o é de hoje que o mercado editorial brasileiro oferece títulos sobre ciência e tecnologia especialmente dedicados ao público infantil. Segundo dados da Agência Educa Brasil, a popularização dos chamados livros paradidáticos nas escolas iniciou-se no fim da década de 1990, com o estabelecimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) pelo Ministério da Educação (MEC), além da descentralização de recursos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e a decisão independente de Estados como São Paulo em investir nesse tipo de publicação. O retorno editorial, porém, ainda é desanimador. "Todos que tiveram acesso aos livros gostaram e acharam interessantes. O problema é a dificuldade para divulgar", afirma Teresa Florenzano, mestre em ciências e pesquisadora do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) e autora de A Nave Espacial Noé, releitura futurista da história bíblica.