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Inovação Educacional
January 17, 2013 9:25 AM
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O Ministério da Educação estuda disponibilizar na internet vídeos com palestras e aulas de universidades públicas federais. O projeto, chamado Universidade Livre, visa distribuir o conteúdo ao público em geral. A expectativa é que comece a funcionar ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Desta forma, você poderá assistir a aula de qualquer professor em qualquer universidade do Brasil. Se quer um tema específico, entra lá e assiste a palestra. Serve para complementar o curso que está fazendo e isso vai multiplicar a capacidade pedagógica de aprendizagem. A iniciativa não substitui a universidade, não substitui a certificação que é o diploma, mas ajuda a reforçar o processo de aprendizagem”, explicou o ministro. Mercadante explicou que as universidades terão autonomia para decidir se querem participar do projeto. O assunto, segundo ele, já foi discutido com reitores e foi recebido com “simpatia”. O ministério promoveu hoje seminário sobre educação digital, que teve a participação do professor norte-americano Salman Khan, autor de mais de 3,8 mil videoaulas na internet, com 200 milhões de acessos. No evento, Khan defendeu o uso da educação digital como forma de democratizar o acesso ao ensino de qualidade. “O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação, não em algo escasso, mas em um direito humano que todas as pessoas possam ter”, disse.
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Inovação Educacional
January 17, 2013 9:22 AM
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Aprendizagem, empreendedorismo, ensino técnico, graduação. São diferentes percursos e modelos de inserção do jovem no mercado a partir do ensino e da aprendizagem. Cada um traz, em seus respectivos itinerários, diferentes consequências e desafios de articulação. “Ao mesmo tempo em que, muitas vezes o trabalho tem, por si, um princípio educativo, ele também opera pela desumanização”, observa o professor da faculdade de Educação da UFMG, Miguel Gonzalez Arroyo. No caso, o professor lembra que, se por um lado vive-se num período de crescimento das ofertas de trabalho, sobretudo para aqueles que historicamente tiveram menos opções, o que contribuiu para a geração de oportunidades e renovação das expectativas de participação do jovem na sociedade, por outro lado ainda é necessário ampliar a liberdade de escolha, com o devido empoderamento dos sujeitos no cotidiano. Isso porque, de acordo com ele, a educação não é apenas uma mediadora do ingresso no mercado de trabalho pelo jovem. Ela está também vinculada ao desenvolvimento humano integral, algo inviável sem o acesso a terra e à propriedade, a uma moradia digna, às questões raciais e de gênero, ao acesso ao saber etc. “Colocar a educação com tanto destaque nas políticas de governo é uma forma de ocultar essas outras grandes tensões”, argumenta. Diversidade Helena Wendel Abramo, gerente de projetos da Secretaria Nacional de Juventude ressalta o quanto, de acordo com a idade, são diversas as realidades – e os significados – quando o jovem começa a trabalhar, no decorrer da adolescência para a idade adulta. Ela destaca que a conciliação dos estudos, com a vida pessoal e o trabalho muda no percurso de tempo dos 14 aos 29 anos de idade. “Juventude também significa transição para a vida adulta. É nesse arco de transformações que a educação e o trabalho precisam ser vistos. Não dá para aplicar [em políticas públicas] respostas chapadas”, propõe. Além de oferecer melhorias na educação falta, de acordo com a gerente, pensar mudanças que garantam dignidade às condições de trabalho juvenil. “A luta por melhores condições e inserção do jovem nesse país não entraram com força na agenda, sequer nos movimentos sindicais. Isso precisa ser colocado em pauta de forma ampla”, defende.
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Inovação Educacional
January 17, 2013 9:20 AM
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Em sua sétima edição, o projeto desenvolvido pelo Portal Educacional contou com a participação de 3,5 mil estudantes de todo o Brasil. Foram entrevistados 3438 alunos da 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio (13 a 17 anos) de 61 escolas particulares. As respostas são anônimas. O diferencial, desta vez, foi a metodologia aplicada. As perguntas para o questionário da pesquisa foram elaboradas pelos próprios alunos, responsáveis também pela análise e interpretação de dados, posteriormente comentadas em vídeo pelo psiquiatra Jairo Bouer.
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January 17, 2013 9:12 AM
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Inovação Educacional
January 17, 2013 9:10 AM
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A principal disputa no campo da educação, atualmente, é o investimento de 10% doProduto Interno Bruto (PIB) no setor. De acordo com o texto do novo Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados em junho, os recursos passarão dos atuais 5% para 7%, em cinco anos, até atingir os 10% em 2023. A luta pela destinação de 10% do PIB para a área, contudo, tem sido travada há anos. Desde as discussões do primeiro PNE, iniciadas em 1996, a bandeira é defendida pelos movimentos sociais da educação. Apesar do debate sobre o investimento ter ganhado força na tramitação do novo PNE, a forma como ele está sendo proposto pelo governo recebe várias críticas. “A gente reivindica os 10% do PIB para a educação pública já e o governo está dizendo que vai dar 10% para daqui a dez anos, sem restringir o recurso à educação pública”, afirma Clara Saraiva, da Comissão Executiva da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (Anel). Segundo ela, considerando o ritmo de crescimento da demanda por educação, ao final do tempo estipulado pelo governo, o investimento não será suficiente. Ao final do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 2002, o investimento em educação era equivalente a 4,1% do PIB. Em 2011, União, estados e municípios aplicaram, juntos, em torno de 5,3% do PIB.
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January 17, 2013 9:06 AM
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Criado em 2005, durante o governo Lula, e sob coordenação do então ministro da educação, hoje prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o Programa Universidade para Todos (Prouni) não teve como única motivação promover o acesso de jovens ao ensino superior, mas também, e principalmente, prestar auxílio econômico para instituições de ensino superior privadas com fins lucrativos, setor que passava por grave crise financeira na época. É o que aponta a pesquisa de doutorado do sociólogo Wilson Mesquita de Almeida, Ampliação do acesso ao ensino superior privado lucrativo brasileiro: um estudo sociológico com bolsistas do Prouni na cidade de São Paulo, desenvolvido no departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Desde sua implantação, o Prouni cede bolsas a alunos aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), com renda per capita de até três salários mínimos, para que estudem em instituições privadas de ensino superior. Mais de um milhão de estudantes já foram contemplados com bolsas, sendo 67% delas integrais. Durante 4 anos o pesquisador estudou a trajetória de 50 bolsistas por meio de entrevistas e aplicação de questionários, além de verificar pesquisas e dados existentes sobre o programa. A pesquisa dividiu os estudantes em três grupos: bacharelandos, licenciandos e tecnólogos. Vale ressaltar que a grande massa dos bolsistas, mais de 70%, está nos dois últimos grupos.
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January 17, 2013 10:26 AM
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Inovação Educacional
January 17, 2013 9:01 AM
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A Câmara analisa proposta que determina a impressão da mensagem “abuso sexual de crianças e adolescentes é crime” na quarta capa de todos os livros didáticos e paradidáticos publicados por editoras sediadas no Brasil. A medida está prevista no Projeto de Lei 4468/12, da deputada Liliam Sá (PSD-RJ). Pela proposta, a mesma página deverá trazer também o número do disque denúncia de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes – 100. “Esperamos, dessa forma, garantir instrumento de autodefesa para as vítimas da exploração sexual infantil”, argumentou a deputada. Livros especiais De acordo com o projeto, os livros digitais, os audiolivros e aqueles escritos em braille também deverão conter as mesmas informações previstas na lei em formato adaptado. Caso a publicação não atenda ao previsto na nova lei, ela não poderá ser comprada pelo governo nem distribuída às escolas.
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January 17, 2013 8:59 AM
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A Câmara analisa proposta que estabelece o uso da biblioterapia, ou seja, a terapia por meio da leitura, nos hospitais públicos e naqueles contratados ou conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida está prevista no Projeto de Lei 4186/12, do deputado Giovani Cherini (PDT-RS). O deputado explicou que esse tipo de terapia é usado desde a Idade Antiga e que pesquisadores já recomendam o uso da leitura em tratamentos médicos desde o início do século 19. “Hoje, vem sendo desenvolvida por equipes interdisciplinares com constante participação dos bibliotecários, psicólogos e médicos, sendo no Brasil as regiões Sul e Nordeste as que concentram os maiores índices de aplicabilidade”, afirmou. De acordo com Cherini, esse tipo de técnica humaniza o ambiente hospitalar e ameniza até 80% dos sintomas sentidos pelos pacientes, a depender da doença.
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January 17, 2013 8:54 AM
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Universidade americana em Paris quer ser alternativa à pedagogia francesa
Estudar em uma universidade americana sem ter de atravessar o Atlântico, eis o desafio proporcionado há 50 anos pela AUP (American University of Paris). Quando as universidades de Nova York e de Chicago decidiram oferecer apenas algumas disciplinas em Paris enviando para lá seus estudantes de forma pontual, a AUP é um dos raros estabelecimentos americanos a oferecer uma graduação completa, reconhecida e certificada, transcorrida exclusivamente em território francês. Com cursos que vão desde História da Arte até Ciências Políticas, passando por "International Business" e Empreendedorismo, a AUP atrai quase 15% de franceses por turma. Algo que, em um total de 1 mil estudantes, é considerável. Em um mercado de emprego cada vez mais internacional, o bilinguismo é evidentemente um trunfo tentador. E como explica Celeste Schenck, presidente da AUP, a universidade oferece ainda mais, já que "os estudantes fazem uma imersão em um universo internacional e multicultural e se abrem para uma nova maneira de pensar". Ainda mais pelo fato de que, para além da prática linguística, as faculdades americanas oferecem uma alternativa ao método pedagógico francês, importando as receitas do modelo americano. Baseado na participação ativa e crítica dos estudantes, o método de ensino dá "mais liberdade e estimula a colaboração entre os estudantes", atesta Thomas Benetreau, que cursa o 4º ano na AUP. Diferentemente das palestras ministradas por um professor diante de um anfiteatro de 500 estudantes, o modelo americano "oferece uma maior proximidade com o professor e acompanha o aluno na elaboração de seu projeto profissional". Portanto, as classes não passam de 20 a 30 alunos, e todos são estimulados a dar sua contribuição. "Um verdadeiro investimento" Para ingressar em um estabelecimento como esse, são requeridos somente o baccalauréat [exame de conclusão do ensino médio] e um bom nível de inglês, avaliado por um teste de admissão. Tanto na AUP como na PCA (Paris College of Arts), que oferece uma graduação pluridisciplinar de quatro anos (Bachelor) no domínio artístico, a maior parte dos estudantes entra com um nível equivalente a uma pontuação de 90 (de 120) no TOEFL. No entanto, esse nível não é obrigatório, uma vez que os alunos podem fazer cursos de apoio no primeiro ano. Embora inicialmente o sistema de aprendizado à moda americana possa parecer confuso, "os estudantes franceses se integram sem problemas", acredita Celeste Schenck. Além disso, o número de candidatos vem crescendo de forma constante há vários anos, constata tanto a AUP quanto a PCA. Mas com ressalvas. "De três anos para cá, com a crise, as inscrições estagnaram", diz Celeste Schenck. É verdade que com 25 mil euros de anuidade, os estudos na AUP "são um verdadeiro investimento". O mesmo diz a PCA, onde os custos são quase idênticos. Embora 15% da receita da universidade sejam destinados ao pagamento de bolsas que podem cobrir até 50% da anuidade, isso ainda não é o suficiente. É esse o preço a se pagar para viajar sem se deslocar? A AUP nega, dizendo que não quer ser um enclave fechado no centro de Paris, e oferece uma grade curricular impregnada de cultura francesa e europeia, desenvolvendo parcerias com universidades francesas como a Paris-1 e a Paris-4. Já a PCA permite que seus estudantes colaborem com o Centro Pompidou e o Centro de Pesquisas do Castelo de Versailles. http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2013/01/17/universidade-americana-em-paris-quer-ser-alternativa-a-pedagogia-francesa.htm
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Inovação Educacional
January 17, 2013 8:48 AM
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Escolas católicas de Nova York podem fechar por falta de verba
Por 135 anos, a Escola Holly Cross funcionou em Times Square, educando primeiro os filhos de estivadores e portuários, e agora os filhos de funcionários de empresas de ônibus, hotéis e escritórios do bairro. Alguns de seus alunos vêm todas as manhãs com seus pais de lugares tão distantes como Nova Jersey, o condado de Westchester e Pensilvânia. Vestindo seu uniforme branco, marrom e cinza, eles fazem fila do lado de fora de uma escola de tijolos vermelhos na rua 43 entre as avenidas Oito e Nove, virando a esquina a partir das lojas de DVD adulto e restaurantes fast-food na Oitava Avenida. Mas agora, a Holly Cross é uma das 28 escolas de ensino fundamental que estão sendo selecionadas para fechar este ano pela Arquidiocese Católica Romana de Nova York. As propostas de fechamento são as mais recentes numa onda que varreu escolas católicas de ensino fundamental no Nordeste e Centro-Oeste nas últimas décadas. Na Arquidiocese de Nova York, que se estende do norte de Staten Island quase até Albany, menos de 75 mil alunos agora frequentam 245 escolas católicas de ensino fundamental e médio, abaixo dos 212 mil alunos em 414 escolas no início dos anos 60. O cardeal Timothy M. Dolan, arcebispo de Nova York, fechou 26 escolas de ensino fundamental em 2011, mas disse esperar que esta seja a última rodada de fechamentos desta amplitude. A arquidiocese está no processo de regionalização da gestão escolar e financeira do ensino fundamental, e espera que novas fontes de receita, incluindo uma taxa arquidiocesana que incide sobre as paróquias sustente todas as escolas da região, ajudem a reduzir os déficits operacionais persistentes que dizem estar obrigando os fechamentos. Ao longo dos últimos meses, comitês de clérigos e leigos têm examinado as finanças de cada escola e determinaram que algumas que estão com déficits orçamentários anuais substanciais devem fechar, independentemente de seu desempenho acadêmico, disse Timothy McNiff, superintendente arquidiocesano das escolas. Escolas que têm na sua maioria alunos pobres e imigrantes, como a Holly Cross, estão sendo as mais atingidos, pois muitas vezes elas têm os recursos financeiros mais limitados. "Esta é a coisa mais infeliz que temos a fazer", disse McNiff. "Estamos fechando escolas que não estão fracassando academicamente, que não estão fracassando na ajuda às crianças em sua jornada de fé e que oferecem portos seguros para elas." No entanto, diz ele, "se não fizermos isso, será uma morte por 1 mil cortes – os déficits nos consumirão." Em novembro, autoridades da Igreja notificaram 26 escolas que estavam em risco de serem fechadas, mas permitiram que elas permanecessem abertas se demonstrassem que eram capazes de arrecadar dinheiro suficiente para financiar suas próprias operações, em vez de continuar dependendo de subsídios da arquidiocese. Duas escolas de Staten Island foram incluídas à lista neste mês. Para a Holly Cross, isso significaria arrecadar US$ 720 mil dólares, o suficiente para cobrir seu déficit operacional anual de US$ 240 mil por três anos. A irmã Maria Theresa Dixon, diretora da Holly Cross, disse na última segunda-feira que a escola tinha recebido doações de cerca de US$ 211 mil por ano de ex-alunos e outros doadores, o que ela esperava que fosse suficiente. O reverendo Peter Colapietro, pastor de longa data da paróquia, disse que ainda estava buscando mais doadores. As decisões finais devem sair dia 22 de janeiro. A dificuldade da situação não passou em branco para os cerca de 200 estudantes, que estavam sentados em salas de aula ordenadas e bem decorados numa sexta-feira recente, trabalhando em subtrações de três dígitos, propostas para feiras de ciências e as lições de história. "Eu não quero que essa escola feche porque ela fez com que eu me tornasse quem eu sou hoje", disse Brandon Johnson, 10, aluno do quinto ano. "Mas, mesmo se ela fechar, ainda teremos a memória em nossos corações." Marc Rivera, 14, aluno do oitavo ano do Bronx, também disse que a escola deveria ser poupada. "Estou aqui desde o primeiro ano", disse Rivera. "Fiquei aqui porque todos os professores são legais. Não há crianças más na escola." Muitas das escolas em situação de risco da arquidiocese formaram comitês de emergência compostos por ex-alunos, fizeram abaixo-assinados e criaram planos de marketing numa tentativa de atrair famílias que agora têm as finanças apertadas e mais opções, incluindo escolas públicas, do que no passado. "Estamos funcionando num ambiente mais competitivo", disse Agnes McNamara, diretora da Escola Good Shepherd, em Inwood, que levantou dinheiro suficiente há dois anos para evitar ser fechada e não está em risco neste momento. Ela está trabalhando para aumentar o numero de matrículas, oferecendo novos cursos e métodos de ensino; a taxa anual em sua escola é de US$ 4 mil. "As pessoas estão se sacrificando para mandar seus filhos; elas têm de receber um produto de qualidade", disse ela. Entre os bairros, o Bronx é o mais afetado. A arquidiocese fechou seis escolas elementares paroquiais no bairro em 2011, e mais oito são agora considerados em situação de risco, incluindo a Blessed Sacrament, que a juíza Sonia Sotomayor, do Supremo Tribunal dos EUA, frequentou. http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2013/01/17/escolas-catolicas-de-nova-york-podem-fechar-por-falta-de-verba.htm
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January 16, 2013 12:05 PM
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Primeira biblioteca pública só com livros digitais nos EUA lembrará uma Apple Store Um biblioteca pública totalmente digitalizada, sem nenhum livro físico. Essa ideia será colocada em prática pela primeira vez em breve nos Estados Unidos, no condado de Bexar, no Texas. Nelson Wolff, juiz responsável pela ideia, declarou ao site My San Antonio que a biblioteca planejada terá a aparência de uma loja da Apple. A ideia deve se concretizar no segundo semestre. A intenção, de acordo com Wolff, não é substituir as bibliotecas tradicionais, mas criar um suporte a elas e atender locais carentes de livros na cidade. A biblioteca digitalizada, chamada BiblioTech, deverá ter diversas unidades pela cidade, aproveitando prédios que já são propriedade da prefeitura. A primeira unidade terá investimento inicial de US$ 25 mil para um catálogo de 10 mil livros e cerca de 100 e-readers para empréstimo. Ainda segundo o My San Antonio, não é a primeira que vez que tentam realizar uma biblioteca sem livros físicos nos EUA. Na Califórnia, o projeto foi abandonado sob protestos. Já no Arizona, a biblioteca durou cinco anos sem livros, mas eles acabaram sendo acrescentados posteriormente por exigência dos frequentadores.
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January 16, 2013 11:46 AM
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lançou na quinta-feira, dia 20, o Programa de Inclusão por Mérito no Ensino Superior Paulista (Pimesp), a proposta de inclusão educacional por cotas do governo de São Paulo. É um misto de cotas sociais e raciais para um curso alternativo ao vestibular, que dura até dois anos e tem suas aulas ministradas a distância por internet e por meio da apresentação em pólos de apoio presencial com auxílio de tutores. Ao final do curso, os alunos com melhores notas poderão solicitar até 50% das vagas nas três universidades paulistas (USP, Unicamp e Unesp). Se cumprir os dois anos com aproveitamento superior a 70%, terá ingresso garantido nas universidades. Se completar apenas um ano com o mesmo aproveitamento, poderá ingressar nas faculdades de tecnologia. O programa, que tem custo previsto de R$ 27 milhões em 2014 e de R$ 94,679 milhões até 2021, oferecerá bolsas de estudo no valor de R$ 311,00 por mês (meio salário mínimo) para estudantes com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo (os bolsistas serão avaliados mensalmente quanto à sua participação nas atividades escolares). O ingresso no Pimesp, que também está sendo chamado "colégio comunitário", se dará por meio da nota do aluno no Enem ou no Saresp (avaliação estadual), sendo que o critério socioeconômico terá um peso na seleção.
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January 17, 2013 9:23 AM
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Até 27 de fevereiro, é possível se inscrever no edital anual do Fundo Brasil de Direitos Humanos, que apoia projetos que combatam os mais diversos tipos de discriminação e a violência institucional (violação a direitos humanos promovida por instituições oficiais, suas delegações e/ou empresas). Serão doados até R$ 800 mil, distribuídos entre projetos – prioritariamente de organizações de pequeno porte – que custem entre R$ 20 mil e R$ 40 mil, com até um ano de duração. A proposta é apoiar, principalmente, ações que defendam os direitos das mulheres, de indígenas, quilombolas, trabalhadores rurais; o direito à terra e ao território; que combatam a homofobia e o racismo; que lutem contra o trabalho escravo, o trabalho infantil, a violência policial, a violação de direitos socioambientais, a criminalização de organizações e movimentos sociais; entre outros. O edital completo pode ser baixado aqui.
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January 17, 2013 9:21 AM
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Leis mais rigorosas e melhores campanhas de conscientização estão entre as medidas apontadas por jovens como necessárias na articulação de respostas aos danos causados pelo uso precoce do álcool. Estas foram as ações sugeridas pelos próprios estudantes entrevistados na pesquisa “Nós, Jovens Brasileiros 2012”, realizada pelo Portal Educacional. Os resultados, consolidados em quatro verbetes, “Álcool e Drogas, Sexo, Internet e Violência”, estão disponíveis para consulta online no próprio Portal Educacional, com textos e gráficos elaborados pelos próprios alunos. A apresentação também disponibiliza vídeos com os dados. No tema Álcool e Drogas, 72% afirmaram já terem bebido pelo menos uma vez. Além disso, 62% afirmaram já terem frequentado lugares que vendiam álcool para menores, embora a proibição prevista como crime na lei. A psiquiatra e pesquisadora Camila Magalhães Silveira, que atua na unidade de dependência química da Universidade de São Paulo (USP), alerta para os riscos precoces do contato com o álcool. “Adiar o contato com a droga é fundamental, porque é na adolescência que acontece a maturação do funcionamento cognitivo, da fala, da atenção e da memória”, adverte. Quanto mais cedo o primeiro gole, maiores os riscos de dependência na idade adulta. Segundo ela, a idade média do primeiro contato, no Brasil, é aos 15 anos.
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January 17, 2013 9:15 AM
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Grupo multidisciplinar foi selecionado entre 10 mil inscritos para concorrer ao maior prêmio de empreendedorismo social do mundo, o Hult Prize, que conta com a participação do ex-presidente dos EUA Bill Clinton. Quatro alunos da Universidade de Brasília partem em fevereiro para a maior competição global de empreendedorismo social, o Hult Prize, da International Bussiness School em parceria com a Fundação Clinton, do ex-presidente norte-americano Bill Clinton. Eles estão entre as 225 equipes selecionadas – de 10 mil inscritos – para a primeira fase da competição. Se convencerem a banca avaliadora com seu projeto sobre Segurança Alimentar em Favelas Urbanas, levarão U$ 1 milhão para investirem no negócio. Os estudantes embarcam no dia 1o de março para São Francisco, na Califórnia (EUA), uma das cinco cidades que sediam as finais do prêmio. As outras são Londres, na Inglaterra, Xangai, na China, Dubai, nos Emirados Árabes, e Boston, também nos Estados Unidos. Os vendecedores desta fase seguem para Boston, onde receberão treinamento antes da escolha final dos vencedores, que acontecerá em Nova Iorque. Saiba mais aqui.
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January 17, 2013 9:11 AM
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Quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo federal, em 2003, aexpectativa dos movimentos sociais da educação era de que ele promoveria uma mudança histórica no setor. Esperava-se que Lula rompesse com a lógica de privatização da educação e avançasse em uma reforma educacional que priorizasse o ensino público de qualidade para todos. No entanto, apesar de ter um caráter mais democrático e dialogar com os movimentos sociais, as ações do governo Lula (2003-2010) não produziram uma transformação efetiva em relação às administrações anteriores que contemplasse as demandas do setor. Esta é a avaliação de entidades e especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato. Clara Saraiva, da Comissão Executiva da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel), afirma que a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) não conseguiu realizar avanços consideráveis. “Ainda que na aparência tenham aspectos da política do governo Lula que possam ser vistos como algo de avanço, eles vêm carregados de um modelo de educação que vai na contramão das necessidades dos estudantes e dos profissionais de educação”, analisa.
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January 17, 2013 9:09 AM
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As escolas de educação básica, sejam públicas ou privadas, enfrentam desde sempre uma série de problemas para garantir sua efetividade, e mais do que isso, sua própria existência. Uma das dificuldades mais recentes, e de difícil solução, tem sido o problema do adoecimento e da deserção dos professores da escola pública brasileira. Para o historiador Danilo Alexandre Ferreira de Camargo, tal fenômeno acontece em função do cotidiano escolar ser insuportável para a maioria dos profissionais da educação. Em sua dissertação de mestrado, O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores, desenvolvida na Faculdade de Educação, e orientada pelo professor Julio Roberto Groppa Aquino, o historiador procura fugir do lugar comum, e apresenta uma reflexão alternativa sobre a problemática relação dos professores com a escola: o abolicionismo escolar. A questão do afastamento de professores da atividade profissional é tema frequente de pesquisas, principalmente no campo da saúde, que procuram encontrar causas e soluções para este problema. Por este motivo, Camargo analisou, ao longo de quatro anos, mais de 60 trabalhos acadêmicos que tinham como tema o adoecimento dos professores. O estudo concluiu que não havia grandes diferenças conceituais entre as pesquisas produzidas nesta área. Isto se dá em função da tentativa frequente de patologização da resposta dos professores ao ambiente escolar. “Não tenho, em absoluto, a intenção de questionar o trabalho dos cientistas destas áreas, mas se observarmos dez anos de pesquisa, veremos pouca diferença entre todas elas. Sempre se parte do pressuposto da existência de uma crise generalizada, depois é feito o diagnóstico de uma patologia e sua posterior proposta de medicalização”, afirma Carmargo. E continua: “A tentativa é sempre colocar a escola nos eixos, nunca questioná-la como instituição.”
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January 17, 2013 9:05 AM
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A implantação de projetos de educação integral no Brasil é uma tendência clara e irreversível. A conclusão é de Alexandre Isaac e Beatriz Lomônaco, responsáveis por uma publicação que vem sendo realizada pelo Cenpec e pela Fundação Itaú Social, com o objetivo de difundir experiências exitosas e orientações sobre políticas públicas de educação integral. Alexandre Isaac, coordenador do Núcleo de Educação Integral do Cenpec, e Beatriz Lomônaco, líder do projeto de elaboração da mais nova publicação sobre educação integral, concederam uma entrevista em que comentam o processo de produção desse documento, cujo objetivo é dar continuidade ao conteúdo da obra Tendências para a Educação Integral, de 2010. A nova publicação, que está em fase de finalização e deve ser lançada no início do próximo ano, oferece um referencial teórico-prático a secretários de Educação que queiram implementar políticas públicas de educação integral em seus territórios, a partir da sistematização de conhecimentos sobre experiências nesse tipo de política, que foram vivenciadas pelos governos de 15 municípios distribuídos por todo o Brasil. Veja a seguir o bate-papo completo com os responsáveis por esse trabalho:
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January 17, 2013 9:03 AM
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A cidade de Petrolina (PE) será pioneira na implantação da Universidade da Primeira Infância, que tem foco na capacitação de professores da educação infantil. A UPI formará, em média, 600 educadores, que serão treinados a implementar novas metodologias e técnicas interativas de ensino em insituições, além de terminarem o curso capacitados a ensinar essas técnicas a outros profissionais. A UPI representa uma parceria da prefeitura municipal com o Instituto Alfa e Beto e vai ser a primeira ação da secretaria da Primeira Infância, recém criada no município Sertão do São Francisco. As aulas da Universidade da Primeira Infância têm início nesse mês de janeiro. Dez profissionais do Instituto Alfa e Beto, certificados pela Universidade da Virgínia (EUA), farão o acompanhamento dos professores locais envolvidos no projeto. O curso de formação contemplará oito módulos, cada um com duração de dois meses. “Estamos felizes em mais uma vez sairmos na frente e implementarmos o projeto educacional do município. A determinação do prefeito Júlio Lóssio é que cada vez mais possamos ampliar o leque de conhecimento de professores e alunos, contribuindo desta forma para uma sociedade cada vez mais consciente e culta. Sem contar que vai ser um implemento importante no programa Nova Semente, que já rompeu as barreiras locais e hoje é um programa referendado inclusive em outras regiões do país”, destaca a sceretária da Primiera Infância, Mônica Couto.
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January 17, 2013 9:00 AM
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Em São Paulo, está instalado um dos principais espaços do país que dá vida e importância ao nosso idioma, o Museu da Língua Portuguesa. Com o propósito de ser a versão do museu paulista para a matemática, em 2014, será inaugurada no Rio a Casa SESI Matemática. Enquanto isso, na cidade mais populosa dos EUA, desde o mês passado, os nova-iorquinos passaram a ter um motivo a mais para aprender e gostar da disciplina dos números e cálculos: o MoMath (The National Museum of Mathematics). Com as portas abertas há pouco menos de um mês, o MoMath, que funciona sete dias por semana, pretende se tornar a melhor opção para que as pessoas se familiarizem, de modo interativo, com a matemática. “Não há nada no mundo que não tenha sido melhorado pela matemática”, afirma Glen Whitney, diretor executivo do MoMath. “A matemática é divertida, bonita e importante para a obtenção de um bom trabalho no mundo de hoje”, diz. Segundo afirma em seu site, o MoMath pretende levar o público, de forma ampla e diversificada, a entender a evolução da natureza criativa, humana e estética da matemática. Ao garantir o “compromisso de fazer o possível para melhorar e avançar a educação da matemática”, o museu também oferece programas educativos para alunos que vão da pré-escola ao ensino médio. A experiência começa previamente na sala de aula, quando os professores recebem atividades específicas para desenvolver com os estudantes antes da visita ao museu. Assim que chegam no MoMath, exploram, na prática, as mais de 30 exposições e espaços interativos. No roteiro estão, por exemplo, a experiência de pedalar um triciclo de rodas quadradas ou conhecer uma área dedicada à exposição de objetos de diferentes formatos geométricos transversais tridimensionais.
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January 17, 2013 8:55 AM
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Disseminar e valorizar boas práticas educacionais, além de mobilizar alunos, professores e gestores para a construção coletiva de experiências pedagógicas inovadoras. Esse é o objetivo da maioria das premiações na área. Se você participa de um projeto interessante na sua escola e não vê a hora de inscrevê-lo ou se só quer saber mais sobre o assunto, confira a seleção de concursos e olimpíadas nacionais, divididos por público-alvo, feita pelo movimento Todos Pela Educação. Acompanhe o cronograma de inscrições nos respectivos sites e boa sorte! Educadores Professores do Brasil Criado pelo do Ministério da Educação (MEC) e por instituições parceiras, o concurso busca reconhecer a contribuição dos docentes da rede pública para a melhoria da qualidade da Educação Básica. Dessa forma, seleciona as melhores e mais criativas experiências pedagógicas desenvolvidas por professores que tenham êxito no enfrentamento de situações-problema. O objetivo é resgatar o papel dos professores como agentes fundamentais no processo de formação das novas gerações. Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 A premiação visa identificar e valorizar os profissionais da educação que adotam boas práticas em sala de aula. A cada edição, mais de 4 mil professores, diretores escolares e coordenadores pedagógicos inscrevem seus trabalhos, em diferentes áreas de conhecimento. Uma comissão analisa os trabalhos e escolhe dez Professores Nota 10 e um Gestor Nota 10. Prêmio Viva Leitura Trata-se de uma parceria do MEC, do Ministério da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) para estimular experiências que promovam a leitura no País. O Viva Leitura integra o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e pretende colaborar para democratizar o acesso à literatura, promover a formação cidadã e apoiar a criação e a produção literária. Prêmio Arte na Escola Cidadã Com o intuito de evidenciar experiências educativas de qualidade no ensino da arte, são premiadas boas práticas de professores da disciplina no Ensino Infantil, Fundamental, Médio e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) em todo o país. A premiação é uma iniciativa do Instituto Arte na Escola, organização social que incentiva e qualifica o ensino da arte por meio da formação continuada de docentes da Educação Básica. Prêmio Microsoft Educadores Inovadores São reconhecidos projetos educacionais que utilizam a tecnologia para melhorar a qualidade do ensino em qualquer região do Brasil. A ideia é estimular o desenvolvimento de ações de incorporação das tecnologias em atividades que melhorem o desempenho escolar dos estudantes. Gestores Prêmio Gestão Escolar O concurso seleciona experiências bem-sucedidas na gestão de escolas públicas brasileiras e podem participar instituições de ensino de Educação Básica das redes públicas estaduais e municipais de todo o Brasil. Os comitês estaduais avaliam as escolas inscritas e escolhem as representantes de cada estado, em seguida são escolhidas seis que irão concorrer ao título de “Escola Referência Brasil”. Prêmio Escola Voluntária A premiação busca divulgar e incentivar instituições de ensino responsáveis por projetos que estimulem o trabalho voluntário entre os alunos. Para concorrer, o voluntariado deve ser realizado em uma comunidade com a participação de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ou de qualquer série do Ensino Médio. ONG Prêmio Itaú Unicef A iniciativa reconhece e estimula o trabalho de ONGs, que contribuem para a Educação integral de alunos brasileiros, em articulação com as políticas públicas de ensino e assistência social. Podem se inscritos projetos socioeducativos, de atendimento direto a crianças, adolescentes e jovens entre 6 e 18 anos, planejados e executados por organizações não governamentais e sem fins lucrativos, constituídas e com sede no território nacional. Trata-se de uma ação da Fundação Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que acontece a cada dois anos Alunos Prêmio Ciências no Ensino Médio São premiados trabalhos de investigação científica nas diferentes áreas do conhecimento executados por alunos do Ensino Médio da rede pública, sob a supervisão de professores e gestores. Dessa forma, procura incentivar o desenvolvimento da formação científica dos jovens, por meio de projetos escolares inovadores. Olimpíadas De Física e Matemática a História e Biologia, o Brasil conta com Olimpíadas nas mais diversas áreas do conhecimento,voltadas à participação de estudantes. Conheça as principais delas: Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) Olimpíada Brasileira de Física (OBF) Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) Olimpíada Brasileira de Química (OBQ) Olimpíada de Geografia – Viagem do Conhecimento Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro Olimpíada Nacional em História do Brasil
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Inovação Educacional
January 17, 2013 8:50 AM
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Igreja Católica quer retomar controle sobre ensino privado na França
Ela tende a ser chamada de "escola particular" em vez de "escola católica". É um sinal que não passou despercebido pela Igreja. A escola privada sob contrato – 94% delas católicas – é primeiramente uma escola sob contrato de associação com o Estado, antes de ser um local de transmissão da religião. Já faz alguns anos que as autoridades religiosas querem voltar a investir nessas terras perdidas. Nesse contexto, "a carta enviada pelo secretário-geral do ensino católico a seus diretores de escolas, no dia 12 de dezembro de 2012, lhes lembrando da posição da Igreja sobre o casamento para todos, não foi uma gafe, mas sim a marca de uma vontade de recatolicizar a escola", explica Bruno Poucet, professor na Universidade de Picardia e autor de diversos livros sobre o ensino católico. Nas mãos das congregações no século 19, a escola católica foi aos poucos se emancipando e depois se laicizando ao longo do século 20, ao receber um público cada vez mais variado. Hoje é difícil falar de um cenário homogêneo. Os 8.300 estabelecimentos não se parecem. Às vezes separados por algumas centenas de metros, eles estão a anos-luz de distância. Alguns são muito elitistas, outros acompanham os alunos em dificuldades. Alguns têm métodos pedagógicos inovadores, outros apostam no clássico. Todos aplicam os programas nacionais, com professores pagos pelo Estado que passaram pelos mesmos concursos que os professores da rede pública. Cada uma tem sua pequena parte de liberdade, autorizada pela expressão de seu "caráter próprio" desde a Lei Debré de 1959. Embora todas devam oferecer um acompanhamento da religião, algumas acrescentam uma preparação para os sacramentos e celebrações religiosas. Mas de alguns anos para cá os alunos e seus pais muitas vezes têm preferido o ensino mais científico das diferentes religiões, no lugar do catecismo. Já em 2004, uma pesquisa do Crédoc mostrava que somente 14% dos pais escolhiam esse ensino para que seus filhos ali recebessem uma educação religiosa. Dois milhões de alunos são escolarizados em um desses estabelecimentos. Às vezes por um ano, às vezes desde o maternal até o fim do ensino médio. Quarenta por cento dos alunos passam por lá em algum momento de seus estudos. "Para certos bispos, o ato de receber esse público tão heterogêneo e motivado por razões diversas que não as religiosas teria levado a escola católica a se banalizar e a perder sua vocação missionária em prol de objetivos exclusivos de excelência escolar", lembra Bernard Toulemonde, inspetor-geral honorário encarregado do ensino privado entre 1982 e 1987 junto a diferentes ministros. Para esse especialista em escola católica, "essa evolução teria começado essencialmente na associação por contrato com o Estado, que por um lado impõe uma abertura a todos os alunos sem distinção de crenças, mas também um alinhamento dos conteúdos e das atividades com o que é feito no ensino público". Resumindo, antes considerada tão preciosa, a Lei Debré de 1959, que reconhece nesse ensino um caráter próprio além de sua participação na missão de escolarização dos jovens do país, teria se tornado "permissiva demais". A alguns meses do final de seu mandato e sabendo que o secretário-geral do ensino católico é nomeado pela assembleia dos bispos, teria Eric de Labarre outra escolha senão reafirmar a posição da Igreja?, perguntam alguns. Mesmo sendo conjuntural, sua carta é uma etapa na tentativa de reevangelização da escola. A etapa seguinte será reescrever os estatutos do ensino católico. O texto deve ser apresentado em junho, depois de ser avalizado pelos bispos em Lourdes, na primavera. É difícil para um leitor não licenciado em teologia decifrar o texto, mas muitos já manifestaram sua preocupação. Um sindicato como o Spelc acredita que ele limita a presença dos professores em certas instâncias de decisões e que em compensação os diretores de escolas – que recebem sua carta de missão do bispo – veem seu poder um pouco mais estável. "A Igreja Católica não tem o direito de nos usar para fazer proselitismo", avisa Luc Viehé, secretário-geral do sindicato. No sindicato FEP-CFDT, Bruno Lamour mostra menos preocupação. "São estatutos. Permanecemos atentos e se sentíssemos um possível prejuízo à Lei Debré que nos inscreve como protagonistas da missão de ensino, nós nos manifestaríamos", ele garante. O que está em jogo nos estatutos é a tutela regional dos estabelecimentos: a secretaria da educação – assim como para as escolas públicas – ou a direção diocesana. A resposta será interessante, e já há muitos conflitos. Isso porque as opiniões seguem a mesma linha: o episcopado não pretende deixar que se torne ainda mais laicizado esse setor, um dos últimos domínios sobre os quais a Igreja pode agir. "Quem mais pode levar a mensagem católica hoje, quando as igrejas estão se esvaziando?", pergunta Bruno Poucet. "Se a isso acrescentarmos o fato de que a Igreja Católica ainda tem adotado uma abordagem mais identitária do que no passado, é possível entender por que a pressão está se acentuando sobre a escola." E Bernard Toulemonde diz que a renovação dos bispos levou a uma geração mais "conservadora" e reforçou a vontade de "recatolicizar" a escola, já pensada como canal de comunicação pela Nova Evangelização de João Paulo 2o. Essa retomada se manifestou localmente, a princípio. O bispo de Avignon havia promulgado no dia 26 de junho de 2006 uma Carta do Ensino Católico para sua diocese, a título experimental, por três anos. Ela previa que os estabelecimentos tivessem uma referência explícita a Cristo, sem a qual eles perderiam sua permissão de escola católica... Em 2009, foi a vez do bispo de Nice de incentivar os pais que quisessem mais ensino religioso a abrir suas próprias escolas sem associação com o Estado. Centenas de famílias fizeram essa escolha. http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2013/01/08/igreja-catolica-quer-retomar-controle-sobre-ensino-privado-na-franca.htm
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Inovação Educacional
January 16, 2013 8:02 AM
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Salman Khan, fundador da Khan Academy, organização que está revolucionando o ensino online em todo o mundo, participa de um evento inédito no próximo dia 17 de janeiro, em São Paulo. O engenheiro, ex-aluno do MIT e de Harvard, que publica vídeo-aulas no Youtube e em pouco tempo se tornou uma das pessoas mais conhecidas da internet, falará sobre o futuro da educação. O evento “Education reimagined: um encontro com Salman Khan” recebe convidados da Fundação Lemann e terá transmissão ao vivo a partir de 9h30 . Clique AQUI para assistir.
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Inovação Educacional
January 16, 2013 12:07 PM
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Tecnologia utilizado com Kinect e Xbox projeta imagens da tela para o ambiente ao redor do jogador A Microsoft fez uma rápida demonstração de uma novidade inicialmente direcionada para atuar ao lado do console Xbox e do sensor de movimentos Kinect. O IllumiRoom é um projetor de imagens que após escanear o ambiente projeta imagens nas superfícies ao redor estendendo os cenários do game para além da tela. A tecnologia – que assim como o Kinect, avança o desenvolvimento de aplicações de realidade aumentada – ainda é classificada dentro da empresa como projeto parte do “Microsoft Research”. A expectativa é que o experimento ganhe vida junto com o possível anúncio de novos Xbox e Kinect durante a feira de games E3 2013. Confira o vídeo de demonstração:
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