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February 19, 2017 4:17 PM
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O golpe do título: certificados de honoris causa são vendidos a pesquisadores

O golpe do título: certificados de honoris causa são vendidos a pesquisadores | Inovação Educacional | Scoop.it
A Organização das Américas para a Excelência Educativa (ODAEE) se apresenta como “a maior rede de relações interinstitucionais da iberoamérica, com presença em 22 países” e é das que mais constam entre as que distribuem títulos honoris causa a brasileiros. A reportagem entrou em contato por e-mail com a entidade para simular a solicitação de um diploma e recebeu como resposta uma ficha com informações mostrando o passo-a-passo para se tornar membro. Está lá o valor de US$ 700 (R$ 2.100) a serem pagos para, como benefício, receber o título de doutor. Se for uma instituição a postulante, a taxa sobe para US$ 1.200 (R$ 3.600). Fundada em Porto Alegre, hoje tem sede no Panamá, mas o telefone para contato é de Orlando, nos Estados Unidos. Entre os dias 30 de janeiro e 3 de fevereiro, realizou uma premiação em Cuba. O Grupo Educacional Drummond e a Universidade Federal de Roraima (UERR) foram premiadas, entre outras entidades. Dessa última, foi condecorado também o reitor, professor Regys Odlare Lima de Freitas, que viajou bancado pela UERR. “Aparentemente, parece que se paga para poder receber prêmios”, explica Freitas em entrevista à ISTOÉ. “Nós pagamos e nos tornamos membros, mas a solenidade já havia sido deliberada.”
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 2024 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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O legado maligno de Hitler que ecoa 80 anos após sua morte

O legado maligno de Hitler que ecoa 80 anos após sua morte | Inovação Educacional | Scoop.it
Em meio ao avanço mundial da direita radical, quase um século após a morte de Hitler, ele continua uma figura notória na consciência moderna, muito mais do que qualquer outro ditador.
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Today, 1:45 PM
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Ataque a escola no RS: como a vida se reconstrói após um trauma?

Ataque a escola no RS: como a vida se reconstrói após um trauma? | Inovação Educacional | Scoop.it
Em Caxias do Sul e São Paulo, professores, alunos e familiares lidam com trauma e tentam retomar a rotina após atentados violentos em escolas.
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May 2, 6:20 PM
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Geração Z x diploma universitário: Mais da metade dos jovens dizem que faculdade é perda de dinheiro porque diploma não vale mais nada

Geração Z x diploma universitário: Mais da metade dos jovens dizem que faculdade é perda de dinheiro porque diploma não vale mais nada | Inovação Educacional | Scoop.it

Entenda as razões de jovens estarem desapontados com seus diplomas universitários, segundo levantamento da plataforma de empregos Indeed
A faculdade costuma ser vista como os melhores quatro anos da vida, mas muitos americanos hoje se dizem arrependidos. Mais de um terço dos graduados considera que o diploma foi um “desperdício de dinheiro”, segundo pesquisa da plataforma de vagas Indeed.
Entre os jovens da geração Z, esse índice chega a 51% — contra 41% dos millennials e 20% dos baby boomers. O levantamento foi feito com 772 profissionais com diploma nos Estados Unidos.
Kyle M.K., especialista em tendências de carreira na Indeed, afirma à Fortune que cresce o número de profissionais com diploma questionando seu retorno sobre o investimento.
O custo médio de um bacharelado dobrou em duas décadas, ultrapassando US$ 38 mil, e a dívida estudantil total beira os US$ 2 trilhões.
Além disso, 38% sentem que os empréstimos limitam mais o avanço de suas carreiras do que o diploma as impulsiona.
Isso tem levado instituições e empresas a dar mais valor às habilidades práticas do que ao prestígio acadêmico: hoje, 52% das vagas na plataforma de vagas Indeed não exigem formação formal.
Para muitos, porém, essa percepção veio tarde demais. Cerca de 4,3 milhões de jovens da geração Z estão hoje fora da educação, do emprego ou de treinamentos — o grupo conhecido como “nem nem” (nem estudam nem trabalham)) — e sem direção clara para retomar suas carreiras.
O longo caminho até encontrar valor em um diploma
Em um mercado de trabalho instável, é difícil para os jovens visualizarem o retorno de longo prazo de um curso superior.
Em áreas como psicologia, filosofia e inglês, por exemplo, pode levar mais de 20 anos até que o investimento se pague, segundo a Education Data Initiative.
Christine Cruzvergara, diretora de estratégia educacional da Handshake, alerta que avaliar o ensino superior apenas por ganhos imediatos é “visão curta”.
“O valor da universidade vai além do primeiro emprego: são oportunidades de avanço na carreira, exposição a novos campos, autoconhecimento e desenvolvimento de liderança e gestão.”
Quase 70% dos jovens formados dizem que poderiam exercer seus cargos sem um diploma, mas, sem a experiência universitária, talvez não tivessem acesso à rede de contatos necessária.
Cruzvergara lembra o exemplo de Mark Zuckerberg: ele deixou Harvard no segundo ano, mas só conseguiu construir o império do Facebook graças aos quatro cofundadores que conheceu na universidade.
“A Geração Z precisa de uma conexão mais clara entre o investimento em educação e os resultados alcançados”, conclui.
Inteligência artificial leva formados ao ceticismo
A disseminação da inteligência artificial em todos os âmbitos acentua o descrédito em torno dos diplomas: 30% dos formados dizem que a IA tornou seu grau acadêmico irrelevante — número que sobe para 45% entre a geração Z.
Apesar dos esforços de líderes do setor, o temor persiste. “A IA não vai tirar seu emprego”, afirmou o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos. “Mas quem aprender a usá-la bem pode tomar o seu lugar.”
Segundo Kyle M.K., áreas como programação básica, análise de dados simples e produção de conteúdo padronizado são altamente vulneráveis, enquanto enfermagem, gestão de projetos complexos e estratégia criativa continuam relativamente protegidos.
“A IA é mais ferramenta de potencialização do que agente de demissão. Quem investir em aprendizado contínuo e dialogar com o empregador sobre IA terá vantagem competitiva.”
“A inteligência artificial não anula uma boa formação, mas recompensará quem mantiver suas habilidades sempre atualizadas.”

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May 2, 6:13 PM
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Empregos formais para pessoas de 40 a 59 anos de idade foram os mais numerosos em 2024 —

Empregos formais para pessoas de 40 a 59 anos de idade foram os mais numerosos em 2024 — | Inovação Educacional | Scoop.it
Dado é da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Essa faixa etária acumulou saldo de 910 mil postos no setor privado. No geral, quase 1,8 milhão de empregos a mais, ou 4%, na comparação com 2023
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May 2, 5:33 PM
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⅔ dos professores saem de cursos a distância: como deveria ser a formação?

⅔ dos professores saem de cursos a distância: como deveria ser a formação? | Inovação Educacional | Scoop.it

A formação de professores à distância já estava em disparada no Brasil, e isso só aumentou com a pandemia. Divulgado no ano passado, o último Censo da Educação Superior confirmou o avanço dessa modalidade: 87% das vagas de licenciatura ofertadas em 2023 eram de cursos EAD, com pedagogia na ampla liderança.
Dados do Ministério da Educação (MEC) compilados pelo Todos Pela Educação demonstram o tamanho do desafio: o número de professores graduados na modalidade EAD mais do que dobrou, chegando a 135 mil em 2022, o que representa 65% do total. Por outro lado, os concluintes em licenciaturas presenciais diminuíram quase 40% no mesmo período, e se tornaram 35% dos concluintes.
“O professor do futuro, que vai atuar na educação básica em grande número, vai sair de um curso à distância”, chegou a declarar o diretor de Estatísticas Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no ano passado. Na prática, contudo, o MEC deve lançar em breve o novo marco regulatório, assim como decisão do Conselho Nacional da Educação (CNE) já determinou que metade do currículo seja presencial.
Essa decisão ocorre em um contexto de desafios com a explosão do ensino, principalmente com a abertura de novos cursos por instituições sem uma avaliação específica do governo. Especialistas falam em medidas necessárias para garantir a qualidade da formação, principalmente prática, o que impediria um modelo totalmente EAD, mas não a manutenção de uma parte do currículo à distância, por exemplo.
A Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) defende a cobrança de qualidade dos cursos, mas afirma que um modelo híbrido com o percentual de 50% presencial pode prejudicar a permanência de milhares de alunos. Isso porque esses estudantes precisariam da flexibilidade proporcionada pelo modelo digital.
Para Claudia Costin, ex-diretora global do Banco Mundial e especialista em políticas educacionais, o modelo metade presencial e metade EAD pode ser uma alternativa para garantir a formação prática, em sala de aula, e dar a flexibilidade de ofertas disciplinas mais teóricas à distância. “Não é errado o EAD. O EAD bem feito não só ampliou as chances de acesso ao Ensino Superior como pode ter qualidade, em geral”, avalia.
Nesse cenário, diz que o Ensino Superior precisa ser pensada também para adultos que trabalham. Afinal, parte desses graduandos tem horários mais restritivos e perdem muito tempo diariamente em deslocamentos, por vezes de bairros periféricos ou outras cidades.
Já Márcia Lopes Reis, professora da Faculdade de Ciências da Unesp Bauru, destaca que a necessidade da experiência presencial é maior nas licenciaturas por ter uma grande demanda de formação prática, como na medicina, por exemplo. “Um grande problema (do EAD) é o fato que você não vivencia, a relação teoria e prática fica um tanto quanto desconectada. É verdade que tem o momento do estágio, mas costuma ser muito separado e, inclusive, com horas a menos, do que um processo em modo híbrido."
A pesquisadora salienta, ainda, que as próprias experiências vivenciadas na pandemia e o avanço tecnológico têm exposto novos desafios ao ensino. “Agora, que nós temos acesso à Inteligência Artificial Generativa, que problemas novos serão colocados? Muitos deles nem conhecemos ainda. O fato de estar à distância dificulta vivenciar novos problemas que estão surgindo com o advento de tecnologias revolucionárias”, analisa.
Por outro lado, Márcia diz que o EAD pode ser uma boa alternativa de formação complementar, como uma segunda graduação ou um curso de aperfeiçoamento. Para exemplo, cita experiências no Canadá, nos Estados Unidos e partes da Europa e Ásia.
Já a coordenadora de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, Natália Fregonesi, salienta que a formação do professor deve ser marcada pela aprendizagem de como transformar o conhecimento em atividades significativas de aprendizagem. “Ter habilidades relacionais é importante, mas não se aprende só numa tela de computador, assistindo vídeos e lendo textos”, diz.
Em situações específicas, contudo, avalia que um ensino predominantemente à distância poderia continuar, como no caso de áreas remotas, por exemplo. “Hoje, o EAD não é mais a exceção, é a regra. E não pode ser a principal estratégia para o País formar seus professores”, argumenta.
Presidente da ABED, João Mattar aponta que o crescimento do segmento mostra que há uma demanda por cursos à distância, principalmente para pessoas que concluíram o Ensino Médio há mais tempo e trabalham. Ele diz que esses ingressantes são atraídos pela flexibilidade nos horários e de não precisar se deslocar, além de mensalidades geralmente mais acessíveis.
Mattar considera que a obrigação de metade da carga presencial inviabilizaria a continuidade de parte dos cursos e alunos. “Muitos não têm condições de fazer esses 50%. Significa penalizar esses alunos. O que a Abed tem defendido é a educação à distância de qualidade”, diz. “Ninguém defendendo que por causa disso tem que ter curso ruim.”
Ele fala, por exemplo, que os cursos precisam preparar seus estudantes para o ensino à distância, que exige maior autonomia e organização de tempo. “Precisa ter inclusão e qualidade. Esse equilíbrio é o desafio”, ressalta. Também argumento que, pelos alunos serem em parte pessoas que já trabalham, acumulam experiências de maior contato social e prático.
Além disso, Mattar ressalta que o EAD pode ter atividades presenciais complementares, como estágios, extensão e encontros em polos educacionais. Da mesma forma, fala na importância da atualização do material didático.
Dados do último Enade das licenciaturas (de 2021) compilados pelo Todos Pela Educação mostram que sete das 15 licenciaturas avaliadas tiveram uma queda na em relação a 2014. A redução na nota média ocorreu em Pedagogia, Ciências Biológicas, Educação Física, Letras - Português e Inglês, Física, Química e Música.
Dessa forma, especialistas avaliam que o governo também precisa estar atento à qualidade do ensino nos cursos presenciais. Fala-se em aperfeiçoamentos nas experiências dos estágios obrigatórios e nos programas de residência pedagógica. Além disso, há o desafio de déficit de profissionais de algumas áreas nas escolas.
A coordenadora de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, Natália Fregonesi, aponta que os cursos presenciais hoje não são “perfeitos”. “Para além desse marco regulatório revisto, o MEC precisa rever instrumentos de avaliação, que hoje são frágeis. É preciso rever, não permitindo que cursos de baixa qualidade continuem abertos”, explica.
Além disso, defende que o estágio obrigatório inicie já nos primeiros semestres da formação, com acompanhamento tanto pelo professor da rede de ensino quanto pelo docente da faculdade. “Hoje, há professores que se formam e não se sentem preparados”, aponta. “Os programas que já existem (como o Pibid) precisam ser fortalecidos.”
Também fala na revisão dos currículos, principalmente considerando o contexto digital. “Os cursos de licenciatura há muito tempo seguem o formato que temos hoje. O desafio vem há longo anos, mas, com certeza, se aprofunda com as tecnologias.”
Para Claudia Costin, a residência pedagógica é pouco oferecida e, por vezes, tem uma aplicação também mais científica, do que uma prática em sala de aula, até mesmo por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). “É uma parcela pequena que faz, com oferta limitada”, diz.
Além disso, a especialista avalia que até universidades públicas deveriam passar por revisões em suas metodologias e currículos. Um dos aspectos a se observar é o equilíbrio entre uma grade teórica e de disciplinas voltadas à prática em si.
“É muito importante olhar para a profissão como um trabalho que formará a nova geração. Não posso precarizar a formação de crianças e adolescentes, que vão construir o futuro do País”, defende. “O professor é uma profissão muito complexa, e que tem uma abordagem mais profissionalizante, como um médico, com aspectos que transcendem uma aula expositiva.”

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May 2, 5:26 PM
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What Do You Believe In? - The New York Times

What Do You Believe In? - The New York Times | Inovação Educacional | Scoop.it
Você acredita em um deus? Em almas ou espíritos humanos? Em vida após a morte? Em alguma força misteriosa além do que podemos ver?

Suas crenças fazem parte de uma religião ou tradição espiritual? Ou sua fé é algo mais pessoal? Como você descreveria aquilo em que acredita?

Em uma nova série , o The New York Times explora como as pessoas vivenciam a religião e a espiritualidade hoje. Em um artigo da série, " Os Momentos Que Moldam Nossas Crenças ", o Times pediu a celebridades, líderes religiosos, escritores e leitores que compartilhassem um momento significativo em suas vidas religiosas e espirituais. Lauren Jackson apresenta o texto:

Em um país dividido, os americanos ainda têm uma coisa em comum: eles acreditam.

Quase todos os americanos — 92% dos adultos — dizem que vivenciam alguma forma de crença espiritual, seja em um deus, almas ou espíritos humanos, vida após a morte ou algo "além do mundo natural", de acordo com um importante relatório publicado recentemente pelo Pew Research Center.

“Não consigo pensar em mais nada em que tantos americanos concordem”, disse Penny Edgell, socióloga da Universidade de Minnesota.

Mas como essa espiritualidade disseminada se manifesta na prática? Especialistas têm tentado responder à pergunta em pesquisas e estudos. Por necessidade, eles classificaram milhões de pessoas em categorias de identidade fixas, como cristão, muçulmano, judeu, hindu, budista, agnóstico, ateu e "nada em particular". O que esses rótulos às vezes podem ignorar, no entanto, é a rica complexidade de nossos mundos interiores.

Na realidade, acreditar é um processo complexo e evolutivo. O Times queria capturar como a crença assume muitas formas, tanto dentro quanto fora da religião. Passamos o último ano trabalhando em um projeto que visava capturar o panorama da religião e espiritualidade contemporâneas. Conversamos com dezenas de figuras de destaque, líderes religiosos e escritores. Também pedimos aos leitores do Times que nos contassem sobre um momento que moldou suas crenças. Mais de 4.000 responderam.

Aqui estão algumas dessas respostas:

Serena Alagappan, 27, Brooklyn, NY, escritora e editora

Fui criado como judeu e hindu, então tive que formar minha própria fé híbrida. Fiz isso por meio da oração. Quando rezava, pensava em Ganesha, o deus hindu com cabeça de elefante que, segundo meus livros ilustrados, viajava o mundo travessamente em um rato. Mas também me lembrava da leitura gutural do meu avô das transliterações hebraicas no Seder de Pessach. Ocasionalmente, eu até refletia sobre uma imagem da capela da minha escola e sua cruz de madeira, enquanto cantarolava o refrão da "Ode à Alegria", de Beethoven. Essas imagens, melodias e textos se entrelaçavam em minha mente até o fim da minha oração.

Kristin Chenoweth, 56, Nova York, atriz e cantora

Quando minha mãe foi diagnosticada com câncer pela terceira vez, orei em voz alta: "Deus, você está aí? Não te ouço em lugar nenhum. E não te vejo em lugar nenhum hoje." A resposta foi real e me fez cair de joelhos. Fiquei tomada pela sensação de ter sido ouvida, de que minha oração não tinha simplesmente ido para o vazio. Senti que Deus estava me pedindo para ter fé, para apoiar minha mãe e continuar falando sobre ele publicamente. E foi o que fiz. Minha mãe ainda está conosco hoje.

Nada Zohdy, 36, Washington, DC, gerente de uma organização sem fins lucrativos

Ler o Alcorão — em inglês, sozinho, de ponta a ponta — foi o que me tornou muçulmano. Eu estava sentado sozinho em nosso escritório em casa, de pernas cruzadas no chão, na tranquilidade de uma fria noite de inverno em Michigan. Ainda assim, eu me sentia conectado de uma forma real às pessoas sobre as quais eu lia, que viveram milhares de anos atrás e se depararam com as mesmas perguntas que eu. Lembro-me de fechar o livro e olhar pela janela para o céu estrelado. Naquele momento de paz e solidão, passei a aceitar minha fé, não apenas como algo com o qual eu havia crescido, mas como algo com o qual eu iria me comprometer proativamente.

Hannah Johnson, 24, San Diego

Eu morava e trabalhava na Ilha Catalina, ensinando crianças em idade escolar sobre a ecologia local. Vi muitas coisas incríveis vivendo em uma baía remota em Catalina: pores do sol de cair o queixo, raposas endêmicas, invertebrados coloridos e vendavais uivantes. Mas o melhor de tudo era o céu. Minha aula favorita era uma caminhada noturna de astronomia, porque me dava a oportunidade de contar histórias. No final das aulas, eu escolhia uma constelação e compartilhava o mito associado a ela. Acredito que essas histórias sobre o céu nos conectam às gerações de pessoas que fizeram a mesma coisa enquanto sentavam e olhavam para o céu no escuro.

Anne Belott, 41, Greensboro, NC, gerente de projeto

Tive câncer três vezes em tantos anos quanto jovem adulto e rejeitei toda religião. Em resposta, voltei-me para o que estava à minha frente: rios, céus azuis, florestas. Maravilho-me com a beleza que nos é dada e acredito que a ciência faz parte dessa magia.

Casper ter Kuile, 38, Brooklyn, NY, autor

O ritual tem poder. Aprendi essa lição cedo. Crescendo no interior da Inglaterra, minha família não era religiosa, mas observávamos celebrações folclóricas que davam significado a cada estação e estruturavam nossos dias. Dançávamos ao redor do mastro no Dia do Trabalho, nos reuníamos ao redor da fogueira de São João no Solstício de Verão e cantávamos nas ruas no dia de São Miguel. Esses rituais imbuíam minha vida de magia. Cresci e deixei esses rituais para trás, mas minha vida parecia superficial sem eles. Então, criei os meus: toda semana, faço um sabático tecnológico para dar uma pausa na minha caixa de entrada. Em dezembro passado, juntei 68 amigos e familiares em um apartamento de um quarto para cantarmos juntos uma canção de Natal. Farei isso de novo este ano.

Greg Pierce, 63, Austin, Texas, autor

Eu tento de tudo: medito diariamente, rezo, leio textos espirituais, entro em contato com a natureza, vivencio a maravilha deste planeta incrível e a grandiosidade da música. Continuo lutando diariamente com a minha condição humana.

Alunos, leiam o artigo inteiro e depois nos digam:

Você tem alguma crença espiritual ou religiosa? Se sim, como descreveria aquilo em que acredita? A qual tradição religiosa, se houver, você pertence?

Como você pratica essas crenças, se é que pratica? Você frequenta uma igreja, templo ou mesquita regularmente? Você reza ou medita? Você lê textos espirituais, como a Bíblia ou o Alcorão? Você pratica gratidão ou sente admiração? Há rituais que você observa ou feriados que você celebra?

Qual o papel da sua fé na sua vida? Ela é uma fonte de conforto ou inspiração? Um guia para viver bem? Um lugar de pertencimento ou comunidade? Compartilhe um exemplo.

Conte-nos sobre um momento específico da sua vida em que suas crenças foram afirmadas, aprofundadas ou alteradas. O que aconteceu?

Onde ou quando você se sente mais conectado com aquilo em que acredita? Em outro artigo da série, um escritor diz que seu lugar sagrado é um campo de futebol . Onde fica o seu? Por quê?

Independentemente de você se considerar uma pessoa espiritual ou não, há alguma questão existencial — sobre o mundo ou nosso lugar nele — na qual você pensa com frequência?

Com que frequência vocês conversam sobre religião ou espiritualidade? Por que você acha que esse assunto pode ser tão difícil para muitas pessoas?

A Sra. Jackson escreve que, após um declínio constante na religião nas últimas décadas, muitas pessoas agora anseiam por um lar espiritual. Isso descreve você ou as pessoas que você conhece? O que você acha que pode explicar essa tendência?
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May 2, 5:24 PM
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Are Students Cheating When They Use A.I. for Their Schoolwork? - The New York Times

Are Students Cheating When They Use A.I. for Their Schoolwork? - The New York Times | Inovação Educacional | Scoop.it
dos educadores quanto ao uso crescente de IA pelos alunos. Ela também escreve sobre como os professores estão usando mais a ferramenta.

À medida que a inteligência artificial chega às escolas, um paradoxo está surgindo.

Muitos educadores, preocupados com trapaças e atalhos, estão tentando limitar o uso da IA ​​pelos alunos

Ao mesmo tempo, os professores estão cada vez mais usando ferramentas de IA, tanto para economizar tempo em tarefas rotineiras quanto para terceirizar alguns de seus trabalhos mais significativos, como corrigir redações e dar aulas particulares para alunos com dificuldades.

Essa tensão levantou algumas questões éticas complexas. Por exemplo, é justo usar IA para avaliar as redações dos alunos, se você proibiu os alunos de usar IA para escrevê-las?

Os líderes escolares estão lidando com esses dilemas enquanto enfrentam uma enxurrada de alegações de marketing sobre como a IA poderia "transformar", "personalizar" e "acelerar" o aprendizado.

A IA “já está sendo usada pela maioria dos professores e alunos”, disse Jennifer Carolan, ex-professora de história e fundadora da Reach Capital, uma empresa de capital de risco que investe em ferramentas de aprendizagem de IA.

Mas, à medida que a tecnologia chega às escolas, alguns educadores dizem estar preocupados com o fato de as empresas de tecnologia estarem investindo recursos em aplicativos de IA, como robôs de tutoria , que interrompem os relacionamentos humanos no cerne do ensino e da aprendizagem — em vez de criar ferramentas para aliviar os encargos burocráticos que desviam a atenção dos adultos das crianças.

O artigo continua:

Entre os alunos do ensino fundamental, espalhou-se a notícia de uma solução para tarefas matemáticas complexas. Se você tirar uma foto de um problema e inseri-la em um dos vários aplicativos gratuitos de IA, o software mostrará a resposta correta e detalhará a solução passo a passo.

É fácil então copiar esses passos, exatamente como se você tivesse resolvido o problema manualmente.

Alex Baron, administrador da EL Haynes Public Charter School em Washington, DC, disse que considerava os aplicativos de matemática amplamente utilizados uma forma de trapaça.

Mas ele reconheceu que encontrou alguns usos interessantes da IA ​​em seu próprio trabalho. Por exemplo, ele consegue analisar dados acadêmicos e comportamentais dos alunos e, em seguida, dividi-los em grupos para suporte direcionado.

A Sra. Goldstein escreve sobre algumas das áreas cinzentas do debate sobre o uso da IA ​​em salas de aula:

Em Providence, Rhode Island, o professor de história do ensino fundamental Jon Gold descobriu que a IA generativa é útil no planejamento de aulas.

Ele treinou o ChatGPT alimentando-o com dezenas de páginas de materiais curriculares que ele escreveu ao longo de muitos anos. Isso ajudou o bot a gerar material útil. Ele pode editar uma longa tarefa de leitura em três parágrafos para um exercício curto, ou criar ensaios simulados que ilustrem para os alunos a diferença entre um ensaio eficaz e um sem evidências de apoio.

Transparência é fundamental, disse ele. Ele explica aos alunos exatamente como utilizou a IA, em parte para modelar o uso ético.

Pedir a um chatbot para resumir anotações em um guia de estudos é uma boa ideia, por exemplo. Mas ele não quer que os alunos usem IA para redigir redações ou realizar pesquisas. Ele explica que encontrar diversas fontes de informação e sintetizá-las por escrito é fundamental para aprender história.

Ele também fala com os alunos sobre questões éticas complexas sobre como os chatbots dependem de material protegido por direitos autorais e consomem uma quantidade imensa de energia .

“Sou mais a favor da alfabetização em IA do que do uso da IA”, disse o Sr. Gold, que leciona na Moses Brown School, uma academia Quaker privada.

Alunos, leiam o artigo inteiro e depois nos digam:

É considerado trapaça usar inteligência artificial para tarefas escolares? Por quê? Ou por que não?

Quão preocupadas as escolas devem ficar quando os alunos passam trabalhos assistidos por IA como se fossem seus? É um grande problema?

Quais regras sua escola adota sobre o uso de IA pelos alunos em tarefas escolares? Você acredita que essas regras são justas e eficazes? Se você fosse professor, quais regras sobre IA criaria para sua sala de aula?

O que você acha do uso de IA por professores? A Sra. Goldstein escreve: "É justo usar IA para avaliar as redações dos alunos, se você proibiu os alunos de usar IA para escrevê-las?" Qual é a sua resposta para essa pergunta?

O artigo detalha como a IA nas escolas é um grande negócio. Você acha que escolas e educadores deveriam investir mais em IA ou deveriam ser cautelosos? Gostaria que sua escola investisse nisso?

Com que frequência você já utilizou IA — dentro ou fora da escola? Quais são as suas vantagens e desvantagens?

Stephanie Elizalde, superintendente do distrito escolar de Dallas, diz sobre IA: "É irresponsável não ensiná-la. Temos que fazer isso. Estamos preparando as crianças para o futuro." Você concorda? Você acha que chegará o dia em que a IA desempenhará um papel importante em todas as escolas e salas de aula? Deveríamos estar fazendo algo agora para nos preparar para esse dia?
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May 2, 5:20 PM
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What They Don’t Tell You About Getting Old

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Recentemente completei 83 anos e, embora envelhecer tenha muitas alegrias, sair de táxis não é uma delas.
O que você não quer é prender o pé esquerdo embaixo do banco dianteiro direito antes de tentar balançar o pé direito em direção à porta; caso contrário, você cairá ao tentar pagar a corrida, possivelmente machucando o tornozelo e tornando a manobra ainda mais lenta. Se você conseguir passar pela porta do táxi, ainda há o salto com um pé para a rua. Você está velho. Você pode cair. Acontece o tempo todo.
E é aí que está só você no táxi. Se alguma outra pessoa idosa estiver com você — um amigo, um cônjuge —, há uma possibilidade real de nunca mais sair do veículo. Você pode passar o resto dos seus dias no banco de trás, assistindo Dick Cavett anunciar imóveis sem parar.
"Velhos Saindo de Táxis". Eu estava pensando em fazer um filme com esse título, se eu soubesse como fazer um filme. Imaginei que duraria quatro horas. Perguntei a um amigo ator, também idoso, se ele participaria. A resposta dele: "Se eu conseguir sair da minha cadeira".
A velhice não é brincadeira. É só uma aparência engraçada. Mel Brooks se apegou a isso em seu filme "Alta Ansiedade", de 1977, com o Professor Lilloman (pronuncia-se "velhinho" ), um personagem estereotipado que se move a passo de tartaruga, resmungando e gemendo enquanto anda, igualmente irritado e irritante.
Eu costumava achar o professor muito mais engraçado do que agora. Devagar? Só para me levantar num restaurante é preciso muita pescaria e busca por pontos de apoio, e os garçons fazem apostas sobre se eu vou conseguir.
A velhice não é o que os livros prometiam. A literatura está repleta de idosos para os quais os anos trouxeram uma combinação de sabedoria, serenidade, autoridade e poder — Rei Lear, o padre atemporal de Shangri-Lá, Miss Marple, Sr. Chips, Sra. Chips (eu inventei isso), o P. Idoso de Dickens, a louca Sra. Danvers. Na ficção, os idosos costumam ser impressionantes e controladores. Na vida, algo menos.
Não consigo me lembrar de ninguém que tenha me procurado em busca de sabedoria, serenidade, autoridade ou poder. As pessoas vêm me vender seguro de vida por US$ 9 por mês e medicamentos como o Prevagen, que é anunciado na TV como algo que deixa a pessoa mais atenta e melhora a memória. É claro que isso só beneficia aqueles que têm mais coisas para lembrar do que para esquecer.
Uma coisa que preciso lembrar é qual dia para qual médico. Há dois anos, minha esposa e eu nos mudamos de volta para Nova York depois de 24 anos morando perto do mar. A cidade é mais segura, pensamos — para o caso de precisarmos de instalações médicas. Desde a nossa mudança, não passou um dia sem que um de nós fosse ao médico, marcasse uma consulta ou pensasse ou falasse em consultar um.
Em um dia da semana passada, fiz uma ultrassonografia vascular pela manhã, consultei meu oftalmologista à tarde, marquei uma consulta com um especialista em retina, conversei com meu clínico geral sobre os resultados dos exames e adiei a consulta com o dentista. Como resultado dessas atividades, meu vocabulário aumentou. Agora consigo dizer "oclusão" — e com sinceridade. Alguém viu meu oxímetro?
Atividades como sair de um táxi não são apenas degradantes e humilhantes; exigem tanto esforço que simplesmente cansam. Você pode, com razão, dizer: "Por que não pegar o metrô?". Eu pegaria, exceto pelas duas horas necessárias para subir e descer as escadas. Mesmo assim, é tudo uma questão de adaptação. Levei três ou quatro anos de viagens de táxi para finalmente admitir para mim mesmo que estou velho.
Velho. Até a palavra soa como um suspiro de rendição.
Escrevi um livro chamado "Regras para Envelhecer" há 25 anos, quando eu costumava entrar e sair de táxis como um cervo, se é que se pode imaginar uma coisa dessas. As regras eram menos sobre envelhecer do que sobre viver em geral, sendo uma das primeiras: "Ninguém está pensando em você".
Na velhice, isso é verdade de sobra. E essa é outra das surpresas enervantes do envelhecimento. Você desaparece da cultura, ou melhor, ela desaparece de você. Jovens mulheres e homens mostrados na TV como mundialmente famosos, você nunca ouviu falar deles. Novos idiomas deixam você perplexo. Você é Rip Van Winkle sem ter adormecido.
É claro que a velhice tem suas compensações. Netos. A companhia deles é encantadora, em parte porque acham que você tem algo útil para compartilhar, se você se lembrasse de compartilhar. Garçonetes tendem a tratá-lo com gentileza. Porteiros e equipes de manutenção demonstram respeito. E há atividades positivas ou inofensivas para os mais velhos. Mulheres se dedicam a aquarelas e formam clubes do livro. Homens encontram camaradagem barulhenta, embora inútil, em restaurantes e bancos de vilarejos por todo o país. Ei, velhote.
Aqui na cidade, chamamos táxis. E nos encolhemos ao ver se o que chamamos é um carro normal, para pessoas normais, ou um daqueles carros com portas deslizantes e barulhentas que exigem uma empilhadeira para entrar. Não estou exagerando — muito.
O que quero dizer é: quem imaginaria que passaria tempo se perguntando se a cerveja Madison é uma bebida em homenagem a um dos pais fundadores? Quem imaginaria que seu círculo social seria formado por Marie, que faz exames de sangue, e um técnico de ressonância magnética chamado Lou? Quem imaginaria que sair de um táxi seria uma questão tão importante a ponto de ficarmos nervosos planejando estratégias de fuga no meio do caminho? Quem imaginaria a velhice?

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May 2, 5:08 PM
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Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Ser Educacional (SEER) anunciam dividendos; confira

Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Ser Educacional (SEER) anunciam dividendos; confira | Inovação Educacional | Scoop.it
Educacionais distribuirão quase R$ 300 milhões em dividendos; veja quem tem direito
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May 2, 5:05 PM
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Por que tantos alunos abandonam cursos de formação de professores?

Por que tantos alunos abandonam cursos de formação de professores? | Inovação Educacional | Scoop.it
A professora Laurizete Passos também reforça a importância de alinhar a formação docente às transformações sociais e digitais da sala de aula. “As novas gerações aprendem de formas diferentes. O professor precisa saber lidar com conceito novo de emergência, com o que não estava lá e agora está”, afirma.

Ela defende uma formação enraizada nos fundamentos da educação — filosofia, história, psicologia, didática —, mas que se atualize para enfrentar os desafios da era digital, sem perder de vista a interação humana como base do ensino.

 “Precisamos que os jovens queiram ficar na profissão, queiram estar na sala de aula. Perseverar na docência passa pela qualidade da formação, pelas condições melhores de trabalho e pelo reconhecimento da profissão”, conclui.

Sem esse tripé, formar mais continuará sendo insuficiente frente ao desafio maior: manter bons professores em sala.
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May 2, 5:01 PM
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Alunos ainda não recuperaram perda da pandemia, diz estudo

Alunos ainda não recuperaram perda da pandemia, diz estudo | Inovação Educacional | Scoop.it

O nível de aprendizagem dos estudantes brasileiros melhorou consideravelmente desde o início do século XXI, mas o impacto da pandemia de covid-19 ainda não foi superado e o desempenho ainda não retornou aos patamares de 2019, de acordo com o estudo “Aprendizagem na Educação Básica: situação brasileira no pós-pandemia”, elaborado pela ONG Todos pela Educação e o instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede).
A pesquisa também detectou uma piora na desigualdade educacional entre alunos pretos, pardos e indígenas em comparação a brancos e amarelos no período entre 2013 e 2023.
De acordo com os dados, a aprendizagem adequada dos alunos do quinto ano do ensino fundamental em língua portuguesa, por exemplo, subiu de 20,9% em 2003 para 56,5% dos estudantes em 2019. No entanto, com a pandemia, caiu para 50,9% em 2021. Em 2023, houve uma recuperação e a parcela de alunos da quinta série com aprendizagem adequada subiu para 55,1% na disciplina, ainda abaixo do período imediatamente anterior ao avanço da covid-19, que obrigou o fechamento de escolas e a realização de aulas por sistemas remotos. Nos demais anos do ensino fundamental e ensino médio analisados pelo estudo, as percentagens de aprendizagem adequada diferem, mas a evolução repete o mesmo padrão.
Em relação à desigualdade no nível educacional entre grupos, o estudo notou que, de 2013 a 2023, cresceram as disparidades de aprendizagem entre estudantes pretos, pardos e indígenas na comparação com estudantes brancos e amarelos. Ao analisar resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que considera o desempenho em língua portuguesa e matemática de alunos do quinto e nono anos do ensino fundamental e da terceira série do ensino médio na rede pública, a Todos pela Educação e o Iede verificaram que as diferenças mais acentuadas estão no nono ano.
De acordo com os dados, em 2023, 45,6% dos alunos brancos e amarelos alcançaram o nível adequado em língua portuguesa, ante 31,5% entre pretos, pardos e indígenas - uma diferença de 14,1 pontos percentuais. Em 2013, essa distância era de 9,6 pontos. Em matemática, a defasagem entre os dois grupos cresceu 2,4 pontos percentuais (p.p).
Ao observar apenas o quinto ano do ensino fundamental, o padrão se repetiu. Em matemática, a defasagem entre os dois grupos subiu de 8,6 para 9,5 p.p. Em língua portuguesa, a diferença cresceu 0,3 p.p.
No ensino médio, a desigualdade racial na aprendizagem também aumentou em língua portuguesa, com a distância entre os grupos crescendo 2,9 p.p. em dez anos. Em matemática, embora os resultados gerais sigam baixos, houve leve redução na defasagem.
Para o diretor de Políticas Públicas da Todos Pela Educação, Gabriel Corrêa, os dados mostram um cenário ainda bastante crítico para a educação básica.
“Temos avanços que precisam ser reconhecidos, mas o contexto geral ainda é de muitos alunos com níveis baixíssimos de aprendizagem”, disse no comunicado do estudo. “A pandemia intensificou esse quadro e tornou ainda mais urgente e importante que o poder público tenha ações voltadas para a superação dessas defasagens, que muitas vezes são de conhecimentos muito básicos que não foram desenvolvidos. E como sempre, o olhar para a equidade é central. É inadmissível que o país não tenha conseguido, em uma década, reduzir as enormes diferenças de aprendizagem entre estudantes de diferentes grupos raciais e socioeconômicos”, completou.
Dados do Iede publicados no site qedu.org.br ainda expõem o “desafio persistente” em relação à aprendizagem de matemática no Brasil. Em 2023, no nono ano do ensino fundamental, o percentual de estudantes com aprendizado adequado na disciplina ficou em 16% - em 2019, era 18%, e, em 2021, 15%.
Já no terceiro ano do ensino médio, o percentual de estudantes com aprendizado adequado em matemática se manteve em 5% - o mesmo índice de 2021. Além disso, mesmo neste cenário de baixa aprendizagem, as desigualdades entre grupos foram observadas já que entre os estudantes brancos, 8% tiveram aprendizado adequado na disciplina, ante 3% entre pretos.
“Desde que o Brasil passou a monitorar a aprendizagem com avaliações externas - Saeb na década de 90 e Pisa no ano 2000 -, os dados apontam um cenário pior em matemática na comparação com língua portuguesa”, afirma Ernesto Martins Faria, diretor-fundador do Iede. “E os dados de 2023 reforçam esse diagnóstico, mostrando que pouquíssimos alunos terminam a educação básica com boa aprendizagem na disciplina, acrescenta.
“Precisamos exigir que a matemática seja uma das pautas prioritárias da educação brasileira, com políticas mais robustas a nível federal, estadual e municipal, e que esse desafio seja melhor apresentado no novo Plano Nacional de Educação (PNE).”

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May 2, 4:59 PM
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Nossa persistente desigualdade

Nossa persistente desigualdade | Inovação Educacional | Scoop.it

Novas pesquisas que estão sendo divulgadas hoje mostram, mais uma vez, o quanto, apesar dos avanços, nossas desigualdades seguem abissais, e como elas são agravadas no sistema educacional. Levantamentos feitos pelo movimento Todos Pela Educação e pelo Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional) revelam, por exemplo, que a diferença na aprendizagem entre estudantes pretos, pardos e indígenas cresceu na comparação com brancos e amarelos (em favor desses últimos) entre 2013 e 2023. E a situação é mais crítica quando se mensura o desempenho em Matemática.
Qualquer resultado medido em testes de aprendizagem em larga escala precisa ser interpretado a partir de um conjunto de fatores inter-relacionados. Um dos mais importantes a serem considerados é o nível socioeconômico das famílias, pois filhos de pais mais ricos e escolarizados já trazem de berço uma vantagem que nada tem a ver com o que acontece em sala de aula. É preciso ainda considerar que, felizmente, mais jovens de menor nível socioeconômico estão conseguindo chegar às etapas finais da educação básica. Se os testes de aprendizagem fossem aplicados também aos que estão (ou estavam) fora da escola, talvez a tendência identificada fosse um pouco diferente. Mas certamente não seria satisfatória.
Dentre as variáveis mais relevantes para combater essa desigualdade a partir do sistema educacional está a qualidade do professor. Em boa parte, isso passa pela atratividade da carreira. Mas, também, pela qualidade e adequação de sua formação, considerando a disciplina em que leciona. Nesse ponto, outro levantamento inédito, realizado pela Nexus/Pesquisa e Inteligência de Dados com base em dados do Inep, mostra que a proporção de professores sem formação adequada para a disciplina que lecionam é maior justamente nas regiões onde os estudantes apresentam pior desempenho no Enem (Norte e Nordeste).
De novo, é preciso cautela antes de estabelecer uma relação de causa e efeito aqui, pois há inúmeros outros fatores a serem considerados na explicação dessa diferença de resultados em testes. Mas é fato que, se quisermos combater a injusta desigualdade herdada de berço, o mínimo a ser feito é garantir que os estudantes que mais precisam tenham acesso aos melhores professores. Estamos longe disso. A pesquisa da Nexus trabalhou um recorte regional, mas um estudo divulgado no ano passado pelo BID chegou à mesma conclusão a partir de recortes raciais: alunos pretos e pardos estudam em escolas com piores condições de infraestrutura e adequação do corpo docente.
Num sistema educacional ideal do ponto de vista da equidade, reconhecendo essa injusta desvantagem, as políticas públicas buscariam ao menos amenizar essa desvantagem, oferecendo especial atenção aos que mais precisam. É preciso reconhecer que nenhum sistema educacional do mundo consegue fazer isso com perfeição, mas alguns fazem melhor do que outros. Não por coincidência, são justamente as nações de mais alto desempenho no Pisa.
O conceito de equidade em educação carrega ainda certa polissemia. Por vezes, no senso comum, é equivocadamente entendido como a busca de igualdade de resultados para todos. Essa é uma meta impossível, entre outras razões, por desconsiderar que sempre haverá enorme diversidade nos méritos, trajetórias e aptidões de cada aluno. Mas é possível — e urgente — concentrar nossos melhores esforços para que os alunos que mais precisam não tenham a trajetória educacional prejudicada por terem acesso às escolas em piores condições.

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Today, 2:01 PM
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Coreia do Sul: o lado de crises e desencanto em país conhecido por educação, tecnologia e k-pop

Coreia do Sul: o lado de crises e desencanto em país conhecido por educação, tecnologia e k-pop | Inovação Educacional | Scoop.it
Altos níveis de educação e produtividade convivem com um mercado de trabalho extremamente competitivo.
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Today, 1:57 PM
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'Virei influenciadora aos 60 anos, e a fama me fez ter burnout'

'Virei influenciadora aos 60 anos, e a fama me fez ter burnout' | Inovação Educacional | Scoop.it
Marcela Pedraza ficou famosa durante a pandemia ao ensinar pilates nas redes sociais. Mas a alta demanda de trabalho fez com que o corpo dela pedisse socorro.
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Today, 1:42 PM
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A caça aos peixes modificados que 'brilham no escuro', que levou a multas ambientais de mais de R$ 100 mil

A caça aos peixes modificados que 'brilham no escuro', que levou a multas ambientais de mais de R$ 100 mil | Inovação Educacional | Scoop.it
Peixes geneticamente modificados para serem fluorescentes são ilegais no Brasil, mas são cada vez mais procurados e vendidos para fãs de aquarismo, especialmente crianças. A maior apreensão destes animais no país levou a multas que somam R$ 2,38 milhões.
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May 2, 6:16 PM
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Setor Privado registra crescimento de 4% nos empregos formais em comparação com 2023 —

Setor Privado registra crescimento de 4% nos empregos formais em comparação com 2023 — | Inovação Educacional | Scoop.it
OMinistério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quarta-feira (26) os dados parciais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2024, apresentando os resultados do setor privado ao longo do ano. Segundo as informações da RAIS, o estoque de empregos formais no Setor Privado alcançou 46.270.514 vínculos ativos em 31 de dezembro de 2024, o que representa um aumento de 1.797.716 vínculos (+4,0%) em comparação com o mesmo período de 2023. O levantamento contou com a participação de 4.667.874 estabelecimentos declarantes. Os dados completos da RAIS 2024 estão disponíveis no site do Ministério do Trabalho e Emprego.

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May 2, 5:34 PM
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Ensino médio integrado prepara aluno para o trabalho, a faculdade e o mundo

Ensino médio integrado prepara aluno para o trabalho, a faculdade e o mundo | Inovação Educacional | Scoop.it

O Dia Mundial da Educação, comemorado hoje, foi criado para destacar a importância da educação para o desenvolvimento humano e social. Na etapa do Ensino Médio, isso é ainda mais relevante.
A educação forma pessoas éticas, competentes e proativas. Prepara ótimos profissionais para o mercado, que sejam capazes de trabalhar em equipe e comprometidos comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa. E é essa a proposta do Ensino Médio oferecido pelo Sesi-SP em convênio com o Senai-SP.
"Depois de pesquisar o projeto de vida dos alunos, o Sesi-SP decidiu oferecer formação técnica e profissional, buscando proporcionar experiências concretas que aproximam os estudantes da realidade do trabalho na indústria, facilitando a escolha profissional dos jovens", afirma Roberto Xavier, gerente executivo de Educação do Sesi-SP.

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May 2, 5:28 PM
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Brics debatem reconhecimento mútuo de diplomas acadêmicos —

A Rússia, o Egito e os Emirados Árabes Unidos, por sua vez, demonstraram grande interesse em que a cooperação nesse tópico se aprofunde no âmbito dos Brics. Representantes da Indonésia e da Etiópia também estiveram presentes, assim como observadores do Conselho Nacional de Educação (CNE) e de universidades federais, estaduais, municipais e comunitárias do Brasil. 
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May 2, 5:25 PM
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Teachers Worry About A.I. for Students. For Themselves It’s Another Matter. - The New York Times

Teachers Worry About A.I. for Students. For Themselves It’s Another Matter. - The New York Times | Inovação Educacional | Scoop.it
À medida que a inteligência artificial chega às escolas, um paradoxo está surgindo.

Muitos educadores, preocupados com trapaças e atalhos, estão tentando limitar o uso da IA ​​pelos alunos

Ao mesmo tempo, os professores estão cada vez mais usando ferramentas de IA, tanto para economizar tempo em tarefas rotineiras quanto para terceirizar alguns de seus trabalhos mais significativos, como corrigir redações e dar aulas particulares para alunos com dificuldades.

Essa tensão levantou algumas questões éticas complexas. Por exemplo, é justo usar IA para avaliar as redações dos alunos, se você proibiu os alunos de usar IA para escrevê-las?

Os líderes escolares estão lidando com esses dilemas enquanto enfrentam uma enxurrada de alegações de marketing sobre como a IA poderia "transformar", "personalizar" e "acelerar" o aprendizado.

A IA “já está sendo usada pela maioria dos professores e alunos”, disse Jennifer Carolan, ex-professora de história e fundadora da Reach Capital, uma empresa de capital de risco que investe em ferramentas de aprendizagem de IA.

Mas, à medida que a tecnologia chega às escolas, alguns educadores dizem estar preocupados com o fato de as empresas de tecnologia estarem investindo recursos em aplicativos de IA, como robôs de tutoria , que interrompem os relacionamentos humanos no cerne do ensino e da aprendizagem — em vez de criar ferramentas para aliviar os encargos burocráticos que desviam a atenção dos adultos das crianças.

Trapaça ou ajuda com a lição de casa?
Entre os alunos do ensino fundamental, espalhou-se a notícia de uma solução para tarefas matemáticas complexas. Se você tirar uma foto de um problema e inseri-la em um dos vários aplicativos gratuitos de IA, o software mostrará a resposta correta e detalhará a solução passo a passo.

É fácil então copiar esses passos, exatamente como se você tivesse resolvido o problema manualmente.

Alex Baron, administrador da EL Haynes Public Charter School em Washington, DC, disse que considerava os aplicativos de matemática amplamente utilizados uma forma de trapaça.

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Mas ele reconheceu que encontrou alguns usos interessantes da IA ​​em seu próprio trabalho. Por exemplo, ele consegue analisar dados acadêmicos e comportamentais dos alunos e, em seguida, dividi-los em grupos para suporte direcionado.

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O PhotoMath, um aplicativo de propriedade do Google, oferece soluções passo a passo para problemas de matemática, que os alunos podem facilmente considerar como se fossem trabalhos próprios.
Vários dos aplicativos de matemática populares que preocupam o Sr. Baron são de propriedade do Google, incluindo o PhotoMath e o Google Lens.

Robert Wong, diretor de gerenciamento de produtos para aprendizagem e educação do Google, afirmou que as ferramentas são inestimáveis ​​para alunos cujos pais não podem ajudá-los com a lição de matemática. Ele citou um pequeno estudo e sugeriu que a trapaça tem menos a ver com o acesso à IA do que com "outros fatores, como o engajamento dos alunos nas aulas?".

De fato, os educadores que experimentam a IA estão buscando resolver o problema perene de como deixar os alunos mais entusiasmados com o aprendizado.

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Alex Baron, administrador da EL Haynes Public Charter School em Washington, DC, disse que considera alguns aplicativos de matemática uma forma de trapaça.Crédito...Tierney L. Cross para o The New York Times
Em Llano, Texas, Maurie Beasley, administrador de tecnologia de um distrito escolar, sugeriu aos professores que usassem IA para personalizar tarefas.

Com atividades escritas por um chatbot, alguns alunos podem trabalhar em um problema verbal sobre velocidade usando o exemplo de uma bola de beisebol em alta velocidade, enquanto outros consideram uma dançarina saltando no ar.

Depois há as áreas cinzentas.

Transparência no ensino
Em Providence, Rhode Island, o professor de história do ensino fundamental Jon Gold descobriu que a IA generativa é útil no planejamento de aulas.

Ele treinou o ChatGPT alimentando-o com dezenas de páginas de materiais curriculares que ele escreveu ao longo de muitos anos. Isso ajudou o bot a gerar material útil. Ele pode editar uma longa tarefa de leitura em três parágrafos para um exercício curto, ou criar ensaios simulados que ilustrem para os alunos a diferença entre um ensaio eficaz e um sem evidências de apoio.

Transparência é fundamental, disse ele. Ele explica aos alunos exatamente como utilizou a IA, em parte para modelar o uso ético.

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Alunos trabalham em um plano de aula gerado pelo ChatGPT em uma escola no Bronx, Nova YorkCrédito...Hiroko Masuike/The New York Times
Pedir a um chatbot para resumir anotações em um guia de estudos é uma boa ideia, por exemplo. Mas ele não quer que os alunos usem IA para redigir redações ou realizar pesquisas. Ele explica que encontrar diversas fontes de informação e sintetizá-las por escrito é fundamental para aprender história.

Ele também fala com os alunos sobre questões éticas complexas sobre como os chatbots dependem de material protegido por direitos autorais e consomem uma quantidade imensa de energia .

“Sou mais a favor da alfabetização em IA do que do uso da IA”, disse o Sr. Gold, que leciona na Moses Brown School, uma academia Quaker privada.

Ajuda para escrever (para professores)
Escrever é uma das tarefas mais desafiadoras para os alunos, e é por isso que é tão tentador para alguns pedir à IA para fazê-lo por eles. Por sua vez, a IA pode ser útil para professores que gostariam de passar mais textos, mas têm tempo limitado para corrigi-los.

Empresas como MagicSchool e Brisk Teaching já oferecem produtos de IA que fornecem feedback instantâneo sobre a escrita dos alunos.

A pontuação automatizada também está acontecendo em cenários de alto risco — em exames que determinam se os alunos concluem o ensino médio.

Em 2020, o estado do Texas assinou um contrato de cinco anos no valor de US$ 391 milhões com a empresa de tecnologia educacional Cambium Assessment, em parte para fornecer pontuação automatizada da escrita dos alunos.

A tecnologia não é uma IA generativa com acesso à internet aberta, mas usa uma forma mais antiga de inteligência artificial treinada em amostras de escrita avaliadas por humanos.

No início deste ano, autoridades escolares de Dallas reclamaram depois que algumas questões de provas estaduais foram corrigidas pelo software, e as notas ficaram abaixo do esperado pelos líderes distritais. Quando o distrito enviou cerca de 4.600 amostras de redação de alunos para reavaliação, cerca de 2.000 receberam uma nota mais alta.

Jake Kobersky, porta-voz da Agência de Educação do Texas, disse que os ajustes foram insignificantes no contexto das 71.000 amostras de redação de Dallas. Ele afirmou que o estado continua confiante na tecnologia.

Estudos mostram que a avaliação humana da escrita também é propensa a viés e erros — e que formas avançadas de IA generativa podem ser avaliadoras precisas e consistentes de tarefas simples de escrita.

A superintendente de Dallas, Stephanie Elizalde, reconheceu que, mesmo quando levantou preocupações sobre o uso de pontuação automatizada pelo estado, seu próprio distrito adotou a IA. Ela usou a tecnologia para avaliar as redações práticas do Advanced Placement dos alunos, disse ela, e para ajudar os membros da equipe a resumir documentos e analisar grandes conjuntos de dados.

Os estudantes de Dallas já estão usando IA para conduzir pesquisas, ela disse, e aprendendo sobre a importância de verificar as informações que recebem dos chatbots.

"É irresponsável não ensinar", disse ela sobre a IA. "Temos que fazer isso. Estamos preparando as crianças para o futuro."

IA nas escolas é um grande negócio
Nos últimos dois anos, empresas que trabalham na interseção entre inteligência artificial e educação arrecadaram US$ 1,5 bilhão, de acordo com uma análise da Reach Capital, a empresa de capital de risco.

Os maiores players em tecnologia educacional, como Google, Microsoft e Khan Academy, também estão promovendo fortemente a IA para pesquisa de alunos, tutoria e planejamento de aulas de professores.

O Sr. Wong, do Google, disse que a visão da empresa para a IA é fornecer “um tutor para cada aluno e um assistente técnico para cada professor”.

O chatbot Gemini do Google, por exemplo, pode sondar os alunos com perguntas que os levem a demonstrar e praticar o que sabem.

Os líderes escolares estão analisando quais dessas tecnologias podem se tornar essenciais e quais devem ser deixadas de lado.

O Sr. Baron, administrador em Washington, DC, disse que uma empresa lançou um produto de IA que assiste a vídeos de professores ensinando e oferece feedback.

A observação e a avaliação de professores estão entre as tarefas mais complexas e importantes que ele realiza, disse ele. Em vez de terceirizar essa tarefa, ele preferiria uma ferramenta de IA que o ajudasse a manter o cronograma da escola e a procurar substitutos — tarefas que rotineiramente consomem horas do seu dia.

"Eu realmente quero que o professor leia o trabalho dos alunos e os ajude a se tornarem melhores escritores. Quero que os diretores das escolas observem a prática dos professores", disse ele.

A Sra. Carolan, sócia da Reach Capital, disse que o marketing em torno da IA ​​às vezes pode ser "excessivamente agressivo". Ela acrescentou: "É importante que todos tenham familiaridade com a linguagem e a tecnologia e consigam avaliar esses produtos".

Mas muitos educadores — e formuladores de políticas — não estão profundamente familiarizados com a IA

Los Angeles, por exemplo, contratou uma startup inexperiente para criar um bot de bate-papo com IA para estudantes e famílias. A iniciativa fracassou e o diretor executivo da empresa foi acusado de fraude .

Muitos professores estão se descobrindo navegando neste terreno por conta própria, determinando quando a IA é inimiga e também como ela pode ser uma amiga.

Mike Sullivan, professor de matemática do ensino fundamental em Brockton, Massachusetts, estimou que cerca de metade de seus alunos usa aplicativos de resolução de problemas como o Google Lens. Alguns restringem seu uso a ajuda com as tarefas de casa. Mas ele também flagrou alunos usando ferramentas de IA durante provas em sala de aula.

"É fácil demais", disse o Sr. Sullivan. A experiência o fez repensar a sensatez de depender tanto dos computadores na sala de aula.

Ainda assim, ele adoraria, acrescentou, ter acesso a uma ferramenta de IA que tornasse sua vida mais fácil, pegando o trabalho dos alunos produzido em papel e transferindo-o facilmente para um boletim digital.

Dana Goldstein cobre educação e famílias para o The Times. 
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May 2, 5:22 PM
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Como as fazendas de bots são usadas para manipular a opinião pública

Como as fazendas de bots são usadas para manipular a opinião pública | Inovação Educacional | Scoop.it
Centrais repletas de celulares são contratadas para gerar engajamento falso e espalhar narrativas nas redes sociais
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May 2, 5:15 PM
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Opinion | 10 Tips for Being Happily 85 Years Old (Like Me) - The New York Times

Opinion | 10 Tips for Being Happily 85 Years Old (Like Me) - The New York Times | Inovação Educacional | Scoop.it
Everyone’s in pain.

If you didn’t know that before, you know it now. People you meet casually, those you’ve known all your life, the ones you’ll never see — everyone’s in pain. If you need an excuse for being kind, start with that.
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May 2, 5:05 PM
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Quantos alunos saem das escolas privadas de SP sem saber o suficiente em Matemática? Dado surpreende

Quantos alunos saem das escolas privadas de SP sem saber o suficiente em Matemática? Dado surpreende | Inovação Educacional | Scoop.it
Tabulação feita a partir de avaliação nacional mostra dificuldades também entre alunos da rede particular com a disciplina
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May 2, 5:02 PM
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Tabata: Gestores devem responder por resultado na educação - 28/04/2025 - Educação - Folha

Tabata: Gestores devem responder por resultado na educação - 28/04/2025 - Educação - Folha | Inovação Educacional | Scoop.it
Em uma década, o Brasil conseguiu atingir apenas parcialmente quatro das 20 metas educacionais que havia estabelecido em lei para alcançar até o fim de 2024. O descumprimento generalizado, no entanto, não implicará na responsabilização de nenhum gestor público e é esse o principal ponto que a deputada Tabata Amaral (PSB) quer mudar para o próximo Plano Nacional de Educação.

Ela assume nesta terça-feira (29) a presidência da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, criada para definir quais serão os objetivos e o formato do novo plano que deverá ser seguido pelo país nos próximos dez anos para melhorar a qualidade da educação.

Para Tabata, mais do que apenas definir quais metas devem ser alcançadas, o debate sobre a nova lei do PNE precisa incluir mecanismos robustos de monitoramento, avaliação e responsabilização dos entes federados. "A gente não pode levar mais dez anos para descobrir que nada foi cumprido e, muito menos, não ir responsabilizando as pessoas envolvidas nesse processo."


Deputada Tabata Amaral (PSB) assume nesta terça (29) a presidência da Comissão Especial da Câmara criada para estabelecer novo Plano Nacional de Educação - Bruno Santos - 02.out.2024/Folhapress
Em entrevista à Folha, a deputada disse que o caminho para a responsabilização passa pela criação do SNE (Sistema Nacional de Educação), uma espécie de SUS da Educação. Previsto na Constituição Federal desde 2009 (por meio de emenda), o sistema deveria ter sido criado até 2006, mas o debate segue travado.

"É fato que o MEC [Ministério da Educação] não entende o SNE como prioridade nesse momento e eu não entendo o porquê disso. Eu estou fazendo um esforço grande junto ao presidente Hugo Mota para que a gente aprove o sistema ainda esse ano. Não está na mesa para mim a opção de continuarmos sem o SNE", disse.

A ideia do SNE é consolidar o regime de colaboração e coordenar os esforços entre os níveis federal, estadual e municipal. Daí a comparação com o SUS (Sistema Único de Saúde).

O SNE cria instâncias de pactuação federativa, em que decisões que vão de iniciativas pedagógicas a financiamento devem ser tomadas em conjunto.

O prazo do último PNE terminou no ano passado com poucas metas cumpridas. Na sua avaliação o que levou ao baixo descumprimento? Falta de compromisso dos gestores ou a falta de previsão de responsabilização?

O que eu considero mais importante é que a gente não construa uma lista de desejos. Isso não me engaja, isso não me brilha os olhos, porque eu acho que o nosso país merece mais do que isso.

A gente tem um plano que a maioria das metas não foi cumprida e isso me frustra porque não havia nada de ambicioso nas metas, eram todas questões que deveriam ser básicas como garantir acesso a vaga em creche, escola em tempo integral, ensino técnico.

A gente não pode levar mais dez anos para descobrir que não cumpriu e muito menos não ir responsabilizando as pessoas envolvidas nesse processo. Obviamente, o objetivo aqui não é mandar ninguém pra cadeia, esse não é o papel do Congresso.

Mas precisamos deixar muito claro de quem é a responsabilidade por esses resultados. A gente precisa de algum mecanismo, ainda não sei qual: se de impacto financeiro, exposição. Mas a gente precisa responsabilizar quem deveria ter feito e não fez.

Por que há tanta dificuldade em avançar com a pauta de responsabilidade educacional no país?

Essa é a crítica que eu sempre fiz: a educação não mobiliza. Eu trago como exemplo a cidade de São Paulo, o município com mais recursos financeiros e que tem duas a cada três crianças chegando ao fim do 3º ano do ensino fundamental sem saber ler e escrever.

São Paulo não consegue alfabetizar suas crianças na idade certa e o que acontece? Nada. Se isso acontecesse em qualquer escola particular, imagina a revolta que não seria.

Então, tem uma questão cultural, de a educação ainda não ser levada a sério. Agora, quando a gente fala da coisa prática, que é o que nos cabe alterar no curto prazo, precisamos entrar na discussão sobre o SNE.

Na pandemia, ficou muito clara a falta da organização de um sistema para a educação. Na saúde, todos nós sabíamos o que era responsabilidade de cada ente: quem é o responsável por comprar a vacina, quem distribui e quem aplica na população. Agora, na educação, nós não temos clareza de quem é responsável pelo quê.

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Buriti (MA), a cidade com a menor verba de educação

Sala de aula da escola Gedeão Ribeiro, na zona rural de Buriti, interior do Maranhão. Município tem o menor orçamento de educação do país. Avener Prado/FolhapressMAIS

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Muitos especialistas dizem que não houve avanços nas metas do PNE por falta de recursos. Mais da metade do plano aconteceu sob vigência do teto de gastos e depois do arcabouço fiscal. Você avalia que é preciso mais dinheiro para a educação?

Faltam duas coisas para a educação brasileira: dinheiro e gestão. O que nós precisamos é de uma solução para os dois.

Quando eu digo que falta dinheiro, essa é uma das razões pelas quais a Bancada da Educação teve um posicionamento diferente do governo federal e batalhou para deixar o novo Fundeb fora do arcabouço fiscal. Foi um enfrentamento grande e nós vencemos.

Agora, só com mais dinheiro resolve? Não, é preciso ter uma boa gestão e responsabilização de quem não usar bem os recursos disponíveis. Nós vivemos em um país com uma série de denúncias de desvio de dinheiro da educação, então precisamos seriamente de estratégias de responsabilização. Porque aí vamos começar a entender onde está faltando dinheiro e onde está faltando compromisso com a educação.

Você tem receio de que disputas ideológicas possam atrapalhar a discussão do novo PNE?

Essa é uma preocupação minha diária, mas temos estratégias para evitar isso. Uma delas é trazer para a comissão do PNE pessoas que querem de fato debater educação, não quem quer lacrar na internet.

Essas pessoas não contribuem para o debate, porque elas não entendem e não se preocupam com a educação, só querem a lacração. Eu não me importo de debater com pessoas que têm ideias opostas às minhas, desde que sejam pessoas que queiram discutir a educação do país com seriedade.

Tem uma pauta ideológica que me preocupa muito que é a defesa do homeschooling. E aí, sendo muito transparente, isso me preocupa porque essa pauta avançou no Congresso quando nós temos questões muito mais urgentes na educação para debater.

E a preocupação de quem defende o homeschooling não é regulamentar a modalidade, criar mecanismos de controle. Eles querem é um libera geral, pela visão equivocada de que a educação brasileira seria dogmática.

Eu dei aula para 5ª série, para o ensino médio e em cursinho e eu nunca consegui dogmatizar ninguém. Nem mesmo dogmatizar a criança para a causa da educação [risos]. Então essa é uma visão rasa de quem não entende de educação.
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