Sinal amarelo para as universidades particulares | Inovação Educacional | Scoop.it

Em menos de três meses, a repercussão de problemas em cinco grandes grupos educacionais particulares acendeu o sinal de alerta para o ensino superior privado brasileiro. Só nos últimos dez dias, o Ministério da Educação (MEC) descredenciou a Universidade São Marcos, em São Paulo, e divulgou auditoria para investigar possíveis fraudes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) da Unip e de outras 30 instituições. Na mesma semana, o Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) de Campinas notificou a União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp) por suspeita de propaganda enganosa relativa ao Programa de Financiamento Estudantil (Fies). A mesma instituição já foi proibida pelo MEC de usar a sigla Uniesp – por sugerir que se trata de uma universidade – e responde a diversos processos. Some-se a isso a demissão de cerca de dois mil professores pelos grupos educacionais Galileo e Anhanguera, seguida por queixas relativas ao aumento do número de alunos por sala de aula, a redução da carga horária presencial e a perda de qualidade nos cursos. Este cenário conturbado leva a uma pergunta obrigatória: estaria o aluno que ingressa nas faculdades particulares muitas vezes levando gato por lebre?