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March 19, 2012 7:09 PM
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Fraude no financiamento a estudo não será tolerada, diz ministro

A Uniesp terá que devolver os valores cobrados a mais de alunos custeados pelo Fies (financiamento estudantil), caso o processo administrativo do Ministério da Educação conclua que houve fraude no uso dos recursos.
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 2024 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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May 24, 5:11 PM
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Jovens no mercado de trabalho | Blog do IBRE

Jovens no mercado de trabalho | Blog do IBRE | Inovação Educacional | Scoop.it
Situação dos jovens no mercado de trabalho melhorou nos últimos anos. Comparativamente a outros grupos etários, entretanto, estes ainda têm mais dificuldade de inserção e de alcançar melhores oportunidades.
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May 24, 5:09 PM
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O Emprego e a sobre-educação de doutores no setor privado brasileiro no período 2010-2021

O Emprego e a sobre-educação de doutores no setor privado brasileiro no período 2010-2021 | Inovação Educacional | Scoop.it
Este trabalho tem por objetivo investigar a evolução do emprego de doutores no setor privado brasileiro, entre 2010 e 2021. O estudo é baseado em microdados do emprego formal da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego (Rais/MTE) e utiliza estatísticas descritivas acerca do emprego, da remuneração e da sobre-educação de doutores. Esta última é aferida por meio do método de vínculos concretizados (realized matches) e, complementarmente, pela abordagem de análise de ocupação (job analysis). Os resultados sugerem que, ao longo do período analisado, houve ampliação do número de doutores empregados com redução da remuneração média geral. Ademais, ocorreu elevação da taxa de sobre-educação entre profissionais com doutorado, e a remuneração mensal e o salário-hora médios em 2021 foram maiores para aqueles em ocupações com alinhamento educacional.
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May 24, 4:38 PM
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Ipea - publicacao Item

Ipea - publicacao Item | Inovação Educacional | Scoop.it
Em muitas ocupações, possuir competências matemáticas é considerado um requisito necessário para que os trabalhadores tenham um desempenho adequado. Para a elevada proporção de trabalhadores pouco qualificados no Brasil, essa condição pode impor barreiras no acesso a melhores ocupações e comprometer o desempenho no mercado de trabalho. Esse artigo tem como objetivo analisar de que maneira a importância atribuída aos conhecimentos em matemática ou a capacidade para trabalhar com números está atrelada aos rendimentos, e como a escolaridade pode influenciar esse processo. Os resultados indicam que as ocupações mais relacionadas com a matemática normalmente oferecem remunerações mais altas, e que uma escolaridade mais elevada parece não apenas facilitar o acesso a esse tipo de ocupação, como também contribui para um diferencial de rendimentos mais acentuado em comparação aos menos escolarizados do que o verificado nas ocupações que não valorizam as competências matemáticas.
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May 24, 4:37 PM
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EaD no Brasil: limites indispensáveis à garantia da qualidade 

EaD no Brasil: limites indispensáveis à garantia da qualidade  | Inovação Educacional | Scoop.it
A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) manifestou-se contrária à proposta de limitação de 50 estudantes em determinadas atividades síncronas. Tal medida tem sido debatida como forma de conter a massificação de turmas com centenas ou milhares de alunos que se traduz em aulas por vídeos com pouco potencial de promover o ensino-aprendizagem. Na nova legislação, a atividade síncrona mediada pode ter no máximo 70 estudantes.
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May 24, 4:19 PM
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Censo 2022: Brasil tem 14,4 milhões de pessoas com deficiência | Agência de Notícias

Censo 2022: Brasil tem 14,4 milhões de pessoas com deficiência | Agência de Notícias | Inovação Educacional | Scoop.it
Em 2022, entre as 198,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade no país, 14,4 milhões (ou 7,3%) eram pessoas com deficiência. O número de mulheres com deficiência (8,3 milhões) superava o de homens nessa condição (6,1 milhões).
Enquanto apenas 2,2% da população de 2 a 14 anos tinham algum tipo de deficiência, na faixa dos 15 aos 59 anos esse percentual sobe para 5,4% e chega a 27,5% entre as pessoas com 70 anos ou mais.
Entre as 14,4 milhões de pessoas com deficiência no país, 7,9 milhões tinham dificuldade de enxergar. Em seguida, vinha a dificuldade para andar ou subir degraus (5,2 milhões de pessoas), para pegar pequenos objetos ou abrir e fechar tampas (2,7 milhões) e para ouvir (2,6 milhões).
No Brasil 2,0% da população de 2 anos ou mais tinham duas ou mais dificuldades funcionais.
Em 16,0% dos domicílios recenseados, havia pelo menos um morador com deficiência. O Nordeste apresentou o maior percentual (19,5%), seguido por Norte (17,8%), Sudeste (14,7%), Centro-Oeste (14,3%) e Sul (14,1%).
Em 2022, entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade com deficiência, 2,9 milhões eram analfabetas. Isso corresponde a uma taxa de analfabetismo de 21,3%, ou quatro vezes a taxa de analfabetismo das pessoas sem deficiência (5,2%).
No Brasil, 63,1% das pessoas de 25 anos ou mais com deficiência não tinham instrução ou não haviam completado o ensino fundamental. Entre as pessoas sem deficiência, essa proporção era quase a metade (32,3%).
Em 2022, apenas 7,4% das pessoas com deficiência haviam concluído o ensino superior, contra 19,5% das pessoas sem deficiência.
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May 24, 3:28 PM
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As universidades devem evoluir de centros de concessão de diplomas para âncoras sociais | THE Campus Aprenda, Compartilhe, Conecte

As universidades devem evoluir de centros de concessão de diplomas para âncoras sociais | THE Campus Aprenda, Compartilhe, Conecte | Inovação Educacional | Scoop.it
A era das universidades como meras instituições que concedem diplomas está chegando ao fim. Elas agora são âncoras sociais, centros de aprendizagem ao longo da vida e incubadoras de liderança ética . No entanto, em meio a desafios globais como mudanças climáticas, disrupção tecnológica , desigualdade econômica e tensões geopolíticas, o público está cada vez mais cético quanto ao valor do ensino superior. Questionamentos persistem sobre a relevância, acessibilidade e responsabilidade das universidades.

Então, o que mais as instituições de ensino superior podem fazer para reconstruir a confiança pública? Como podem demonstrar valor para a indústria e liderança ética e garantir que seu impacto se estenda além do campus e para a sociedade?

Webinar no campus: Como aumentar a percepção pública do ensino superior
Maneiras de aumentar a agilidade de mudança da sua instituição
Guia de destaque: O que a inovação precisa para prosperar no ensino superior
Este artigo explora como as universidades podem redefinir sua missão incorporando o bem público, o aprendizado acessível e a governança ética em seu propósito principal.

1. Reconstruindo a confiança: o ensino superior como um bem público
O aumento dos custos das mensalidades, a desconexão entre os programas acadêmicos e as necessidades da força de trabalho, além das preocupações com a transparência institucional, levaram muitos formuladores de políticas, estudantes e o público a questionar se as universidades estão realmente servindo ao bem público.

Como as universidades podem agir
As universidades devem demonstrar ativamente seu impacto social por meio de projetos conduzidos pela comunidade, pesquisa de acesso aberto e governança transparente.
Pesquisa, inovação e conhecimento especializado devem contribuir para resolver desafios do mundo real, levando impacto e conhecimento acadêmico para além dos muros do campus.
Formar parcerias de longo prazo com as Primeiras Nações e comunidades indígenas , governos locais, sociedade civil e indústria para desenvolver soluções para desafios sociais e fortalecer o envolvimento da comunidade.
Desenvolver plataformas abertas de compartilhamento de conhecimento e colaborações políticas para tornar a pesquisa mais acessível ao público.
Adote modelos de governança participativa em que os detentores de direitos e as partes interessadas tenham voz na tomada de decisões para aumentar a responsabilização institucional.
O futuro da confiança pública: as universidades devem deixar de ser instituições acadêmicas isoladas e passar a ser vistas como parceiras confiáveis ​​da comunidade, demonstrando seu valor por meio de contribuições tangíveis ao progresso social e à educação.

2. As universidades como centros de aprendizagem ao longo da vida
À medida que as habilidades se tornam obsoletas mais rapidamente do que nunca, os programas de graduação tradicionais não são mais suficientes para garantir a adaptabilidade profissional a longo prazo. As universidades devem adotar modelos de aprendizagem ao longo da vida para que os indivíduos possam retornar para se requalificar, aprimorar suas habilidades ou se envolver em aprendizado contínuo em diferentes estágios de suas carreiras.

Como as universidades podem agir
Ampliar programas de microcredenciais : certificações de curto prazo focadas em habilidades permitem que os alunos adquiram experiência sem se comprometer com diplomas completos.
Desenvolver associações de aprendizagem ao longo da vida: um modelo de associação poderia oferecer aos ex-alunos e profissionais acesso contínuo a cursos, pesquisas e desenvolvimento profissional.
Fortalecer as parcerias com empregadores: a criação conjunta de caminhos de aprendizagem com líderes do setor ajudará a garantir que a educação continue relevante no mercado de trabalho.
Integrar ética, sustentabilidade e engajamento cívico aos currículos: os alunos devem se formar com uma compreensão da responsabilidade social e do impacto, além de estarem preparados para o mercado de trabalho.
O futuro da aprendizagem ao longo da vida: as universidades devem deixar de ser provedoras de diplomas e se tornar parceiras da educação ao longo da vida, criando ecossistemas onde a aprendizagem seja adaptável, acessível e alinhada às necessidades da indústria e da sociedade.

3. Liderança ética: preparando os alunos para a tomada de decisões responsáveis
Liderança exige mais do que apenas expertise técnica. Desafios globais urgentes e complexos – das mudanças climáticas à governança digital – exigem líderes com integridade, compaixão e responsabilidade. As universidades devem incorporar princípios éticos de liderança na educação para preparar os alunos para funções nas quais serão responsáveis ​​por moldar políticas, instituições e setores.

Como as universidades podem agir
Incorpore ética e governança aos currículos, garantindo que os alunos desenvolvam habilidades para navegar por dilemas morais complexos em negócios, política e tecnologia.
Ofereça oportunidades de desenvolvimento de liderança por meio de programas de mentoria , iniciativas de engajamento cívico e projetos de aprendizagem experiencial.
Aumentar a transparência e a responsabilização na governança universitária, garantindo que a tomada de decisões reflita as melhores práticas éticas.
O futuro da educação em liderança: as universidades devem ir além da formação de profissionais qualificados; elas devem desenvolver líderes que possam pensar criticamente, agir eticamente e criar um impacto social significativo.

4. As universidades como âncoras comunitárias baseadas no desenvolvimento sustentável e na integração comunitária
As universidades podem desempenhar um papel crucial na construção de ambientes sustentáveis, inclusivos e acessíveis . No entanto, a expansão dos campi, por vezes, tem contribuído para o aumento dos custos de moradia, a gentrificação e a tensão nas relações comunitárias. Em vez de espaços isolados, as universidades devem tornar-se polos integrados, sustentáveis ​​e impulsionados pela comunidade.

Como as universidades podem agir
Adote estratégias de uso do solo orientadas pela comunidade: os espaços do campus devem atender às necessidades acadêmicas e públicas, portanto, inclua instalações como centros culturais compartilhados, centros de inovação, bibliotecas de acesso público e espaços para esporte e bem-estar.
Desenvolver iniciativas de moradia acessível para estudantes, professores e membros carentes da comunidade, usando modelos de arrendamento de terras de longo prazo por meio de terras doadas pela universidade.
Integrar princípios de sustentabilidade ao planejamento do campus que desenvolva espaços verdes, planejamento voltado ao transporte público e infraestrutura de baixo carbono.
O futuro do uso do solo universitário: As instituições de ensino superior devem se ver como parceiras da comunidade, não apenas construtoras de campi, usando seu solo e infraestrutura para apoiar a equidade, a sustentabilidade e as oportunidades econômicas.

Uma nova visão para o ensino superior
Para permanecerem relevantes, confiáveis ​​e impactantes, as universidades precisam evoluir para atender comunidades que vão além dos estudantes focados em diplomas, tornando-se centros de aprendizagem ao longo da vida, incubadoras de liderança ética e parceiras engajadas da comunidade e da indústria. As instituições que abraçarem essa transformação não apenas prosperarão, mas também moldarão uma sociedade mais justa, informada e sustentável.
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May 24, 3:12 PM
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Almost half of young people would prefer a world without internet, UK study finds | Internet | The Guardian

Almost half of young people would prefer a world without internet, UK study finds | Internet | The Guardian | Inovação Educacional | Scoop.it
Quase metade dos jovens preferiria viver em um mundo onde a internet não existisse, de acordo com uma nova pesquisa.

A pesquisa revela que quase 70% dos jovens de 16 a 21 anos se sentem pior consigo mesmos depois de passar tempo nas redes sociais. Metade (50%) apoiaria um "toque de recolher digital" que restringiria seu acesso a determinados aplicativos e sites após as 22h, enquanto 46% disseram que prefeririam ser jovens em um mundo sem internet.

Um quarto dos entrevistados passou quatro ou mais horas por dia nas redes sociais, enquanto 42% dos entrevistados admitiram mentir para seus pais e responsáveis ​​sobre o que fazem online.

Enquanto estavam online, 42% disseram que mentiram sobre sua idade, 40% admitiram ter uma conta falsa ou "descartável" e 27% disseram que fingiram ser uma pessoa completamente diferente.


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Os resultados surgiram depois que o secretário de tecnologia, Peter Kyle, deu a entender que o governo estava avaliando a possibilidade de tornar horários de corte obrigatórios para certos aplicativos, como TikTok e Instagram.

Rani Govender, gerente de políticas de segurança infantil online da NSPCC, disse que os toques de recolher digitais, embora úteis, não impediriam que crianças fossem expostas a materiais nocivos online sem que outras medidas fossem colocadas em prática.

Precisamos deixar claro que um toque de recolher digital por si só não protegerá as crianças dos riscos que enfrentam online. Elas poderão ver todos esses riscos em outros momentos do dia e ainda terão o mesmo impacto", disse ela.

Govender acrescentou que o foco principal das empresas e do governo é garantir que as crianças usem “sites muito mais seguros e menos viciantes”.

O estudo, conduzido pela British Standards Institution, entrevistou 1.293 jovens e descobriu que 27% dos entrevistados compartilharam sua localização online com estranhos.

Na mesma pesquisa, três quartos disseram que passaram mais tempo online por causa da pandemia, enquanto 68% disseram que sentiam que o tempo gasto online era prejudicial à saúde mental.

Andy Burrows, presidente-executivo da Molly Rose Foundation, uma instituição de caridade para prevenção do suicídio, disse que "está claro que os jovens estão cientes dos riscos online e, além disso, eles querem ações das empresas de tecnologia para protegê-los".

Ele acrescentou que algoritmos podem fornecer conteúdo que "pode ​​rapidamente entrar em uma espiral descendente e levar os jovens a uma toca de coelho de material prejudicial e angustiante, sem que tenham culpa disso". Novas leis eram "urgentemente necessárias para finalmente incorporar uma abordagem de regulamentação segura por design, que coloque as necessidades das crianças e da sociedade à frente das das grandes empresas de tecnologia", disse ele.
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May 24, 3:09 PM
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Além da caixa preta: como o DeepSeek pode transformar o ensino superior | THE Campus Aprenda, Compartilhe, Conecte

Além da caixa preta: como o DeepSeek pode transformar o ensino superior | THE Campus Aprenda, Compartilhe, Conecte | Inovação Educacional | Scoop.it

O processo de raciocínio transparente, a acessibilidade, a viabilidade financeira e o modelo de código aberto do DeepSeek podem ter implicações significativas para o ensino superior. Simon Wang explica como
O DeepSeek, desenvolvido por uma empresa de tecnologia chinesa, recentemente conquistou a comunidade de IA. Este modelo de IA apresenta  capacidades de raciocínio excepcionais por uma fração dos custos habituais de treinamento, potencialmente remodelando o cenário do ensino superior. As implicações dos recursos do DeepSeek para universidades, educadores e alunos são profundas, oferecendo tanto oportunidades quanto novos desafios. Aqui, explorarei como o DeepSeek está impactando a educação por meio de seu processo de raciocínio transparente e modelo de desenvolvimento com excelente custo-benefício. Examinaremos seus potenciais benefícios para educadores e alunos, enquanto discutimos direções futuras para a integração de ferramentas de IA como essas em fluxos de trabalho educacionais.

Processo de raciocínio do DeepSeek
A transparência no processo de raciocínio do DeepSeek, demonstrada em tarefas como calcular 24 de 5, 5, 5 e 1 , oferece uma mudança significativa em relação à  natureza de "caixa preta" da IA, frequentemente criticada. Ao detalhar cada etapa aritmética e descrever o processo de considerar e testar diferentes abordagens para um problema, o DeepSeek atua como um tutor humano. Isso facilita uma experiência de aprendizado mais profunda, permitindo que os usuários vejam além de meros cálculos para entender o processo de pensamento por trás da resolução de problemas. Essa transparência fortalece a confiança nas capacidades da IA, ao mesmo tempo em que permite feedback construtivo sobre seus métodos de raciocínio, promovendo melhorias e adaptações no comportamento da IA.

Para os educadores, essa visão abrangente da abordagem de resolução de problemas da IA ​​vai além dos métodos tradicionais de ensino. Permite aprofundar a compreensão da natureza das tarefas e do pensamento crítico envolvido. Isso é particularmente benéfico na elaboração de um currículo, pois testa o conhecimento e, ao mesmo tempo, enfatiza o desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas. Ao observar como a IA lida com diferentes soluções, os educadores podem orientar melhor os alunos a explorar diferentes abordagens para os desafios, enriquecendo sua experiência de aprendizagem e promovendo um envolvimento mais profundo com o assunto.

DeepSeek e fossos rasos: o que isso significa para o ensino superior?
ChatGPT e IA generativa: 25 aplicações em ensino e avaliação
Como podemos ensinar habilidades de alfabetização em IA?
Do ponto de vista da avaliação , esse nível de transparência pode dificultar significativamente as tentativas dos alunos de usar a IA indevidamente para trapacear. Ao enfatizar o processo de resolução de problemas em vez de simplesmente fornecer respostas, o DeepSeek incentiva um envolvimento mais autêntico com o material de aprendizagem. Esse foco na compreensão e na aplicação de etapas lógicas dissuade os alunos de usar a IA meramente como um atalho para soluções. Promove a aprendizagem e a compreensão genuínas. Consequentemente, os educadores podem aproveitar esse recurso para desenvolver métodos de avaliação que exijam que os alunos demonstrem seus processos de pensamento e promovam um ambiente de aprendizagem que priorize habilidades analíticas e integridade educacional.

Reduzir custos e expandir o acesso
O desenvolvimento do DeepSeek a um custo menor do que o de tecnologias similares desafia a visão de que IA de alta qualidade requer vastos recursos computacionais. Ferramentas avançadas como o DeepSeek têm o potencial de estender seu alcance para além dos setores educacionais afluentes, tornando-se acessíveis a um público mais amplo. Em contraste com soluções de IA caras como o DeepResearch da OpenAI, que exige uma taxa de assinatura de  US$ 200 (£ 158) por mês , o DeepSeek é uma alternativa financeiramente viável, crucial para estudantes e professores em países em desenvolvimento, onde até mesmo uma taxa mensal de US$ 10 a US$ 20 (£ 8 a £ 16) pode ser proibitiva.


A acessibilidade global do DeepSeek, impulsionada por seu modelo de código aberto, oferece uma alternativa competitiva a ferramentas de IA restritas, como o ChatGPT da OpenAI, que opera em uma estrutura de código fechado e excluiu países como China e Rússia do acesso aos seus serviços. Embora o DeepSeek tenha sido proibido de oferecer serviços de IA em países ou regiões como Itália, Taiwan e Austrália, graças à sua natureza de código aberto, desenvolvedores terceirizados ainda podem desenvolver os códigos-fonte do DeepSeek para fornecer modelos de linguagem de grande porte ou aplicações de IA ajustados. Dessa forma, IAs de código aberto como o DeepSeek atuam como um antídoto à turbulência geopolítica e ao protecionismo, promovendo a inclusão e a equidade tecnológica ao capacitar comunidades globais a superar as barreiras impostas por sistemas fechados e políticas restritivas.



Melhore a funcionalidade por meio de APIs e supere barreiras
A interface do navegador da web e do teclado é a maneira mais comum de interagir com chatbots de IA generativa, mas as interações lineares baseadas em texto podem não aproveitar totalmente os recursos da ferramenta em tarefas complexas.

No entanto, o uso de interfaces de programação de aplicativos ( APIs ) pode ser revolucionário para a funcionalidade e a relevância da IA ​​na educação. Em vez de começar do zero, as APIs permitem que os desenvolvedores acessem as funcionalidades do DeepSeek e criem soluções personalizadas que se alinham a estruturas educacionais e contextos culturais específicos. Essa personalização atende às diversas necessidades das comunidades educacionais globais e oferece suporte a diversos estilos de aprendizagem e ensino. Pesquisadores e professores também podem utilizar APIs para processar grandes quantidades de dados qualitativos e materiais didáticos de forma mais eficiente, sem a necessidade de copiar e colar repetidamente.

Apesar do potencial das APIs, os desenvolvedores frequentemente enfrentam barreiras financeiras que podem limitar o uso efetivo das tecnologias de IA, como taxas de licenciamento e custos de acesso aos serviços em nuvem onde os modelos de IA são executados. O modelo de código aberto do DeepSeek combate esses desafios permitindo que os desenvolvedores acessem e adaptem o código-fonte do modelo diretamente. Isso reduz os custos associados ao desenvolvimento de IA e torna suas aplicações educacionais mais sofisticadas. Os desenvolvedores podem modificar os algoritmos e os dados de treinamento da IA ​​para melhor atender às necessidades locais, o que pode levar a um treinamento adicional do modelo em conteúdo educacional específico ou metodologias de ensino. Essa adaptabilidade é benéfica em regiões onde os recursos são limitados e em ambientes educacionais onde o conhecimento da IA ​​sobre o contexto local é crucial.

Ao alavancar o modelo de código aberto da DeepSeek e o uso estratégico de APIs, instituições educacionais e desenvolvedores podem superar muitas das barreiras que enfrentamos atualmente, promovendo um cenário educacional mais inclusivo e inovador. Essa abordagem pode democratizar o acesso a ferramentas avançadas de IA e incentivar a adaptação e a inovação locais. Trata-se de um desenvolvimento fundamental no campo da tecnologia educacional.

Conselhos práticos para o meio acadêmico
Personalize para inovar : As universidades devem incentivar e apoiar seus departamentos de TI e tecnologia educacional a explorar e experimentar os recursos de código aberto do DeepSeek. Personalizar ferramentas de IA para se adequarem a programas acadêmicos ou iniciativas de pesquisa específicos pode levar a experiências educacionais mais eficazes e envolventes.

Capacitação e desenvolvimento de estratégias de API : investir em workshops e sessões de treinamento para professores e equipe técnica, a fim de aprender sobre integração de IA e uso de APIs. Esse conhecimento os capacitará a projetar e implementar soluções baseadas em IA de forma independente. As universidades devem desenvolver estratégias de API em níveis institucionais que  envolvam gerenciamento do ciclo de vida de APIs , segurança de APIs, alinhamento educacional e mensuração do valor educacional, bem como capacitação de desenvolvedores com IA. 

Aprendendo com o raciocínio profundo: incentive professores e alunos a se envolverem com o processo de raciocínio transparente do DeepSeek como uma ferramenta de aprendizagem dinâmica. Ao revelar o funcionamento interno de sua abordagem de resolução de problemas, o DeepSeek oferece aos educadores a oportunidade de adotar técnicas inspiradas na comunidade de aprendizado de máquina, onde a desconstrução de algoritmos complexos promove a inovação. Os professores podem usar essa transparência para modelar o pensamento crítico e a adaptabilidade , estimulando discussões mais ricas em sala de aula e incentivando os alunos a valorizar a compreensão profunda em detrimento de respostas superficiais. Essa abordagem cultiva uma cultura de rigor analítico e curiosidade intelectual, conectando insights do desenvolvimento de IA e práticas pedagógicas transformadoras.

O advento do DeepSeek tem o potencial de transformar o cenário educacional ao descentralizar a concentração de tecnologias avançadas de IA. Seus atributos de baixo custo e código aberto desafiam o domínio dos principais fornecedores de IA, promovendo um ecossistema tecnológico mais inclusivo e diversificado. Essa mudança torna as ferramentas de IA de ponta mais acessíveis a um público mais amplo e incentiva a inovação e a personalização por meio do engajamento de desenvolvedores locais. O uso estratégico de APIs potencializa ainda mais esse efeito, permitindo soluções personalizadas que atendem às demandas únicas de diversos ambientes educacionais ao redor do mundo. Como resultado, o DeepSeek democratiza a tecnologia educacional, ao mesmo tempo em que impulsiona um movimento global em direção a ambientes de aprendizagem mais equitativos e eficazes.

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May 24, 2:55 PM
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'Se tudo der errado, viro CLT': o que está por trás da aversão dos jovens ao trabalho com carteira assinada | Trabalho e Carreira

'Se tudo der errado, viro CLT': o que está por trás da aversão dos jovens ao trabalho com carteira assinada | Trabalho e Carreira | Inovação Educacional | Scoop.it
Para muitos jovens — e até crianças — ter um emprego com carteira assinada virou sinônimo de perrengue. É o retrato de quem acorda às cinco da manhã e pega ônibus lotado para ouvir bronca de chefe, muitas vezes por um salário mínimo.

Fabiana Sobrinho, de Mogi das Cruzes (SP), foi uma das pessoas que levantou esse alerta nas redes sociais nos últimos meses, ao perceber que sua filha de 12 anos via a CLT de forma negativa, e que o termo já era até usado como ofensa entre os adolescentes.

“Ela dizia: ‘Vou estudar para não virar um CLT.’ Aí eu comecei a questionar e repreender, porque essa fala não fazia sentido. Perguntei o que ela achava que era ser CLT e por que via isso como algo ruim. Conversei com outros adolescentes e todos têm o mesmo pensamento: de que ser CLT é ser fracassado.”

🔎 CLT é a sigla de Consolidação das Leis do Trabalho, uma lei brasileira de 1943 que regula as relações de emprego no país. Os chamados “CLTs”, que trabalham com carteira assinada, precisam seguir as regras do regime e têm uma série de direitos garantidos por ele.
Nas redes sociais, a busca pelo termo “CLT” traz uma enxurrada de desabafos e memes sobre o modelo de trabalho.

“Fui pegar uma bolsa para usar e olha só que susto”, brincou uma mulher ao encontrar sua carteira profissional. "Imagina ser CLT a vida toda. Deus me livre", publicou outro usuário.
Mas o que está por trás do ódio à carteira assinada?
Você pode clicar nos tópicos abaixo para explorar cada ponto da reportagem.

▶️ Apesar do “boom” recente do assunto nas redes sociais, a percepção ruim em torno da CLT não é nova.
Historicamente, o emprego no Brasil é visto como algo degradante por causa da cultura da escravidão, afirma a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, que pesquisa transformações no mundo do trabalho.

“Os empregos do Brasil, em geral, são mal pagos. As pessoas precisam se deslocar muito, trabalhar demais, ganhar muito pouco e ainda serem maltratadas, porque essa é a cultura do emprego no Brasil para baixa renda. Então, as pessoas preferem se virar e sentir que são livres do que ter um patrão que as humilha.”

▶️ A precarização do sistema e a evolução tecnológica têm levado jovens a buscarem formas alternativas de trabalho, como nas redes sociais.
“Tive a sorte de começar minha carreira na internet. Tenho pavor de ser CLT hoje em dia. Cresci vendo meus pais querendo só descansar no fim de semana porque estavam cansados da semana de trabalho, isso criou um bloqueio”, diz Erick Chaves, de 19 anos, conhecido como "Kinho" no TikTok.

Alejandro Ferreira, de 17, largou a escola para abrir uma empresa que promete ensinar a geração Z a faturar com o marketing digital. “O colegial não estava sendo muito compatível com a minha agenda”, conta.

▶️ Ter sucesso na internet não é um caminho fácil, como sugerem muitos influenciadores que incentivam "rasgar a CLT para ficar rico no digital.”
Pesquisadores da University College Dublin (UCD) comprovaram essa dificuldade ao monitorar milhares de perfis pequenos no Instagram de pessoas que buscavam ativamente ferramentas para crescer na internet. Em quatro meses, apenas 1,4% das 40 mil contas conseguiram superar 5 mil seguidores.

▶️ O discurso contra a CLT pode contribuir para a degradação moral da lei brasileira, que, na prática, garantiu uma série de direitos a trabalhadores antes hiperexplorados.
É o que destaca Paulo Fontes, professor do instituto de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “É totalmente legítimo que os trabalhadores queiram mais autonomia, não pegar ônibus lotado todo dia... O problema é que a culpa de tudo isso não é da CLT”, diz.

“É ilusão achar que, ao atacar a CLT, você vai conquistar direitos. É justamente o contrário.”

Leia a reportagem completa a seguir.

🙅 Rejeição à CLT: já existia, mas hoje é pior.
Aos seus mais de 1 milhão de seguidores no TikTok, Kinho explica, em tom de brincadeira (mas com grandes doses de sinceridade), porque, do alto dos 19 anos, não tem a menor vontade de trabalhar com carteira assinada.

“Ai, todos os jovens hoje não querem ser CLT. Lógico. Quem quer pegar um trem, seus adultos irresponsáveis? Quem quer pegar um trem pra ir até o Brás todo dia, na humilhação?”, questiona no vídeo.

Erick Chaves, o Kinho, posta vídeos no TikTok sobre não ter vontade de trabalhar como CLT — Foto: TikTok/Reprodução

Erick Chaves mora em Itaquaquecetuba (SP), no Alto Tietê, e, como muitos jovens atualmente, associa o emprego formal a uma série de perrengues do dia a dia. Ele cresceu vendo o pai trabalhar viajando por meses e a mãe, diarista, "sem tempo para nada".

“O pessoal da minha faixa etária não quer ter uma vida de escravidão, sem aproveitar a vida. É como a gente enxerga o trabalho hoje em dia.”
Para Bruna Neres, de 26 anos, a situação é um pouco diferente. Ela já trabalhou com carteira assinada na área de vendas, mas decidiu trocar os benefícios da CLT pela flexibilidade do empreendedorismo — e, claro, por um salário maior.

Em 2021, ela fez um curso de extensão de cílios e usou os quatro meses de seguro-desemprego para abrir um negócio próprio em Uberlândia (MG).

“Hoje em dia eu tenho uma flexibilidade maior na vida pessoal e profissional, consigo escolher minha jornada. Minha agenda é lotada, trabalho de segunda a sábado, mas ganho bem mais. A CLT, dependendo da sua área, limita o salário”, diz.


Bruna Neres passou a ganhar mais depois que abriu seu próprio negócio em Uberlândia (MG) — Foto: Arquivo pessoal

A antropóloga Rosana Pinheiro-Machado explica que a insatisfação dos brasileiros com o trabalho formal faz sentido, e não é de hoje, principalmente entre as classes mais baixas.

“Isso já aparece em estudos desde os anos 70, que mostram que as pessoas preferem se virar a ter um emprego ruim. Porque, por mais que a gente diga que o Brasil está em uma fase de pleno emprego, que tipo de empregos estão sendo gerados? Não é que as pessoas não querem a CLT, elas não querem empregos ruins."

Nos últimos anos, porém, influenciadores digitais têm aproveitado essa revolta histórica para articular “uma campanha jamais vista no Brasil contra a CLT”, diz a pesquisadora.

“Eles surfam nisso para vender cursos de mentoria e dizer que as pessoas vão enriquecer no digital.”
Volte ao resumo.

🤳 Profissão: empreendedor digital
Foi em 2021 que Erick Chaves, o Kinho, começou a gravar vídeos para a internet como uma forma de distração. Dois anos depois, ele passou a ganhar dinheiro com o conteúdo e decidiu não seguir o caminho "tradicional" ao concluir o Ensino Médio.

“Desde 2023, com 17 anos, eu já não dependia mais dos meus pais porque recebia um salário bom na internet [com a monetização do TikTok]. Com a CLT, eu não estaria recebendo o que eu recebo”, conta.

Kinho diz que fatura de R$ 3 mil a R$ 5 mil por mês. Ele reconhece, no entanto, que não é fácil ganhar dinheiro na internet: “O povo do meu bairro me usou como referência depois que eu viralizei e tentou crescer nas redes sociais, mas é muito difícil”.

Para a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, um dos riscos dessa tendência é que os jovens, estimulados por poucos exemplos de sucesso nas redes sociais, larguem a escola ou até oportunidades de Jovem Aprendiz para investir no digital.

“Nós entrevistamos professores que já veem isso acontecendo. Eu sei que nem todo mundo vai ser CLT, mas não podemos demonizar esses trabalhadores porque os jovens vão entrar numa ilusão. E isso é mais um componente para evasão escolar.”

Alejandro Ferreira, de 17 anos, é dono de empresa que ensina empreendedorismo digital aos jovens — Foto: Instagram/Reprodução

Alejandro Ferreira, de São Paulo (SP), desistiu do Ensino Médio para empreender, mas diz que não incentiva os adolescentes a largarem os estudos. Para ele, "o digital anda lado a lado com o tradicional" e também pode ser uma ferramenta para ajudar a impulsionar os ganhos obtidos por um emprego CLT.

Aos 17 anos, ele e um colega são donos de uma empresa que ensina estratégias para vender na internet e ajuda a “despertar a mentalidade empreendedora, que foi o que mudou a minha vida por completo”, diz. O negócio fatura de R$ 30 mil a R$ 50 mil por mês, segundo Alejandro.

“Eu pretendo fazer o supletivo para finalizar o Ensino Médio. Em relação à faculdade, no momento eu não tenho interesse. [...] Se eu for fazer, não é para somar financeiramente, mas intelectualmente. É para ser estratégico naquilo, e não por causa de uma dependência do diploma”, afirma.

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🤑 Sair do 'CLT' para ficar rico? Não é bem assim…
Embora as redes sociais sejam constantemente bombardeadas por exemplos de sucesso de pessoas que faturam com o digital, essa não é a realidade da maioria, segundo um estudo da University College Dublin (UCD) liderado pela antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, em colaboração com a cientista de dados Jéssica Matheus.

Além de acompanhar os grandes influenciadores, os pesquisadores monitoraram principalmente contas pequenas, de pessoas que têm investido tempo e dinheiro no aprendizado de estratégias digitais para o empreendedorismo.

“O que nós descobrimos com os aspirantes é que, para muitos, trabalhar com internet como um complemento de renda pode ser uma boa alternativa, mas enriquecer com o digital é muito difícil. A maioria não cresce”, explica Rosana.
O impacto é ainda maior sobre populações mais vulneráveis, como mulheres de baixa renda, que são atraídas pela promessa de ganhar uma renda extra em casa e decidem investir em cursos que muitas vezes não trazem resultados.

“Isso provoca frustração, baixa autoestima e autoculpa pelos fracassos", destaca o relatório.

“A realidade dos influenciadores parece ser muito próxima de nós. Aquele artista da Globo, aquela celebridade, antes parecia muito distante, agora o influencer está ali, mostrando a casa dele. Parece muito próximo, mas a verdade é que há uma distância imensa da nossa realidade”, diz a antropóloga.

Para o jovem Alejandro Ferreira, que vende os cursos de como faturar no digital, o risco existe em todas as formas de trabalho. “Não é certeza que uma pessoa vá fazer o Enem, tirar nota mil e passar na Fuvest. Nada é certo. É impossível vender a fórmula milagrosa do sucesso.”

A designer Fernanda Smaniotto Netto, de Porto Alegre (RS), trabalha com carteira assinada e diz que vê vários colegas que trabalham por conta própria considerando voltar para o “CLT”.

“CLT tem muitos benefícios. Para ser PJ [pessoa jurídica], tem que ganhar praticamente o dobro para compensar. Pagar plano de saúde hoje é muito caro, vale-alimentação… E tem a questão da estabilidade. Meu medo sempre foi esse: ter um mês ruim, não ter cliente”, afirma.
Para ela, parte da nova geração foi seduzida pela ilusão vendida nas redes sociais de que é fácil ganhar dinheiro sozinho: “Minha família inteira é de empreendedores, e eu vejo que empreender é viver com altos e baixos. Eles trabalham muito mais horas e fazem de tudo: parte administrativa, de RH… É um acúmulo de funções.”

Uma sondagem realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) no início de 2024 mostrou que 67,7% dos trabalhadores por conta própria entrevistados gostariam de possuir carteira de trabalho assinada.

Além disso, 45% deles eram autônomos por necessidade, e não por opção.

“Por mais que a gente tenha visto uma mudança das pessoas enxergarem no trabalho autônomo uma chance de ganhar mais, a maioria ainda entra nesse modelo por necessidade, porque perdeu a fonte de rendimento e precisa trabalhar. Não é algo tão espontâneo quanto parece”, explica Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre.

Volte ao resumo.

📜 Por que a CLT é importante?
Antes da criação da CLT, os trabalhadores não tinham jornada de trabalho definida, os salários podiam ser reduzidos, não havia garantia de remuneração em caso de doença nem qualquer tipo de controle sobre o trabalho infantil, explica o historiador Paulo Fontes.

A lei, então, impôs limites ao capital e ofereceu um caminho legal para os trabalhadores reivindicarem seus direitos, o que foi essencial para conter abusos, afirma o especialista.

Por isso, ele vê com receio os apelos para flexibilizar a legislação, que quase sempre vêm “no sentido de retirar direitos e diminuir o poder de barganha dos trabalhadores”.

“Isso tem criado um mundo de trabalho muito mais precarizado, inseguro, e parte dessa precarização e insegurança tem vindo com ideologias de extrema direita, muito conservadoras, que culpam a CLT por aquilo que, na verdade, tem a ver com o próprio sistema capitalista.”

Para ele, as mudanças nas relações de trabalho, com a popularização dos empregos por aplicativo, por exemplo, podem tornar necessário atualizar a lei. No entanto, isso deve ser feito garantindo a segurança social.

“E, infelizmente, não é assim que esse debate tem ocorrido. Isso gera uma ilusão no jovem de que ele vai trabalhar por conta própria, ser influencer e vai ficar rico, mas um ou outro exemplo de influencer bem-sucedido é uma absoluta exceção num mar de desigualdade e ausência de direitos”, afirma.
A pesquisadora Rosana Pinheiro-Machado defende que a luta dos trabalhadores deve ser pela melhoria da CLT, e não contra ela.

“Nós temos que passar a mensagem de que trabalhar vale a pena, fazer faculdade vale a pena, terminar o Ensino Médio vale a pena, que é isso que os países desenvolvidos e mais felizes do mundo fazem. Mas estamos indo para o caminho de jogar tudo isso pelo ralo.”
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May 24, 2:50 PM
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O fim do STEM: por que a educação orientada por IA deve substituir um modelo ultrapassado

O fim do STEM: por que a educação orientada por IA deve substituir um modelo ultrapassado | Inovação Educacional | Scoop.it

Pontos principais:
É evidente que a educação STEM, tal como existe atualmente, é insustentável
Durante décadas, a área STEM foi aclamada como o padrão ouro para a educação, moldando o desenvolvimento da força de trabalho e as políticas nacionais. Governos investiram bilhões em iniciativas STEM, universidades expandiram seus programas de engenharia e tecnologia e instituições de ensino fundamental e médio foram reestruturadas para priorizar as áreas STEM em detrimento das ciências humanas e sociais.
No entanto, apesar de todo o investimento, a educação STEM continua cara, rígida e pouco adequada às demandas de um mundo em rápida evolução, impulsionado pela IA. É hora de abandonar completamente a educação STEM e substituí-la por uma alternativa mais progressiva, econômica e baseada em habilidades – uma que utilize a IA para criar um sistema educacional mais adaptável, personalizado e relevante para o século XXI.
A área STEM foi concebida em uma era em que o avanço tecnológico estava vinculado à proficiência em engenharia e matemática. Foi uma resposta às mudanças econômicas que priorizavam a inovação científica, mas sua estrutura está desatualizada, com dificuldades para acompanhar o ritmo dos setores onde automação, IA e resolução interdisciplinar de problemas são agora primordiais. A educação STEM permanece presa a uma estrutura baseada em diplomas que sobrecarrega os alunos com anos de cursos, muitas vezes repletos de teorias abstratas com pouca aplicação prática. Em um artigo da Harvard Gazette, Brigid O'Rourke destacou que, mesmo quando os graduados em STEM ingressam no mercado de trabalho, muitos descobrem que seus diplomas não os prepararam adequadamente para os desafios do mundo real, visto que os empregadores exigem cada vez mais pensadores críticos e adaptáveis, em vez de indivíduos treinados para memorizar fórmulas e equações.
As falhas da educação STEM são particularmente flagrantes em suas ineficiências de custo. Executar programas STEM exige laboratórios caros, materiais de alto custo e corpo docente especializado , o que, em última análise, eleva as mensalidades e a dívida estudantil. Enquanto isso, a ascensão da IA ​​e da automação no local de trabalho tornou muitas habilidades tradicionais de STEM obsoletas antes mesmo dos alunos se formarem. Em vez de currículos rígidos que não acompanham as necessidades da indústria, a educação deve adotar um modelo baseado em IA que se adapte continuamente às demandas da força de trabalho moderna.
Um sistema educacional alimentado por IA seria radicalmente diferente do aprendizado baseado em STEM. Priorizaria habilidades em detrimento de diplomas, eliminando cursos desnecessários e substituindo-os por aprendizado prático e baseado em competências. A IA atuaria como mentora e instrutora , ajustando dinamicamente a jornada educacional de cada aluno com base em seus pontos fortes, fracos e objetivos de carreira. A sala de aula, no sentido tradicional, se tornaria obsoleta, substituída por um ambiente de aprendizado alimentado por IA, onde a aquisição de conhecimento não seria ditada por um cronograma de quatro anos, mas pela capacidade do aluno de demonstrar domínio de uma determinada habilidade.
Uma mudança fundamental na educação básica seria necessária para apoiar essa transição. Em vez de forçar os alunos a seguir uma estrutura rígida que segmenta o conhecimento em disciplinas predefinidas, a aprendizagem orientada por IA permitiria uma educação fluida e interdisciplinar. Os alunos percorreriam caminhos de aprendizagem personalizados que integram conhecimento técnico com pensamento crítico, ética e criatividade – habilidades essenciais para a economia impulsionada pela IA . Os sistemas de IA substituiriam os testes padronizados por avaliações em tempo real baseadas em habilidades, garantindo que os alunos fossem avaliados com base na competência real, e não na capacidade de memorizar informações para uma prova.
O ensino superior também passaria por uma transformação completa. O curso de quatro anos se tornaria uma relíquia antiquada, substituído por um sistema de aprendizagem modular que permite aos alunos adquirir e demonstrar habilidades conforme necessário. Em vez de as universidades servirem como guardiãs do conhecimento, elas funcionariam como centros de conhecimento impulsionados por IA, oferecendo cursos com microcredenciamento que são atualizados em tempo real com base nas demandas da indústria. Os alunos não seriam mais sobrecarregados com montanhas de dívidas por diplomas que podem estar obsoletos ao se formarem. Em vez disso, eles se envolveriam em aprendizado contínuo, aprimorando suas habilidades conforme necessário ao longo de suas carreiras.
Os críticos podem argumentar que a educação impulsionada pela IA carece do elemento humano essencial para a aprendizagem. Embora a IA possa otimizar a transmissão de conhecimento, educadores humanos ainda desempenhariam um papel crucial como mentores, guias éticos e facilitadores do discurso crítico. A diferença é que seu papel deixaria de ser apenas transmissores de conhecimento e se tornaria arquitetos da aprendizagem, garantindo que os alunos não apenas adquiram habilidades técnicas, mas também desenvolvam as qualidades centradas no ser humano necessárias para liderança, colaboração e tomada de decisões éticas.
É claro que existem desafios para desmantelar a área STEM em favor de um paradigma educacional impulsionado pela IA. Questões como viés da IA , privacidade de dados e acesso equitativo à tecnologia devem ser abordadas para evitar o surgimento de novas formas de desigualdade. A educação deve ser projetada para garantir que a IA não reforce vieses existentes ou ofereça privilégios apenas àqueles que podem pagar pela tecnologia mais recente. Os formuladores de políticas devem ser proativos na regulamentação da educação em IA, garantindo que ela sirva como uma ferramenta para a democratização e não para a exclusividade.
No entanto, apesar desses desafios, é evidente que a educação STEM, como existe atualmente, é insustentável . Seu modelo rígido, caro e ultrapassado não atende às necessidades de um mundo impulsionado por IA, automação e rápidas mudanças tecnológicas. O futuro da educação deve ir além de disciplinas acadêmicas ultrapassadas, adotando um modelo flexível, impulsionado pela IA, que priorize a adaptabilidade, a aprendizagem ao longo da vida e a aplicação no mundo real. A questão não é se a educação eventualmente abandonará as STEM, mas por quanto tempo as instituições se agarrarão a um sistema falido antes que a IA imponha a mudança.

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May 24, 2:40 PM
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Universidades federais à míngua

Para ser crível, o discurso progressista do governo federal, que se apresenta ao País como defensor da ciência, da educação e da inclusão social, precisa vir acompanhado de coerência orçamentária e administrativa. Não basta exaltar a importância da universidade pública para o País, um truísmo, se, na prática, Lula da Silva opera um estrangulamento financeiro que compromete aulas, interrompe pesquisas, prejudica a manutenção dos estudantes de baixa renda e ameaça a reputação institucional das universidades federais.
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May 24, 2:37 PM
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EAD, entre a promessa da qualidade e o risco do preconceito

EAD, entre a promessa da qualidade e o risco do preconceito | Inovação Educacional | Scoop.it

O novo marco se apresenta como uma tentativa de correção de rota. Traz, sim, oportunidades para elevar o padrão da educação superior, especialmente na nova modalidade: o semipresencial – e os cursos a distância. Contudo, acende também um alerta importante: a possibilidade de recrudescimento do preconceito estrutural contra o EAD.
A promessa? Qualidade.
A realidade? Regulação com impacto direto nas dinâmicas institucionais, acadêmicas e sociais — ao menos por ora.

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May 24, 5:11 PM
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Microaprendizaje para empleados en empresas 2025

Microaprendizaje para empleados en empresas 2025 | Inovação Educacional | Scoop.it
El microaprendizaje ha revolucionado la manera en que las empresas capacitan a sus empleados, permitiendo una adquisición de habilidades en pequeñas dosis que se ajustan a sus necesidades específicas. Implementar un programa de microlearning no solo facilita el acceso a la formación, sino que también aumenta la retención del conocimiento y fomenta el desarrollo profesional. En este artículo, exploraremos estrategias efectivas para integrar el
microaprendizaje para empleados en empresas en el entorno corporativo y educativo, con ejemplos prácticos para docentes.
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May 24, 5:10 PM
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Análise da evasão de alunos de cursos da educação a distância e presenciais da coorte de 2010 no Brasil

Análise da evasão de alunos de cursos da educação a distância e presenciais da coorte de 2010 no Brasil | Inovação Educacional | Scoop.it
A partir do fim da década de 1990, o ensino superior expandiu-se significativamente no Brasil. Em 2000, havia pouco mais de 5 mil alunos matriculados em cursos a distância, contra quase 900 mil em cursos presenciais; em 2017, os números subiram para quase 1 milhão e pouco mais de 2 milhões, respectivamente. As taxas de evasão nos cursos a distância têm sido sistematicamente maiores do que nos cursos presenciais. Com dados do Censo da Educação Superior, comparamos as taxas de evasão dos alunos das duas modalidades e investigamos em que medida atividades complementares e apoio financeiro se correlacionam com a evasão ao longo dos anos. Métodos de pareamento e análise de sobrevivência são empregados. Como principal resultado, observamos que os alunos da educação a distância (EAD) têm uma permanência mais curta na universidade do que os da educação presencial. Além disso, os alunos que recebem apoio financeiro ou participam de atividades complementares têm permanência mais longa na universidade.
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May 24, 4:40 PM
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Ipea - publicacao Item

Ipea - publicacao Item | Inovação Educacional | Scoop.it
Este artigo apresenta uma primeira análise do empreendedorismo dos doutores titulados em universidades brasileiras no biênio 2021-2022, investigando aqueles que eram sócios ou gestores de pessoas jurídicas no país em meados de 2024. A análise baseia-se em microdados de discentes da pós-graduação e do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas. Os resultados sugerem que aproximadamente 15% dos doutores tornaram-se empreendedores nesse período, com uma prevalência daqueles formados em áreas profissionais (direito, medicina e odontologia). As firmas e pessoas jurídicas com participação de doutores em geral são microempresas ou empresas de pequeno porte, com maior incidência de sociedades empresariais limitadas.
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May 24, 4:38 PM
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Novas regras de EAD terão quais impactos para as faculdades? Cursos vão ficar mais caros?

Novas regras de EAD terão quais impactos para as faculdades? Cursos vão ficar mais caros? | Inovação Educacional | Scoop.it
Parte dos grupos educacionais vê risco de mensalidades mais altas e de migração de graduações presenciais para as semipresenciais
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May 24, 4:19 PM
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Censo 2022 identifica 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas com autismo no Brasil | Agência de Notícias

Censo 2022 identifica 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas com autismo no Brasil | Agência de Notícias | Inovação Educacional | Scoop.it
O Censo Demográfico 2022 identificou 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA), o que corresponde a 1,2% da população brasileira. A prevalência foi maior entre os homens (1,5%) do que entre as mulheres (0,9%): 1,4 milhões de homens e 1,0 milhão de mulheres foram diagnosticados com autismo por algum profissional de saúde. Entre os grupos etários, o de maior prevalência foi o de 5 a 9 anos (2,6%).

As informações são do “Censo Demográfico 2022: Pessoas com Deficiência e Pessoas Diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista - Resultados preliminares da amostra”, divulgado hoje (23) pelo IBGE. O evento de divulgação ocorre hoje, a partir das 10 horas, no prédio da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Rio Grande do Norte, em Natal (RN).
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May 24, 3:29 PM
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Professor tem até o dobro de alunos que na OCDE

Professor tem até o dobro de alunos que na OCDE | Inovação Educacional | Scoop.it

Parcela significativa dos professores brasileiros tem quantidade de alunos e turmas por ano letivo bem acima da média dos países desenvolvidos, o que torna a rotina do profissional extenuante e o processo de aprendizado dos estudantes dificultado.
Quase 20% dos docentes dos anos finais do ensino fundamental (do sexto ao no ano) das redes públicas do país têm cerca de 400 alunos, divididos entre 14 e 22 turmas. Enquanto isso, a média dos países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) é de até 210 alunos, organizados em até sete turmas.
Esses dados foram levantados em pesquisa produzida em parceria pela associação Dados para Um Debate Democrático na Educação (D3e), a Fundação Carlos Chagas (FCC) e o Itaú Social. O estudo tem por base as informações produzidas pelo Censo Escolar 2020, do Ministério da Educação.
No Brasil, não há uma legislação específica que trate do número máximo de alunos por professor. Há apenas um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), que recomenda que não se ultrapasse 300 estudantes por docente em um ano letivo. Porém, segundo a superintendente do Itaú Social, Patricia Mota Guedes, a questão precisa ser colocada no centro do debate sobre valorização da docência e qualidade do ensino.
“Naturalizamos essa situação e uma das consequências, por exemplo, é menos tempo disponível para o profissional planejar projetos de ensino”, afirma a especialista. “Nos anos finais do ensino fundamental, há uma exigência de um currículo mais interessante aos adolescentes. Dessa forma, é necessário reunião entre os professores para pensar projetos, e ainda encontros frequentes para avaliações e troca de impressões. É necessário, portanto, tempo, o que o professor no Brasil não tem.”
Para Guedes, fica evidente a importância de considerar o número total de alunos por professor quando se leva em consideração que a qualidade da educação tem a ver com o profissional conhecer cada estudante, planejar o ensino considerando os conhecimentos prévios deles, avaliar as tarefas, dar devolutivas individuais, entre outras responsabilidades.
“É preciso conhecer bem cada aluno para perceber as principais dificuldades de aprendizagem”, diz. “Há uma série de questões que afetam a aprendizagem e a permanência, como convivência com os colegas ou relacionamento dele com a família, que devem estar no radar do professor.”
Em busca de responder o que faz com que a média de alunos por professor seja relativamente mais alta ou mais baixa, os pesquisadores destacam que, nas redes investigadas, o número de turmas e o número total de alunos por professor não são foco de nenhuma política específica.
No entanto, algumas redes já atuaram sobre determinadas condições de trabalho, como limitar o tamanho da jornada e garantir um terço dela para atividades extraclasse, diz o estudo. Tais ações tiveram influência para que a média de turmas dos professores dessas redes fosse mais baixa. Essas redes revelaram já ter a percepção de que essas condições estão relacionadas à qualidade do ensino e, portanto, precisam ser tratadas.
Para Guedes, é preciso romper a mentalidade no Brasil de que o professor é um profissional que apenas exerce sua função em sala aula. Ela diz que a lei que determina um terço da carga horária do docente para atividades extraclasse é importante, pois reconhece que o “professor não começa nem termina só naquela aula, mas tem um trabalho antes e depois que é fundamental”.
Além disso, ela conta que essa carga horária extensa traz implicações também à vida pessoal e à saúde mental. “Essa situação está correlacionada ao baixo desempenho dos estudantes, mas, também, a problemas de saúde física e mental dos profissionais.”
“O professor não consegue, por exemplo, almoçar em um tempo adequado, porque está se deslocando de uma escola para outra”, diz Gabriela Moriconi, pesquisadora do Departamento de Pesquisas Educacionais da FCC.

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May 24, 3:13 PM
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Ofcom accused of prioritising interests of tech firms over child safety online | Internet safety | The Guardian

Ofcom accused of prioritising interests of tech firms over child safety online | Internet safety | The Guardian | Inovação Educacional | Scoop.it
Watchdog’s new codes of practice are not strong enough, says children’s commissioner for England
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May 24, 3:10 PM
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The Human-AI Playbook: Moving Beyond Automation To True Collaboration

The Human-AI Playbook: Moving Beyond Automation To True Collaboration | Inovação Educacional | Scoop.it
À medida que a inteligência artificial assume um papel cada vez maior nas organizações, ela desperta expectativa e apreensão. Na sala de reuniões, o entusiasmo domina — 75% dos executivos classificam a IA como uma das principais prioridades estratégicas, de acordo com o relatório AI Radar do BCG , apesar de apenas 25% relatarem valor significativo até o momento. Enquanto isso, a sala de descanso conta uma história diferente. Um estudo recente da Pew Research descobriu que 52% dos trabalhadores se preocupam com o impacto futuro da IA ​​nos empregos e 32% acreditam que ela reduzirá as oportunidades de emprego.

Apesar dessas preocupações, a maioria dos executivos prioriza a colaboração em detrimento da substituição. Sessenta e quatro por cento esperam que humanos e IA trabalhem lado a lado, com apenas 21% prevendo que a IA assumirá o papel principal. Apenas 7% preveem reduções de pessoal devido à automação, enquanto 8%, na verdade, preveem a contratação de mais funcionários para atender à demanda por habilidades em IA. A maioria dos líderes (68%) planeja se concentrar na qualificação de sua força de trabalho existente.

No entanto, por enquanto, a presença da IA ​​no trabalho diário permanece limitada. Quase dois terços (63%) dos trabalhadores americanos afirmam que quase não a utilizam no trabalho. As habilidades em IA também estão muito abaixo de habilidades essenciais como habilidades interpessoais (85%), comunicação (85%) e pensamento crítico (84%) em importância percebida, com apenas 35% considerando as habilidades em IA como "extremamente ou muito importantes". Embora as empresas busquem acelerar a qualificação em IA, apenas 29% treinaram mais de um quarto de sua força de trabalho. Até que mais trabalhadores adquiram experiência prática em IA, essa desconexão entre a visão da liderança e as preocupações dos funcionários persistirá.

PROMOVIDO
Parceiros, não concorrentes: Compreendendo a dinâmica humano-IA
O autor americano HP Lovecraft disse: "A emoção mais antiga e forte da humanidade é o medo, e o tipo mais antigo e forte de medo é o medo do desconhecido". Quando você não entende algo como a inteligência artificial, é natural ficar ansioso com a mudança que ela representa, especialmente quando pode impactar seu papel e seu sustento. Para dissipar essas preocupações, é importante entender como humanos e IA trabalharão juntos no ambiente de trabalho — colaborando, não competindo. Cada lado oferece capacidades e pontos fortes únicos para uma parceria que pode ser mutuamente benéfica.

Antes de explorar como seria uma parceria entre humanos e IA, é útil entender o que cada lado traz para a mesa. A IA oferece vários pontos fortes distintos que complementam as fraquezas humanas:

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Poder e velocidade de processamento. A IA pode analisar grandes quantidades de dados e processar tarefas em segundos que humanos levariam horas, dias ou mais para concluir.
Escalabilidade e disponibilidade. Não é limitada pela largura de banda física ou cognitiva. A IA pode escalar sem esforço e operar 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem fadiga ou perda de foco.
Reconhecimento avançado de padrões. A IA pode identificar rapidamente padrões, tendências e correlações sutis em conjuntos de dados complexos que seriam difíceis de serem detectados por humanos.
Consistência e objetividade. Para tarefas repetitivas e baseadas em regras, a IA consegue manter seu foco e precisão sem emoção ou viés (sujeito aos seus dados de treinamento).
Aprendizagem e retenção de conhecimento rápidas. Consegue assimilar novas informações rapidamente e retê-las sem perda de memória ao longo do tempo.
Embora esses pontos fortes sejam impressionantes e um tanto intimidantes, os trabalhadores humanos não estão isentos de capacidades robustas que os sistemas de IA não conseguem replicar facilmente:

Criatividade e imaginação. Os humanos podem gerar ideias inovadoras, pensar abstratamente e vislumbrar novas possibilidades que transcendem padrões ou tendências existentes.
Resolução adaptativa de problemas. Usamos lógica, experiência e intuição para lidar com situações ambíguas com informações conflitantes ou incompletas.
Inteligência emocional e social. Os humanos compreendem os sentimentos dos outros (empatia) e conseguem navegar em dinâmicas sociais complexas.
Compreensão contextual e bom senso. Aplicamos conhecimento do mundo real e raciocínio prático a situações complexas.
Julgamento moral e ético. Os seres humanos podem ponderar valores conflitantes, normas culturais e princípios éticos ao tomar decisões.

Nesta analogia do basquete, o treinador principal representa os humanos e o analista da equipe representa a IA. ... Mais
ANALYTICSHERO, LLC | BRENT DYKES
Para ajudar a esclarecer como ambos os lados podem se complementar, usarei uma analogia com o basquete. A IA é como uma analista de equipe altamente inteligente que acompanha cada passe, arremesso, rebote e falta — em todos os jogos e temporadas do seu time e dos concorrentes. Para cada jogo, ela vem preparada com seu laptop, que contém uma vasta gama de dados históricos dos jogadores e modelos estatísticos poderosos sobre as estratégias e tendências dos times adversários. Embora conheça os dados de cabo a rabo, ela nunca jogou um dia sequer de basquete profissional na vida.

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Por outro lado, os humanos são como o técnico veterano que jogou na liga por muitos anos. Ele ouve o analista, mas combina isso com intuição em tempo real, psicologia do jogador e sensibilidade de jogo. Ele sabe quem está em baixa e quem prospera sob pressão. Ele percebe quando precisa ignorar as análises, abandonar o manual de jogadas e elaborar uma nova jogada que vencerá o jogo. Juntos, eles formam uma dupla poderosa e dinâmica, onde o analista traz os números e o técnico vê as pessoas e o momento.

Colaboração centrada em tarefas: quando automatizar, aumentar, avaliar e liderar
Embora falemos frequentemente sobre colaboração entre humanos e IA no contexto de automação e aumento , gostaria de propor uma perspectiva mais refinada para as formas de colaboração necessárias. Dependendo do tipo de tarefa, um lado pode desempenhar um papel mais dominante do que o outro. A Matriz de Colaboração Humano-IA avalia as tarefas por sua complexidade e por quanto elas se beneficiam do envolvimento humano, o que chamo de vantagem do toque humano . Para cada quadrante, fornecerei uma descrição, um exemplo baseado na analogia do basquete e alguns exemplos do mundo real.


Com base na complexidade da tarefa e na vantagem do toque humano, você pode avaliar melhor o papel dos humanos e da IA ... Mais
BRENT DYKES | ANALYTICSHERO, LLC
1. Automatizar – (Baixa complexidade, Baixa vantagem do toque humano)
Descrição: Essas tarefas são simples, rotineiras e previsíveis. Não exigem julgamento ou criatividade humana para serem concluídas, portanto, a IA pode executá-las de forma eficiente e independente.

Exemplo no basquete: após cada partida, o analista compila automaticamente as estatísticas do jogo e gera um resumo do desempenho da equipe e dos jogadores. A comissão técnica não precisa se preocupar com a entrada manual de dados e a preparação de relatórios pós-jogo, podendo se concentrar na estratégia e nos treinos para a próxima partida.

Exemplos do mundo real: filtragem e classificação de e-mails, processamento de folha de pagamento, reordenação de estoque com base nos níveis de estoque, verificação de currículos em busca de palavras-chave, transcrição de notas de reuniões a partir de gravações de áudio, etc.

2. Aumentar (alta complexidade, baixa vantagem de toque humano)
Descrição: Essas tarefas são mais complexas e exigem análises sofisticadas para serem concluídas. Humanos fornecem orientação e supervisão, mas a IA aprimora significativamente as capacidades humanas.

Exemplo no basquete: para um adversário iminente, a analista identifica padrões defensivos sutis em milhares de cenários de jogo. Ela recomenda os confrontos ideais entre os jogadores com base em diversas métricas avançadas. O técnico não conseguiu analisar todos esses cenários manualmente, mas integra esses insights ao seu plano de jogo.

Exemplos do mundo real: análise de imagens médicas para ajudar radiologistas a identificar anomalias, análise de documentos legais para identificar possíveis problemas, análise de padrões do mercado financeiro para identificar oportunidades de investimento, recomendações de produtos com base em padrões de compras on-line, etc.

3. Avalie (baixa complexidade, alta vantagem do toque humano)
Descrição: Essas tarefas são simples e não tecnicamente difíceis, mas exigem julgamento humano, valores ou compreensão contextual para serem executadas de forma eficaz.

Exemplo no basquete: o analista sinaliza a potencial carga de trabalho dos jogadores e os riscos de lesões, mas o treinador toma a decisão final sobre se deve ou não descansar determinados jogadores. Ele baseia sua decisão em múltiplos fatores, incluindo conversas com os jogadores, conhecimento de sua resistência mental, observação de seus movimentos nos treinos e reconhecimento da necessidade atual da equipe de buscar uma vaga nos playoffs de forma coordenada.

Exemplos do mundo real: chatbots de suporte encaminham problemas complexos para agentes humanos, moderação de conteúdo sinaliza possível discurso de ódio para revisão, sistema bancário destaca possível fraude que exige verificação bancária, sistema de segurança alerta o proprietário sobre atividades incomuns, etc.

4. Liderança (alta complexidade, alta vantagem do toque humano)
Descrição: Esses cenários complexos são mais sutis e estratégicos. A IA desempenha um papel coadjuvante, com os humanos liderando o processo com sua criatividade inata, empatia e pensamento adaptativo.

Exemplo de basquete: em um jogo de playoff, o técnico decide deixar seu jovem craque no banco no último quarto após uma explosão indisciplinada em quadra. Embora o modelo do analista recomende manter o atacante em campo, o técnico precisa enviar uma mensagem ao seu jovem craque e ao restante do time, para que possam avançar para a próxima fase dos playoffs.

Exemplos do mundo real: elaborar uma história de dados convincente para uma visão competitiva , negociar um acordo comercial de alto risco, projetar uma nova categoria de produto, desenvolver uma nova estratégia de marca para uma empresa, coordenar a resposta de emergência a um grande desastre natural, etc.

Colocando a Matrix para funcionar: aproveitando melhor seus investimentos em IA
Com a introdução desta nova estrutura, espero que possamos superar o pensamento binário de "IA versus humanos" ou vice-versa. Com a crescente euforia sobre como a IA remodelará a forma como fazemos negócios, não podemos ignorar o papel fundamental e as contribuições únicas que os humanos fazem, mesmo com os avanços da IA. Convido você a alavancar este modelo das seguintes maneiras:

Alocação estratégica de recursos. Determine onde investir em IA em vez de talento humano e evite o desperdício e a automação excessiva de tarefas que exigem alto envolvimento humano.
Clareza de funções. Defina a divisão de responsabilidades entre humanos e IA para diversos cenários de colaboração.
Priorização de treinamento. Continuar desenvolvendo habilidades humanas diferenciadas (criatividade, pensamento crítico, resolução de problemas, comunicação, etc.) que complementem os sistemas de IA e, ao mesmo tempo, promovam a alfabetização em IA.
Gestão de mudanças. Eduque os funcionários sobre como a IA complementará tarefas específicas, em vez de ameaçar assumir o controle de suas funções.
Gestão de riscos. Identifique cenários em que a supervisão humana é essencial e evite a autonomia inadequada da IA ​​em áreas sensíveis do negócio.
Otimização de desempenho. Identifique processos ineficientes ou ineficazes que estão utilizando a abordagem errada de colaboração entre humanos e IA.
Como disse o guru da gestão Peter Drucker: "Eficiência se preocupa em fazer as coisas corretamente. Eficácia é fazer as coisas certas." Muitas organizações se concentram exclusivamente na IA para iniciativas de redução de custos, ignorando seu potencial de ampliar nossas capacidades humanas. Um estudo da Upwork descobriu que 58% dos líderes empresariais indicaram que a IA se concentra principalmente na automação, e não na ampliação. A Matriz de Colaboração Humano-IA nos lembra que, embora a IA se destaque em tornar alguns processos mais eficientes ( quadrante Automatizar ), ela oferece muito mais potencial do que isso.

Se a sua organização está focada apenas nos ganhos de eficiência da inteligência artificial, você está essencialmente deixando três quartos do seu valor potencial de lado ao ignorar suas contribuições para uma maior eficácia. Na melhor das hipóteses, a IA não apenas simplifica nossos processos atuais — ela transforma a maneira como abordamos problemas, gera novas possibilidades e nos capacita a alcançar resultados que nem humanos nem máquinas conseguiriam alcançar sozinhos.
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May 24, 3:03 PM
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There is a place for micro-learning in university teaching

There is a place for micro-learning in university teaching | Inovação Educacional | Scoop.it
Micro-learning generally refers to a short course that can be used for introducing or refreshing knowledge on a key topic, and while the term has been around since the 1960s, it has come more recently to apply to online courses of short durations of between five and 15 minutes.
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May 24, 2:50 PM
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Microlearning Is Changing The Way We Learn In 2025

Microlearning Is Changing The Way We Learn In 2025 | Inovação Educacional | Scoop.it
Microlearning is transforming education and corporate training with bite-sized, engaging content. Powered by AI and mobile accessibility, it enhances retention, boosts skills, and meets modern learners’ needs. This flexible, cost-effective approach is shaping the future of learning and workforce development.
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May 24, 2:42 PM
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Não haverá dinheiro que baste para universidades públicas

Não haverá dinheiro que baste para universidades públicas | Inovação Educacional | Scoop.it

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) empregaram um tom catastrofista ao divulgarem nota sobre medidas do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a contenção de gastos em universidades federais.
O que motivou o documento foi um decreto de 30 de abril, válido para toda a administração, que limitou a liberação de recursos para custeio e investimento nas universidades em 61% do autorizado no Orçamento até novembro. Nesta quinta (22), o governo foi além e promoveu um congelamento preventivo de R$ 31,3 bilhões nos ministérios.
Para as entidades ligadas à academia, a restrição "inviabiliza o funcionamento básico dessas instituições". O Brasil, diz o texto, "desmonta suas universidades".
Esse tipo de discurso se repete há décadas no setor, ao longo de governos de variadas inclinações ideológicas —nem mesmo poupando a administração petista, adepta incondicional da expansão do ensino superior público. Repetem-se notícias de que os estabelecimentos têm dificuldades com pagamentos comezinhos de água e luz, enquanto docentes e servidores entram em greves.
As 69 universidades federais de fato são exemplos de distorções e vícios da gestão pública. Nessa condição, mostram-se capazes de custar muito —em torno de R$ 70 bilhões no Orçamento deste ano—e, ao mesmo tempo, sofrer com falta de recursos.
Tome-se o caso da maior delas, a UFRJ. A instituição sediada no Rio de Janeiro conta com quase R$ 4 bilhões orçados neste ano, mas 84,5% do montante (R$ 3,37 bilhões) é destinado ao pagamento de pessoal ativo e inativo.
Como professores e até funcionários administrativos dispõem de estabilidade no emprego, privilégio do funcionalismo que tem alcance descabido no país, tal despesa é quase irredutível.
Em toda a administração federal, desembolsos obrigatórios com salários e aposentadorias se expandem sob pressões sociais e sindicais. O espaço para ajustes cada vez mais se limita ao custeio e aos investimentos. Calcula-se que, nessa toada, a máquina federal entrará em colapso já no início do próximo governo.
Além de rejeitarem políticas mais flexíveis de contratações, as universidades públicas tampouco mostram alguma disposição para rediscutir seu financiamento —aqui praticamente todo a cargo do Estado.
A gratuidade ofertada mesmo a alunos de famílias dos estratos mais ricos, além de agravar a vexatória desigualdade social brasileira, priva as instituições de recursos que poderiam ser geridos com maior flexibilidade.
Trata-se de um modelo custoso, iníquo e de baixo incentivo à eficiência, defendido à base de discurso ideológico e prática corporativista. Deveria ser revisto por iniciativa da própria comunidade acadêmica, em vez de passar por ajustes forçados em mais uma crise fiscal da qual se aproxima o Estado brasileiro.

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May 24, 2:38 PM
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A Essência Híbrida da Educação: Um Novo Paradigma para Além da Regulação

A Essência Híbrida da Educação: Um Novo Paradigma para Além da Regulação | Inovação Educacional | Scoop.it
Híbrido não é uma modalidade de ensino, muito menos um formato de oferta: híbrido é a essência da educação. Esta afirmação não é uma provocação retórica, mas a expressão de uma realidade que se impõe, cada vez mais, às instituições de ensino, aos educadores e aos próprios marcos regulatórios. A aprendizagem nunca se deu de forma linear, estanque ou confinada a uma única lógica temporal e espacial. Ensinar e aprender sempre foi, por natureza, um processo híbrido: uma combinação dinâmica entre tempos (síncronos e assíncronos), espaços (presenciais e digitais), linguagens, sujeitos e contextos.
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May 24, 2:37 PM
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Mudanças no ensino a distância devem elevar custos entre R$ 5 a R$ 30, ao mês, por aluno, calcula Cogna

Mudanças no ensino a distância devem elevar custos entre R$ 5 a R$ 30, ao mês, por aluno, calcula Cogna | Inovação Educacional | Scoop.it

A Cogna estima que as novas regras do marco regulatório do ensino a distância (EAD) vão gerar um custo adicional mensal entre R$ 5 e R$ 30 por aluno, variando conforme o formato do curso. Na graduação presencial, cujo conteúdo que precisa ser ministrado em sala de aula aumentou de 60% para 70%, o incremento previsto é de R$ 30, o que representa cerca de 4% da mensalidade média.
“Como a empresa tem se concentrado cada vez mais em oferecer cursos de maior LTV [lifetime value, cursos de maior tíquete] nessa modalidade, os executivos da Cogna acreditam que a companhia deve conseguir repassar esse aumento por meio de preços”, informam analistas do Itaú BBA. A companhia realizou, nesta quinta-feira (22), encontro com analistas para debater o tema.
No semipresencial, a Cogna prevê um aumento mensal de R$ 10 por estudante, também representando 4% do tíquete médio. Essa modalidade de aprendizado, que não existia formalmente até então, foi regulamentada. Agora, vários cursos só poderão ser ofertados nesse formato.
Nas áreas de saúde, engenharia, educação, veterinária, entre outras, 40% das atividades terão que ser feitas presencialmente, 20% de forma síncrona (ao vivo) e 60% do conteúdo podem ser gravados. Na licenciatura, metade das atividades precisa ser feita em sala de aula.
Já nos cursos a distância, o incremento adicional esperado é de R$ 5 por mês, para cada estudante, o equivalente a 2% da mensalidade média.
“A empresa também observou que o custo de um mediador pedagógico deve ser semelhante ao de um tutor acadêmico atual, que é 50% a 60% menor do que o custo de um professor regular. Por fim, a empresa acredita que essas novas mudanças não devem exigir transferências mais altas para polos de ensino a distância operados por terceiros”, observam Vinícius Figueiredo, Lucca Marquezini e Felipe Amancio, do Itaú BBA.
Os analistas do banco ponderam que, para saber se o aumento nos custos será absorvido pelos alunos por meio de alta na mensalidade, é necessário avaliar também o comportamento nas demais companhias de educação.
“Acreditamos que, se não [forem] refletidos nos preços iniciais, esses custos serão repassados ao longo da duração do programa. Ainda há muito o que discutir durante o período de adaptação para determinar se haverá impactos já no processo seletivo do segundo semestre de 2015”, destacam os analistas.
Eles dizem ainda que, embora o custo seja absorvido nas mensalidade, ainda é difícil quantificar o quanto o mercado endereçável pode encolher devido à potencial redução no alcance do ensino a distância com as novas regras de maior presencialidade. “No entanto, ainda prevemos ganhos substanciais de participação de mercado para ‘players’ híbridos maiores”.

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