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EdTech VC reached ∼$2.4B for 2024, representing the lowest level of investment in a decade.

EdTech VC reached ∼$2.4B for 2024, representing the lowest level of investment in a decade. | Inovação Educacional | Scoop.it
2024 marked a significant shift in the EdTech investment landscape, transitioning from the growth of previous years to a more measured approach. The pandemic-fueled boom has subsided, and investors are now prioritizing sustainability and profitability over rapid expansion.
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 2024 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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Redação “copia e cola”

No começo de fevereiro, quando saiu o resultado do Enem, me deu vontade de pesquisar e ir um pouco mais fundo nas histórias dos jovens autores das redações nota mil. Estava principalmente motivada pelo fato de que somente doze entre 3,2 milhões de candidatos alcançaram o feito na última edição, realizada em dezembro. Este é o menor número de participantes com pontuação máxima já registrado na história, uma queda de 80% em relação a 2023. Fiquei curiosa para saber quem eram esses alunos e o que os diferenciava: como se prepararam para a prova, quais critérios atenderam e quais competências demonstraram ter. Nessa busca, descobri uma coisa totalmente inesperada. Algo que coloca em dúvida a real eficácia da redação do Enem naquilo que ela se propõe a avaliar.
Assim como em outros vestibulares, no Enem a redação é de extrema importância: é classificatória, eliminatória e o “fiel da balança” que pode decidir a aprovação ou não de um candidato. Das cinco provas do exame, quatro são objetivas, com questões de múltipla escolha e intuito de avaliar assuntos específicos. A redação é a única prova dissertativa, em um formato que exige uma resposta elaborada, original e se propõe a aferir não só o domínio sobre o tema proposto, mas habilidades como raciocínio lógico, senso crítico, argumentação e narrativa, identificando, assim, os alunos que usam o aprendizado de forma eficiente para criar conexões que vão além do óbvio.
A redação do Enem poderia ser uma ferramenta incrível de avaliação, 100% autoral e imune a chutes e decorebas. Em teoria, sim. Mas, na prática, ela está mais para um grande “copia e cola”. Como relatou o professor Rafael Pinna, em um artigo para o jornal “O Globo”, a maioria dos alunos que presta o Enem escreve a redação sem pensar, memorizando textos quase inteiros e fazendo adaptações de acordo com o tema. E eles agem dessa forma porque aprendem assim! Escolas e cursinhos do país cada vez mais optam por ensinar aos alunos um modelo semipronto de texto que serve para qualquer assunto e é praticamente garantia de boas notas, inclusive a mil. Esse texto do professor Pinna me deixou tão chocada e, ao mesmo tempo, incrédula (não queria acreditar que um absurdo desses fosse verdade!), que resolvi conferir tudo eu mesma.
Eu sabia que o Inep publicava, todos os anos, 90 dias depois da divulgação dos resultados do Enem, os espelhos das melhores redações. Encontrei no Google os de 2023, dos quais eu li dez. Fiquei pasma ao ver a semelhança entre eles. Todos tinham a mesma estrutura: uma introdução com 5 a 6 linhas, dois parágrafos de desenvolvimento com 8 a 9 linhas cada e uma conclusão com 5 a 6 linhas. Todos começavam com uma citação de um autor famoso ou menção a documentos do Direito, fazendo, a partir daí, um contraponto com a realidade brasileira e “encaixando” o tema sugerido. Não só as redações começavam do mesmo jeito como usavam as mesmas referências! Entre os dez, três iniciavam com a Constituição de 1988.
A coisa toda me soou tão implausível que resolvi ler textos de anos anteriores para me certificar de que não se tratava de uma coincidência estapafúrdia. Selecionei dez redações nota mil dos anos de 2014 a 2022. Deste montante, 80 textos no total, poucos não seguiam a fórmula descrita acima. O restante era mais do mesmo. Até as menções e citações se repetiam ao longo das edições do Enem! Os que mais apareceram na minha análise foram a Constituição de 1988, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o livro Utopia, de Thomas More, e o conceito de banalidade do mal, de Hannah Arendt. No segundo parágrafo, que conforme a o modelo semipronto deve conter outra “referência”, os mais mencionados foram os filósofos John Locke, e sua acepção do contrato social, e Thomas Hobbes, com sua máxima “o homem é o lobo do homem”.
Mesmo as melhores redações têm a mesma estrutura, começam do mesmo jeito e usam as mesmas referências
Os exemplos abaixo dão uma ideia de como isso funciona, na prática:
“A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, garante o trabalho remunerado e a dignidade humana como direitos de todo cidadão brasileiro... Entretanto, nota-se que tal prerrogativa não tem se reverberado na prática, visto que ainda há uma invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil.” (Redação Nota 1000, Enem 2023. Tema: Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil).
“A Constituição Federal de 1998, norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro, assegura os direitos e o bem-estar da população. Entretanto, quando se observa a deficiência de visibilidade do registro civil como forma de garantir o acesso à cidadania no Brasil...” (Redação Nota 1000, Enem 2021. Tema: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil).
“A Constituição Federal de 1988, norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro, garante o acesso ao lazer. No entanto, a população se mostra distante da realidade prometida pela norma constitucional, haja vista que os cinemas brasileiros recebem um público cada vez menor”. (Redação Nota 1000, Enem 2019 Tema: Democratização do acesso ao cinema no Brasil).
Tudo isso me leva a uma pergunta: como nosso órgão avaliador pode se submeter ou ser conivente com essa fórmula, produzindo uma redação tão “enlatada” e “ideologicamente enviesada”?
Eduardo Saron: Uma nova agenda para a matemática no país
Afinal, o que queremos como resultado da educação brasileira? Crianças e jovens capazes de pensar com suas próprias cabeças, formando suas ideias e capazes de fazer conexões inteligentes? Ou cabeças viciadas, limitadas e doutrinadas para reproduzir algo vazio? Parece que nosso objetivo não está muito claro. E se está, é mais grave ainda. Porque se tudo isso for intencional, estamos perdidos!

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MEC institui programa de formação de leitura e escrita —

MEC institui programa de formação de leitura e escrita — | Inovação Educacional | Scoop.it
Programa de Formação Continuada Leitura e Escrita na Educação Infantil (Pro-LEEI) integra o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Objetivo é incrementar a implementação de práticas pedagógicas
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Por que Trump quer abolir o Departamento de Educação? | Educação

O Projeto 2025, o modelo do think tank conservador Heritage Foundation para a administração Trump, também fornece recomendações detalhadas para o fechamento do Departamento de Educação, que foi criado por um ato do Congresso em 1979.

Em 4 de fevereiro de 2025, Trump descreveu seus planos para Linda McMahon, sua indicada para secretária de educação. “Quero que Linda fique sem emprego”, disse Trump, de acordo com a Associated Press.

Sou antropólogo e tenho estudado os EUA. cultura política durante anos. Durante a primeira presidência de Trump, escrevi um livro sobre o extremista de extrema direita chamado “It Can Happen Here”. Desde então, tenho continuado a estudar o movimento Make America Great Again, ou MAGA, procurando compreendê-lo, como diz a expressão antropológica, “do ponto de vista do nativo”.

Políticas educacionais nos EUA são em grande parte realizados nos níveis estadual e local. O Departamento de Educação é uma agência governamental relativamente pequena, com pouco mais de 4.000 funcionários e um orçamento anual de 268 mil milhões de dólares. Uma grande parte do seu trabalho consiste em supervisionar 1,6 biliões de dólares em empréstimos federais a estudantes, bem como subsídios para escolas do ensino básico e secundário.

E garante que as escolas públicas cumpram as leis federais que protegem estudantes vulneráveis, como aqueles com deficiência.

Por que, então, Trump quer eliminar o departamento?

A vontade de lutar contra o chamado “despertar” e o desejo de encolher o governo estão entre as quatro razões que encontrei.

1. A alegada mentalidade de “woke” do Departamento de Educação
Em primeiro lugar, Trump e os seus apoiantes acreditam que os liberais estão a arruinar a educação pública ao instituir o que chamam de “agenda radical woke” que, segundo eles, dá prioridade à política de identidade e ao pensamento de grupo politicamente correto, em detrimento da liberdade de expressão daqueles, como muitos conservadores, que têm opiniões diferentes.

Diversidade, equidade e inclusão, ou DEI, iniciativas que promovem a justiça social – e a teoria racial crítica, ou a ideia de que o racismo está enraizado nas instituições sociais e legais – são um foco particular da ira do MAGA.

O mesmo acontece com o que os apoiantes de Trump chamam de “ideologia de género radical”, que, segundo eles, promove políticas como permitir que estudantes transexuais joguem em equipas desportivas escolares ou usem casas de banho correspondentes à sua identidade de género, e não ao sexo biológico.

Os apoiantes de Trump dizem que tais políticas – que o Departamento de Educação apoiou indiretamente através da expansão das proteções de gênero do Título IX em 2024 para incluir a discriminação baseada na identidade de género – estão em conflito com os direitos de escolha da escola dos pais ou, para alguns conservadores religiosos, com a Bíblia.

As políticas de raça e gênero são destacadas no Projeto 2025 e no “Make America Great Again!” do Partido Republicano de 2024. plataforma partidária.

Trump prometeu repetidamente, como fez em 14 de agosto de 2024, na Carolina do Norte, “manter a teoria racial crítica e a insanidade transgênero fora de nossas escolas”.

Em 20 de janeiro de 2025, Trump assinou ordens executivas visando o “extremismo da ideologia de gênero” e as políticas “radicais” da DEI. Duas semanas depois, assinei outro sobre “Manter os homens fora dos esportes femininos.


O que é 'woke' e por que o termo gera uma batalha cultural e política nos EUA

Saiba mais
2. Doutrinação marxista americana
Para os apoiantes do MAGA, o despertar da “esquerda radical” faz parte da tentativa de longa data dos liberais de fazerem “lavagem cerebral” nos outros com as suas visões supostamente marxistas que abraçam o comunismo.

Uma versão desta teoria da conspiração do “Marxismo Americano” argumenta que a doutrinação data das origens dos EUA. educação pública. Os partidários do MAGA dizem que esta alegada agenda esquerdista é antidemocrática e anticristã.

Dizendo que quer combater a influência educativa de tais radicais, fanáticos e marxistas, Trump emitiu ordens executivas em 29 de janeiro que prometem combater o “anti-semitismo no campus” e acabar com a “doutrinação radical nas escolas K-12”.

3. Escolha da escola e direitos parentais
Os apoiantes de Trump também argumentam que a política de educação pública federal “woke” infringe as liberdades e direitos básicos das pessoas.

Esta ideia estende-se ao que os apoiantes de Trump chamam de “restauração dos direitos dos pais”, incluindo o direito de decidir se uma criança passa por uma transição de género ou aprende sobre a identidade de gênero não-binária nas escolas públicas.

O primeiro parágrafo do capítulo sobre educação do Projecto 2025 argumenta: “As famílias e os alunos devem ser livres de escolher entre um conjunto diversificado de opções escolares e ambientes de aprendizagem”.

A diversidade, de acordo com este argumento, deveria incluir instituições religiosas e educação em casa. O Projecto 2025 propõe que o governo possa apoiar os pais que optem por estudar em casa ou colocar os seus filhos numa escola primária religiosa, fornecendo Contas Poupança Educacionais e vales escolares. Os vouchers fornecem financiamento público para que os alunos frequentem escolas privadas e têm aumentado seu uso nos últimos anos.

Os críticos dos vouchers escolares, como a Associação Nacional de Educação e os sindicatos da Federação Americana de Professores, argumentam que os vouchers diminuiriam a educação pública para estudantes vulneráveis, ao retirarem o escasso financiamento.

Trump já emitiu uma ordem executiva em 29 de janeiro chamada “Expansão da Liberdade Educacional e das Oportunidades Educacionais para as Famílias”, que abre a porta para a expansão do uso de vouchers. Isto reflete diretamente o Projeto 2025, orientando o Departamento de Educação a priorizar a escolha educacional para dar às famílias uma gama de opções.

4. Burocracia
Para os fiéis do MAGA, o Departamento de Educação exemplifica a ineficiência e a burocracia do governo.

O Projecto 2025, por exemplo, contém que desde a altura em que foi criado pela administração Carter em 1979, o Departamento de Educação aumentou de tamanho, ficou sob a influência de grupos de interesses especiais e serve agora como um ineficiente “balcão único para o cartel de educação acordado”.

Para lidar com o “inchaço” e a “burocracia burocrática sufocante” do Departamento de Educação, o Projecto 2025 recomenda transferir todos os programas federais e dinheiro do departamento para outras agências e para os estados.

Estas recomendações enquadram-se na tentativa mais ampla de Trump de eliminar o que ele e os seus apoiantes do MAGA consideram gastos desnecessários e de desregulamentar o governo.

Trump assinou uma ordem executiva em 20 de janeiro que estabelece um “Departamento de Eficiência Governamental” liderado pelo bilionário Elon Musk. Musk disse em 4 de fevereiro que Trump “terá sucesso” no desmantelamento do Departamento de Educação.


Confira as medidas que Trump anunciou desde o início do governo nos EUA

Saiba mais
Trump pode abolir o Departamento de Educação?
À primeira vista, os dias do Departamento de Educação podem parecer contados, dadas as repetidas promessas de Trump de eliminá-lo e os seus planos de assinar em breve uma ordem executiva que o faça. O senador republicano Mike Rounds, de Dakota do Sul, também apresentou um projeto de lei em novembro de 2024 para fechar o departamento.

E Trump tomou medidas, como tentar fechar os EUA. Agência para o Desenvolvimento Internacional sem a necessária aprovação do Congresso, o que sugere que ele pode tentar cumprir as promessas do Departamento de Educação.

A abolição do departamento, no entanto, exigiria legalmente a aprovação do Congresso e 60 votos para avançar no Senado, o que é improvável, uma vez que os republicanos têm apenas 53 cadeiras.

Trump também fez promessas semelhantes em 2016 que não foram cumpridas. E as ações executivas de Trump provavelmente enfrentarão desafios legais – como uma ação judicial de ensino superior focada na DEI, movida em 3 de fevereiro.

Independentemente de tais desafios legais, as ordens executivas de Trump relacionadas com a educação demonstram que ele já está a tentar “drenar o pântano” – começando pelo Departamento de Educação.

*Alex Hinton é professor de Antropologia e diretor do Centro para o Estudo do Genocídio e dos Direitos Humanos na Rutgers University - Newark.
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MEC assina novo Plano de Transformação Digital —

MEC assina novo Plano de Transformação Digital — | Inovação Educacional | Scoop.it
Documento busca melhorar qualidade e acessibilidade na prestação de serviços digitais da pasta, além de otimizar e simplificar relação entre governo e cidadão. Medida atende a decreto presidencial de 2024
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MEC lança guia de apoio para coordenadores pedagógicos —

MEC lança guia de apoio para coordenadores pedagógicos — | Inovação Educacional | Scoop.it
Iniciativa integra o eixo de desenvolvimento profissional do Programa Escola das Adolescências. Lançamento ocorre nesta segunda-feira (10), a partir das 10h, com transmissão pelo canal do MEC no YouTube
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Da lousa ao digital: como a educação está transformando o futuro | Blogs

Da lousa ao digital: como a educação está transformando o futuro | Blogs | Inovação Educacional | Scoop.it
O futuro está voltado para o aprendizado contínuo. A ideia de estudar apenas em uma fase da vida já não faz sentido. Com tecnologias como inteligência artificial e realidade virtual, o aprendizado se tornará parte do nosso cotidiano, proporcionando experiências cada vez mais personalizadas.

Isso não significa que professores e escolas deixarão de ser importantes. Na verdade, eles continuarão a ser pilares fundamentais da educação, mas com um novo papel: guiar, inspirar e mediar.
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Today, 7:09 AM
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AI to be used in schools to reduce teaching workload

A inteligência artificial será usada em escolas primárias para testar habilidades de leitura, de acordo com os planos trabalhistas de reduzir a carga de trabalho dos professores.

O Departamento de Educação (DfE) está financiando o desenvolvimento de uma ferramenta de IA que testará crianças de seis e sete anos usando aprendizado de máquina e reconhecimento de fala.

Usando IA, ele ouvirá os alunos lendo em uma tela e dará feedback aos professores. Os desenvolvedores afirmam que ele pode reduzir a carga de trabalho de avaliação de habilidades de leitura em 93 por cento.

Um porta-voz do governo disse no domingo que a tecnologia não seria usada por crianças sozinhas e que os testes ainda seriam administrados por professores ou outros funcionários da sala de aula. 

No entanto, os desenvolvedores da ferramenta disseram que os alunos poderiam usá-la sem supervisão para economizar mais tempo e dinheiro nas escolas.

Os ministros concederam um contrato de £ 50.000 ao Fischer Family Trust (FFT), uma organização educacional sem fins lucrativos, para construir um protótipo para “avaliar automaticamente e de forma formativa as habilidades de leitura dos alunos sem a necessidade de marcação e avaliação manual do professor”.

A ferramenta gravará os alunos lendo em voz alta, transcreverá suas palavras e avaliará sua compreensão sem a necessidade de os professores fazerem anotações.

Aumento de eficiência
A ferramenta faz parte do plano do governo de usar IA no setor público para reduzir cargas de trabalho e aumentar a eficiência.

As escolas estão enfrentando uma crise de pessoal, enfrentando o duplo desafio da inflação e a luta para atrair professores talentosos.

Bridget Phillipson, a Secretária da Educação, prometeu recrutar 6.500 novos professores para preencher a lacuna, que pode ser agravada pelo aumento do tamanho das turmas se os pais retirarem seus filhos das escolas particulares por causa do aumento do IVA do Partido Trabalhista.
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February 15, 4:04 PM
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Testing Theories of Why: Four Keys to Interpreting US Student Achievement Trends

Testing Theories of Why: Four Keys to Interpreting US Student Achievement Trends | Inovação Educacional | Scoop.it
Key Points

Average US student assessment scores appear to tell a simple story: Performance rose through the 2000s, plateaued during the 2010s, and then declined sharply during the pandemic. But looking beyond the averages reveals more complex and concerning patterns.
Student achievement began declining around 2013, but these declines—both before and after the pandemic—were overwhelmingly driven by the bottom half of test takers. Since 2011, the US has experienced the highest absolute achievement gap growth internationally.
Adult performance trends on international assessments during this period reflect those of students, suggesting that external societal factors—not just school-related influences—are at play.
Determining the drivers of student achievement trends is not simple. Most conventional explanations for student performance trends struggle to fully account for the patterns identified in this report.
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February 15, 4:02 PM
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Is Micromanaging Teachers a Recipe for School Success?

Is Micromanaging Teachers a Recipe for School Success? | Inovação Educacional | Scoop.it
A sala de aula da escola pública de Houston poderia ser parecida com qualquer outra, não fosse por uma característica incomum no quadro branco: um cronômetro de contagem regressiva.

A professora que liderava a aula de inglês permitiu que seus alunos da quarta série tivessem “mais 10 segundos para fazer login” para problemas de tecnologia. Então, ela pediu para a classe ler uma passagem para determinar as motivações do autor, ajustou o cronômetro para um minuto e gritou nas marcas de 25 e 15 segundos. Os alunos levaram 30 segundos para compartilhar as respostas com um colega antes do teste diário de 10 minutos.

A estrutura regimentada faz parte de um novo modelo escolar rigoroso que quase metade das 274 escolas do Distrito Escolar Independente de Houston adotaram.

Os educadores são obrigados a aderir rigorosamente ao currículo. Autoridades distritais visitam escolas várias vezes por semana para observar aulas e garantir que os professores estejam seguindo os novos protocolos. Políticas de comportamento rigorosas são aplicadas. Em um ponto, os alunos eram obrigados às vezes a carregar cones de trânsito laranja para o banheiro, em vez dos tradicionais passes de corredor, como parte de um esforço para evitar desordem.

Essas ideias não são todas novas, mas a escala, o ritmo e a força da mudança em Houston estão entre as mais marcantes da educação americana moderna.

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Um aluno ouviu uma aula na Escola Elementar Thompson.Crédito...Annie Mulligan para o The New York Times
Na metade do segundo ano letivo em que o novo modelo está em uso, as autoridades argumentam que ele está dando resultado. O número de escolas em Houston que foram classificadas como D ou F pelo estado caiu de 121 para 41. As pontuações de matemática e leitura em testes padronizados estaduais aumentaram. Os ganhos gerais foram "o maior crescimento anual na história do distrito", disseram autoridades distritais.

As escolas de Houston não obtiveram ganhos gerais em leitura no ano passado em um exame federal que é considerado o padrão ouro — mas evitaram a queda nacional no desempenho na matéria.

Ainda assim, a reforma também tem sido profundamente polarizadora , enfurecendo muitas pessoas em um distrito onde mais de 80% dos alunos são negros ou hispânicos. Um movimento feroz de pais e professores argumenta que a ênfase do novo modelo na preparação para testes prejudica o desejo dos alunos de aprender. Eles criticaram a remoção de romances das aulas de inglês e reclamaram que o fechamento de bibliotecas é prejudicial para crianças desfavorecidas.

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A experiência de Houston lembra esforços anteriores para reformar sistemas escolares em dificuldades em outras cidades: um líder agressivo e agressivo chega exigindo mudanças, e os moradores acusam o novo líder de destruir programas adorados e ignorar as críticas.

Mas a situação em Houston também se destaca de outras cidades. O sistema escolar foi assumido pelo estado, que nomeou toda a nova liderança. Como resultado, a transformação da vida em sala de aula é sobreposta a um cabo de guerra político entre os republicanos conservadores que governam o estado e os líderes democratas da cidade lutando pelo controle local.

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Mike Miles, superintendente nomeado pelo estado do Distrito Escolar Independente de Houston, tornou-se um pára-raios na cidade.Crédito...Meridith Kohut para o The New York Times
Em novembro, os eleitores rejeitaram um novo título para pagar por melhorias nas instalações escolares de Houston depois que os democratas, que geralmente apoiam tais medidas, enquadraram a votação como um referendo sobre a liderança escolar imposta pelo estado.

No centro das mudanças e da controvérsia está Mike Miles, um superintendente inflexível instalado pela administração republicana do governador Greg Abbott.

O Sr. Miles, um ex-Ranger do Exército, superintendente temporário de Dallas e fundador de uma rede de escolas charter, tornou-se um para-raios em Houston. Ele descreveu o sistema escolar que assumiu como antiquado e retrógrado, e argumentou que "reformas incrementais e fragmentadas" não conseguiriam atender ao momento.

“As pessoas falam sobre equidade o tempo todo, e então não fazem absolutamente nada sobre isso”, disse o Sr. Miles. “Um ano não cria uma tendência. Mas mostramos que o modelo já funciona, especialmente para crianças que estão atrasadas.”

Observadores e moradores locais dizem que, apesar de toda a sua ambição, o superintendente acumulou muita animosidade para manter o ímpeto — e que seu modelo está fadado ao fracasso , como outros já fizeram antes .

“Isso não é educação”, disse Liz Silva, cujo filho da terceira série frequenta uma escola de artes em Houston sob o novo modelo. “Meu filho é miserável.”

Um 'Novo Sistema Educacional'
O modelo, agora em uso em 130 escolas em Houston, utiliza uma estrutura fixa para alunos do terceiro ao décimo segundo ano. Ele foi introduzido inicialmente em um pequeno número de escolas que estavam com baixo desempenho; mais escolas foram adicionadas posteriormente ou se juntaram voluntariamente.

O currículo foi elaborado pelo distrito. Professores de matemática e inglês gastam cerca de 45 minutos em instruções para cada lição, seguido por um teste.

Os alunos descobrem imediatamente como se saíram no teste e, então, são divididos em dois grupos. Aqueles que pontuam bem saem da sala de aula para trabalho independente ou em dupla, sob os olhos de treinadores de aprendizagem não certificados. O resto fica para trás para revisar os conceitos que perderam. O distrito chama isso de “Novo Sistema Educacional”.

Durante visitas a duas escolas neste inverno, corredores e salas de aula estavam quase sempre em ordem; alunos perturbadores são removidos da sala de aula. Cartazes com dados de pontuação de testes escolares estavam pendurados nas paredes.

O Sr. Miles visita escolas regularmente para observar os professores.

Em uma visita, o Sr. Miles pediu frequentemente por mais participação dos alunos, dizendo a um diretor: "Eu gostaria de ter visto um pouco mais daquele par e compartilhar". O superintendente até fez uma observação sobre a temperatura do ar nas salas de aula: Estava um pouco frio, ele disse.

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Erika Kimble, diretora da Escola Elementar Hilliard em Houston, chamou o progresso do novo sistema de “alucinante”.Crédito...Annie Mulligan para o The New York Times
Na Hilliard Elementary School, onde a aula de inglês cronometrada aconteceu, mais de 97% dos alunos vêm de lares economicamente desfavorecidos. Sob o novo sistema, a classificação estadual da escola saltou de F para A em um único ano.

A diretora, Erika Kimble, chamou o progresso de “alucinante”, mas ela se preocupa em mantê-lo. “Por mais difícil que tenha sido o ano passado, é mais fácil chegar lá e mais difícil permanecer lá”, disse ela.

Houve tropeços. Em outra escola, a Thompson Elementary, alunos da quarta série apontaram que um slide feito pelo distrito incluía uma solução incorreta para um problema de matemática.

Professores e administradores pareciam ainda estar se adaptando às demandas por eficiência. Um dos principais representantes do Sr. Miles, por exemplo, notou que uma professora de matemática passou a dar aos alunos seu teste diário cinco minutos mais cedo, quando ela "poderia ter resolvido mais dois problemas" naquele tempo.

Em Hilliard, quando dois alunos do quinto ano chegaram à mesma resposta matemática correta por métodos diferentes, a professora lembrou aos alunos que problemas de geometria podem frequentemente ser resolvidos de várias maneiras. Então ela rapidamente seguiu em frente, em um esforço para manter o cronograma.

Amy Poerschke, uma autoridade distrital que supervisiona a Sra. Kimble e assistiu à aula, sugeriu mais tarde que a professora poderia ter parado para explorar a ideia. “Isso poderia ter se transformado em um 'Vire-se e converse com seu vizinho: Por que os dois estão certos?'”, disse a Dra. Poerschke.

A Sra. Kimble respondeu que as restrições de tempo do novo sistema às vezes dificultavam isso: “Como é essa margem de manobra?”

'A que custo?'
O Novo Sistema Educacional é ainda mais controverso por causa da forma como a aquisição ocorreu.

Em 2015, um legislador local, Harold V. Dutton Jr., liderou a aprovação de uma nova lei permitindo que o estado tomasse o controle dos distritos escolares de autoridades locais com base no desempenho consistentemente ruim em uma única escola. O Sr. Dutton esperava que a lei levasse a mudanças em escolas públicas de Houston em dificuldades, como Wheatley High, onde ele já foi aluno. Suas classificações F consistentes do estado eventualmente levaram à aquisição.

Embora um governo estadual liderado pelos republicanos agora administre as escolas no maior reduto democrata do estado, o Sr. Dutton — um democrata — disse que não se arrepende.

A sacudida, ele argumentou, era exatamente o que o distrito precisava para forçar melhorias em escolas que estavam definhando há muito tempo. “A maior coisa que está funcionando, da qual as pessoas estão reclamando, é apenas a mudança em si”, ele disse em uma entrevista.

A reação foi imediata. Houve contestações legais à aquisição. Grandes protestos se reuniram na sede do distrito. Placas de jardim apareceram, e ainda podem ser vistas por Houston, com a mensagem “Go Away Miles”.

Autoridades estaduais removeram dezenas de administradores escolares e centenas de educadores; muitos outros saíram voluntariamente. O distrito também está em processo de adotar um sistema de pagamento por desempenho para professores e diretores, uma prática controversa para recompensá-los financeiramente por melhorar o desempenho dos alunos, entre outras coisas, em vez de com base na antiguidade. O sistema de escolas públicas de Houston seria o maior do país a fazer isso.

É parte de um manual do Sr. Miles, que trouxe sistemas salariais semelhantes — e sua abordagem militar — para outros distritos. Ele supervisionou um aumento sustentado nas notas de testes em um pequeno distrito do Colorado , mas sua curta passagem por Dallas levou a resultados mistos e a um grande salto na rotatividade de professores.

Especialistas em educação veem pontos fortes em elementos do plano de Houston do Sr. Miles, como adicionar novos assistentes para ajudar a gerenciar salas de aula. Alguns especialistas disseram que conversas desconfortáveis ​​sobre como avaliar, compensar e reter professores eficazes são essenciais para a melhoria da escola.

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A classificação estadual da Escola Primária Hilliard saltou de F para A em um único ano.Crédito...Annie Mulligan para o The New York Times
Toni Templeton, uma cientista pesquisadora sênior do Education Research Center da University of Houston, disse que estava preocupada que os ganhos de longo prazo pudessem ser limitados a uma pequena coorte de crianças com desempenho mais baixo. E ela alertou que mudanças em nível estadual e distrital nas práticas de teste poderiam complicar o quadro do progresso.

“Espero ver alguma melhora”, disse o Dr. Templeton. “'A que custo?' é minha pergunta.”

Outras aquisições estaduais de distritos escolares raramente levaram a ganhos de longo prazo no desempenho.

Uma professora de ensino médio de longa data em Houston disse que nunca enfrentou um ano letivo mais desgastante, inclusive durante a pandemia. Uma professora de inglês do ensino fundamental disse que estava tão convencida de que as novas práticas prejudicariam as crianças que se sentiu compelida a renunciar. Vários pais em entrevistas lamentaram o tempo perdido no dia escolar para desenvolver habilidades sociais e emocionais.

“As crianças estão dizendo que a escola é uma prisão”, disse Michelle Williams, presidente da Houston Education Association, um sindicato de professores com cerca de 200 membros. “Elas odeiam isso”, disse ela.

A raiva local ficou evidente no Dia da Eleição, quando os eleitores foram convidados a aprovar um título muito necessário de US$ 4,4 bilhões para melhorar a infraestrutura em ruínas em muitas escolas locais. A medida falhou por 58% a 42%.

“Nossas escolas precisam de investimento”, disse Molly Cook, uma senadora estadual democrata de Houston. “Mas se não podemos confiar na liderança, então simplesmente não podemos confiar a eles US$ 4,4 bilhões.”

Alguns professores e pais estão preocupados que a reforma afaste as famílias das escolas públicas. A matrícula do distrito está em declínio desde 2016, mas as escolas no Novo Sistema Educacional tiveram quedas maiores no ano passado do que outras.

Vista de fora, Houston é “uma das histórias mais fascinantes da educação”, disse Jonathan Collins, professor assistente no Teachers College que estudou outra aquisição estadual, em Providence.

Mas se os novos líderes escolares subestimarem a importância da adesão da comunidade, acrescentou, o esforço de Houston acabará como outros que acabaram por fracassar.

Até o superintendente de Houston reconheceu que o sucesso do Novo Sistema Educacional não dependerá apenas dos resultados dos testes.

“É preciso que haja pessoas que queiram mantê-lo”, disse o Sr. Miles.
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February 15, 3:53 PM
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Education Officials Placed on Leave in Trump’s Sprawling Effort to Curb D.E.I.

Education Officials Placed on Leave in Trump’s Sprawling Effort to Curb D.E.I. | Inovação Educacional | Scoop.it
Não ficou imediatamente claro quais critérios o departamento usou para identificar aqueles colocados em licença, ou quais atividades desses funcionários poderiam se enquadrar na ampla ordem emitida pelo Sr. Trump para reverter iniciativas de DEI em todo o governo federal. O memorando do Office of Personnel Management estabelecendo o expurgo de programas de diversidade no mês passado pediu aos funcionários que relatassem quaisquer esforços para "disfarçar esses programas usando linguagem codificada ou imprecisa".
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February 15, 3:32 PM
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Ex-chefe do Google alerta ocidente para focar em IA de código aberto em competição com a China

Ex-chefe do Google alerta ocidente para focar em IA de código aberto em competição com a China | Inovação Educacional | Scoop.it

Ex-chefe do Google alerta ocidente para focar em IA de código aberto em competição com a China
A cautela de Eric Schmidt surge após o avanço da start-up chinesa DeepSeek

O ex-chefe do Google, Eric Schmidt, alertou que os países ocidentais precisam se concentrar na construção de modelos de inteligência artificial de código aberto ou correm o risco de perder para a China na corrida global para desenvolver tecnologia de ponta.
O aviso vem depois que a startup chinesa DeepSeek chocou o mundo no mês passado com o lançamento do R1, seu poderoso modelo de linguagem aberta e de raciocínio amplo, que foi construído de uma forma mais eficiente do que seus rivais dos EUA, como a OpenAI.
Schmidt , que se tornou um investidor e filantropo de tecnologia significativo, disse que a maioria dos principais LLMs dos EUA são fechados — ou seja, não são livremente acessíveis a todos — o que inclui Gemini do Google, Claude da Anthropic e GPT-4 da OpenAI, com exceção do Llama da Meta.
"Se não fizermos algo sobre isso, a China acabará se tornando a líder do código aberto e o resto do mundo se tornará de código fechado", disse Schmidt ao Financial Times.
O bilionário disse que uma falha em investir em tecnologias de código aberto impediria que a descoberta científica acontecesse em universidades ocidentais, que podem não ter condições de arcar com modelos fechados caros.
Schmidt estava falando no AI Action Summit em Paris esta semana, que também viu o vice-presidente dos EUA, JD Vance, prometer que os EUA permaneceriam a força dominante na tecnologia .
O chefe da OpenAI, Sam Altman, disse no mês passado que estava no "lado errado da história" quando se tratava de modelos de código aberto, sugerindo que a empresa precisava desenvolver uma nova estratégia que se afastasse dos caros modelos fechados.
No entanto, o grupo deu passos iniciais no desenvolvimento da tecnologia, levando a startup a manter negociações com o SoftBank sobre uma grande rodada de financiamento em uma avaliação pré-dinheiro de US$ 260 bilhões. Outros gigantes da Big Tech dos EUA, incluindo Google e Amazon, também investiram bilhões em modelos fechados, acreditando ser a melhor maneira de garantir retornos sobre investimentos significativos.
“Acho que [Altman] estava sendo um pouco rápido demais”, disse Schmidt, acrescentando que o futuro do domínio da IA ​​estava na combinação de modelos de IA de código aberto e fechado.
Enquanto os EUA dominaram a primeira fase do desenvolvimento da IA ​​ao construir modelos poderosos de IA como o GPT-4, a Europa teve a chance de colher ganhos econômicos ao pensar em como aplicar a IA aos negócios por meio da construção de “aplicativos” sobre a tecnologia, disse Schmidt.
“A Europa precisa se recompor”, ele disse. “A camada de aplicação é profundamente poderosa e tornará sua Europa mais eficiente.”
Na quarta-feira, Schmidt anunciou que estava investindo US$ 10 milhões para criar um novo programa de Ciência da Segurança em IA por meio da Schmidt Sciences, uma organização sem fins lucrativos que ele criou com sua esposa, Wendy.
O programa incluirá 27 projetos trabalhando em pesquisa fundamental sobre problemas de segurança em IA. Os premiados incluem Yoshua Bengio, um cientista da computação ganhador do prêmio Turing, que desenvolverá uma tecnologia de mitigação de risco para sistemas de IA, e Zico Kolter, um membro do conselho da OpenAI e professor na Carnegie Mellon University, que explorará ataques de IA.
Schmidt pediu que o ocidente colaborasse com os chineses na segurança da IA, pois o país enfrentaria os mesmos problemas em torno da poderosa tecnologia. Ele comparou isso ao tipo de compartilhamento de informações feito entre militares quando eles testam foguetes, por exemplo.
“Como poderia ser ruim para nós dar a eles informações que eles poderiam usar para tornar seus modelos mais seguros?”, ele disse.

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February 15, 3:26 PM
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Prefeitura de SP quer COLÉGIOS 'padrão Dante' nas ESCOLAS MUNICIPAIS

O secretário municipal de Educação de São Paulo, Fernando Padula, pretende fazer parcerias com escolas de elite, como Dante Alighieri, São Luís ou Santo Américo, para melhorar a aprendizagem de colégios municipais. A ideia é que instituições de ensino sem fins lucrativos assumam a gestão e a contratação de professores de 50 unidades da Prefeitura que têm pior desempenho.

LEIA A ENTREVISTA EM:
https://www.estadao.com.br/educacao/prefeitura-de-sp-quer-colegios-do-padrao-dante-e-sao-luis-na-gestao-de-escolas-municipais/

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Today, 11:01 AM
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Estudantes fazem redação sem pensar

Estudantes fazem redação sem pensar | Inovação Educacional | Scoop.it

Para que existe a redação do Enem? Para avaliar a qualidade de um tipo de escrita, claro, mas também a capacidade de raciocínio, de argumentação e de articulação de ideias. Mais que isso, serve para medir a potencial atuação do estudante como cidadão habilitado a compreender um problema nacional e propor uma solução. Essa é a teoria.
Na prática, cada vez mais colégios e cursinhos ensinam modelos semiprontos de texto que se encaixam em qualquer tema, proporcionando aos alunos um Frankenstein capaz de gerar notas altas com segurança e sem perda de tempo. O adolescente se sente diante de um “macete” para passar de fase num jogo de videogame.
Mas será mesmo que funciona? A resposta é “sim”. Se bem ensaiada, a estratégia funciona. Muito bem, até. Basta, para isso, perceber que boa parte das escolas com as maiores médias de redação no ranking nacional recorre a esse artifício. Há instituições em que os alunos da 3ª série do ensino médio são proibidos de escrever redações fora do modelo ensinado. Pois é.
Esse método praticamente elimina os erros de português (afinal, o texto é decorado) e garante o cumprimento de todas as exigências específicas da grade de correção. Além de gerar notas altas (inclusive 1.000, não se enganem), essa estratégia quase impede que haja notas baixas, o que é decisivo para a média do colégio.
Sob o ponto de vista pedagógico, tudo isso é trágico. A redação era, até então, a única disciplina que não exigia “decorebas” para o alto rendimento. Com essa tática, os estudantes memorizam textos quase inteiros e apenas fazem adaptações de acordo com o tema cobrado. Não se aprende mais a escrever. Muito menos a pensar, analisar, criticar.
Nem sempre, no entanto, o “ensino” de redação baseado em modelos é bem-feito. No YouTube e no TikTok, há uma proliferação de professores e até ex-alunos anunciando fórmulas infalíveis que geram textos desencaixados, com repertórios socioculturais desconexos que o estudante nem sequer conhece, mas copia na redação.
Esses casos costumam ser severamente punidos? Não. Na verdade, para um estudante com maiores dificuldades de escrita (caso da maioria), modelos semiprontos, mesmo simplistas e forçados, estruturam o texto melhor do que ele conseguiria fazer sozinho. Esse aluno vai tirar 1.000? Não, nem perto. Mas sem isso também não tiraria. E essas fórmulas podem perfeitamente levar o aluno de 500 para 700 ou, com sorte, 800. Não por acaso, nas salas de aula, docentes que não aderem a essa estratégia são frequentemente ignorados ou mesmo cobrados pelos alunos.
Um trabalho sofisticado que ensine a escrever, pensar, criticar, analisar e argumentar é louvável e possível. Mas depende de tempo, de ótimos professores e de alunos dedicados. Quantos estão dispostos e em condições disso? Estamos falando de um país onde as deficiências da educação são gritantes. E também de um país onde muitas escolas inscrevem seus melhores alunos num CNPJ separado no Enem para, assim, figurar entre as melhores do ranking, como já foi amplamente divulgado na imprensa. Na educação de hoje, os resultados (aparentes) importam mais que os meios. Imaginar algo fora disso é ingenuidade.
A anunciada promessa de uma correção capaz de identificar esse tipo de estratégia tem pouco efeito prático e ainda pode gerar injustiças, punindo redações que apresentam sintomas parecidos, mas não foram feitas com um modelo. É preciso mudar o conceito da redação do Enem para tornar inviável esse tipo de subterfúgio, valorizando pensamento crítico e profundidade argumentativa, como fazem os vestibulares da Uerj e Fuvest. Ou então o país seguirá aprovando para suas universidades federais futuros profissionais treinados no ensino médio para decorar um texto, mas inaptos para refletir criticamente acerca dos problemas nacionais. O Brasil merece mais.

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Today, 7:42 AM
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Inclusão de psicologia e serviço social na educação é debatida —

Inclusão de psicologia e serviço social na educação é debatida — | Inovação Educacional | Scoop.it
Com transmissão online pelo canal do MEC no YouTube, evento orientou as redes de ensino sobre a implementação desses serviços, conforme previsto na Lei nº 13.935/2019. Norma indica ambiente escolar inclusivo
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Today, 7:40 AM
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Onde está a revolução de que a educação brasileira precisa?

Onde está a revolução de que a educação brasileira precisa? | Inovação Educacional | Scoop.it
Mas a realidade é ácida. Muitos docentes, mesmo com mestrado ou doutorado, não têm recursos para explorar exposições, teatros ou viagens pedagógicas.

Um professor que pisa no lugar histórico sobre o qual ensina há décadas, mas que viu apenas em livros e vídeos, vive uma emoção indescritível. Seu coração palpita, a aula ganha alma. A tecnoglobalização até nos permite "viajar" virtualmente, mas nada substitui a presença diante de um monumento antigo ou o silêncio reverente de um museu.

Docentes para o mundo
Aos meus alunos e futuros colegas, digo: se a bolsa chegar, invistam em livros, em experiências que alimentem a mente. O dinheiro é ponte, não destino. Nem tudo precisa ser "instagramável". 

O Estado, porém, precisa ir além. Políticas paliativas não bastam. É urgente um projeto que una incentivo financeiro, garantia de carreira e acesso irrestrito à cultura.

Assim, aos meus estimados milhares de colegas da docência, mesmo que nunca os venha a conhecer pessoalmente, desejo que não enfrentem as estatísticas desalentadoras como as do estado de São Paulo, onde a predominância de professores temporários supera a de efetivos.

Enquanto isso, sigo esperançoso. Cada aluno que planeja uma excursão cultural, cada licenciando que sonha em transformar vidas, me lembra que a educação ainda pulsa. Resta ao poder público priorizar o humano em meio aos números. A hora é agora – antes que a esperança vire só nostalgia.
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Today, 7:34 AM
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Mais diagnóstico e planejamento para educação de qualidade —

Mais diagnóstico e planejamento para educação de qualidade — | Inovação Educacional | Scoop.it
A ferramenta de diagnóstico, planejamento e gestão da educação foi reformulada para o quinto ciclo, referente ao período de 2025 a 2028. Além do foco em gestão baseada em dados e suporte técnico, o Novo PAR ainda avança ao oferecer um olhar específico para a promoção da equidade e redução das desigualdades educacionais. Durante a mesa “Planejamento educacional e oportunidades para os municípios com o Novo PAR”, apresentada durante o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, a secretária nacional de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, parabenizou os presentes, reconhecendo que eles, ao buscar conhecimento, estão se dedicando a melhorar a educação básica nos municípios.  
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Today, 7:30 AM
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Educação mediada por tecnologia não é EaD

O modelo se expandiu e se consolidou por todo o Brasil. Para além da região Norte, como nos Estados de Rondônia e do Pará, o MEC implementou o seu Centro Nacional de Mídias da Educação, em 2018, alcançando 10.000 estudantes de escolas públicas em 18 Estados do país.  Criado para reforçar a lei 13.415 de 2017, que estabeleceu a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral e implementou a Base Nacional Comum Curricular, o Centro Nacional de Mídias também fortaleceu a Política Nacional de Formação de Professores, promovendo uma visão sistêmica que articulou instituições formadoras e escolas de educação básica, valorizando o trabalho dos professores.
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Today, 7:13 AM
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Ministério da Educação lança guia de apoio para coordenadores pedagógicos —

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), lança, nesta segunda-feira (10/2), o Guia de Apoio ao Desenvolvimento Profissional de Coordenadores Pedagógicos. A publicação é voltada a instrumentalizar a liderança pedagógica da escola, tanto para o próprio desenvolvimento profissional quanto para a implementação das ações que estruturam a política no âmbito escolar. O lançamento será transmitido pelo canal do MEC no Youtube, a partir das 10 horas (horário de Brasília).
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Today, 7:12 AM
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Número de alunos ingressantes em cursos de Engenharia a distância cresce e supera o de presenciais no Brasil e RS 

Número de alunos ingressantes em cursos de Engenharia a distância cresce e supera o de presenciais no Brasil e RS  | Inovação Educacional | Scoop.it
O Brasil tem, pela primeira vez na história, mais alunos buscando cursos de graduação em Engenharia a distância do que presenciais. É o que mostram dados do Censo da Educação Superior, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No Rio Grande do Sul (RS) o cenário é semelhante. 

Entre 2013 e 2023 houve um salto de 2.100% no número de ingressantes em cursos de Engenharia a distância no país. No RS, no mesmo período, o aumento foi de 26.700%. Até 2023, quando houve o levantamento mais recente, havia 43,4% de ingressantes em cursos presenciais nessa área no RS (7,8 mil). Na modalidade Educação a Distância (EAD) eram 56,6% (10,2 mil). 


Já no país, 45% dos ingressantes em 2023 estavam em graduações presenciais (145,2 mil alunos) e 55% na EAD (178,3 mil). O crescimento do ingresso em cursos na modalidade remota é um movimento generalizado no Brasil, abrangendo diversas áreas. O governo federal prepara um decreto que vai regulamentar o Ensino Superior a distância no país.

Conforme o presidente do Sindicato dos Engenheiros (Senge-RS), Cezar Henrique Ferreira, a entidade enxerga esse movimento com preocupação. O entendimento é de que nem todos os cursos de Engenharia podem ser adaptados para a modalidade EAD, embora essa tendência seja forte.

— A Engenharia tem como pressuposto resolver problemas, buscar soluções para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Para isso, precisa haver interação com o ambiente, com as pessoas e com outras áreas. É uma área que se conecta muito com outras profissões — afirma.

Segundo Ferreira, as experiências em laboratórios são muito importantes para uma formação de qualidade, sobretudo em áreas como Engenharia Agrícola, Engenharia de Alimentos, Civil, Elétrica e Mecânica. Por isso, nestes casos, o ideal é buscar cursos presenciais ou híbridos, que ofereçam na grade curricular atividades práticas. Ele ressalta que é necessário avaliar cada curso para entender a viabilidade das atividades a distância. 

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Busca por flexibilidade 
Instituições de ensino gaúchas oferecem as graduações em diferentes modalidades – alguns dos cursos são presenciais, outros semipresenciais ou EAD. É o caso da Universidade do Vale do Taquari (Univates), que começou a oferta do curso de Engenharia de Produção EAD em 2020. 

Os demais cursos da área ofertados são presenciais, como Engenharia da Computação, de Controle e Automação, Ambiental e Sanitária, Software, Civil, Mecânica, Elétrica e Química. Segundo o coordenador dos cursos de exatas EAD da Univates, Evandro Franzen, a experiência a distância de Engenharia de Produção tem sido positiva: 

— As atividades que seriam no laboratório não acontecem presencialmente, elas são feitas por meio de softwares. Temos laboratórios virtuais, são alternativas interessantes que simulam práticas com equipamentos de ergonomia, por exemplo, e simulação de fenômenos. 

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Conforme Franzen, as avaliações do curso são feitas de forma presencial, além de atividades periódicas de extensão. A instituição de ensino optou por implementar o curso a distância pela demanda de alunos de outras localidades que tinham dificuldades de acesso, seja pela distância geográfica, seja pela rotina de trabalho intensa. 

Também é o caso da UniRitter e da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), que perceberam que havia muitos estudantes que necessitam conciliar os estudos com a carreira. 

— Começamos nosso posicionamento de oferta de cursos EAD e semipresencial nas Engenharias observando a procura de estudantes por maior flexibilidade, estes integrados em atividades laborais que não teriam disponibilidade de deslocar-se todos os dias até o campus — afirma o coordenador dos cursos de Engenharia da UniRitter, Luciano Bessauer. 


Os alunos continham necessitando de uma formação de qualidade para conseguir boa colocação no mercado de trabalho. A instituição oferta sete cursos de Engenharia presenciais, sendo que alguns deles estão disponíveis também nas modalidades semipresencial e EAD – Engenharia Civil, Produção, Controle e Automação, Mecânica, Computação e Elétrica. 

Os estudantes contam com conteúdo em texto, vídeo, atividades de fixação, laboratórios virtuais para simulação, biblioteca digital e comunicação direta com os professores. 

Na Ulbra, estão disponíveis na modalidade a distância ou híbrida os cursos de Engenharia de Produção, Mecânica e Mecânica Automotiva. Para o superintendente de EAD e educação continuada da Aelbra, Carlos Lenuzza, é uma tendência que deve se fortalecer na área de Engenharia, mas é preciso formatar cursos de qualidade.

— Existem, de fato, instituições não muito sérias que vendem cursos a distância sem nenhuma prática, nem mesmo em laboratórios digitais. Mas o aluno foge desse tipo de oferta, porque percebe que não vai atingir a aprendizagem necessária — acredita.

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Preferência pelo presencial 
Mesmo com o avanço de ingressantes em cursos EAD na área, muitos estudantes ainda optam por formações presenciais. A dificuldade de organização da rotina de estudos na modalidade remota e a necessidade de realizar atividades práticas para aprender são alguns dos motivos que levaram Laura Rocca Ribeiro a isso.

A jovem de 22 anos está no 9º semestre do curso de Engenharia Química na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Ela conta que chegou a fazer alguns semestres remotamente, em função da pandemia de covid-19, mas não se adaptou.

— Na minha visão, na EAD, a gente perde muito do estudo e aprendizado necessário, em relação ao que a gente adquire estando no presencial. Eu não faria um curso a distância ou semipresencial, talvez só se fossem disciplinas específicas, que não fosse tão necessário ter atividades práticas.

Como pretende trabalhar na área de Segurança de Processos, Laura entende ser fundamental a experiência nos laboratórios, para compreender como funcionam fenômenos como a transmissão de calor. A PUCRS não tem cursos de Engenharia a distância e, por enquanto, pretende manter as graduações na modalidade presencial.

— Os cursos EAD têm vantagens, mas para quem trabalha nessa área as desvantagens são muito maiores, porque o engenheiro precisa de uma formação prática muito forte. Os laboratórios presenciais proporcionam experiências fundamentais que não podem ser plenamente replicadas ambiente virtual — destaca a decana da Escola Politécnica, Sandra Einloft.
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February 15, 4:08 PM
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Supreme Court to Hear Oklahoma Religious Charter School Case

Supreme Court to Hear Oklahoma Religious Charter School Case | Inovação Educacional | Scoop.it

A Suprema Corte concordou na sexta-feira em considerar um caso de grande repercussão que pode permitir que dinheiro público financie diretamente escolas religiosas.
O caso amplamente observado em Oklahoma pode transformar a linha entre igreja e estado na educação, e será levado a um tribunal cuja maioria conservadora abraçou amplamente o papel da religião na vida pública.
O caso se concentra em uma proposta para a primeira escola religiosa charter do país, a St. Isidore of Seville Catholic Virtual School. A escola seria online, e seu currículo incorporaria ensinamentos religiosos em todas as aulas, incluindo aulas de matemática e leitura.
Como uma escola charter, ela seria administrada independentemente das escolas públicas tradicionais. Mas o dinheiro dos contribuintes públicos pagaria pela escola, e ela seria gratuita para os alunos frequentarem.
A questão de se o governo pode financiar totalmente uma escola religiosa provou ser especialmente divisiva dentro do movimento de escolha de escola e em Oklahoma. Alguns líderes cristãos conservadores, incluindo o governador Kevin Stitt e Ryan Walters, o superintendente estadual incendiário que buscou exigir o ensino da Bíblia nas escolas públicas, apoiaram a criação de St. Isidore.
Eles pediram que a Suprema Corte assumisse o caso, acreditando que o tribunal de tendência conservadora decidiria a favor da escola.
Uma coalizão de líderes religiosos, defensores de escolas públicas e alguns outros republicanos estaduais dizem que a proposta é inconstitucional. O procurador-geral republicano de Oklahoma, Gentner Drummond, argumentou que ela “abriria as comportas e forçaria os contribuintes a financiar todo tipo de doutrinação religiosa, incluindo o islamismo radical ou mesmo a Igreja de Satã”.
Depois que St. Isidore foi aprovado por um conselho estadual em junho de 2023 em uma votação apertada de 3 a 2, a Suprema Corte de Oklahoma bloqueou sua criação . Os juízes escreveram em uma opinião majoritária que a escola “criaria uma ladeira escorregadia” que poderia levar à “destruição da liberdade dos oklahomanos de praticar religião sem medo de intervenção governamental”.
Ainda assim, à medida que mais legislaturas estaduais republicanas se movem para apoiar vales-escola e outras opções para os pais usarem dinheiro público para educar seus filhos em escolas particulares, incluindo escolas religiosas, alguns especialistas jurídicos acreditam que as escolas charter se tornariam outra grande arena no debate.
Justin Driver, professor da Faculdade de Direito de Yale, disse que uma decisão da Suprema Corte que permita escolas religiosas charter “representaria nada menos que uma mudança radical na lei constitucional”.
“É difícil exagerar a importância desta opinião para nossa ordem constitucional e para a sociedade americana em geral”, disse o Sr. Driver.
O caso apresentará novas questões educacionais para a maioria conservadora de 6 a 3 da Suprema Corte dos EUA, que demonstrou abertura à religião na esfera pública.
A juíza Amy Coney Barrett, membro do bloco conservador, se recusou a participar do caso. Ela não explicou o motivo, mas a juíza Barrett é amiga íntima de um professor de direito de Notre Dame que ajudou a aconselhar a equipe de St. Isidore.
Em uma decisão de 2022, o tribunal decidiu que um treinador de futebol americano de uma escola tinha o direito de orar no campo após os jogos de seu time.
Outros casos recentes proibiram Maine e Montana de excluir escolas religiosas de programas estaduais de ensino ou bolsas de estudo para alunos em escolas particulares. O presidente do Supremo Tribunal John G. Roberts Jr. escreveu em ambos os casos que os estados não são obrigados a apoiar a educação religiosa, mas que aqueles que optam por subsidiar escolas particulares não podem discriminar as religiosas.
Os apoiadores de St. Isidore argumentam que bloquear uma escola religiosa de receber financiamento viola a proteção da liberdade religiosa da Primeira Emenda. Jim Campbell, o principal consultor jurídico da Alliance Defending Freedom, um grupo jurídico que representa o conselho estadual de escolas charter de Oklahoma, elogiou a decisão do tribunal de ouvir o caso.
“Os pais e as crianças de Oklahoma estão em melhor situação com mais opções educacionais, não menos”, disse o Sr. Campbell em uma declaração. “Há grande ironia em autoridades estaduais que alegam ser a favor da liberdade religiosa discriminando St. Isidore por causa de suas crenças católicas.”
A escola estava inicialmente programada para abrir em agosto e seria administrada pela Arquidiocese Católica Romana de Oklahoma City e pela Diocese de Tulsa. Os líderes da escola dizem que ela aceitaria alunos de todas as religiões.
Mas os oponentes dizem que isso entraria em conflito com a proibição constitucional de estabelecimento governamental de religião, infringindo a liberdade religiosa. “Converter escolas públicas em escolas dominicais seria uma mudança perigosa para nossa democracia”, disseram várias organizações, incluindo a Americans United for Separation of Church and State, em uma declaração conjunta na sexta-feira.
Durante décadas, a natureza híbrida das escolas charter — que compartilham características de escolas públicas e instituições privadas — tornou difícil para os tribunais determinar como diferentes questões educacionais deveriam ser aplicadas a elas, de acordo com Preston Green, professor da Universidade de Connecticut que estuda direito educacional.
Ainda assim, o Sr. Green disse que acredita que o argumento de St. Isidore "poderia ser muito atraente" para os juízes conservadores — e que se o tribunal finalmente ficar do lado da escola charter, "as implicações são potencialmente enormes".
No movimento para remover barreiras ao financiamento da educação religiosa, “as escolas charter são realmente a próxima fronteira”, disse o Sr. Green. “E não termina aqui.”

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February 15, 4:04 PM
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American Children’s Reading Skills Reach New Lows

American Children’s Reading Skills Reach New Lows | Inovação Educacional | Scoop.it

Na última divulgação dos resultados dos testes federais, os educadores esperavam ver uma recuperação generalizada da perda de aprendizagem sofrida durante a pandemia da Covid-19.
Em vez disso, os resultados da Avaliação Nacional de Progresso Educacional do ano passado contam uma história sombria, especialmente em leitura: a queda no desempenho só continuou.
A porcentagem de alunos do oitavo ano que têm habilidades de leitura “abaixo do básico” de acordo com o NAEP foi a maior já vista na história de três décadas do exame — 33%. A porcentagem de alunos do quarto ano com “abaixo do básico” foi a maior em 20 anos, com 40%.
Houve progresso na matemática, mas não o suficiente para compensar as perdas da pandemia.
Os recentes declínios na leitura atravessaram linhas de raça e classe. E enquanto os alunos no topo da distribuição acadêmica estão tendo desempenho semelhante aos alunos pré-pandemia, as quedas continuam pronunciadas para alunos com dificuldades, apesar de um movimento robusto e bipartidário nos últimos anos para melhorar as habilidades básicas de alfabetização.
“Nossos alunos com desempenho mais baixo estão lendo em níveis historicamente baixos”, disse Peggy Carr, comissária do National Center for Education Statistics, que aplica o exame NAEP. “Precisamos permanecer focados para endireitar esse navio.”
Mas o tumulto da nova administração presidencial pode ameaçar esse foco. As notas dos testes federais começaram a circular no mesmo dia em que muitos educadores em todo o país entraram em pânico enquanto tentavam discernir como um congelamento da Casa Branca em alguns financiamentos federais afetaria as escolas locais.
Em uma ligação telefônica com repórteres na terça-feira, a Dra. Carr não abordou diretamente a promessa de campanha do presidente Trump de fechar ou reduzir severamente o Departamento Federal de Educação, a agência para a qual ela trabalha. Mas ela mencionou que a coleta de dados educacionais poderia mudar devido a mudanças nos esforços de diversidade, equidade e inclusão, incluindo uma mudança que permite maior flexibilidade em como os grupos raciais e étnicos são categorizados. (A agência esclareceu posteriormente que a mudança aconteceu em 2024.)
O exame NAEP é considerado mais desafiador do que muitos testes padronizados de nível estadual. Ainda assim, as pontuações baixas indicam uma falta de habilidades que são necessárias para a escola e o trabalho.
Na leitura da quarta série, os alunos que pontuam abaixo do nível básico no NAEP não conseguem sequenciar eventos de uma história ou descrever os efeitos das ações de um personagem. Na oitava série, os alunos que pontuam abaixo do básico não conseguem determinar a ideia principal de um texto ou identificar lados diferentes de um argumento.
O Dr. Carr apontou os alunos da quarta série da Louisiana como um raro ponto positivo. Embora seu desempenho geral em leitura estivesse em linha com a média nacional, uma ampla faixa de alunos havia igualado ou excedido os níveis de desempenho pré-pandêmicos.
Louisiana se concentrou em adotar a ciência da leitura , um conjunto de estratégias para alinhar o ensino de alfabetização inicial com a pesquisa em ciência cognitiva. A instrução resultante normalmente inclui um forte foco em fonética estruturada e construção de vocabulário.
Essa abordagem se espalhou nos últimos cinco anos, mas não parece ter levado a ganhos de aprendizado nacionais — pelo menos não ainda.
Especialistas não têm uma explicação clara para os resultados sombrios de leitura. Enquanto o fechamento de escolas e outros estresses associados à pandemia de Covid-19 aprofundaram a perda de aprendizagem, as pontuações de leitura começaram a cair vários anos antes do vírus surgir.
Em um novo artigo , Nat Malkus, pesquisador de educação do American Enterprise Institute, aponta que declínios no desempenho de crianças americanas são ecoados em testes de habilidades de adultos no mesmo período. Então, embora frequentemente olhemos para as salas de aula para entender por que os alunos não estão aprendendo mais, algumas das causas podem ser atribuídas ao tempo de tela, celulares e mídias sociais, ele argumenta.
Crianças e adultos assistem mais a vídeos em seus telefones, o que significa que “há um deslocamento da leitura de texto, que provavelmente está aumentando ao longo do tempo em grau e gravidade”, disse ele. “A capacidade do telefone de tornar nossos períodos de atenção mais curtos e dar às crianças menos capacidade de permanecerem focadas provavelmente voltará para casa para dormir.”
Em matemática, alunos do quarto ano com melhor desempenho — aqueles com desempenho no 75º percentil ou mais — estão se saindo tão bem quanto alunos semelhantes do quarto ano estavam em 2019. Mas alunos do quarto ano com desempenho abaixo da média em matemática não recuperaram o terreno perdido.
Em matemática do oitavo ano, apenas os alunos com melhor desempenho apresentaram melhorias, mas elas permaneceram abaixo dos níveis pré-pandêmicos.
“É ótimo que mais crianças estejam chegando ao básico, mas isso é um ponto médio. Precisamos pensar bastante sobre como levar mais crianças à proficiência”, disse Bob Hughes, diretor de educação K-12 na Gates Foundation, uma filantropia que recentemente se concentrou em melhorar a educação matemática. “Matemática de nível superior, começando no ensino médio, é uma missão crítica.”
Uma pesquisa com estudantes distribuída juntamente com o NAEP descobriu que 30% dos alunos do oitavo ano estavam matriculados em álgebra , uma queda em relação aos 32% de 2019.
O absenteísmo dos alunos melhorou desde 2022 tanto na quarta quanto na oitava séries, com cerca de 30% dos alunos relatando faltas de três ou mais dias de aula no mês anterior. Mas em ambos os níveis de ensino, as taxas de absenteísmo permanecem significativamente mais altas do que eram antes da pandemia.
A Dra. Carr disse que tinha uma mensagem importante para os pais: se eles querem que seus filhos tenham sucesso acadêmico, eles devem frequentar a escola regularmente.

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February 15, 3:56 PM
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Covid Learning Losses - The New York Times

Covid Learning Losses - The New York Times | Inovação Educacional | Scoop.it

Crianças em idade escolar em Massachusetts, Ohio e Pensilvânia ainda estão cerca de meio ano atrás dos níveis típicos de leitura pré-Covid. Na Flórida e Michigan, a lacuna é de cerca de três quartos de um ano. No Maine, Oregon e Vermont, é quase um ano inteiro.

Esta manhã, um grupo de pesquisadores acadêmicos divulgou seu último boletim sobre perda de aprendizagem na pandemia, e ele mostra uma recuperação decepcionantemente lenta em quase todos os estados. O fechamento de escolas durante a Covid atrasou as crianças, e a maioria dos distritos não conseguiu recuperar o terreno perdido.

Um dos motivos é o aumento nas faltas escolares que continuou muito depois que a Covid parou de dominar a vida cotidiana. “A pandemia pode ter sido o terremoto, mas o absenteísmo elevado é o tsunami e ainda está rolando pelas escolas”, disse-me Thomas Kane, economista de Harvard e membro da equipe de pesquisa.

No boletim de hoje, vou abordar quatro pontos do relatório, com gráficos criados pela minha colega Ashley Wu. Também vou contar as recomendações dos pesquisadores sobre o que as escolas devem fazer agora.

1. Variação de estado
O novo relatório — de acadêmicos de Dartmouth, Harvard e Stanford — compara o desempenho entre estados, com base em testes de matemática e leitura que alunos do quarto e oitavo ano fazem. (Um relatório separado, sobre tendências nacionais , saiu no mês passado.)

O relatório de hoje mostra uma grande variedade de resultados. Nos estados que recuperaram mais terreno, alunos do quarto e oitavo ano estavam se saindo quase tão bem na primavera passada quanto seus antecessores estavam se saindo cinco anos antes.

Mas o quadro geral não é bom. Em um estado típico, os alunos da primavera passada ainda estavam cerca de meio ano atrás de onde seus antecessores estavam em 2019. Em alguns estados, a lacuna se aproxima de um ano inteiro.

Aqui estão as mudanças no desempenho de leitura:

Mudanças no desempenho da leitura, 2019 a 2024
Um gráfico mostra as mudanças no desempenho de leitura entre 2019 e 2024. Os 10 melhores e os 10 piores estados por desempenho são mostrados. Na Louisiana, o estado que teve as menores perdas, os alunos em 2024 superaram suas pontuações de 2019 em leitura. No Maine, o estado que mais perdeu, as pontuações de leitura em 2024 foram cerca de um nível de série inteiro mais baixas do que em 2019.
Líderes políticos na América vermelha e azul tomaram decisões diferentes durante a pandemia. Muitas escolas públicas em áreas fortemente democratas permaneceram fechadas por quase um ano — da primavera de 2020 até a primavera de 2021. Em algumas áreas republicanas, por outro lado, as escolas permaneceram fechadas apenas na primavera de 2020.

Esse padrão ajuda a explicar uma lacuna partidária na perda de aprendizagem: os alunos em estados azuis perderam mais terreno desde 2019. As diferenças são especialmente grandes em matemática. Oito dos 10 estados que mais perderam terreno desde 2019 votaram no Partido Democrata nas últimas eleições presidenciais. E oito dos 10 estados com os menores déficits em matemática votaram no Partido Republicano.

Mudanças no desempenho em matemática, 2019 a 2024
Um gráfico mostra as mudanças no desempenho em matemática entre 2019 e 2024. Os 10 melhores e os 10 piores estados por desempenho são mostrados. No Alabama e na Louisiana, os estados com as menores perdas, os alunos em 2024 superaram suas pontuações de 2019 em matemática. Na Virgínia, o estado que mais perdeu, as pontuações em matemática em 2024 foram cerca de um nível de série inteiro mais baixas do que em 2019.

Sei que alguns leitores podem se perguntar se os estados azuis tiveram declínios maiores simplesmente porque começaram de um ponto mais alto. Afinal, os estados com as melhores pontuações em leitura e matemática há muito tempo são, em sua maioria, azuis. Mas isso não explica os padrões pós-pandemia. Por exemplo, Nova Jersey (um estado azul) e Utah (um estado vermelho) tiveram pontuações altas em matemática em 2019, mas Nova Jersey se saiu muito pior desde então.

3. Mais desigualdade
A perda de aprendizagem pandêmica exacerbou as lacunas de classe e raciais. Os alunos de baixa renda estão ainda mais atrás dos alunos de alta renda do que estavam há cinco anos, e os alunos negros e latinos estão ainda mais atrás dos alunos asiáticos e brancos. “As crianças, especialmente as crianças pobres, estão pagando o preço da pandemia”, disse Kane.

Outra pesquisa, feita por Rebecca Jack da Universidade de Nebraska e Emily Oster de Brown, aponta para duas razões principais . Primeiro, escolas com um grande número de alunos pobres e alunos negros ou latinos tinham mais probabilidade de permanecer fechadas por longos períodos de tempo. Segundo, um dia de aula perdido tende a ter um efeito maior em alunos desfavorecidos do que em outros.

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Nos anos anteriores à Covid, o sistema educacional dos EUA teve um sucesso impressionante na redução da desigualdade de aprendizagem, como expliquei em um boletim informativo de 2022. Mas a Covid apagou muito desse progresso. “A desigualdade educacional cresceu durante a pandemia e continua maior agora do que em 2019”, disse Sean Reardon, sociólogo de Stanford e coautor do novo relatório.

4. Como recuperar
Os autores do relatório observam que alguns distritos escolares, incluindo áreas mais pobres, se recuperaram amplamente da perda de aprendizagem da Covid. Entre os destaques estão Compton, Califórnia; Condado de Ector, Texas, que inclui Odessa; Union City, NJ; e Rapides Parish, Louisiana. Os autores pedem mais estudos desses distritos para entender o que eles estão fazendo certo.

As primeiras evidências sugerem que aulas de reforço após a escola e escolas de verão, subsidiadas por auxílio federal, fizeram a diferença. Esforços intensivos para reduzir o absenteísmo também podem ajudar.

Um problema, escrevem os autores, é que muitas escolas não foram honestas com os pais sobre a perda de aprendizagem: “Desde o início da recuperação, a esmagadora maioria dos pais teve a falsa impressão de que seus filhos não foram afetados”.

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