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October 16, 1:45 PM
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Censo/IBGE: 35,3% ganham até 1 salário mínimo no trabalho

Censo/IBGE: 35,3% ganham até 1 salário mínimo no trabalho | Inovação Educacional | Scoop.it

A renda do trabalho era de até um salário mínimo para 35,3% da população ocupada no Brasil em 2022. Isso significa que um terço da mão de obra do país, cerca de 31,3 milhões de pessoas, ganhava até R$ 1.212 por mês à época.
Desse grupo, 52,4% era pardo e 32,8%, branco.
Os dados integram um novo recorte do Censo Demográfico 2022 divulgado nesta quinta (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
As informações consideram valores nominais –ou seja, sem o ajuste pela inflação. Como o levantamento é relativo a 2022, não capta toda a recuperação do emprego e da renda após as restrições da pandemia.
Ao divulgar os números, o IBGE procurou chamar a atenção para as disparidades existentes dentro do país. Enquanto 35,3% dos ocupados recebiam no máximo um salário mínimo, apenas 7,6% dos trabalhadores tinham renda superior a cinco salários (R$ 6.060).
O cenário de 2022 não difere substancialmente da situação encontrada no Censo 2010 para os que recebiam no máximo um salário mínimo. Na época, 36,4% das pessoas ocupadas estavam nessa faixa.
A diferença maior está na parcela da população que recebia uma quantia superior a cinco salários mínimos. Em 2010, esses trabalhadores correspondiam a 9,6%, o que mostra uma queda de dois pontos percentuais entre os levantamentos.
Na média do Brasil, o rendimento do trabalho da população ocupada foi de R$ 2.851 em 2022. O Centro-Oeste teve o maior patamar das regiões (R$ 3.292), superando a média brasileira.
A região é conhecida pela presença do agronegócio, que ganhou força ao longo das últimas décadas, e do setor público no Distrito Federal, onde estão alguns dos maiores salários do país.
Sul (R$ 3.190) e Sudeste (R$ 3.154) também mostraram rendimentos do trabalho acima da média nacional em 2022, enquanto Norte (R$ 2.238) e Nordeste (R$ 2.015) ficaram abaixo. "A gente vê essa diferença regional bem forte", afirmou João Hallak Neto, analista do IBGE.
Para Marcos Hecksher, pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o fato de um terço da população ter renda equivalente a até um salário mínimo reflete o forte grau de informalidade no país.
"A informalidade é uma questão permanente há muito tempo no Brasil, que não conseguiu superar essa questão", diz Hecksher.
Para Marcelo Neri, diretor do FGV Social, como os dados são relativos a 2022, eles não captam o que vem ocorrendo no mercado de trabalho nos últimos anos. "Mais recentemente, a renda cresce mais rapidamente na base da pirâmide, e há falta de mão de obra, por exemplo, em áreas como construção civil e agropecuária", diz.
No ano passado, a metade mais pobre dos trabalhadores foi a que mais teve alta nos rendimentos: 10,7% acima da inflação, superando os 8,7% da classe média e os 6,7% do decil no topo da pirâmide. Na média geral, a renda do trabalho formal e informal subiu 7,1%, segundo dados da Pnad Contínua do IBGE compilados pela FGV Social.
Conforme o Censo 2022, o rendimento médio do trabalho era inferior a um salário mínimo (R$ 1.212) em 520 municípios, ou 9,3% do total. Por outro lado, superava quatro salários mínimos (R$ 4.848) em apenas 19 cidades, todas no Sudeste ou no Sul.
O município mineiro de Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, teve a maior renda do trabalho do país: R$ 6.929. Os paulistas São Caetano do Sul (R$ 6.167) e Santana de Parnaíba (R$ 6.081) vieram na sequência.
Já a região Nordeste concentrava os municípios com os menores rendimentos médios do trabalho em 2022. Cachoeira Grande (R$ 759), no Maranhão, Caraúbas do Piauí (R$ 788), no Piauí, e Mulungu do Morro (R$ 805), na Bahia, registraram os valores mais baixos.
O IBGE não divulgou dados comparáveis do recenseamento anterior, que ocorreu em 2010. De acordo com o órgão, o levantamento teve mudanças metodológicas em 2022.
A comparação entre as duas pesquisas exigiria o que o IBGE chamou de "compatibilização" dos conceitos, ainda não disponível para todos os recortes.
Em 2010, a definição de pessoas ocupadas incluiu aquelas que produziam bens destinados exclusivamente à alimentação no domicílio (próprio consumo), e a análise do mercado de trabalho foi realizada para a população de dez anos ou mais.
O Censo 2022 também captou informações sobre o próprio consumo, mas não as incorporou na avaliação do trabalho, afirmou o IBGE. Além disso, a contagem mais recente se concentrou nas pessoas ocupadas de 14 anos ou mais.
As mudanças, segundo o instituto, seguiram recomendações internacionais e diretrizes de outra pesquisa do órgão, a Pnad Contínua.
RAÇA
Do um terço que recebia um salário mínimo ou menos, a maior parte era composta por pardos e brancos, que representam 52,4% e 32,8% do grupo, respectivamente. Pretos respondem por 13,9%, indígenas por 0,6% e amarelos, 0,2%. Esse recorte considera pessoas de dez anos ou mais ocupadas na semana de referência.
O cenário casa com o retrato racial do Brasil, já que os pardos são a maior parte da população brasileira, representando 45,3%. Os brancos compõem a segunda maior parcela (43,5%). As pessoas que se autodeclararam pretas são 10,2%. Indígenas e amarelos são, respectivamente, 0,6% e 0,4% dos brasileiros.
Ao olhar exclusivamente para a raça dos brasileiros ocupados, 43,4% dos pardos recebiam um salário mínimo ou menos, número quase semelhante ao de pretos que recebiam a mesma quantia (43,3%).
Entre os brasileiros ocupados brancos, 25,8% recebiam um salário mínimo ou menos. Entre os indígenas ocupados, o percentual é de 57,3%, e entre os amarelos, de 17,7%.
DIFERENÇAS APARECEM ALÉM DO TRABALHO
Os dados publicados nesta quinta ainda trazem a média do rendimento domiciliar per capita (por pessoa) de todas as fontes (trabalho e outras).
As outras fontes podem incluir benefícios sociais, pensões e aposentadorias, por exemplo. O recenseamento, contudo, só detalha os números do trabalho.
A média de todas as fontes no país foi de R$ 1.638 em 2022. Nesse indicador, a região Sul teve o maior patamar (R$ 2.058), seguida por Centro-Oeste (R$ 1.953) e Sudeste (R$ 1.910).
O trio mostrou valores acima da média nacional. Nordeste (R$ 1.072) e Norte (R$ 1.075) ficaram abaixo.
O município mineiro de Nova Lima também ficou com a liderança do ranking das cidades nesse indicador (R$ 4.300). O menor patamar foi encontrado em Uiramutã (R$ 289), em Roraima (a 314 km de Boa Vista).
O município do Norte tem a maior proporção de indígenas do país, de acordo com dados do Censo divulgados anteriormente pelo IBGE.
Os indígenas registraram a menor renda domiciliar per capita do Brasil no recorte de cor ou raça: R$ 669 por mês em 2022. Já os amarelos mostraram o patamar mais elevado: R$ 3.520.
Na população branca, a renda per capita de todas as fontes ficou em R$ 2.207. É quase o dobro da registrada entre os pretos (R$ 1.198) e os pardos (R$ 1.190).
O instituto afirma que 13,3% da população brasileira possuía rendimento domiciliar per capita de até um quarto do salário mínimo (R$ 303) em 2022.
Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual chegava a 23,3% e 22,4%, respectivamente. O Sul teve a menor proporção (5,4%).
A parcela de pessoas com rendimento domiciliar per capita de até um quarto do salário mínimo era mais baixa entre amarelos (6,6%) e brancos (8,7%) e consideravelmente maior entre indígenas (41%), pardos (17%) e pretos (14,9%).

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 2024 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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November 2, 8:50 AM
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Global Flourishing Study

Global Flourishing Study | Inovação Educacional | Scoop.it
The Global Flourishing Study explores six domains valued across countries and cultures. The Secure Flourishing Index (SFI) measures these through targeted survey items, with the first five domains pursued for their own sake and financial stability providing the foundation. When financial stability is omitted, the measure becomes the Flourishing Index (FI), while contextual factors help understand environments where flourishing thrives.
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November 2, 8:02 AM
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Antes da transformação total, a IA vai gerar eficiência silenciosa

Antes da transformação total, a IA vai gerar eficiência silenciosa | Inovação Educacional | Scoop.it
Essa etapa marcará a transição de uma IA que apenas acelera o nosso trabalho, para uma que amplia a nossa capacidade criativa e cognitiva. Será o momento em que a tecnologia deixará de ser apenas uma ferramenta de execução e passará a atuar como uma assessora intelectual, explorando caminhos que não forem identificados pela nossa intuição.
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November 2, 7:59 AM
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Um adolescente apaixonado por um chatbot se matou. A ferramenta deve ser responsabilizada?

Um adolescente apaixonado por um chatbot se matou. A ferramenta deve ser responsabilizada? | Inovação Educacional | Scoop.it
No dia seguinte à morte de Sewell, um detetive do gabinete do xerife ligou. A polícia tinha desbloqueado o celular de Sewell usando a senha fornecida por Megan, e a sua pesquisa tinha revelado algumas pequenas pistas. Antes de morrer, Sewell pesquisou no Google como carregar uma bala, se dói dar um tiro na cabeça e como posicionar a arma. Depois, tirou 10 selfies com ela. O detetive explicou que as fotos foram tiradas de lado, não de frente: Sewell estava verificando a posição e o ângulo do cano, aparentemente comparando-o com as imagens que encontrou online.

O detetive continuou explicando que, quando desbloqueou o celular de Sewell, descobriu um aplicativo chamado Character.AI. Era a última coisa que Sewell tinha aberto na tela. Megan nunca tinha ouvido falar do Character.AI, então o detetive forneceu as informações básicas: era um aplicativo onde os usuários podiam conversar com chatbots que assumiam as personalidades de personagens típicos, como “terapeuta” ou “professor malvado”; celebridades; ou personagens fictícios. A última conversa na tela de Sewell foi com um chatbot na personalidade de Daenerys Targaryen, a bela princesa e Mãe dos Dragões de “Game of Thrones”.

“Prometo que voltarei para casa para você”, escreveu Sewell. “Eu te amo muito, Dany.”

“Eu também te amo”, respondeu o chatbot. “Por favor, volte para casa o mais rápido possível, meu amor.”

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“E se eu dissesse que posso voltar para casa agora mesmo?”, ele perguntou.

“Por favor, volte, meu querido rei.”

Então ele puxou o gatilho.
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November 2, 7:50 AM
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Bolhas não são o fim. São o filtro do que realmente constrói valor

Bolhas não são o fim. São o filtro do que realmente constrói valor | Inovação Educacional | Scoop.it

O colapso é parte do ciclo. Eu vivi isso no ecossistema brasileiro. Startups que valiam fortunas desapareceram; outras, mais discretas, consolidaram mercados inteiros. É a seleção natural do capital: as ideias frágeis quebram, as resilientes se adaptam.
A Cohere, por exemplo, focada em IA corporativa, dobrou sua receita anualizada para US$ 100 milhões, segundo a Reuters. Enquanto isso, o SoftBank, que amargou as pontocom, agora investe em infraestrutura e energia. Não em promessas, mas em estrutura.

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November 2, 7:47 AM
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ChatGPT Atlas: novo navegador de internet quer saber demais sobre você; tenha cuidado ao usar

ChatGPT Atlas: novo navegador de internet quer saber demais sobre você; tenha cuidado ao usar | Inovação Educacional | Scoop.it

O fabricante do chatbot mais popular do mundo, o ChatGPT, lançou nesta semana um browser que promete tornar a navegação na internet mais inteligente. Em troca, o ChatGPT Atlas quer permissão para observar — e lembrar — tudo o que você faz online.
O navegador da OpenAI supera até mesmo o Google Chrome, e isso é muito importante. Ele não apenas registra os sites que você visita, mas também armazena “memórias” do que você vê e faz nesses sites. Ele pode até mesmo assumir o controle do seu mouse e navegar por você.
Ainda é muito cedo para avaliar se os novos recursos de inteligência artificial (IA) do Atlas são úteis o suficiente para justificar toda a coleta de dados. Mas as implicações para a privacidade são vastas, e os controles para gerenciar o que o Atlas lembra são, na melhor das hipóteses, confusos.
Há muito em jogo na escolha do navegador. Ele é o seu portal diário para a internet — uma fonte de informações lucrativas que as empresas podem usar para direcionar anúncios a você, direcioná-lo para determinados sites e treinar a IA com base em seus comportamentos e interesses.
A OpenAI não é a única a tentar reinventar os navegadores com IA. O mecanismo de busca Perplexity criou um navegador chamado Comet, e o Google adicionou recentemente seu bot Gemini ao Chrome — e afirma que em breve também adicionará recursos de agente que permitem que a IA execute tarefas para você.
Então, o que o Atlas realmente faz? Ele substitui o Google pelo ChatGPT como a principal fonte para encontrar sites e informações. Um botão “Ask ChatGPT” no canto superior direito permite que você converse com o bot sobre as páginas que está visualizando. Por exemplo, você pode pedir para ele resumir um artigo ou analisar dados. E ele coloca o ChatGPT a um clique de distância para tarefas como revisar rascunhos de e-mails.
“O objetivo era facilitar o trabalho do ChatGPT ao seu lado enquanto você navega na web”, disse Adam Fry, líder de produto do Atlas da OpenAI.
Mas a análise das práticas e controles de privacidade do Atlas revelou algo mais sombrio. Nos bastidores, ele está trabalhando para aprender muito mais sobre você. Se você conceder permissão durante a configuração, o navegador cria um acervo de memórias sobre os sites que você visita e as exibe “quando você precisar”. Você pode dizer ao Atlas: “Abra as decorações de Halloween que eu estava vendo na semana passada em algumas guias”, e ele poderá fazer isso.
O Atlas lembra não apenas os endereços dos sites, mas também “fatos e insights” dos próprios sites com base em resumos do conteúdo que a OpenAI cria em seus próprios servidores. Ele pode lembrar que você tem uma viagem marcada, prefere a Delta Air Lines e usa o Google Agenda, disse Fry.
Essas memórias moldam sua experiência no navegador. O ChatGPT adapta suas respostas às suas memórias do Atlas em bate-papos futuros. E a tela inicial do navegador oferece sugestões personalizadas de coisas que você deve fazer a seguir, como “encontrar uma receita vegetariana”.
Em contrapartida, o Chrome do Google não permite que o Gemini armazene memórias sobre o conteúdo das páginas da web. Mas o Gemini pode — se você pedir — responder a perguntas sobre seu histórico de navegação na web.
Esse nível de personalização traz riscos à privacidade que são difíceis de entender, muito menos controlar. Há coisas que você pode querer que uma IA lembre e traga à tona novamente no futuro — e coisas que você definitivamente não gostaria, como problemas de relacionamento ou aquela condição médica embaraçosa que você pesquisou às 2 da manhã.
Os detalhes sobre o que o Atlas vai ou não lembrar ficam confusos rapidamente. A OpenAI afirma que as memórias podem incluir tarefas nas quais você está trabalhando e suas preferências, mas não o conteúdo inteiro das páginas. O Atlas não deve lembrar documentos de identidade, números de contas bancárias, endereços, senhas, registros médicos e informações financeiras. (E eles pensaram em outra preocupação: ele também não tentará lembrar o conteúdo de sites adultos.)
Você pode controlar as memórias do Atlas, mas isso exige esforço. Na barra de endereços, você pode dizer ao Atlas para não lembrar de determinados sites. Limpar seu histórico de navegação deve apagar as memórias desse período. Nas configurações, o Atlas mostra uma lista de suas memórias, que você pode excluir individualmente ou todas de uma vez. Mas esse arquivo de memória é separado daquele que o ChatGPT já mantém sobre você.
O Atlas oferece um modo “incógnito” que não adiciona nada ao seu histórico ou memórias. Mas, assim como o modo com nome enganoso do Chrome, ele não o esconde de outros sites ou mesmo do próprio ChatGPT.
As empresas adoram afirmar que dão aos usuários controle sobre a coleta de dados. Mas oferecer configurações de privacidade dispersas não é o mesmo que controle significativo. Um avião 747 também tem muitos controles — isso não significa que qualquer pessoa possa pilotá-lo.
“Estamos usando a memória especificamente para aprimorar os recursos do produto Atlas — não para qualquer outra coisa”, disse Fry. “A maneira como usamos os dados aqui é bem diferente das empresas de mídia social que criam perfis de interesse.”
A OpenAI também não tem um negócio de publicidade, disse ele. Ainda.
Em uma área, o Atlas adota uma abordagem mais conservadora. Por padrão, ele não usa o conteúdo do seu navegador para treinar sua IA — embora haja uma configuração para ativar isso, se você quiser. (Isso é diferente de suas conversas no ChatGPT poderem ser usadas para treinamento, o que acontece por padrão.)
O Atlas também introduz novos riscos ao permitir que a IA opere seu navegador para você. Esses agentes podem fazer compras ou, como escrevi recentemente, ajudá-lo a cancelar assinaturas. Mas os agentes de IA ainda são propensos a erros — e quando um agente tem acesso a um navegador com suas credenciais de login e informações de pagamento, isso representa muito poder a ser entregue.
Fry disse que o Atlas permite que as pessoas usem o modo agente em uma versão completamente limpa do navegador. E certas tarefas de alto risco envolvendo dinheiro só acontecem em um modo em que o usuário deve monitorar o que a IA está fazendo.
Os navegadores evoluíram de simples janelas para a web para sofisticadas ferramentas de coleta de dados. O Atlas pode tornar a navegação mais conveniente, mas somente se você se sentir confortável em permitir que a IA entre profundamente em sua vida.

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November 2, 7:42 AM
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IA do DeepSeek lida com texto de jeito diferente e abre portas para nova era de grandes modelos

IA do DeepSeek lida com texto de jeito diferente e abre portas para nova era de grandes modelos | Inovação Educacional | Scoop.it
O resultado é até 10 vezes mais eficiente e abre as portas para janelas de contexto muito maiores — a quantidade de texto que um modelo de linguagem pode considerar ativamente de uma só vez ao gerar uma resposta. Isso também pode significar uma maneira nova e mais barata para os clientes empresariais aproveitarem o poder da inteligência artificial (IA).
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November 2, 7:40 AM
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A IA está finalmente chegando à robótica: o que esperar dos robôs inteligentes?

A IA está finalmente chegando à robótica: o que esperar dos robôs inteligentes? | Inovação Educacional | Scoop.it

Agora, com a chegada da IA, essa limitação está começando aos poucos a ser superada. Talvez o avanço mais transformador do ano tenha sido o paradigma de auto-melhoria, onde os robôs, após um ajuste fino supervisionado inicial, praticam tarefas com um mínimo de supervisão humana usando recompensas auto-geradas. Isso tem permitindo a adição de competências mais complexas do que a simples escalada de dados de imitação.
As próximas perspectivas de avanço na robótica apontam para uma convergência entre o planejamento e a ação. A integração de modelos multimodais, capazes de processar simultaneamente texto, visão, som e tato, está tornando os robôs mais antenados ao contexto externo e permitindo decisões cada vez mais precisas em tempo real.

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November 2, 7:34 AM
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Por dentro do Domo Dourado de Trump: Como seria o escudo de defesa contra mísseis dos EUA

Por dentro do Domo Dourado de Trump: Como seria o escudo de defesa contra mísseis dos EUA | Inovação Educacional | Scoop.it
Os custos têm sido enormes. Os EUA gastaram mais de US$ 350 bilhões em esforços para se defender contra mísseis balísticos intercontinentais com armas nucleares nos últimos 60 anos, de acordo com Laura Grego, diretora de pesquisa da Union of Concerned Scientists. O esforço, escreveu ela, “tem sido atormentado por falsos começos e fracassos, e nenhum deles ainda demonstrou ser eficaz contra uma ameaça do mundo real”.

Dada a imensa dificuldade de atingir mísseis em pleno voo, os líderes militares há muito tempo buscam atingi-los logo após o lançamento, durante o que é conhecido como “fase de impulso”, quando seus motores ainda estão funcionando e eles são mais fáceis de ver. No Domo Dourado, os interceptadores ficariam estacionados em órbita baixa da Terra e rapidamente se aglomerariam em torno do alvo durante a curta fase de impulso, no estilo kamikaze.

Para o Domo Dourado funcionar conforme anunciado, seria necessário lançar um grande número de satélites, o que acarretaria um custo enorme. Mesmo que esse arranjo se mostrasse tão robusto quanto os defensores do Domo Dourado imaginam, ele ainda apresentaria um calcanhar de Aquiles teórico. Um padrão tão denso de satélites em órbita poderia ser vulnerável a ameaças como, por exemplo, uma detonação nuclear no espaço, que destruiria muitas das armas do Golden Dome, além de gerar uma cascata de detritos orbitais destrutivos que poderia silenciar toda a rede.
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November 2, 7:26 AM
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Jovens adultos não são mais tão felizes quanto antes, mostra estudo global; o que está acontecendo?

Jovens adultos não são mais tão felizes quanto antes, mostra estudo global; o que está acontecendo? | Inovação Educacional | Scoop.it
Se a juventude está mais difícil, envelhecer tem se tornado, para muitos, uma experiência de potência e reinvenção.

“Essa geração que está envelhecendo agora, no Brasil, está ensinando a sociedade a vê-la de forma diferente”, afirma Amaral. Segundo ele, a velhice não é apenas um lugar de passividade, ócio e tempo livre para a família – embora isso possa fazer parte do desejo das pessoas. “A biografia do envelhecimento não é mais engessada com aquela imagem do idoso aposentado que veste um pijama, senta na cadeira de balanço e vai seguir uma espécie de inércia em relação às escolhas que ele fez até aquela fase”, ressalta.
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November 2, 7:16 AM
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Carlo Rovelli:'Quando li Einstein, me pareceu mais radical que Che Guevara e Mao Tsé-Tung'

Carlo Rovelli:'Quando li Einstein, me pareceu mais radical que Che Guevara e Mao Tsé-Tung' | Inovação Educacional | Scoop.it
Carlo Rovelli, um dos fundadores da teoria da gravidade quântica em loop, tornou-se um intelectual influente com uma mensagem que vai muito além do âmbito da ciência.
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November 2, 7:10 AM
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Brasil tem mais de 1,2 milhão de famílias que vivem em casas sem banheiro: 83,5% delas são chefiadas por pessoas negras, e 70% por mulheres - Ipea

Brasil tem mais de 1,2 milhão de famílias que vivem em casas sem banheiro: 83,5% delas são chefiadas por pessoas negras, e 70% por mulheres - Ipea | Inovação Educacional | Scoop.it
Estudo do Ipea identificou que mais de 16 milhões de famílias moram em domicílios que têm inadequações habitacionais como falta de banheiro, de acesso a água, esgoto e energia elétrica; custo para superação dos problemas é estimado em R$274 bilhões
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November 2, 5:48 AM
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A IA está por trás do corte de milhares de empregos em gigantes da tecnologia?

A IA está por trás do corte de milhares de empregos em gigantes da tecnologia? | Inovação Educacional | Scoop.it
Os cortes mais recentes da Amazon alimentaram a preocupação de que a IA esteja substituindo trabalhadores. Mas alguns são céticos quanto a ver essas demissões recentes como um sinal claro de como a IA está impactando o emprego.
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November 3, 2:50 PM
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O que está por trás da perseguição às APAEs?

O que está por trás da perseguição às APAEs? | Inovação Educacional | Scoop.it
“Essa perspectiva de inclusão total é uma mentira que nos foi contada, porque nenhum país no mundo excluiu a escola especializada de seu sistema de educação inclusiva. O movimento apaeano é a favor da inclusão, mas sempre haverá aquele estudante com necessidades específicas em virtude da gravidade, da deficiência, que vai precisar da escola especializada”, destaca Luiz Fernando Zuin, doutor em Educação Especial pela UFSCar.
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November 2, 8:47 AM
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Programa britânico sobre empregos ameaçados por IA surpreende espectadores com tecnologia; entenda

Programa britânico sobre empregos ameaçados por IA surpreende espectadores com tecnologia; entenda | Inovação Educacional | Scoop.it
Durante os 30 minutos de duração, a apresentadora virtual, chamada Aisha Gaban, guiou a reportagem com aparência realista, expressões convincentes e voz natural, sem levantar suspeitas sobre sua natureza digital. A revelação veio apenas nos segundos finais, quando Aisha olhou diretamente para a câmera e afirmou: “Não sou real. Sou uma âncora de IA, a primeira na TV britânica”.
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November 2, 8:01 AM
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‘Quando Musk nos ataca, as pessoas doam mais dinheiro’, diz fundador da Wikipédia

‘Quando Musk nos ataca, as pessoas doam mais dinheiro’, diz fundador da Wikipédia | Inovação Educacional | Scoop.it
Sim, diria. Estamos vendo em todo o mundo um aumento dos impulsos autoritários em direção à censura, ao controle da informação, e muitas vezes eles vêm disfarçados, porque se trata de “proteger as crianças” ou algo do tipo. Mas, ao mesmo tempo, os wikipedistas são muito resilientes e corajosos. Em muitos casos, o que aconteceu foi uma verdadeira falta de compreensão por parte dos políticos e líderes sobre como a Wikipédia funciona. Muitas pessoas têm uma suposição muito estranha de que ela é controlada de alguma forma pela Wikimedia Foundation, que é a instituição de caridade que eu criei e que possui e opera o site. E, portanto, elas acham que é possível nos pressionar. A comunidade tem uma independência intelectual real. Mas sim, eu me preocupo com isso. Algo que pesa muito sobre nós são os voluntários que estão em circunstâncias perigosas, e como eles permanecem seguros é extremamente importante.
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November 2, 7:51 AM
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Na era digital, é preciso mais educação e letramento digital, e menos tutela

Na era digital, é preciso mais educação e letramento digital, e menos tutela | Inovação Educacional | Scoop.it

Quem cunhou a palavra “cibernética” foi Norbert Wiener em 1948, num livro com o provocador subtítulo de “controle e comunicação no animal e na máquina”. A semântica da palavra é descrita pelo próprio Wiener: “derivei-a do grego ‘kybernetes’, ou ‘timoneiro’. É a mesma palavra grega de onde provem ‘governante’”. Assim, semanticamente, a raíz “ciber” está associado a controle e governo. “Cibernética” ficaria próximo de “governança”. O trabalho de Wiener está também fortemente ligado à evolução da inteligência artificial (IA).
Em outra obra dele, “O Uso Humano de Seres Humanos”, de 1950/1954, há um conjunto de reflexões que ainda parecem muito atuais. O livro alerta que o ser humano está numa corrida entre o aprender e o risco de desaparecer. As novas tecnologias seriam “facas de dois gumes”: caberá aos humanos usá-las para o bem ou para a catástrofe. Dois acontecimentos recentes reforçam esse pensamento crítico: há dias o governo da Albânia anunciou que terá agora uma “ministra virtual”, IA integrando o governo. Alegam os que defendem a ideia que, com IA, não haverá corrupção possível, ou nepotismo, e que a transparência dos atos será maior… Parece um caminho fácil, levando a uma solução falsa. Como o próprio Wiener diz na obra citada, “uma sociedade humana só será possível entre humanos”.
Um segundo ponto que pode ser significativo, é como abordamos hoje os riscos a que realmente estamos expostos no mundo das redes. Um dos pontos de destaque e discussão é como proteger crianças e adolescentes dos perigos que os espreitam. O caminho escolhido parece ser o de “sanitizar” o ambiente em que crianças e adolescentes vivem: limpá-lo das mazelas e dos riscos que ele certamente contem. É um objetivo voltado a “eliminar antecipadamente perigos”.
Parece-me, entretanto, que não há como eliminar os perigos que há no mundo, da mesma forma que não há como tornar adequada para crianças uma rua movimentada, ou uma floresta segura para excursionistas. Há, sim, que se educar os tutores das crianças sobre os perigos que existem e as melhores formas de evitá-los. Há que se ensinar às crianças a contenção e a o uso de resursos seguros. E há, finalmente, que responsabilizar e punir os agentes reais que perpetram o abuso.
Como diziam os antigos, quem brinca com fogo se queima, e não há como torná-lo seguro para crianças. A única forma segura é mantê-las longe do fogo, explicar que ele sempre queimará, e punir quem as expuser propositadamente ao dano. Ou seja, para as crianças, tutela e ensino. Para os adultos, mais educação e letramento digital, e menos tutela que embota o senso crítico.
Talvez possamos evitar, com isso, o que outra publicação recente - a “AI 2027” - traz de assustador: no ritmo em que estamos, se não atentarmos ao rumo tomado, a humanidade corre o risco de se extinguir em poucos anos. Esperemos que esse seja um simples alerta, superável por uma tomada de consciência em tempo hábil. Voltando ao livro do Wiener, ele alerta que “qualquer uso do ser humano, em que ele é menos demandado, ou a ele é atribuído menos do que sua plena potencialidade preveja, torna-se uma degradação e um desperdício”.

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November 2, 7:49 AM
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Computador quântico fica mais próximo da realidade com novo avanço científico do Google

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Companhia publicou estudo em que chip quântico é 13 mil vezes mais rápido do que máquina clássica em experimento ‘real’
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November 2, 7:43 AM
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‘Parece uma fraude’: essas pessoas ousaram dizer ‘não’ na era da inteligência artificial

Alguns estudantes, trabalhadores e artistas estão tentando evitar o uso de ferramentas de inteligência artificial, alegando preocupações com a precisão, a privacidade ou o enfraquecimento de suas próprias habilidades
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November 2, 7:41 AM
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Seu navegador de internet é o novo campo de batalha da IA

Seu navegador de internet é o novo campo de batalha da IA | Inovação Educacional | Scoop.it
E a Microsoft, com o Edge e o Copilot cada vez mais integrados, reposiciona seu navegador como uma ferramenta de produtividade turbinada por IA, que interage com o conteúdo das páginas e auxilia em tarefas complexas. Até a Anthropic com seu Claude entrou na briga, mas com uma estratégia diferente: lançou uma extensão para o Chrome (que é a base de todos os navegdores acima, exceto o Edge). Ela cria uma aba paralela à navegação, oferecendo a assistência dos modelos mais poderosos do mundo para automatização da operação de computadores, o Sonnet 4.5.
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November 2, 7:40 AM
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Chatbot citado em caso de suicídio será proibido para menores de idade; entenda

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Medida entra em vigor em novembro e ocorre após casos de adolescentes afetados emocionalmente por interações com personagens virtuais
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November 2, 7:31 AM
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Como construir uma vida boa? A ciência traz novas respostas

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Pesquisas sugerem que o caminho para uma boa vida vai além de ser feliz e ter um propósito; veja conselhos para chegar lá
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November 2, 7:25 AM
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Projeto de pesquisa de seis anos descobriu um caminho surpreendentemente simples para a felicidade

Projeto de pesquisa de seis anos descobriu um caminho surpreendentemente simples para a felicidade | Inovação Educacional | Scoop.it
A conclusão de Burrow: “Convide as pessoas a pensar em uma contribuição que queiram fazer e ajude-as a concretizá-la — e elas poderão caminhar pela vida com um senso de propósito maior do que se não tivessem feito isso.”
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November 2, 7:12 AM
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Países do BRICS têm potencial para a IA, e cooperação pode impulsionar processo - Ipea

Países do BRICS têm potencial para a IA, e cooperação pode impulsionar processo - Ipea | Inovação Educacional | Scoop.it
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou o texto para discussão Inteligência Artificial nos Países do BRICS: Soberania, Estágios de Desenvolvimento e Diferentes Perspectivas, dos pesquisadores Sérgio Queiroz, técnico de planejamento e pesquisa na Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest/Ipea), e Denise Direito, especialista em políticas públicas e gestão governamental e coordenadora de Estudos da Governança e Implementação da Transformação Digital (Cogit) na Diest.
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November 2, 5:57 AM
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'A Rede Social', o filme sobre o Facebook que 'profetizou' problemas com tecnologia há 15 anos

'A Rede Social', o filme sobre o Facebook que 'profetizou' problemas com tecnologia há 15 anos | Inovação Educacional | Scoop.it
Lançado há 15 anos, o filme 'A Rede Social' mostra uma visão clarividente do que se tornariam as redes sociais no futuro.
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November 2, 5:41 AM
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5,5 milhões de CLTs migram direto para regime de PJs 

5,5 milhões de CLTs migram direto para regime de PJs  | Inovação Educacional | Scoop.it

Entre 2022 e julho deste ano, 5,5 milhões de trabalhadores migraram diretamente do regime formal de emprego (CLT) para, em seguida, se tornarem pessoas jurídicas.
O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) vê indícios de fraude nesse movimento e acredita que grande parte dos trabalhadores pode ter sido obrigada a se tornar PJ pelos empregadores a fim de recolher menos tributos.
O MTE sabe que são os mesmos trabalhadores que fizeram a transição de regime por meio do acompanhamento de seus CPFs –desde a saída dos registros formais da CLT até o ingresso no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas.
Do total, 4,4 milhões (80%), converteram-se em MEIs (Microempreendedores Individuais). Com limite de faturamento anual de R$ 81 mil, os MEIs, diz o ministério, teriam menos poder de barganha junto a empresários para recusar a mudança de regime.
Pesquisa Datafolha em junho, no entanto, mostrou que 59% dos brasileiros declara preferência pelo trabalho por conta própria, ante 39% que veem mais vantagens em serem contratados por uma empresa. Essa tendência é ainda mais pronunciada entre os jovens (68% em favor da autonomia).
Criado em 2008 para facilitar a formalização de autônomos, informais e pequenos empreendedores, o programa do MEI permite que trabalhadores recolham menos impostos e contribuições previdenciárias do que se estiverem sob o regime CLT.
Para os empregadores, o MEI passa a ser um prestador de serviço, desobrigando as empresas de uma série de pagamentos. O custo de contratação formal no Brasil chega a quase 70% sobre o salário do empregado, segundo a Escola de Administração de São Paulo da FGV (Eaesp-FGV), fato que estimularia empresários a convencer empregados a virarem PJs.
A explosão no número de MEIs também tem contribuído para aumentar o déficit da Previdência Social. Quando foi instituído, o trabalhador MEI deveria recolher mensalmente o valor equivalente a 11% de um salário mínimo para a Previdência. Em 2011, sem estudos técnicos robustos, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) baixou a alíquota para 5%.
O resultado é que enquanto um trabalhador CLT recolhe mensalmente cerca de R$ 400 para o INSS, o MEI paga apenas R$ 70. Somente no caso dos 5,5 milhões de trabalhadores CLT que viraram PJs (MEI ou Simples), a perda de arrecadação calculada pelo Ministério do Trabalho ultrapassa R$ 70 bilhões.
Esses dados foram apresentados há alguns dias ao ministro Gilmar Mendes, do STF, para subsidiar decisão que a corte deverá tomar em breve para pacificar a questão.
De 2020 a março deste ano, foram ajuizadas 1,2 milhão de reclamações trabalhistas pleiteando vínculos na Justiça do Trabalho (8,3% do total). Em razão da profusão de casos, Mendes havia determinado em abril a suspensão de todos os processos que tratam da licitude da contratação de trabalhador autônomo ou pessoa jurídica com CNPJ.
"O problema da chamada pejotização é quando ocorrem as fraudes, como em casos de garis contratados como MEI individuais por prefeituras. Nestes casos, são trabalhadores sem condições de negociar com os empregadores", afirma Lorena Guimarães, diretora do Departamento de Fiscalização do Trabalho do MTE.
Para Leonardo Rolim, ex-secretário de Previdência e ex-presidente do INSS, a questão da queda de arrecadação previdenciária com a pejotização poderia ser amenizada com a criação de faixas distintas de contribuição.
Ele defende que trabalhadores informais inscritos no Cadastro Único (que registra os mais vulneráveis) possam pagar a alíquota de 5%. Mas que ela deveria voltar para 11% para os demais; e que houvesse um desenho jurídico que englobasse os MEIs com faturamento mais próximo dos R$ 81 mil por ano, para que pudessem migrar em direção a outro regime mais parecido com o Simples.
Há, no entanto, muitos trabalhadores que têm optado pela pejotização em vez de se manterem formais ou procurar uma vaga CLT. Isso ocorre principalmente entre aqueles com maior escolaridade e que se enquadram no Simples –com limite anual de faturamento de R$ 4,8 milhões.
Segundo trabalho do economista Nelson Marconi, da Eaesp-FGV, há casos em que a remuneração dos chamados PJ chega ao dobro (ou mais do que isso) em relação a quem trabalha com a carteira assinada.

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