Autora do “Diário de Classe”, no Facebook, denuncia que não teve aulas de inglês no primeiro bimestre de 2012, mas recebeu nota 8
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![]() Autora do “Diário de Classe”, no Facebook, denuncia que não teve aulas de inglês no primeiro bimestre de 2012, mas recebeu nota 8 No comment yet.
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![]() Ministério Público investiga suposto pagamento de propina de grupo educacional e outras empresas durante a gestão de ex-secretário O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo negou nesta terça-feira o arquivamento de dois inquéritos instaurados pela Promotoria do Patrimônio Público e Social que investigam supostos casos de corrupção envolvendo o deputado federal Gabriel Chalita(PMDB) à época em que ele comandava a na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, entre 2002 e 2006. O voto da relatora do processo, Dora Bussab, foi seguido por outros nove membros do conselho. Um promotor se absteve de votar. O arquivamento dos dois inquéritos havia sido pedido pela defesa do ex-secretário sob o argumento de que as acusações por improbidade administrativa já prescreveram desde que Chalita deixou a pasta. Outros nove inquéritos abertos contra o deputado estão suspensos enquanto aguardam análise do Conselho Superior.
![]() Em Novo Horizonte, cidade do interior de SP, alunos fazem provas semanais. Quando classe não atinge nota mínima, conteúdo é revisto em sala de aula O êxito de uma rede de ensino depende de uma série de fatores, que vão da boa gestão à infraestrutura adequada. Especialistas em educação, no entanto, são unânimes em afirmar que o acompanhamento constante dos alunos é a principal chave do sucesso. "Equidade significa que todos os estudantes, sem exceção, dominam os conteúdos básicos necessários. Isso só é possível aferir por meio de avaliações constantes", diz Priscilla Cruz, diretora do Todos pela Educação. Distante cerca de 400 quilômetros de São Paulo, o pequeno município de Novo Horizonte parece ter compreendido a lição. Semanalmente, estudantes do 3º ao 9º anos da rede municipal de ensino fundamental realizam simulados nos moldes da Prova Brasil – avaliação do Ministério da Educação (MEC) que mede habilidades e competências em português e matemática. Esse certamente é um dos fatores que faz com que as cinco escolas administradas pela cidade se destaquem das demais redes municipais do país, oferecendo educação de qualidade a todos os estudantes (confira os indicadores da rede municipal de Novo Horizonte). Até 2009, o município submetia os estudantes apenas a provas bimestrais, chamadas de Avaliação de Rendimento do Ensino Fundamental (Aref). Com avaliações tão espaçadas, era difícil voltar a tratar em sala de aula os conteúdos nos quais os alunos haviam se saído mal nas provas. "Era um transtorno voltar a aulas dadas havia dois meses. Isso comprometia o bom andamento do bimestre", diz o secretário municipal de Educação, Paulo Magri. A solução foi instituir, a partir de 2010, provas semanais para as turmas.
![]() Só no Sudeste há 1,2 milhão de pessoas de 4 a 17 anos que não estão estudando. São Paulo é o Estado com mais crianças e adolescentes sem atendimento No Brasil, 92% das crianças e adolescentes de 4 a 17 anos frequentam escolas, ou seja, outros 3,6 milhões estão sem estudar. Apenas no Sudeste há 1,2 milhão de pessoas nessa faixa etária que não vão às aulas. São Paulo, o Estado mais rico da federação, tem o maior número absoluto de crianças e adolescentes não atendidos, 575 mil. Os dados foram divulgados pela ONG Todos Pela Educação, que estabeleceu como uma das metas para o País ter 98% das pessoas de 4 a 17 anos estudando até 2022. Para isso, foram traçadas metas intermediárias que garantam a chegada neste porcentual aos poucos, mas em 2011, ano ao qual se refere a pesquisa, nenhuma região do Brasil atingiu o patamar desejado. Em 2010, havia 3,8 milhões de pessoas nesta faixa etária fora da escola. Entre os Estados, o único que chegou à meta foi o Piauí - não por coincidência um dos mais pobres e, por isso, mais beneficiados pelo incentivo à escolaridade por meio de imposição de alta frequência escolar para receber o Bolsa Família. Lá a meta para 2011 era chegar a 94,5% de atendimento e foram alcançados 94,8%. O próximo Estado mais perto de alcançar a meta foi o Maranhão, com índice intermediário previsto de 93,8% e que chegou a 93,4%.
![]() Dos seis indicadores que medem padrão de aprendizagem apenas um alcançou a meta estabelecida pelo Movimento Todos pela Educação A matemática é, literalmente, um problema na vida da maioria dos estudantes que concluem a vida escolar no Brasil. Apenas um em cada dez alunos do 3º ano do ensino médio, ou seja, o último antes do ingresso na universidade, teve desempenho adequado na disciplina, considerando dados de 2011. Relatório do Movimento Todos pela Educação (veja o gráfico), divulgado nesta quarta-feira (6), revela que o percentual de 10,3% não só ficou muito abaixo da meta de 19,6% como piorou em relação aos 11% alcançados em 2009. A situação no 9º ano do ensino fundamental também é desanimadora: apenas 16,9% dos estudantes apresentaram nível de aprendizagem adequado em matemática, bem menos do que os 25,4% esperados.
![]() Dois meninos não se atraem. Duas meninas também não. Segundo o modelo exposto em uma apostila do Colégio Farias Brito, de Fortaleza, apenas menino e menina podem estar próximos, do contrário o que existe é a repulsão. Segundo denúncia recebida pela ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), o material foi distribuído a alunos do terceiro ano do ensino médio durante uma aula de física e causou constrangimento em alunos homossexuais. Na ilustração sobre o princípio da atração e repulsão, há a imagem de dois meninos e duas setas em sentidos opostos e a palavra repulsão ao lado. No segundo exemplo, duas meninas e, novamente, a palavra repulsão e no último exemplo um menino e uma menina e a palavra atração.
![]() A partir do próximo dia 19, o governo de São Paulo terá de dispor de profissionais cuidadores para auxiliar os professores da rede pública de ensino no trabalho com alunos deficientes em todo o estado. A medida resulta de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que será assinado no próximo dia 18, conforme disse hoje (1º) o promotor de Justiça de Direitos Humanos Júlio César Botelho no Seminário de Educação Inclusiva: Teoria e Prática, realizado na sede do Ministério Público Estadual (MP), no centro da capital. Botelho contou que o termo prevê, até 2014, o acompanhamento de um profissional específico à necessidade, a todo aluno que necessitar de algum tipo de auxílio para acompanhar as aulas. “Nós não restringimos o cuidador ao aluno com mobilidade reduzida. Por exemplo, um autista não tem dificuldades motoras e pode, mesmo assim, precisar de auxílio. O objetivo é permitir a efetiva inclusão de todo aluno que precise de auxílio no processo de aprendizagem ou de qualquer outro suporte durante as atividades escolares”, disse. O funcionamento do processo se dará no corpo escolar. O professor que identificar a necessidade de apoio de outro profissional no acompanhamento de alunos deverá notificar a direção da escola, que fará a solicitação à Diretoria de Ensino da região. A Secretaria de Estado da Educação não confirmou que a assinatura do termo se dará na data informada pelo promotor. O promotor afirmou que este é só o primeiro de cinco TACs que devem ser estabelecidos entre e o Ministério Público e o governo estadual. Os outros termos em discussão dispõem sobre ensino e utilização da linguagem brasileira de sinais (libras) nas escolas; sobre atenção a crianças autistas; sobre o transporte escolar de alunos com mobilidade reduzida e sobre a acessibilidade física dos prédios. De acordo com Botelho, o governo Alckmin ainda está bastante atrasado no desenvolvimento de políticas públicas que realizem a inclusão na prática.
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porvir
Data4Good, ou “Dados Para o Bem”, vai produzir infográficos semanais que reúnem informações sobre questões sociais Mais de 870 milhões de pessoas passando fome no mundo. Mais de 100 mil toneladas de lixo produzidas só no Brasil, onde mais de 30 milhões de pessoas são analfabetas funcionais. Dados, dados e mais dados que não são fáceis de entender nem, sozinhos, são capazes de oferecer soluções. O Data4Good quer mudar essa realidade, levando esse tipo de informação de uma “forma bonita, simples e interessante”, além de dar dicas aos usuários de como mudar essa realidade. “Quase todos os problemas sociais que vivemos, no Brasil e no mundo, têm uma grande relação com a falta de informação e conhecimento. A nossa ideia é tornar uma coisa tão complexa em algo mais simples”, diz Tatiana Capitania, fundadora do Data4Good, que colocou o projeto no Catarse e espera alcançar sua meta até o dia 19 de abril. Para levar todas essas informações às pessoas, Tatiana pretende, já no primeiro ano da plataforma, publicar infográficos semanais sobre as mais diversas áreas de interesse público, como cidadania, cultura, saúde, direitos humanos e educação. Nos temas mais importantes, um especialista vai comentar os dados e indicar mudanças de hábito que podem ajudar a reverter essa realidade. “Um dos focos do projeto é fazer com que as pessoas enxerguem a relevância desses dados, dessas informações, para que vejam isso dentro de seu próprio cotidiano”, afirma Filippe Barros, cofundador do projeto. Para realização completa da plataforma, Tatiana e Filipe precisam atingir a meta de R$ 20.276 na plataforma de crowdfunding. Com doações a partir de R$ 10, o projeto ainda tem 46 dias para finalizar.Os infográficos serão criados como se fossem um cartão postal. Na parte da frente, serão apresentados os dados “da maneira mais fácil possível”. “A gente quer tirar os números percentuais e fazer analogias que tenham mais relação com o dia a dia. Quantos estádios de futebol ficariam cheios com esse número de pessoas?”, explifica Tatiana. Já na parte de trás da figura, o usuário encontrará três maneiras de se engajar. A primeira delas é com uma dica de atitude, que vai dar recomendações de como aquela pessoa pode melhorar sua rotina pessoal, separando o lixo reciclável, por exemplo. A segunda é apontar uma instituição que realize trabalhos relacionados ao tema e, por fim, onde realizar trabalhos voluntários. “A ideia inicial é focar nos dados relacionados ao Brasil, mas estamos discutindo para que isso não fique restrito, queremos oferecer informações sobre o mundo todo”, diz Tatiana.
![]() Preocupada com o número excessivo de universitários interessados numa bolsa do Ciência Sem Fronteiras (CsF) para estudar em uma das 50 instituições disponíveis em Portugal - onde há menos universidades de excelência internacional -, a Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes) enviou uma notificação para os futuros bolsistas desse país. Conforme revelado pelo Estado no dia 2, foram encaminhados e-mails para 9,7 mil estudantes das áreas prioritárias, a maioria alunos de cursos de exatas. Todos eles queriam estudar em Portugal, mas agora podem transferir sua candidatura para Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá, Irlanda, Itália, França ou Alemanha. Para esses estudantes, no entanto, não foi exigido nenhum conhecimento do idioma estrangeiro do país de destino. Seriam concedidos a eles cursos imersivos de seis meses de duração para a melhoria da proficiência. A maneira como foi conduzido o episódio ainda está gerando uma série de dúvidas nos alunos que tiveram de optar até ontem pela transferência. O e-mail foi encaminhado na madrugada da última sexta-feira, segundo relatos de estudantes.
![]() Apesar de contar com a Universidade de São Paulo (USP) na lista das 100 instituições de ensino superior com melhor reputação no mundo, o Brasil ainda está longe de alcançar as nações desenvolvidas na qualidade dos cursos de graduação. De acordo com o editor do ranking de reputação do Times Higher Education (THE), divulgado nesta segunda-feira, um dos empecilhos para o País avançar está na burocracia presente nas universidades públicas. "As melhores universidades têm autonomia, liberdade que lhes permitem ser dinâmicas. As instituições brasileiras ainda sofrem com a burocracia", afirma Phil Baty. Segundo ele, na América Latina as melhores universidades são públicas, mas ainda estão na dependência de governos para investir e crescer. O mesmo não ocorre com as instituições que estão no topo do ranking do THE, como as americanas Harvard e MIT, instituições privadas com liberdade para buscar parcerias e expandir as atividades. O diretor científico da Fundação de Aparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique de Brito Cruz, concorda que a autonomia é um importante diferencial e lembra que, mesmo a USP e a Unicamp, universidades estaduais de São Paulo com o melhor desempenho nos rankings, sofrem com impedimentos legais. "Nas universidades estaduais paulistas há problemas relacionados a isso (burocracia), mas são menores do que aqueles do sistema federal porque trabalham em regime de autonomia completa em relação ao governo", afirma. Ele cita como alguns "empecilhos" provocados pela legislação, as dificuldades em fazer novos investimentos pela necessidade de atender exigências específicas do setor público quanto a licitações, por exemplo. "Mesmo assim, em São Paulo as universidades estaduais, por causa da autonomia em relação ao governo,são mais eficientes. Pode-se, por exemplo, contratar um novo professor quando outro pede demissão sem precisar de autorização do governo como ocorre nas instituições federais".
Márcio Carvalho's curator insight,
March 6, 2013 8:51 PM
Peço que ignorem os "paulistianismos" do artigo e de Brito Cruz, e focalizem no que realmente importa: como a burocracia (execrada como "imobilizadora do crescimento econômico" e idolatrada como "combate aos corruptos" pela mesmíssima vítima, a classe média, contraditória como sempre) é fundamental para fazer (todos) os sistemas nacionais (e também os universitários) funcionarem.
Somos “internacionais” ou “colonizados”? Duas visões:
“O editor do ranking THE (Times Higher Education, Phil Baty) ainda cita como um empecilho para o País avançar a falta de incentivo ao inglês como idioma para a publicação de pesquisas científicas. Segundo ele, isso prejudica a internacionalização das universidades.”
"A língua não é o que define a qualidade da pesquisa. Tem muita coisa boa sendo feita em português, francês, espanhol, mas esses rankings tem um defeito de, ao aferir visibilidade, levarem em conta muito mais o mundo anglo-saxão do que o mundo como um todo" (Diretor Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo - Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz)
![]() Em 16% das escolas consultadas, equipe administrativa não soube informar se as instituições contavam com o plano de prevenção. O sindicato dos professores do Rio Grande do Sul (Cpers) anunciou na manhã desta terça-feira, dia 5, o resultado de uma pesquisa que aponta que 38% das escolas da rede estadual não possuem plano de prevenção contra incêndios. "Cotidianamente denunciamos isso, as condições das escolas públicas, mas o poder público não toma nenhuma providência. Espera que as tragédias aconteçam", disse a vice-presidente do Cpers, Neida Oliveira, ao citar o incêndio em uma boate que deixou 240 mortos há mais de um mês em Santa Maria. Segundo o levantamento, em pelo menos 16% das escolas consultadas a equipe administrativa não soube informar se as instituições contam com o plano de incêndios, o que resulta num percentual de mais de 50% dos colégios estaduais sem nenhum ação de prevenção. A pesquisa encomendada pelo sindicato ouviu diretores e funcionários de 355 escolas, das mais de 2 mil instituições da rede estadual. A margem de erro é de cinco pontos percentuais.
![]() Ex-aluna da UnG vai receber indenização de R$ 30 mil por fazer o curso que não tinha reconhecimento do governo A Universidade de Guarulhos (UnG) foi condenada a pagar uma indenização de R$ 30 mil por danos morais a uma ex-aluna por oferecer curso de mestrado sem informar que a pós-graduação não era reconhecida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). A decisão, da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi divulgada nesta segunda-feira. A ex-aluna fez o curso entre 2000 e 2003, deslocando-se nos fins de semana de sua residência, em Araçatuba, a Guarulhos para frequentar as aulas. Ao concluir o mestrado em psicologia da saúde e hospitalar, descobriu que o título não tinha validade nacional, sendo reconhecido apenas internamente, pela própria universidade. No recurso ao STJ, a instituição alegou que não houve propaganda enganosa, pois não anunciou que o curso já era aprovado pela Capes. A universidade também informou que o mestrado foi reconhecido pela Capes em 2009, com a convalidação dos títulos já concedidos, incluindo o da ex-aluna.
![]() Há mais de dois anos no Congresso, o projeto de lei que valida o PNE 2011-2020 (Plano Nacional da Educação) segue sem aprovação. Para especialistas em educação, o impasse na aprovação das 20 metas do novo PNE é fruto de uma disputa de interesses de grupos políticos e econômicos que envolve o Executivo e o Legislativo e da falta de compreensão dos parlamentares sobre a prioridade que deve ser dada à educação pública. Para Roberto Romano, professor de ética e filosofia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o Congresso é influenciado por grupos poderosos que travam o debate. "O lobby das empresas de ensino privado no Congresso é muito forte. Eles certamente não têm interesse em que se aprove um aumento substancial dos investimentos em educação pública", afirma. |
![]() A cidade de São Paulo herdou da última gestão, do prefeito Gilberto Kassab (PSD), um conjunto de 88 projetos de escolas que foram licitados, mas sem que a prefeitura fosse dona do terreno. A aquisição dos terrenos é vista como um dos principais desafios do poder público para construção de equipamentos educacionais na cidade, como creches e novos CEUs. Ao transmitir a administração ao prefeito Fernando Haddad (PT), a gestão anterior deixou uma lista de 154 escolas em projeto, segundo o governo petista. Dessas, 66 estavam em obras — sendo que nove delas já foram entregues até fevereiro —, mas no restante havia pendência de áreas. O caso é tratado com perplexidade pela nova gestão da Secretaria Municipal de Educação, como explica o secretário Cesar Callegari. — Eles foram muito heterodoxos: licitaram 88 sem que todos os terrenos fossem de propriedade.
![]() Líder do PMDB fez questão de estar presente e apoiar o parlamentar O deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) foi eleito nesta quarta-feira presidente da Comissão de Educação da Câmara. O deputado recebeu 24 votos a favor e dois em branco. Chalita assume o comando da comissão em meio a denúncias de ter recebido propina quando era secretário de Educação em São Paulo, na gestão de Geraldo Alckmin, entre 2002 e 2006. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha ( RJ), fez questão de estar presente no momento do anúncio da eleição de Chalita. Ele ressaltou que é uma honra para o PMDB tê-lo na presidência da comissão. - O PMDB sabe que Vossa Excelência vai defender o nome do partido com a mesma correção com que leva sua vida pública. Neste momento, em que vozes políticas tentam atingi-lo, o PMDB quer reafirmar a confiança em Vossa Excelência e no seu trabalho – disse Eduardo Cunha. Chalita tomou posse e evitou falar sobre as acusações no discurso, mas destacou o desafio da Educação no Brasil. - O Brasil tem um grande desafio: o da Educação. O que fará de fato que esse país, que é rico, seja justo.
![]() Relatório da ONG Todos Pela Educação mostra índices alarmantes da educação brasileira. E não sinais de melhora O ensino médio reúne atualmente alguns dos piores indicadores da educação brasileira. É nessa etapa da educação básica que se concentram as maiores taxas de abandono escolar e também as notas mais baixas no Ideb, índice que mede a qualidade de nossas escolas. E o pior: a situação não está melhorando, como comprova relatório divulgado nesta quarta-feira pela ONG Todos Pela Educação. Os dados, compilados a partir de resultados de 2011 do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da Prova Brasil, revelam que apenas 10,3% dos alunos brasileiros terminam o ensino médio sabendo o que deveriam em matemática – ou seja, quase 90% dos alunos não aprendem o esperado. É um retrocesso em relação à medição anterior, realiza em 2009, quando 11% dos estudantes do 3º ano sabiam o esperado na disciplina. Em 2003, esse índice era de 12,8%. Os resultados ficaram abaixo da meta estabelecida pela ONG para o ano de 2011 e colocam em xeque o objetivo traçado para 2022, ano do bicentenário da Independência: ao menos 70% dos estudantes com conhecimentos adequados a seu estágio escolar.
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Dados são do relatório De Olho nas Metas 2012, produzido pelo movimento Todos Pela Educação; melhores indicadores estão nos anos iniciais do fundamental.
Somente 10,3% dos jovens brasileiros têm aprendizado adequado à sua série em matemática ao final do ensino médio. Os dados são do relatório De Olho nas Metas 2012, produzido pelo movimento Todos Pela Educação e divulgado nesta quarta-feira, 6. Atualizado com base nos resultados da Prova Brasil/Saeb 2011, o porcentual é inferior ao do levantamento anterior, de 2009, que era de 11%. O estudo apresenta o acompanhamento dos indicadores educacionais do País de acordo com cinco metas preestabelecidas pela entidade: atendimento escolar à população de 4 a 17 anos, alfabetização, desempenho dos alunos no ensino fundamental e médio, conclusão dos estudos e financiamento da Educação. O Todos Pela Educação elegeu o ano de 2022, quando se comemora o bicentenário da Independência do Brasil, como a data limite para o cumprimento das metas de forma integral. Todo aluno com aprendizado adequado à sua série é a Meta 3 do movimento e a que tem apresentado resultados mais preocupantes. Nos anos finais do fundamental (9.º ano), 27% dos alunos alcançaram desempenho adequado em língua portuguesa - a meta parcial estabelecida pelo movimento para 2011 era de 32%. Em matemática, o desempenho foi de 16,9% para uma meta de 25,4%. Apesar de não terem atingido a meta, ambos índices são melhores do que os anteriores, que eram de 26,2% para português e 14,7% para matemática.
![]() Pouco mais da metade (51,1%) dos estudantes concluíram o ensino médio em idade considerada adequada, aos 19 anos. No ensino fundamental, 64,9% concluem aos 16 anos, segundo o quinto relatório de monitoramento das 5 Metas do movimento Todos pela Educação (TPE)* divulgado hoje (6). Anualmente, a entidade divulga estudo com os resultados da educação brasileira em relação a metas estipuladas para até 2022. Os resultados não atingiram a meta. Com base na Constituição e em outros dispositivos legais, o TPE estabeleceu que até esse prazo, pelo menos 95% dos jovens brasileiros de 16 anos deverão ter completado o ensino fundamental e que 90% ou mais dos jovens brasileiros de 19 anos deverão ter completado o ensino médio. Os dados divulgados hoje (6) se referem a 2011. Para o período, a meta estipulada era 72,9% para o ensino fundamental e 53,6% para o ensino médio. “As idades que consideramos são superiores àquelas que seriam corretas [14 anos para o ensino fundamental e 17 para o ensino médio]. Com 19 anos, metade concluiu o ensino médio, o fluxo ainda tem muito a melhorar”, diz a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz. No ensino fundamental, nove estados atingiram a meta. Mato Grosso superou a porcentagem, com 83% dos alunos com 16 anos concluindo essa etapa, enquanto em Alagoas 38,9% concluíram na idade adequada e mais 17 estados ficaram abaixo da meta. No ensino médio, a maior taxa foi de 69,8%, em Santa Catarina e a menor, 29,6% no Pará. Nas regiões, apenas o Centro-Oeste (74,3%) atingiu a meta para o ensino fundamental. Para o ensino médio, o Nordeste (41,4%) cumpriu a meta e o Centro-Oeste (58,4%) a superou. As demais regiões não cumpriram os números estabelecidos. De acordo com o relatório, “diversos estudos vêm evidenciando o efeito perverso de sucessivas repetências na motivação do aluno; quanto mais defasado ele se encontra, menor será sua chance de concluir os estudos”. Consta também que para que a meta seja cumprida, “problemas como as altas taxas de repetência, a evasão escolar e a distorção idade-série precisam ser enfrentados pelos sistemas públicos de ensino”.
![]() As mudanças propostas pelo senador José Pimentel (PT-CE) no projeto de lei que cria o novo PNE (Plano Nacional da Educação) foram novamente alvo de críticas por especialistas e entidades ligadas à área. Na última sexta-feira (1º), o FNE (Fórum Nacional de Educação) –que congrega 28 organizações, entre sindicatos, entidades patronais e órgãos públicos, como as comissões de educação da Câmara e do Senado– divulgou uma nota cobrando alterações em quatro pontos da última versão do relatório apresentado por Pimentel à CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. A principal mudança defendida pelo Fórum é a volta da meta de investimento equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) "em educação pública" ao fim de 10 anos, como aprovado em dezembro pelo plenário da Câmara dos Deputados. Pimentel defende que o texto da chamada meta 20 leve em conta o "investimento público em educação", o que abre espaço para incluir no cálculo, por exemplo, os recursos gastos com bolsas de estudo do Prouni (Programa Universidade Para Todos) e com o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).
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porvir
Fundada na Polônia, Brainly chega ao Brasil para promover a colaboração entre os alunos dos ensinos fundamental e médio O que fazer quando surgem dúvidas durante a lição de casa ou trabalho da escola? Três estudantes tiveram uma ideia para solucionar esse problema: criaram um site em que alunos do ensino fundamental e médio pudessem compartilhar questões escolares e pedir ajuda para outras pessoas. Foi assim que surgiu em setembro de 2009, na Polônia, o Brainly, um portal de social learning (aprendizado via redes sociais). Depois de alcançar 19 países e contar com mais de 9 milhões de usuários por mês, a rede social educativa ganha versão em português e chega ao Brasil em novembro de 2012, com acesso gratuito. A plataforma nacional já possui quase 10 mil usuários e, de acordo com a assessoria de imprensa, e esse número vem aumentando com a voltas às aulas.
![]() Dois milhões de senhas serão distribuídas para estudantes. O governo federal coloca no ar nesta terça-feira (5) a versão online do programa Inglês sem Fronteiras (veja o site aqui). São oferecidas dois milhões de senhas de acesso pessoal a estudantes de graduação e pós-graduação matriculados em universidades públicas, bem como para alunos de instituições privadas que tenham obtido no mínimo 600 pontos em todas as edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde 2009. O objetivo do programa é melhorar o nível de proficiência em inglês para estudantes que vão participar do programa Ciência Sem Fronteiras, que distribui 101 mil bolsas de estudos em universidades do exterior. A nota de corte em proficiência em inglês foi reduzida para poder preencher as vagas. “O inglês se consolidou como a língua das ciências internacionais. Por isso, um dos objetivos deste programa é a proficiência na língua, pois o inglês é o que oferta mais oportunidades e opções de bolsas no Ciência sem Fronteiras”, diz o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O programa oferecerá diferentes tipos de apoio à aprendizagem do idioma inglês. O módulo online é por meio da plataforma My English Online (MEO). Também será feito mais de 500 mil testes Toefl para verificar o nível de inglês dos alunos das universidades brasileiras. A partir do diagnóstico do nível de conhecimento do idioma, os alunos que obtiverem melhor resultado podem ser selecionados para cursos presenciais.
![]() Hoje, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem 197 milhões de pessoas desempregadas ao redor do mundo. O levantamento da agência ligada às Nações Unidas ainda estima que o número aumentará para 202 milhões em 2013. Contudo, não se pode culpar os robôs inteligentes por esses altos índices - ao menos por enquanto as máquinas ainda dependem do auxílio e dos comandos humanos para exercerem suas funções.
![]() O plano de luta para 2013 é o principal tema a ser discutido no Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) que reúne até sábado, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mais de 500 professores.
![]() O Brasil ainda tem milhões de crianças e jovens de 4 a 17 anos fora da escola. Mesmo entre aqueles matriculados, uma parte importante não atinge o nível de aprendizado considerado adequado em cada série. Nesta quarta-feira, o Movimento Todos pela Educação divulga relatório com dados detalhados sobre a condição da educação no país. O Portal EBC promove um bate-papo para discutir quais são os principais desafios da educação brasileira e de que forma a sociedade pode ajudar a reverter essa situação. Será nesta quarta-feira, 6 de março, às 16h. Anualmente, a entidade divulga um estudo em que monitora o cumprimento de cinco metas consideras fundamentais: o atendimento escolar à população de 4 a 17 anos, a alfabetização na idade correta, o desempenho dos alunos nos ensinos fundamental e médio, a conclusão dos estudos e o financiamento da educação. Para conversar sobre esses indicadores, participam do bate-papo a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, e Mozart Neves Ramos, membro do Conselho Nacional da Educação (CNE) e do TPE.
![]() Na cidade paulista de Novo Horizonte, a educação segue cinco diretrizes consideradas fundamentais por educadores e estudiosos "Lembrem-se de respeitar o colega e o meio ambiente. Tenham uma boa aula." Assim termina a reunião diária da diretora Maria Cristina Prado com os cerca de 600 alunos com idades entre 6 e 11 anos da Escola Municipal Hebe de Almeida Leite Cardoso, na cidade de Novo Horizonte, a cerca de 400 quilômetros de São Paulo. Pouco antes do encerramento, a diretora repetiu algumas das regras da unidade: celular, chiclete e uniforme curto são proibidos. Pisar na grama na hora do intervalo, também. O discurso é a parte mais ilustrativa do dia a dia das cinco escolas do município, que se destaca no panorama brasileiro por oferecer um ensino de qualidade a todos os seus alunos (confira os indicadores da rede municipal). Por trás dos bons resultados, não há ingredientes milagrosos, caros ou irreproduzíveis. Ao contrário. A matéria-prima para o bom desempenho é o comprometimento de gestores, professores e pais com a educação, além da continuidade de políticas públicas eficazes. A primeira lição vem do prefeito da cidade, Toshio Toyota (PPS): onde entra a educação, sai a política. "Quando comecei a procurar um secretário de Educação eficiente, tinha em mente que ele não deveria estar ligado a nenhum grupo político", diz Toyota, que depois de dois mandatos consecutivos (2001-2008) está de volta à prefeitura de Novo Horizonte desde janeiro. "Optei por alguém que fosse ao mesmo tempo empreendedor, revolucionário e comprometido com resultados." A escolha recaiu sobre Paulo Magri, um professor de matemática que dirigia uma escola estadual em Itajobi, cidade vizinha a Novo Horizonte. O método do prefeito, que trouxe resultados, não é prática comum no Brasil. De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Fundação Victor Civita, 42% dos diretores de escolas das redes estaduais são escolhidos por indicação política. Empossado no cargo, o secretário Magri estabeleceu imediatamente um objetivo: criar não uma escola-modelo, unidade que se destaca das demais pela qualidade do ensino oferecido, mas toda uma rede eficiente. "A boa rede é aquela em que os alunos aprendem", diz Magri, de 50 anos, 12 deles vividos à frente da educação no município. "De nada adianta ter centenas de projetos e convênios se os resultados apresentados forem pífios. Aqui, me concentro no essencial." |