Inteligência Artificial (C4AI) da USP e membro do Comitê Especial em Inteligência Artificial da Sociedade Brasileira de Computação.
EDUARDO SARON
Presidente da Fundação Itaú, que reúne o Itaú Social, o Itaú Cultural e o Itaú Educação e Trabalho, possui mais de 20 anos de experiência no terceiro setor. Durante 15 anos, dirigiu o Itaú Cultural, instituição dedicada à arte e à cultura brasileiras, consolidando-a como referência no Brasil e no exterior.
GLAUCO ARBIX
Professor titular de sociologia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e coordenador da área de Humanidades do Centro de Inteligência Artificial (C4AI) da USP, Fapesp e IBM.
- MEDIAÇÃO:
OTÁVIO DIAS
Editor de Conteúdo da Fundação FHC
- ABERTURA:
RUTH GOLDBERG
Diretora de Relações Institucionais da Fundação FHC

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 2:38 PM
Scoop.it!

DigiBarn TV: Apple's Knowledge Navigator concept video (1987)

Apple's Knowledge Navigator concept video (1987) by Allan Kay and team. This work builds on Kay's original Dynabook concept developed at Xerox PARC in the early 1970s.
Apple Computer Inc.
Producer: Apple Computer Inc.
Curator: Digibarn/Bruce Damer

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 9:14 AM
Scoop.it!

The AI Assessment Scale

The AI Assessment Scale | Inovação Educacional | Scoop.it

The AI Assessment Scale (AIAS) was developed by Mike Perkins, Leon Furze, Jasper Roe, and Jason MacVaugh. First introduced in 2023 and updated in Version 2 (2024), the Scale provides a nuanced framework for integrating AI into educational assessments.
The AIAS has been adopted by hundreds of schools and universities worldwide, translated into 29 languages, and is recognised by organisations such as the Australian Tertiary Education Quality and Standards Agency (TEQSA) as an effective way to implement GenAI into assessment.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Today, 7:50 AM
Scoop.it!

Curso de medicina da UniEvangélica tem a melhor nota de Goiás, aponta Inep | Goiás

Curso de medicina da UniEvangélica tem a melhor nota de Goiás, aponta Inep | Goiás | Inovação Educacional | Scoop.it
O curso de medicina da Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica), em Anápolis, a 55 km de Goiânia, conquistou a melhor nota de Goiás no Conceito Preliminar de Curso (CPC) contínuo, indicador do Ministério da Educação (MEC) e realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A instituição conquistou 3,739 no conceito, nota que entra na faixa 4 de avaliação, onde também está a Universidade Federal de Goiás (UFG).
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 11:54 AM
Scoop.it!

Falta de mão de obra qualificada na Angola é um dos desafios da produção local

Falta de mão de obra qualificada na Angola é um dos desafios da produção local | Inovação Educacional | Scoop.it
Principal desafio é o desenvolvimento da população humilde que circunda a propriedade rural, afirma produtor
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:45 AM
Scoop.it!

IFDM | Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal | Firjan

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM)
O IFDM, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), é um estudo que desde 2008 acompanha o desenvolvimento socioeconômico de todos os municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Saúde e Educação.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:43 AM
Scoop.it!

China avança em plano para liderança em IA

China avança em plano para liderança em IA | Inovação Educacional | Scoop.it
Iniciadas há 20 anos, as ações culminaram na elaboração do “Plano de Desenvolvimento de Nova Geração de Inteligência Artificial”, lançado em 2017, visando a tornar a China líder global em IA até 2030. Já em 2025, cinco anos antes da meta, a China surpreendeu o mundo com o lançamento da DeepSeek, IA generativa competitiva e de menor custo em relação ao ChatGPT.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:40 AM
Scoop.it!

Renda média de programas sociais sobe 72,7% frente ao pré-pandemia, aponta IBGE

Renda média de programas sociais sobe 72,7% frente ao pré-pandemia, aponta IBGE | Inovação Educacional | Scoop.it

A renda média dos programas sociais avançou 72,7% no Brasil entre 2019 e 2024, de R$ 484 para R$ 836, o maior valor já registrado. Frente a 2023, o aumento foi de 2,2% no ano passado. Ao mesmo tempo, a parcela da população é que beneficiada por esses programas do governo saltou de 6,3% em 2019 para 8,6% em 2023 e recorde de 9,2% em 2024.
As informações estão na PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Rendimento de todas as fontes 2024, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados mostram a expansão da presença dos programas sociais do governo nos últimos cinco anos no país, tanto em valores concedidos quanto em número de famílias beneficiadas. As taxas saltaram em 2020 e 2021 pelo pagamento do auxílio emergencial, especialmente no primeiro ano da pandemia, por causa da necessidade de ajuda à população na crise sanitária.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:37 AM
Scoop.it!

Desenvolvimento alto ou moderado é maioria nas cidades pela 1ª vez no país

Desenvolvimento alto ou moderado é maioria nas cidades pela 1ª vez no país | Inovação Educacional | Scoop.it

Pela primeira vez, o Brasil tem mais da metade de seus municípios com nível de desenvolvimento moderado ou alto, mas ainda ostenta uma parcela de 47,3% em situação classificada como crítica ou baixa neste quesito, mostra o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), produzido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro desde 2008.
A parcela de municípios brasileiros com nível de desenvolvimento moderado ou alto subiu de 46,4% em 2022 para 52,7% em 2023, dado mais recente da pesquisa. Naquele ano, eram 48,1% no grau moderado e 4,6% no grau alto. A proporção observada em 2023 está muito acima da vista em 2013, quando era de 22,6% (22,4% moderado e 0,2% alto).

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:29 AM
Scoop.it!

País não consegue reduzir mais o analfabetismo funcional

Educação e produtividade da economia andam juntas, e a falta de avanços maiores em uma explica a estagnação na outra. Desde 2018 não há redução no número de analfabetos funcionais no Brasil - os que mal compreendem um texto curto e têm dificuldades em resolver operações aritméticas simples, como soma e multiplicação. Após o número cair de 39% em 2001 para 27% em 2009, houve interrupção da queda, e depois uma alta apenas marginal, para 29%, em 2024, de acordo com os números do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inef), com base em levantamento coordenado pela organização Ação Educativa e pela consultoria Conhecimento Social, em correalização com a Fundação Itaú e parceria com a Fundação Roberto Marinho, o Instituto Unibanco, a Unesco e o Unicef.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
May 12, 6:28 AM
Scoop.it!

Informalidade no trabalho atinge menor taxa desde a pandemia

Informalidade no trabalho atinge menor taxa desde a pandemia | Inovação Educacional | Scoop.it
Há, por fim, a emergência do microempreendedor individual (MEI), uma modalidade que empregava 6,7 milhões em fevereiro. Muitas vezes uma pejotização do vínculo empregatício - tema que voltou ao radar após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspender a tramitação de todos os processos sobre o assunto -, a modalidade figura nas estatísticas da Pnad como emprego formal. “Parte dos motoristas e entregadores de aplicativo são MEI, como pretende o governo. É algo mais difícil, até porque muitos prezam por esse perfil de independência e flexibilidade. Mas existem também aquelas funções que acabam optando por abrir pelo programa não apenas para poder contribuir para a Previdência e acessar a rede de proteção social, mas também programas de crédito”, nota Rodolfo Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre FGV).
No comment yet.