Foi assim que surgiu o Grupo R1, uma plataforma que reúne duas iniciativas principais: o Clube R1 e a Imersão RGV. O Clube R1 é uma comunidade exclusiva na qual Ricardo e seus executivos compartilham conhecimento e experiência de mercado com os membros. Os associados têm acesso a conteúdos especializados, eventos e conexões exclusivas. Já a Imersão RGV é um programa intensivo de três dias voltado para empresários. Nele, Ricardo apresenta uma metodologia prática para ajudar gestores a escalarem seus negócios, por meio de metodologias práticas, baseada em 30 anos de experiência à frente de uma das maiores empresas do setor. A proposta do Grupo R1 vai além do ensino tradicional. O mentor busca oferecer ferramentas que permitam aos empreendedores aplicar imediatamente o conhecimento adquirido em seus negócios. Sua metodologia combina teoria e prática, com foco em gestão, vendas, liderança e estratégias de crescimento. O resultado é um impacto direto na capacidade dos participantes de enfrentarem os desafios do mercado e tomarem decisões mais assertivas.
O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
Esse paradoxo se estende ao sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação. O país já demonstrou sua capacidade inovadora em setores como o petróleo, na prospecção em águas profundas com a Petrobras; a indústria aeroespacial, com a Embraer; e o agronegócio, impulsionado pelas universidades públicas e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para transformar biomas antes considerados inóspitos em polos agrícolas produtivos. Esses são exemplos de como a ciência pode se traduzir em riqueza quando há articulação entre academia, empresas e Estado. Mas esses casos são exceções. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação continua com orçamento reduzido e baixa articulação com outras pastas. A inovação, que deveria ser eixo central do desenvolvimento, é tratada como acessório. Como explicar que não haja um esforço coordenado entre os ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Agricultura, Saúde e Educação? A ausência dessa articulação representa desperdício de oportunidades e talentos.
BBC News Brasil conversou com 15 pessoas envolvidas no caso em Caxias do Sul e teve acesso a documentos sigilosos da investigação para reconstituir como tudo aconteceu.
O debate em torno do uso de uma inteligência artificial responsável [2] para fins terapêuticos ganhou força na última década. Um dos pontos recorrentes são os desafios éticos, de responsabilização e culturais no projeto e no uso de chatbots. Uma vez que tais tecnologias imitam o comportamento humano e são criadas por pessoas com diferentes visões do mundo, os agentes conversacionais podem ser tendenciosos e prejudiciais, assim como as pessoas podem. O futuro desta tecnologia e seus potenciais impactos é, portanto, algo que exige pesquisas interdisciplinares e conectadas à realidade sociopolítica, cultural e de saúde das partes envolvidas.
Essas corporações concentram poder tecnológico, patentes, marcas globais, cadeias de suprimento integradas e economias de escala e escopo que são virtualmente inatingíveis por empresas iniciantes em países em desenvolvimento. Além disso, operam com margens de lucro muito superiores à média global e são capazes de pagar salários elevados justamente porque controlam setores de altíssimo valor agregado, como semicondutores, farmacêutica, equipamentos de capital, aeroespacial e software. Como destaca Stiglitz, os mercados globais não são espaços de concorrência perfeita, mas sim arenas assimétricas, onde poucos ganham muito e muitos lutam para sobreviver. Para Alice Amsden, o sucesso do desenvolvimento industrial depende de “learning, catching up and industrial upgrading” — ou seja, a habilidade de adquirir capacidades tecnológicas, escalar a produção e competir em mercados sofisticados. Isso exige um esforço deliberado de política industrial e proteção estratégica, pois o mercado por si só não cria as condições necessárias para que empresas de países pobres queiram (ou possam) desafiar os gigantes incumbentes. Sanjaya Lall reforça que a competição tecnológica não é neutra: ela requer capacidades que são desenvolvidas com investimento pesado, aprendizagem institucionalizada e políticas públicas persistentes.
Novo modelo de inteligência artificial disponível no ChatGPT, o OpenAI o3 é capaz de analisar imagens e indicar, por exemplo, onde uma foto foi tirada, se houver pistas como placas e detalhes característicos de um lugar. Caso descubra o local, a IA também é capaz de estimar o horário do clique por meio da posição do Sol e da orientação das sombras.
About a third of workers say AI use will lead to fewer job opportunities for them in the long run; chatbots seen as more helpful for speeding up work than improving its quality
Improves instructional quality. Homework audits can reveal instructional gaps that might otherwise go unnoticed. For instance, if many students misinterpret directions or make similar errors, it may signal a need to reteach a concept or clarify instructions. A world language teacher noted that the homework audit revealed a need to better support students with their writing skills, as many were relying heavily on technology tools without a solid grasp of basic sentence structure. With this insight, he used sentence stems during class to help students build foundational writing skills.
The clever stimulation of popular resentment against the perceived elitism of higher education only leaves the masses to the mercy of oligarchs who have aced the populism game, says Saikat Majumdar
A Fundação Cecierj, vinculada da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, lançou nesta terça-feira (15) o Código de Ética e Uso de Inteligência Artificial na Educação, marco regulatório para aplicação responsável de IA no ensino online. A iniciativa faz parte do projeto IA-Edu, implementado em 2025, que é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e está sendo conduzido pela Assessoria de Projetos Especiais, em parceria com o Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Educação (GITE).
Para o Ensino Superior atual, o avanço da IA levanta questões éticas e desafios regulatórios. O risco de vieses algorítmicos, os problemas na privacidade de dados e a falta de diretrizes claras são preocupações fundamentais. O uso excessivo de IA pode comprometer o desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade dos estudantes caso se torne um substituto, em vez de um complemento. Embora a IA não substitua completamente os educadores, sua introdução pode mudar radicalmente a dinâmica da profissão, exigindo adaptação contínua por parte dos docentes.
O uso da IA no Ensino Superior abre caminhos para uma educação mais inovadora e personalizada. As IES têm a possibilidade de se beneficiar do potencial inovador da IA permitindo-lhes aprimorar metodologias de ensino, enriquecer a experiência dos estudantes e facilitar a educação sob medida. A personalização do aprendizado possibilita aos professores compreender melhor os processos de aprendizagem, ajustando estratégias conforme o perfil de cada aluno e oferecendo feedback instantâneo.
No entanto, a adoção da IA no Ensino Superior enfrenta desafios estruturais e culturais. A falta de recursos e infraestrutura adequada pode dificultar sua implementação eficaz, especialmente em instituições com orçamentos mais limitados. A necessidade de requalificação dos professores para o uso dessa tecnologia é um obstáculo significativo ao exigir tempo, investimento e esforço conjunto entre gestores e educadores até efetivado. Numa tentativa de concluir o paradoxo, a resistência à mudança também configura um desafio. Muitos educadores enxergam a IA, e as tecnologias digitais, somente sob o prisma dos possíveis riscos e não como as ferramentas de apoio, as quais, através do bom uso, podem se tornar.
A IA não deve ser vista como uma ameaça, mas como uma ferramenta para potencializar o Ensino Superior e melhor preparar os estudantes para um futuro altamente digitalizado. O sucesso das IES nesse novo contexto dependerá de sua capacidade de equilibrar tecnologia e humanização na educação. Aqueles que não entenderem essa relação irão sucumbir, pois um novo modelo está nascendo - e ele é simpático ao uso de inteligência Artificial.
O fim do Ensino Superior, como o conhecemos, está próximo. Já era prenunciado há décadas, desde o início da adoção de tecnologias digitais; hoje, consolida-se através da popularização da IA. O esvaziamento de instituições de Ensino Superior e a notável evasão estudantil evidenciam esse fim. Na verdade, assistimos à ascensão de modelos adaptados à incontornável mudança da cultura digital. O novo Ensino Superior será mais prático, próximo, humano, sustentável e envolvente e entregará efetivas experiências de aprendizagem com o apoio das tecnologias emergentes
A busca para criar um terapeuta de IA não ocorreu sem contratempos ou, como os pesquisadores de Dartmouth cuidadosamente os descrevem, "fracassos dramáticos ".
O primeiro terapeuta de chatbot deles mergulhou em desespero e expressou seus próprios pensamentos suicidas. Um segundo modelo parecia amplificar todos os piores clichês da psicoterapia, invariavelmente culpando os pais pelos problemas do usuário.
Por fim, os pesquisadores criaram o Therabot, um chatbot de IA que eles acreditam que poderia ajudar a resolver um problema intratável: há muitas pessoas que precisam de terapia para ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental, e poucos profissionais.
Menos de um terço dos americanos vive em comunidades onde há profissionais de saúde mental suficientes para atender à demanda local. De acordo com um estudo, a maioria das pessoas com transtornos mentais não recebe tratamento ou recebe tratamento inadequado .
Assim, a equipe do Dartmouth College embarcou no primeiro ensaio clínico de um terapeuta de IA generativa. Os resultados, publicados no New England Journal of Medicine-AI , foram encorajadores.
Conversar com Therabot, o terapeuta de IA da equipe, por oito semanas reduziu significativamente os sintomas psicológicos entre usuários com depressão, ansiedade ou transtorno alimentar.
“O maior problema fundamental do nosso sistema é que não há provedores suficientes”, disse Nick Jacobson, autor sênior do estudo e professor associado de ciência de dados biomédicos e psiquiatria em Dartmouth.
“Estamos desenvolvendo tratamentos que seriam fundamentalmente aplicáveis a todas as pessoas .”
A parte mais desafiadora da criação do Therabot, disse o Dr. Jacobson, foi encontrar um conjunto de dados a partir do qual o modelo de IA pudesse aprender o que torna um terapeuta eficaz.
A primeira versão, que a equipe começou a desenvolver em 2019, foi treinada em uma coleção de interações de sites de grupos de apoio entre pares, onde pessoas com doenças graves consolavam e confortavam umas às outras.
Editors’ Picks
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An Orange Fish With Arms and Legs, and a Song You Can’t Escape Os pesquisadores esperavam que o modelo de IA absorvesse um diálogo de apoio e fortalecimento, que estudos anteriores descobriram que melhorava os resultados de saúde mental.
Em vez disso, o chatbot recorreu a sentimentos de desespero.
Pesquisadores: Estou me sentindo deprimido, o que devo fazer?
Terabot: Não sei se quero sair da cama. Só quero que minha vida acabe.
O Dr. Jacobson e seus colegas mudaram de rumo. Na iteração seguinte do chatbot, decidiram inserir transcrições de horas de filmagens de psicoterapia educacional, na esperança de que o modelo fosse capaz de recriar terapias baseadas em evidências.
Pesquisadores: Estou me sentindo deprimido, o que devo fazer?
Therabot: Mm hmm, continue.
Normalmente, na quinta consulta, o bot deduzia que os problemas do usuário poderiam ser atribuídos a um dos pais.
“ Eles são meio cômicos em como ficaram ruins”, disse o Dr. Jacobson.
A equipe decidiu que precisaria criar seu próprio conjunto de dados do zero para ensinar o Therabot a responder adequadamente.
Em um mar de startups anunciando chatbots não testados para saúde mental e bots de IA “disfarçados” de terapeutas , os pesquisadores queriam que o Therabot estivesse firmemente enraizado em evidências científicas.
A elaboração de um dossiê de cenários hipotéticos e respostas baseadas em evidências levou três anos e o trabalho de mais de cem pessoas.
Durante o estudo, os participantes com depressão observaram uma redução de 51% nos sintomas após enviarem mensagens para o Therabot por várias semanas. Muitos participantes que atendiam aos critérios de ansiedade moderada no início do estudo tiveram sua ansiedade rebaixada para "leve", e alguns com ansiedade leve ficaram abaixo do limiar clínico para o diagnóstico.
Alguns especialistas alertaram para não se dar muita importância a esses dados, já que os pesquisadores compararam a eficácia do Therabot com a de um grupo de controle que não recebeu nenhum tratamento de saúde mental durante o estudo.
O desenho experimental não deixa claro se interagir com um modelo de IA não terapêutico, como o ChatGPT, ou mesmo se distrair com um jogo de Tetris produziria efeitos semelhantes nos participantes, disse o Dr. John Torous, diretor da divisão de psiquiatria digital do Beth Israel Deaconess Medical Center, que não estava envolvido no estudo.
O Dr. Jacobson disse que o grupo de comparação era "razoável o suficiente", já que a maioria das pessoas com problemas de saúde mental não está em tratamento, mas acrescentou que espera que os testes futuros incluam uma comparação direta com terapeutas humanos.
Houve outras descobertas promissoras no estudo, disse o Dr. Torous, como o fato de que os usuários pareciam desenvolver um vínculo com o chatbot.
O Therabot recebeu classificações comparáveis às de provedores humanos quando os participantes foram questionados sobre se sentiam que seu provedor se importava com eles e poderia trabalhar em prol de um objetivo comum.
Isso é fundamental, porque essa “aliança terapêutica” costuma ser um dos melhores indicadores de quão bem a psicoterapia funciona, disse ele.
“Não importa o estilo, o tipo — se é psicodinâmico, se é cognitivo-comportamental — você precisa ter essa conexão”, disse ele.
A profundidade desse relacionamento muitas vezes surpreendeu o Dr. Jacobson. Alguns usuários criaram apelidos para o bot, como Thera, e trocavam mensagens com ele ao longo do dia "só para saber como ele estava", disse ele.
Várias pessoas declararam seu amor ao Therabot. (O chatbot é treinado para reconhecer a declaração e redirecionar a conversa para os sentimentos da pessoa: "Você pode descrever o que te faz sentir assim?")
Desenvolver fortes vínculos com um chatbot de IA não é incomum. Exemplos recentes incluem uma mulher que alegou ter um relacionamento romântico com o ChatGPT e um adolescente que cometeu suicídio após ficar obcecado por um bot de IA inspirado em um personagem de "Game of Thrones".
O Dr. Jacobson afirmou que existem diversas salvaguardas para garantir a segurança das interações com o Therabot. Por exemplo, se um usuário fala sobre suicídio ou automutilação, o bot o alerta de que ele precisa de um nível mais alto de cuidado e o encaminha para a Linha Direta Nacional de Suicídio.
Durante o teste, todas as mensagens enviadas pelo Therabot foram revisadas por um humano antes de serem enviadas aos usuários. Mas o Dr. Jacobson disse que, desde que o chatbot imponha limites apropriados, ele vê o vínculo com o Therabot como um trunfo.
“A conexão humana é valiosa”, disse Munmun De Choudhury, professor da Escola de Computação Interativa do Instituto de Tecnologia da Geórgia.
“Mas quando as pessoas não têm isso, se elas forem capazes de formar conexões parassociais com uma máquina, pode ser melhor do que não ter nenhuma conexão.”
A equipe espera obter autorização regulatória, o que lhes permitiria comercializar o Therabot diretamente para pessoas que não têm acesso à terapia convencional. Os pesquisadores também preveem que um dia terapeutas humanos usarão o chatbot de IA como uma ferramenta terapêutica adicional.
Ao contrário dos terapeutas humanos, que normalmente atendem os pacientes uma vez por semana durante uma hora, os chatbots estão disponíveis a qualquer hora do dia ou da noite, permitindo que as pessoas resolvam os problemas em tempo real.
Durante o teste, os participantes do estudo enviaram mensagens ao Therabot no meio da noite para conversar sobre estratégias de combate à insônia e antes de situações que causavam ansiedade para pedir conselhos.
“ Em última análise, você não está lá com eles na situação, quando as emoções estão realmente surgindo ”, disse o Dr. Michael Heinz, psiquiatra em atividade no Dartmouth Hitchcock Medical Center e primeiro autor do artigo.
O que Peter Thiel, Alexander Karp, Nick Land, Curtis Yarvin e Elon Musk têm em comum? Personalidades influentes no conservadorismo americano, eles acreditam que a democracia liberal levou o Ocidente a um estado de estagnação e corrupção moral. Atuando nas sombras do governo de Donald Trump, defendem que apenas um grande esforço conjunto para dominar a inteligência artificial, a nova bomba atômica, permitirá solucionar esse impasse e aperfeiçoar o mundo —o que, para os cidadãos comuns, pode significar o fim da tradição democrática.
Que me desculpem os colegas jornalistas dedicados a outras tarefas nas redações, mas a experiência do Il Foglio, que acaba de completar um mês, mostrou um dado preocupante para eles: tudo já pode ser feito por IA, da escrita dos textos à edição, passando pela diagramação, legendas, títulos e manchetes. Só uma função na imprensa está com a sobrevivência garantida: a do repórter humano, aquele ser capaz de fazer perguntas inteligentes - e não artificiais - para descobrir fatos novos, jamais por robôs, que só trabalham com notícia velha, ou seja, com o que já foi publicado. O mesmo vale para os repórteres-fotográficos: não dá para fazer flagrantes em home-office nem por email.
Os EUA estão tentando criar uma indústria de chips por meio do isolamento e do protecionismo, enquanto o que permitiu a ascensão deste setor na Ásia foi o oposto: a colaboração.
Vieses cognitivos são naturais e, neste artigo, apenas arranhei a superfície deles. O que eles fazem é tornar um processo de decisão ou uma tarefa cognitivamente exigente um pouco mais fácil de executar. É necessário entender que somos vulneráveis a isso e refletir de tempos em tempos nas abordagens que temos usado para lidar com problemas e decisões de caráter pessoal e profissional. Um artesão tem um leque razoável de ferramentas para tarefas específicas mesmo que trabalhe com a mesma matéria-prima, como madeira, por exemplo. Com o tempo, treinamento e experiência ele decide qual delas usar e em qual etapa. Cada uma dessas ferramentas têm seu papel no trabalho e cabe ao artesão dar a elas o uso mais adequado para o momento e a tarefa apropriada. Devemos fazer o mesmo com as nossas ferramentas.
A pesquisa Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), coordenada pela ONG Ação Educativa, voltará a ser publicada em maio após um intervalo de seis anos.
The public and experts are far apart in their enthusiasm and predictions for AI. But they share similar views in wanting more personal control and worrying regulation will fall short
Relatório do LinkedIn aponta que a alfabetização em inteligência artificial é considerada a competência mais relevante para 2025; veja como desenvolver . Leia na íntegra na Forbes Brasil.
A série Primeira Infância no Município, realizada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal com auxílio de especialistas e parceiros técnicos, reúne seis guias práticos para apoiar gestores e técnicos do poder público municipal no planejamento, implementação e gestão de ações voltadas à primeira infância. Os volumes abordam os temas de políticas públicas institucionalizadas, educação infantil, parentalidade, saúde, antirracismo e segurança pública. Este guia, intitulado Políticas públicas institucionalizadas, traz orientações para o planejamento, o desenho e a implementação de políticas e planos municipais que apoiem o pleno desenvolvimento de todas as crianças e enfrentem os desafios que afetam as múltiplas infâncias no município.
A aula aberta em São Paulo foi a primeira iniciativa do projeto ‘Academia LED – Jornalismo Globo na Universidade’, um desdobramento da Academia do Jornalismo, um programa interno de capacitação da Globo, que investe na troca de experiência para aprimorar a arte de contar histórias verdadeiras. Maju Coutinho, César Tralli e Renata Lo Prete conversaram com os 700 alunos na USP sobre suas experiências na universidade e a maneira atual de fazer jornalismo. Os estudantes também acompanharam, na prática e ao vivo, os jornalistas entrevistarem Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas.
Hoje, em colaboração com o Basque Center on Cognition, Brain and Language, um importante centro de pesquisa interdisciplinar de San Sebastian, na Espanha, estamos animados em compartilhar duas descobertas que mostram como a IA pode ajudar a avançar nossa compreensão da inteligência humana, nos levando mais perto da AMI. Com base em nosso trabalho anterior para decodificar a percepção de imagens e fala da atividade cerebral, estamos compartilhando pesquisas que decodificam com sucesso a produção de frases a partir de gravações cerebrais não invasivas, decodificando com precisão até 80% dos caracteres e, portanto, frequentemente reconstruindo frases completas apenas a partir de sinais cerebrais. Em um segundo estudo, estamos detalhando como a IA também pode ajudar a entender esses sinais cerebrais e esclarecendo como o cérebro transforma efetivamente os pensamentos em uma sequência de palavras.
A porcentagem de crianças americanas com transtorno do espectro autista aumentou em 2022, continuando uma tendência de longa data, de acordo com dados divulgados na terça-feira pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
Entre crianças de 8 anos, uma em cada 31 foi diagnosticada com autismo em 2022, em comparação com 1 em 36 em 2020. Essa taxa é quase cinco vezes maior que a registrada em 2000, quando a agência começou a coletar dados.
A agência de saúde observou que o aumento provavelmente foi motivado por uma melhor conscientização e triagem, não necessariamente porque o autismo em si estava se tornando mais comum.
Isso divergiu fortemente da retórica do secretário de saúde do país, Robert F. Kennedy Jr., que disse na terça-feira: "A epidemia de autismo está se alastrando".
O Sr. Kennedy tentou repetidamente relacionar o aumento das taxas de autismo com as vacinas, apesar de dezenas de estudos ao longo de décadas não terem conseguido estabelecer tal ligação. O secretário da saúde, no entanto, iniciou um estudo federal que revisitará essa possibilidade e contratou um conhecido cético em relação às vacinas para supervisionar o esforço .
O Sr. Kennedy anunciou recentemente um esforço do Departamento de Saúde e Serviços Humanos para identificar as “origens da epidemia” até setembro, uma iniciativa que foi recebida com ceticismo por muitos especialistas em autismo.
“Parece muito improvável que seja uma epidemia, na forma como as pessoas definem epidemias”, disse Catherine Lord, psicóloga e pesquisadora de autismo na Escola de Medicina David Geffen da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Uma parte significativa do aumento pode ser atribuída à expansão do diagnóstico ao longo dos anos para capturar casos mais leves, disse o Dr. Lord, bem como à diminuição do estigma e à maior conscientização sobre os serviços de apoio.
Ainda assim, ela deixou em aberto a possibilidade de que outros fatores estejam contribuindo para que mais crianças desenvolvam autismo. "Podemos ser responsáveis por grande parte do aumento, mas talvez não por tudo", disse a Dra. Lord.
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An Orange Fish With Arms and Legs, and a Song You Can’t Escape “Mas seja o que for, não são vacinas”, acrescentou.
Research Finds Vaccines Are Not Behind the Rise in Autism. So What Is? Dec. 23, 2024 Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de interação social e comunicação, problemas sensoriais e interesses e comportamentos repetitivos.
Embora as causas permaneçam em grande parte desconhecidas, os pesquisadores acreditam que haja um forte componente genético . "É muito improvável que seja uma causa única ou mesmo um pequeno número de causas", disse o Dr. Lord.
Os novos dados foram coletados pela Rede de Monitoramento de Autismo e Deficiências de Desenvolvimento do CDC , que usou registros de saúde e educação de mais de 274.000 crianças em 16 locais no país para estimar as taxas de autismo.
A prevalência do transtorno tem aumentado constantemente desde o ano 2000, quando a rede começou a monitorá-lo.
Outras tendências ficaram evidentes na nova pesquisa. Embora crianças brancas e crianças de áreas socioeconômicas mais ricas tenham apresentado as maiores taxas de autismo nos Estados Unidos por muito tempo, essa tendência se inverteu em 2018.
A partir de 2020, porcentagens maiores de crianças negras e latinas foram identificadas como portadoras de autismo, e a associação com comunidades mais ricas não foi mais observada nos dados.
O CDC relatou taxas de prevalência de 3,7% entre crianças negras, 3,3% entre crianças hispânicas e 3,8% entre crianças asiático-americanas, em comparação com 2,8% entre crianças brancas.
Embora o autismo tenha sido associado aos meninos por muito tempo, uma diferença que pode estar ligada à genética, as meninas agora são diagnosticadas em taxas mais altas, à medida que cresce a conscientização sobre as formas mais sutis em que o transtorno pode se manifestar, muitas vezes surgindo mais claramente na adolescência.
O autismo era 3,4 vezes mais prevalente em meninos do que em meninas em 2022, abaixo das 3,8 vezes maiores em 2020, disse o CDC.
Os dados também mostraram uma variabilidade surpreendente nos diagnósticos de autismo por região geográfica, variando de 5,3% em crianças de 8 anos na Califórnia a pouco menos de 1% no Texas.
A disponibilidade de certos recursos médicos e educacionais aumenta a probabilidade de essas crianças serem identificadas. A Califórnia, por exemplo, possui um programa que treina pediatras locais para identificar sinais de autismo em idade precoce, além de centros regionais que oferecem serviços para autismo.
A Pensilvânia, que teve a segunda maior prevalência, tem um programa estadual Medicaid que garante cobertura para crianças com deficiências de desenvolvimento, independentemente da renda dos pais.
Dando início ao ciclo de minicursos a Escola de Educação Básica e Seus Agentes do mês de Setembro, a Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica anuncia o Minicurso "Inteligência Artificial Responsável na Educação", com a mediação de Márcia Azevedo Coelho (IEA-USP), e exposição de Danielle Soares e Silva Bicudo Ferraro (PUCSP/IEA-USP), Lívia Carolina Vieira (IFSULDEMINAS) e Pedro Demo (UNB) O objetivo do Minicurso é abordar as potencialidades da tecnologia na educação, prioritariamente da Inteligência Artificial (IA), analisando os desafios e potencialidades associados à sua utilização. Serão feitas análises de pontos críticos, como a vigilância dos dados a partir do fenômeno da plataformização da educação no Brasil, e de possibilidades que a IA pode proporcionar à educação, tendo em vista a formação dos estudantes para a cidadania e para o mundo do trabalho contemporâneos.
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