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February 8, 2:38 PM
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Escola do Trabalhador 4.0 disponibiliza novos cursos de inteligência artificial e certificação Microsoft

Escola do Trabalhador 4.0 disponibiliza novos cursos de inteligência artificial e certificação Microsoft | Inovação Educacional | Scoop.it

Fruto de uma parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Microsoft, a plataforma oferece cursos que vão do letramento digital a níveis avançados, como inteligência artificial e desenvolvimento de software. Mais de 1,82 milhão de pessoas já se inscreveram, e 254.088 concluíram cursos na trilha de letramento digital e produtividade.
O secretário de Qualificação, Emprego e Renda do MTE, Magno Lavigne, destacou que, por meio de parcerias com entidades do terceiro setor e do setor público, mais alunos estão se inscrevendo na plataforma, o que tem contribuído significativamente para a conclusão dos cursos. Ao firmar a parceria, a entidade deve disponibilizar um espaço com computadores e monitores para acompanhar os alunos. Em contrapartida, a entidade terá monitores treinados pela Microsoft e sua marca será acrescentada no certificado de conclusão dos cursos. “Os cursos são uma oportunidade de aprimorar as habilidades na área de informática, seja para questões do cotidiano, profissionais ou acadêmicas”, salienta o secretário.
Os cursos da Escola do Trabalhador 4.0 são gratuitos, sem exigência de escolaridade ou idade mínima. Um teste de carreira ajuda a identificar a trilha de estudo mais adequada.

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 2024 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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Today, 5:04 PM
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Opened Culture | Dimensions of AI Literacies

Opened Culture | Dimensions of AI Literacies | Inovação Educacional | Scoop.it
AI literacies are becoming increasingly essential as AI continues to evolve and integrate into a multitude of educational contexts. Rather than viewing literacy as a singular skill, the Dimensions of AI Literacies embrace a pluralistic perspective, recognizing that individuals can develop and apply a range of interconnected competencies. AI literacies encompass the skills needed to comprehend, utilize, and critically evaluate AI within complex environments. As educators, learners, and leaders engage with AI, they must navigate both the technical aspects of AI tools and the ethical, cultural, and social implications of their use. AI literacies enable individuals to make informed decisions, adapt AI tools to different contexts, and ensure that applications of AI in academic settings are ethical and inclusive. The Dimensions of AI Literacies (presented below) offer a flexible and transformative lens for understanding teaching and learning practices in an AI-enabled world. We invite you to explore this taxonomy to reflect on the challenges and opportunities presented by AI in education, leveraging a common vocabulary to identify and share effective practices for meaningfully implementing AI-supported approaches into the classroom.
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Today, 4:57 PM
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Instituto Chamex promove websérie de Saúde Mental voltada para professores – Instituto Chamex

Instituto Chamex promove websérie de Saúde Mental voltada para professores – Instituto Chamex | Inovação Educacional | Scoop.it
De acordo com Jefferson Peixoto da Silva, tecnologista da Fundacentro, os transtornos mentais já ultrapassaram as disfunções vocais como principal motivo de afastamento dos professores das salas de aula: “Os estudos de cinco anos atrás mostravam uma maior prevalência de adoecimento vocal.
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Today, 4:52 PM
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Início —

Início — | Inovação Educacional | Scoop.it
O Guia é um documento oficial com análises e recomendações sobre o tema, baseado em evidências científicas e nas melhores práticas internacionais, inteiramente comprometido com a construção de um ambiente digital mais saudável. Aqui você encontra orientações e ferramentas para lidar com a complexa relação das infâncias e adolescências com o mundo digital. Além disso, o Guia serve de base às políticas públicas nas áreas de saúde, educação, assistência social e proteção.
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Today, 4:35 PM
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Janeiro Branco: como proteger a saúde mental dos professores?

Janeiro Branco: como proteger a saúde mental dos professores? | Inovação Educacional | Scoop.it
As transformações bruscas desencadeadas pelo ensino remoto, bem como a retomada das aulas presenciais ainda em um cenário pandêmico, exigiram que os professores desenvolvessem, em grande velocidade, capacidades e habilidades que não possuíam antes. Além disso, muitas escolas não ofereceram o suporte de que seus professores necessitam para se adaptar e se adequar à nova realidade. É possível que diante das condições que se impuseram a nós nos últimos dois anos haverá uma lacuna entre o que deveria ter sido aprendido pelos alunos e o que de fato foi assimilado. Muitos conteúdos precisarão ser retomados, metodologias revistas e novas demandas e exigências serão impostas. Se o professor não tiver tolerância com seus limites, flexibilidade cognitiva para elaborar novos caminhos e resiliência para superar as adversidades com as quais irá se deparar, isso poderá trazer prejuízos significativos ao seu emocional. Tudo o que a educação vivenciou nesse período serviu para reforçar que a internet não substitui o trabalho de um professor. A escola continua carecendo de bons professores, capazes de desenvolver bons materiais e boas estratégias de ensino e, para isso, cuidar da saúde mental desses profissionais é indispensável. 
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Today, 4:27 PM
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Afastamentos acendem alerta para saúde mental nas escolas públicas

Afastamentos acendem alerta para saúde mental nas escolas públicas | Inovação Educacional | Scoop.it
O Correio publicou, no último domingo, uma reportagem que alertava para os problemas em saúde mental enfrentados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A sobrecarga de trabalho, causada pelo baixo efetivo, foi apontada como um dos principais motivos para o adoecimento. Nas aulas de aula, os desafios não são diferentes. Prova disso é que 3.568 professores da rede pública do DF foram afastados por transtornos mentais e comportamentais, em 2022, segundo informações da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SubSaúde), vinculada ao Governo do Distrito Federal (GDF). Em 2023, até o mês de novembro, 3.158 educadores apresentaram atestado por problemas psicológicos, ainda que nem sempre relacionados ao exercício do magistério.
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Today, 12:48 PM
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Edital nº 3/2025 - InovaEDUCAÇÃO —

Edital nº 3/2025 - InovaEDUCAÇÃO — | Inovação Educacional | Scoop.it
Poderão submeter propostas professores da rede pública de ensino superior, preferencialmente vinculado à Universidade Aberta do Brasil (UAB), ao PROEB (Programa de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica) ou a Programas Profissionais da Área de Ensino e de Educação.
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Today, 11:13 AM
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‘Adolescência’, na Netflix, retrata os crimes e o ‘mundo cão’ do ensino médio

‘Adolescência’, na Netflix, retrata os crimes e o ‘mundo cão’ do ensino médio | Inovação Educacional | Scoop.it

Numa cidadezinha britânica, uma família é surpreendida por um agressivo cerco policial logo nas primeiras horas da manhã. O alvo: um adolescente de 13 anos, Jamie Miller (Owen Cooper), acusado de assassinato.
Aos prantos, o menino alega repetidamente sua inocência enquanto é levado à delegacia local, passando por constrangedores exames de perícia antes de ser submetido a um interrogatório.
Na ocasião, ele é assistido pelo pai, Eddie Miller (Stephen Graham, de “A Thousand Blows” e “O Irlandês”, também produtor e cocriador da minissérie), escolhido como responsável legal. Só então as circunstâncias do crime são reveladas, para o total choque de Eddie.
Dado o requinte naturalista de “Adolescência”, podemos supor que a minissérie se baseia numa história verídica. Jamie é um personagem de ficção, mas representa um fenômeno real e estatístico.
Nos últimos anos, tem-se registrado na Inglaterra um aumento significativo de crimes com armas brancas, sobretudo entre jovens e menores de idade. Quase sempre, esses incidentes envolvem um indivíduo do sexo masculino e um contexto de bullying virtual.
Para os pais dessa era digital, que se veem impotentes diante de padrões de comportamento em constante mudança, a tragédia de “Adolescência” habita seus piores receios. É um tema complexo, que a série aborda sob diferentes perspectivas.
O primeiro episódio mostra o lado do Jamie e sua família, os trâmites da prisão e toda a violência psicológica que acompanha o processo. No segundo, somos introduzidos ao entorno social do acusado: o “mundo cão” do ensino médio, regido por emojis codificados e comentários online.
É um ambiente hostil até mesmo para a dupla de detetives encarregados do caso, Luke Bascombe (Ashley Walters, de “Top Boy”) e Misha Frank (Faye Marsay, de “Game of Thrones”).
O terceiro episódio mergulha mais fundo na psique do protagonista, colocando-o frente a frente com a psiquiatra forense Briony Ariston (Erin Doherty, de “The Crown” e “A Thousand Blows”). Tensa, repleta de nuances emocionais, a sessão traz à tona as motivações mais íntimas de Jamie e sua noção distorcida de masculinidade em conflito com a autoestima minada pelas redes sociais.
Ambientado às vésperas do julgamento, 13 meses após os primeiros eventos, o quarto e último episódio concentra-se nas sequelas da família, não apenas imersa em exames tortuosos de consciência, mas também marginalizada pela vizinhança.
Desde já uma das séries do ano, “Adolescência” não apenas se distingue por sua narrativa densa, reflexiva e favorecida por ótimas atuações, mas também pelo uso magistral de planos-sequências — cenas contínuas, sem cortes.
Na TV, o recurso é normalmente empregado em segmentos específicos, restritos, no máximo, a um episódio, como visto em “True Detective”, “West Wing” e “Sherlock”.
Aqui, no entanto, tudo é inteiramente filmado em plano-sequência, sem cortes invisíveis ou truques de edição para dar a ilusão de continuidade, a exemplo do que fizeram em “Birdman” (2014) e “1917” (2019). É o equivalente de “Arca Russa” (2002) no streaming, o drama histórico de Alexander Sokurov, especialmente notório pela complexa execução em uma única tomada.
Coproduzida por Brad Pitt, a série é dirigida por Philip Barantini, que já havia trabalhado com Stephen Graham em “O Chef” (2021).

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March 21, 9:03 PM
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O que são os incels, o movimento sombrio retratado na aclamada série 'Adolescência'

O que são os incels, o movimento sombrio retratado na aclamada série 'Adolescência' | Inovação Educacional | Scoop.it
Série da Netflix aborda temas como masculinidade tóxica e ciberviolência. O fenômeno incel tem preocupado especialistas por sua conexão com misoginia e episódios de violência. Pesquisadores defendem que o problema deve ser tratado como questão de saúde mental.
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March 21, 8:58 PM
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Centro Universitário Assunção

No dia 29 de março de 2025, o auditório do Centro Universitário Assunção receberá um dos eventos mais relevantes para gestores e educadores das instituições católicas associadas a ANEC: o Dia ANEC - São Paulo.

O encontro, que acontecerá das 8h30 às 11h30, tem como tema central "Inovação e bem-estar: como a tecnologia pode ajudar a desenvolver a missão do professor", e contará com a palestra do Prof. Luciano Sathler, renomado especialista na área educacional. Sathler é PhD em Administração pela FEA/USP, membro do Comitê de Educação Básica e do Conselho Científico da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), integrante do Conselho Deliberativo do CNPq e do Fórum Nacional de Educação (FNE), além de ex-reitor do Centro Universitário Izabela Hendrix e curador do blog Inovação Educacional.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo site da ANEC.

Não perca essa oportunidade única de ampliar seus conhecimentos e fortalecer sua rede de contatos na área educacional!
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March 21, 8:37 PM
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Curso on-line prepara alunos para o Encceja

A Fundação Roberto Marinho, em parceria com o Instituto Equatorial, lança mais uma edição do curso “Seja”, formação on-line e gratuita voltada a adultos de todo o país que interromperam os estudos e desejam concluir a educação básica por meio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). O Encceja será realizado em 3 de agosto.
As aulas começam na segunda-feira, 31 de março. Interessados podem se inscrever no site da iniciativa (ver frm.org.br/projeto/seja).
Em 2024, nove entre dez estudantes que participaram do curso preparatório e responderam ao questionário de avaliação tiveram aprovação em pelo menos uma área de conhecimento ou atingiram a pontuação necessária para a obtenção do diploma.
A formação é toda organizada para estudo remoto. O conteúdo e as aulas são feitas pelos professores da escola da Fundação Roberto Marinho (FRM), que também fazem plantões para tirar dúvidas.
A superintendente de Conhecimento da Fundação Roberto Marinho, Rosalina Soares, destaca que os alunos devem idealmente acompanhar as aulas desde o primeiro dia, a fim de evitar o acúmulo dos conteúdos das quatro disciplinas. Cada semana, às segundas-feiras, os alunos terão disponibilizado uma aula de cada área do conhecimento.
Natural de Pojuca, interior da Bahia, Jamile Freitas, de 38 anos, é mãe solo e conta que é muito grata pela obtenção do diploma, que, inclusive, a fez recuperar a esperança na concretização de sonhos maiores. “Me formar no ensino médio, me deu uma sensação incrível, foi tudo perfeito. Agora, tenho muita vontade de cursar uma faculdade de biomedicina, e eu vou correr atrás”, diz.
Jamile fazia parte de um grupo de 68 milhões de pessoas, ou 41% da população brasileira com mais de 15 anos, que estão fora da escola e não concluíram a educação básica. Entre os jovens de 15 a 29 anos, 19%, ou 9,2 milhões, não frequentam a escola nem terminaram a educação básica, segundo dados da Pnad Contínua de 2023.
Soares ressalta que o mercado de trabalho já é uma realidade na vida de todos esses estudantes, o que, segundo ela, gera um desafio em conciliar as rotinas de trabalho, estudo e afazeres domésticos. “Levando em conta essa dificuldade de compatibilização de horários e tarefas, o ‘Seja’ se torna essencial ao oferecer uma oportunidade única e de fácil acesso para quem teve que interromper seus estudos, pois disponibiliza um preparatório digital, flexível e adaptado para uma jornada de estudo autônoma.”
Para a coordenadora do Instituto Equatorial, Janaína Ali, a educação é um direito fundamental e um poderoso instrumento de transformação social. “Sabemos que muitos enfrentam desafios para conciliar trabalho, família e aprendizado, e é por isso que iniciativas flexíveis como essa fazem toda a diferença.”
Os materiais da formação do “Seja” são elaborados a partir da matriz curricular do Encceja e do Telecurso, tecnologia educacional da FRM que existe há mais de 30 anos e já proporcionou à conclusão da educação básica de 1,7 milhão de jovens e adultos.
Podem fazer o exame do Encceja jovens e adultos residentes no Brasil e no exterior que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos na idade apropriada.

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March 21, 8:32 PM
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Saiba qual o melhor MBA on-line do mundo, segundo ranking do Financial Times

Saiba qual o melhor MBA on-line do mundo, segundo ranking do Financial Times | Inovação Educacional | Scoop.it

A Imperial College Business School de Londres manteve seu segundo lugar, com um aumento do salário médio dos ex-alunos em um terço, para US$ 228.443. A escola tem a maior porcentagem de professores estrangeiros e ficou logo atrás da IE Business School no quesito de mobilidade internacional. Os mestrandos elogiaram a diversidade dos estudantes da Imperial, que ajudou a impulsionar as capacidades de gestão necessárias para se tornarem líderes seniores.

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March 20, 8:55 AM
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Open Knowledge Repository

Open Knowledge Repository | Inovação Educacional | Scoop.it
Education can be the key to ending poverty in a livable planet, but governments must act now to protect it. Climate change is increasing the frequency and intensity of extreme weather events such as cyclones, floods, droughts, heatwaves and wildfires. These extreme weather events are in turn disrupting schooling; precipitating learning losses, dropouts, and long-term impacts. Even if the most drastic climate mitigation strategies were implemented, extreme weather events will continue to have detrimental impacts on education outcomes.
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Today, 5:05 PM
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Saúde mental dos professores: baixe guia com sugestões práticas

Saúde mental dos professores: baixe guia com sugestões práticas | Inovação Educacional | Scoop.it
Material traz orientações de como escolas podem implementar ações para garantir a saúde mental dos docentes, além de dicas de autocuidado
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Today, 4:58 PM
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'Family link': saiba quais são e como usar as ferramentas que ajudam a impor limite no uso de telas pelos filhos

'Family link': saiba quais são e como usar as ferramentas que ajudam a impor limite no uso de telas pelos filhos | Inovação Educacional | Scoop.it
Autora do livro "Segredos da Internet que crianças e adolescentes ainda não sabem" (Editora Inverso), ela acrescenta que o processo de configurar as limitações pode ser também uma oportunidade de diálogo, para os pais entenderem os interesses dos filhos online, por exemplo. A sugestão da especialista é que o gerenciamento comece desde o momento em que as crianças comecem a ter contato com telas:

— Se os limites são colocados desde sempre, fica mais fácil para a criança entender. E essa é uma obrigação dos pais, de proteger, cuidar e colocar limites. Mas nenhuma ferramenta faz o trabalho sozinha. Precisa vir com um combo de diálogo, acolhimento e combinados.

Angelini ressalta que o avanço das ferramentas de controle veio na esteira de uma pressão maior para que empresas de tecnologia garantam proteção de crianças e adolescentes, o que ressalta que é, ou deveria ser, uma obrigação da indústria.

Alvo de um processo coletivo nos EUA movido por mais de 40 estados, que a acusam de explorar práticas viciantes que prejudicam adolescentes, a Meta anunciou há duas semanas, no Brasil, novas restrições de controle parental para o Instagram.

As novas medidas incluem tornar as contas de menores de 18 anos privadas por padrão, limitar mensagens e aplicar filtros mais rigorosos para reduzir a exibição de conteúdos sensíveis. Pais também poderão acompanhar com quem os filhos interagem e limitar o tempo de uso da plataforma, que só permite cadastros a partir dos 13 anos.
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Today, 4:56 PM
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Crianças, Adolescentes e Telas

O Brasil é um dos países mais conectados à internet no mundo e com usuários mais frequentes nas redes sociais.

O documento “Crianças, Adolescentes e Telas – Guia sobre usos de dispositivos digitais” representa o primeiro pronunciamento oficial do Governo Federal brasileiro sobre os atravessamentos dessa realidade de consumo de “telas” – por vezes excessivo e problemático - por crianças e adolescentes nas suas diversas experiências de vida.

O construção do material envolveu uma série de esforços conjuntos: um Grupo de Trabalho especificamente dedicado ao tema que reuniu diversos órgãos de governo, especialistas e representantes da sociedade civil organizada; escutas qualificadas junto às próprias crianças e adolescentes, familiares e educadores; uma consulta pública sobre o tema realizada na Plataforma +Brasil; além de escutas com representantes do setor empresarial e ampla articulação interministerial.

Assim, baseado nas melhores evidências científicas nacionais e internacionais e diante da compreensão sobre crianças e adolescentes como sujeitos de direitos que interagem com riscos e oportunidades no ambiente digital, o Guia oferece orientações e recomendações com foco no bem-estar de crianças e adolescentes, endereçando responsabilidades à toda a sociedade.
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Today, 4:37 PM
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futuro da Profissão – Conectando Saberes

A pesquisa Futuro da Docência buscou entender a percepção de educadores em relação a diversos pontos da carreira docente, dentre eles, rotina e motivação, atratividade, formação inicial, carreira e progressão, formação continuada, prática pedagógica, concursos, contratações e estágios probatórios.
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Today, 4:31 PM
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Condições de trabalho impactam a saúde mental de docentes

Livro desenvolvido pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança do Trabalho (Fundacentro), órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, mostrou que atualmente questões mentais e comportamentais acometem mais os professores do que questões físicas. O predomínio, como mostra a obra, é de distúrbios mentais – síndrome de burnout, estresse e depressão –, seguido por distúrbios de voz e osteomusculares. 
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Today, 12:49 PM
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Crise das universidades nos EUA é oportunidade para Brasil

Crise das universidades nos EUA é oportunidade para Brasil | Inovação Educacional | Scoop.it

O êxodo de alunos e professores pode estar prestes a começar; Canadá, China e Europa despontam como destinos atraentes. O Financial Times noticiou que a Universidade de Cambridge está se preparando para a vaga de refugiados acadêmicos oriunda dos EUA. Também é uma oportunidade para o Brasil. No comércio global de talentos acadêmicos, pode reverter o saldo negativo. O país conta com 22 graduações entre as melhores do mundo e é líder na América Latina em número de cursos classificados entre os 50 melhores globalmente.
Sim, faltam recursos públicos, infraestrutura de qualidade e o ensino em uma língua global. Mas o Brasil é reconhecido internacionalmente pela excelência universitária em áreas como agricultura e silvicultura, aeronáutica, petróleo e mineração, engenharia ambiental, odontologia ou engenharia de alimentos. Além disso, a ampliação do acesso ao ensino superior nas últimas décadas transformou as universidades em verdadeiros celeiros de criatividade e talento.

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Today, 11:15 AM
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Poucos trabalhadores aproveitam o potencial da IA

Poucos trabalhadores aproveitam o potencial da IA | Inovação Educacional | Scoop.it

A promessa das ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa é tentadora: um recurso para liberar tempo para mais trabalho de alto valor, agilizar tarefas repetitivas e ensinar novas habilidades. Mas pesquisas mostram que os trabalhadores ainda não estão aproveitando totalmente o potencial dessas ferramentas - e que os empregadores não estão fazendo o suficiente para ajudá-los.
Dados sobre o uso da IA generativa sugerem que fatores como educação, idade e o setor em que alguém trabalha podem alterar sua atitude em relação à IA. Trabalhadores da área do conhecimento tendem a ser mais afetados pela nova tecnologia, segundo relatório do centro de estudos Institute for Public Policy Research.
Uma pesquisa do Pew Research Center mostra que os adultos mais jovens dos EUA usam frequentemente os chatbots de IA para trabalhar. Entre aqueles com 18 a 29 anos, 12% usam a tecnologia todos os dias ou algumas vezes por semana, comparado a 6% daqueles com idades entre 50 e 64 anos.
Há também diferenças dependendo do nível de educação: 13% dos pós-graduados e 12% com grau de bacharelado afirmam usar chatbots de IA todos os dias ou algumas vezes por semana, comparado a 5% daqueles com ensino médio ou menos.
CEOs reconhecem que têm medo da inteligência artificial
IA é a habilidade mais desejada por empregadores
Como melhorar a colaboração entre departamentos dentro da empresa
Na França, pesquisa da Ipsos divulgada em dezembro de 2023 mostrou que as pessoas com menos de 35 anos (72%), executivos (83%) e aquelas com diploma (67%) sabiam o que é o ChatGPT e também relataram já tê-lo usado.
Os trabalhadores mais familiarizados com a IA tendem a ser mais otimistas sobre ela. Estudo do Pew Research divulgado em julho de 2023 sugeriu que americanos cujos empregos têm a maior probabilidade de serem substituídos ou auxiliados pela IA, como os trabalhadores do setor de tecnologia, eram mais propensos a reconhecer suas vantagens. Pessoas com empregos menos expostos disseram não saber se a IA iria ajudá-las ou prejudicá-las no trabalho. “Os usuários regulares da IA generativa reconhecem que ela pode melhorar sua experiência de trabalho, e suas expectativas aumentam quanto mais eles se envolvem com ela”, diz Emma Kendrew, líder de tecnologia no Reino Unido e Irlanda da consultoria Accenture.
Sua pesquisa mostra que aqueles que usam a IA diariamente têm mais que o dobro de probabilidade de esperar que ela melhore a criatividade e a satisfação no trabalho, em comparação com os usuários tradicionais.
A falta de confiança na IA pode ser agravada pela falta de treinamento. Apesar das evidências de que os empregadores estão investindo na melhoria das habilidades dos funcionários, estes ainda sentem que não estão recebendo o apoio de que precisam para se familiarizarem com a IA.
O relatório “Força de Trabalho Global para o Futuro”, da empresa de recrutamento Adecco, destaca essa lacuna. Enquanto 48% dos 35.000 trabalhadores, em sua maioria administrativos, entrevistados disseram usar a IA todos os dias - em comparação a 31% no ano anterior -, apenas um quarto havia concluído o treinamento.
JC Townend, presidente da Adecco no Reino Unido e Irlanda, diz que, historicamente, a tecnologia sempre avança mais rapidamente do que as empresas conseguem treinar formalmente as pessoas. “Vimos que muito do que as pessoas aprendem vem do autodidatismo e da experimentação.”
No Índice de Força de Trabalho de 2024 da plataforma de colaboração Slack, quase um terço dos trabalhadores relataram não ter recebido treinamento em IA.
Embora se espere que a IA generativa represente 15% dos gastos com tecnologia neste ano, menos da metade das empresas consultadas pela Accenture aumentaram o treinamento em fundamentos de IA ou habilidades técnicas. “Os benefícios da IA generativa não podem vir apenas da tecnologia, mas de como as organizações capacitam as pessoas com novas habilidades e reinventam processos com ela”, diz Kendrew.

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March 21, 9:05 PM
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Dia da Felicidade: por que idosos são mais felizes que jovens, segundo pesquisa

Dia da Felicidade: por que idosos são mais felizes que jovens, segundo pesquisa | Inovação Educacional | Scoop.it
Nível de felicidade flutua ao longo da vida e chega na terceira idade ao seu maior patamar, aponta estudo da Ipsos com quase 24 mil pessoas em 30 países. O trabalho e as relações pessoais ajudam a explicar por quê.
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March 21, 8:59 PM
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Colégio dos Santos Anjos é sede do Dia ANEC e reforça o papel da educação católica na era da Inteligência Artificial 

O Prof. Dr. Luciano Sathler trouxe reflexões sobre a alfabetização digital e a IA como uma nova “máquina de escrever”, destacando seu impacto no ensino. Para ele, compreender essa tecnologia é essencial para integrá-la de forma consciente e interdisciplinar à educação. O evento, organizado pelo Conselho da ANEC do Rio de Janeiro, reafirmou que inovar faz parte do nosso compromisso com a formação integral dos estudantes, preparando-os para um futuro onde a tecnologia e os valores caminhem juntos.

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March 21, 8:46 PM
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A educação transformou o Brasil?

A educação transformou o Brasil? | Inovação Educacional | Scoop.it

Dados do censo demográfico divulgados recentemente mostraram que houve um grande avanço no acesso ao ensino superior. A parcela da população adulta que completou este nível de ensino aumentou de 7% em 2000 para 18% em 2022. Ainda estamos distantes da parcela de 40% que prevalece nos EUA e na OCDE, mas já avançamos bastante. Será que já estamos conseguindo notar o poder transformador da educação na sociedade brasileira?
A figura mostra como a educação brasileira evoluiu nos últimos 32 anos. Em 1992, 82% dos adultos tinham no máximo o ensino fundamental. A parcela com ensino médio era de apenas 13% e os formados no ensino superior representavam somente 5% dos adultos. Menos de 0,5% eram pós-graduados. Aos poucos esta situação foi se transformando, com os avanços mais rápidos no ensino médio ocorrendo a partir dos anos 1990 e no ensino superior, como consequência disto, a partir de 2010.
Os diferenciais de salário trazidos pelo ensino superior com relação ao ensino médio, que refletem a escassez de pessoas com esta formação na sociedade, chegaram a duas vezes e meia no início deste século. Mais recentemente, a partir dos anos 2000, este diferencial começou a declinar, atingindo 2,3 vezes em 2024. Obviamente, do ponto de vista privado, ainda vale muito a pena fazer faculdade para a grande maioria que tem ensino médio, pois, enquanto as pessoas com ensino médio ganham em média R$ 2.665 por mês, aquelas com ensino superior ganham R$ 6.160. Um artigo recente mostra que o declínio recente do diferencial de salários do ensino superior pode estar refletindo o declínio da qualidade dos novos cursos, mais do que uma diminuição da escassez de profissionais1.
Mas, atualmente, o grande diferencial de salários está na pós-graduação, nível em que os formados atualmente ganham quase 2 vezes mais do que as pessoas com ensino superior, recebendo em média R$ 11.300. E este diferencial tem aumentado ao longo tempo, refletindo um aumento da demanda da sociedade por pessoas com mestrado ou doutorado.
Mas será que a sociedade como um todo já está se transformando como resultado deste aumento educacional? Isto não parece estar acontecendo. A nossa produtividade está no mesmo nível em que estava quando apenas 3,4% dos adultos tinham ensino superior. O único setor que tem aumento contínuo de produtividade é a agricultura, que emprega cada vez menos gente.
Além disto, a informalidade continua alta, assim como a criminalidade, e grande parte dos nossos jovens não têm nenhuma expectativa de trajetória profissional. Para as pessoas que completam uma faculdade, o diferencial salarial existe, ou seja, elas melhoram de vida, mas este aumento não parece estar beneficiando a sociedade como um todo. Com base nesta evolução educacional, esperaríamos que tivéssemos milhares de novos empreendedores em várias áreas, trabalhando nos setores tecnologicamente mais avançados, produzindo inovações de alto nível. Mas isto não aconteceu. Por que será?
Existem algumas explicações possíveis. Em primeiro lugar, pode ser que tenhamos regredido em todos os outros determinantes da produtividade, de forma que eles cancelaram os aumentos que teriam ocorrido devido à melhora educacional. Isto pode ter acontecido, mas é difícil acreditar que o país tenha regredido tanto em termos institucionais e de ambiente de negócios. Nos últimos 30 anos, acabamos com a hiperinflação, fizemos uma liberalização comercial, uma reforma trabalhista e construímos um sistema único de saúde. E estamos fazendo uma reforma tributária que deverá ter impacto na produtividade ao longo do tempo.
Outra possibilidade é que a qualidade da educação no Brasil seja tão baixa que a maior escolaridade dos brasileiros não aumenta a sua produtividade. Realmente, os dados de uma avaliação recente (TIMMS 2023) mostrou que 62% dos alunos brasileiros atingiram o nível mais baixo de proficiência no 8º ano. Mas, neste caso, é difícil entender por que as empresas pagam salários duas vezes mais alto para as pessoas com ensino superior se elas não trazem ganhos de produtividade com relação aos formados no ensino médio.
Nossa produtividade está no mesmo nível em que estava quando apenas 3,4% dos adultos tinham ensino superior
Parece que a resposta para estas indagações envolve uma mistura de coisas. O diferencial de salários do ensino superior varia muito entre as pessoas. Para muitas delas, especialmente as que tiveram uma qualidade de ensino muito ruim no ensino básico, o ensino superior serve apenas para a aquisição de um conhecimento básico, além de ser uma credencial para conseguir determinados empregos. Além disto, muitas pessoas que frequentaram faculdades de qualidade podem estar se dedicando a atividades que geram grandes retornos privados, mas que não beneficiam a sociedade como um todo.
Mais ainda, o nosso ambiente institucional, apesar de ter avançado nas últimas décadas, ainda está longe de ser comparável aos países da OCDE, por exemplo. O sistema tributário ainda é bastante complicado, incentivando as pequenas empresas a permanecem no setor informal e desincentivando sua expansão. Além disto, o setor público é ineficiente em várias áreas e há pouca aproximação entre a ciência produzida nas universidades e o mundo empresarial. Ainda é mais fácil para a maioria das grandes empresas ganhar dinheiro fazendo lobby em Brasília do que investindo em inovações.
Em suma, apesar dos avanços educacionais obtidos nas últimas décadas, há poucas evidências de que eles beneficiaram a sociedade como um todo. Para que isto ocorra, será necessário melhorar dramaticamente a qualidade da nossa educação, mudar o sistema tributário para incentivar as empresas a crescerem e inovarem, aproximá-las das universidades, aumentar a eficiência do setor público e aumentar ainda mais as matrículas no ensino superior nas áreas de ponta. Ainda temos um longo caminho pela frente.
1) Why is the College Premium Falling? The Role of Composition, Tomas Guanziroli, Ariadna Jou e Beatriz Rache

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March 21, 8:33 PM
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Empresa de tecnologia inaugura centro de pesquisa em inteligência artificial em parceria com a USP | Carreira

Empresa de tecnologia inaugura centro de pesquisa em inteligência artificial em parceria com a USP | Carreira | Inovação Educacional | Scoop.it
Além disso, a empresa responsável pelo projeto tem como intuito transformar o centro de pesquisa em um ponto de encontro para pessoas interessadas em IA por meio de atividades como seminários, cursos, tutoriais e aulas públicas. “Estimularemos a pesquisa aberta entre academia e indústria, além do incentivo à formação de pessoas para trabalhar em projetos de IA”, finaliza o diretor.
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March 21, 8:20 PM
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Parceria privada pode melhorar escola pública

Parceria privada pode melhorar escola pública | Inovação Educacional | Scoop.it
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou a decisão correta ao suspender liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo que interrompeu um amplo processo de terceirização na rede de ensino paulista.

Isso porque parceiras público-privadas (PPPs) são instrumento importante para impulsionar investimentos em um país no qual governos nas três esferas enfrentam desafios com orçamentos deficitários e engessados por gastos com pessoal e previdenciário

Tal aliança já se dá nos setores da saúde e da infraestrutura, mas ganha ares de polêmica —por corporativismo ou ideologia— na educação, como se vê no caso do projeto da gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O governo paulista realizou dois leilões no final de 2024 para a construção e manutenção por parte da iniciativa privada de 33 novas escolas. Neste ano, 143 unidades já em funcionamento também terão serviços terceirizados.

As empresas investirão R$ 2,1 bilhões, e a previsão de entrega das obras é 2027. Estima-se que, em 29 cidades, as novas escolas ofertarão cerca de 35 mil vagas de tempo integral —modelo de ensino que precisa se ampliado, dado seu notório benefício à aprendizagem do alunado.

O PSOL acionou a Justiça paulista para interromper o projeto. O juiz Manuel Fonseca Pires acatou o pedido sob o argumento de que a iniciativa compromete a autonomia pedagógica e o "princípio constitucional de gestão democrática da educação pública".

As empresas contratadas, porém, serão responsáveis apenas por obras, manutenção predial e serviços como vigilância, limpeza e alimentação. A área pedagógica continuará sob o comando da Secretaria de Educação.

Ademais, ao aceitar o recurso do governo paulista, Barroso lembrou que os serviços contemplados já são terceirizados. As PPPs só trazem mais racionalidade ao processo: "em vez de múltiplos contratos fragmentados, o modelo permitiria uma gestão integrada e de longo prazo".

Qualquer tentativa de politizar o modelo é insensata. A lei federal que instituiu as PPPs foi sancionada em 2004 por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Belo Horizonte foi a capital pioneira no uso da parceira na educação, em 2013, durante administração do PSB.

Não se trata de algum bicho de sete cabeças. Ao direcionar obras e serviços não pedagógicos às empresas, o Estado consegue concentrar esforços na aprendizagem, cujos indicadores ainda são precários no Brasil —de modo mais preocupante na rede pública do ensino básico.
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March 20, 8:52 AM
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Nvidia, Microsoft e xAI aderem a fundo da BlackRock de US$ 30 bi | Empresas

Nvidia, Microsoft e xAI aderem a fundo da BlackRock de US$ 30 bi | Empresas | Inovação Educacional | Scoop.it
Grupos de tecnologia devem financiar infraestrutura para a construção de ‘data centers’ que suportarão ‘fábricas de IA’
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