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Trabalho depois dos 60? Brasil nunca teve tantos trabalhadores da geração prateada

Trabalho depois dos 60? Brasil nunca teve tantos trabalhadores da geração prateada | Inovação Educacional | Scoop.it

Em 24 de dezembro do ano passado, Vera Lucia Muniz, de 60 anos, diz ter ganho um presente de Natal inesperado. Após participar de um processo seletivo, no qual competiu com profissionais mais jovens, recebeu um telefonema oferecendo uma vaga de emprego. O retorno ao mercado de trabalho era a possibilidade de sair de uma rotina quase solitária e, ainda, complementar a renda da aposentadoria. “Voltei a trabalhar para conhecer pessoas, para me relacionar mais e pela parte financeira. Só com a aposentadoria não se vive”, afirma.
A história de Vera tem se repetido pelo País - e aos milhões. Nunca tantos brasileiros com mais de 60 anos atuaram no mercado de trabalho. No segundo trimestre deste ano, eram 8,042 milhões de pessoas desse grupo ocupadas - um contingente equivalente a toda a população do Estado do Pará.
“A gente se aposenta naquela ilusão. Vou viajar, passear bastante, mas a realidade é que não dá para fazer tudo isso”, conta Vera, que passou quase 30 anos atuando num cartório e, agora, trabalha na Nestlé, na Boutique Nespresso, no shopping Morumbi, em São Paulo, como coffee especialista. “Em casa, eu me sentia muito solitária.”
Os dados do número de profissionais ocupados com mais de 60 anos são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando esse tipo de levantamento começou a ser realizado, no primeiro trimestre de 2012, o número de brasileiros trabalhando nessa faixa etária era de 4,934 milhões. Ou seja, quase metade do que é hoje.
“Em termos absolutos, a forte alta da população ocupada decorreu do crescimento demográfico deste grupo de idade, associado à melhora relativa do mercado de trabalho nacional”, afirma Lucas Assis, economista da consultoria Tendências.
O aumento da ocupação entre os mais velhos é um movimento que não deve parar. O Brasil vive uma transição demográfica acelerada, com a população envelhecendo mais rápido do que o esperado, o que reforça a expectativa de que a chegada dos trabalhadores com mais de 60 anos ao mercado de trabalho deve ganhar força ao longo dos próximos anos.
Os números capturados pelo Censo já deixam evidente esse processo de envelhecimento brasileiro. Em 2000, a população de 60 anos ou mais era de 15,2 milhões; pulou para 20,6 milhões em 2010; e chegou a 32,1 milhões em 2022. Na prática, o Brasil abandonou o chamado bônus demográfico, um período no qual muitos jovens entraram no mercado de trabalho e contribuíram para que o País registrasse elevadas taxas de crescimento econômico.
“As projeções indicam uma redução no número de crianças e jovens (entre 2000 e 2022, o número de nascimentos recuou em 998 mil), enquanto a proporção de idosos continuará crescendo, especialmente entre as mulheres, cuja expectativa de vida é maior. Portanto, em termos absolutos, a tendência é de aumento da quantidade de ocupados com mais de 60 anos de idade”, afirma Assis, responsável pelo levantamento dos dados.
Despertar das empresas
A nova realidade demográfica brasileira impõe um desafio não apenas econômico para o País, mas, sobretudo, para as empresas, que estão diante de uma oferta menor de trabalhadores mais jovens e vão ter de repensar o seu modelo de contratação.
“À medida que a população envelhece, as empresas que valorizam a diversidade etária sairão na frente. Mas é preciso reconhecer que o mercado de trabalho brasileiro ainda está em um estágio inicial nesse tema”, diz o diretor-geral da empresa de recrutamento Robert Half América do Sul, Fernando Mantovani. Segundo ele, muitas companhias carecem de compreensão e letramento sobre o assunto.
Um levantamento recente da empresa, em parceria com a Labora, mostra que 70% das companhias não têm indicadores claros para medir o avanço de suas ações, e muitos ambientes corporativos permanecem alheios ao preconceito etário. Mantovani destaca, entretanto, que há uma vontade por mudanças. O que falta é clareza sobre como iniciar esse processo. “Vejo isso como uma excelente oportunidade para refletir sobre as barreiras existentes e, mais importante, sobre as ações necessárias para superá-las.”
O executivo afirma que a preocupação com a diversidade geracional inclui tanto o público sênior quanto a geração Z. O foco, diz ele, deve ser em como as diferentes gerações podem colaborar e agregar valor ao mercado de trabalho. Mas, apesar do interesse das empresas sobre o tema, ainda há alguma resistência.
“Existe uma mentalidade (na hora de uma eventual contratação) de que as pessoas maduras estão se aposentando ou vão se aposentar (em breve) e ter um outro momento de vida”, diz Wilma Dal Col, diretora na Right Management e diretora de RH na ManpowerGroup.
De fato, o debate sobre etarismo ganhou relevância nos últimos anos, mas ainda aparece atrás de outros temas também importante no mundo corporativo, como gênero, raça, pessoas com deficiências e do grupo LGBTQIA+.
“Estamos num momento de despertar das empresas. De todas as diversidades, a da idade é a que mais cresce em termos de atenção das companhias”, afirma Sérgio Serapião, CEO da Labora, uma startup que surgiu há cinco anos e que une empresas e profissionais mais velhos.
“E, agora, numa vida mais longa, há uma demanda por começar novos ciclos profissionais, porque a tecnologia e os mercados estão mudando muito rápido. Um dos quesitos para se manter produtivo no mercado de trabalho é dar oportunidade para as pessoas se reinventarem. Elas precisam entender quem são aos 50, aos 60 e aos 70 anos”, acrescenta.
Há três anos contratado pela RD Saúde, Carlos Alberto de Carvalho, de 65 anos, buscou essa reinvenção tão enfatizada pelos especialistas. Tem um curso técnico, mas decidiu cursar uma faculdade de programação de sistema e análise de dados para alçar voos maiores na carreira. Desde que entrou na empresa, já recebeu uma promoção: passou de atendente 1 para atendente 2. “Se a empresa me mantiver e eu tiver lucidez, vou continuar trabalhando até os 90 anos”, afirma.
Para Carvalho, o trabalho também é uma forma de complementar a aposentadoria. Ele só conseguiu o benefício do INSS neste ano e o valor que recebe mensalmente é de um salário mínimo. “Efetivamente, o valor da aposentadoria não paga as minhas despesas e preciso continuar trabalhando.”
Geração dos informais
O descasamento entre a renda da aposentadoria e o custo de vida elevado ajuda a explicar um outro dado sobre o mercado de trabalho dos mais velhos. Entre os profissionais com mais de 60 anos, 53,5% dos trabalhadores estão na informalidade – um resultado que só fica abaixo da faixa etária de 14 a 17 anos (72,9%), de acordo com dados da PNAD.
Para complementar a renda, muitos trabalhadores mais velhos acabam se sujeitando a qualquer tipo de trabalho. “O fato é que o profissional maduro ou o idoso aposentado é devolvido ao mercado em situação trabalhista precária”, afirma Assis. “Os profissionais mais velhos estão dispostos a atuar em diversas condições de trabalho, confirmando a vantagem da contratação do trabalhador idoso, pois, se aposentado, a tendência é o trabalhador aceitar uma vaga com baixas garantias trabalhistas”, diz.
Márcio Premazzi, de 62 anos, é um desses trabalhadores que hoje em dia vive na informalidade. Ele trabalhou até 2022 com carteira assinada e, desde então, vive de “freelas”. “Em todo esse tempo, procurei emprego, mandei currículo, fiz testes, mas nunca fui chamado. Sinto-me muito bem fisicamente e tenho experiência e habilidades para assumir uma série de funções, do marketing ou setor administrativo.”
Pai de três filhos e formado em comunicação, Premazzi se considera qualificado para o mercado de trabalho atual, mas ainda vê muito etarismo no mercado. “Tenho vários amigos e quase todos eles estão trabalhando porque têm negócio próprio.” Apesar de ter conseguido se aposentar no início deste ano, ele disse que não consegue sobreviver apenas com o benefício. “Além da questão financeira, sou muito ativo. Não consigo ficar parado. A não ser que eu ganhe na mega-sena”, brinca.

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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November 10, 3:15 PM
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Estabilidade de servidores no Brasil chega a 65% do total

Estabilidade de servidores no Brasil chega a 65% do total | Inovação Educacional | Scoop.it
Regras brasileiras são ponto fora da curva; cargos de Estado somariam pouco mais de 10%
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November 10, 3:01 PM
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A vitória de Donald Trump nas eleições americanas fede?

A vitória de Donald Trump nas eleições americanas fede? | Inovação Educacional | Scoop.it

A verdade é que a bolha inteligente —jornalistas, acadêmicos, artistas, editores, livreiros, escritores e similares— tem passado por um claro processo de regressão cognitiva e epistêmica, em linguagem dos mortais, regressão da capacidade de pensar, conhecer e entender o mundo. Trocando em miúdos: opor a perfeita ao bandido é coisa de criança.
Mas não vai adiantar nada. Se em quatro anos o atual vice de Trump, J.D. Vance, concorrer —jovem promissor no partido republicano, por isso Trump o escolheu como vice, pensando no futuro— a bolha inteligente vai procurar adjetivos infantis para descrever o jovem satanás.
Afinal, qual o problema de agir como adulto regredido hoje? O problema nuclear é que produz desinformação. Aliás, palavra da moda, que faz o atual governo Lula e seus parceiros quererem instaurar a censura no país com esse "mimimi" de regulação das redes.
A mentira é o manual do departamento de comunicação de todo governo, a mídia profissional sempre manipulou conteúdos. Quer dizer que só o povo não pode mentir? Bonito, né? As redes democratizaram a mentira, ela está, agora, ao alcance de todos. PL das fake news é PL da censura, sim.
Voltemos à desinformação gerada pela regressão cognitiva e epistêmica da bolha inteligente com relação à recente eleição Kamala versus Trump.
Uma questão assaz importante é que o mesmo tipo de regressão citada acima acometeu a mesma bolha quando teve que lidar com a vitória de Bolsonaro em 2018, e com as recentes eleições municipais em que a esquerda perdeu de lavada.
O dano que nos causa a bolha da inteligência em ambos os casos é que, em vez de nos oferecer informação com reflexão sobre o mundo, ela oferece seu pânico, sua inapetência analítica, travestida de preocupação com o "bem do mundo". A direita populista cresce no mundo. O que é isso?
Primeiro, tomaria cuidado com o adjetivo "populista" no caso. O que é fazer toda uma campanha da Kamala em cima do seu belo sorriso —uma bela mulher, sem dúvida— se não uma forma de marketing populista? Conhecida por suas posições extremadas no Partido Democrata, sem nenhuma grande realização pública ou participação significativa no debate político, com medo de dar ruim, a ideia dos profissionais de marketing foi mantê-la calada sorrindo e falando banalidades.
Enfim, Lula é um populista clássico de esquerda da América Latina. O adjetivo "populista" hoje não segura muita água, como dizem os americanos —não uso o termo "estadunidense" porque é muito ridículo.
A bolha inteligente não quer ver que a esquerda se perdeu na sua obsessão identitária, fazendo as pessoas engolirem goela a baixo sua pregação, que elas detestam porque está longe de suas próprias agonias.
Gente comum quer emprego, dane-se os estrangeiros, não quer ser assaltado ou morto na rua, dane-se o discurso dos direitos humanos dos bandidos, quer meninos casando com meninas. Você acha um absurdo? Pois bem, ninguém tá nem aí para você. Isso é o que está acontecendo. Não se trata de preconceito, a priori, mas de outras prioridades.
Bom, para a esquerda identitária, só vale a arte dos afrodescendentes, ou a que evoca a santidade LGBTQIA+ e dos indígenas, ou a que reafirma a perfeição das mulheres vítimas dos homens desde a pré-história. Trocando em miúdos: o povo, que não tem tempo para essas coisas —como tem a moçada da esquerda atual, fetiche do capitalismo, coisa de riquinhos e riquinhas—, já se encheu. Motivo dos votos na direita? Simples: saco cheio.
A bolha inteligente insiste em achar que essas pessoas que continuam votando em "criaturas horrorosas, oh! Meu Deus" não atingiram a maioridade kantiana —não introjetaram a lei universal da razão prática. Difícil né? Portanto, precisam ser tuteladas pelos santos da esquerda. Ou simplesmente não prestam.
A esquerda ficou burra e alienada da realidade. Acha-se saudável, magra, sustentável. A direita é tóxica quando respira, gorda, fede. Essa bolha tem nojo do povo.

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November 9, 2:03 PM
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How AI Can Help Educators Test Whether Their Teaching Materials Work | EdSurge News

How AI Can Help Educators Test Whether Their Teaching Materials Work | EdSurge News | Inovação Educacional | Scoop.it
“In Amazon and Facebook, they're rapidly adjusting conditions and changing what their viewers are seeing to try to quickly better understand what small changes are more effective, and then providing more of those changes out to the audience,” says Norman Bier, director of the Open Learning Initiative at Carnegie Mellon University who worked on the project. “When you think about that in an educational context, it … really opens up the opportunity to give more students the kinds of things that are better supporting their learning.”
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November 9, 2:01 PM
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Is It Fair and Accurate for AI to Grade Standardized Tests? | EdSurge News

Is It Fair and Accurate for AI to Grade Standardized Tests? | EdSurge News | Inovação Educacional | Scoop.it
News outlets have detailed the rollout by the Texas Education Agency of a natural language processing program, a form of artificial intelligence, to score the written portion of standardized tests administered to students in third grade and up.
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November 9, 1:59 PM
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Latest AI Announcements Mean Another Big Adjustment for Educators | EdSurge News

Latest AI Announcements Mean Another Big Adjustment for Educators | EdSurge News | Inovação Educacional | Scoop.it
And education appears to be an area identified by tech companies as a “killer application” of AI chatbots, a use case that helps drive adoption of the technology. Several demos last month by OpenAI, Google, and other companies honed in on educational uses of their latest chatbots. And just last week OpenAI unveiled a new partnership program aimed at colleges called ChatGPT Edu.
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November 9, 1:57 PM
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New AI Tools Are Promoted as Study Aids for Students. Are They Doing More Harm Than Good?

New AI Tools Are Promoted as Study Aids for Students. Are They Doing More Harm Than Good? | Inovação Educacional | Scoop.it

It seems like just about every week -— or even every day — tech companies announce new features that students are adopting in their studies.
Just last week, for instance, Apple released Apple Intelligence features for iPhones, and one of the features can recraft any piece of text to different tones, such as casual or professional. And last month ChatGPT-maker OpenAI released a feature called Canvas that includes slider bars for users to instantly change the reading level of a text.

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November 9, 1:09 PM
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2024 AI Landscape Study

2024 AI Landscape Study | Inovação Educacional | Scoop.it
Moving from reaction to action, higher education stakeholders are currently exploring the opportunities afforded by AI for teaching, learning, and work while maintaining a sense of caution for the vast array of risks AI-powered technologies pose. To aid in these efforts, we present this inaugural EDUCAUSE AI Landscape Study, in which we summarize the higher education community's current sentiments and experiences related to strategic planning and readiness, policies and procedures, workforce, and the future of AI in higher education. This survey was distributed from November 27 to December 8, 2023, and focuses on the impacts AI has had on higher education since the mainstreaming of generative AI tools.
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November 9, 10:44 AM
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Ao ChatGPT, com carinho: estudantes se prepararam para o Enem com o chatbot, mas há riscos

Ao ChatGPT, com carinho: estudantes se prepararam para o Enem com o chatbot, mas há riscos | Inovação Educacional | Scoop.it
Com ajuda de ferramentas, como o chatbot da OpenAI, estudantes encontraram uma nova fonte de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio; especialistas alertam para os perigos da tecnologia
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November 9, 10:43 AM
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Crescimento da IA pode aumentar lixo eletrônico global; entenda o impacto

Crescimento da IA pode aumentar lixo eletrônico global; entenda o impacto | Inovação Educacional | Scoop.it
Renovação de data centers para chips mais poderosos pode terminar com toneladas de equipamentos que não são reciclados
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November 9, 10:41 AM
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Startup de IA para robôs recebe US$ 400 milhões de investimento de Jeff Bezos e OpenAI

Startup de IA para robôs recebe US$ 400 milhões de investimento de Jeff Bezos e OpenAI | Inovação Educacional | Scoop.it

A startup americana, Physical Intelligence, que desenvolve softwares de inteligência artificial (IA) para robôs, recebeu, na segunda-feira, 4, um investimento de US$ 400 milhões em financiamento de Jeff Bezos, fundador da Amazon, além de outras empresas de capital de risco, como Thrive Capital, Lux Capital, OpenAI, Redpoint Ventures e Bond.
A Physical Intelligence está desenvolvendo um software que funcione para qualquer tipo de robô, sem a necessidade de programas específicos para cada função, os chamados “cérebros universais”.

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November 9, 10:38 AM
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Como as parcerias com a iniciativa privada estão transformando o setor público no País

Como as parcerias com a iniciativa privada estão transformando o setor público no País | Inovação Educacional | Scoop.it

Nos últimos anos, uma transformação silenciosa, mas significativa, está chacoalhando o setor público brasileiro, conhecido pela resistência que oferece a tudo o que possa colocar em risco o status quo. A mudança em curso está redesenhando o modelo tradicional de gestão adotado na prestação de serviços públicos, com o objetivo de melhorar os resultados entregues à população.
Embora uma parcela da sociedade ainda resista ao novo modelo, principalmente os grupos situados mais à esquerda do espectro político, as parcerias com o setor privado estão avançando em todo o País, independentemente da ideologia e da orientação política dos governantes. De parques nacionais e urbanos à gestão de academias ao ar livre, da assistência a idosos carentes à adoção de um novo método pedagógico desenvolvido pela iniciativa privada em escolas públicas, as parcerias se multiplicam em diferentes áreas da administração.

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November 9, 10:34 AM
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QUANTO CUSTA uma ESCOLA PÚBLICA? Contratualização pode ser saída para entender valores da 'MÁQUINA'

Nos últimos anos, uma transformação silenciosa, mas significativa, está chacoalhando o setor público brasileiro, conhecido pela resistência que oferece a tudo o que possa colocar em risco o status quo. A mudança em curso está redesenhando o modelo tradicional de gestão adotado na prestação de serviços públicos, com o objetivo de melhorar os resultados entregues à população.
Embora uma parcela da sociedade ainda resista ao novo modelo, principalmente os grupos situados mais à esquerda do espectro político, as parcerias com o setor privado estão avançando em todo o País, independentemente da ideologia e da orientação política dos governantes. De parques nacionais e urbanos à gestão de academias ao ar livre, da assistência a idosos carentes à adoção de um novo método pedagógico desenvolvido pela iniciativa privada em escolas públicas, as parcerias se multiplicam em diferentes áreas da administração.
De acordo com a terceira edição do Mapa da Contratualização, produzido pela Comunitas, uma organização dedicada à melhoria da gestão pública, o número de parcerias firmadas com o setor privado nas três esferas de governo – federal, estadual e municipal – aumentou 30,3% nos últimos três anos, passando de 5.169 em 2021, quando a primeira edição do estudo foi lançada, para 6.735 em 2024 – o equivalente a mais de 500 novas parcerias por ano. Isso sem contar as parcerias na área de infraestrutura e as de valor inferior a R$ 300 mil, que não entraram na pesquisa.
Para analisar como as diferentes modalidades de parcerias entre o setor público e o privado estão mudando a prestação de serviços à população e como os casos de maior sucesso podem contribuir para a gestão dos novos prefeitos que acabaram de ser eleitos no pleito municipal, o episódio do Dois Pontos desta semana recebeu Regina Esteves, presidente da Comunitas, e o cientista político Fernando Schüler, professor do Insper, uma escola de negócios, direito e engenharia de São Paulo, responsável pela coordenação acadêmica do levantamento.

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November 10, 3:16 PM
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Bets chegam às igrejas evangélicas e preocupam pastores

Bets chegam às igrejas evangélicas e preocupam pastores | Inovação Educacional | Scoop.it

Evangélicos aderem mais à jogatina online e se endividam mais por causa dela, segundo pesquisa realizada entre 12 e 14 de outubro pelo PoderData, com 2.500 pessoas em 181 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Dentro desse bloco cristão, 29% disseram já ter feito uma aposta virtual. Na média geral, são 24%. Entre católicos, o índice cai para 22%. O grau de endividamento também é maior entre evangélicos: 21%, ante 16% da amostra total e 12% no catolicismo.
Relatos de crentes envolvidos em apostas esportivas, as bets, crescem e se multiplicam nos templos. "Temos o caso de um menino que tinha R$ 90 e foi jantar com a namorada. A conta deu mais do que isso, ele foi ao banheiro e jogou os R$ 90. Perdeu tudo", diz o apóstolo Estevam Hernandes, da Renascer em Cristo.
O rapaz "ficou completamente desesperado e recorreu aos pais para irem socorrê-lo", afirma. Outra fiel da igreja, a vendedora de ar-condicionado Tania Martins Vieira, 48, não chegou a ver uma saída para um vício que a fez perder, pelas suas contas, meio milhão de reais.
Para pagar os credores, seu apartamento hoje está em leilão. Perdeu ainda "carro, todos os cartões de crédito, dignidade, caráter". Por pouco não perdeu também a vida. "Tentei suicídio."
Começou nos jogos por "curiosidade", quando foi com a filha conferir um bingo aberto na porta da casa delas. Mais tarde, somaria a modalidade digital ao vício.
Em tratamento no Hospital das Clínicas, Tania credita sua recuperação sobretudo à fé. "Todo o tempo em que estive internada, muitos oraram por mim. Meu namorado, que também foi do jogo, conheceu Jesus e me ajudou a voltar para os caminhos do Senhor."

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November 10, 3:05 PM
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O problema da dopamina e das telas na educação

O problema da dopamina e das telas na educação | Inovação Educacional | Scoop.it

Uma pesquisa recente do Datafolha mostrou que a maioria dos pais é a favor de proibir o celular nas escolas. A percepção está em sintonia com projetos de lei em análise no governo e no Congresso que visam restringir o uso dos aparelhos no ambiente escolar. A medida é necessária e urgente neste momento em que ainda não conseguimos medir de forma precisa a extensão do problema, carecemos de metodologias de uso qualificado do celular nos ambientes de ensino e o professor encontra-se fragilizado na disputa por atenção dos alunos em sala de aula.
Neste contexto de transição, pontuado ainda por muitas perguntas, precisamos nos orientar pelas constatações já consolidadas até aqui, que indicam que o uso excessivo de telas resulta na piora do aprendizado, da convivência e da saúde mental das crianças e jovens, segundo relatório da Unesco publicado no ano passado.
Uma das causas principais desses malefícios é a dopamina, que está relacionada à sensação de recompensa e motivação. Sua atuação no cérebro se dá em áreas que processam recompensas e que são responsáveis pela tomada de decisões e controle de impulsos. Quando a dopamina está em níveis inadequados, podem ocorrer problemas no controle dos impulsos e na moderação comportamental.
Em virtude do mundo digital, a dopamina é produzida de forma abundante. Cada curtida, comentário, movimento de scroll ou mensagem recebida no celular libera o neurotransmissor em nosso cérebro. A exposição descalibrada e contínua a esses estímulos dispara um processo típico do vício em substâncias. Passamos, então, a precisar de cada vez mais estímulos para alcançar a satisfação desejada, sem levar em conta que nosso cérebro precisa de estados de equilíbrio.
No caso de crianças e adolescentes, esse efeito é ainda mais preocupante. Nessa etapa da vida, os sistemas dopaminérgicos estão em desenvolvimento, o que os torna mais suscetíveis a comportamentos compulsivos e impulsivos. Isso afeta diretamente a capacidade de comunicação e concentração, além de impactar negativamente a qualidade do sono, da memória e da saúde mental.
No ambiente escolar, o uso excessivo de celulares desvia a atenção do conteúdo das aulas e compromete a socialização. Sem práticas adequadas de interação, estudantes podem enfrentar problemas como agressividade e bullying, fora a fragilização e o desequilíbrio do processo de aprendizado.
Uma lei para tratar do problema é um passo importante para ajudar o desenvolvimento sadio e educacional dos estudantes. Isso não significa que devemos ignorar os potenciais benefícios do uso da tecnologia, quando bem planejada e acompanhada por professores com formação e por equipamentos e conectividade adequados.
Estudos recentes, como uma pesquisa conduzida na Inglaterra neste ano pelo grupo Policy Exchange, identificaram melhorias no desempenho acadêmico em escolas com banimento de celulares. Porém as evidências sobre a relação causal direta entre esses dois eventos são limitadas e ainda há fragilidade na comprovação dos efeitos imediatos da proibição no bem-estar dos alunos.
O avanço para soluções mais estruturantes e definitivas precisa abordar modelos multidisciplinares e emergentes, como é o caso das ciências das aprendizagens. Elas podem trazer respostas a este tema, em especial nas escolas públicas, por meio da produção de conhecimentos interdependentes da pedagogia, psicologia, computação, biologia, robótica, neurociência, entre outros.
A partir de pesquisas e experiências concretas, será possível oferecer mecanismos e diretrizes capazes de tornar a escola um espaço mobilizador que integre o desenvolvimento pessoal e acadêmico, em interlocução com a prática de coletividade e de envolvimento com a natureza, com o digital à serviço desses ciclos.
O debate faz parte do exercício de reimaginarmos os territórios escolares como catalisadores do encantamento pela aprendizagem, associados a professores com ainda mais preparo e apoio para guiar um processo educacional focado na formação integral cidadã e na emancipação para o mundo do trabalho.

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November 9, 2:40 PM
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Universidade de Columbia cria Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial na Educação Básica em parceria com Fundação Itaú

Universidade de Columbia cria Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial na Educação Básica em parceria com Fundação Itaú | Inovação Educacional | Scoop.it

A Universidade de Columbia, dos Estados Unidos, por meio do Transformative Learning Technologies Lab, criou o Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial na Educação Básica, em parceria com a Fundação Itaú. A universidade publicou um edital para selecionar seis pesquisadores brasileiros, residentes no Brasil ou no exterior. O prazo de inscrição segue até o dia 12 de novembro.
O objetivo do programa é fomentar o diálogo e a produção de conhecimento sobre o impacto da IA na educação básica, principalmente no contexto brasileiro e do Sul Global.
De acordo com a Fundação Itaú, serão oferecidas bolsas durante 12 meses para pesquisas sobre o panorama e as perspectivas da inteligência artificial na educação. O programa será concluído na Universidade de Columbia, em Nova York, no fim de 2025. Serão cobertos os custos de passagem aérea e hospedagem.
Os finalistas serão anunciados no dia 24 de novembro e os selecionados em 18 de dezembro. A remuneração do programa varia de R$ 2 mil a R$ 3 mil por mês.
O Transformative Learning Technologies Lab foi fundado em 2008 na Universidade de Stanford.
Acesse aqui o edital com as informações para seleção dos pesquisadores.

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November 9, 2:01 PM
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Teens Need Parent Permission to Use ChatGPT. Could That Slow Its Use in Schools? | EdSurge News

Teens Need Parent Permission to Use ChatGPT. Could That Slow Its Use in Schools? | EdSurge News | Inovação Educacional | Scoop.it
Since the release of ChatGPT nearly a year ago, teachers have debated whether to ban the tool (over fears that students will use it to cheat) or embrace it as a teaching aid (arguing that the tool could boost learning and will become key in the workplace).
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November 9, 2:00 PM
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As More AI Tools Emerge in Education, so Does Concern Among Teachers About Being Replaced 

As More AI Tools Emerge in Education, so Does Concern Among Teachers About Being Replaced  | Inovação Educacional | Scoop.it
To be clear, no one appears to have actually proposed replacing professors at the state’s community colleges with ChatGPT or other generative AI tools. And even the bill’s leaders say they can imagine positive uses for AI in teaching, and the bill wouldn’t stop colleges from using generative AI to help with tasks like grading or creating educational materials.
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November 9, 1:59 PM
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College Writing Centers Worry AI Could Replace Them | EdSurge News

College Writing Centers Worry AI Could Replace Them | EdSurge News | Inovação Educacional | Scoop.it

Writing centers on college campuses have been around for more than 100 years, and they’re both a resource for students doing assignments and a symbol of the importance in higher education of learning to express yourself in text.
But as generative AI tools like ChatGPT sweep into mainstream business tools, promising to draft properly-formatted text from simple prompts and the click of a button, new questions are rising about what role writing centers should play — or whether they will be needed in the future.

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November 9, 1:57 PM
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Teaching Feels Like a Dead-End Job. Here’s How Schools Can Change That

Teaching Feels Like a Dead-End Job. Here’s How Schools Can Change That | Inovação Educacional | Scoop.it
Instead of industry or academia, however, I joined the stream of my peers entering the world of business management consulting. I stayed in this role for only three years before going back to school to teach, but my short stint in the corporate world carried me to the classroom with a perspective that allowed me to see all the ways teaching is treated as a calling rather than a career, and how that impacts school teachers.
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November 9, 12:08 PM
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Why Writing by Hand Is Better for Memory and Learning

Why Writing by Hand Is Better for Memory and Learning | Inovação Educacional | Scoop.it
Engaging the fine motor system to produce letters by hand has positive effects on learning and memory
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November 9, 10:44 AM
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A farra dos gastos com IA está longe de acabar; leia análise

A farra dos gastos com IA está longe de acabar; leia análise | Inovação Educacional | Scoop.it

Os resultados trimestrais da Microsoft, Meta, Google e Amazon foram divulgados nesta semana e deixaram uma coisa clara: elas estão prestes a aumentar ainda mais os gastos com inteligência artificial (IA). Obviamente, a maior parte desse investimento será destinada à infraestrutura, como chips e data centers da Nvidia. A Nvidia só deve anunciar seus lucros do terceiro trimestre daqui a um mês, mas será mais um indicador a ser observado para saber como está o boom da IA.
A Meta disse que espera que as despesas de capital continuem a crescer significativamente em 2025, à medida que acelera seus investimentos em infraestrutura. A empresa elevou sua orientação de despesas de capital para 2024 para entre US$ 38 bilhões e US$ 40 bilhões, acima dos US$ 37 bilhões a US$ 40 bilhões.
“Nossos investimentos em IA continuam a exigir uma infraestrutura séria”, disse o CEO Mark Zuckerberg na teleconferência de resultados de ontem.
A Meta está trabalhando atualmente na próxima versão de seu modelo Llama e continua a se posicionar como uma empresa de IA - tudo isso enquanto depende da receita de anúncios de suas plataformas de redes sociais para pagar a conta. Para preencher a lacuna, Zuckerberg enquadrou a IA como uma vitória para seu negócio principal de anúncios. Ele disse que seus avanços em IA estão possibilitando prever melhor o conteúdo que os usuários querem ver, levando a aumentos de 8% e 6% no tempo gasto no Facebook e no Instagram, respectivamente.
Microsoft
A Microsoft registrou um crescimento positivo para seu negócio de IA, informando que está no caminho certo para ultrapassar US$ 10 bilhões em taxa de execução de receita anual no trimestre atual e que será sua categoria de produto mais rápida a atingir esse marco. Além disso, a empresa divulgou detalhes de seu investimento na OpenAI pela primeira vez em um registro regulatório trimestral, pintando um quadro de perdas maciças do outro lado de sua aposta em IA.
No documento, a Microsoft declarou que fez um total de US$ 13 bilhões em compromissos com a OpenAI. Isso, no entanto, não incluiu os US$ 750 milhões adicionais que a empresa supostamente investiu na última rodada de financiamento da OpenAI no início de outubro (o trimestre terminou em 30 de setembro).
Além de seu investimento geral, a Microsoft também divulgou o preço que o financiamento da OpenAI está cobrando de seus lucros. A empresa disse que as perdas de sua participação na OpenAI foram parte da razão pela qual ela teve uma despesa de US$ 683 milhões em seus investimentos em ações no trimestre.
Google
Em relação à IA, o Google destacou como o boom impulsionou seus negócios na nuvem. Mas o mais interessante é que o CEO Sundar Pichai disse que a IA está escrevendo mais de 25% dos novos códigos da empresa, mas os engenheiros ainda revisam o trabalho antes de usá-lo.
Embora o restante das declarações de lucros relacionadas à IA das empresas tenha sido um tanto previsível, eu teria adorado ouvir mais detalhes sobre a programação por IA. O Google não respondeu às minhas perguntas sobre como isso parece no processo, incluindo os tipos de projetos de codificação para os quais a IA é mais adequada (ou não é tão boa) e se já enviou algo codificado por IA. Cada vez mais, a IA não é apenas o produto, mas também está criando os produtos. Nas futuras chamadas de resultados, será que ouviremos que o aumento da eficiência da codificação de IA (ou as demissões de engenheiros caros) está aumentando os lucros?

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November 9, 10:42 AM
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Super trabalhadores da IA: veja o que fazem profissionais que adotaram IA em massa

Super trabalhadores da IA: veja o que fazem profissionais que adotaram IA em massa | Inovação Educacional | Scoop.it
Lisa Ross é um pouco tecnológica, um pouco nerd e um pouco analítica demais. Portanto, poder usar inteligência artificial (IA) no trabalho não poderia ter sido um prêmio mais tentador.

Lisa, que tem transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) e usa pronomes neutros, diz que mais do que dobrou sua produtividade ao usar a IA para quase tudo: criar conteúdo usando estruturas específicas, preparar-se para conversas difíceis, ajudar no planejamento estratégico e de projetos e determinar o impacto. O vice-presidente da Avenue, empresa de treinamento corporativo sediada no Canadá, usa até mesmo a IA para ajudar a criar bots personalizados para tarefas futuras. Eles já criaram 40, tornando-se conhecidos como o “cara da IA” que pode ajudar os colegas a usá-la também.


Lisa Ross, vice-presidente da Avenue, trabalha em seu escritório em Barrie, Ontário. Eles incorporam ferramentas como IA para ajudar indivíduos e empresas a enfrentar os desafios do local de trabalho Foto: Katherine Ky Cheng/for The Washington Post
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Um número crescente de trabalhadores estão se tornando “superusuários” de IA. Eles recorrem à tecnologia diariamente para aprender habilidades, analisar grandes conjuntos de dados, avaliar candidatos a empregos e até mesmo programar outros bots para ajudá-los em tarefas repetitivas, como a criação de cursos online. Os trabalhadores afirmam que as ferramentas de IA - como o ChatGPT da OpenAI, o Microsoft Copilot e outros chatbots alimentados por grandes modelos de linguagem - os ajudam a aumentar a eficiência e a confiança no trabalho e a recuperar tempo. Mas aqueles que estão familiarizados com a tecnologia dizem que também se preocupam com a privacidade, as imprecisões, a perda de habilidades e até mesmo a possibilidade de substituição de empregos no futuro.

Adoção da IA no trabalho ainda é relativamente inicial. Cerca de 67% dos trabalhadores dizem que nunca usam IA em seus trabalhos, em comparação com 4% que dizem usá-la diariamente, de acordo com uma pesquisa recente da Gallup. Mas aqueles que a utilizam, em sua maioria trabalhadores de colarinho branco, veem benefícios na produtividade, eficiência, criatividade e inovação, segundo a pesquisa.

Para você


“Estou completamente obcecado”, diz Lisa, 48 anos. “Há tanto para aprender, estou vivendo nesse espaço e simplesmente adoro isso.”

Para alguns trabalhadores, a IA não apenas economiza tempo, mas também os ajuda a desenvolver habilidades. Ilker Erkut, assistente de operações administrativas da Universidade de Maryland, aprendeu isso rapidamente depois que aplicou a IA em seu trabalho pela primeira vez. Ele tinha um prazo de cinco horas para resumir os temas de um livro que um executivo precisava para uma discussão. Em vez de folhear os textos o mais rápido que podia, ele recorreu ao ChatGPT e terminou em duas horas e meia.


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Agora, Erkut usa a IA todos os dias para aprender fórmulas complexas do Excel e criar planilhas que podem fazer pesquisas, rastrear e analisar chamadas de atendimento ao cliente. Ele a utiliza para fazer brainstorming, editar e criar gráficos personalizados, algo que, segundo ele, não tinha confiança para fazer sozinho. Ele economiza cerca de 15 horas por semana, o que lhe permite ser voluntário em outros projetos.

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“Minha criatividade é maior porque estou me concentrando nas áreas em que quero usar meu próprio cérebro”, diz o jovem de 26 anos.

Kanika Khurana também acha que a IA economiza tempo. A ex-diretora de design da ProCreator, uma agência de design em Mumbai, de 30 anos, usa a IA para pesquisas, para ajudar a redigir atas de reuniões a partir de transcrições geradas por IA e para resumir suas ideias ditadas após entrevistas com candidatos a emprego, formatando-as depois para os recursos humanos. Sua equipe também criou bots personalizados que podem ajudar outros colegas, especialmente os mais jovens, a criar conteúdo para clientes usando linguagem e voz específicas e atendendo a públicos-alvo.

“Tenho pouco tempo e muitas vezes preciso fazer várias entrevistas [com candidatos]”, disse ela. “Depois de uma entrevista, eu diria apenas o que gostei ou não gostei... e perguntaria: ‘você pode estruturar isso em um tom adequado para dar ao RH?

A estruturação do feedback pode ser especialmente útil quando há vários itens, descobriu Jake Samuelson, cofundador da plataforma de aprendizado com IA Uplimit, com sede em San Mateo, Califórnia. Samuelson, 40 anos, coletou dados de pesquisas de mais de 1.000 pessoas que usaram a plataforma de sua startup. Ele utilizou a IA para analisar comentários, resumir temas e identificar áreas de melhoria. O exercício inspirou um recurso de produto com tecnologia de IA para que os instrutores coletassem percepções semelhantes de seus alunos por meio de pesquisas incorporadas.


Jake Samuelson, cofundador da Uplimit, escreve metas de curto prazo em um quadro branco Foto: Minh Connors/For The Washington Post
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A IA também o ajuda a criar protótipos e fazer brainstorming, redigir cursos com instrutores e acelerar o preenchimento de formulários de aquisição de novos clientes, recuperando automaticamente informações de perguntas respondidas anteriormente. Embora Samuelson estime que economize até 10 horas por semana e produza um trabalho melhor, ele também se deparou com os pontos fracos da IA, aos quais está atento.

“Ela quase parece ansiosa para agradar... então está extrapolando demais a partir de muito pouco”, disse ele, acrescentando que, às vezes, programa os bots para fazer mais perguntas se não souberem algo. “Trata-se de criar barreiras de proteção e usar sua própria intuição.”

A maioria dos superusuários diz que verifica os fatos que a IA produz. Becca Chambers, ex-diretora de comunicações da ControlUp, empresa sediada em Fort Lauderdale, Flórida, que ajuda a gerenciar os problemas tecnológicos dos funcionários, disse que usa o mecanismo de busca de IA Perplexity para verificar as respostas porque ele fornece links para as fontes. Apesar de uma falha ocasional, ela usa a IA para quase todas as tarefas de trabalho, desde decifrar anotações taquigráficas até transcrever podcasts, raspar a mídia social em busca de tendências de mercado, ajustar o tom dos e-mails, verificar a gramática e identificar e legendar videoclipes.

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“Descobri uma maneira de mascarar minha neurodivergência”, disse Becca, 40 anos, que tem TDAH. “É como ter uma acomodação que é barata e fácil de usar.”

Ela até criou um bot BeccaGPT, que treinou com um ano de seus textos e podcasts, para ajudar a fazer brainstorming e editar conteúdo para mídias sociais usando sua voz. O BeccaGPT a inspirou a criar bots para executivos de empresas para que sua equipe possa escrever para eles.

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Escrever é o principal objetivo de Stan Sukhinin, fundador da empresa de consultoria financeira Sorso, em Austin, que usa o ChatGPT. Isso porque o idioma nativo de Sukhinin é o russo e, por isso, digitar e-mails gramaticalmente corretos levava até 20 minutos. A IA também o ajuda na análise de dados complexos para projeções de receita, usando estatísticas mais complexas.

Embora ele tenha achado que o Claude, da Anthropic, é o melhor com dados, ele acha que a IA geralmente não é boa em processar e categorizar números. Por isso, ele ainda faz muitas tarefas manualmente.

“Se você não disser que está errado, ele acha que [o resultado] está bom”, disse Sukhinin, 40 anos. “Ele cometeu muitos erros, às vezes com perguntas fáceis.”


Empresário utiliza IAs para diversas funções profissionais  Foto: Dimitri Staszewski/for The Washington Post
Além de introduzir erros, a IA pode causar outros problemas se os funcionários não forem cuidadosos, dizem os especialistas. Eles devem evitar inserir informações confidenciais em ferramentas que não tenham medidas de segurança de nível empresarial adequadas. Eles podem acabar roubando ideias ou informações de outras pessoas. A IA pode introduzir preconceitos de forma não intencional. E se os funcionários confiarem demais na IA, eles podem perder o aprendizado de habilidades ou correr o risco de perder as habilidades que já possuem, disse Arvind Karunakaran, professor assistente e docente do Center for Work, Technology, and Organization da Universidade de Stanford.

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Embora a maioria dos superusuários ainda não se sinta à vontade com a IA não supervisionada, alguns líderes do setor acreditam que a IA autônoma é o futuro. Na recente conferência da Salesforce, onde foram revelados os agentes de vendas de IA, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, sugeriu que “o trabalho será feito antes que você pense nele”. Para o CEO do Zoom, Eric Yuan, isso significa ter um “gêmeo digital” que trabalha automaticamente ao lado das pessoas.

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“Acho que os humanos nem sempre estarão no comando”, disse Kate Jensen, diretora de receita da Anthropic, apenas duas semanas antes de a empresa lançar agentes de IA. “Temos que nos acostumar com a ideia de a IA realizar tarefas.

Quanto a Lisa, a IA a ajudou a ter mais empatia ao entrar em conversas difíceis e evitar tentar “ferver o oceano” em cada tarefa. Ela até elevou suas responsabilidades, segundo Lisa.

“Sempre foi difícil me colocar em uma função”, disse Lisa. “Mas agora, passei de apoiar todo mundo para... ajudar a descobrir para onde a empresa está indo.”
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November 9, 10:40 AM
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Existe um limite para o crescimento da inteligência artificial?

Existe um limite para o crescimento da inteligência artificial? | Inovação Educacional | Scoop.it

Um dos resultados mais surpreendentes dos avanços recentes dos algoritmos de inteligência artificial (IA) generativa tem sido os seus consistentes ganhos de escala, impulsionados pelo aumento dos parâmetros e pela crescente complexidade das redes neurais.
Em teoria, mais dados e maior poder computacional deveriam proporcionar respostas ligeiramente melhores, mas o crescimento da escala tem levado a um desempenho muito além do esperado.
Essa melhoria nos resultados com o aumento dos algoritmos não tem aprimorado apenas as habilidades previstas, mas também levado a comportamentos emergentes, em que os modelos começam a realizar tarefas para as quais não foram explicitamente treinados.
Já no GPT-3, por exemplo, começaram a surgir habilidades de tradução entre idiomas, compreensão contextual em textos ambíguos e até síntese argumentativa, sem que esses conhecimentos tivessem sido diretamente ensinados. Esses comportamentos emergentes têm desafiado as expectativas tradicionais de machine learning, pois extrapolam a simples associação de padrões nos dados e se aproximam de uma verdadeira criatividade artificial.
No entanto, embora a ampliação de parâmetros tenha expandido os horizontes da ciência e aberto novas oportunidades de inovação, ela também traz um desafio técnico e ético considerável quanto à calibração e ao alinhamento dos modelos.
Com o crescimento dos modelos, torna-se cada vez mais complexo minimizar vieses e respostas problemáticas. Esse desafio é particularmente importante em áreas sensíveis, como a saúde e o direito, onde uma má interpretação ou uma inferência enviesada pode levar a consequências sérias, com impacto direto sobre vidas.
Além disso, quanto maior o modelo, mais difícil se torna o alinhamento aos valores e contextos humanos, aumentando as chances de desvios de conduta. Esse problema de alinhamento é ainda mais relevante em aplicações de grande escala, onde a IA pode representar até um risco existencial.
Apesar das preocupações e complexidades, o campo de IA generativa continua a se beneficiar dos ganhos de escala, trazendo não apenas melhorias de performance, mas também uma transição para modelos de propósito geral, capazes de lidar com uma ampla possibilidade de tarefas em vez de se limitarem a uma única função específica.
O aumento do tamanho dos algoritmos tem permitido um salto qualitativo e redefinido o que entendemos por inteligência artificial. No entanto, permanece a dúvida sobre até onde é possível avançar sem sacrificar o controle, a eficiência e a responsabilidade. À medida que a IA continue a escalar, não podemos chegar ao topo sem um plano de descida.

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November 9, 10:38 AM
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#54 Os efeitos das PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS | com FERNANDO SCHÜLER e REGINA ESTEVES | Dois Pontos

Nos últimos anos, uma transformação silenciosa, mas significativa, está chacoalhando o setor público brasileiro, conhecido pela resistência que oferece a tudo o que possa colocar em risco o status quo. A mudança em curso está redesenhando o modelo tradicional de gestão adotado na prestação de serviços públicos, com o objetivo de melhorar os resultados entregues à população.
Embora uma parcela da sociedade ainda resista ao novo modelo, principalmente os grupos situados mais à esquerda do espectro político, as parcerias com o setor privado estão avançando em todo o País, independentemente da ideologia e da orientação política dos governantes. De parques nacionais e urbanos à gestão de academias ao ar livre, da assistência a idosos carentes à adoção de um novo método pedagógico desenvolvido pela iniciativa privada em escolas públicas, as parcerias se multiplicam em diferentes áreas da administração.
De acordo com a terceira edição do Mapa da Contratualização, produzido pela Comunitas, uma organização dedicada à melhoria da gestão pública, o número de parcerias firmadas com o setor privado nas três esferas de governo – federal, estadual e municipal – aumentou 30,3% nos últimos três anos, passando de 5.169 em 2021, quando a primeira edição do estudo foi lançada, para 6.735 em 2024 – o equivalente a mais de 500 novas parcerias por ano. Isso sem contar as parcerias na área de infraestrutura e as de valor inferior a R$ 300 mil, que não entraram na pesquisa.
Para analisar como as diferentes modalidades de parcerias entre o setor público e o privado estão mudando a prestação de serviços à população e como os casos de maior sucesso podem contribuir para a gestão dos novos prefeitos que acabaram de ser eleitos no pleito municipal, o episódio do Dois Pontos desta semana recebeu Regina Esteves, presidente da Comunitas, e o cientista político Fernando Schüler, professor do Insper, uma escola de negócios, direito e engenharia de São Paulo, responsável pela coordenação acadêmica do levantamento.
capítulos:
0:00 - Os efeitos das parcerias público-privadas
3:23 - Aumento crescente das parcerias público-privadas
9:55 - Transformação na gestão pública do país
21:09 - Insegurança jurídica
27:13 - Como essas parcerias podem ajudar o governo a reduzir gastos?
37:31 - Exemplos de obras público-privadas
42:53 - Transparência e inovação
58:18 - Quais setores ainda possuem um "vácuo" nessa relação?
1:06:40 - Como a sociedade lida com essas mudanças?

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November 9, 10:33 AM
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O IMPACTO FINANCEIRO das PARCERIAS do PODER PÚBLICO com INICIATIVAS PRIVADAS

Nos últimos anos, uma transformação silenciosa, mas significativa, está chacoalhando o setor público brasileiro, conhecido pela resistência que oferece a tudo o que possa colocar em risco o status quo. A mudança em curso está redesenhando o modelo tradicional de gestão adotado na prestação de serviços públicos, com o objetivo de melhorar os resultados entregues à população.
Embora uma parcela da sociedade ainda resista ao novo modelo, principalmente os grupos situados mais à esquerda do espectro político, as parcerias com o setor privado estão avançando em todo o País, independentemente da ideologia e da orientação política dos governantes. De parques nacionais e urbanos à gestão de academias ao ar livre, da assistência a idosos carentes à adoção de um novo método pedagógico desenvolvido pela iniciativa privada em escolas públicas, as parcerias se multiplicam em diferentes áreas da administração.
De acordo com a terceira edição do Mapa da Contratualização, produzido pela Comunitas, uma organização dedicada à melhoria da gestão pública, o número de parcerias firmadas com o setor privado nas três esferas de governo – federal, estadual e municipal – aumentou 30,3% nos últimos três anos, passando de 5.169 em 2021, quando a primeira edição do estudo foi lançada, para 6.735 em 2024 – o equivalente a mais de 500 novas parcerias por ano. Isso sem contar as parcerias na área de infraestrutura e as de valor inferior a R$ 300 mil, que não entraram na pesquisa.
Para analisar como as diferentes modalidades de parcerias entre o setor público e o privado estão mudando a prestação de serviços à população e como os casos de maior sucesso podem contribuir para a gestão dos novos prefeitos que acabaram de ser eleitos no pleito municipal, o episódio do Dois Pontos desta semana recebeu Regina Esteves, presidente da Comunitas, e o cientista político Fernando Schüler, professor do Insper, uma escola de negócios, direito e engenharia de São Paulo, responsável pela coordenação acadêmica do levantamento.

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