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Inovação Educacional
September 10, 9:19 AM
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O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa? Luciano Sathler É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática. Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing. O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais. Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho. A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados. A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar. No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes. Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador". Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante. Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos. Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano. O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.
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November 2, 2:46 PM
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As abordagens em saúde mental estão presentes no cotidiano do médico de família e comunidade. O crescente número de queixas psiquiátricas nas consultas na atenção primária, impulsiona os profissionais a buscarem o aprimoramento nessa área. Os transtornos mentais não estão restritos ao público adulto. A população de crianças e adolescentes também exibe um crescimento expressivo nas queixas em saúde mental. Assim, esse trabalho busca obter uma atualização na abordagem de saúde mental entre crianças e adolescente. Buscou-se embasamento teórico por meio de artigos científicos produzidos nos últimos dez anos que permitem reflexões relevantes aos profissionais da atenção primária, e que promovam a saúde mental na infância e adolescência.
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November 2, 2:43 PM
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O uso crescente das tecnologias da informação e comunicação (TICs) tem levantado preocupações sobre os possíveis efeitos na saúde mental das crianças e adolescentes, devido ao aumento de tempo frente as telas que consequentemente propiciou em efeitos prejudiciais no bem-estar. Esse estudo tem como objetivo identificar na literatura se estas tecnologias afetam a saúde mental das crianças e adolescentes devido ao uso excessivo das telas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura composta por 20 estudos, realizada no período de 2022-2023. Os artigos mostraram fatores positivos e negativos associados ao uso da tecnologia na infância e adolescência, embora a maioria das pesquisas enfatize os aspectos prejudiciais. Evidencia-se que o uso das telas trás impactos negativos ao bem-estar mental, necessitando de abordagem dos profissionais da saúde com orientações e escuta sensível a família durante a consulta da criança e do adolescente.
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November 2, 2:31 PM
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O projeto Desafio Longeviver Itaú-Cebrap tem o objetivo de fomentar a produção de conhecimento científico sobre o envelhecimento da população e os desafios para o mercado de trabalho no Brasil, buscando fortalecer o tema no debate público.
Por meio de um edital são selecionados cinco candidatos com o desafio de desenvolver em seis meses um artigo acadêmico inédito sobre a temática “O envelhecimento da população e os desafios para o mercado de trabalho no Brasil”. A 3ª edição da publicação conta com artigos que relacionam o envelhecimento a outros marcadores de diferença e desigualdade como gênero, raça e classe.
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November 2, 2:24 PM
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Sociólogo da Guiné-Bissau fala da perda de terras agricultáveis e do avanço da insegurança alimentar por causa do impacto das mudanças climáticas na África Ocidental
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November 2, 2:23 PM
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A conferência foi palco da apresentação de novas políticas públicas. A mais impactante delas foi o lançamento do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) para os próximos quatro anos (2024-2028). O plano propõe, por exemplo, a expansão do supercomputador Santos Dumont, do Laboratório Nacional de Computação Científica, em Petrópolis (RJ), e a criação de uma infraestrutura nacional de armazenamento de dados em nuvem que funcione como alternativa aos repositórios de grandes empresas de tecnologia. “Partimos da compreensão de que a concentração excessiva de poder, de dados e de recursos em poucas empresas e em poucos países pode ter como consequência a exclusão de grande parte da humanidade dos benefícios dessa tecnologia”, observou o secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, que coordenou a elaboração do plano.
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November 2, 2:22 PM
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Estratégias foram testadas com pessoas de baixa renda e baixo nível de escolaridade do município de Guarulhos
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November 2, 2:19 PM
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Número de projetos financiados pelo programa Pipe em empresas inovadoras da área aumentou 20 vezes na última década
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November 2, 2:10 PM
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A brasileira Lucia Lohmann assume a presidência do Missouri Botanical Garden, nos Estados Unidos, um dos jardins botânicos mais importantes do mundo. O psiquiatra Hermano Tavares fala sobre a prevalência do transtorno do jogo e a busca maior por tratamento. Especialista em direito digital, Guilherme Klafke mostra como mudança em legislação impulsionou as bets. O bioquímico Vadim Viviani lança livro sobre a diversidade de insetos bioluminescentes da Mata Atlântica. Ricardo Dahab, diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação da Unicamp, conta quais são os objetivos e usos previstos da plataforma de inteligência artificial generativa criada pela instituição para sua comunidade.…
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November 2, 2:02 PM
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Qualis-periódicos, sistema de classificação de revistas científicas criado nos anos 2000 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), não será mais usado para avaliar a produção de estudantes e de docentes dos programas de pós-graduação do Brasil no quadriênio de 2025 a 2028, a ser concluída em 2029. “É uma mudança conceitual. A avaliação passa a se concentrar na qualidade e na classificação do artigo e não somente no desempenho bibliométrico da revista científica em que ele foi publicado”, explica o diretor de Avaliação da Capes, Antonio Gomes de Souza Filho. A notícia tem circulado em grupos de pesquisadores na internet e gerado dúvidas sobre seu funcionamento. A proposta, aprovada no início de outubro pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior da instituição, prevê três novos procedimentos de classificação de artigos, que poderão ser combinados, a depender do que definirem os representantes de cada área do conhecimento da Capes. No primeiro, ainda serão levados em conta os indicadores bibliométricos da revista em que o artigo é publicado, como suas citações. Segundo ele, a principal mudança nesse procedimento é que a classificação recairá sobre os artigos e não mais sobre as revistas, mas eles ainda receberão uma avaliação com base no desempenho do periódico em que foram publicados. “Alguns preceitos do Qualis continuam, mas não teremos mais aquela lista de periódicos”, diz Souza Filho. No segundo e no terceiro procedimentos de classificação é que de fato se abrem possibilidades para a observação de parâmetros individuais dos artigos científicos. No segundo deles, será possível combinar elementos quantitativos do artigo, como índices de citação e indicadores alternativos, ou “altimétricos”, como menções em sites e redes sociais e número de downloads, com critérios qualitativos do periódico em que ele foi publicado, valorizando, por exemplo, revistas de acesso aberto de boa qualidade ou de relevância nacional, como as indexadas na coleção SciELO. Já o terceiro procedimento tem foco não em métricas, mas na avaliação qualitativa de cada artigo, observando, por exemplo, sua contribuição científica e impacto teórico. “Com a ampliação de procedimentos, essa nova metodologia permite avaliar de forma mais precisa diferentes artigos publicados em uma mesma revista”, pondera Souza Filho. “Em vez de atribuir a eles uma mesma classificação baseada no impacto do periódico, é possível identificar contribuições específicas que cada um deles promoveu. Vemos isso como um avanço importante”, complementa. De acordo com o diretor, nos procedimentos 1 e 2, os artigos serão classificados em oito níveis. No procedimento 3, eles receberão conceitos em uma escala de muito bom, bom, regular, fraco e insuficiente. Alguns questionamentos têm surgido por parte da comunidade acadêmica, como o receio de que as metodologias de classificação que têm o artigo como foco prejudiquem o desempenho de papers recentes, que ainda não tiveram tempo de receber muitas citações. “Essa é uma preocupação que vale de forma mais forte para os artigos do último ano do período de avaliação, e é por isso que há os outros procedimentos”, diz Souza Filho. Na análise do editor de periódicos na área de odontologia Sigmar de Mello Rode, presidente da Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec-Brasil), incluir novas possibilidades de classificação dos artigos pode favorecer as publicações nacionais. Isso porque, no sistema atual, muitos pesquisadores procuram publicar seus papers mais relevantes em revistas internacionais de grande prestígio, muitas vezes de editoras comerciais, que têm uma média de citações maior e, portanto, estão mais bem avaliadas pelo Qualis. “Se o artigo for bom, ele será citado, com menor importância sobre em qual revista ele foi publicado”, avalia Rode, pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Ele sugere que as publicações de referência do Brasil poderão passar a ser mais atraentes para os pesquisadores do país, por não cobrar ou oferecer taxas de publicação menores do que boas revistas do exterior E ganharão mais prestígio à medida que receberem trabalhos de impacto de pesquisadores brasileiros, criando um círculo virtuoso. “Com artigos de impacto sendo publicados, essas revistas passariam a ser mais bem avaliadas e visualizadas. Com isso, podemos valorizar nossos periódicos, muito importantes para a divulgação da ciência brasileira”, vislumbra. Outras implicações, em sua visão, também podem ocorrer: os editores científicos podem vir a ter mais trabalho para selecionar manuscritos, caso a demanda por publicação nessas revistas nacionais aumente. Provavelmente, os responsáveis pelas revistas precisarão fazer um trabalho maior de divulgação dos artigos publicados, seja na imprensa ou em redes sociais, para que seus indicadores altimétricos melhorem. “Sempre fui crítico do Qualis, porque esse sistema prejudicava as revistas científicas do Brasil. Agora, nossos periódicos de qualidade poderão ter a visibilidade que merecem por receberem pesquisas relevantes que temos publicado em periódicos de fora do Brasil”, diz Rode. Os documentos orientadores, com o detalhamento de cada procedimento, devem ser publicados pela Capes em março de 2025.
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November 2, 1:58 PM
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Rede social lidera o ranking de denúncias sobre abuso sexual de menores; procurada a rede social considerou o número absurdo e diz combater ativamente a disseminação desse tipo de conteúdo
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November 2, 1:56 PM
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Com a necessidade urgente de regulamentação e a evolução constante da tecnologia, uma reflexão se torna cada vez mais relevante: você confiaria a uma IA o controle do seu computador? As respostas para essa pergunta moldarão nosso futuro próximo, e precisamos estar preparados para tomar decisões conscientes sobre o papel que queremos que as IAs desempenhem em nossas vidas. O amanhã não está chegando - ele já está aqui.
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November 2, 1:52 PM
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Um estudo recente do Institute for Business Value (IBM) revela que CEOs enfrentam dificuldades para preencher cargos que exigem conhecimento em inteligência artificial (IA). Essa escassez de talentos representa um desafio para as empresas que buscam incorporar a IA em suas operações e aproveitar o potencial dessa tecnologia para impulsionar a inovação e o crescimento. O estudo, realizado com 3 mil CEOs de mais de 30 países e 26 setores, incluindo o Brasil, mostra que a adoção da IA está em ascensão: 51% dos CEOs brasileiros estão contratando para funções relacionadas à IA generativa que não existiam no ano anterior, o que indica uma crescente demanda por habilidades em IA dentro das organizações.
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November 2, 2:47 PM
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O uso excessivo de jogos eletrônicos por crianças e adolescentes tem sido associado a uma variedade de vulnerabilidades psiquiátricas. Estudos indicam que o engajamento prolongado em ambientes virtuais pode levar a sintomas de ansiedade, depressão e problemas de atenção. O aumento da imersão nesse universo virtual pode contribuir para o surgimento de problemas psicológicos, como ansiedade e depressão. A dependência em jogos eletrônicos se manifesta quando o controle sobre o tempo e a frequência de uso é perdido, sendo reconhecida como uma possível condição psiquiátrica moderna. O objetivo deste estudo é examinar a vulnerabilidade de crianças e adolescentes ao uso excessivo de jogos eletrônicos e os potenciais prejuízos futuros associados a essa dependência. Assim, tem-se como conclusão de que muitos jogadores dependentes enfrentam fragilidades como baixa tolerância à frustração, ansiedade e depressão, tornando-os mais propensos ao vício. O uso abusivo dos videogames pode resultar em problemas como baixo desempenho escolar, isolamento social e conflitos familiares. A adolescência, uma fase de busca por identidade, torna os jovens mais vulneráveis à dependência desses jogos.
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November 2, 2:44 PM
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A cartilha da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) busca orientar pais e responsáveis sobre a importância de discutir saúde mental com crianças e adolescentes. Ao abordar as emoções desde a infância, o objetivo é combater o estigma e criar um ambiente seguro para que os jovens expressem seus sentimentos sem medo de julgamento. A cartilha oferece dicas práticas para adaptar a linguagem conforme a idade, incentivar a expressão de emoções e promover a autoestima, além de reforçar a importância de buscar ajuda profissional quando necessário. A iniciativa visa promover o bem-estar emocional e prevenir o suicídio.
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November 2, 2:43 PM
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Identificar na literatura as estratégias utilizadas para a promoção da saúde mental de crianças e adolescentes no contexto escolar para melhora da saúde mental, diminuição dos transtornos mentais e diferenças nas avaliações após sua aplicabilidade. Revisão sistemática com registro no PROSPERO (CRD42020199811), realizada entre março de 2023 a janeiro de 2024, nas bases de dados EMBASE, Scopus, Web Of Science, Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed/MEDLINE), LILACS, Base de Dados da Enfermagem (BDENF), Central Register of Controlled Trials (COCHRANE), utilizou estratégia PICO (estudantes dos 05 aos 19 anos; famílias; profissionais); I (estudos que tenham programas/intervenções/estratégias para a promoção da saúde mental, podendo ser online ou presencial); C (escola); O (melhora da saúde mental, diminuição dos transtornos mentais e diferenças nas avaliações após sua aplicabilidade). Foram identificados 31 estudos com os principais achados que apontam estratégias que obtém resultados positivos com relação a implementação destacando a literacia em saúde mental, abordagem universal, competências sócioemocionais, intervenções presenciais e remotas. Estudos enfatizam que investir em intervenções de promoção da saúde mental nas escolas é eficaz para melhorar o bem-estar socioemocional dos estudantes, prevenir transtornos mentais e criar ambientes escolares saudáveis e acolhedores. Essa abordagem diversificada atende às necessidades dos estudantes e promove a saúde mental e o bem-estar emocional em diversos contextos e grupos dentro da comunidade escolar.
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November 2, 2:25 PM
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Capes propõe que qualidade dos programas de mestrado e doutorado seja estimada com base em parâmetros mais amplos e diversos que os atuais
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November 2, 2:23 PM
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“Esse aumento nas mortes por consumo intencional de medicamentos pode indicar uma mudança nos métodos de suicídio no país”, conta o epidemiologista Jesem Orellana, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manaus, um dos autores da pesquisa. “Isso é preocupante do ponto de vista da saúde pública e de controle de medicamentos. Aqui, em Manaus, vemos pessoas estenderem toalhas nas ruas e colocarem medicamentos à venda, inclusive os de uso controlado”, afirma.
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November 2, 2:22 PM
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É o maior período da história recente em que o planeta convive esse nível perigoso de aumento da temperatura média
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November 2, 2:20 PM
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Conceito vem sendo adotado por órgãos reguladores e autarquias para avaliar e acelerar a implementação de novas tecnologias
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November 2, 2:11 PM
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Brasileiros já apostam R$ 20 bilhões por mês em plataformas digitais e cresce a procura por tratamento para dependentes
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November 2, 2:10 PM
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editora Taylor & Francis passou a publicar alertas em artigos de suas revistas científicas suspeitos de má conduta acadêmica informando que estão “atualmente sob investigação”. Em formato de pop-up (janela que se abre no navegador com avisos sobre o texto ou anúncio), os avisos valem apenas para papers disponíveis on-line e pelo tempo que a investigação estiver em andamento. Caso os problemas sejam confirmados, os informes serão substituídos por correções ou notas de retratação. Se as suspeitas forem descartadas, simplesmente serão removidos.
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November 2, 1:59 PM
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Segundo a OpenAI, existem cinco passos necessários para a chegada da superinteligência artificial (Inteligência Geral Artificial, ou AGI em inglês). Na primeira fase, os chatbots, como o ChatGPT, já estabeleceram a base para a comunicação em linguagem humana. Em seguida, chegaram os Reasoners, como o OpenAI o1, que são capazes de resolver problemas complexos a partir de uma sequência lógica de raciocínio. A terceira etapa é a dos agentes, em que os algoritmos começam a ser capazes de realizar tarefas e se adaptarem a novos contextos de forma dinâmica. Na fase quatro, surgirão os Inovadores, modelos que não apenas executam, mas também propõem ideias e soluções criativas, contribuindo para o avanço da ciência. Por fim, o nível mais ambicioso é o dos Equivalentes Organizacionais, em que sistemas de inteligência artificial (IA) assumem a responsabilidade pela gestão estratégica e operacional de organizações. Na semana passada, a Anthropic deu início à terceira fase, com a divulgação da nova versão do seu algoritmo Claude, um agente capaz de utilizar o computador para realizar tarefas como extrair dados de planilhas, preencher prontuários e alterar horário de voos. Essa transição marca um ponto de inflexão significativo no avanço da IA. Na área da saúde, a chegada dos agentes de IA tem o potencial de revolucionar o cuidado aos pacientes. Esses algoritmos poderão monitorar pacientes em tempo real, analisando sinais vitais e alertando profissionais de saúde sobre riscos iminentes, permitindo intervenções críticas que podem salvar vidas. Agentes de IA poderão também acelerar a descoberta de novos medicamentos, simulando interações moleculares em escala e automaticamente identificando candidatos promissores a fármacos em uma fração do tempo em que os métodos tradicionais exigiam. Na medicina preventiva, esses agentes poderão auxiliar na promoção de hábitos saudáveis ao acompanhar o estilo de vida dos indivíduos, oferecendo recomendações personalizadas de dieta, exercício e bem-estar mental. Eles podem identificar precocemente sinais de doenças crônicas, marcar consultas com especialistas e se adaptarem a novos hábitos de estilo de vida e diagnósticos.
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November 2, 1:57 PM
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Um estudo recente da Universidade de Amsterdã investigou a influência do feedback social em mídias sociais, como curtidas e comentários, no comportamento e no humor de jovens com idades entre 13 e 24 anos, faixa de idade da Geração Z. Os resultados indicam que os usuários dentro desse recorte são mais sensíveis a esse tipo de feedback do que os adultos, e que essa sensibilidade pode ter impactos significativos em seu bem-estar psicológico e em seus padrões de uso das plataformas. A pesquisa, publicada na revista científica Science Advances, baseou-se em dados reais de uso do Instagram e em experimentos controlados para analisar como os jovens respondem ao feedback social online. Os resultados revelaram que os adolescentes são mais propensos a postar novamente em um curto período de tempo após receberem um grande número de curtidas, e que a ausência de curtidas pode levá-los a se engajar menos com a plataforma. “Os adolescentes demonstraram uma taxa de aprendizado significativamente maior em resposta a curtidas do que os adultos”, explica o estudo. “Isso sugere que o engajamento dos adolescentes nas mídias sociais é impulsionado em grande parte pela sua sensibilidade ao feedback social.” Um dos pontos mais intrigantes da tese foi a associação entre a sensibilidade ao feedback social e o volume da amígdala, uma região do cérebro envolvida no processamento de emoções. Os pesquisadores observaram que indivíduos com maior sensibilidade a curtidas tendem a ter um volume maior na amígdala, o que pode explicar a intensidade das reações emocionais ao feedback social online. Impacto no humor e na saúde mental O estudo também revelou que variações no número de curtidas recebidas podem afetar o humor dos adolescentes de forma mais intensa do que o dos adultos. A ausência de curtidas pode gerar sentimentos de rejeição e reduzir a autoestima, enquanto a busca excessiva por curtidas pode contribuir para comportamentos compulsivos e problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Os pesquisadores destacaram no estudo a importância de educar os jovens sobre o uso responsável das mídias sociais e os riscos da busca excessiva por aprovação social online. Eles também sugerem que as plataformas de mídia social implementem medidas para minimizar o impacto negativo do feedback social nos jovens, como a opção de ocultar o número de curtidas e o desenvolvimento de recursos que promovam interações mais saudáveis.
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November 2, 1:54 PM
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Privacidade e proteção de dados pessoais 2023: perspectivas de indivíduos, empresas e organizações públicas no Brasil
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November 2, 1:46 PM
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Lançado nesta quarta-feira (3), estudo do Cetic.br apresenta mapeamento inédito sobre as principais questões na agenda atual da Inteligência Artificial aplicada à área no país; SUS é apontado como o grande diferencial brasileiro O Brasil está em estágio inicial de desenvolvimento e implementação de ferramentas de inteligência artificial na saúde. A conclusão é do estudo “Inteligência Artificial na saúde: diagnóstico qualitativo sobre o cenário brasileiro”, lançado nesta quarta-feira (4) pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Com o objetivo de reconhecer as principais questões na agenda atual da IA aplicada à área no país, a pesquisa, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br/NIC.br), fez um mapeamento inédito das ideias emergentes, preocupações e expectativas sobre o tema. A partir de uma abordagem exploratória, foram investigados as oportunidades, riscos e desafios para o aproveitamento do potencial dessa tecnologia no setor. Para isso, o estudo entrevistou gestores e especialistas da academia e de centros de pesquisa, do poder público, de empresas e estabelecimentos de saúde (públicos e privados), além de profissionais de saúde que usam essas tecnologias no atendimento a pacientes.
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