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Inovação Educacional
September 10, 2024 9:19 AM
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O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
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Inovação Educacional
Today, 5:39 PM
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A Secretaria da Educação do Pará, comandada por Rossieli Soares, ex-ministro e ex-secretário de Educação de São Paulo, negou à época que a lei fosse resultar na substituição do ensino presencial pela modalidade a distância. A pasta defende que o modelo vai ofertar "educação regular presencial mediada por tecnologia" para estudantes que vivem em regiões remotas. A lei não esclarecia como seria o uso desse novo modelo, mas despertou a preocupação dos líderes indígenas e professores por extinguir o texto que regulamenta o Some (Sistema de Ensino Modular) e o Somei (Sistema de Ensino Modular Indígena). Esses programas existem há mais de 40 anos no Pará e garantem o acesso à educação a milhares de estudantes que vivem em regiões onde o estado não garante uma escola próxima. A lei estadual foi aprovada em regime de urgência no fim do ano passado e também era questionada pelo MPF (Ministério Público Federal) e pelo MP-PA (Ministério Público do Pará), que entendem que o novo modelo viola as leis e princípios constitucionais que protegem os direitos dos povos indígenas. A Folha apurou ainda que o MEC (Ministério da Educação) também entendeu que não há amparo legal no país para a oferta de educação escolar indígena, quilombolas, campo, ribeirinhos e comunidades tradicionais a distância. Diante das críticas, Barbalho recuou e decidiu encaminhar para a Assembleia Legislativa projeto para revogar a lei. A decisão foi tomada após acordo fechado com o Sintepp (sindicato de trabalhadores em educação) e comunidades indígenas, quilombolas e populações tradicionais.
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Inovação Educacional
Today, 5:25 PM
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O TCU (Tribunal de Contas da União) deu 120 dias de prazo para que o governo federal inclua os recursos do programa Pé-de-Meia no Orçamento de 2025. Mas liberou nos próximos seis meses que o pagamento das bolsas do programa seja feito com recursos de fundos privados fora do Orçamento. A recomendação da corte de contas foi decidida em sessão realizada nesta quarta-feira (12). A verba do programa foi bloqueada pelo tribunal, que entendeu que os pagamentos estavam sendo operados fora do Orçamento. O governo foi parcialmente derrotado com a decisão dos ministros da corte de contas. Perdeu porque queria que o TCU validasse o programa neste ano com o dinheiro dos fundos, mas por outro lado conseguiu manter provisoriamente os pagamentos até que o Congresso examine um projeto de lei, o que pode ser rápido ou demorar.
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Inovação Educacional
Today, 4:59 PM
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Os países ocidentais precisam empenhar-se na construção de modelos de inteligência artificial (IA) de código aberto ou correm o risco de perder a corrida mundial de desenvolvimento da tecnologia de ponta para a China, alertou Eric Schimidt, antigo chefe do Google.
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Inovação Educacional
Today, 4:53 PM
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A prefeitura pretende replicar o modelo da primeira concessão, feita em 2023, no Liceu Coração de Jesus. A instituição católica era particular e anunciou o fechamento em 2022 por problemas financeiros. Para socorrer a escola, a prefeitura decidiu incorporá-la à rede municipal, custeando os gastos, e manteve a gestão com a entidade privada. O secretário pondera que esse modelo será um teste com início previsto para 2026 e que deve ficar restrito, nos próximos anos, a 50 escolas que tiveram notas baixas no Ideb e com um contexto socioeconômico mais vulnerável. “Estou convencido a tentar e colocar em pé o que o prefeito definiu. Acho que a gente não pode ter um pré-conceito”, diz. “Vamos testar. Testar, avaliar, acompanhar e ver se dá resultado.” Padula diz que a prefeitura ainda não tem uma estimativa de custo da proposta. “Mas, com certeza, não pode custar mais.” Segundo o secretário, o modelo ainda está sendo elaborado e a ideia de prefeitura é buscar escolas sem fins lucrativos para fazer as parcerias. As escolas deverão seguir o currículo da rede municipal. Apesar de a concessão das escolas ser a principal aposta do prefeito, o secretário destaca outras ações para tentar melhorar a aprendizagem, como o reforço escolar para alunos do segundo ano do ensino fundamental, a realização de avaliações bimestrais, o investimento na formação dos professores e bônus para os docentes, vinculando o benefício ao desempenho obtido pelas escolas em provas federal e municipal. O secretário trouxe a ex-secretária de Curitiba Maria Silvia Bacila para ser seu braço direito auxiliá-lo na secretaria. Sobre a implementação das escolas cívico-militares, bandeira do bolsonarismo, aprovada pelo governador Tarcísio de Freitas, Padula não demonstra empolgação com a proposta. O secretário diz que a proposta ainda não foi regulamentada pelo Estado e, se for, ainda terá de ser submetida à comunidade escolar para ser implementada. “É a comunidade que tem que querer isso. Mas o nosso foco é a aprendizagem, é garantir a alfabetização.”
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Inovação Educacional
February 12, 9:38 AM
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Na longa lista de desafios da educação brasileira, o ensino da matemática deveria estar no topo das preocupações dos gestores públicos e de toda a sociedade. A disciplina, que vive um momento dramático nas escolas brasileiras, está diretamente relacionada ao desenvolvimento de habilidades essenciais para a formação cidadã e a inclusão produtiva dos estudantes, além de ser fundamental para o crescimento da economia e para a inovação. O início das novas gestões municipais em todo o Brasil é um momento propício para colocar o tema em pauta. Em articulação com os governos estaduais e o governo federal, precisamos mobilizar uma grande agenda em torno da disciplina, que envolva poder público, sociedade civil, terceiro setor, universidades, empresas, influenciadores e a mídia como um todo, para transformar a matemática num capital social brasileiro. No contexto em que os impactos da inteligência artificial (IA) vão atingir diretamente o emprego e a produtividade, a matemática se torna ainda mais essencial e pode ser determinante no futuro dos jovens, melhorando habilidades relacionadas ao raciocínio lógico, pensamento analítico e até mesmo a criatividade, entre outras competências do gênero que acabam de ser listadas como essenciais no Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2025, do Fórum Econômico Mundial. Os indicadores de aprendizagem da matemática, porém, são preocupantes. O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2023 mostra que o desempenho dos alunos teve uma leve melhora em relação a 2021, mas ainda não atingiu os níveis pré-pandêmicos de 2019. Na última edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o país ficou em 65º lugar entre os 81 países analisados pela OCDE. Diego Bonomo: Brasil fica para trás na economia espacial O mesmo Pisa, em sua última edição, avaliou pela primeira vez o pensamento criativo dos estudantes, e o Brasil ocupou a 44ª posição num universo de 57 países. Segundo a metodologia do estudo, a matemática responde por 30% da capacidade criativa dos estudantes. Outro levantamento (Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências), realizado a cada quatro anos com alunos do quarto e oitavo anos do Ensino Fundamental, também não traz boas notícias. O resultado da edição 2023, divulgado em dezembro do ano passado, mostra que o Brasil ficou na 55ª posição em matemática, entre 58 países avaliados. É importante ressaltar que esses parâmetros podem ser ainda piores, consideradas disparidades regionais, questões de classe, raça e gênero, que agravam a exclusão educacional, aprofundando a desigualdade no Brasil. Pelos dados do Saeb, por exemplo, meninas negras têm os piores resultados na aprendizagem da matemática no país, apresentando desempenho aquém dos meninos brancos, meninos negros e meninas brancas. Atuar em prol da matemática, portanto, é atuar em prol da equidade na educação brasileira e garantir os direitos constitucionais de desenvolvimento pessoal e cidadão de todos os estudantes. A questão é tão relevante que influi diretamente na capacidade de geração de renda futura dos jovens brasileiros. Segundo o estudo “Contribuição da Matemática para a Economia Brasileira”, do Observatório Fundação Itaú, as profissões ligadas à disciplina recebem melhor remuneração e são mais resilientes no mercado de trabalho. Essas profissões equivalem a 4,6% do PIB no Brasil, enquanto na França a fatia chega a 18%. Nesse sentido, estamos caminhando na contramão: em dez anos, o número de calouros em faculdades de Engenharia, essenciais, por exemplo, para as áreas de infraestrutura e inovação, caiu 23%, segundo dados do último Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC). A longa duração do curso, a baixa conexão entre a sala de aula e a vida real e a dificuldade em matemática estão na lista de motivos para esse apagão de matrículas, que se consolidará mais adiante como um deserto de profissionais. Enfrentar o baixo desempenho de aprendizagem em matemática é uma demanda compartilhada pelos pais dos alunos. Segundo a pesquisa “Opinião das famílias: percepções e contribuições para a educação municipal”, da Fundação Itaú em parceria com o Datafolha e o Todos pela Educação, quando perguntados sobre a importância de fortalecer determinados conteúdos nos currículos escolares, os pais e responsáveis apontam a matemática em primeiro lugar, com 91% das menções. Entre os desafios dessa grande agenda, estão mudanças na abordagem do ensino, que precisa ser mais atraente para os alunos, com a valorização, por exemplo, da cultura maker e das matérias STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática). Também é preciso mais investimentos na formação e carreira de professores, que é crítica na área de exatas. Dados do Inep mostram que 7 em cada 10 alunos dos programas de formação de professores da área desistem do curso ao longo do caminho. Outra estratégia importante é o mapeamento e incentivos de projetos exitosos que já existem no Brasil em prol da matemática. Escanear, pilotar e escalar essas iniciativas é fundamental para o avanço da pauta. O edital “Matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental”, lançado pelo Itaú Social com esse objetivo, que recebeu mais de 1300 inscrições de todas as regiões do país, é um dos muitos exemplos a serem multiplicados. Ainda sobre a abordagem em sala de aula, a disciplina sofre o preconceito de ser considerada um “bicho de sete cabeças”, levando muitos a afirmarem que não nasceram para a matemática. Esse pensamento afasta os estudantes de antemão dessa área de conhecimento, que pode, e deve, ser introduzida de forma estimulante já na primeira infância. James Galbraith: Para os economistas saírem do deserto O estudo americano “Pensando a matemática de modo diferente”, lançado em 2024 pelo National Center for Education Evaluation and Regional Assistance (NCEE), mapeou as estratégias educacionais prevalentes nos países com desempenhos mais altos no Pisa. Entre os líderes do ranking, destaca-se a abordagem lúdica e aprofundada dos conteúdos, com o uso didático da tecnologia, a integração com outras disciplinas e a inclusão de programação e análise de dados na grade curricular. Na educação infantil, a tendência é incorporar o pensamento matemático nas atividades cotidianas e brincadeiras desde cedo, sempre com forte investimento na formação de professores. Por onde quer que se examine a questão, a valorização da matemática se mostra essencial e tem o poder de impactar significativamente nossa economia, a produtividade, a equidade social e as perspectivas futuras da nossa juventude. É preciso que o tema entre em definitivo na agenda nacional, da mesma forma que o país se mobilizou diante dos altos índices de analfabetismo - movimento que, apesar de ainda ter muitos desafios pela frente, trouxe resultados. É dessa mesma força coletiva que a matemática precisa para ganhar impulso e garantir às atuais e às novas gerações uma formação que as preparem para um futuro com inclusão produtiva e mais oportunidades.
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Inovação Educacional
February 12, 9:36 AM
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A Autoridade Nacional de Proteção de Dados determinou ao aplicativo a adoção de mecanismo eficaz para a verificação de idade, visando impedir o cadastro indevido de crianças e o cadastro desassistido de adolescentes
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Inovação Educacional
February 12, 7:50 AM
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A inteligência artificial pode não tornar os humanos obsoletos da forma que muitos imaginam. Em vez de substituir diretamente as pessoas, a IA pode levar à deterioração das habilidades cognitivas humanas, conforme nos tornamos excessivamente dependentes dessas tecnologias. Um novo estudo conduzido por pesquisadores da Microsoft e da Universidade Carnegie Mellon revelou que quanto mais os indivíduos dependem de ferramentas de IA para realizar suas tarefas, menos exercitam o pensamento crítico, dificultando o uso dessas habilidades quando necessário. O Estudo: Como a IA Afeta o Pensamento Crítico Os pesquisadores analisaram 319 trabalhadores do conhecimento—profissionais que lidam com dados e informações—e pediram que relatassem como utilizam ferramentas de IA generativa no ambiente de trabalho. Os participantes descreveram as tarefas que precisavam realizar, como usaram a IA para completá-las, o nível de confiança na capacidade da IA de executar essas tarefas, sua própria capacidade de avaliar os resultados gerados e o quão confiantes estavam em completar as tarefas sem assistência da IA. Ao longo do estudo, um padrão ficou evidente: quanto maior a confiança na IA, maior a tendência dos participantes de relaxar o pensamento crítico. Eles relataram uma “envolvência percebida de pensamento crítico”, indicando que, ao confiarem na tecnologia, deixavam de avaliar criticamente os resultados. Isso foi particularmente notável em tarefas de menor complexidade, onde as pessoas tendiam a ser menos críticas. Embora seja comum relaxar a atenção em tarefas simples, os pesquisadores alertam que essa prática pode levar a uma dependência de longo prazo e à diminuição da capacidade de resolver problemas de forma independente. A Confiança Reduzida na IA Estimula o Pensamento Crítico Por outro lado, quando os trabalhadores tinham menos confiança na capacidade da IA de concluir as tarefas atribuídas, eles tendiam a usar mais suas habilidades de pensamento crítico. Como resultado, relataram maior confiança na capacidade de avaliar e aprimorar o que a IA produzia. Isso sugere que a percepção da limitação da IA pode incentivar uma abordagem mais ativa e crítica. Resultados Menos Diversificados: Um Sinal de Alerta Outro achado relevante do estudo foi que os usuários que tinham acesso a ferramentas de IA generativa produziam “um conjunto menos diversificado de resultados para a mesma tarefa” em comparação com aqueles que não utilizavam IA. Isso faz sentido, considerando que essas ferramentas são limitadas pelos dados com os quais foram treinadas. Elas não são máquinas de ideias infinitas e, portanto, é esperado que seus resultados sejam mais homogêneos. Os pesquisadores interpretaram essa falta de diversidade como um sinal de “deterioração do pensamento crítico” entre os trabalhadores. Eficiência x Capacidade Cognitiva: O Custo da Dependência O estudo não nega que as ferramentas de IA podem melhorar a eficiência em algumas situações, mas levanta sérios alertas sobre o custo dessa eficiência. Ao confiar na IA, os trabalhadores começam a perder a memória muscular desenvolvida com a execução autônoma de tarefas. Eles não só delegam o trabalho em si, mas também o envolvimento crítico com o processo, assumindo que a máquina está no controle. Se você está preocupado em ser substituído por IA e usa essas ferramentas de forma acrítica no seu trabalho, pode estar criando uma profecia autorrealizável. O estudo sugere que o verdadeiro perigo não está na IA superar os humanos, mas nos humanos abrirem mão de suas habilidades essenciais em troca de conveniência.
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Inovação Educacional
February 12, 7:41 AM
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Reino Unido e os Estados Unidos não assinaram a declaração final do encontro. O documento pedia, em linhas gerais, uma inteligência artificial ética, segura e sustentável.
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Inovação Educacional
February 12, 7:39 AM
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O Reino Unido e os Estados Unidos não assinaram a declaração final do encontro. O documento pedia, em linhas gerais, uma inteligência artificial ética, segura e sustentável.
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Inovação Educacional
February 11, 11:18 AM
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Não é de hoje que artistas visuais usam a tecnologia em seus trabalhos. Em relação à IA, área do conhecimento que surgiu na década de 1950, um dos pioneiros foi o pintor britânico Harold Cohen (1928-2016). “Ele fazia pinturas a óleo e tinha projeção na Europa quando se mudou para os Estados Unidos, nos anos 1960, para um estágio de pós-doutorado na Universidade Stanford. Ali, conheceu um grupo de pesquisadores que estudava IA”, conta o artista brasileiro Fabrizio Poltronieri, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido. No final da década de 1960, o pintor concebeu o Aaron, software de criação artística que desenvolveu até sua morte, em 2016. “A princípio, a máquina reproduzia os desenhos de Cohen”, prossegue Poltronieri. “Mas, no final da vida, Cohen passou a trabalhar em conjunto com o programa, que sugeria novas formas em um processo de cocriação.”
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February 11, 11:12 AM
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Levantamento mapeou 875 empresas desse tipo no Brasil; 55% delas no estado de São Paulo
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Inovação Educacional
February 11, 11:08 AM
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Inovações feitas a partir do material miram baterias, cosméticos, fungicidas e catalisadores
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Inovação Educacional
Today, 5:49 PM
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A falsa etimologia é um sintoma —só falta descobrir de quê. De coisa boa não será, imagino, quando faz tanto sucesso entre profissionais de pedagogia a lenda de que a palavra "aluno" vem de "sem luz" e, portanto, deve ser banida do vocabulário dos bons educadores. Está tudo errado com essa ideia, e afirmar isso não é expressar uma opinião. O latim "alumnus" deriva do verbo "alere" (alimentar). Queria dizer criança de peito e mais tarde ganhou por metáfora o sentido de educando, alguém a ser nutrido intelectual, moral ou espiritualmente. Tirada de regiões recônditas da anatomia e desmentida por todos os dicionários etimológicos, a pós-verdade "a-luno = sem luz" tem um lado cômico e um preocupante. Parece mesmo piada o tratamento da etimologia —saber rigoroso, cheio de história e histórias— como faça-você-mesmo, tela em branco para invencionices. Dá para ver alguma graça nisso. No entanto, é tudo preocupante porque, politicamente motivado, o sucesso da mentira desmoraliza uma boa ideia —a de que alunos não são mesmo vasos vazios que os mestres devam preencher, sendo a educação de qualidade um processo em que os dois lados ensinam e aprendem. E nesse momento o preocupante volta a ficar muito engraçado: quando é um professor que acredita em tal erro e o passa adiante com tanto desprezo aos fatos, a mensagem alardeada pela lenda, a de que o mestre também precisa aprender, comprova seu acerto —só que pelas razões erradas. Etimologias falsas sempre existiram, mas vivem um momento de glória no faroeste informacional das redes sociais. Seu apelo vem, na maior parte das vezes, de algum elemento pitoresco. Prosperam em solo adubado por ignorância, falta de curiosidade e propensão ao pensamento de manada. Não, a palavra coitado não tem nada a ver com coito: é o particípio de um antigo verbo caído em desuso, "coitar", do latim "coctare", que significava afligir, atormentar. Coito deriva de outro verbo latino, "coire", ir com. Não há a menor migalha de dúvida entre etimologistas de que a relação entre as duas palavras é inexistente, mas como é divertido imaginar o coitado como alguém que —para ficar no eufemismo— se ferrou, não é? Boa sorte com o desmentido. Falsas etimologias bem-sucedidas como essas são inúmeras, e corrigi-las, muito provavelmente, um exercício vão. Não, forró não veio de "for all". Cadáver não é um acrônimo de "carne dada aos vermes". Cuspido e escarrado não é uma forma corrompida de "esculpido em Carrara" ou de "esculpido e encarnado". A verdade é que, nessa praia, adianta pouco argumentar com fatos. Devemos relaxar então? Não creio. O problema maior da falsa etimologia, que o caso do "aluno sem luz" ilustra como poucos, é a esculhambação geral do conhecimento que está em sua base. Seria talvez de pouca consequência se a potoca sobre a origem de aluno fosse adotada como verdade juramentada por, digamos, garçons, economistas, artistas de circo, tenentes do Exército. Quando educadores o fazem, atinge-se no mundo da pós-verdade um índice de avacalhação tão alto que deveria disparar alarmes. Daqueles bem escandalosos.
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Today, 5:28 PM
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O Google lança nesta quarta-feira (12) uma atualização em seu aplicativo de controle parental Family Link que permitirá que os pais definam limites diários para cada aplicativo e controlem quais contatos podem ser adicionados à agenda dos filhos. As novidades vêm na esteira do Dia da Internet Segura, celebrado na terça (11). Disponível para celulares Android e iOS, a ferramenta é voltada ao monitoramento de atividades para que as crianças desenvolvam hábitos digitais saudáveis. O Family Link recebeu um visual mais intuitivo, com uma aba separada para o tempo de tela. Nela, os pais podem definir períodos de uso liberado, acompanhar os apps mais usados e ativar o chamado Horário Escolar. O recurso permite que os responsáveis configurem períodos de estudo sem distrações, limitando funcionalidades do celular e silenciando notificações durante o horário em que as crianças estiverem estudando. Os pais também poderão escolher quais aplicativos estarão disponíveis no período, garantindo o acesso a ferramentas educacionais caso necessário. O recurso permite definir limites de uso tanto para o aparelho quanto para programas específicos, como YouTube, Instagram e jogos. É possível associar o smartphone Android da criança a uma conta responsável tanto pelo computador, no site Google Family Link, quanto por dispositivos móveis pelo aplicativo disponível na Google Play e na App Store. Se o celular a ser monitorado for iPhone, só será possível controlar o acesso a aplicativos do Google, como YouTube e Pesquisa. Para controlar o tempo de uso nesses casos, a opção é usar os controles parentais da própria Apple, que funcionam de forma similar. Outra novidade é o recurso de Contatos Aprovados pelos Pais, que permite controlar a comunicação por chamadas e mensagens de textos pelas crianças. Também é possível adicionar contatos diretamente ao dispositivo dos filhos, enquanto os menores podem solicitar a adição de números desejados. Os recursos novos serão disponibilizados gradualmente para os usuários ao longo das próximas semanas. No Brasil, a proibição do uso do celular nas escolas passou a valer neste ano letivo. Pesquisas relacionam o uso excessivo de smartphones com queda de aprendizado e aumento da depressão. Em menos de uma década, disparou a quantidade de crianças de até 8 anos que possuem celular próprio e acesso à internet. Levantamento da pesquisa TIC Kids Online Brasil divulgado na terça aponta para o aumento da proporção de crianças usuárias de internet, acompanhada da antecipação da idade do primeiro acesso. Em 2015, a pesquisa mostrou que 3% das crianças de 0 a 2 anos tinham um celular, o que acontecia com 6% entre 3 a 5 anos e com 18% entre 6 a 8 anos. Agora, a proporção subiu em todas as faixas etárias. Entre os mais novos, 5% têm um dispositivo, o mesmo com 20% dos pequenos de 3 a 5 anos (mais que o triplo) e com 36% das entre as crianças de 6 a 8 anos (o dobro). A pesquisa aponta também para o uso cada vez mais precoce do uso de internet. Há nove anos, apenas 9% das crianças de 0 a 2 anos, 26% das de 3 a 5 anos e 41% das de 6 a 8 anos usavam a internet. No ano passado, os números subiram para 44%, 71% e 82%, respectivamente. Atualmente, a indicação de organizações da saúde é que crianças até dois anos tenham acesso restrito às telas. Para os pequenos entre 3 e 5, a recomendação é que o uso seja até uma hora por dia, e, para a faixa de 6 a 10 anos, o uso deve ser até duas horas diárias.
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Inovação Educacional
Today, 5:03 PM
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A inovação é um dos principais valores dos 19 Colégios Batistas, de norte a sul do país. Essas instituições de ensino se destacam na formação integral do ser humano, indo além do aspecto cognitivo. Por esse motivo, foi criado o setor de Educação Digital, Inteligência Artificial e Cursos Técnicos, gerenciado pelo professor Luciano Sathler, especialista em transformação digital e no uso da Inteligência Artificial na educação, além de membro do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais (CEE-MG). A área foi criada pelo Diretor-geral da Rede Batista de Educação, professor Valseni Braga. “Entendemos que a equipe dos Colégios Batista Mineiro e Batista Brasil precisa estar sensibilizada para o impacto da Inteligência Artificial em todos os setores da sociedade. Se o mundo corporativo precisa estar atento a essas mudanças, quem trabalha com educação precisa ainda mais, pois não estamos apenas formando profissionais para o futuro, mas caminhantes para esse futuro de mãos dadas com nossos estudantes”, pontua o professor Valseni. Dessa forma, os educadores dos Colégios Batista Mineiro e Batista Brasil contam com um setor especializado que oferece cursos, consultoria e suporte para aprofundar a inovação educacional com responsabilidade. “A área tem como visão apoiar os Colégios, a gestão educacional e os professores para que possam avançar com qualidade e excelência no uso de tecnologia de ponta, de maneira que beneficie os estudantes e suas famílias”, explica Luciano. De acordo com o professor, “não se trata apenas de tecnologia de ponta, mas do uso sério, ético e responsável dessas ferramentas”, ressalta o professor. Luciano enfatiza que os educadores precisam se preparar para a aprendizagem mediada por Inteligência Artificial, auxiliando os estudantes a utilizarem essa tecnologia de forma crítica e criativa. “À medida que o educador domina, compreende e utiliza a Inteligência Artificial com o propósito de melhorar a aprendizagem, ele também adquire ferramentas para conscientizar os estudantes sobre os riscos e compensar o uso da Inteligência Artificial na sala de aula”, afirma. O professor destaca que a nova geração entrará em um mundo altamente tecnológico e que, por isso, a educação precisa se antecipar a essa realidade. “Precisamos aprofundar a cultura digital para, ao recebermos os estudantes dessa nova geração, prepará-los para um futuro marcado pela Inteligência Artificial”, diz. Nesse cenário de transformação, escolas e professores precisam trabalhar juntos para alcançar um equilíbrio. “A Inteligência Artificial já faz parte da nossa vida, mas precisamos aprender a utilizá-la, a conviver com ela e a nos precaver”, conta Luciano. Cultura Digital Na programação do setor, possivelmente, em março será lançado o curso de capacitação “Cultura Digital” para os professores dos Colégios Batista Mineiro e Batista Brasil. Esse campo do conhecimento está alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No programa, os professores terão acesso a diversas abordagens para implementar um componente curricular que orienta os estudantes no uso seguro, ético e responsável das novas tecnologias. Acompanhamento e Educação Tecnológica A Rede Batista de Educação oferecerá acompanhamento quinzenal aos educadores, incluindo materiais complementares e suporte para a orientação dos estudantes. A formação abordará o uso pedagógico da Inteligência Artificial Generativa, tecnologia que pode contribuir significativamente para a aprendizagem, favorecendo metodologias que incentivem o protagonismo do estudante e aprimorem o planejamento pedagógico dos professores. As tecnologias de Inteligência Artificial Generativa possibilitam a criação de conteúdos originais, como textos, imagens e vídeos, com aplicação em diversas áreas, incluindo a educação. “Um dos pilares da Rede Batista de Educação é uma inovação, e a Inteligência Artificial generativa tem grande potencial para colaborar com nossa missão de educar o ser humano em sua totalidade – mental, social, física, cognitiva e espiritual”, afirma o professor Valseni Braga. Luciano reforça que, ao utilizar uma Inteligência Artificial Generativa, os educadores devem trabalhar essa tecnologia a seu favor. “A humanização e a empatia são essenciais. Fazer as perguntas certas e incentivar o pensamento crítico e criativo são elementos fundamentais para que os estudantes aprendam a usar a Inteligência Artificial de maneira responsável”, afirma. Desde a Educação Infantil, os professores poderão utilizar aplicativos baseados em Inteligência Artificial para criar materiais didáticos adaptados à faixa etária. No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, esse uso se intensifica. Sempre acompanhados pelos educadores. Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, os estudantes começam a ser conscientizados sobre a Inteligência Artificial com acompanhamento próximo dos professores. No Ensino Médio, a Inteligência Artificial poderá ser integrada de maneira mais frequente, tanto teórica quanto prática, proporcionando aos alunos uma base sólida para o futuro acadêmico e profissional. Política de Uso da Inteligência Artificial na Rede Batista de Educação O Comitê de Inteligência Artificial da Rede Batista de Educação desenvolveu uma política de uso da Inteligência Artificial, garantindo segurança e privacidade dos dados, além da prevenção contra riscos e vulnerabilidades. “Todas as tecnologias possuem vantagens e desafios. Nosso papel é analisá-los e mitigá-los para garantir um ambiente educacional seguro e produtivo”, explica Sandra Beconha, diretora pedagógica da Rede Batista de Educação.
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Inovação Educacional
Today, 4:59 PM
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A valorização das ações de empresas chinesas na Bolsa de Hong Kong neste ano supera o desempenho das americanas na Nasdaq
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Inovação Educacional
Today, 4:49 PM
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Na categoria Ensino Superior, a primeira colocada foi Arienny Carina Ramos, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, por uma cartilha para orientar mulheres e meninas a se protegerem do assédio sexual nas redes sociais. “Busquei identificar os grupos de mulheres mais vulneráveis a essa violência no ciberespaço”, afirmou. Entre os estudantes de Ensino Médio, o vencedor foi Bernardo de Souza, do Colégio Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (Coltec-UFMG). Bernardo elaborou um defensivo agrícola agroecológico e de baixo custo. “É um projeto que busca reduzir o uso dos agrotóxicos no nosso país e, por consequência, proporcionar mais saúde para o nosso povo.” A cerimônia agraciou com a categoria Mérito Científico o pró-reitor Darlisom Ferreira, da Universidade do Estado do Amazonas, que atuou na criação do primeiro doutorado profissional de enfermagem na região Norte do país. A USP e a Escola Técnica Estadual de Monte Mor, também do Estado de São Paulo, foram reconhecidas na categoria de Mérito Institucional.
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Inovação Educacional
February 12, 9:37 AM
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Crianças de zero a oito anos estão cada vez mais conectadas e com celular próprio. Entre 2015 e 2024, a fatia de crianças de até 2 anos usando a internet saltou de 9% para 44% dos lares brasileiros com conexão. Foi de 26% para 71% na faixa de 3 a 5 anos. E de 41% para 82% na de 6 a 8 anos, aponta um estudo inédito divulgado nesta terça-feira (11) pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), em evento pelo Dia da Internet Segura.
A análise feita pelo Cetic.br departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) tem como base os dados das pesquisas TIC Domicílios e TIC Kids Online Brasil, realizadas desde 2015. No ano passado, a pesquisa TIC Domicílios coletou dados de 23.856 domicílios no país.
Além do acesso precoce à internet, os dados também indicam a tendência de antecipação da posse de um aparelho celular por crianças e adolescentes usuários de Internet, especialmente após a pandemia da covid-19. Entre 2019 e 2021, as variações mais significativas foram verificadas entre crianças de 3 a 5 anos, onde a posse de celular aumentou de 12% em 2019 para 19% em 2021, e na faixa de 6 a 8 anos, com elevação de 22% em 2019 para 33% em 2021.
Na série histórica, entre 2015 e 2024, a fatia de crianças que possuíam celular próprio subiu de 3% para 5% na faixa de 0 a 2 anos; de 6% para 20% na de 3 a 5 anos e de 18% para 36% na de 6 a 8 anos.
“O levantamento reflete um cenário de maior conectividade com múltiplos dispositivos conectados nas residências, além do computador”, observa o pesquisador do Cetic.br, Winston Oyadomari. “Houve um aumento muito forte da TV conectada nos domicílios, principalmente faixa etária de zero a 2 anos”.
A primeira versão do levantamento, que tem como base entrevistas presenciais junto aos pais ou responsáveis pelas crianças, ainda não traz o tempo de uso da internet ou os conteúdos acessados pelas crianças de zero a oito anos. A pesquisa divulgada ontem (11) “é um primeiro passo para preenchermos uma lacuna de informação”, afirma a pesquisadora do Cetic.br, Luisa Adib.
O levantamento ainda não identificou se o uso de dispositivos conectados é acompanhado por adultos, mas Adib pondera que o acesso à internet de crianças deve ser mediado pelos adultos. “Quando o espaço digital surgiu, ele não foi projetado para crianças. Elas precisam ser assistidas”, alerta.
O tempo de conexão das crianças também será uma métrica a ser estudada. O uso de telas deve ser evitado entre os menores de 2 anos de idade, conforme as orientações da Academia Americana de Pediatria (AAP), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Para crianças com idade entre 2 e 5 anos, a recomendação é de que o uso seja restringido a uma hora por dia. Na faixa de 6 a 10 anos, deve-se limitar a duas horas diárias.
Com os novos dados, o Cetic.br busca fomentar estudos, políticas públicas e ações para garantir a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital, informa Adib.
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Inovação Educacional
February 12, 8:57 AM
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O Profissão Repórter desta terça-feira (11) destacou o poder das telas sobre os jovens e suas consequências. Em São Paulo, a reportagem contou a história de uma família que está passando por uma situação delicada após o filho de 15 anos ter apresentado sinais graves de vício em telas. O filho ganhou o primeiro celular com seis anos de idade. Na época, os pais não imaginavam o que isso poderia provocar. "Nós éramos trabalhadores do mercado financeiro, trabalhávamos muito e, com o tempo, o celular acabou sendo o caminho para deixá-lo mais tranquilo enquanto a gente fazia as coisas. O celular acabou tomando a conta e o espaço que ele tinha na vida", conta o pai. Aos oito anos, o menino foi diagnosticado com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e começou iniciou um tratamento com uma neuropsiquiatra. Foi a pandemia que escancarou o vício no celular. "Nós percebemos em uma situação cotidiana, tipo: 'olha, está na hora do banho, hora do almoço, ah, atrás aqui, a gente começava a levar, mas, pensava: 'opa, espera aí'", diz a mãe.
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Inovação Educacional
February 12, 7:46 AM
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Como apontado no “Guia para a IA generativa na educação e na pesquisa elaborado pelo Organização das Nações Unidas para a Educação”, elaborado pela Ciência e a Cultura (Unesco), a integridade acadêmica se configura como um dos grandes desafios éticos trazidos pela IA generativa, junto à falta de regulação, privacidade , viés cognitivo, respeito à diversidade e questões gênero, acessibilidade e comercialização. A preocupação, essencialmente, era seu uso para preparação de tarefas e realização de provas. Posteriormente, num guia dedicado à utilização da IA na Educação a Unesco fez referência à perda de pluralidade de pensamento, a padronizar o conhecimento e reforçar pontos de vistas dominantes, ao homogeneizar a expressão autônoma, enfraquecendo o valor do pensamento independente e da criatividade.
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Inovação Educacional
February 12, 7:41 AM
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Em 10 cidades brasileiras, há mais pessoas no Bolsa Família do que domicílios, indica cruzamento de dados públicos disponíveis em janeiro de 2025. As regras do programa social vetam que uma mesma família receba duas vezes o benefício. Especialistas avaliam que há indício de concessão a pessoas que não atendem às especificações.
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Inovação Educacional
February 11, 3:50 PM
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Muitos previram que, à medida que a IA melhora, ela vai comoditizar habilidades técnicas e conhecimento, mas acentuará as coisas que nos tornam humanos — coisas como nossa empatia e conexão com outros seres humanos. Ou nossa capacidade de comunicação. Mas há algo muito direto, muito preguiçoso e muito generalizado nessas observações diante das evidências crescentes que mostram que os grandes modelos de linguagem (LLMs) são frequentemente melhores que os humanos em "executar" coisas com empatia — o que consideramos "habilidades humanas". Veja um estudo de Harvard mostrando que “ companheiros de IA reduzem a solidão ”. Ou um de pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego que descobriram que profissionais de saúde classificaram as respostas de chatbots como “significativamente mais altas em qualidade e empatia”. Ou o trabalho da minha colega do Christensen Institute, Julia Freeland Fisher, registrando 30 empresas de tecnologia educacional e aconselhando organizações que descobriram que “ imbuir bots com cordialidade é a chave para impulsionar o engajamento ”. Para pensar sobre o que podemos fazer que talvez os LLMs não possam, precisamos ser mais precisos. O trabalho de Ben Riley ponderando a natureza da inteligência, por exemplo, nos moveu em direção a esse objetivo. Mas no nível de tarefas ou habilidades, precisamos ser mais claros sobre o que é a habilidade em si — e o nível em que alguém é capaz de fazê-la. Aqui está uma maneira como pensei sobre isso. Em um nível superficial, os chatbots de IA são bons "ouvintes". Em uma época em que muitos de nós não reservamos um tempo para ouvir os outros — especialmente aqueles com pontos de vista diferentes — você pode argumentar que eles ouvem muito melhor do que a maioria de nós. Eles aceitam o que você pergunta, “ouvem” completamente e, na maioria das vezes, não julgam. Então, eles se envolvem com você. Eles oferecem uma resposta — ou, se treinados como Khanmigo, por exemplo, talvez eles façam perguntas de volta. Então, em um conjunto de níveis, eles talvez nos superem em muito. Mas os chatbots de IA são tão bons em ouvir quanto os mestres ouvintes entre nós — pessoas como meu colega, Bob Moesta , da fama de Jobs to Be Done, ou Chris Voss da fama de negociação, ou os ouvintes profundos que a jornalista Amanda Ripley descreve em seu livro “ High Conflict ”? Em outras palavras, eles são tão bons quanto o que poderíamos chamar de “Ouvintes de Nível 10”? Suspeito que não. Talvez precisemos ser mais precisos nas habilidades que pessoas como esses mestres ouvintes empregam. Eles não estão apenas ouvindo. Eles são bons em realmente entender — e garantir que o indivíduo com quem estão falando sinta como se tivesse sido visto e compreendido também. Eles são mestres da empatia — entendida como "a capacidade de entender e compartilhar os sentimentos do outro". Eles fazem isso por meio de uma variedade de técnicas. Eles não apenas ouvem passivamente a pergunta ou divagações de uma pessoa — e então respondem. Em vez disso, eles ouvem o afeto de uma pessoa e seguem a energia social e emocional das pessoas. Eles buscam entender mais profundamente fazendo perguntas investigativas. Eles não se contentam com entendimentos superficiais de palavras comuns ou vagas que um mecanismo de IA preditiva pode simplesmente substituir por qualquer número de outros "sinônimos". Eles usam contraste e outras técnicas para entender os verdadeiros significados. Quando alguém diz que uma experiência foi "OK" ou mais "rapidamente", eles não se contentam com essas respostas genéricas. Eles descompactam e investigam o que "rapidamente" realmente significa neste contexto. "Rapidamente" é menos de um minuto? Menos de 10 minutos? Menos de uma hora? Eles fazem loop e espelham. Eles cometem erros de propósito para ver o que os outros podem corrigir — para entender o que importa para eles. Eles não presumem. Neste nível de escuta, a linguagem sobre a qual grandes modelos de linguagem são construídos é muito imprecisa. Assim como as doenças no corpo humano têm um “vocabulário” limitado — e, portanto, compartilhado — de sintomas para se expressarem, as palavras compartilham muitos significados. Podemos construir agentes que imitem esse nível de escuta profunda copiando suas técnicas? Talvez até certo ponto, mas é uma questão em aberto para mecanismos construídos com base em predição e médias. No entanto, a maioria de nós, humanos, não somos o tipo divergente de ouvintes que Bob Moesta ou Chris Voss são. Compreendendo e investindo em nossos ativos Para nos tornarmos assim — e talvez “à prova de IA” — precisaríamos desenvolver mais completamente essa capacidade, ou o que em nosso livro “ Job Moves ” consideramos um ativo no balanço pessoal de alguém. Um ativo é um recurso adquirido a um custo que cria valor econômico no futuro. E os ativos se depreciam ao longo do tempo — seja porque se degradam ou porque o mundo ao nosso redor muda. Para desenvolver esses ativos e mantê-los atualizados e úteis em um nível além do que a IA poderia fazer, precisamos incorrer em passivos — obrigações de tempo e recursos para "pagar" por nossos ativos. Uma questão-chave para muitos de nós no momento é se e onde nós, como indivíduos, estamos dispostos a fazer esses investimentos em tempo e dinheiro por meio da prática para desenvolver “habilidades humanas” além do que os LLMs podem fazer. Qual seria a vida útil desses ativos? Suspeito que a vida útil dos conjuntos de habilidades de Moesta e Voss, por exemplo, seja muito maior do que seu ouvinte de “Nível 1” no momento, dado o avanço da IA. Isso levanta outra consideração. Talvez a melhor pergunta seja pensar sobre como podemos parear com a IA para tornar os ativos que desenvolvemos em nós mesmos o melhor da máquina mais o humano? E pensar na IA como parte de nossos ativos que realmente acentuam nossas qualidades humanas em um nível que é especial e mais duradouro. Minha sensação é que essas são habilidades — empatia, comunicação e mais — que estão sendo colocadas em prática em níveis muito baixos agora. Em outras palavras, como incorporamos a IA como um facilitador para nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos, descarregando coisas para que possamos fazer um trabalho mais significativo? Para que possamos ser mais produtivos. E sim, para que nós, como indivíduos, possamos resistir à possibilidade de que nosso pacote total de habilidades se torne uma mercadoria tão cedo.
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February 11, 11:15 AM
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Nova trilha prevê mestrado com currículos interdisciplinares e chance de migrar para o doutorado após um ano de curso
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Inovação Educacional
February 11, 11:10 AM
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A ideia surgiu há 10 anos quando Buzzar começou a promover uma série de oficinas sobre questões urbanas em escolas públicas de São Carlos. Lançado em 2018, Agentes urbanos e a cidade participativa tem hoje cinco versões, divididas de acordo com a faixa etária dos participantes, disponíveis para download gratuito no site do Cartilha da Cidade. Ao longo da partida, que acontece em duas etapas com cerca de 50 minutos de duração cada uma, os participantes se dividem em grupos de “agentes urbanos”, como associação de moradores ou secretaria da habitação. Assim, cabe a eles decidir, por exemplo, se um terreno municipal vai abrigar um shopping center ou um centro cultural com biblioteca. “As partidas têm caráter colaborativo: não há vencedores ou perdedores”, diz Buzzar.
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February 11, 11:07 AM
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Universidades e centros nacionais de pesquisa desenvolvem protótipos de dispositivos à base de luz que prometem mais velocidade e gasto menor de energia
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