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Inovação Educacional
September 10, 2024 9:19 AM
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O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
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Inovação Educacional
Today, 1:07 PM
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Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.2
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Inovação Educacional
Today, 1:05 PM
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O artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, determina que é obrigatória a acessibilidade nos sites mantidos por empresas com sede ou representação comercial no país e por órgãos de governo. Embora a legislação tenha sido sancionada há quase uma década, a esmagadora maioria dos websites no Brasil ainda apresenta obstáculos que dificultam ou impedem a navegação daqueles com algum tipo de limitação física ou intelectual. Mas uma novidade pode ajudar a mudar essa realidade. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou nesta terça-feira (11), durante evento na sede do Google em São Paulo, uma norma técnica para acessibilidade em conteúdo e aplicações Web. O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), conduziu os trabalhos para a elaboração do documento.
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Inovação Educacional
Today, 1:04 PM
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Se o acesso à Internet nos lares brasileiros atualmente caminha para a universalização, há duas décadas o cenário era bem diferente. Lançada nesta quinta-feira (31), a TIC Domicílios completa 20 anos, apresentando em sua série histórica um retrato da transformação da conectividade no Brasil ao longo desse período. Em 2005, quando a pesquisa começou a ser realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), apenas 13% das residências em áreas urbanas do país tinham acesso à rede, um contraste em relação à proporção registrada em 2024: 85%.
A série histórica sobre o acesso às tecnologias da informação e comunicação (TIC) nos domicílios do país e as suas formas de uso pela população de 10 anos ou mais revela também uma ampliação da presença da Internet no cotidiano do brasileiro. Enquanto, em 2005, 24% dos habitantes de áreas urbanas eram usuários da rede, em 2024, a porcentagem alcançou 86%, indicando que 141 milhões de pessoas se conectaram ao ambiente digital nos três meses anteriores ao estudo. Se considerado o conceito ampliado de usuários de Internet, que abarca quem afirmou não ter acessado a rede, mas fez atividades online no celular (como usar redes sociais ou acessar websites), a porcentagem sobe para 90%. Importante mencionar que, em seus anos iniciais, a pesquisa investigava exclusivamente domicílios e usuários de áreas urbanas. Agora a comparação foi feita com base neste recorte.
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Inovação Educacional
Today, 1:03 PM
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A adoção de tecnologias da informação e comunicação (TIC) nos estabelecimentos de saúde brasileiros tem avançado nos últimos anos, mas ainda é reduzido o percentual de profissionais da área que receberam capacitação específica para lidar com as demandas surgidas do processo de transformação digital. A TIC Saúde 2024, lançada nesta sexta-feira (11) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), apresenta indicadores inéditos sobre o tema. Conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), a 11ª edição da pesquisa mostra que apenas 23% dos médicos realizaram algum tipo de capacitação e formação na área de informática em saúde nos últimos 12 meses anteriores às entrevistas. A mesma proporção foi observada quanto aos enfermeiros (23%).
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Inovação Educacional
Today, 1:02 PM
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Em 64% das escolas de Ensino Fundamental e Médio no país, os alunos podem utilizar o telefone celular apenas em determinados espaços e horários, enquanto 28% das instituições educacionais não permitem o uso do dispositivo pelos estudantes. É o que aponta a TIC Educação 2023, lançada nesta terça-feira (6) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), a pesquisa mostra que o controle do uso do celular é maior. Nas instituições que atendem alunos mais novos, até os anos iniciais do Ensino Fundamental, a proporção de escolas que proíbem a utilização do dispositivo passou de 32% em 2020, para 43% em 2023. Naquelas que oferecem até os anos finais do Ensino Fundamental, a porcentagem subiu de 10% para 21%, entre as edições 2020 e 2023 do levantamento. Apenas 8% das instituições que atendem estudantes de Ensino Médio proíbem o uso do telefone celular na escola.
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Inovação Educacional
Today, 1:01 PM
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Estudo, lançado pelo NIC.br nesta quinta-feira (23) no FIB 14, revela que, das 32 mil escolas com mais de 50 estudantes no maior turno monitoradas pelo Medidor Educação Conectada do Ceptro.br, apenas 3.640 têm velocidade de conexão adequada
A qualidade da Internet nas escolas públicas brasileiras avançou nos últimos anos, mas o uso pedagógico de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em sala de aula ainda é uma realidade distante para a grande maioria delas. Das 137.208 escolas estaduais e municipais espalhadas pelo país, 89% estão conectadas à rede, sendo que 62% declaram ter Internet para o processo de ensino e aprendizagem e somente 29% contam com computadores, notebooks ou tablets para acesso às redes pelos alunos. Aquelas que possuem algum equipamento têm, em média, 1 dispositivo para cada 10 estudantes no maior turno escolar.
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Inovação Educacional
May 24, 5:11 PM
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El microaprendizaje ha revolucionado la manera en que las empresas capacitan a sus empleados, permitiendo una adquisición de habilidades en pequeñas dosis que se ajustan a sus necesidades específicas. Implementar un programa de microlearning no solo facilita el acceso a la formación, sino que también aumenta la retención del conocimiento y fomenta el desarrollo profesional. En este artículo, exploraremos estrategias efectivas para integrar el microaprendizaje para empleados en empresas en el entorno corporativo y educativo, con ejemplos prácticos para docentes.
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May 24, 5:10 PM
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A partir do fim da década de 1990, o ensino superior expandiu-se significativamente no Brasil. Em 2000, havia pouco mais de 5 mil alunos matriculados em cursos a distância, contra quase 900 mil em cursos presenciais; em 2017, os números subiram para quase 1 milhão e pouco mais de 2 milhões, respectivamente. As taxas de evasão nos cursos a distância têm sido sistematicamente maiores do que nos cursos presenciais. Com dados do Censo da Educação Superior, comparamos as taxas de evasão dos alunos das duas modalidades e investigamos em que medida atividades complementares e apoio financeiro se correlacionam com a evasão ao longo dos anos. Métodos de pareamento e análise de sobrevivência são empregados. Como principal resultado, observamos que os alunos da educação a distância (EAD) têm uma permanência mais curta na universidade do que os da educação presencial. Além disso, os alunos que recebem apoio financeiro ou participam de atividades complementares têm permanência mais longa na universidade.
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Inovação Educacional
May 24, 4:40 PM
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Este artigo apresenta uma primeira análise do empreendedorismo dos doutores titulados em universidades brasileiras no biênio 2021-2022, investigando aqueles que eram sócios ou gestores de pessoas jurídicas no país em meados de 2024. A análise baseia-se em microdados de discentes da pós-graduação e do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas. Os resultados sugerem que aproximadamente 15% dos doutores tornaram-se empreendedores nesse período, com uma prevalência daqueles formados em áreas profissionais (direito, medicina e odontologia). As firmas e pessoas jurídicas com participação de doutores em geral são microempresas ou empresas de pequeno porte, com maior incidência de sociedades empresariais limitadas.
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May 24, 4:38 PM
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Parte dos grupos educacionais vê risco de mensalidades mais altas e de migração de graduações presenciais para as semipresenciais
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Inovação Educacional
May 24, 4:19 PM
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O Censo Demográfico 2022 identificou 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA), o que corresponde a 1,2% da população brasileira. A prevalência foi maior entre os homens (1,5%) do que entre as mulheres (0,9%): 1,4 milhões de homens e 1,0 milhão de mulheres foram diagnosticados com autismo por algum profissional de saúde. Entre os grupos etários, o de maior prevalência foi o de 5 a 9 anos (2,6%).
As informações são do “Censo Demográfico 2022: Pessoas com Deficiência e Pessoas Diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista - Resultados preliminares da amostra”, divulgado hoje (23) pelo IBGE. O evento de divulgação ocorre hoje, a partir das 10 horas, no prédio da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Rio Grande do Norte, em Natal (RN).
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May 24, 3:29 PM
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Parcela significativa dos professores brasileiros tem quantidade de alunos e turmas por ano letivo bem acima da média dos países desenvolvidos, o que torna a rotina do profissional extenuante e o processo de aprendizado dos estudantes dificultado. Quase 20% dos docentes dos anos finais do ensino fundamental (do sexto ao no ano) das redes públicas do país têm cerca de 400 alunos, divididos entre 14 e 22 turmas. Enquanto isso, a média dos países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) é de até 210 alunos, organizados em até sete turmas. Esses dados foram levantados em pesquisa produzida em parceria pela associação Dados para Um Debate Democrático na Educação (D3e), a Fundação Carlos Chagas (FCC) e o Itaú Social. O estudo tem por base as informações produzidas pelo Censo Escolar 2020, do Ministério da Educação. No Brasil, não há uma legislação específica que trate do número máximo de alunos por professor. Há apenas um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), que recomenda que não se ultrapasse 300 estudantes por docente em um ano letivo. Porém, segundo a superintendente do Itaú Social, Patricia Mota Guedes, a questão precisa ser colocada no centro do debate sobre valorização da docência e qualidade do ensino. “Naturalizamos essa situação e uma das consequências, por exemplo, é menos tempo disponível para o profissional planejar projetos de ensino”, afirma a especialista. “Nos anos finais do ensino fundamental, há uma exigência de um currículo mais interessante aos adolescentes. Dessa forma, é necessário reunião entre os professores para pensar projetos, e ainda encontros frequentes para avaliações e troca de impressões. É necessário, portanto, tempo, o que o professor no Brasil não tem.” Para Guedes, fica evidente a importância de considerar o número total de alunos por professor quando se leva em consideração que a qualidade da educação tem a ver com o profissional conhecer cada estudante, planejar o ensino considerando os conhecimentos prévios deles, avaliar as tarefas, dar devolutivas individuais, entre outras responsabilidades. “É preciso conhecer bem cada aluno para perceber as principais dificuldades de aprendizagem”, diz. “Há uma série de questões que afetam a aprendizagem e a permanência, como convivência com os colegas ou relacionamento dele com a família, que devem estar no radar do professor.” Em busca de responder o que faz com que a média de alunos por professor seja relativamente mais alta ou mais baixa, os pesquisadores destacam que, nas redes investigadas, o número de turmas e o número total de alunos por professor não são foco de nenhuma política específica. No entanto, algumas redes já atuaram sobre determinadas condições de trabalho, como limitar o tamanho da jornada e garantir um terço dela para atividades extraclasse, diz o estudo. Tais ações tiveram influência para que a média de turmas dos professores dessas redes fosse mais baixa. Essas redes revelaram já ter a percepção de que essas condições estão relacionadas à qualidade do ensino e, portanto, precisam ser tratadas. Para Guedes, é preciso romper a mentalidade no Brasil de que o professor é um profissional que apenas exerce sua função em sala aula. Ela diz que a lei que determina um terço da carga horária do docente para atividades extraclasse é importante, pois reconhece que o “professor não começa nem termina só naquela aula, mas tem um trabalho antes e depois que é fundamental”. Além disso, ela conta que essa carga horária extensa traz implicações também à vida pessoal e à saúde mental. “Essa situação está correlacionada ao baixo desempenho dos estudantes, mas, também, a problemas de saúde física e mental dos profissionais.” “O professor não consegue, por exemplo, almoçar em um tempo adequado, porque está se deslocando de uma escola para outra”, diz Gabriela Moriconi, pesquisadora do Departamento de Pesquisas Educacionais da FCC.
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Inovação Educacional
Today, 1:07 PM
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Em 2024, 13% das empresas brasileiras declararam utilizar aplicações de IA, mesma proporção registrada em 2023 e 2021, segundo a 16ª edição da TIC Empresas, lançada nesta terça-feira (13) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), durante o Seminário Internacional Cetic.br 20 anos – Dados e Análises para um Futuro Digital e Inclusivo. A pesquisa investigou pela primeira vez como o setor empresarial no país adquire software e sistemas de inteligência artificial, e também as parcerias e ações estabelecidas para o desenvolvimento de IA. Os resultados revelam predomínio de "soluções de prateleira", e a terceirização da gestão da IA.
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Today, 1:06 PM
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O documento Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.2, desenvolvido pelo W3C (World Wide Web Consortium) com a colaboração de pessoas e organizações em todo o mundo, acaba de ganhar uma tradução autorizada para português do Brasil. A publicação foi lançada nesta quinta-feira (27) e está disponível aqui. As diretrizes oferecem um compartilhamento de práticas que ajudarão a tornar os conteúdos das páginas Web mais acessíveis para pessoas com deficiência. O trabalho de tradução foi do Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e passou pela revisão de especialistas em acessibilidade digital. Essa é a terceira tradução autorizada de materiais do W3C em português do Brasil, também feita pelo Ceweb.br.
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Inovação Educacional
Today, 1:04 PM
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Na última década, o uso de Internet e a posse de celular cresceram entre crianças brasileiras de até 8 anos. Indicadores inéditos produzidos pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançados nesta terça-feira (11), confirmam esse avanço. A análise, realizada a partir das bases de dados das pesquisas TIC Domicílios e TIC Kids Online Brasil referentes ao período de 2015 a 2024, revela que a proporção de usuários de Internet saltou de 9% para 44% na faixa etária de 0 a 2 anos; de 26% para 71% na de 3 a 5 anos e de 41% para 82% na de 6 a 8 anos, na comparação entre 2015 e 2024.
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Inovação Educacional
Today, 1:03 PM
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Lançada nesta quarta-feira (23), a nova edição da TIC Kids Online Brasil mostra que 70% dos usuários de Internet de 9 a 17 anos acessam com frequência elevada o WhatsApp, sendo que 53% utilizam a plataforma “várias vezes ao dia” e 17%, “todos os dias ou quase todos os dias”. Em seguida, aparecem YouTube, com 66% (43% “várias vezes ao dia” e 23% “todos os dias ou quase todos os dias”), Instagram com 60% (45% “várias vezes ao dia” e 15% “todos os dias ou quase todos os dias”) e TikTok com 50% (37% “várias vezes ao dia” e 13% “todos os dias ou quase todos os dias”). A pesquisa, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), coletou pela primeira vez dados sobre a frequência de uso das plataformas digitais pela população analisada. Esses e outros indicadores inéditos foram apresentados durante o 9º Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet, organizado pelo NIC.br e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
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Inovação Educacional
Today, 1:03 PM
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Se você nunca se preocupou em proteger o Wi-Fi da sua casa ou nem sabia que precisava mudar a senha que vem de fábrica para modem e o roteador – dispositivos necessários para que o acesso à Internet funcione –, aí vai um alerta: seus dados pessoais, sua privacidade e sua rede doméstica podem estar em risco. Sem medidas de segurança adequadas, atacantes podem explorar falhas e ganhar acesso à rede, ou invadir esses equipamentos para, além de furtar informações, usá-los em atividades maliciosas, como atacar outras redes. E é justamente desse assunto que o Fascículo Redes da Cartilha de Segurança para Internet trata.
Lançada nesta terça-feira (27), a publicação, elaborada pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lista os principais cuidados que devem ser adotados para evitar esse tipo de dor de cabeça. "Assim como computadores e celulares, os equipamentos de rede que temos em casa precisam de medidas de proteção básicas, como trocar as senhas padrão originais e atualizar software para evitar que sejam invadidos e comprometam nossa segurança”, explica Cristine Hoepers, gerente do CERT.br, que acrescenta: “O material que desenvolvemos traz informações e orientações práticas, que boa parte dos usuários de Internet desconhece.”
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Inovação Educacional
Today, 1:02 PM
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Em 2023, 91% das prefeituras brasileiras disponibilizaram ao menos um serviço online aos cidadãos, segundo a nova edição da TIC Governo Eletrônico, lançada nesta segunda-feira (17) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Dez anos antes, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez, a proporção era de 75%, indicando que, ao longo de uma década, houve avanço significativo no processo de digitalização dos serviços públicos no nível municipal.
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Inovação Educacional
Today, 12:59 PM
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Usar programas originais, manter o computador sempre atualizado e cifrar o disco rígido estão entre as dicas apresentadas na publicação, lançada nesta quarta-feira (24)
Já imaginou o transtorno que seria se os dados que você armazena em seu computador fossem acessados indevidamente ou até mesmo furtados ou apagados? E se o seu computador fosse usado para realizar ataques na Internet? Essas são possibilidades reais, mas que podem ser evitadas com medidas de proteção. É o que explica o novo fascículo Computadores, que faz parte da Cartilha de Segurança para Internet, divulgado nesta quarta-feira (24) pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). A publicação, que pode ser acessada gratuitamente, ressalta a importância de usar programas originais, de manter o computador sempre atualizado para diminuir os riscos de exploração de vulnerabilidades e de utilizar ferramentas de segurança, como antivírus e firewall pessoal.
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Inovação Educacional
May 24, 5:11 PM
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Situação dos jovens no mercado de trabalho melhorou nos últimos anos. Comparativamente a outros grupos etários, entretanto, estes ainda têm mais dificuldade de inserção e de alcançar melhores oportunidades.
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Inovação Educacional
May 24, 5:09 PM
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Este trabalho tem por objetivo investigar a evolução do emprego de doutores no setor privado brasileiro, entre 2010 e 2021. O estudo é baseado em microdados do emprego formal da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego (Rais/MTE) e utiliza estatísticas descritivas acerca do emprego, da remuneração e da sobre-educação de doutores. Esta última é aferida por meio do método de vínculos concretizados (realized matches) e, complementarmente, pela abordagem de análise de ocupação (job analysis). Os resultados sugerem que, ao longo do período analisado, houve ampliação do número de doutores empregados com redução da remuneração média geral. Ademais, ocorreu elevação da taxa de sobre-educação entre profissionais com doutorado, e a remuneração mensal e o salário-hora médios em 2021 foram maiores para aqueles em ocupações com alinhamento educacional.
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May 24, 4:38 PM
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Em muitas ocupações, possuir competências matemáticas é considerado um requisito necessário para que os trabalhadores tenham um desempenho adequado. Para a elevada proporção de trabalhadores pouco qualificados no Brasil, essa condição pode impor barreiras no acesso a melhores ocupações e comprometer o desempenho no mercado de trabalho. Esse artigo tem como objetivo analisar de que maneira a importância atribuída aos conhecimentos em matemática ou a capacidade para trabalhar com números está atrelada aos rendimentos, e como a escolaridade pode influenciar esse processo. Os resultados indicam que as ocupações mais relacionadas com a matemática normalmente oferecem remunerações mais altas, e que uma escolaridade mais elevada parece não apenas facilitar o acesso a esse tipo de ocupação, como também contribui para um diferencial de rendimentos mais acentuado em comparação aos menos escolarizados do que o verificado nas ocupações que não valorizam as competências matemáticas.
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May 24, 4:37 PM
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A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) manifestou-se contrária à proposta de limitação de 50 estudantes em determinadas atividades síncronas. Tal medida tem sido debatida como forma de conter a massificação de turmas com centenas ou milhares de alunos que se traduz em aulas por vídeos com pouco potencial de promover o ensino-aprendizagem. Na nova legislação, a atividade síncrona mediada pode ter no máximo 70 estudantes.
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May 24, 4:19 PM
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Em 2022, entre as 198,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade no país, 14,4 milhões (ou 7,3%) eram pessoas com deficiência. O número de mulheres com deficiência (8,3 milhões) superava o de homens nessa condição (6,1 milhões). Enquanto apenas 2,2% da população de 2 a 14 anos tinham algum tipo de deficiência, na faixa dos 15 aos 59 anos esse percentual sobe para 5,4% e chega a 27,5% entre as pessoas com 70 anos ou mais. Entre as 14,4 milhões de pessoas com deficiência no país, 7,9 milhões tinham dificuldade de enxergar. Em seguida, vinha a dificuldade para andar ou subir degraus (5,2 milhões de pessoas), para pegar pequenos objetos ou abrir e fechar tampas (2,7 milhões) e para ouvir (2,6 milhões). No Brasil 2,0% da população de 2 anos ou mais tinham duas ou mais dificuldades funcionais. Em 16,0% dos domicílios recenseados, havia pelo menos um morador com deficiência. O Nordeste apresentou o maior percentual (19,5%), seguido por Norte (17,8%), Sudeste (14,7%), Centro-Oeste (14,3%) e Sul (14,1%). Em 2022, entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade com deficiência, 2,9 milhões eram analfabetas. Isso corresponde a uma taxa de analfabetismo de 21,3%, ou quatro vezes a taxa de analfabetismo das pessoas sem deficiência (5,2%). No Brasil, 63,1% das pessoas de 25 anos ou mais com deficiência não tinham instrução ou não haviam completado o ensino fundamental. Entre as pessoas sem deficiência, essa proporção era quase a metade (32,3%). Em 2022, apenas 7,4% das pessoas com deficiência haviam concluído o ensino superior, contra 19,5% das pessoas sem deficiência.
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Inovação Educacional
May 24, 3:28 PM
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A era das universidades como meras instituições que concedem diplomas está chegando ao fim. Elas agora são âncoras sociais, centros de aprendizagem ao longo da vida e incubadoras de liderança ética . No entanto, em meio a desafios globais como mudanças climáticas, disrupção tecnológica , desigualdade econômica e tensões geopolíticas, o público está cada vez mais cético quanto ao valor do ensino superior. Questionamentos persistem sobre a relevância, acessibilidade e responsabilidade das universidades.
Então, o que mais as instituições de ensino superior podem fazer para reconstruir a confiança pública? Como podem demonstrar valor para a indústria e liderança ética e garantir que seu impacto se estenda além do campus e para a sociedade?
Webinar no campus: Como aumentar a percepção pública do ensino superior Maneiras de aumentar a agilidade de mudança da sua instituição Guia de destaque: O que a inovação precisa para prosperar no ensino superior Este artigo explora como as universidades podem redefinir sua missão incorporando o bem público, o aprendizado acessível e a governança ética em seu propósito principal.
1. Reconstruindo a confiança: o ensino superior como um bem público O aumento dos custos das mensalidades, a desconexão entre os programas acadêmicos e as necessidades da força de trabalho, além das preocupações com a transparência institucional, levaram muitos formuladores de políticas, estudantes e o público a questionar se as universidades estão realmente servindo ao bem público.
Como as universidades podem agir As universidades devem demonstrar ativamente seu impacto social por meio de projetos conduzidos pela comunidade, pesquisa de acesso aberto e governança transparente. Pesquisa, inovação e conhecimento especializado devem contribuir para resolver desafios do mundo real, levando impacto e conhecimento acadêmico para além dos muros do campus. Formar parcerias de longo prazo com as Primeiras Nações e comunidades indígenas , governos locais, sociedade civil e indústria para desenvolver soluções para desafios sociais e fortalecer o envolvimento da comunidade. Desenvolver plataformas abertas de compartilhamento de conhecimento e colaborações políticas para tornar a pesquisa mais acessível ao público. Adote modelos de governança participativa em que os detentores de direitos e as partes interessadas tenham voz na tomada de decisões para aumentar a responsabilização institucional. O futuro da confiança pública: as universidades devem deixar de ser instituições acadêmicas isoladas e passar a ser vistas como parceiras confiáveis da comunidade, demonstrando seu valor por meio de contribuições tangíveis ao progresso social e à educação.
2. As universidades como centros de aprendizagem ao longo da vida À medida que as habilidades se tornam obsoletas mais rapidamente do que nunca, os programas de graduação tradicionais não são mais suficientes para garantir a adaptabilidade profissional a longo prazo. As universidades devem adotar modelos de aprendizagem ao longo da vida para que os indivíduos possam retornar para se requalificar, aprimorar suas habilidades ou se envolver em aprendizado contínuo em diferentes estágios de suas carreiras.
Como as universidades podem agir Ampliar programas de microcredenciais : certificações de curto prazo focadas em habilidades permitem que os alunos adquiram experiência sem se comprometer com diplomas completos. Desenvolver associações de aprendizagem ao longo da vida: um modelo de associação poderia oferecer aos ex-alunos e profissionais acesso contínuo a cursos, pesquisas e desenvolvimento profissional. Fortalecer as parcerias com empregadores: a criação conjunta de caminhos de aprendizagem com líderes do setor ajudará a garantir que a educação continue relevante no mercado de trabalho. Integrar ética, sustentabilidade e engajamento cívico aos currículos: os alunos devem se formar com uma compreensão da responsabilidade social e do impacto, além de estarem preparados para o mercado de trabalho. O futuro da aprendizagem ao longo da vida: as universidades devem deixar de ser provedoras de diplomas e se tornar parceiras da educação ao longo da vida, criando ecossistemas onde a aprendizagem seja adaptável, acessível e alinhada às necessidades da indústria e da sociedade.
3. Liderança ética: preparando os alunos para a tomada de decisões responsáveis Liderança exige mais do que apenas expertise técnica. Desafios globais urgentes e complexos – das mudanças climáticas à governança digital – exigem líderes com integridade, compaixão e responsabilidade. As universidades devem incorporar princípios éticos de liderança na educação para preparar os alunos para funções nas quais serão responsáveis por moldar políticas, instituições e setores.
Como as universidades podem agir Incorpore ética e governança aos currículos, garantindo que os alunos desenvolvam habilidades para navegar por dilemas morais complexos em negócios, política e tecnologia. Ofereça oportunidades de desenvolvimento de liderança por meio de programas de mentoria , iniciativas de engajamento cívico e projetos de aprendizagem experiencial. Aumentar a transparência e a responsabilização na governança universitária, garantindo que a tomada de decisões reflita as melhores práticas éticas. O futuro da educação em liderança: as universidades devem ir além da formação de profissionais qualificados; elas devem desenvolver líderes que possam pensar criticamente, agir eticamente e criar um impacto social significativo.
4. As universidades como âncoras comunitárias baseadas no desenvolvimento sustentável e na integração comunitária As universidades podem desempenhar um papel crucial na construção de ambientes sustentáveis, inclusivos e acessíveis . No entanto, a expansão dos campi, por vezes, tem contribuído para o aumento dos custos de moradia, a gentrificação e a tensão nas relações comunitárias. Em vez de espaços isolados, as universidades devem tornar-se polos integrados, sustentáveis e impulsionados pela comunidade.
Como as universidades podem agir Adote estratégias de uso do solo orientadas pela comunidade: os espaços do campus devem atender às necessidades acadêmicas e públicas, portanto, inclua instalações como centros culturais compartilhados, centros de inovação, bibliotecas de acesso público e espaços para esporte e bem-estar. Desenvolver iniciativas de moradia acessível para estudantes, professores e membros carentes da comunidade, usando modelos de arrendamento de terras de longo prazo por meio de terras doadas pela universidade. Integrar princípios de sustentabilidade ao planejamento do campus que desenvolva espaços verdes, planejamento voltado ao transporte público e infraestrutura de baixo carbono. O futuro do uso do solo universitário: As instituições de ensino superior devem se ver como parceiras da comunidade, não apenas construtoras de campi, usando seu solo e infraestrutura para apoiar a equidade, a sustentabilidade e as oportunidades econômicas.
Uma nova visão para o ensino superior Para permanecerem relevantes, confiáveis e impactantes, as universidades precisam evoluir para atender comunidades que vão além dos estudantes focados em diplomas, tornando-se centros de aprendizagem ao longo da vida, incubadoras de liderança ética e parceiras engajadas da comunidade e da indústria. As instituições que abraçarem essa transformação não apenas prosperarão, mas também moldarão uma sociedade mais justa, informada e sustentável.
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