Inovação Educacional
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Inovação Educacional
Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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May 14, 2012 9:49 AM
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“Meus filhos só estudaram três meses em 2011”, diz mãe

“Meus filhos só estudaram três meses em 2011”, diz mãe | Inovação Educacional | Scoop.it

Maria de Fátima, que vive na região da Serra da Mesa em Goiás, relata a dificuldade dos alunos do local para chegar à escola.

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May 11, 2012 9:28 AM
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Curso superior a distância atinge mais de 930.000 matrículas no Brasil

Curso superior a distância atinge mais de 930.000 matrículas no Brasil | Inovação Educacional | Scoop.it
Os cursos superiores a distância atingiram a marca de 930.179 matrículas no país. Os dados fazem parte do resumo técnico do Censo da Educação 2010, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Dos cursos superiores a distância, em 2010, 46% eram voltados à licenciatura. Bacharelado respondia por 29% e, tecnológico, por 25% do total. Nos cursos presenciais, a situação é oposta, com 73% das matrículas para bacharelado e 17% para licenciatura.

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May 11, 2012 9:51 AM
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China, um exemplo de atuação no campo da educação, ciência e tecnologia

Em recente livro intitulado Sobre a China, lançado no Brasil pela editora Objetiva em 2011, Henry Kissinger nos traz alguns documentos e transcrições de discursos e conversas com autoridades da China, que merecem ser mais divulgados. Em relação ao tema do nosso interesse, merece destaque o discurso de Deng Xiaoping, sucessor de Mao e grande arquiteto do processo de desenvolvimento da China. Afirmou ele: “A chave para conquistar a modernização é o desenvolvimento da ciência e da tecnologia. E, a menos que prestemos especial atenção na educação, será impossível desenvolver a ciência e a tecnologia. Palavras vazias não levarão nosso programa de modernização a lugar algum; devemos ter conhecimento e pessoal treinado”.

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May 11, 2012 9:44 AM
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A elite na sociedade democrática

A elite na sociedade democrática | Inovação Educacional | Scoop.it

A visão predominante da sociedade brasileira sobre temas que têm impacto sobre a corrupção acaba por favorecer a prática de ilícitos. A maioria dos brasileiros tem uma ética familista, tem uma visão de mundo hierárquica, prefere mais estado intervindo na economia e apoia o jeitinho. Todos estes fatores são um terreno fértil para a corrupção. Na medida em que a escolaridade do Brasil melhora, esta mentalidade vai sendo enfraquecida e a sociedade passa a se opor de maneira mais clara à corrupção. Isso leva tempo, é preciso ser paciente.

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May 11, 2012 9:38 AM
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Lucro da Estácio aumenta 39%

Lucro da Estácio aumenta 39% | Inovação Educacional | Scoop.it

O grupo de ensino carioca Estácio, cujo maior acionista é o GP Investimentos, encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido consolidado de R$ 40 milhões, o que representa uma alta de 39% em relação a um ano antes. O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 42,5% e atingiu R$ 62 milhões.

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May 11, 2012 9:30 AM
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TJ-SP obriga governo estadual a contratar professores de Libras

Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) obriga o Governo do Estado a contratar professores em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para auxiliar estudantes com deficiência auditiva nas escolas estaduais de Rancharia, no interior paulista. O acórdão do TJ-SP, dado pelo desembargados Danilo Panizza, confirma decisão de primeira instância e obriga a Fazenda Pública do Estado a contratar três professores intérpretes de Libras para ajudar os estudantes das escolas da rede estadual no município.
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May 11, 2012 10:00 AM
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A cabeça infatigável

A cabeça infatigável | Inovação Educacional | Scoop.it

Valor Econômico, 11.05.2012

 

Quando descobrimos que éramos tristes, sem perspectivas, à beira do desespero, apareceram o Valium e o Prozac. Também nos flagramos tensos, sobrecarregados, cansados, e nos ofereceram Rivotril. Com a evolução da psiquiatria e das neurociências, para cada estágio de mal-estar da civilização logo aparece o remédio, na forma de pílulas. A julgar por drogas que começam a ganhar notoriedade, o próximo passo aponta para além da busca da felicidade, ou da tranquilidade: o objetivo é ganhar eficiência, especialmente no trabalho. Depois dos psicotrópicos e dos ansiolíticos, desponta a era dos medicamentos nootrópicos.

Aos 24 anos, Luís [nome fictício] é candidato a diplomata. Passa o ano se preparando para as muito concorridas provas do Instituto Rio Branco, que ocorrem entre março e julho. Para estudar, há alguns meses passou a tomar regularmente uma combinação de três substâncias: colina, aniracetam e huperzina.

Cada uma cumpre uma função. A colina, observa Luís, não tem grande efeito em seu desempenho, mas "é uma coisa que não pode faltar no organismo". Trata-se de uma substância encontrada em alimentos ricos em gordura, sobretudo ovos. Segundo alguns pesquisadores, amplia a disposição da pessoa para se colocar no lugar dos outros, o que faz dela uma "substância moral". A huperzina "fortalece a memória, mas não pode ser tomada todo dia, porque é perigosa". Plantas que contêm a substância são usadas tradicionalmente na China para combater inchaços, mas o excesso pode causar problemas respiratórios, diarreia e insônia. Já o aniracetam "é o carro-chefe", porque, sendo lipossolúvel, fica bastante tempo no corpo. "Depois de uma semana, a inteligência está tinindo", afirma Luís. "E também melhora o humor." Ansiedade e insônia são seus efeitos colaterais mais comuns.

A história dessas substâncias começa nas pesquisas sobre a doença de Alzheimer. E prossegue com males que receberam seus nomes mais recentemente, como hiperatividade, déficit de atenção e estresse pós-traumático. A vasta maioria das substâncias que realçam a percepção, a memória, a vigilância e o raciocínio é comercializada pela indústria farmacêutica com fins teraupêuticos bastante precisos. Como seus efeitos colaterais ainda não são muito conhecidos, aquelas que estão disponíveis no Brasil só podem ser vendidas com receita médica.

Mas pessoas que, como Luís, são saudáveis e enxergam nessas drogas possibilidades mais amplas não se detêm por determinações regulatórias. Estudantes e profissionais que buscam o aprimoramento cognitivo se valem de encomendas do exterior via internet - na esperança de que a correspondência não seja examinada -, ou de viagens para outros países, sobretudo os EUA - também na esperança de não ter a bagagem inspecionada ao chegar no aeroporto.

"É um autoexperimento", diz Luís. "Além do mais, em concursos como este, em que cada décimo de ponto faz toda a diferença, se eu puder atribuir uma única resposta certa aos remédios, já valeu a pena."

Os nootrópicos entraram para a cultura popular no ano passado, com o filme "Sem Limite", em que um escritor frustrado (Bradley Cooper, na foto) toma um medicamento fictício (NZT, inspirado vagamente em modafinil), e consegue chegar ao sucesso, mas com consequências inesperadas

A maioria dos psiquiatras reluta em dar receitas de nootrópicos para pacientes saudáveis, mas não é impossível dobrar a resistência. Segundo Luís, "às vezes, se você explicar o que precisa, eles dão". Psiquiatras e especialistas em ética alertam para pedidos explícitos por prescrições de ritalina e outros remédios com finalidade competitiva - e nootrópica. Em 2009, a "Revista Brasileira de Psiquiatria" publicou o relato de médicos gaúchos sobre pacientes que procuravam seus consultórios porque precisavam "conseguir emprego" ou "passar em concurso". Uma receita de nootrópico seria o meio mais fácil de vencer a concorrência.

O chamado "doping mental" apareceu nos anos 1990, com estudantes universitários americanos. Eles passaram a tomar modafinil e metilfenidato (que combate o déficit de atenção) para obter notas melhores. Hoje, começam a aparecer indícios de propagação para o mercado de trabalho. No californiano Vale do Silício, onde a velocidade de raciocínio é de longe o maior ativo profissional, o modafinil ficou conhecido por "droga do empreendedor" e "cocaína do século XXI".

"É claro que isso é doping", reconhece Luís, com o pensamento nas longas horas que passou estudando sob o efeito dos nootrópicos. "O princípio do doping é o mesmo dos anabolizantes do esporte. Mas ainda é tão primitivo que não preocupa." Ele pensa mais nos efeitos colaterais do que propriamente nas vantagens competitivas de quem fica mais tempo acordado ou lê mais atentamente o código civil, por exemplo. Mas as duas vertentes estão ligadas: "Um dia, alguém vai ultrapassar os limites, vai levar a ambição de inteligência e memória longe demais... Na competição, quem se torturar mais vai ser premiado". A expansão dos nootrópicos lhe parece inevitável: "Dá para imaginar um concurso público em que todos tenham de fazer exame de sangue?"

Além dos medicamentos, também se dissemina o tratamento de choque feito em casa. Quem obtiver uma receita médica nos EUA pode adquirir, por US$ 600, um aparelho que estimula diretamente o cérebro, mais precisamente o córtex frontal, por meio de eletrodos e uma corrente contínua de até nove volts. É o chamado "estímulo transcraniano direto" (TDCS, na sigla em inglês).

Nick Bostrom, diretor do Instituto sobre o Futuro da Humanidade, em Oxford, diz que pedidos como esse são cada vez mais comuns. Psiquiatras são procurados por pacientes que temem a concorrência de colegas de trabalho "claramente turbinados: chegam mais cedo e saem mais tarde do escritório, nunca estão cansados e às vezes nem piscam direito". Encantados com a produtividade inesgotável de seus subordinados, os chefes passam a exigir de todos o mesmo desempenho. "Se a tendência se generalizar, as pessoas que não querem engolir pílulas podem se sentir deixadas para trás ou obrigadas a se submeter."

Já ficou para trás a moda das drogas (ilegais) que realçavam a percepção sensorial, como o ácido lisérgico (LSD), em nome da contracultura. Hoje, os estudos e os abusos vão em direção mais pragmática. As pressões para que a pessoa seja eficiente e rápida levam a enxergar no cérebro, mais do que um órgão, uma máquina. "A maioria das pesquisas procura incrementar a performance profissional e não a potência criativa", diz Joel Birman, psicanalista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Os nootrópicos entraram para a cultura popular no ano passado, com o filme "Sem Limite", em que atuam Robert De Niro, Bradley Cooper e Abbie Cornish. Trata-se da história de um escritor frustrado que, ao tomar um medicamento fictício (NZT, inspirado vagamente em modafinil), consegue chegar ao sucesso, mas com consequências terríveis. "O filme faz parecer que é uma transformação radical, mas as drogas que existem hoje não dão um resultado muito maior do que uma caneca de café", diz Bostrom.

O termo "nootrópico" foi cunhado em 1972 por Corneliu Giurgea, psicólogo e químico romeno, como uma classe dos famosos "psicotrópicos", fármacos que conseguem penetrar no cérebro. O termo "psyche", em grego antigo, refere-se à alma, e "noos" é o intelecto. Assim, a substância psicotrópica é aquela que produz variações no humor, como alegria ou relaxamento, enquanto a nootrópica, mais especificamente, altera capacidades de intelecção, como a memória, a atenção e a velocidade de raciocínio.

Paciente recebe tratamento de estimulação magnética transcraniana em clínica dos EUA: a permanência dos resultados ainda é questionável

As pesquisas com TDCS, originalmente ligadas à psiquiatria, haviam sido abandonadas na década de 1960. Não havia certeza sobre se a corrente elétrica chegava, de fato, ao cérebro, nem sobre seus efeitos de longo prazo. Já a estimulação magnética foi retomada de dez anos para cá, com estudos principalmente na Alemanha. A permanência dos resultados nos pacientes ainda é questionável, mas sua aplicação tem crescido. Em São Paulo, o Centro Brasileiro de Estimulação Magnética Transcraniana oferece o serviço desde 2000.

"Quem nos procura normalmente quer a melhoria das funções cognitivas. Os pacientes relatam aprimoramento no desempenho e alguns vêm mensalmente 'recarregar as baterias'", diz Roni Broder Cohen, diretor da clínica. A melhora se dá, segundo ele, porque a estimulação magnética propicia a proliferação de dendritos, que ligam um neurônio a outro. A neuropsicóloga Melina Ferreira, que atua na clínica, diz que os resultados são cumulativos e recomenda ao menos dez sessões. Mas alerta: "O estímulo magnético equilibra, não turbina ninguém".

No Laboratório de Neurobiologia da Universidade de Brasília, o professor Joaquim Brasil endossa a ideia de que o primordial é afinar as funções cerebrais. "A esmagadora maioria dos estudos com corrente contínua (TDCS) ou medicamentos visam o tratamento do doente, não turbinar o saudável." Para isso, no entanto, é necessário que testes sejam feitos em pessoas sadias, como grupo de controle. Não seria possível dizer se um efeito de uma droga ou de um procedimento seria consequência das disfunções cerebrais do doente ou da eficácia do tratamento.

Ainda assim, há sempre alguém à espreita da pesquisa científica, com finalidades nada terapêuticas. Brasil lembra que, quando esteve no National Institute of Neurological Disorders and Stroke, em Maryland, nos EUA, sua equipe trabalhava em experiências com estímulos magnéticos para melhorar reações motoras. Certo dia, um funcionário do Pentágono quis saber se, com os resultados positivos, já era possível deixar os pilotos de caças mais rápidos no gatilho. Não era. "Mas isso não impediu a sanha de alguns de querer aplicar algo que deveria ajudar pacientes com Parkinson, por exemplo, para fins militares."

Ainda hoje, os militares demonstram um interesse particular por todo tipo de aprimoramento cognitivo, com uso do modafinil - para manter os soldados acordados durante missões de longa duração - ou descargas elétricas no córtex cerebral, para combater o estresse pós-traumático em soldados que protagonizaram cenas de carnificina.

O exército dos EUA figura entre os clientes do canadense David Siever, engenheiro fundador da empresa Mind Alive. Siever desenvolve tanto produtos invasivos (com corrente elétrica no cérebro) quanto não invasivos, que estimulam o órgão por meio dos sentidos. Ele considera que a agitação em torno da manipulação performática do cérebro é exagerada. O estresse, diz, é o vilão maior da capacidade cognitiva e, só por combatê-lo, ganhos de inteligência, memória e atenção já aparecem.

"Para funcionar no aprimoramento cognitivo, aparelhos de estímulo direto exigem um longo estudo prévio", diz Siever. "Isso sai muito caro. Eu me sentiria mal de cobrar tanto de pessoas que não estão conseguindo trabalhar." Um dos clientes que se dizem satisfeitos com os produtos de Siever alega que, graças aos estímulos cerebrais, tornou-se um escritor de sucesso (é autor de um livro de autoajuda). "Na verdade, não houve aprimoramento, porque o problema dele era estresse", diz Siever. "Cansado e ansioso, ele não conseguia trabalhar. Estímulos visuais e auditivos bastaram para liberar a energia produtiva e criativa."

Ainda assim, Siever tem protótipos de estimuladores cerebrais, mas seu único cliente, por enquanto, é ele mesmo. "Sou músico amador e, às vezes, gosto de praticar com eletrodos ligados ao córtex auditivo. Costumo me considerar bastante afinado, mas nessas horas, com a audição turbinada, percebo que ainda tenho muito a melhorar."

O "doping mental" apareceu nos anos 1990, entre estudantes que tomavam modafinil e metilfenidato contra o déficit de atenção

Na pequena cidade de Kalamazoo, no Estado americano de Michigan, um grupo de jovens entre 22 e 26 anos decidiu tirar a prova dos nove e experimentar por conta própria se poderiam se tornar mais espertos graças a choques na testa. Construíram um protótipo de estimulador cerebral para apresentar durante um evento de empresas "start-up" em janeiro. Pretendiam ficar na apresentação, "mas várias pessoas vieram nos pedir para comprar o aparelho, como se já estivéssemos vendendo", conta Matt Scornson, o mais velho do grupo, que afirma já terem chegado cerca de 400 pedidos. Hoje, eles recolhem contribuições para construir um kit para concorrer com produtos como o "Alpha-Stim SCS", vendido com receita médica para combater ansiedade, depressão e insônia, que custa US$ 600. Calculam que seu aparelho custará cerca de US$ 100 - e contam com a sorte para não serem obrigados a exigir receita.

O mais animado dos clientes potenciais, diz Scornson, é um grupo de estudos em Princeton. "Às vezes, eu me pego imaginando como seria um campus no futuro, em que todos circulariam com 'bonés mentais' na cabeça", comenta, rindo. Assim como os fãs de nootrópicos, os jovens inventores também cultivam o hábito de testar seu protótipo na própria pele. Se eles se sentem mais inteligentes e produtivos? "A sensação é a de ter tomado várias canecas de café", diz Scornson, "e dura meia hora, depois de desligar o aparelho". Invertendo a corrente, ele diz que a sensação é de sonolência. "Os riscos são pequenos, porque a potência máxima do aparelho é muito baixa. É um protótipo, só para testes."

As pressões por desempenho e produtividade se traduzem em exigência de atenção e memória. Nos EUA, uma pesquisa publicada no "American Journal of Addictions" revelou que 5,3% dos universitários do país admitem ter usado remédios para concentração (sobretudo ritalina) sem receita. Em outra pesquisa, conduzida pela Universidade Harvard, verificou-se uma proporção de 6,9%, mas nas universidades mais competitivas da Costa Leste americana o número de estudantes que buscam turbinar o cérebro bateu em 25%.

Pesquisa do Departamento de Saúde dos EUA, de 2009, mostrou que os universitários continuam sendo os consumidores mais contumazes de remédios para a cognição, a uma taxa duas vezes mais alta do que outros grupos, como profissionais do mercado financeiro. Espera-se desses medicamentos principalmente a possibilidade de aprender mais rápido, sobretudo em situações de esforço para decorar a matéria de um exame na última hora.

Embora não existam números oficiais sobre o uso de substâncias nootrópicas em pessoas saudáveis, pode-se estimar, pelos dados do mercado, a evolução do consumo. Julian Savulescu, professor de ética prática da universidade de Oxford e coautor de "Enhancing Human Capacities" (2011) e "Unfit for the Future: the Need for Moral Enhancement" (com lançamento previsto para setembro), cita como indício as vendas de modafinil, destinado a combater os sintomas de falta de sono. Lançada em 1998, a substância vendeu US$ 96 milhões em 2002 e US$ 1 bilhão em 2008. "Em 2017, calcula-se que serão US$ 17 bilhões", diz Savulescu. "Não tem tanta gente assim com narcolepsia."

O perigo do modafinil está em reduzir o sofrimento de quem está privado de sono, mas não eliminar a necessidade fisiológica de dormir. Luís diz que abandonou a substância após tê-la usado algumas vezes. "Não estimula em nada", diz. "Mas faz desaparecer completamente a necessidade de dormir." Ele estima em 20 horas o tempo de vigília "segura". "A partir daí, começa a dar problema." Qual problema, exatamente, é difícil de determinar: o aprimoramento cognitivo é um tema tão novo que não existem estudos sobre os efeitos de longo prazo de qualquer um desses remédios.

Luís participa de grupos de discussão e estudo sobre substâncias nootrópicas - grupos como esse se encontram às dezenas na internet. "É como uma seita. Cada um traz suas experiências, propõe combos de substâncias, anuncia novos estudos...", relata. Como ele, os demais participantes também veem a ingestão das substâncias como uma experiência. "Enquanto isso, a turma do mercado financeiro e do cinema [duas atividades que exigem atenção intensa e longas horas de vigília] ainda está no tempo de estimulantes como a cocaína." A razão, diz, é que os efeitos ainda são pouco visíveis, mal ultrapassando o de uma caneca de café.

No entanto, há profissionais dessas áreas entre os autoexperimentadores, de olho no desempenho perante os colegas do mercado. "O modafinil é o mais fascinante para quem trabalha com investimentos", diz Luís. "Imagine poder ficar acordado o suficiente para acompanhar as bolsas de Tóquio, Paris e Nova York continuamente?"

Clínicas oferecem tratamentos de estimulação eletromagnética (foto), mas, nos EUA, pode-se fazer aplicações de choque em casa com um aparelho que custa US$ 600; basta ter uma receita médica

A universidade foi o primeiro universo a abraçar os nootrópicos, e não foram só os alunos, mas também, e talvez principalmente, os professores, às voltas com cargas de ensino muito elevadas e prazos curtos para entregar artigos. Em janeiro, a revista de divulgação científica "Nature" publicou os resultados de uma pesquisa, realizada por estudiosos de Cambridge, sobre o uso de estimulantes cerebrais entre professores. Um em cada cinco pesquisados admitiu o uso de ritalina, aderal, modafinil, piracetam e outros remédios semelhantes, sem prescrição médica.

Entre os experimentadores nootrópicos, pesquisador e cobaia se confundem. Luís define as discussões e tentativas de encontrar a melhor combinação de substâncias como "uma loteria estranha". "É uma mistura esquisita de estudo e experimentação", resume. Luís fala com empolgação do efeito que as pílulas têm sobre sua capacidade de trabalhar. Diz que, ao se sentir mais esperto, fica eufórico e "dá vontade de voltar ao 'rush' dos estudos, dá muito tesão de estudar, ver e entender as teses". Os textos e as equações, segundo Luís, tornam-se mais claros, o que provoca uma enorme satisfação.

Mas existe outro lado. "Depois do exame, parei de tomar os remédios e perdi a potência cognitiva." Ele não quer dizer que ficou menos inteligente do que sempre foi, mas a ausência do ganho temporário é sentida. "É difícil ficar sem aquela sensação. O potencial de vício existe." E dá uma declaração típica de quem vê esse potencial em um horizonte não muito distante: "Por sorte, sou muito moderado. Posso parar quando quiser".

Sinal de que existe uma hierarquia entre a preocupação com o corpo e a competição social, a primeira objeção ética feita aos nootrópicos não é endereçada aos riscos que podem implicar para a saúde, mas à vantagem competitiva que podem fornecer. "Se tomo café, fico mais atento e desperto e, aparentemente, penso um pouco mais rápido. Isso se chama 'tradição'. Se tomo modafinil, fico mais atento e desperto e penso um pouco mais rápido. Isso se chama 'trapaça'", compara Jamais Cascio, do Instituto Para a Ética e as Tecnologias Emergentes.

Bostrom propõe que se imagine uma droga eficaz e, ao mesmo tempo, perfeitamente segura, e que seu uso fosse permitido nas escolas, para ampliar a capacidade de aprendizado de crianças e jovens. Sem uma forte regulação, a substância estaria mais disponível para as pessoas que pudessem pagar. Essas são as mesmas pessoas que já têm acesso às melhores escolas, a professores particulares, aos caríssimos livros-texto, aos eletrônicos e todas as outras formas de aprimoramento do aprendizado. Como ocorre com tantas outras tecnologias, os mais pobres sairiam prejudicados.

A saúde dos usuários não está, porém, inteiramente excluída das preocupações. As pesquisas já realizadas não indicam maiores efeitos colaterais de curto prazo, mas não existem dados sobre os efeitos de longo prazo, que seriam fundamentais para qualquer julgamento dos perigos dos nootrópicos. "Se essas substâncias fossem tão seguras quanto o flúor que se põe no suprimento de água, haveria um forte argumento favorável", diz Savulescu. "Mas não sabemos, porque as únicas substâncias licenciadas hoje tratam de doenças bem específicas. Eu não tomaria essas drogas por longo tempo."

Por enquanto, a contraindicação mais séria é o risco de dependência. Estudo publicado no "Journal of the American Medical Association", sob direção de Nora Volkow, revelou que o modafinil aumenta a concentração de dopamina no cérebro, o que indica a possibilidade de provocar dependência no longo prazo. Usuários da substância que experimentaram o uso diário também relatam que o efeito se torna mais fraco com o passar do tempo.

O controle sobre os processos mentais também conduz a questões sobre a espontaneidade na vida humana. As exigências performáticas sobre o trabalhador poderiam levar a um futuro, por exemplo, em que a rotina cotidiana de todos fosse tomar um remédio "ativador" ao acordar - para pensar mais rápido e se concentrar no trabalho - e um "desativador" ao voltar para casa, relaxar e conseguir dormir. Por mais distópico que soe, há quem não se impressione.

"Hoje, as pessoas saem da cama e tomam uma xícara de café para acordar. Ao chegar em casa, tomam uma taça de vinho para relaxar", cita Savulescu. "Álcool e cafeína são substâncias que aparecem naturalmente na natureza, mas são tóxicos. Se tivermos substâncias artificiais que façam o mesmo efeito com menos toxicidade, por que preferir as naturais?"

Para Luís, a substituição do café por uma substância nootrópica é um problema inexistente. O aniracetam, por exemplo, produz nele um efeito mais fraco do que o café. Por que então tomar aniracetam, e não café? "Ora, tomamos os dois!"

Ficou para trás a moda das drogas que realçavam a percepção sensorial, como o ácido lisérgico (LSD), associado à contracultura

Birman chama atenção para o contraponto entre o desempenho em tarefas e a potência criativa. Para ele, os trabalhos que visam o "homem maquínico" ignoram a necessidade de latência, isto é, de silêncio no processo criativo. "O mundo das narrativas é fundamental para nossa inteligência. O processo não é de lógica instrumental, o intervalo e o silêncio têm importância na construção da linguagem." Ele compara a experiência criativa ao erotismo, em que é preciso tempo para que a excitação sexual se concretize. "A sociedade contemporânea está eliminando a latência. O sexo, hoje, é performático, não inventivo, bem como nosso conhecimento."

Assim, os concurseiros e vestibulandos que, na última década, identificaram na ritalina, por exemplo, uma alternativa para aumentar a concentração e a retenção de informações podem ter comprado o gato do desempenho pela lebre da inteligência. "Muitos se deram mal com isso. Usar a ritalina numa pessoa saudável é como colocar quatro violinos a mais numa orquestra sinfônica que funcionava lindamente com sete", explica o neurologista Ricardo Teixeira, diretor do Instituto do Cérebro de Brasília. Em sua clínica, diariamente aparecem pessoas atrás de soluções rápidas para problemas como dispersão e falta de memória.

Bostrom afirma que os estudos de ética no aprimoramento cognitivo trabalham sobretudo com substâncias hipotéticas. "Sabemos que o modafinil, por exemplo, permite a realização mais eficiente de determinadas tarefas no laboratório, mas isso não necessariamente implica ganhos na vida real." Ele explica que as drogas já existentes servem para dar estímulos específicos, em momentos de necessidade. O melhor exemplo é a sensação do fuso-horário, particularmente incômoda para executivos que fazem reuniões em cidades diferentes todo dia e professores universitários que atravessam o oceano para fazer palestras. "Se eu pudesse tomar algo para aguentar só nesse dia!", diz Bostrom, que afirma não consumir nootrópicos.

Mas a perspectiva de se tornar perenemente uma pessoa mais esperta graças às drogas da inteligência é uma ilusão. "O estímulo tem um custo. Depois que o efeito passa, vem um cansaço proporcional e a necessidade de repouso." Bostrom explica que as substâncias se inserem na economia energética do cérebro, ou seja, transferem energia de um lado para outro, sem, no entanto, aumentar a carga total de energia.

As tecnologias que prometem nos tornar mais eficazes ainda passam por um período de ajustes e comprovações. "E o que vamos fazer com elas também. Estamos aprendendo a lidar com as possibilidades dessas descobertas", diz Suzana Herculano-Houzel, neurocientista e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O processo de aprendizado não é substituído por pílulas ou choques, embora possa ser facilitado por eles. "Talvez a capacidade de processar informações fique um pouco melhor, mas o esforço de estudar e encontrar sentido para aqueles dados ainda será necessário."

"Quem é o atleta de elite cerebral?", pergunta Teixeira. "É aquele sujeito em equilíbrio psíquico, com controle emocional, que tem o sono, a alimentação e as atividades físicas balanceados. Se o arroz com feijão está desorganizado, não adianta pular para o cafezinho", responde.

É esse o caminho que Patrícia [nome fictício] está tendo de percorrer. Formada em turismo e direito e fluente em francês e inglês, ela ainda quer mais. Sentindo-se mal remunerada nas duas profissões, decidiu partir para os concursos públicos. Aos 39 anos, Patrícia ainda sentia a pressão de ter uma irmã médica e um irmão professor, ambos bem-sucedidos. Procurou a ajuda de um neurologista para ficar mais concentrada nos estudos, melhorar a memória e a disposição. "Saí de lá com a recomendação de tratar a enxaqueca e as questões de autocobrança e ansiedade", conta. Em vez da receita, recebeu a indicação de um psicólogo.

Os médicos reiteram que a única coisa verdadeiramente insubstituível no processo cognitivo é o senso de mérito. "Gostamos de fazer por merecer, faz bem para nossa autoestima. Se conquistamos coisas graças a procedimentos como esses, não ficaremos tão satisfeitos.". Para Suzana, essa velocidade que queremos impor às nossas cabeças não é justificável. "O fato de podermos fazer algo imediatamente não deve ser sinônimo de ter que fazer. É com essa diferença de ritmos que temos de aprender a conviver."

Se a solução mágica para potencializar a massa cinzenta não existe, há cientistas que acreditam firmemente no poder do bom e velho exercício. Ivan Izquierdo, médico, neurocientista e coordenador do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, não titubeia: "Quer melhorar seu cérebro? Leia. Use-o. Exercite-o. Mais do que isso", diz ele, "é como tentar fazer um gato latir". Veementemente contra intervenções químicas, físicas ou genéticas, Izquierdo derruba o mito de que usamos só 10% da capacidade mental. "Isso é bobagem, podemos usar muito, é só ler bastante e usar bastante nossa cabeça."

Joaquim Brasil, que fez parte, por vários anos, do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade de Brasília, acrescenta que o treinamento não modifica o organismo, mas potencializa o que o cérebro já tem. "Matricular um filho em três escolas de idiomas não é antiético, mas dar ritalina ou choque nele para melhorar seu desempenho é." E conclui: "O ser humano já evolui naturalmente. Para que mexer com isso e tentar criar um super-humano?".

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May 11, 2012 9:26 AM
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Mais de 15% dos candidatos entraram em universidades com o Enem

Mais de 15% dos candidatos entraram em universidades com o Enem | Inovação Educacional | Scoop.it

Nas federais, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 31,7% dos aprovados em 2010 utilizaram as notas do exame.

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May 11, 2012 10:05 AM
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Duvidar é preciso

Fundador da revista "Skeptic", diretor-executivo da Skeptics Society, colunista da revista "Scientific American" e professor da Claremont University, na Califórnia, o cientista americano Michael Shermer é um destes autores aos quais, para o bem ou para o mal, não se pode ficar indiferente. Shermer integra o time de participantes da sétima edição do Fronteiras do Pensamento - encontro que reúne grandes nomes internacionais em torno de temas contemporâneos desde 2006 -, que começará no dia 23. O evento, que ocorre em São Paulo e Porto Alegre, terá um elenco de conferencistas de destaque em suas áreas de atuação como o Prêmio Nobel de Economia Amartya Sen e a também indiana Vandana Shiva, filósofa e ambientalista premiada.

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May 10, 2012 9:50 AM
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Ciência e tecnologia serão “protagonistas do desenvolvimento”, diz ministro

Ciência e tecnologia serão “protagonistas do desenvolvimento”, diz ministro | Inovação Educacional | Scoop.it

Os investimentos brasileiros em pesquisa e desenvolvimento deverão saltar de 1,2% para 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2015, disse nesta quarta-feira (9) o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, em audiência pública da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). E a metade do futuro percentual, segundo o detalhou o ministro, deverá ser proveniente de investimentos privados.

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May 10, 2012 10:35 AM
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Educação cria a Escola de Formação do Professor Carioca Paulo Freire

Para valorizar e capacitar os professores do município do Rio de Janeiro, a Prefeitura do Rio cria a Escola de Formação do Professor Carioca Paulo Freire. A iniciativa vai possibilitar aos professores uma formação sólida nas diversas áreas do conhecimento, benefício que atenderá às necessidades dos alunos. Desenvolvida pela Secretaria Municipal de Educação, a nova estrutura iniciará suas atividades em junho, no Centro.

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May 10, 2012 9:51 AM
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Abril Educação adota a cartilha das fusões para sustentar crescimento

Abril Educação adota a cartilha das fusões para sustentar crescimento | Inovação Educacional | Scoop.it

Terceira maior companhia de métodos de ensino apostilados do país, que vão desde a educação infantil até os pré-vestibulares, companhia também deve oferecer cursos preparatórios para concursos públicos.

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May 10, 2012 10:03 AM
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Estudantes chineses injetam soro na veia em preparação para o vestibular

Estudantes chineses injetam soro na veia em preparação para o vestibular | Inovação Educacional | Scoop.it

Estudantes da região central da China recorreram a soro por via intravenosa em sala de aula como mais um auxílio na preparação para os exames de ingresso às faculdades do país. Fotos que mostram alunos da escola Xiaogang, localizada na província de Hubei, sob inúmeras bolsas de soro penduradas na sala de aula estão circulando pela web e provocando fortes reações. "A medicação intravenosa usada pelo grupo de estudantes não mostra que eles estão doentes, mas sim que sociedade está", disse um internauta no microblog chinês Sina Weibo.

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May 14, 2012 9:44 AM
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Maioria quer que pais e mães sejam liberados do trabalho para ir a reunião na escola dos filhos

Maioria quer que pais e mães sejam liberados do trabalho para ir a reunião na escola dos filhos | Inovação Educacional | Scoop.it

Os pais que faltarem ao trabalho para ir a reuniões escolares dos filhos duas vezes no ano não poderão ter o salário descontado. É o que prevê um projeto de lei em tramitação no Senado Federal. A ideia é vista com bons olhos para os trabalhadores que acessam o site da Casa. Em enquete feita entre março e abril deste ano, 82% dos 2.580 entrevistados se disseram a favor do projeto.

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May 11, 2012 9:40 AM
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8 opções para estudar na web nas melhores universidades

8 opções para estudar na web nas melhores universidades | Inovação Educacional | Scoop.it
Que tal assistir a aulas do MIT e de Harvard sem sair do Brasil e, melhor, sem pagar um centavo por isso? Pois as duas universidades americanas anunciaram, na semana passada, que irão oferecer aulas gratuitas através de plataforma online EdX, que deve ser lançada ainda este ano.

 

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May 11, 2012 9:48 AM
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Paraná quer unir universidades e empresas para estimular pesquisas

O momento econômico do Paraná, estimulado pela instalação de empresas nacionais e multinacionais de diferentes segmentos, está criando uma alta demanda pela implantação de centros de pesquisa e de desenvolvimento e para o treinamento de mão de obra qualificada, sobretudo em alta tecnologia. Para resolver esse gargalho, o Governo do Paraná quer estabelecer uma parceria entre as universidades e a iniciativa privada.

O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, explica que a união entre governo, universidades e iniciativa privada pode fazer a ligação entre pesquisa e indústria. “Queremos estimular a produção de pesquisa aplicada ao mercado, trazendo as demandas das empresas para dentro das universidades”.

Barros lembra que, em pouco mais de um ano, o programa Paraná Competitivo, criado para atrair investimentos e estimular negócios no Estado, confirmou mais de R$ 16 bilhões em novos empreendimentos. “São empresas nacionais e internacionais que precisam de centros de pesquisa próximos de suas unidades e de mão de obra qualificada”.

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May 11, 2012 9:43 AM
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A decisão do STF e a realidade brasileira

O brasileiro não diferencia as pessoas pela raça, mas pela cor. O contraste com os Estados Unidos esclarece essa afirmação: lá, quando uma pessoa é descendente de negros, ainda que tenha a cor de pele clara, é considerada negra ou, na terminologia mais moderna, afrodescendente. Nosso padrão cultural é inteiramente diferente: os brasileiros não consideram importante a descendência, mas a cor da pele. Aqui não faz o menor sentido classificar um branco de afrodescendente, mas nos Estados Unidos faz. Exatamente por isso, é inútil escrever artigos no Brasil afirmando que raça não existe ou coisas do gênero. O brasileiro já pensa assim. Aliás, para efeitos deste artigo, trataremos preconceitos de cor e de raça como sinônimos, mas o que temos em mente mesmo é o preconceito baseado na cor, uma vez que ele existe no Brasil.

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May 11, 2012 9:37 AM
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Universidade baiana aposta na graduação direcionada para público maior de 27 anos

A Universidade Salvador (Unifacs) lançou na semana passada a Graduação Executiva
(GEX), voltada ao público maior de 27 anos. "Essa é uma solução que a rede Laureate já testou e é campeã no México, no Chile, no Peru, na Universidade Potiguar (UNP) e na Universidade Anhembi Morumbi, com alunos adaptados e satisfeitos. Vamos fechar uma lacuna na vida das pessoas com essa graduação", afirmou o presidente da Unifacs, Marcelo Henrique.

A universidade vai oferecer cinco cursos: gestão financeira; gostão de recursos humanos; logística; marketing; e processos gerenciais. Todos são graduações tecnológicas, com duração de dois anos. As matrículas foram abertas na última sexta-feira, 4. e as aulas terão início no segundo semestre, em 30 de julho. A Unifacs pretende atrair, com a GEX, um público que já está no mercado mas ainda não tem diploma universitário ou deseja mudar de graduação. "Ê o perfil de quem deseja melhorar a sua qualificação mas não quer estar em uma turma com alunos egressos do ensino médio", disse a reitora da Unifacs, Márcia Barros.

As aulas têm horários flexíveis e acontecem presencialmente duas vezes por semana. O aluno pode escolher dois dias da semana para ir ás aulas: segunda e terça ou quinta e sexta. As demais atividades são feitas através da internet

DURAÇÃO Dois anos
METODOLOGIA DE ENSINO É específica para o público a que se destina. As turmas são exclusivas; os alunos não terão aulas com colegas de outros tipos de graduação CURSOS Serão cinco: Gestão Financeira; Gestão de Recursos Humanos; Logística; Marketing; Processos Gerenciais.

As disciplinas foram divididas em dois blocos trimestrais para facilitar a assimilação dos assuntos. "Temos uma metodologia de ensino especifica para atender esse público", acrescenta a reitora. A técnica em contabilidade Janice Luziana, 30 anos, estuda Contabilidade na Graduação Executiva da UNP. em Natal (RN). Ela, que abandonou o curso de administração de empresas há oito anos, viu nesse modelo de graduação a oportunidade de voltar a estudar. "Sempre tive essa meta de estudar, e esse curso caiu super bem: trabalho oito horas por dia e tenho um filho e o curso é ideal para quem, como eu, não pode perder tempo", afirma janice.

A business coach da ActionCoach, Solange Melo, acredita que a graduação executiva preenche uma necessidade atual, "é importante porque agrega valores entre o estudo acadêmico e a vida profissional. Gera motivação e dá liberdade para a pessoa estudar por prazer. É bom principalmente para pessoas que viajam a trabalho", avalia. Graduações que fogem ao. modelo tradicional podem gerar dúvidas a princípio, mas a coach acredita que esse é o momento de inovar nesta área. "A inovação é pertinente pois o mercado de trabalho se renova a todo momento e novas demandas são necessárias, especialmente na área educacional.

Esse caminho vai facilitar o processo acadêmico", defende Solange. Mercado profissional Outra característica da Graduação Executiva que agrada a estudante potiguar é ser composta por alunos com experiência e foco profissional. "É um público que sabe o que quer e vai levar a sério a graduação", observa Janice. A concepção de uma turma exclusivamente de estudantes já inseridos no mercado de trabalho é uma estratégia para atrair esse público adulto, pois permite que as aulas utilizem os estudos de casos e proporciona, a esses profissionais, a oportunidade de ampliarem a rede de
contatos. O titulo obtido, de tecnólogo, atende a outro interesse profissional dos alunos: o ingresso em cargos públicos de nível superior. "Essa faixa de público que pretendemos atrair, pertencente às classes B e C, deseja estabilidade profissional", observa Marcelo.

Fonte: Jornal da Tarde, 11/05/2012

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May 11, 2012 9:29 AM
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Dados sobre educação básica revelam abismos em regiões da capital paulista

Dados sobre a educação municipal de São Paulo mostram que a diversidade da capital paulista também se reflete nas salas de aulas da rede ligada à Prefeitura. Recortes sobre retenção de alunos, distorção de idade adequada à série e até nível de formação de professores revelam abismos nas comparações entre as subprefeituras da cidade - apesar da melhora na média. Em alguns casos, regiões vizinhas têm resultados com mais de 100% de disparidade.
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May 11, 2012 9:27 AM
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Professor típico de universidade pública é homem e tem 45 anos

Professor típico de universidade pública é homem e tem 45 anos | Inovação Educacional | Scoop.it

O professor típico das universidades públicas brasileiras é homem, tem 45 anos e possui título de doutor. Nas universidades privadas, o perfil do docente também é do sexo masculino, mais um pouco mais jovem, com 33 anos, e tem mestrado. As informações fazem parte do Resumo Técnico da Educação Superior 2010, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

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May 11, 2012 10:10 AM
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Inovação - Você vai querer muiiiito

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Henry Ford costumava dizer que, se tivesse perguntado aos consumidores o que queriam, ouviria como resposta: um cavalo mais rápido. Da mesma forma, é difícil imaginar que algum usuário da internet conseguisse antecipar, há alguns anos, o sonho de passar horas navegando em redes sociais usando um tablet. Não é à toa que a palavra inovação é uma espécie de mantra nas empresas, especialmente nas de tecnologia: descobrir ou inventar uma nova necessidade humana se tornou a chave da riqueza no capitalismo da sociedade da informação.

Mas, afinal, o que quer o ser humano? Ou melhor: o que ele não sabe que vai desejar muito no futuro? Em busca da resposta de um bilhão de dólares, as companhias se debruçam sobre pesquisas comportamentais, projetam cenários, compram empresas de garagem onde jovens descompromissados podem estar criando uma nova onda, investem na contratação de profissionais com conhecimento tecnológico e criatividade para ver o que ninguém vê. Enquanto um novo Henry Ford ou Steve Jobs não surge, os departamentos de inovação recorrem desde ao psicólogo que compreende a dimensão mais profunda do consumidor até ao matemático capaz de fazer associações incomuns a partir da imensa base de informações agora disponível sobre cada usuário. É de processos assim, ensina a prática, que surgem as ideias.

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May 11, 2012 9:25 AM
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Reforma da educação e os estudantes de SP

Em 2004, fizemos um grande diagnóstico sobre o gargalo entre a educação básica e a educação superior e nos dispusemos a transformá-lo

No período entre 2000 e 2010, enquanto no Brasil (exceto São Paulo) o número de concluintes de ensino médio aumentou em 134 mil, em São Paulo, houve queda de 196 mil.
Além disso, dados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) mostram que, desde 1995, a proficiência dos jovens do Estado de São Paulo nos exames nacionais caiu dramaticamente.

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May 10, 2012 9:56 AM
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Comunidade virtual reúne 1,9 milhão de professores

Eles se intitulam a maior rede de professores do mundo, com 1,9 milhão de membros, e oferecem gratuitamente acesso a mais de 300 mil materiais didáticos produzidos e qualificados pelos próprios professores. São cerca de 2,5 milhões de downloads por semana, 3,5 por segundo. Além disso, publicam um dos mais famosos rankings qualitativos de universidades do mundo, o THE (Times Higher Education).
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May 10, 2012 10:35 AM
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Observatórios estaduais vão ajudar governo a medir economia criativa

A Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura (MinC) lança no dia 1º de junho o Observatório Brasileiro da Economia Criativa (Obec), que vai coordenar a implantação de unidades como essa em todos os estados. No mesmo dia, será lançado o Fórum Permanente da Economia Criativa.

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May 10, 2012 10:04 AM
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Mais de 500 livros disponíveis para download gratuito

Mais de 500 obras literárias estão disponíveis para download gratuito no portal Universia Brasil. Entre elas, oito dos nove livros cobrados pelas bancas da Fuvest e da Unicamp no vestibular. O único que ainda não ganhou versão digital é Capitães da Areia, de Jorge Amado.

Ao todo foram publicados 521 arquivos em formato PDF, que pode ser lido em computadores, tablets e e-readers. As obras são dos mais variados estilos: há desde biografias de cineastas até textos científicos sobre comunicação, passando, claro, por grandes clássicos da literatura.

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