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November 3, 3:02 PM
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A Inteligência Artificial transformando a educação- MIT Technology Review

A Inteligência Artificial transformando a educação- MIT Technology Review | Inovação Educacional | Scoop.it
A revolução da IA na educação está apenas começando, mas seu impacto já é profundo e abrangente. Desde a personalização da aprendizagem até a otimização da administração institucional, a IA oferece inúmeras oportunidades para melhorar a educação superior. No entanto, é crucial abordar os desafios e questões éticas associados ao uso da IA para garantir que ela seja utilizada de forma justa, inclusiva e responsável.
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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Today, 9:13 AM
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ANPD publica edital para parceria em projeto de Sandbox de Inteligência Artificial e Proteção de Dados

ANPD publica edital para parceria em projeto de Sandbox de Inteligência Artificial e Proteção de Dados | Inovação Educacional | Scoop.it

Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) torna pública a abertura de edital de convocação para parceria com universidades e instituições públicas interessadas em oferecer serviço de consultoria para o Ambiente Regulatório Experimental em Inteligência Artificial e Proteção de Dados da ANPD (“Sandbox Regulatório").  
A convocação para parceria insere-se no âmbito da cooperação estabelecida entre a ANPD e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com duração de 20 meses, conforme estabelecido em edital. 
A parceria visa implementar e executar o sandbox regulatório, de forma que a instituição contratada atuará na avaliação dos projetos, na implementação do ambiente regulatório experimental e no treinamento e acompanhamento dos participantes do sandbox regulatório.  
Poderão se candidatar as instituições públicas de ensino superior que realizem pesquisas na área de Ambiente Regulatório Experimental em Inteligência Artificial e Proteção de Dados e que atendam aos demais critérios do edital.  

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Today, 8:52 AM
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What is AI Literacy? Competencies and Design Considerations | Proceedings of the 2020 CHI Conference on Human Factors in Computing Systems

What is AI Literacy? Competencies and Design Considerations | Proceedings of the 2020 CHI Conference on Human Factors in Computing Systems | Inovação Educacional | Scoop.it
Artificial intelligence (AI) is becoming increasingly integrated in user-facing technology, but public understanding of these technologies is often limited. There is a need for additional HCI research investigating a) what competencies users need in order to effectively interact with and critically evaluate AI and b) how to design learner-centered AI technologies that foster increased user understanding of AI. This paper takes a step towards realizing both of these goals by providing a concrete definition of AI literacy based on existing research. We synthesize a variety of interdisciplinary literature into a set of core competencies of AI literacy and suggest several design considerations to support AI developers and educators in creating learner-centered AI. These competencies and design considerations are organized in a conceptual framework thematically derived from the literature. This paper's contributions can be used to start a conversation about and guide future research on AI literacy within the HCI community.
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Today, 8:51 AM
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Microlearning for Skill Development: Revolutionizing Education with Bite-Sized Chunks –

Microlearning for Skill Development: Revolutionizing Education with Bite-Sized Chunks – | Inovação Educacional | Scoop.it
The ever-evolving landscape of education and the growing professional development segment have fuelled the concept of microlearning. It acts as a powerful tool for skill acquisition among new-age learners. This innovative approach ensures that learners get access to skill development on the go by breaking large learning programs into small, manageable chunks. The flexibility it offers makes it a go-to among busy learners.
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Today, 8:45 AM
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Com 64 parques tecnológicos, desafio do Brasil agora é interiorização

A presidente da Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Adriana Ferreira de Faria, destaca que as cerca de 3 mil empresas abrigadas pelos parques tecnológicos têm um impacto importante localmente e também no cenário nacional.
"Essas empresas fecharam o ano passado, por exemplo, com faturamento da ordem de R$ 15 bilhões e geraram mais de 75 mil empregos. Se a gente pegar toda a política pública no Brasil de apoio a esses ambientes nos últimos 30 anos, talvez estejamos falando de investimentos públicos da ordem de R$ 7 bilhões. Então o resultado dessas empresas demonstra a importância desses ambientes para o desenvolvimento".

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Today, 8:40 AM
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Aprendizaje en pequeñas dosis: la nueva tendencia de la formación docente - ProFuturo

Aprendizaje en pequeñas dosis: la nueva tendencia de la formación docente - ProFuturo | Inovação Educacional | Scoop.it
Los docentes necesitan soluciones prácticas para formarse continuamente sin descuidar su trabajo en el aula. El “microaprendizaje” ofrece una alternativa efectiva: módulos breves que entregan estrategias específicas y aplicables en poco tiempo. A través de herramientas tecnológicas accesibles como mensajes móviles, videos cortos o aplicaciones educativas, esta metodología está revolucionando el desarrollo profesional, permitiendo a los educadores adquirir habilidades clave, mantenerse actualizados y mejorar la calidad de la enseñanza de manera flexible y personalizada.
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Today, 8:31 AM
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AI for Math Fund –

The AI for Math Fund is a new grant program supporting projects that apply AI and machine learning to mathematics, with a focus on automated theorem proving. XTX Markets is the founding donor of the AI for Math Fund.
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Today, 8:26 AM
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OpenAI wants to pair online courses with chatbots

OpenAI wants to pair online courses with chatbots | Inovação Educacional | Scoop.it

Se a OpenAI conseguir o que quer, o próximo curso on-line que você fizer poderá ter um componente de chatbot.

Falando em uma conversa informal na segunda-feira promovida pelo Coeus Collective, Siya Raj Purohit, membro da equipe de lançamento de produtos educacionais da OpenAI, disse que a OpenAI pode explorar maneiras de permitir que instrutores de e-learning criem “GPTs” personalizados que se vinculem a currículos online.

 
 

“O que espero que aconteça é que os professores criem GPTs personalizados para o público e deixem as pessoas se envolverem com o conteúdo de uma maneira vitalícia”, disse Purohit. “Não faz parte do trabalho atual que estamos fazendo, mas está definitivamente no roteiro.”

Purohit diz que já observou professores enviando um “semestre” de conteúdo para criar GPTs personalizados com as ferramentas existentes da OpenAI e, então, disponibilizando esses GPTs para seus alunos. “Os alunos se envolvem com esse conhecimento finito... [o que] eu acho que é uma maneira realmente poderosa e boa de deixá-los pesquisar”, ela acrescentou.

Siya Raj Purohit (à direita), da OpenAI, sendo entrevistado pelo CEO da Coeus Collective, Antonio DiMeglio (à esquerda), na Pace University, em Nova York.Créditos da imagem: Coeus Collective

A OpenAI está investindo agressivamente no mercado de educação, que ela vê como uma área-chave de crescimento.

Em setembro, a empresa contratou a ex-diretora de receita da Coursera, Leah Belsky, como sua primeira GM de educação e a encarregou de levar os produtos da OpenAI para mais escolas. E nesta primavera, a OpenAI lançou o ChatGPT Edu, uma versão do ChatGPT criada para universidades.

De acordo  com a Allied Market Research, o mercado de IA na educação pode valer US$ 88,2 bilhões na próxima década. Mas o crescimento está começando devagar, em grande parte graças a pedagogos céticos.

 
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Os GPTs descritos por Purohit podem parecer algo como Khanmigo, um chatbot Khan Academy, a plataforma de e-learning, lançada em colaboração com a OpenAI no ano passado. Khanmigo pode dar aos alunos dicas sobre tarefas de casa, preparação para testes e muito mais, integrando-se firmemente com a biblioteca de conteúdo educacional da Khan Academy.

Ilustrando as armadilhas da IA ​​hoje, Khanmingo comete erros. Quando o The Wall Street Journal testou o chatbot em fevereiro, ele teve dificuldades com matemática básica e, muitas vezes, não corrigia erros quando solicitado a verificar novamente as soluções.

Purohit afirmou, no entanto, que a tecnologia está melhorando.

 
 

“Todos os nossos modelos estão cada vez melhores, e nosso objetivo é ajudar a traduzir isso em algo que funciona no aprendizado e no ensino”, disse ela.

Os educadores permanecem amplamente céticos. Em uma  pesquisa  deste ano pelo Pew Research Center, um quarto dos professores públicos do ensino fundamental e médio disseram que usar ferramentas de IA na educação faz mais mal do que bem. Uma  pesquisa separada  pela Rand Corporation e pelo Center on Reinventing Public Education descobriu que apenas 18% dos educadores do ensino fundamental e médio estão aplicando IA em suas salas de aula.

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Today, 8:21 AM
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Educação infantil no PNE: reflexões e caminhos para o futuro

Educação infantil no PNE: reflexões e caminhos para o futuro | Inovação Educacional | Scoop.it
O Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece metas e estratégias para o país, completou 10 anos em junho de 2024, marcando avanços significativos na educação infantil, como o aumento do acesso à creche e à pré-escola. No entanto, os desafios persistem, especialmente na garantia de qualidade e na superação das desigualdades regionais e sociais. Este documento apresenta a análise e o posicionamento da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal sobre o projeto de lei do próximo PNE, com reflexões e recomendações baseadas em evidências e no diálogo com organizações e especialistas.

É preciso avançar para que as estratégias sejam capazes de combater desigualdades de acesso e promovam a igualdade de oportunidades de aprendizagem para todas as crianças. Para a Fundação, o atual texto do PNE melhora ao estabelecer a equidade como um princípio transversal, incluindo objetivos específicos para modalidades de educação escolar indígena, quilombola e especial. 

Entre os destaques estão propostas para aprimorar o acesso, reduzir desigualdades no atendimento e estabelecer metas intermediárias para facilitar o monitoramento, sempre com foco na equidade e na priorização de crianças em situação de vulnerabilidade. A Fundação destaca que é fundamental que as estratégias sejam específicas sobre o que fazer, como fazer, como aferir e quem deve executar as ações, permitindo que sejam melhor mensuradas e melhor implementadas.
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Today, 8:12 AM
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Waiting for Takeoff: The short-term impact of AI adoption on firm productivity

Waiting for Takeoff: The short-term impact of AI adoption on firm productivity | Inovação Educacional | Scoop.it
Many private-sector and policy leaders are betting big on AI as the silver bullet for Canada’s productivity crisis, but AI is a long game, not a quick fix. Companies must integrate it thoughtfully into their operations to see real gains.
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Today, 8:09 AM
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TIMSS 2023: mais de 15% dos alunos não conseguiram fazer a prova

TIMSS 2023: mais de 15% dos alunos não conseguiram fazer a prova | Inovação Educacional | Scoop.it
Foram divulgados, nesta quarta-feira, os resultados do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (TIMSS, na sigla em inglês), conduzido pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (IEA), que também realiza o Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS), outra avaliação internacional de grande credibilidade. Os resultados mostram como a matemática é a disciplina com mais desafios no país, pelo menos em comparação a ciências e leitura. Mas, mais do que o resultado ruim, algo chama ainda mais atenção: o alto percentual de estudantes brasileiros que não conseguiu fazer a prova.

Na divulgação da IEA, os resultados do Brasil aparecem com uma nota de rodapé, que diz: "Reservations about reliability because the percentage of students with achievement too low for estimation exceeds 15%". Traduzindo, esse texto diz que há uma parcela de estudantes com desempenho tão baixo que não é possível saber a situação de aprendizagem deles. Nos apêndices do estudo, há mais informações sobre esse dado: é sinalizado que 16% dos alunos brasileiros do 4º ano e 18% dos alunos do 8º ano tiveram desempenho igual ou menor do que o esperado por um aluno que chutasse todos os itens de múltipla escolha. O texto indica também que 5%, entre todos os alunos brasileiros que fizeram a prova, erraram todas as questões. Ou seja, são alunos que mesmo quando chutaram sempre erraram.

Para esses resultados existem duas hipóteses: a) ou todos os itens da prova são muito difíceis para um percentual significativo de alunos brasileiros; ou b) uma parcela relevante dos estudantes não se engajou com a prova, a fez de qualquer forma e no menor tempo possível. A comparação com o desempenho em ciências sugere que a explicação vai além da falta de engajamento. Em ciências, embora também haja dificuldades, 9% dos alunos do 4º ano e 6% dos alunos do 8º ano tiveram desempenho igual ou inferior ao que teriam se tivessem chutado todas as questões da prova. Percentuais altos, mas bem menores que os de matemática.

O alto percentual de alunos que não conseguiu fazer a prova preocupou tanto a IEA que fez do Brasil o único país sem a apresentação dos resultados por subcompetências e domínio cognitivo para matemática no 4º ano. E um dos três países para o 8º ano, junto com Palestina e Costa do Marfim. Isso significa que, enquanto quase todos os países participantes têm também suas estimativas para álgebra, números, geometria e dados e probabilidade, o Brasil só tem a média geral de matemática, com a ressalva de problema de medida. Marrocos, Arábia Saudita e Uzbequistão, entre outros países subdesenvolvidos, não tiveram problemas na magnitude do Brasil.

Esse panorama, de uma avaliação internacional consolidada ser aparentemente tão difícil para os estudantes brasileiros, é um alerta muito grande para nosso ensino de matemática. Já sabíamos que estaríamos muito atrás em relação aos países desenvolvidos, mas estamos mal até mesmo em relação a alguns países da África, que enfrentam muitos desafios na educação.

Os dados do TIMSS mostram o fracasso na garantia de um letramento matemático, já que muitos alunos de 9 e 10 anos de idade não conseguem fazer operações matemáticas simples, envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão. Os dados mostram que é urgente a disciplina ganhar prioridade na agenda educacional do país. Nesse sentido, é positiva a elaboração da Política Nacional para Fortalecimento do Ensino de Matemática, pelo Ministério da Educação (MEC).

O que é preciso ter no radar é que os desafios são grandes. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) divulgou as estimativas por estado, que ilustram a dificuldade do país em promover equidade. As escolas rurais tiveram médias muito abaixo da média das urbanas e os estados do Norte/Nordeste muito abaixo do Sul/Sudeste. Ainda que existam experiências exitosas no país em contextos vulneráveis, não se vê transformação em escala. Nem mesmo no Ceará, que ficou longe de se destacar na avaliação do 4º ano da forma que se destaca no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) do 5º ano.

É importante que as políticas públicas em educação, voltadas ao ensino e à aprendizagem de matemática, tenham dois olhares principais: equidade e aprofundamento pedagógico. O olhar da equidade deve visar o combate ao "analfabetismo matemático". Já o olhar pedagógico tem que priorizar o investimento na formação de professores, para que estes tenham um bom repertório matemático. Esse é o caminho a seguir. Por mais que o Saeb tenha dado muitas contribuições, o monitoramento e práticas de gestão, sem transformação pedagógica, não resolverão o grave problema da matemática no país.
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Today, 8:07 AM
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TIMSS: Maioria não sabe o mínimo de matemática até 4º ano

TIMSS: Maioria não sabe o mínimo de matemática até 4º ano | Inovação Educacional | Scoop.it
Avaliação internacional TIMSS mostra que maioria das crianças do Brasil não tem o nível mínimo de conhecimento de matemática até essa série; país fica entre os últimos
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Today, 7:58 AM
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Como tirar o Brasil dos últimos lugares do ranking global de Matemática?

Como tirar o Brasil dos últimos lugares do ranking global de Matemática? | Inovação Educacional | Scoop.it

O Brasil participou, pela primeira vez, da avaliação global TIMSS, promovida pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (IEA). Realizado a cada quatro anos, desde 1995, o TIMSS examina o desempenho de estudantes do 4º e 8º ano do ensino fundamental em Matemática e Ciências, reunindo dados de diversos países.
Nesta edição, foram avaliados em 2023 alunos de 64 países (incluindo o Brasil) regiões de referência. Os dados revelam um cenário alarmante. No 4º ano do fundamental, 51% dos estudantes brasileiros não alcançam o nível básico de compreensão da Matemática, ou seja, não sabem fazer coisas básicas como somar e subtrair números inteiros com até três algarismos, multiplicar e dividir números inteiros de um algarismo e resolver problemas simples que envolvam essas noções.
A média brasileira na etapa foi de 400 pontos, 103 pontos abaixo da média dos países participantes, superando apenas Marrocos, Kuwait e África do Sul. Para efeito de comparação, esse desempenho equivale ao patamar alcançado por 95% dos estudantes de 15 países desenvolvidos, como Irlanda, Bélgica, Dinamarca, República Tcheca, Noruega e Polônia.
Isso significa que, nessas nações, praticamente não há estudantes que atingem menos de 400 pontos (para análise de política pública, é comum a exclusão dos extremos, isto é, dos 5% de mais alto desempenho e os 5% de mais baixo, que chamamos de outliers).
No 8º ano, a situação se agrava: 62% dos brasileiros abaixo do nível básico, com dificuldades em habilidades fundamentais, como reconhecer formas básicas e interpretar imagens e gráficos que envolvam matemática. Isso significa que as crianças brasileiras ficam três anos atrasados em relação aos estudantes dos países desenvolvidos.
Diante disso, os dados trazem um veredito: é preciso dar à Matemática a atenção que ela exige no sistema educacional brasileiro, sob pena de termos paralisia no desenvolvimento intelectual, científico e cidadão dos nossos estudantes.
A dificuldade com a aprendizagem na disciplina não é novidade, e o TIMSS reforça a urgência de olhar mais intencional. Embora os anos iniciais do fundamental tenham apresentado avanços importantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), prova do Ministério da Educação (MEC), nas últimas edições, é evidente que o País ainda está distante de oferecer, desde o início da trajetória escolar, educação de qualidade para todos. É preciso desnaturalizar o fracasso do ensino e da aprendizagem de matemática no país.
Precisamos entender que lacunas de aprendizado, que começam nas séries iniciais, acumulam-se ao longo dos anos, prejudicando as aprendizagens mais complexas nas etapas seguintes. É um efeito perverso e em cadeia, causando inclusive efeito correlacionado - o sentimento que muitas crianças e adolescentes experimentam de incapacidade para aprender matemática.
A preocupação com a disciplina já foi destacada em estudos anteriores do Iede, como no documento O cenário do ensino de Matemática no Brasil: O que dizem os indicadores nacionais e internacionais. O trabalho revelou que, entre mais de 47 mil escolas que oferecem os anos finais do fundamental, apenas 71 foram classificadas como unidades com bons resultados em Matemática em perspectiva nacional. E só se chegou a essas 71 por não serem adotados critérios muito exigentes.
É urgente criarmos bons programas de recomposição das aprendizagens e um pacto nacional pela aprendizagem da Matemática.
O plano exige reflexões:
como garantir bons professores de Matemática nas escolas?
como engajar os alunos nas disciplinas com professores que podem ter aversão à área?
os direcionamentos dos currículos são claros e devidamente exigentes?
as avaliações nacionais estão norteando adequadamente o trabalho das redes?
o avanço demandará muitas discussões e ações dos tomadores de decisão em educação, que só acontecerão se o ensino de Matemática passar a ser uma agenda prioritária no País.

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Today, 9:22 AM
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IA Generativa é tema do 3º volume da série Radar Tecnológico da ANPD 

IA Generativa é tema do 3º volume da série Radar Tecnológico da ANPD  | Inovação Educacional | Scoop.it

O estudo, conduzido pela Coordenação-Geral de Tecnologia e Pesquisa (CGTP), busca aprofundar a compreensão sobre o tema, identificando potenciais riscos à privacidade e à proteção de dados, além de analisá-los sob a ótica da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 
O documento apresenta uma análise técnica abrangente sobre os fundamentos da IA generativa, explorando conceitos como: 
Raspagem de dados da web (data scraping ou web scraping), prática que pode envolver o tratamento de dados pessoais; 
Geração de conteúdos sintéticos, que potencialmente podem conter informações pessoais; 
Práticas de compartilhamento de dados pessoais em sistemas de IA generativa. 
Além disso, o estudo aborda como essas questões se relacionam com princípios da LGPD, incluindo o da transparência e o da necessidade, oferecendo um olhar preliminar sobre os desafios regulatórios nesse campo emergente. 
O relatório também destaca casos reais de uso de IA generativa no Brasil, com exemplos de aplicações no setor público, na saúde e no setor financeiro, evidenciando o potencial impacto dessa tecnologia na sociedade brasileira. 

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Today, 8:58 AM
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A contratação baseada em habilidades está ganhando terreno

A contratação baseada em habilidades está ganhando terreno | Inovação Educacional | Scoop.it
Cerca de 18 meses atrás, a farmacêutica Bristol Myers Squibb decidiu reforçar seu compromisso com o desenvolvimento de terapias celulares. No entanto, havia um problema: poucas pessoas têm experiência trabalhando com esse método relativamente novo, que extrai certas células de um indivíduo, as reprojeta para combater doenças como o câncer e, então, as infunde de volta no paciente.

É por isso que a BMS começou a usar a contratação baseada em habilidades para trazer pessoas a bordo para trabalhar no esforço expandido. Este método para encontrar talentos foca nas habilidades e competências dos indivíduos em vez de sua educação e experiência direta. É uma abordagem mais expansiva que considera indivíduos que não se encaixam no modelo tradicional para uma função, mas têm habilidades e outras experiências que podem ser aplicadas ao trabalho. Muitas vezes, elimina os requisitos de graduação de quatro anos para abrir o grupo potencial de candidatos para aqueles que adquiriram seu conhecimento por caminhos menos tradicionais.

Você tem que ser inovador na identificação de habilidades.”
Céline Raffray
A terapia celular “não é uma capacidade que está em todo lugar no mercado porque é muito nova”, diz Céline Raffray, vice-presidente de aquisição de talentos da BMS, sediada em Nova York. “Você tem que ser inovador na identificação de habilidades.”

A contratação baseada em habilidades se tornou cada vez mais popular em meio ao recente mercado de trabalho apertado, o que está levando as empresas a tentar abordagens pouco ortodoxas para encontrar funcionários. Na verdade, 73% dos empregadores usaram contratação baseada em habilidades no ano passado, ante 56% em 2022, de acordo com uma pesquisa com 3.000 trabalhadores e empregadores internacionais feita pela TestGorilla, uma plataforma de avaliação de talentos sediada em Amsterdã.

Ceticismo educacional
Quando os diplomas universitários não são mais obrigatórios, o conjunto de mão de obra é ampliado para um grupo mais diverso. Isso é importante com tantos indivíduos reconsiderando se devem ir para a faculdade porque é caro e pode deixá-los sobrecarregados com dívidas significativas. A maioria dos residentes dos EUA não acredita que um diploma universitário valha o custo, de acordo com uma pesquisa com 1.000 adultos realizada no ano passado pelo The Wall Street Journal e NORC na Universidade de Chicago. Mais da metade dos adultos (56%) diz que um diploma é um mau investimento, acima dos 47% em 2017 e 40% em 2013.



Essa crença é compreensível. Uma análise conduzida pela Indeed este ano descobriu que o número de anúncios de emprego que exigem pelo menos um diploma universitário caiu para 17,8% em janeiro de 2024, de 20,4% há cinco anos. Também descobriu que os requisitos de educação formal diminuíram em 87% do setor ocupacional

Claro, isso não significa que os requisitos de diploma desaparecerão completamente. Especialistas dizem que certas profissões, como médicos e advogados, ainda precisarão de educação formal, e sempre haverá funções que exigem diplomas especializados. No entanto, os empregadores percebem que certas habilidades, especialmente em tecnologia, podem ser autodidatas ou adquiridas por meio de uma escola profissionalizante. Além disso, a contratação baseada em habilidades ajuda a diversificar a força de trabalho, o que é importante para muitos empregadores e seus trabalhadores, especialmente os mais jovens.

Cory Stahle, economista da Indeed, diz que a contratação baseada em habilidades também está se expandindo porque há mais ferramentas do que nunca para testar se alguém tem as habilidades que alega ter. Ele acrescenta que a IA provavelmente impulsionará ainda mais a adoção da contratação baseada em habilidades.

“Pode ser que a IA transforme e aumente os empregos de uma forma que leve os empregadores a contratar pessoas sem educação universitária, porque ela pode preencher lacunas para trabalhadores sem treinamento formal”, diz Stahle.

Uma nova mentalidade
Para todas as vantagens da contratação baseada em habilidades, o processo pode ser desafiador de implementar. Ele requer uma mudança de mentalidade de pessoas que confiaram em diplomas como um proxy para habilidades por anos, se não décadas. Isso também significa que os empregadores devem examinar cuidadosamente quais habilidades são necessárias para cada função para decidir se um diploma é necessário, bem como reescrever descrições de cargos e postagens para detalhar quais capacidades são essenciais.

Só porque você não tem mais requisitos de graduação não significa que você mudará a forma como contrata. Não há obrigação de contratar um candidato porque ele preenche os requisitos.”
Matt Sigelman
Apenas 1 em cada 7 empregos foi preenchido por meio de contratação baseada em habilidades no ano passado, de acordo com um estudo de cerca de 11.000 cargos em grandes empresas realizado pelo Projeto Gerenciando o Futuro do Trabalho da Harvard Business School e pelo Burning Glass Institute, uma organização de pesquisa sobre o local de trabalho.

“É muito mais fácil mudar políticas do que práticas”, diz Matt Sigelman, presidente do instituto. “Só porque você não tem mais requisitos de graduação não significa que você mudará a forma como contrata. Não há obrigação de contratar um candidato porque ele preenche os requisitos.”

Sigelman diz que às vezes um CEO decide que sua empresa deve adotar a contratação baseada em habilidades, mas sua atenção muda para outra coisa antes que a organização faça mudanças sistemáticas para cumprir a diretriz.

Avaliando Riscos
A Aflac tem usado a contratação baseada em habilidades de forma muito seletiva e pode implementá-la mais amplamente no ano que vem após abordar algumas preocupações e riscos potenciais sobre a abordagem, diz Jeri Hawthorne, CHRO da seguradora suplementar sediada em Columbus, Geórgia. No entanto, ela vê duas “barreiras” à adoção.

Hawthorne diz que a empresa precisa de tempo para definir quais habilidades são necessárias para cada função e treinar os entrevistadores para que se concentrem nas capacidades em vez de características como educação e anos de experiência, o que tem sido a norma.

Discernir pagamento equitativo também pode ser um problema. Por exemplo, um funcionário que era obrigado a ter um diploma universitário e uma certa quantidade de experiência para um trabalho pode se recusar quando descobre que alguém que não tem um diploma e que tem menos experiência está ganhando a mesma quantia de dinheiro. Hawthorne diz que essa situação pode levar alguém a alegar discriminação por idade.

“Estou chamando-as de barreiras”, diz Hawthorne. “Não acho que sejam obstáculos. Acho que há obstáculos que as organizações precisam considerar bastante e ter bons planos de gerenciamento de mudanças antes de arrancar o Band-Aid e fazer essas mudanças.”

Raffray, da BMS, disse que a empresa gastou tempo e esforço consideráveis ​​educando a equipe sobre a nova abordagem. Como parte do programa piloto, a BMS também criou uma plataforma que torna mais fácil para seus funcionários identificar e se candidatar a vagas em aberto. Raffray diz que a BMS percebeu que não havia muita movimentação interna na empresa e espera que a contratação baseada em habilidades facilite a mudança de emprego das pessoas.

Raffray acredita que o esforço inicial foi um sucesso. A empresa contratou indivíduos com experiência na criação de outros tipos de medicamentos especializados, e a abordagem baseada em habilidades até mesmo encurtou o tempo de contratação em alguns dias. Em setembro passado, a BMS expandiu a contratação baseada em habilidades para outros departamentos, incluindo recursos humanos e TI.

A BMS está considerando outros departamentos onde a abordagem baseada em habilidades pode ser implementada, diz Raffray, acrescentando que sempre haverá funções que exigem diplomas e conhecimento especializado. “Sempre haverá lugares onde você não pode fazer concessões”, diz Raffray.

Acelerador de IA
De fato, a IBM, pioneira em contratação baseada em habilidades, ainda exige diplomas para 50% de suas funções. Ela começou a usar a abordagem há cerca de sete anos, quando estava tendo dificuldade em encontrar indivíduos para preencher posições em aberto, diz Chris Foltz, diretor de talentos da empresa de tecnologia sediada em Armonk, NY.

A meia-vida das habilidades está expirando cada vez mais rápido. Você tem que refinar e aprimorar [o talento] continuamente.”
Chris Foltz
Foltz diz que além de analisar habilidades ao contratar pessoas, a empresa também quer encontrar indivíduos com mentalidade de aprendizagem.

“A meia-vida das habilidades está expirando cada vez mais rápido”, diz Foltz. “Você tem que refinar e aprimorar continuamente (o talento). Estamos procurando talentos que estejam ansiosos para aprender e animados para crescer.”

A dedicação da IBM ao talento baseado em habilidades é essencial agora que a empresa busca indivíduos que possam trabalhar em IA, um novo campo que carece de indivíduos com vasta experiência.

“Você precisa ter uma abertura maior [para encontrar talentos] porque essas habilidades são frescas, novas, evoluem, crescem a cada dia”, diz Foltz. “Você quer ser competitivo nesse mercado de talentos.”

Theresa Agovino é editora de local de trabalho da SHRM.

 



Nos anos anteriores, ter um diploma universitário era necessário para quase todos os empregos assalariados — e muitos empregos por hora também. Candidatos que não tinham um diploma frequentemente perdiam oportunidades e lutavam para progredir em suas carreiras.

Recentemente, a escassez generalizada de talentos e diversas outras mudanças culturais levaram mais empregadores a rever esse requisito.

Cerca de dois terços dos adultos em idade produtiva (64%) não possuem diploma de bacharel, e as matrículas em faculdades de graduação caíram 8% de 2019 a 2022. A parcela de empregos que exigem diploma universitário caiu para 44% no ano passado, ante 51% em 2017, de acordo com pesquisa do Burning Glass Institute.

Como resultado, grandes empregadores como Dell, IBM e Bank of America eliminaram a exigência de diploma universitário para muitos empregos, e muitas outras empresas estão seguindo o exemplo.

“Os diplomas universitários são incrivelmente caros, e os custos continuam a aumentar”, diz Kim Jones, vice-presidente de recursos humanos da Toshiba America Business Solutions em Lake Forest, Califórnia, que emprega mais de 2.000 trabalhadores. “Muitas pessoas estão decidindo não se inscrever para uma dívida estudantil vitalícia.”

Embora Jones acredite que há valor em uma educação universitária tradicional, não exigir um diploma geralmente torna os locais de trabalho mais diversos. “Nem todo mundo precisa ter a mesma formação”, ela disse. “A diversidade de pensamento constrói equipes fortes e cria negócios de sucesso.”

Na Liberty Mutual, sediada em Boston, a exigência de diploma universitário foi eliminada para cargos de nível básico em 2017, para abrir portas para pessoas de diferentes origens.

“Um diploma universitário continua a ser valioso, mas não é acessível a todos, e queremos garantir equidade em nosso processo de contratação”, diz Maura Quinn, vice-presidente de início de carreira; diversidade, equidade e inclusão; e programas de aquisição de talentos na seguradora, que ostenta 35.000 funcionários nos EUA. “Há muitas maneiras pelas quais as pessoas podem aprender e desenvolver novas habilidades, e é por isso que expandimos além dos programas de graduação de quatro anos. O talento está em todo lugar, mas a oportunidade não.”

No passado, Leyda Lazo, SHRM-SCP, diz que dava muita importância aos candidatos que tinham diploma universitário, mas recentemente mudou de ideia.

“Nosso foco organizacional começou a mudar em 2018 como resultado de nossos esforços concentrados de diversidade e inclusão”, diz Lazo, consultor de RH na Human Capital Consultants International em Miramar, Flórida, que supervisiona uma equipe de 27 consultores. “Reconhecemos que a exigência de um diploma universitário pode inadvertidamente excluir indivíduos excepcionalmente talentosos de origens desfavorecidas que podem não ter tido acesso igual a oportunidades de ensino superior.”

Para agravar o problema, há uma falta de trabalhadores disponíveis, o que, segundo Lazo, a convenceu a se concentrar nas habilidades dos candidatos em vez dos diplomas.

“A atual escassez de mão de obra sem dúvida desempenhou um papel na catalisação de nossa mudança”, ela diz. “Em setores como logística e transporte, há uma escassez distinta de trabalhadores qualificados. Enfatizar habilidades em vez de diplomas nos permite preencher essas lacunas de uma maneira mais expedita e eficaz.” — Kylie Ora Lobell
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Today, 8:52 AM
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IA generativa en la educación: ¿cómo lo hacemos? 

IA generativa en la educación: ¿cómo lo hacemos?  | Inovação Educacional | Scoop.it
La inteligencia artificial generativa ha abierto posibilidades infinitas a la educación. Sin embargo, también trae consigo desafíos éticos y preocupaciones sobre su impacto a largo plazo. En este artículo, exploramos los beneficios y riesgos de la IA generativa con la ayuda de la UNESCO y su Guía para el uso de IA generativa en educación e investigación. ¿Qué es? ¿Cómo podemos usarla para mejorar la educación minimizando sus riesgos? Lo vemos a continuación.
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Today, 8:48 AM
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La alfabetización en IA: una competencia clave para la educación del futuro - ProFuturo

La alfabetización en IA: una competencia clave para la educación del futuro - ProFuturo | Inovação Educacional | Scoop.it
La inteligencia artificial (IA) se ha convertido en una de las tecnologías más disruptivas del siglo XXI. Su presencia en la vida cotidiana es cada vez mayor, desde las recomendaciones en nuestras plataformas de streaming hasta los asistentes virtuales que utilizamos en nuestros teléfonos. Sin embargo, a pesar de su prevalencia, la comprensión general de cómo funciona la IA y cómo afecta nuestras vidas sigue siendo limitada. Este desafío no solo afecta a los usuarios, sino también a los diseñadores de estas tecnologías y a las futuras generaciones que necesitarán interactuar con la IA de manera crítica y efectiva. Aquí es donde entra en juego la alfabetización en IA.
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Today, 8:41 AM
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Fundação Tellescom e IA.Edu lançam nota técnica sobre IA Generativa na educação e promovem webinar sobre o tema

Fundação Tellescom e IA.Edu lançam nota técnica sobre IA Generativa na educação e promovem webinar sobre o tema | Inovação Educacional | Scoop.it
“O foco da publicação foi pensar o uso da IA pelos professores, com exemplos práticos. Como a IA generativa pode facilitar a vida do professor, seja para produzir avaliação, para produzir material ou para criar atividades mais interativas, por exemplo”, destaca Seiji. “Para o NEES é uma alegria produzir essa nota técnica com a Fundação Tellescom, um parceiro que tem ajudado a educação no Brasil, principalmente em regiões de vulnerabilidade, como é o caso da Amazônia”, complementa Seiji, ressaltando o propósito do NEES em promover a equidade na educação.
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Today, 8:33 AM
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BS2 lança fundo de CVC de R$ 100 milhões e mira ‘beyond banking’

BS2 lança fundo de CVC de R$ 100 milhões e mira ‘beyond banking’ | Inovação Educacional | Scoop.it
O fundo planeja investir em algo entre 12 e 15 startups nos próximos 18 meses, com cheques em torno de R$ 5 milhões cada.
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Today, 8:27 AM
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Just 18% of teachers report using AI in the classroom

Instructional use of the tech in learning remains fairly uncommon, with only an additional 15% of teachers saying they’ve tried to do so, a new study finds.
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Today, 8:22 AM
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Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil

Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil | Inovação Educacional | Scoop.it
Este documento, elaborado em março de 2024, é uma referência essencial para orientar a oferta da educação infantil no Brasil, com foco na promoção da equidade e qualidade em creches e pré-escolas. Ele apresenta diretrizes detalhadas organizadas em cinco dimensões principais: gestão democrática; identidade e formação profissional; proposta pedagógica; avaliação da educação infantil; e infraestrutura, edificações e materiais.


Em seu conteúdo, os parâmetros abordam desde a organização dos sistemas e redes de ensino até as especificidades do cotidiano nas instituições, garantindo o alinhamento com marcos legais, como a Constituição Federal, a LDB e a BNCC, além de dialogar com temas fundamentais, como inclusão e diversidade sociocultural. Com base em uma abordagem multidimensional, os parâmetros fornecem referências para a elaboração de políticas, práticas pedagógicas e estratégias de avaliação que assegurem a aprendizagem e o desenvolvimento integral de bebês e crianças.


O material destaca a importância da educação infantil como direito fundamental de todas as crianças, enfatizando a necessidade de articulação intersetorial, respeito às especificidades territoriais e culturais, e a participação ativa das famílias e comunidades. A publicação do Ministério da Educação (MEC) reforça o compromisso com a construção de uma educação infantil inclusiva, democrática e socialmente referenciada, essencial para reduzir desigualdades e promover justiça social no país.
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Today, 8:20 AM
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Duas em cada cinco crianças vulneráveis estão matriculadas em creches

Duas em cada cinco crianças em situação de vulnerabilidade social no Brasil estão matriculadas em creches. Isso significa que das 4,5 milhões de crianças de 0 a 3 anos que estão em grupos considerados mais vulneráveis e deveriam ter o direito à creche priorizado, menos da metade, 43%, ou cerca de 1,9 milhão, de fato têm acesso a esse serviço. Cerca de 2,6 milhões ainda estão fora da educação infantil.
Os dados são do chamado Índice de Necessidade de Creche Estados e Capitais (INC), uma ferramenta criada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com a Quantis, para apoiar o planejamento de políticas de acesso a creches.

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Today, 8:12 AM
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TIMSS confirma cenário crítico da educação brasileira

TIMSS confirma cenário crítico da educação brasileira | Inovação Educacional | Scoop.it

Foram divulgados nesta quarta-feira (4) os resultados do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (TIMSS), conduzido pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (IEA), que reúne instituições e agências internacionais de pesquisa. Trata-se de uma avaliação internacional de aprendizagem em matemática e ciências, realizada desde 1995, e consolidada em diversos países desenvolvidos.
A edição de 2023 marcou a estreia do Brasil no estudo, permitindo ao país ter mais dados sobre a qualidade da educação brasileira em comparação com o cenário internacional.
Antes dessa participação, a principal referência externa sobre o desempenho dos estudantes brasileiros era o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), aplicado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a jovens de 15 e 16 anos. Com a adesão ao Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS) em 2021 e agora ao TIMSS, o Brasil passa a ter mais indicadores internacionais de qualidade, abrangendo os anos iniciais e finais do ensino fundamental. Contudo, esse diagnóstico mais amplo confirma uma realidade preocupante: as dificuldades de aprendizagem no Brasil já estão presentes desde os primeiros anos de escolaridade.
Os resultados do PIRLS já haviam evidenciado desafios críticos em leitura. Apenas 62% dos alunos brasileiros do 4º ano do ensino fundamental atingiram o nível básico de aprendizado, enquanto a taxa foi superior a 95% em países como Espanha, Holanda, Inglaterra, Itália e Polônia. Agora, o TIMSS reforça o diagnóstico negativo, mostrando que em ciências apenas 61% dos alunos brasileiros alcançam o nível básico de aprendizado e que, em matemática, esse percentual é ainda menor, 49%.
Em termos práticos, isso significa que menos da metade dos alunos do 4º ano dominam habilidades fundamentais, como adição e subtração de números inteiros de três algarismos e operações básicas de multiplicação e divisão.
O cenário é tão crítico que 16% dos alunos brasileiros tiveram um desempenho nos itens de múltipla escolha abaixo do esperado para um aluno que chutasse todas as questões da prova. Por esse motivo, aliás, a IEA sinaliza que as médias do Brasil podem estar mal estimadas, devido aos resultados desses estudantes que não conseguiram fazer a prova (ou, talvez, não se engajaram para isso).
No 8º ano, a situação de aprendizagem de Matemática se mostra ainda pior, com somente 38% dos alunos chegando ao nível básico. No entanto, fica evidente que a urgência já aparece no 4º ano. Ainda que a média e o percentual de alunos no nível básico sejam melhores na avaliação dos mais novos, o País já se está muito atrás dos outros países que fazem a prova. Até mais no 4º ano (103 pontos atrás da média geral) do que no 8º ano (100 pontos atrás da média geral).
Essa realidade contrasta um pouco com os resultados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que vinha apontando progresso nos anos iniciais. O PIRLS e o TIMSS apontam que a situação dos anos iniciais do Brasil é desafiadora. Há a necessidade de uma mudança significativa nas práticas pedagógicas e nas metas de aprendizagem do país. Embora o Saeb tenha sido fundamental para monitorar o progresso dos alunos, tanto ele como os currículos aplicados nas redes de ensino precisam ser repensados para garantir uma aprendizagem mais sólida e estruturante.
A discrepância entre o Brasil e os países desenvolvidos vai além dos números: é uma negação de oportunidades e equidade. Permanecer nessa situação significa aceitar que milhões de crianças, em especial as mais vulneráveis, não terão acesso à transformação social por meio da educação. Por isso, é urgente avançar no que ensinamos em nossas escolas e alinhar nossas expectativas de aprendizagem aos padrões internacionais.

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Today, 8:07 AM
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Brasil fica atrás de Irã e Bósnia em ranking global de Matemática e Ciência

Brasil fica atrás de Irã e Bósnia em ranking global de Matemática e Ciência | Inovação Educacional | Scoop.it
Pela primeira vez, crianças brasileiras de 9 anos participaram do TIMSS, que inclui 58 países; exame também avalia estudantes de 13 anos
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Today, 8:00 AM
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Brasil divulga resultados da primeira participação no Timss

Brasil divulga resultados da primeira participação no Timss | Inovação Educacional | Scoop.it

As redes privada e federal alcançaram uma média de desempenho superior à geral brasileira em todas as etapas (4º e 8º anos do ensino fundamental), nos dois domínios avaliados – matemática e ciências. As escolas localizadas na zona urbana registraram média maior do que a das escolas rurais.
O Timss é organizado pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (IEA). Os dados permitem comparações entre países e ao longo do tempo, oferecendo uma visão global do desempenho educacional. O Brasil aderiu ao estudo em 2022 e a primeira aplicação foi realizada entre agosto e setembro de 2023.

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Today, 7:56 AM
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Metade dos alunos brasileiros de 9 anos não sabe resolver tabuada e contas como ‘109 + 212’, mostra estudo internacional | Educação

Metade dos alunos brasileiros de 9 anos não sabe resolver tabuada e contas como ‘109 + 212’, mostra estudo internacional | Educação | Inovação Educacional | Scoop.it
É a 1ª participação do Brasil no Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (Timss, na sigla em inglês). Entre jovens de 13 anos, 62% não conhecem formas geométricas básicas.
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