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Por que robôs não conseguem resolver charadas

Por que robôs não conseguem resolver charadas | Inovação Educacional | Scoop.it

No momento, no entanto, a IA tem uma "falta geral de âncora no mundo", o que torna esse tipo de raciocínio básico e flexível uma dificuldade.
Mas o estudo da IA ​​pode ser para além de computadores. Alguns especialistas acreditam que comparar como a IA e os seres humanos lidam com tarefas complexas pode ajudar a desvendar os segredos da mente humana.

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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Today, 5:36 AM
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Velocidade de treinamento é desafio nas companhias

A maioria ou 58% dos executivos acreditam que a inteligência artificial (IA) está avançando mais rápido do que as companhias podem capacitar os empregados. É o que indica o “Estudo de tendências de talentos globais 2024”, levantamento feito pela consultoria Mercer com 12.298 pessoas, entre executivos, diretores de RH, funcionários e investidores de empresas em 17 países, incluindo o Brasil.
Para especialistas e gestores de IA, reforçar as lideranças da área é o primeiro passo para que a “aterrissagem” da nova tecnologia nas corporações seja mais tranquila. “De acordo com a pesquisa, a terceira maior prioridade dos RHs é ‘replanejar’ o trabalho para incorporar a IA, logo atrás de melhorar o planejamento estratégico e a experiência dos funcionários”, detalha Rafael Ricarte, diretor de negócios de carreira da Mercer Brasil.
Os dados indicam que o rápido crescimento da IA generativa gera uma expectativa, entre as diretorias, de aumentar a produtividade da força de trabalho: 40% dos gestores preveem que o recurso pode proporcionar, nesse início de largada, ganhos de mais de 30%. No entanto, segundo o estudo, menos da metade (47%) assinala que podem atender à demanda de trabalho este ano, no setor, com o atual quadro de talentos. “Um nível de diretoria específica de IA ainda é incomum no mercado brasileiro, mas veremos a ascensão gradual [desse posto] nas empresas”, constata Ricarte. “Entretanto, será condição pétrea para qualquer executivo o entendimento sobre a tecnologia, possibilidades de adoção e impactos nos negócios.”
Foi esse conhecimento que levou Wladmir Cardoso Brandão, então CTO (diretor de tecnologia) da Sólides, para o cargo de chief AI officer (diretor de IA), criado em agosto, na startup de soluções de RH. “A experiência em pesquisa aplicada em IA e na liderança de equipes de cientistas de dados me capacitaram para a posição”, avalia o executivo, na empresa desde 2021.
Brandão já assumiu a cadeira com tarefas no horizonte. “A missão é incorporar soluções baseadas em IA e obter resultados financeiros”, resume. Estão em curso mais de 20 projetos de pesquisa e desenvolvimento que devem permitir a incorporação de dez recursos baseados em IA nas soluções da marca, além de três novos sistemas de apoio às áreas de negócios, acrescenta. Uma das aplicações em evolução é o “radar de rotatividade”, que informa às empresas clientes, por meio de dados, os funcionários que correm algum risco de desligamento.
Para o executivo, que é doutor em ciência da computação e atua há 25 anos com ensino e pesquisa em gestão de dados, a experiência é um ativo importante para quem vai conduzir times de IA. “Um grande desafio no cargo é o educacional”, destaca o gestor, que comanda 15 profissionais. “Ou como orientar o público sobre os potenciais e as limitações da IA.”
Além da disposição para orientar os times, Caio Gomes, diretor de inteligência artificial do Magalu, acredita que a liderança da área requer um perfil “além do técnico”. “É necessário entender o negócio e as dores do consumidor”, diz. “Uma nova ‘maneira de pensar’ exige que as pessoas avaliem suas ‘percepções de mundo’.”
Adriana Lika, diretora de dados e IA da operadora Vivo, conhecida por liderar, há dez anos, os primeiros projetos de desenvolvimento de soluções de big data da empresa, defende que estudar mais sobre inovação pode suavizar a jornada das chefias do setor. “Ter feito uma especialização em inovação me permitiu não apenas me movimentar para essa carreira, como trouxe novos conhecimentos, em desenvolvimento ágil e design thinking, que me ajudam a falhar mais rápido e identificar produtos minimamente viáveis para o negócio”, garante.

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Today, 5:24 AM
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As estratégias de empresas ousadas para contornar desafios, segundo um professor brasileiro de Oxford

As estratégias de empresas ousadas para contornar desafios, segundo um professor brasileiro de Oxford | Inovação Educacional | Scoop.it
O apelo à engenhosidade é o material de trabalho de Paulo Savaget em “Saia pela tangente - As estratégias de empresas ousadas para contornar problemas complexos”. O pesquisador brasileiro, professor associado da Universidade de Oxford, no Reino Unido, defende que é possível driblar obstáculos que parecem intransponíveis com a ajuda de quatro visões de gestão que ele chama de tangentes e obter resultados acima da média, mesmo em cenários pouco otimistas. “Sair pela tangente” é uma forma de lidar com entraves complicados, usando caminhos improváveis.

Para provar a tese, o estudioso, que contou com o apoio de bolsas de pesquisa e premiações de instituições como a Fundação Gates, a Universidade de Cambridge e o banco Santander, viajou durante três anos por nove países. No roteiro, se debruçou em dezenas de casos de empreendedores, que abraçaram abordagens incomuns para desatar nós em setores como saúde, educação e saneamento.

As descobertas apontaram para quatro tangentes, que Savaget batiza com expressões simples como “carona”, “brecha”, “rotatória” e “túnel”. Na primeira, baseada no uso de relacionamentos existentes a fim de alcançar objetivos de curto prazo, uma das trajetórias mais interessantes é a da ONG Colalife, dos britânicos Jane e Simon Berry, que encontraram uma maneira eficiente de distribuir medicamentos nos rincões da Zâmbia.

Diante da escassez de unidades de atendimento e de uma logística apropriada para garantir remédios à população, eles “pegaram carona” nos fornecedores de Coca-Cola na região. Desenvolveram kits de saúde que eram encaixados nos engradados dos refrigerantes. Em um ano, as entregas passaram de 1% para 46% do total de comunidades envolvidas no projeto.

No método “brecha”, o também especialista em inovação perfila o trabalho de entidades que identificaram meios de desafiar o status quo. Aqui, o segredo é prestar atenção às entrelinhas das leis. É o caso da organização Woman on Waves, que oferece serviços de aborto seguro para residentes de países onde a intervenção é ilegal.

As pessoas que optam por encerrar a gestação embarcam em um navio com bandeira da Holanda, que permite o procedimento, navegam para águas internacionais e, acompanhadas por profissionais de saúde, podem fazer abortos seguros e legais, explica Savaget, no livro. A Woman on Waves existe desde 1999 e é considerada uma das catalisadoras da legalização do aborto em Portugal, em 2007.

Já a tangente “rotatória” não costuma resolver, de imediato, situações “cabeludas”, mas interrompe comportamentos cristalizados, ajuda a ganhar tempo no desenho de opções e indica uma direção a tomar. O padrão é explicado por meio do hábito de parte da população indiana de fazer xixi nas ruas. Savaget conta que, mesmo com mais banheiros públicos e multas para os infratores, o imbróglio parecia não ter fim.

Como reação, os donos das casas atingidas apelaram para a religiosidade local. Pintaram representações de deuses nas paredes das vielas, na altura dos joelhos dos passantes, destaca. A ação não interrompeu totalmente o costume, mas espantou os transgressores para outras paragens. “Urinar em uma imagem de divindade é considerado uma blasfêmia e alguns proprietários disseram que os incidentes diminuíram 90%, depois da instalação das iconografias hindus”, relata.

Por fim, a quarta tangente, “túnel”, se concentra no reaproveitamento dos recursos à mão. “Não desvalorize o poder de um remendo, especialmente quando a tomada de decisão precisa ser rápida”, ensina. Uma das histórias que ilustram a abordagem é a do empreendedor social mineiro Tião Rocha.

O fundador da ONG Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), que atua há 40 anos com educação popular, encampa projetos culturais e de desenvolvimento comunitário em cidades pelo Brasil. Na visão dele, não é preciso esperar pela construção de uma escola para a aprendizagem fluir — até a sombra de uma árvore pode servir como sala de aula.

“Tangentes como essa podem não resolver limitações estruturais, mas geram alternativas que aliviam problemas e ampliam os limites do que é possível fazer com o que está disponível”, diz Savaget, que reitera que as condutas analisadas podem ser absorvidas por grandes companhias.

Além do amplo recorte sobre experiências exitosas no campo social, a investigação captura a atenção do leitor ao descrever movimentos registrados no Brasil, como as tentativas de demarcação de terras do povo Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul (tangente “rotatória”); ou quando o então governador do Maranhão, Flávio Dino, hoje ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), consegue descomplicar a importação de respiradores na pandemia (“brecha”).

Estaremos melhores quando deixarmos de nos fixar em soluções ideais e nos concentrarmos em abordar os reveses com imaginação, afirma o autor.
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Today, 5:20 AM
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Para deter o racismo algorítmico

Para deter o racismo algorítmico | Inovação Educacional | Scoop.it

Por trás da promessa de eficiência e objetividade, existem problemas complexos da tecnologia que passam ao largo da atenção da maioria da população, como o viés racial em algoritmos de inteligência artificial (IA). A questão está profundamente conectada à história de racismo estrutural que permeia nossa sociedade.
As desigualdades históricas moldam as instituições e, consequentemente, os dados utilizados para treinar algoritmos. Nos sistemas de Justiça, por exemplo, a criminalização desproporcional de minorias raciais ao longo do tempo resultou em bancos de dados enviesados que, quando usados para treinar algoritmos preditivos, perpetuam a discriminação. O mesmo ocorre no mercado de trabalho, em que a falta de acesso a oportunidades para grupos marginalizados se reflete nos dados utilizados para selecionar candidatos, criando barreiras invisíveis e reforçando estereótipos.
Os algoritmos de machine learning, um dos pilares da IA, funcionam aprendendo a partir de grandes conjuntos de dados. Em termos simples, esses algoritmos não “entendem” o mundo por si mesmos: eles precisam ser treinados para identificar padrões e fazer previsões. Esse processo de aprendizado envolve a exposição do algoritmo a vastos volumes de dados históricos. Com base nesse material, o algoritmo “aprende” a fazer correlações e a tomar decisões futuras, replicando padrões que reconhece nos dados fornecidos.
No entanto, o aprendizado da máquina é tão bom quanto os dados utilizados. Se eles carregam preconceitos ou refletem desigualdades sociais, o algoritmo aprenderá esses mesmos preconceitos e os reproduzirá em suas decisões. É por isso que algoritmos de IA, embora pareçam neutros, podem amplificar as injustiças presentes na sociedade. Isso é o que chamamos de racismo algorítmico - o viés presente em algoritmos que reflete os preconceitos embutidos nos dados usados para treiná-los.
Um exemplo claro são os algoritmos de reconhecimento facial, que dependem de grandes quantidades de imagens para “aprender” a identificar rostos. Muitos foram treinados principalmente com imagens de pessoas brancas, o que resulta em taxas de erro significativamente mais altas para pessoas negras. Isso gera discriminação em sistemas usados pela polícia e outras instituições públicas. Algoritmos que deveriam ser imparciais acabam perpetuando preconceitos raciais, aprofundando as desigualdades em vez de corrigi-las.
É o caso do uso de algoritmos em decisões judiciais, que podem erroneamente identificar pessoas negras como criminosas devido a falhas em sistemas de reconhecimento facial. Mas isso não se limita ao sistema de Justiça. No ambiente corporativo, sistemas automatizados de recrutamento podem continuar a marginalizar minorias ao selecionar candidatos com base em dados enviesados, bloqueando oportunidades e perpetuando estereótipos.
Há graves consequências legais e reputacionais para empresas que utilizam IA de maneira irresponsável. Companhias que implementam algoritmos discriminatórios podem enfrentar processos judiciais, perder a confiança de seus consumidores e sofrer danos irreparáveis a sua imagem pública.
Programadores e empresas de tecnologia têm, portanto, uma responsabilidade moral inescapável no combate ao racismo algorítmico. Estamos lidando com decisões que podem moldar o futuro de milhões de vidas, e cada linha de código escrita carrega o potencial de amplificar ou mitigar preconceitos. Como arquitetos dessas soluções, precisamos entender que algoritmos não são neutros. Ao utilizar dados enviesados, estamos tomando decisões que podem reforçar desigualdades.
O fator decisivo é o engajamento humano. É preciso que os especialistas assumam postura ética em cada fase do desenvolvimento Diversidade nas equipes é crucial. Times homogêneos tendem a perder de vista nuances que um grupo diverso captaria com facilidade
Desenvolvedores precisam questionar ativamente os dados que estão usando. Isso vai além da técnica - é uma questão ética. Ferramentas como o IBM AI Fairness 360 e o Fairlearn, da Microsoft, ajudam a detectar e reduzir vieses, mas o fator decisivo é o engajamento humano. A tecnologia por si só não resolve o problema: é preciso que os especialistas em tecnologia assumam uma postura ética em cada fase do desenvolvimento. Diversidade nas equipes também é crucial - times homogêneos tendem a perder de vista nuances que um grupo diverso poderia captar com facilidade.
As empresas, por sua vez, não podem se esconder atrás da ideia de neutralidade tecnológica ou esperar que uma regulamentação resolva o problema. A omissão também é uma escolha, e suas consequências são desastrosas. É preciso implementar auditorias regulares nos sistemas, criar comitês de ética e investir em treinamentos sobre viés racial para os funcionários. É um imperativo ético que a tecnologia seja desenvolvida com responsabilidade social.
O bom sinal é que há provas de que essa transformação está em curso. Companhias como a IBM já interromperam a venda de seus sistemas de reconhecimento facial devido ao viés racial. A Parceria para IA (Partnership on AI), uma coalizão de gigantes da tecnologia como Google, Microsoft e Facebook, está trabalhando em diretrizes para garantir que a IA seja usada de forma ética e justa.
Mesmo diante dos desafios, estamos finalmente discutindo as questões de segregação e de diversidade em diversas esferas. Sim, o processo pode ser lento e frustrante, mas as grandes mudanças exigem paciência e persistência. Para os futuros profissionais de inteligência artificial, meu conselho é claro: desenvolver um produto digital vai além da tecnologia - é uma questão de responsabilidade social. Assim como na construção civil ou na indústria farmacêutica, o que você cria pode impactar diretamente a vida de milhares de pessoas.
As escolhas que fazemos, como programadores ou executivos, definirão se estamos ajudando a corrigir ou a perpetuar desigualdades. O consumidor também tem um papel vital ao questionar, exigir mais transparência e justiça. Esse processo de crítica e melhoria é crucial para que as empresas saibam que suas decisões não podem passar despercebidas. O futuro não depende apenas da tecnologia que criamos, mas de como escolhemos moldá-la.

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Today, 5:12 AM
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ACNUR aponta mudança climática como ameaça crescente para pessoas que já fogem da guerra

ACNUR aponta mudança climática como ameaça crescente para pessoas que já fogem da guerra | Inovação Educacional | Scoop.it
Um relatório global divulgado nesta terça-feira pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) em colaboração com 13 organizações especializadas, instituições de pesquisa e grupos liderados por refugiados, aponta que pessoas forçadas a fugir das guerras, de violência ou perseguição estão cada vez mais expostas a uma combinação letal de ameaças, que inclui as mudanças climáticas.
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Today, 5:05 AM
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CIEBCast | Ep #7 - EPT em tecnologia: currículo e articulação com o mercado de trabalho

Baixe a Nota Técnica:
https://cieb.net.br/wp-content/uploads/2024/10/EPT-em-tecnologia-avancos-e-desafios-na-implementacao-de-curriculos.pdf
No sétimo episódio, discutimos o lançamento da Nota Técnica do CIEB: "EPT em tecnologia: avanços e desafios na implementação de currículos". A partir das mudanças recentes na legislação, como a Lei 14.645/23 que dispõe sobre a Política Nacional de EPT e a Lei 14.945/24 que estabelece novas diretrizes para o ensino médio, esta nota traz informações complementares à publicações anteriores produzidas pelo CIEB: “Currículo de referência educação profissional técnica de nível médio em tecnologia e computação” (2020) e “Currículo de referência itinerário formativo em tecnologia e computação Ensino Médio” (2018).
Julia Sant’Anna, diretora-executiva do CIEB, conversou com Flavio Campos, doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professor na Mercer University, e Fernando Di Giani, mestre em Ciência da Computação e diretor substituto no Centro Paula Souza. Juntos, eles refletem sobre as implicações da adoção de tecnologias emergentes nos currículos da EPT, além de discutir sobre a articulação entre educação e mercado de trabalho prevista na legislação e as inovações necessárias para formar profissionais capacitados, focando em áreas como TIC, automação e desenvolvimento de software.
Não se esqueça de se inscrever no nosso canal e ativar as notificações para acompanhar todos os episódios do CIEBCast!

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November 13, 3:57 PM
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For Teens Online, Conspiracy Theories Are Commonplace. Media Literacy Is Not.

For Teens Online, Conspiracy Theories Are Commonplace. Media Literacy Is Not. | Inovação Educacional | Scoop.it
Maybe on occasion, when you flip through TV channels and land on an episode of “Ancient Aliens.” Or perhaps when a friend from high school shares a questionable meme on Facebook.
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November 13, 3:44 PM
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Menina da periferia cria escola de programação gratuita

Menina da periferia cria escola de programação gratuita | Inovação Educacional | Scoop.it
Líder da Mais1Code, que gera inclusão no mercado tecnológico, Thais Rico é destaque entre os Jovens Transformadores do Empreendedor Social 2024
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November 13, 3:36 PM
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Ser um jovem transformador não pode ser luxo

Ser um jovem transformador não pode ser luxo | Inovação Educacional | Scoop.it

O termo empreendedor social foi popularizado na década de 1980 e é amplamente atribuído ao americano Bill Drayton, que o usou para descrever pessoas que aplicam soluções inovadoras para resolver problemas sociais.
Drayton então fundou a Ashoka com o propósito de identificar e apoiar quem utiliza métodos empreendedores para promover o bem comum, o que difundiu a ideia do "empreendedorismo social" nos círculos acadêmicos, sem fins lucrativos e empresariais, até a emergência de empresas sociais e o ecossistema de impacto nas últimas décadas.
Nesses mais de 40 anos, trabalhando com uma rede de 4 mil empreendedores sociais pelo mundo, ficaram evidentes alguns padrões em suas jornadas.
Desde a infância ou adolescência, eles praticam a empatia de forma consciente. Muito jovens, encontram estímulo para se conectar com o outro e reduzir as distâncias entre suas próprias experiências e as dos demais. E, a partir dessa conexão, se permitem imaginar e criar soluções para problemas que afetam suas comunidades.
Esse é um momento transformador. É a primeira vez que experimentam o poder de contribuir para uma questão coletiva, e isso desperta sua criatividade e iniciativa.
A partir daí, mobilizam outras pessoas, trabalham em equipe e colocam suas ideias em prática. Essa capacidade de agir de forma intencional para provocar mudanças positivas em sua vida e seu entorno é o que chamamos de "agência de transformação".
Hoje em dia, o compromisso mais importante da Ashoka é despertar essa agência em cada pessoa e incentivar famílias, escolas, empresas e comunidades a também assumirem essa responsabilidade.
Desenvolver essa agência de transformação não pode ser um privilégio de poucos. Temos que democratizar essa experiência em todas as instâncias de socialização. Uma rede de jovens que se identificam como transformadores é o catalisador essencial nesse processo. Com criatividade e valores solidários,
Jovens Transformadores engajam outros jovens em iniciativas sociais e orquestram parcerias institucionais para implementá-las. Empresas, bairros, comunidades, todos deveriam investir na formação de uma rede de Jovens Transformadores.
O momento é propício. Estamos vendo uma onda de iniciativas de inclusão produtiva e empoderamento econômico, voltadas a ampliar o acesso a emprego e renda digna para jovens, mulheres de baixa renda, negros, indígenas e pessoas com deficiência.
Essas ações estão ancoradas em estratégias ESG de corporações, agendas filantrópicas e programas sociais do governo. Mas precisamos ir além: como essas iniciativas podem promover uma transformação cultural que reconheça o potencial dos jovens hoje?
Passamos muito tempo enfatizando as limitações da juventude que "nem trabalha, nem estuda", uma narrativa que sabota seus sonhos e os faz acreditar que não podem liderar mudanças. Em um mundo atravessado pela desigualdade e incertezas, essa visão sobre os jovens é uma armadilha difícil de desarmar.
Ao mesmo tempo, uma educação sem profundidade crítica e ambientes de trabalho hostis à agência de transformação dos jovens comprometem nossa capacidade de promover a transformação ecológica, distribuir equitativamente os avanços tecnológicos, enfrentar a exclusão, fortalecer a democracia e cuidar de uma população que envelhece rapidamente.
É nesse contexto que unimos forças com o Instituto Coca-Cola, que oferece oportunidades de formação e emprego a mais de 300 mil jovens de 16 a 25 anos, e com a Folha, que há 20 anos fortalece o ecossistema de empreendedorismo social no Brasil.
Juntos, queremos que todas as pessoas e organizações promovam o desenvolvimento dos jovens como agentes de transformação e que suas histórias inspirem uma cultura onde todos tenham habilidades para liderar as mudanças. Este é um passo importante rumo a novas narrativas e rotas de desenvolvimento humano.

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November 13, 3:32 PM
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O fetiche do mundo fitness

O fetiche do mundo fitness | Inovação Educacional | Scoop.it

Pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora avaliaram a qualificação dos maiores influencers fitness brasileiros –definidos como aqueles com mais de 100 mil seguidores no Instagram– e a qualidade científica de seus posts.
Encontraram que (a) 1 em cada 4 influencers não tem nenhuma credencial acadêmica; (b) quanto pior a sua formação, maior o número de seus seguidores; e (c) o número de seguidores não mantém correlação significante com a qualidade dos posts. Trocando em miúdos, influencers fitness não são boa influência. Alguma surpresa?
O chamado mundo fitness –indústria que promete saúde e bem-estar– é, em essência, uma farsa. Seu fetiche é vender padrão de beleza. E, acoplado a isso, métodos de melhoramento humano para alcançá-lo: esteroides, plásticas, suplementos, equipamentos, serviços. Além de feiras e cursos para difundir esses métodos, é claro.
No negócio do mundo fitness, a moderação e o equilíbrio representam fraqueza. A dieta deve ser rigorosa e o treinamento, pesado. Porque, como se diz nas redes –e a ciência contesta–, sem dor, sem ganho.
Outro mantra que não pode faltar no manual do bom influencer –tão original quanto a hashtag que o precede– é "foco, força e fé". Ou, nas entrelinhas: "se você não tem o corpo dos sonhos, é porque sonha pequeno ou é preguiçoso demais para chegar lá. Bora mudar esse mindset?".
A hahstag "foco, força e fé" é a teologia da prosperidade aplicada ao corpo humano. A ação empreendedora do indivíduo na busca inalcançável pela estética ideal. Se a chefe de família negra, trabalhadora precarizada e periférica não encontra tempo, energia ou dinheiro para se exercitar ou preparar refeições frescas, isso não é um problema do mundo fitness. Na lista de prioridades do influencer, fatores sociais, econômicos e culturais que afetam a adoção de hábitos saudáveis vêm logo atrás do novo treino ideal para glúteos tonificados.
Como apenas aquilo que se pode vender pertence ao mundo fitness, dele são dispensáveis os que não podem comprar. Por isso não se vê por aí influencer em defesa do Guia Alimentar ou da Academia da Saúde. Políticas públicas de promoção de estilo de vida saudável não são comercializáveis como chips da beleza –por isso não produzem "likes" e seguidores.
E nisto se encerra o mundo fitness: um subproduto do ideário neoliberal materialista, fútil e individualista, que vangloria o autocuidado e despreza o cuidado do outro.
Contudo, há vida fora do mundo fitness, na espera de acolhimento. Como promover saúde e bem-estar a quem não pode pagar por esses artigos de luxo?
A solução começa pela transformação na formação do profissional da saúde. Além de prover conhecimento técnico, os cursos universitários deveriam se preocupar em incluir em seus currículos temas transversais como cuidado humanizado, pobreza e justiça social e pensamento crítico. É um caminho para formar um profissional capaz de lidar com a complexidade dos problemas de saúde e de promover uma assistência que valorize a dignidade e os direitos de cada indivíduo –o avesso do influencer fitness.

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November 13, 3:30 PM
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Crianças paulistas livres de celulares nas escolas 

Crianças paulistas livres de celulares nas escolas  | Inovação Educacional | Scoop.it
No início dos anos 2010, acompanhamos o surgimento e a expansão do uso dos smartphones. Os dispositivos passaram a ocupar um espaço significativo em nossas vidas mas começamos agora a questionar os limites dessas "companhias" digitais. O que parecia uma solução do futuro começa a mostrar seus limites.

França, Dinamarca e México já decidiram que escola não é lugar de celular. Agora o estado de São Paulo poderá ser o primeiro do país a proibir seu uso nas escolas públicas e particulares, um consenso entre parlamentares de diferentes correntes e ideologias sobre os perigos do excesso de telas para o desenvolvimento integral das crianças e jovens.

Essa experiência pode ser o início de um compromisso nacional, com outros estados e o governo federal olhando para o tema com a urgência necessária.


Aluno da rede municipal do Rio de Janeiro entrega celular para ser guardado até o horário da saída - Divulgação
Os prejuízos causados por celulares ainda não estão totalmente contabilizados, mas as evidências se acumulam mundo afora e não podem ser ignoradas. Dados de diferentes pesquisas mostram que o uso é viciante para os jovens e que a proibição contribui para a melhor concentração dos alunos e mais qualidade do ambiente escolar. Uma escola sem celulares assiste a melhora dos níveis de aprendizado, concentração e interação social.

Se mesmo os adultos têm dificuldade em se autorregular, como impor tal desafio a cérebros ainda em desenvolvimento e fortemente afetados pela liberação rápida de dopamina?

Por terem se tornado um vício, transferir a responsabilidade de moderação no uso das telas para crianças e jovens não é justo e não será efetivo. A sociedade ainda não chegou a um pacto sobre qual seria o uso adequado, e essa lição de casa cabe aos adultos.

O PL 293 chega trazendo respaldo a professores e diretores, que enfrentam uma verdadeira batalha de competição com redes apelativas, ofertas de consumo a todo momento e selfies dentro das salas de aula. Queremos resgatar os barulhos do recreio e a correria no pátio, a troca de experiências face a face, o brincar ao ar livre e as conversas espontâneas, essenciais para o desenvolvimento saudável de crianças e jovens. Essas vivências promovem habilidades essenciais, como empatia e comunicação interpessoal e não verbal, além da capacidade de resolver conflitos.

A tecnologia não é inimiga, ao contrário. Com a nova lei, os celulares serão permitidos em atividades pedagógicas que exijam tecnologia ou para apoiar estudantes com necessidades específicas. Nada de celulares para espiar redes sociais, mas para visitar um museu de outro continente ou participar de uma aula interativa com alunos de outra região.


Votação do PL 923, sobre uso de celular nas escolas de São Paulo, na Assembleia Legislativa do Estado - Rodrigo Romeo/Alesp/Divulgação
Ao regular as escolas públicas e privadas, o PL também ajuda a diminuir as desigualdades educacionais de forma mais ampla, uma vez que que as escolas privadas já estão atentas ao problema, investindo e implementando soluções para controlar o uso dos aparelhos. Com a aprovação, cabe ao governo estadual regulamentar e implementar seu funcionamento, e temos uma janela de oportunidade importante com o início do próximo ano letivo. É com alegria que assistimos ao amplo apoio com que o projeto foi aprovado.

São estes os cinco pontos fundamentais que nos levam a argumentar contra o uso excessivo das telas: os impactos sobre (i) o aprendizado, (ii) o desenvolvimento e (iii) a saúde mental de cérebros ainda em formação; (iv) os riscos à segurança e à exposição virtual e a (v) possibilidade de ampliar desigualdades sociais já marcantes.

As escolas não podem continuar competindo com o mundo virtual; sua missão é importante demais. Para enfrentar a lógica da epidemia eletrônica, tirar os celulares dos espaços de ensino é o primeiro passo, simples e efetivo.
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November 13, 3:27 PM
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Entenda a proibição dos celulares nas escolas de SP

Entenda a proibição dos celulares nas escolas de SP | Inovação Educacional | Scoop.it
O QUE O PROJETO DE LEI APROVADO NA ALESP DETERMINA SOBRE O USO DE CELULARES NAS ESCOLAS?
O projeto de lei determina que será proibido o uso de celular por estudantes em escolas públicas e privadas do estado de São Paulo, em todo o ambiente escolar, nas aulas e nos recreios e intervalos.

A PROIBIÇÃO JÁ ESTÁ VALENDO?
Para que o PL se torne lei, é necessária a sanção do governador. Oficialmente, sua assessoria informa que o PL será avaliado pela área técnica assim que for encaminhado ao Executivo, mas o governador já sinalizou a aliados que a medida será sancionada. O PL foi largamente apoiado pela base de Tarcísio, e vários deputados do seu partido foram coautores da proposta.

QUANDO A LEI ENTRA EM VIGOR?
A lei entra em vigor 30 dias após ser sancionada e publicada no Diário Oficial do Estado, o que, na prática, significa que deve valer a partir do início do próximo ano letivo.

E OS OUTROS ESTADOS DO PAÍS?
Esse projeto de lei agora aprovado vale somente para o estado de São Paulo, mas há outro, de teor semelhante, em tramitação avançada no Congresso Nacional, para banir os celulares de todas as escolas públicas e privadas do país. Esse projeto de lei federal conta com apoio de parlamentares da direita e da esquerda, bem como do governo Lula. Além disso, ao menos 16 estados já tem medidas semelhantes para restringir o uso do aparelho em escolas.

O QUE AS ESCOLAS PRECISAM FAZER?
As escolas precisam se preparar para implementar a medida, inclusive com debates com toda a comunidade escolar. Além de decidir como, na prática, impedir o uso do celular, deve-se planejar de que forma lidar com as dúvidas e as angústias iniciais dos alunos e das famílias. É importante um suporte de psicólogos para dar acolhimento a todos, inclusive aos professores, nesse momento de transição. A abstinência pode aumentar a ansiedade momentaneamente, e a escola precisa ter um plano para isso, inclusive para eventuais casos mais graves.

O QUE FAZER PARA ATENUAR A ANSIEDADE INICIAL DOS ALUNOS?
O banimento pode e deve ser acompanhado de uma série de atividades complementares, projetos para os intervalos e recreios que envolvam, por exemplo, artes e esportes. Fornecer materiais esportivos, como bolas, ou jogos de tabuleiro, corda, brinquedos, livros, instrumentos musicais etc. pode facilitar o reaprendizado das crianças e adolescentes de uma convivência presencial sem telas. Inicialmente, monitores/professores podem atuar para incentivar a sociabilização entre os alunos e para perceber e ajudar quem está mais isolado.

NA PRÁTICA, COMO TIRAR O CELULAR DOS ALUNOS?
Caberá ao Executivo, no ato da regulamentação da lei, definir como será esse processo, mas a lei deixa claro que o aluno não pode ter acesso ao aparelho, o que indica que o armazenamento nas mochilas será inócuo. Na maioria das escolas que já baniram o celular, há uma caixa para cada turma, na qual os celulares são guardados no início da primeira aula. Essa caixa é levada à sala da coordenação ou da direção, onde permanece trancada até o fim da última aula, quando é levada novamente à sala para que os celulares sejam devolvidos.

O CELULAR PODE SER UTILIZADO NO CONTRATURNO OU HORÁRIO DO ALMOÇO NA ESCOLA?
Não; a lei define que todo o ambiente escolar seja livre de celular, e esses momentos de contraturno e de almoço são considerados essenciais para a sociabilização dos estudantes.

COMO AS FAMÍLIAS E OS ESTUDANTES IRÃO SE COMUNICAR?
A lei também determina que as escolas devem criar canais acessíveis de comunicação para que os pais entrem em contato com a escola, que deverá dar os recados urgentes ao alunos, bem como acionar a família quando necessário.

10) HÁ ALGUMA EXCEÇÃO PREVISTA NA LEI?
Sim; alunos de inclusão que necessitem do aparelho podem utilizá-lo (algumas escolas particulares que já baniram têm dado preferência, quando possível, a tablets nesses casos).

Também há exceção para eventuais usos pedagógicos, desde que autorizados pelo professor, mas a lei deixa claro que, após o uso em uma determinada atividade, o celular deve voltar a ser armazenado, ficando inacessível ao aluno até uma nova autorização.
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November 13, 3:19 PM
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Mentoria pode aumentar interesse por Stem/economia?

Mentoria pode aumentar interesse por Stem/economia? | Inovação Educacional | Scoop.it

Os alunos brasileiros concluem o ensino médio, em média, com 17 e 18 anos. Nesse momento da vida, a chance de escolher um curso superior e, mais tarde, se arrepender é grande. Primeiro, os interesses dos estudantes nessa idade podem ser variados, e muitos enfrentam dificuldades para relacioná-los a uma carreira específica, principalmente devido à falta de informação sobre os cursos disponíveis. As dificuldades aumentam quando os alunos são a primeira geração da sua família a tentar uma carreira universitária.
Em resposta a esse desafio, muitas escolas têm trabalhado nisso levando profissionais de diferentes áreas para falar sobre suas trajetórias. Porém, essas iniciativas nem sempre são suficientes. Além disso, a família exerce um papel fundamental nas decisões de carreira de seus filhos, tanto oferecendo apoio às suas escolhas quanto desaprovando-as, chegando até a pressioná-los a seguir uma carreira específica.
As desistências ao longo do ensino superior e a insatisfação com o curso escolhido levantam preocupações sobre a adequação da orientação recebida durante a transição do ensino médio para a universidade. Essa situação é ainda pior para estudantes de origens menos favorecidas ou com acesso limitado a melhores informações e modelos de referência ("role models").
O artigo "The impact of a Peer-to-Peer Mentoring Program on University Choices and Performance" , de Stefania Bortolotti e Annalisa Loviglio, traz luz a essa discussão. As autoras fizeram um experimento de campo na Itália, em 2022, em que avaliaram os efeitos de um programa de mentoria, associando um mentor a um estudante, na escolha dos cursos universitários feitos pelos alunos. Os encontros, realizados virtualmente, ocorreram duas a três vezes durante o último ano do ensino médio, meses antes da seleção dos cursos de graduação. Além disso, a intervenção envolveu mentores de áreas ligadas a Stem (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) ou economia, que têm altos retornos esperados no mercado de trabalho.
Para avaliar o impacto da intervenção, as autoras conduziram um experimento aleatório controlado (RCT) considerando 337 alunos de várias partes da Itália. O programa foi divulgado de forma virtual por uma grande universidade italiana com a participação de milhares de estudantes. Para se inscrever, os alunos deveriam preencher um questionário com diversas informações demográficas, incluindo uma lista de áreas de estudo de seu interesse, classificadas em ordem de preferência. A partir dessas informações, os mentores e mentorados, de ambos os sexos, foram pareados e divididos entre grupo de tratamento e controle. Somente os tratados foram designados a um mentor. O grupo de controle recebeu uma resposta informando que, devido ao alto número de inscritos, não foi possível atribuir um mentor.
Os resultados são interessantes. Há um aumento na probabilidade de escolha na área do mentor de 22 pontos percentuais comparado ao grupo de controle. Em relação às áreas escolhidas, há um aumento na probabilidade de escolha de áreas de estudos de Stem ou economia, uma queda em humanidades, e não há efeito para profissões na área médica. Apesar de o experimento não ter tido como objetivo específico uma análise de gênero, os resultados apontam para um aumento na inscrição de alunas nessas áreas onde as mulheres são, em geral, sub-representadas.
Esse experimento destaca como uma melhor orientação e mais informação sobre carreiras pode facilitar a vida acadêmica dos alunos e também gerar um aumento médio de 3% a 3,7% nos salários prospectivos dos mentorados em comparação ao grupo de controle.

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Today, 5:36 AM
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Brasil está no fim de ranking global de competitividade digital | Brasil

Brasil está no fim de ranking global de competitividade digital | Brasil | Inovação Educacional | Scoop.it
O Brasil está estagnado no ranking Mundial de Competitividade Digital, ocupando a 57ª posição entre os 67 países avaliados, como no ano passado. Desenvolvida pelo Internacional Institute for Management Development (IMD), em parceria com o Núcleo de Inovação e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral, o levantamento analisa a capacidade de adoção e exploração de tecnologias digitais que levam à transformação nas práticas governamentais, nos modelos de negócios e na sociedade em geral.

Apesar de avanços significativos em áreas como educação, pesquisa científica e políticas de inteligência artificial, no contexto brasileiro há diversos desafios a serem enfrentados para a melhora da competitividade, pontua Hugo Tadeu, diretor do núcleo da Fundação Dom Cabral.

“A atração e retenção de talentos, a transferência de conhecimento, o financiamento para o desenvolvimento tecnológico e a criação de um ambiente regulatório mais dinâmico e eficiente são pontos críticos que precisam de maior atenção.”

Além disso, segundo o especialista, a infraestrutura tecnológica nacional necessita de investimentos estratégicos, especialmente em segurança cibernética, conectividade e capacitação digital, para garantir um avanço consistente no cenário global.

Tadeu salienta que é fundamental a implementação de políticas públicas eficazes, a modernização das infraestruturas e o fortalecimento das parcerias entre o setor público e privado para que o país atinja seu potencial de inovação e desenvolvimento sustentável.

No cenário internacional, Cingapura lidera a lista. Na sequência aparecem Suíça, Dinamarca, EUA e Suécia. As últimas posições foram ocupadas por Peru, Mongólia, Gana, Nigéria e Venezuela.

Na metodologia de pesquisa, os países foram analisados em três categorias: conhecimento, tecnologia e prontidão para o futuro. Estes fatores foram desdobrados em outros três, que são mensurados a partir de indicadores específicos. O conhecimento se divide em talento, treinamento e educação, e concentração científica. Já a tecnologia se desdobra em ambiente regulatório, capital, e contexto tecnológico. E, por fim, prontidão para o futuro foi fragmentada em atitudes adaptativas, agilidade empresarial, e integração de TI.

Na análise geral, o Brasil apresentou alguns destaques positivos, como o total de gastos públicos em educação, produtividade em estudos de pesquisa e inovação, que deixou o país em sétimo lugar no ranking, além de políticas de inteligência artificial aprovadas por lei nacional, que está na nona posição. Já em relação ao investimento em telecomunicações, o Brasil ficou com a 14ª colocação, com R$ 35 bilhões de investimento em 2023, o que está relacionado com as metas de 5G empreendidas. Por último, o uso de smartphone pela população também esteve alto, no 14º lugar.

Por outro lado, o Brasil ficou abaixo da 60ª posição na prática de transferência de conhecimento, no financiamento para desenvolvimento tecnológico, na disponibilidade de capital de risco, no incentivo para desenvolvimento e aplicação tecnológica e na legislação para pesquisa científica.

O Brasil ficou na penúltima posição no subfator talentos, com os piores desempenhos em pessoal estrangeiro altamente qualificado, habilidades digitais e tecnológicas e gestão das cidades. Esses pontos evidenciam desafios estruturais que ainda precisam ser resolvidos para melhorar a atração e retenção do país.

É imprescindível revisão das políticas educacionais e profissionais”
— Hugo Tadeu
No subfator transferência de conhecimento, o Brasil ficou na última posição, o que evidencia desafios significativos, impedindo que o país aproveite plenamente seu potencial de pesquisa e desenvolvimento.

O Brasil ficou na 53ª colocação no subfator ambiente regulatório, com destaque para incentivo para desenvolvimento e aplicação tecnológica e legislação para pesquisa científica e inovação, ambos na 63ª posição. Em políticas de inteligência artificial, porém, o país ficou no nono lugar.

Apesar de o uso de smartphones ser um ponto de destaque brasileiro, outros indicadores relacionados à infraestrutura tecnológica não tiveram resultados tão bons, como tecnologia de comunicações (60º lugar), uso de big data e analytics (60º), segurança digital (59º), assinantes de banda larga móvel (54º) e usuários de internet por mil habitantes (54º).

Em última análise, Tadeu alerta que, para a construção de um futuro digital competitivo, o Brasil preparar sua força de trabalho, além da criação de um ambiente favorável à inovação.

“Para isso, é imprescindível uma revisão das políticas educacionais e profissionais, com ênfase em treinamentos técnicos, investimentos em pesquisa e desenvolvimento, bem como a adaptação do sistema regulatório para a era digital”, afirma. “A inclusão de novas tecnologias no ambiente corporativo e o apoio ao empreendedorismo digital também devem ser prioridades.”
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Today, 5:28 AM
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MEC homologa pareceres do Conselho Nacional de Educação

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“Nós acompanhamos de perto as movimentações sobre o tema e nos empenhamos em aprofundar o debate para que fosse possível construir consensos e avançar”, apontou o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, sobre o Parecer nº 50. “Agora, nosso trabalho continua, com o investimento na formação continuada de professores e na implementação das salas de recursos multifuncionais, buscando eliminar as barreiras e promover a equidade no processo de escolarização.” 
No que diz respeito às DCNEMs, Santana comemorou a etapa vencida para o processo de reorganização do ensino médio: “O CNE aprovou os novos parâmetros e avançamos mais nesse processo, que foi iniciado ainda no passado, com uma consulta pública. São mudanças importantes e necessárias para o ensino e para a população brasileira”. 

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Today, 5:22 AM
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IA ocupa mais espaço nas agendas de executivos do C-level

IA ocupa mais espaço nas agendas de executivos do C-level | Inovação Educacional | Scoop.it

A inteligência artificial (IA) bateu na porta do C-level. A nova tecnologia toma cada vez mais espaço na agenda das diretorias, com encomendas de projetos, contratação de especialistas e a criação de orçamentos para dar conta das iniciativas.
De acordo com especialistas em TI e executivos que comandam unidades de IA em grandes empresas, depois da “surpresa” da novidade ao mercado, é hora de por os pés no chão.
Os desafios não são poucos: será preciso organizar frentes de trabalho, priorizar as áreas de negócios que mais precisam das soluções e acelerar o treinamento e ampliação de equipes.
As empresas têm perspectivas promissoras de uso e evolução da IA, mas há entraves relacionados à gestão de pessoas e ao “funding” dos projetos para que a adoção se concretize, analisa Márcio Caputo, COO (chief operations officer ou diretor de operações) para a América Latina da Logicalis, empresa global de soluções e serviços de TI.
A avaliação de Caputo é baseada em uma pesquisa realizada pela Logicalis com 246 executivos em cinco países da América Latina - Argentina, Chile, Colômbia e México - sendo a maioria (125) no Brasil. Do total, 59% atuam em corporações com faturamento anual acima de R$ 500 milhões.
“A maior parte ou 73% dos entrevistados afirmam que as organizações não têm profissionais especializados em IA”, destaca o COO. “No Brasil, 36% apontam que a cultura organizacional atual e a resistência à mudança são inibidores da implementação da tecnologia, junto com um orçamento limitado [também com 36%].”
Os dados mostram que a tecnologia diz muito mais respeito às pessoas envolvidas do que à inovação em si, continua o executivo. “A versatilidade das inovações digitais para a obtenção de melhores resultados de negócios é inegável, mas maximizar esses ganhos depende de soluções não triviais”, explica. “Seja na perspectiva da capacitação tecnológica ou na do ‘change management’ [gestão de mudanças], haverá sempre a necessidade de ter equipes preparadas.”
É com esse pensamento que Caio Gomes, diretor de inteligência artificial do Magalu, tem baseado a rotina de trabalho desde que ingressou na varejista, em julho. “O meu cargo acaba de ser criado na companhia e chego com o desafio de centralizar e acelerar o desenvolvimento do que foi batizado de ‘cérebro da Lu’ [nome da inteligência artificial generativa da marca], que vai transformar a forma como os clientes interagem com a empresa, antes, durante e após as compras”, detalha. “Vamos acelerar projetos para reduzir o tempo de entrega dos produtos e expandir as indicações [de mercadorias] feitas pela Lu.”
Para isso, o executivo, na área de dados desde 2007 e com passagens por Amazon e Nubank, investe no mapeamento de oportunidades em divisões que serão envolvidas nos projetos. “Tenho uma posição transversal e o time vai atuar ao lado de outras equipes na busca de soluções em logística, meios de pagamento e experiência do consumidor”, detalha.
Gomes acredita que a IA é importante para o Magalu por conta das possibilidades de otimização de estoques e automação de operações, como atendimento via chatbots, processamento de pedidos e gestão de preços. “Além de análises para decisões de negócio e identificação de tendências de consumo”, diz.
Para dar conta das tarefas, o executivo, que se reporta ao vice-presidente de tecnologia, lidera um time de 84 profissionais. “Estamos trabalhando para aumentar esse número nos próximos meses”, adianta.
Desde a entrada de Gomes, foram admitidas “cerca de 25 pessoas”, para cargos como engenheiro de dados e de machine learning (aprendizado de máquina). “Até o final do ano, esperamos contratar para vagas como engenheiro de software e gerente de produto.”
Na opinião de Adriana Lika, diretora de dados e IA da operadora Vivo, além da gestão da mão de obra e do alinhamento estratégico com os objetivos da companhia, as lideranças do setor não podem ignorar o peso da cultura organizacional no avanço da nova tecnologia.
“[É preciso] fomentar uma cultura orientada a dados, capacitando as equipes para a adoção da IA, e com o letramento de executivos, incluindo os do C-level”, alerta.
Lika, que atua no grupo Telefônica, dono da Vivo, desde 2002, assumiu a diretoria de dados e IA da operadora há dois anos - o cargo foi criado em 2018.
Antes, já havia ocupado postos de comando como diretora de transformação B2B, de produtos e serviços na empresa.
Para ela, mensurar os impactos, resultados e o retorno sobre os investimentos nos projetos é uma das obrigações críticas na função, cenário apontado também na pesquisa da Logicalis.
De acordo com o estudo, entre os principais obstáculos para viabilizar a integração da IA nas organizações está a capacidade de avaliar projetos em termos de retorno e benefícios, indicado por 36% das lideranças no Brasil, e obter orçamentos para bancar os trabalhos (26%).
“Ao mesmo tempo em que uma governança centralizada nos ajuda a controlar os desenvolvimentos de aplicações, também nos desafia a estar atualizados com os movimentos do mercado”, afirma Lika.
Uma das frentes de ação da diretora é uma plataforma chamada de Vivo.IA, finalizada no ano passado, que “embarca” todas os sistemas da categoria. “Ela garante o reuso de aplicações e permite criar uma base de conhecimento sobre os processos de negócios”, explica.
Por meio da ferramenta, os times habilitaram ferramentas como a I.Ajuda, sistema para operadores de call center com informações sobre clientes e um roteiro de procedimentos para resolver solicitações.
“Somente nessa solução, há 14 mil usuários que interagem mais de quatro milhões de vezes ao mês, fazendo perguntas e dando feedbacks para que possamos continuar o treinamento diário da IA.”
A executiva conta com mais de 170 funcionários internos e 300 externos que apoiam as iniciativas.
“A demanda por novas soluções continua alta e devemos expandir com mais capacidade de recursos na cadeia de desenvolvimento de software”, diz ela, sem abrir números sobre novas vagas no setor. “Para que possamos acompanhar a velocidade [de adoção da IA], é essencial manter o time treinado e estabelecer parcerias com empresas que tenham conhecimentos especializados.”

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Today, 5:15 AM
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Amazon lança serviço para enfrentar a chinesa Temu

A recém-criada Amazon Haul oferecerá uma gama de produtos que, segundo a empresa, terão preços abaixo de US$ 20, sendo que mais da metade será vendida por menos de US$ 10. A empresa sediada em Seattle está lançando o produto em fase de teste beta no aplicativo móvel da Amazon.
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Today, 5:11 AM
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Ideb 2023: os recursos tecnológicos e sua relação com a proficiência dos estudantes

Ideb 2023: os recursos tecnológicos e sua relação com a proficiência dos estudantes | Inovação Educacional | Scoop.it

Para contribuir com esse debate, o CIEB analisou os dados e investigou como a adoção de tecnologias impactam a aprendizagem dos estudantes.
Utilizando a proficiência em Matemática no Saeb como referência, nossa análise mostra que a disponibilidade de internet e computadores, além da presença de infraestrutura adequada, é fundamental para potencializar o aprendizado.

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November 13, 3:59 PM
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Meta lança parceria com universidades para testar realidade virtual na educação

Meta lança parceria com universidades para testar realidade virtual na educação | Inovação Educacional | Scoop.it
Seguindo o esforço de incorporar a realidade virtual (RV) na educação, a Meta lançou uma nova parceria com universidades de Estados Unidos e Reino Unido buscando mais respostas sobre um novo produto da big tech, que deve tornar esta tecnologia mais popular. Serão 13 instituições educacionais, entre elas a Imperial College London, e as universidades de Leeds e de Michigan, com acesso a uma versão inicial de um produto que a companhia vem desenvolvendo há algum tempo. Em uma postagem nesta segunda-feira, a Meta disse querer “tornar mais fácil para educadores descobrirem conteúdo interativo e envolvente” para áreas como ciência, […]
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November 13, 3:56 PM
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USP e mais 5 universidades vão encurtar caminho para o doutorado; saiba o que muda

USP e mais 5 universidades vão encurtar caminho para o doutorado; saiba o que muda | Inovação Educacional | Scoop.it

“Pelo formato mais austero, hierarquizado, atualmente a perspectiva é a de formação de professores para universidades, o que é ótimo. Mas também há alunos que querem trabalhar na indústria, com inovação, empreendedorismo, montar uma startup”, diz o pró-reitor de pós-graduação da USP, Rodrigo Calado
“Precisamos oferecer também essas trilhas formativas mais voltadas para a sociedade, para além da academia”, acrescenta. Segundo ele, a ideia surgiu na USP e foi difundida para as outras instituições.
A intenção é também a de atrair mais estudantes para a pós, cujo número de matriculas vem caindo cerca de 5% nos últimos anos na instituição. Mesmo assim, a USP é responsável pela maior parcela de doutores formados no País.

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November 13, 3:42 PM
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Rede de psicólogos voluntários atende mulheres e jovens

Rede de psicólogos voluntários atende mulheres e jovens | Inovação Educacional | Scoop.it
Mariana Nunes fundou a Rede Autoestima-se, um dos destaques da categoria Jovens Transformadores do Prêmio Empreendedor Social 2024
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November 13, 3:34 PM
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A revolução da bela velhice: projetos de vida e a busca da felicidade

A revolução da bela velhice: projetos de vida e a busca da felicidade | Inovação Educacional | Scoop.it
Terminei a palestra em Curitiba com uma pergunta: Será que é preciso sobreviver a uma tragédia para descobrir o que realmente dá significado às nossas vidas?
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November 13, 3:30 PM
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Isolamento da pandemia transformou jantares em família

Isolamento da pandemia transformou jantares em família | Inovação Educacional | Scoop.it
A pandemia de Covid-19 não apenas obrigou as famílias a ficarem mais tempo em casa como também resultou em interações familiares mais saudáveis para muita gente. Um estudo da American Psychological Association indica que 60% dos entrevistados passaram a se reunir com mais frequência para jantares. Desses, 67% relataram risadas mais frequentes e 59% disseram se sentir mais conectados à família durante as refeições.
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November 13, 3:29 PM
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Estabilidade do servidor deve ser vinculada a desempenho

Estabilidade do servidor deve ser vinculada a desempenho | Inovação Educacional | Scoop.it
Estabilidade é essencial para proteger o servidor de pressões externas, mas adotar outros regimes de contratação também ajuda o Estado a planejar a força de trabalho, de acordo com especialistas. Regulamentar a avaliação de desempenho, prevista na Constituição mas ainda incipiente no setor, pode ajudar a conceder esse benefício a quem produz mais.
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November 13, 3:24 PM
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Celulares nas escolas: Alesp aprova proibição total

Celulares nas escolas: Alesp aprova proibição total | Inovação Educacional | Scoop.it

O banimento do uso dos celulares por estudantes em escolas públicas e privadas do estado de São Paulo, tanto em aulas como nos recreios e intervalos, foi aprovado nesta terça-feira (12) por unanimidade na Assembleia Legislativa paulista (Alesp). A proibição vale para toda a educação básica, ou seja, do ensino infantil ao ensino médio.
A aprovação aconteceu no plenário da Alesp. O projeto de lei segue agora para a sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Oficialmente, sua assessoria informa que o PL será avaliado pela área técnica, mas o governador já sinalizou a aliados que a medida será sancionada.

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November 13, 3:15 PM
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Número de servidores nas prefeituras do Brasil dispara

Número de servidores nas prefeituras do Brasil dispara | Inovação Educacional | Scoop.it

A queda no total de funcionários na União em algumas áreas fundamentais deu-se ao mesmo tempo em que houve grandes contratações em universidades e institutos federais a partir dos anos 2000, nos governos Lula 1 e 2 e Dilma Rousseff.
A maioria desses novos funcionários foi contratada com estabilidade e regras questionadas por defensores de uma reforma que racionalize o Estado —um emaranhado de 43 planos de cargos e carreiras, 120 carreiras e mais de 2.000 cargos.
As contratações na educação mantiveram praticamente igual o total de servidores ativos permanentes da União, com a diferença de que os ligados às universidades e institutos federais (261,3 mil) agora superam os dedicados à máquina pública tradicional (221,7 mil), segundo dados do Portal da Transparência do Executivo federal até agosto.
O aumento dos servidores na educação federal também trouxe mais custos, já que recebem remunerações básicas brutas 50% maiores do que a média dos ativos no Executivo.
Desde os anos 2000, o Ministério da Saúde, por exemplo, perdeu quase 50 mil servidores e o INSS, 18 mil. Em muitos casos, avanços tecnológicos e ganhos de eficiência compensaram os efeitos do enxugamento. Em outros, especialistas afirmam que deveria haver reforços, como no Ibama, hoje no centro das preocupações com a crise climática, que passou de 5,2 mil servidores para 3,3 mil.

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