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MEC: piso para professor em 2012 é de R$ 1.451

MEC: piso para professor em 2012 é de R$ 1.451 | Inovação Educacional | Scoop.it

O Ministério da Educação confirmou o valor do novo piso nacional para professores em R$ 1.451. O salário é o mínimo que deve ser pago mensalmente a professores que tenham carga horária semanal de 40 horas. Os docentes que trabalham em jornadas diferentes precisam receber um montante proporcional.

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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O Futuro da Educação com Luciano Sathler #54

Bem-vindo à nossa live especial! Nesta transmissão, mergulharemos em uma conversa fascinante sobre os rumos da educação e do empreendedorismo com o renomado Dr. Luciano Sathler. PhD em Administração pela FEA/USP e com um vasto currículo que inclui ser membro do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais e CEO da CertifikEDU Microcertificações, Luciano traz uma perspectiva única sobre como a tecnologia e a inovação estão transformando o cenário educacional.
Durante a entrevista, exploraremos temas como a Educação a Distância (EaD), o uso de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Inteligência Artificial (IA) na Educação Básica. Além disso, discutiremos as oportunidades e desafios enfrentados pelos empreendedores educacionais no Brasil.
Se você está interessado no futuro da aprendizagem, no desenvolvimento de soluções educacionais inovadoras ou simplesmente quer se inspirar por uma das principais mentes do setor, esta é a live para você!
Convidado Especial: Luciano Sathler
Instagram: @lucianosathler2023
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O que explica declínio dos apps de namoro?

O que explica declínio dos apps de namoro? | Inovação Educacional | Scoop.it

Para Hazal Sirin, uma mulher de 34 anos de Istambul, na Turquia, marcar "dates" amorosos é como andar de montanha-russa.
"Você começa com grandes expectativas e entusiasmo, e depois vem a decepção", diz ela. "É a mesma história para todos."
Hazal diz que está solteira há quatro anos e desde então procura ativamente um parceiro.
Mas, segundo ela, seus esforços para construir um relacionamento não foram correspondidos —uma frustração, diz ela, que é compartilhada por amigos e amigas que enfrentam experiências parecidas.
Hazal diz que muitas pessoas deixam de demonstrar interesse ou cuidado pelo parceiro ou parceira, mesmo depois de alguns encontros.
Ela diz que sofreu "ghosting" em diversas ocasiões, o que ela acredita ser um sinal de falta de consideração ou empatia.
"Ghosting" é um termo usado para descrever a prática de encerrar repentinamente toda comunicação e evitar contato com outra pessoa sem qualquer aviso ou explicação.
Desencantada com suas experiências de namoro, Hazal diz estar convencida de que existem poucas pessoas que estão realmente comprometidas em buscar um relacionamento verdadeiro.
A decepção com "dates" na vida moderna é um tema polêmico nas conversas do dia a dia, seja na vida real ou nas redes sociais.
De acordo com uma pesquisa de 2019 realizada pelo Pew Research Center, quase metade dos americanos com mais de 18 anos sente que ir a "dates" se tornou mais difícil na última década.
As razões citadas para isso incluem o uso crescente de tecnologia e plataformas de namoro, riscos físicos e emocionais, a ideia de o namoro se tornar mais impessoal, a natureza casual do namoro hoje e a mudança nas expectativas sociais, na moral ou nos papéis de gênero.
Os resultados da pesquisa sugerem que a maioria das pessoas está insatisfeita com suas vidas amorosas e têm dificuldade em encontrar parceiros.
DECLÍNIO DOS APPS DE NAMORO
Os aplicativos de namoro —que tentam facilitar que pessoas se conheçam— também parecem ter perdido o charme inicial.
Por exemplo, os downloads anuais do Tinder caíram mais de um terço em relação ao pico de 2014.
Outro aplicativo de namoro popular, o Bumble, afirma que seus usuários estão interessados em namoro com pouca pressão.
"Um em cada três usuários do Bumble nos EUA diz que está 'namorando lentamente' e indo em menos 'dates' para priorizar sua saúde mental quando se trata de namoro", afirma o Bumble.
Estudos também indicam que os jovens estão sentindo uma espécie de cansaço emocional com aplicativos de namoro.
Mais de 90% dos indivíduos da Geração Z –pessoas nascidas entre 1997 e 2012— se sentem frustrados com aplicativos de namoro, de acordo com a agência de pesquisa Savanta.
"O momento estranho em que nos encontramos é que os aplicativos estão em declínio, pelo menos culturalmente, mas ainda não surgiu um substituto", diz Kathryn Lindsay, escritora de tendências da internet e cultura.
Ela argumenta que encontros sociais e conexões físicas também não ajudam a Geração Z.
Lindsay sugere que a pandemia exacerbou ainda mais este problema, já que muitos jovens da Geração Z não tiveram oportunidades para desenvolver habilidades sociais através de interações pessoais.
SOLUÇÃO DOS INFLUENCIADORES
Com cada vez mais pessoas frustradas com o namoro, as plataformas de mídia social estão ficando mais cheias de dicas e truques sobre relacionamentos.
Os influenciadores muitas vezes afirmam ter soluções rápidas para encontrar o amor, com manchetes como "12 regras de namoro que mudaram minha vida" ou "Três segredos para se destacar em um 'date'".
Alguns parecem promover valores de relacionamento conservadores e sugerir papéis ou comportamentos de gênero - como os homens que pagam a conta no primeiro encontro ou as mulheres que seguem os estereótipos femininos tradicionais.
Por exemplo, Stephan Labossiere, um coach de relacionamento com 1,5 milhão de seguidores no YouTube, cria vídeos com manchetes como "Nove erros horríveis no namoro que desanimam os homens" ou "O único conselho sobre namoro para mulheres que você realmente precisa".
A criadora de conteúdo de Londres, Tam Kaur, fala sobre "padrões de namoro de alto valor e como obter tratamento de princesa" em seu vídeo intitulado "Como namorar com sucesso para mulheres".
A influenciadora Casiah West que tem quase meio milhão de seguidores no TikTok sugere que "se você quer que alguém fique obcecado por você, basta mostrar desinteresse".
Já a escritora Kathryn Lindsay observa que existem outros criadores de conteúdo que defendem abordagens de namoro mais progressistas e igualitárias - mas que os algoritmos das redes sociais muitas vezes conduzem os indivíduos por caminhos mais batidos, reforçando as normas tradicionais.
Ela diz que influenciadores e criadores de conteúdo muitas vezes capitalizam em cima de sentimentos de solidão ou desespero.
"Se você é um criador de conteúdo em busca de cliques fáceis, então você finge que tem uma solução, já que as pessoas estão desesperadas ou sem esperança", diz ela.
Hazal Sirin diz que frequentemente encontra vídeos nas redes sociais dando conselhos sobre namoro.
"É uma tendência comum, as pessoas discutem conselhos sobre namoro enquanto se maquiam", diz ela. "Alguns deles são uma porcaria, mas outros são úteis."
Ela também acredita que existem algumas regras universais a serem seguidas quando se trata de namoro.
"Você não deve revelar muito sobre si mesmo e empregar algumas táticas ao se comunicar com os homens", ela acredita.
'JORNADA DE AUTOCONHECIMENTO'
Existe uma solução rápida para encontrar o verdadeiro amor? "Infelizmente, não", diz a psicoterapeuta e autora Kaytee Gillis.
"Eu gostaria que houvesse algum algoritmo perfeito para o amor. Acho que as pessoas querem sentir que existe, porque isso lhes dá esperança."
Como namorar é estressante, argumenta Gillis, as pessoas navegam pelas dicas online para evitar sentimentos de desconforto.
Mas ela diz que o namoro deveria ser, na verdade, uma jornada de autodescoberta sobre quem você é e quem você deseja como parceiro.
As pessoas deveriam procurar o relacionamento que desejam ter e não o relacionamento que a sociedade lhes diz para ter, diz ela.
"Relacionamentos não são uma fórmula matemática que você precisa decifrar e resolver", afirma a conselheira matrimonial e psicóloga Shivani Misri Sadhoo.
"Não existem atalhos para um bom relacionamento. É preciso trabalhar", diz ela, enfatizando a importância de uma comunicação clara e de intenções genuínas.
A psicoterapeuta Kaytee Gillis concorda. Para evitar a frustração em torno do namoro, é preciso ser autêntico, diz ela. "Permaneça fiel a quem você é", ela aconselha.

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Mudança na Previdência deve começar por militares, diz TCU

Mudança na Previdência deve começar por militares, diz TCU | Inovação Educacional | Scoop.it
Com tabelas nas mãos, elaboradas pela auditoria do tribunal, Dantas alerta para a desproporção que existe entre os déficits das contas da Previdência dos trabalhadores. Enquanto o déficit per capita (por beneficiário) do setor privado, no INSS, é de R$ 9,4 mil e o dos servidores civis chega a R$ 69 mil, nas contas dos militares o valor é muito superior. Alcança R$ 159 mil.
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Setor financeiro precisa de ‘alfabetização climática’, diz Spencer Glendon

Setor financeiro precisa de ‘alfabetização climática’, diz Spencer Glendon | Inovação Educacional | Scoop.it

O americano Spencer Glendon vem defendendo, nos últimos dez anos, a incorporação de informações sobre o clima produzidas por cientistas nos métodos de análise e tomada de decisão de todos os setores, inclusive do financeiro. “Há quase meio século, os cientistas destacam o perigo de inundações severas no planeta decorrentes dos efeitos do aquecimento da atmosfera. Mas percebi que ninguém no mercado financeiro estava usando esse conjunto de dados”, conta.
Com 18 anos de experiência no mercado financeiro, foi analista macro, sócio e diretor de pesquisa de investimentos na Wellington Management, gestora de investimento com mais de US$ 1 trilhão em ativos sob gestão. Ali, começou a desenvolver modelos em ciência e finanças climáticas, e a compreender as lacunas entre as duas disciplinas e seus praticantes. Vendo a dificuldade do setor financeiro em incorporar os temas nas análises, teve a ideia de criar, em 2020, uma plataforma que facilitasse o acesso aos dados climáticos.

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‘Não adianta só dar mensalidade para o aluno’

‘Não adianta só dar mensalidade para o aluno’ | Inovação Educacional | Scoop.it

Apesar dos diversos programas de incentivo nos últimos anos e dos avanços na educação básica (ensino infantil, fundamental e médio), ainda faltam financiamentos e políticas para o ensino superior, na avaliação de Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp. Ele destaca o programa Pé-de-Meia do governo federal, mas considera necessário investir também em uma bolsa permanência para quem entra na faculdade. “Não adianta só dar mensalidade, são vários os casos de mensalidades baratas em que o aluno não consegue se manter depois. Isso ocorre mesmo em faculdades públicas.”
Segundo ele, além da questão de manutenção, há problemas no ensino médio que precisam ser tratados, desde a qualidade dos programas até a disponibilidade de informações sobre carreiras. “Há alguns anos houve um boom das engenharias, se falava muito da necessidade de engenheiros. Só que uma boa parte dos alunos não tinha perfil para isso, não tinha aptidão para essa área, acabou indo e se frustrando, desistindo.”
O que pode, na prática, ser feito para reduzir evasões?
Além de financiar a entrada, é uma bolsa permanência. Não adianta só dar mensalidade. Ele não consegue pagar o transporte, a alimentação, o material e assim por diante, e isso ocorre mesmo em universidades públicas e gratuitas.
Como melhorar o processo de escolha de carreira, visto que contribui com a desistência em anos iniciais?
Então, eu daria dois caminhos importantes. Primeiro, trazer técnicas de orientação vocacional para os alunos do ensino médio, para que busquem melhor quais as áreas que eles têm mais aptidão, mais afinidades. E, ao mesmo tempo, trazer mais informações sobre as carreiras. Eles têm pouca informação e acabam escolhendo carreiras aleatórias, que depois entram e desistem. Isso é muito importante principalmente no ensino público. A gente vê que nas carreiras onde os alunos entram vocacionados - quando já fazem a escolha de muito tempo, por exemplo no caso da Medicina - a evasão é menor. O aluno quer muito aquilo. Em outras carreiras, vemos que entra sem ter uma orientação melhor, sem saber se tem vocação para aquilo, e acaba desistindo.
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Há alguma questão envolvendo a formação do aluno que chega às faculdades?
O problema da qualidade da educação básica. Muitos alunos ingressam no ensino superior com muitas deficiências, no aprendizado de Matemática, das Exatas em geral, da Língua Portuguesa. Eles acabam não conseguindo acompanhar os cursos e desistem. Então é preciso pensar nisso, é mais a longo prazo, de como melhorar a qualidade do ensino médio. Enquanto isso, é necessário oferecer programas de nivelamento para aqueles alunos que tenham mais deficiências. As instituições privadas já oferecem em muitos casos, principalmente para Matemática e Português, mas a gente sabe que é insuficiente, precisamos de uma ação mais efetiva no ensino médio público.Existe expectativa de aumento de alunos terminando o ensino médio, e com isso mais gente entrando nas faculdades?
A evasão no ensino médio é da ordem de 40%. Ou seja, a cada ciclo, quase que 1 milhão de alunos ficam pelo caminho. E a questão do Pé-de-Meia acredito que vai ajudar muito a diminuir essa realidade.
Há expectativa de que isso também estimule os cursos de tecnólogos?
Com o novo ensino médio, em que você tem os itinerários formativos, muito na linha dos técnicos, isso pode estimular que os alunos continuem, que não evadam. Os cursos tecnólogos são uma grande opção, que dá empregabilidade maior, inclusive em um tempo menor. Nós fizemos uma pesquisa com 2.400 estudantes agora no início do ano e a maioria não tinha resistência em relação aos tecnólogos, e uma boa parte, quase que o mesmo porcentual que queria bacharelado, disse que queria tecnólogo. Então, há uma probabilidade maior de crescer nos tecnólogos, o que seria muito saudável para o sistema. Nós precisamos de capital humano, de pessoas com nível superior. No Brasil existe muito pouco, só 20% dos jovens acessam o ensino superior, e a maioria vai para os bacharelados, o que causa ineficiência no sistema. Se olharmos nos EUA, na Alemanha, na Coreia do Sul, mais da metade das matrículas são em cursos do tipo dos tecnólogos, de duração mais rápida.

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1 em 4 alunos relata ‘esculacho’ na escola; nova lei que criminaliza o bullying ajuda no combate?

1 em 4 alunos relata ‘esculacho’ na escola; nova lei que criminaliza o bullying ajuda no combate? | Inovação Educacional | Scoop.it
Pesquisa feita com apoio da Universidade de Stanford ouviu estudantes da rede pública e privada no Brasil este ano sobre agressões e humilhações praticadas por colegas; muitos faltam à aula por não se sentirem seguros
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É preciso descentralizar a avaliação do ensino superior

É preciso descentralizar a avaliação do ensino superior | Inovação Educacional | Scoop.it

As promessas de reformulação dos instrumentos de avaliação do ensino superior brasileiro e de criação de uma cesta de indicadores, com base em uma consulta pública prevista para o segundo semestre deste ano, foram as melhores notícias da celebração dos 20 anos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), realizada, semanas atrás, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC).
É um bom momento para refletirmos sobre o papel e a relevância desse importante programa governamental, criado em 2004, e sobre a necessidade de uma cuidadosa reforma dos instrumentos que vêm sendo adotados para avaliar a qualidade do ensino superior do país, como as recentes mudanças do Enade para as licenciaturas, que, neste ano, avaliará exclusivamente esses cursos. 
Há um evidente esgotamento dos indicadores atuais, cuja aplicação não permite mais assegurar que as instituições e os cursos avaliados têm, ou não, qualidade. Hoje, mais de 69% das instituições de ensino superior (IES) presenciais e 87% das IES com EAD têm entre 4 e 5 de Conceito Institucional (CI), o que indica que, talvez, tenhamos chegado a um ponto em que o conceito máximo não garante mais a qualidade elevada que o MEC pretende e que as IES procuram obstinadamente atingir em sua oferta educacional.
Quando o Sinaes foi concebido, era essencial organizar um conjunto de normas e procedimentos que permitisse uma opinião objetiva, com uso de combinações adequadas de poder e informação, para ampliar o alcance e a precisão desses instrumentos e garantir que a educação superior atendesse às expectativas e às demandas da sociedade.
Ao longo desse tempo, o Inep, responsável por promover as pesquisas e avaliações periódicas para subsidiar a formulação de políticas públicas educacionais, se consolidou como um organismo de capacidade inquestionável para atender a essa tarefa, avaliando 2.595 instituições, mais de 45 mil cursos de graduação presencial e a distância e 9,4 milhões de estudantes do ensino superior. 
Além desses números de dimensões continentais, vale considerar a qualidade dos quadros mantidos para realizar esse trabalho, todos técnicos com grande experiência e capacidade acadêmica e pedagógica, uma estrutura que precisa ser preservada. Nesse sentido, é importante destacar, também, que o Inep funciona com grande independência em relação ao MEC, nos moldes das agências existentes em países que obtêm bons resultados na educação — o que, não custa lembrar, torna absolutamente dispensável a ideia recém-lançada de criação de uma agência federal específica em sua substituição. 
O ensino superior privado considera promissor o anúncio de que será ampliado o diálogo com as entidades do setor que é responsável pelo funcionamento e pela dinâmica da maior parcela do sistema educacional acadêmico brasileiro. E o Inep tem demonstrado capacidade de diálogo e disposição para mudanças relevantes nas diversas reuniões em que participamos com a equipe do Semesp e outros especialistas.
Os desafios do Sinaes são muitos. As informações e análises qualitativas nos três pilares previstos pelo sistema — o contínuo aperfeiçoamento do desempenho acadêmico, o planejamento da gestão universitária e um processo sistemático de prestação de contas à sociedade — poderão beneficiar a difusão de uma posição que não se resuma à construção de um ranking de instituições baseado na interpretação dos resultados.
É fundamental rever com urgência os indicadores utilizados. E considerar as propostas do segmento do ensino superior privado para retomada de alguns princípios originais do Sinaes, um sistema de avaliação que foi criado para valorizar a missão e o projeto institucional das IES e dar relevância à regionalidade e à pluralidade das instituições de ensino de todos os portes e tipificações existentes no Brasil, pressupostos que, com o decorrer do tempo, foram se perdendo. 
Não podemos continuar a manter um sistema em que essas características e diferenças não sejam levadas em conta, em nome de uma homogeneização que facilita o controle, mas não favorece a consolidação de um ensino superior que demonstre qualidade efetiva. O momento atual recomenda uma reformulação dos atuais instrumentos, com descentralização e avaliação por áreas. E é necessário criar uma cesta de indicadores consistente, que revele a visão multidimensional do sistema, alcançando a diversidade de instituições de ensino superior do país e seus novos desenhos institucionais, e que permita supervisionar a trajetória do aluno e os índices de evasão, medir a empregabilidade, o empreendedorismo e o sucesso do egresso depois de formado. 
A produção de indicadores deverá também dedicar especial atenção às licenciaturas, como preconizam as mudanças recentes adotadas para o Enade. Outra medida é valorizar um processo efetivo de autoavaliação, que está na origem do Sinaes, com a participação e o compromisso da comunidade acadêmica das IES como elemento impulsionador da qualidade, respeitando a diversidade, o impacto social, a sustentabilidade ambiental (ODS e ESG), entre outros.
Colocar todas as IES no mesmo plano de análise, sem considerar as diferentes condições e modelos de instituições e de cursos e a diversidade e a regionalidade estabelecidas pela Lei do Sinaes, não contribuirá para atender aos objetivos de uma ampla e participativa avaliação e para a tão almejada melhoria da qualidade do ensino superior brasileiro.

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Investindo em Inteligência Artificial: Matriz de priorização para tomada de decisão nas empresas | by Eliéser de Freitas Ribeiro | Apr, 2024

A matriz de priorização destaca a importância de focar inicialmente em chatbots para atendimento ao cliente e algoritmos de previsão de demanda, dada a sua elevada pontuação e potencial para impulsionar eficiência e satisfação. Em seguida, a coleta de feedback e sensores IoT para monitoramento de equipamentos são identificados como cruciais para a melhoria contínua e manutenção preditiva. Sistemas de rastreamento e monitoramento em tempo real de produção também são prioritários, porém em menor grau, enquanto a adaptação de produtos baseada em preferências dos clientes, apesar de importante, é considerada uma prioridade secundária. Esta hierarquia sugere uma alocação estratégica de recursos para maximizar impacto e eficácia.
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1 in 4 teachers say AI tools like ChatGPT hurt K-12 education more than help

1 in 4 teachers say AI tools like ChatGPT hurt K-12 education more than help | Inovação Educacional | Scoop.it
As some teachers start to use artificial intelligence (AI) tools in their work, a majority are uncertain about or see downsides to the general use of AI tools in K-12 education, according to a Pew Research Center survey conducted in fall 2023.  
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Inep apresenta nova plataforma de dados

Inep apresenta nova plataforma de dados | Inovação Educacional | Scoop.it
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apresentou, na última terça-feira, 14 de maio, a proposta de nova plataforma de acesso a dados educacionais, que vai permitir ampliar o leque de pesquisas sem a possibilidade de identificação individualizada. A iniciativa é uma parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O objetivo é viabilizar o acesso a dados educacionais produzidos pelo Inep sem descumprir as exigências de proteção à privacidade e outros direitos fundamentais previstos na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 
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Novo Ensino Médio: governo já admite atraso na aprovação e implementação tem risco de ficar para 2026

Novo Ensino Médio: governo já admite atraso na aprovação e implementação tem risco de ficar para 2026 | Inovação Educacional | Scoop.it

A senadora Dorinha Seabra, que relata a matéria na Comissão de Educação, já confirmou que fará mudanças no texto. Por isso, o PL precisará retornar à Câmara. A expectativa de Dorinha era de que o relatório fosse apresentado no início de maio, mas o parecer ainda não foi protocolado.
A senadora também afirmou que as mudanças na matéria seriam acordadas com o relator da Câmara, Mendonça Filho. O deputado afirma, no entanto, que ainda não foi procurado para alinhar o texto, mas se colocou à disposição.
Caso o relatório não seja aprovado na próxima semana, as chances de aprovação em maio poderão ficar ainda mais escassas. Isso porque a pauta da Casa deve se dedicar à sessão do Congresso para análise de vetos, agendada para 28 de maio. Além disso, após a sessão, o feriado de Corpus Christi (30) pode esvaziar o Senado.
Ao longo do último mês, Dorinha realizou uma série de audiências públicas para debater o texto. Até a última quinta-feira (16), a matéria havia recebido 49 emendas de senadores.

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Cannes Lions abre espaço para diversidade e inclusão de talentos | Empresas

Cannes Lions abre espaço para diversidade e inclusão de talentos | Empresas | Inovação Educacional | Scoop.it

O Cannes Lions decidiu, este ano, incentivar a representação mais diversa de seus participantes, doando até 1 milhão de euros por ano em passes gratuitos como parte de seu novo Programa Equidade, Representação e Acessibilidade (ERA). A seleção incluiu 300 inscrições de 52 países.
As iniciativas brasileiras OcupaTrans, PerifaLions e grupo Publicitários Negros (PN) estão entre as contempladas com passes pelo festival. Agora, buscam fechar cotas de patrocínio com agências, produtoras e marcas para bancar a participação de jovens periféricos, profissionais negros e transgêneros que atuam no mercado de publicidade.

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Os melhores cursos de educação executiva do mundo, segundo o FT

Os melhores cursos de educação executiva do mundo, segundo o FT | Inovação Educacional | Scoop.it
A 25ª edição do ranking do “Financial Times” com os melhores programas de educação executiva do mundo traz um total de 90 escolas de negócios na lista dos cursos “in company” e 80 instituições na de cursos abertos. Três brasileiras aparecem no ranking: a Fundação Dom Cabral (FDC), a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV Eaesp) e o Insper.
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Como qualificar alguém com rótulos pode afetar no desenvolvimento da personalidade de crianças

Como qualificar alguém com rótulos pode afetar no desenvolvimento da personalidade de crianças | Inovação Educacional | Scoop.it

Na criação e na educação, as palavras se tornam fios invisíveis que contribuem para a construção da identidade dos mais jovens. O que acontece quando essas palavras assumem a forma de rótulos, quando categorizamos com adjetivos que podem servir de impulso, mas também inibem? Somos arquitetos benevolentes ou limitadores involuntários de seus sonhos?
As palavras constroem, mas também classificam. Há um equilíbrio delicado entre o elogio edificante e as correntes aprisionadoras. E vale a pena refletir se o uso que fazemos das palavras está construindo pontes ou barreiras para as crianças que as ouvem.

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Fundação Itaú lançará edital para projetos de IA

Fundação Itaú lançará edital para projetos de IA | Inovação Educacional | Scoop.it

A Fundação Itaú vai lançar neste mês de maio um edital para fomentar projetos de inteligência artificial (IA) voltados para a educação básica. Serão três categorias: pesquisa aplicada, experimental e desenvolvimento de sistema. Cada projeto selecionado poderá receber até R$ 20 mil, R$ 100 mil e R$ 200 mil, respectivamente.
Poderão se candidatar pessoas físicas e jurídicas. "No mundo em que vivemos, a presença da IA não tem volta. E se a gente não estiver dialogando com isso, a tendência é que esse momento de transformação amplifique as desigualdades sociais, econômicas e culturais", afirma o presidente da Fundação Itaú, Eduardo Saron.
Como exemplo prático do uso da tecnologia na educação, Saron cita uma ferramenta que poderia ser usada para combater a evasão escolar, coletando dados como frequência, desempenho acadêmico e fatores socioeconômicos dos alunos.
"A inteligência artificial adiciona capacidade preditiva e adaptativa, permitindo não apenas identificar padrões, mas também prever quais alunos estão em risco de evasão", explica Saron. "Mas queremos muito ser provocados pelos participantes".
Ele ressalta que as iniciativas selecionadas podem servir de apoio para os projetos tanto no campo pedagógico como no de gestão.
O edital será apresentado durante o seminário "IA em Educação e Cultura: Estratégias para Combater Desigualdades", que será realizado nos dias 28 e 29 deste mês, no Itaú Cultural, em São Paulo.
Na ocasião, a fundação ainda vai anunciar uma parceria firmada com a Universidade Columbia, nos Estados Unidos, para mapear iniciativas internacionais.

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Emprego formal e pessoas mais educadas ganham espaço no mercado de trabalho

Emprego formal e pessoas mais educadas ganham espaço no mercado de trabalho | Inovação Educacional | Scoop.it

Ou seja, nem toda a alta da renda veio do aumento do salário real para um trabalhador do mesmo nível de educação, mas refletiu também o fato de que, em média, há mais trabalhadores mais escolarizados (em geral, com ensino médio ou além) no mercado de trabalho.
Se a composição educacional dos trabalhadores fosse fixada no padrão do quarto trimestre de 2019, o rendimento habitual médio seria de R$ 2.889 ao fim de 2023, enquanto os indicadores oficialmente divulgados apontam R$ 3.032. “Sem os ganhos de escolaridade do último ano, na verdade, o salário ainda estaria um pouco abaixo do nível pré-pandemia”, observa o pesquisador Fernando de Holanda Barbosa Filho.

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Conforto térmico deixa de ser luxo com onda de calor 

“Com ondas de calor cada vez mais intensas, e expectativas de que isso só piore, o mercado tende a ampliar. O ar-condicionado continua sendo um bem que não é massificado, mas pode se tornar menos supérfluo e mais associado à necessidade para exercício de atividades”, afirma.
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Excluídas das Redes

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Meninas são mais expostas a violência online, reduzindo sua participação nas redes; a criação de ambientes seguros e inclusivos é crucial para mitigar desigualdades na era da tecnologia
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Papel do professor no ensino superior cresce e influencia seleção de faculdade

Papel do professor no ensino superior cresce e influencia seleção de faculdade | Inovação Educacional | Scoop.it

O modelo ideal de universidade, na visão dos estudantes, tem corpo docente com perfil múltiplo, que possui atuações que vão além da docência. Este é um dos resultados apontados por uma pesquisa realizada pelo Instituto Semesp no ano passado. O levantamento mostrou que a maioria dos universitários (60,8%) espera que os professores também sejam pesquisadores, e outros 15% apontaram que têm uma expectativa de que os docentes possam aconselhá-los. Outro dado é que, para 97% dos estudantes, a faculdade de seus sonhos une ensino e pesquisa.
Para Gabriela Fonseca, coordenadora e professora da graduação em Economia da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (EESP), quando os professores se dedicam à pesquisa, seja acadêmica ou aplicada, concomitantemente à sala de aula, trazem muitas vantagens para o ambiente universitário. “Os professores que estão próximos às pesquisas ajudam a manter as ementas dos cursos atualizadas. Muitas inovações e resultados de pesquisas chegam primeiro aos artigos científicos e conferências, e demoram para afetar as universidades.”
Gabriela atua como coordenadora e professora de graduação, mas pesquisa a área da Economia da Educação, se concentrando em estudar como a expectativa dos professores afeta efetivamente o desempenho escolar. Para ela, quando o professor segue carreira como pesquisador, isso proporciona benefícios para toda a sua sala de aula, mesmo que a maioria dos alunos queira ir para o mercado de trabalho e não para a vida acadêmica.
Para incentivar a pesquisa dos docentes, a FGV tem um escritório de apoio ao pesquisador que faz a gestão de um fundo, seleciona e investe em projetos e organiza um simpósio de pesquisa que facilita a formação de uma rede de pesquisadores e a aproximação com agências de fomento. “O benefício é direto, porque os resultados de pesquisas podem ser muito interessantes e certamente chamam a atenção do aluno. Todo o mundo tem interesse por alguma área. Esses professores avançam a fronteira do conhecimento e diminuem a distância da ciência”, diz Gabriela.
Rodrigo Soares, vice-presidente acadêmico, professor e pesquisador do Insper, concorda e acrescenta que o envolvimento na pesquisa faz com que o professor provoque na sala de aula uma discussão mais profunda. “No ensino superior, o conhecimento avança constantemente. Um docente que se dedica somente à docência, com o passar dos anos, vai se afastar da fronteira da profissão. O engajamento como atividade profissional de alto nível é necessário para se manter atualizado”, afirma. Para incentivar a pesquisa, o Insper oferta verba, reduz a carga horária de sala de aula para professores que querem se dedicar e dá infraestrutura, como o Centro de Ciência de Dados e laboratórios para o caso da área de Engenharia.
Na visão dos estudantes, o docente ideal também está preparado para aconselhá-los, segundo a pesquisa do Instituto Semesp. A porcentagem ainda é maior (24,2%) entre os universitários matriculados em cursos de ensino a distância, tendo em vista a necessidade de maior apoio acadêmico. Entre os estudantes dos cursos presenciais (13,1%) e dos semipresenciais (18,8%) também há esse desejo. “É uma expectativa legítima dos alunos, porque no ensino superior os professores acabam tendo uma relação mais próxima com eles. Ao longo do curso, os estudantes desenvolvem afinidade por causa da temática, da atuação profissional do professor, e ele deveria cumprir também um papel de tutor”, acrescenta Soares.
E não é apenas a ideia de um “ombro amigo”. É uma função de tutoria efetivamente, até porque os currículos estão cada vez menos estáticos, o que exige uma capacidade de decisão complexa para grande parte dos jovens. “O leque de oportunidades dentro do ambiente universitário, que abrange projetos de extensão, iniciação científica e empresas juniores, pode ocasionalmente confundir os jovens”, diz Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil.
No entanto, Capelato ressalta a necessidade de repensar a formação dos professores, para atender às demandas desse profissional cada vez mais polivalente. “Há muitos caminhos possíveis. Mas a mudança do perfil do professor é um processo lento e gradual; é necessário repensar a formação, especialmente nas licenciaturas. Ele precisa estar mais atento ao uso das tecnologias e se reinventar, sem medo de enfrentar as mudanças. Até porque ele não vai deixar de existir, mas seu papel vai mudar.”
Capelato reforça que o mais interessante nos ambientes universitários é contar com um corpo docente formado por profissionais com perfis diferentes: professores pesquisadores, mas também aqueles que estão no mercado de trabalho. “Em uma área de gestão, por exemplo, o professor ligado à pesquisa vai fazer uma análise crítica de um modelo de governança, analisar comparativamente o que é tendência. Já um profissional do mercado, um CEO, que está envolvido no dia a dia de uma empresa, traz a visão prática. É fundamental ter essa mescla.”
Para lembrar
Em 2022, o Instituto Semesp divulgou uma pesquisa apontando um possível déficit de 235 mil professores em todas as etapas da educação básica até 2040. Os principais fatores destacados por este estudo que contribuem para o futuro apagão de professores, e reiterados na pesquisa feita neste ano com docentes, são: o envelhecimento do corpo docente; o desinteresse dos jovens em seguir a carreira de professor em decorrência da precarização da profissão; a violência em sala de aula; as condições de trabalho precárias, como infraestrutura ruim das escolas e falta de equipamentos e material de apoio; além de problemas de saúde mental dos docentes.

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Procura de curso superior tem tendência de alta, mas a evasão preocupa

Procura de curso superior tem tendência de alta, mas a evasão preocupa | Inovação Educacional | Scoop.it
O número de ingressantes no ensino superior voltou a ter aumento relevante, após dificuldades nos anos de auge da pandemia de covid-19, com a procura puxada pela área de Tecnologias da Comunicação e da Informação. Mas a evasão continua a ser um problema. É o que mostram os dados mais recentes do setor, presentes na 14.ª edição do Mapa do Ensino Superior do Brasil, lançado este mês pelo Instituto Semesp.

Depois de um avanço de 0,9% de 2019 para 2020, e de 3,5% de 2020 para 2021, em 2022 o aumento das matrículas totais chegou a 5,1%. O avanço foi ainda maior na rede privada (6,6%). O curso de Ciência da Computação aparece como alvo de 11,5% dos jovens vestibulandos que participaram do levantamento do Semesp, seguido dos tradicionais Administração (10,8%), Direito (3,8%) e Medicina (3,4%).


Os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm, juntos, 41,7% do total de alunos matriculados no ensino superior do País.  Foto: Evelson de Freitas/Estadão - 27/2/2024
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Os cursos da área da Saúde, que tiveram um novo boom com a pandemia, ainda respondem por 18% do interesse total. A área de Negócios, Administração e Direito segue liderando em número de alunos, mas os cursos de “Serviços” assumiram a liderança de maior porcentual de matrículas nas particulares (89,6%).

As matrículas nos cursos da área de Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) foram as que mais cresceram de 2021 para 2022 na rede privada (28,1%), sobretudo na modalidade a distância entre 18 e 24 anos, o que pode até indicar uma mudança de perfil, uma vez que o EAD normalmente atrai um público de idade superior.
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Glossary of human-centric artificial intelligence

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tornou-se um tópico de pesquisa muito ativo, passando de um campo puramente técnico para um domínio de pesquisa interdisciplinar e um tópico muito ativo em termos de desenvolvimento de políticas.

A abordagem europeia para a IA concentra-se em duas áreas principais: excelência e confiança, permitindo o desenvolvimento e a aceitação da IA, garantindo a segurança e os direitos fundamentais das pessoas. No entanto, as documentações de pesquisa e política nem sempre usam o mesmo vocabulário, muitas vezes gerando mal-entendidos entre pesquisadores, formuladores de políticas e o público em geral.

Com base na literatura existente na interseção entre pesquisa, indústria e política, e dada a experiência e o conhecimento desenvolvidos no Centro Comum de Pesquisa da Comissão Europeia, apresentamos aqui um glossário de termos sobre IA, com foco numa abordagem centrada no ser humano, cobrindo conceitos relacionados com a inteligência artificial confiável, como transparência, responsabilidade ou justiça. Coletamos 230 termos diferentes de mais de 10 fontes gerais diferentes, incluindo padrões, documentos de política e textos legais, bem como várias referências científicas.

Cada termo é acompanhado por uma ou várias definições vinculadas a referências e complementados com nossas próprias definições quando nenhuma fonte relevante foi encontrada. Esperamos humildemente que o trabalho aqui apresentado possa contribuir para estabelecer o terreno comum necessário para o debate interdisciplinar e centrado em políticas sobre inteligência artificial.
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Concessão de certificados no decorrer do curso passa a ser tendência

Concessão de certificados no decorrer do curso passa a ser tendência | Inovação Educacional | Scoop.it
Instituições de ensino superior têm concedido microcertificações aos universitários antes mesmo de eles concluírem a graduação. À medida que o estudante finaliza algumas disciplinas, ou um semestre, a depender da estrutura curricular do curso, recebe esses títulos com intuito de reconhecer e valorizar habilidades, além de destacar essas competências ao mercado de trabalho.

No Centro Universitário Fiap, em São Paulo, as microcertificações são concedidas a cada semestre concluído nos cursos tecnólogos. Como eles têm duração de dois anos, os estudantes saem da faculdade com quatro certificados, antes do diploma final.

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Na Universidade São Judas, os alunos são certificados a cada unidade curricular cursada na graduação. Cada unidade é composta de 160 horas, em que são trabalhadas competências ligadas a determinados temas e conteúdos de forma integrada. Por exemplo, a unidade curricular de Administração e Integração de Operações e Qualidade, que aborda gestão, processos, qualidade, projetos e pesquisa operacional voltadas à área da produção, leva à microcertificação de "assessor de planejamento e operações de qualidade."

Essa estrutura curricular agrada à maioria dos universitários ouvidos pelo Instituto Semesp em pesquisa realizada, no ano passado, sobre como é o modelo ideal de instituição de ensino superior. Para a maioria dos estudantes (67,4%), a formação ideal possibilita a microcertificação. O índice é ainda maior (73,5%) se o recorte for feito somente entre os universitários de cursos a distância.

Outro dado relevante da pesquisa é que para 43,7% dos estudantes o currículo ideal deveria ser flexível e montado de acordo com os interesses pessoais e objetivos profissionais de cada aluno. Assim como ocorre com os cursos de bacharelado da Universidade Federal do ABC (UFABC), em que os estudantes têm um eixo central de disciplinas obrigatório que corresponde a um pouco menos da metade da carga horária total. O restante pode ser preenchido com as disciplinas de opção limitada e as livres, a partir de interesses e aptidões de cada universitário.

Prática antes da formação
Para Wagner Sanchez, pró-reitor do Centro Universitário Fiap, conceder as microcertificações durante a graduação é uma forma de a instituição de ensino "acabar com a ideia de que o estudante só está apto a colocar a mão na massa ou entender a importância dos conteúdos depois de se formar e ter um diploma nas mãos. "A gente entende que nos primeiros meses do curso o aluno tem de estar apto a desempenhar uma determinada função dentro da empresa, agregar valor, resolver problemas de uma complexidade menor, mas depois ir aumentando", explica o pró-reitor.


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Sanchez salienta que essas microcertificações dão visibilidade às habilidades dos estudantes para os recrutadores. "Você vai certificando o aluno em determinadas áreas. No curso de Design, por exemplo, recebe um certificado de qualificação profissional em edição de áudio e videomaker. Na hora de uma entrevista, o recrutador entende que ele já está habilitado àquela parte da função de uma formação maior."

Ensino por competência
Érika Paula de Matos, coordenadora dos programas de Gestão e Negócios da São Judas, acredita que esse tipo de abordagem esteja em ascensão no ensino superior porque está correlacionado a uma outra prática cada vez mais difundida na educação: o ensino por competências. "A universidade tem se atentado ao fato de que é necessário fomentar no aluno o aprendizado de questões técnicas sem ignorar que, no mercado de trabalho, ele deverá ser capaz de utilizar esse conhecimento adquirido de diferentes maneiras. Além disso, a certificação intermediária propicia ao aluno a oportunidade de comprovação do conhecimento já adquirido quando, por exemplo, estiver passando por um processo seletivo."

Para Érika, o ensino por competências é também reflexo das exigências e das transformações do próprio mercado de trabalho. "Os empregadores estão interessados nas ferramentas e nas habilidades que o candidato domina e em como esse candidato poderá contribuir para o desenvolvimento da empresa. Neste sentido, na elaboração de seu currículo, o aluno já tem a possibilidade de incluir certificações no início de sua jornada acadêmica, e os empregadores terão uma ferramenta a mais para avaliar a adequação do candidato à empresa."

O designer gráfico Erik Pereira Trindade, de 25 anos, aluno de Marketing na São Judas, diz que o modelo de receber pequenas certificações ao longo da graduação agrega tanto ao currículo quanto afeta a autoestima do candidato em busca de suas primeiras oportunidades no mundo do trabalho. O estudante caminha para a reta final do curso de tecnólogo e já possui certificações de assessor de tomada de decisão; assistente de gestão de pessoas; analista de segmentação, posicionamento e canais de distribuição; e assistente de prospecção de mercado e marketing. "Não precisei esperar até o fim do curso para ter um certificado, e todos vieram para atestar meu conhecimento. Consegui valorizar minha mão de obra e passei no processo seletivo para começar meu primeiro estágio na área de marketing."

Para entender: as diferenças em relação a extensões acadêmicas:
A primeira confusão é quando se fala de curso técnico. Este é regulamentado pelo MEC, tem finalidade profissional e pode até substituir o ensino médio. Já os cursos livres podem ser realizados a qualquer tempo e a emissão de certificados também fica a cargo da instituição proponente, porém não têm validade perante o MEC. Logo, o aluno não é considerado um especialista ou técnico ao finalizar o programa.

Por fim, as extensões universitárias são oferecidas pelas faculdades e qualquer pessoa pode participar, mesmo que não tenha nenhum vínculo com a instituição. A principal diferença é que o curso livre comum tem uma proposta voltada ao mercado de trabalho, enquanto a extensão universitária é mais voltada para o meio acadê
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A sinuosa jornada da IA nas empresas: desafios, expectativas e estratégias | by Cezar Taurion

Baseado na experiência prática em diversos projetos, apontamos que os principais desafios podem ser resumidos em:

a) Expectativas irrealistas e excessivamente ambiciosas para problemas de negócios mal definidos. Os sistemas de ML/DL, inclusive a última onda, dos “IA generativos”, não resolvem todo e qualquer problema. São ferramentas que podem ser solução para alguns problemas. A realidade às vezes fica perdida entre o medo da IA (“não existirão mais radiologistas”) e o hype da IA (como Dall-E, ChatGPT), mas a verdade que a IA, como toda e qualquer técnica de programação, tem suas limitações. Os decisores muitas vezes ignoram isso. Muitas vezes, não entendem o que a IA pode e não pode fazer por seus negócios e têm expectativas irreais.
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Novo RG substitui até 5 documentos. Veja quais

A Carteira de Identidade Nacional (CIN) será implementada em todo o Brasil até 2032. O documento, mais conhecido como o novo RG, reunirá as informações do título de eleitor, carteira de trabalho, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), carteira de transtorno de espectro autista e Registro Geral (RG) de todos os cidadãos.
Os documentos substituídos pela CIN não serão revogados, mas compilados em um único lugar. A nova identificação contará com um QR Code que mostrará todos os números dos documentos, além de poder ser acessada pela plataforma gov.br.
A CIN também contará com apenas o número de identificação do CPF, que foi adotado como a numeração base de todos os brasileiros para identificação e solicitação de serviços públicos. Informações sobre saúde, como doador de sangue ou órgãos, também será incluída.
Isso significa que, na prática, o CPF se tornou o único número que os brasileiros precisarão mostrar na hora de fazer qualquer tipo de solicitação por conta da promulgação da Lei 14.534/23, a nova Lei do CPF.
O documento poderá ser usado nos países do Mercosul, através de dados visuais que seguem o regramento internacional, passando a ser um documento de viagem. Entretanto, o uso do passaporte ainda será necessário nos demais países fora do bloco.
A CIN é regida sob o Decreto 10.977/2022, que estabeleceu um prazo para até 2032 para adoção do documento para todos os brasileiros e determinou que os estados sejam responsáveis pela emissão das identificações, tal qual é feito com o RG.
Por que a CIN está sendo implantada?
De acordo com o governo, o documento foi criado para evitar fraudes documentais, pagamentos indevidos e promover a integridade dos dados nos cadastros administrativos.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos também informou que a CIN é atualmente o documento mais seguro do Brasil e um dos mais protegidos do mundo por conta de tecnologias e elementos de segurança, como:
QR Code: que apresenta a opção de checagem através de um celular, mesmo que não tenha internet. Sendo assim, será possível que qualquer cidadão confirme a veracidade do documento;
Tecnologia blockchain: que sincroniza os dados com a Receita Federal e conecta informações de vários sistemas como saúde, educação e segurança;
Machine Readable Zone (MRZ): a CIN possui uma zona legível que permite que uma máquina leia e confirme as informações, inclusive, em outros países da América Latina;
Elementos gráficos: que estão em conformidade com padrões internacionais, podendo ser confirmada em órgão de todo lugar.
Quais estados já estão emitindo a CIN?
Desde agosto de 2022, quando o decreto que rege a CIN entrou em vigor, 23 estados mais o Distrito Federal já começaram a emitir a CIN. Veja:
Acre;
Alagoas;
Amazonas;
Ceará;
Distrito Federal;
Espírito Santo;
Goiás;
Maranhão;
Mato Grosso;
Mato Grosso do Sul;
Minas Gerais;
Pará;
Paraíba;
Paraná;
Pernambuco;
Piauí;
Rio de Janeiro;
Rio Grande do Norte;
Rio Grande do Sul;
Rondônia;
Santa Catarina;
São Paulo;
Sergipe;
Tocantins.
Apenas os estados da Bahia, Roraima e Amapá ainda não adotaram a CIN. No entanto, o governo federal informou ao Valor que a previsão é que estes estados comecem a emitir o novo documento até junho deste ano.
Qual a validade da CIN?
O Decreto nº 10.977/2022 estabeleceu os prazos para a renovação da nova carteira de identidade do brasileiro conforme a idade do cidadão. Veja:
0 a 12 anos incompletos – validade de 5 anos;
12 a 60 anos incompletos – validade de 10 anos;
Acima de 60 anos – permanente.

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Flexibilidade no trabalho é para todo mundo?

Flexibilidade no trabalho é para todo mundo? | Inovação Educacional | Scoop.it
A questão me chamou a atenção porque, à primeira vista, ambientes flexíveis podem parecer “coisa” de empresas e profissões mais digitais. Porém, a verdade é que a flexibilidade pode estar ao alcance de todas as empresas - para isso, precisamos ampliar o nosso entendimento sobre esse conceito.
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Como evitar uma geração perdida no Sul

Crianças e jovens se beneficiam da sensação de normalidade proporcionada pela rotina escolar, que também ajuda a reduzir os níveis de trauma causados pelos desastres
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