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October 7, 7:03 AM
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Brasileiros ganhariam menos para ter trabalho personalizado

Brasileiros ganhariam menos para ter trabalho personalizado | Inovação Educacional | Scoop.it
Para 79% dos trabalhadores participantes do levantamento, a personalização da experiência no ambiente corporativo pode melhorar a relação com o trabalho e para 77% ela poderia melhorar o bem-estar de uma forma geral e incentivar a permanecer mais tempo na organização onde atuam.
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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As motivações e os desafios do empreendedorismo popular

As motivações e os desafios do empreendedorismo popular | Inovação Educacional | Scoop.it

Para analisar o empreendedorismo popular, Costa utiliza o conceito de “vida sem salário”. Segundo o sociólogo, essa experiência não se limita à ausência de um emprego formal, mas representa uma forma de subsistência que está enraizada na cultura popular brasileira. No caso, é caracterizada pela busca de renda fora do circuito tradicional de trabalho. “Essa procura por alternativas se manifesta através do termo ‘se virar’, frequentemente utilizado por meus interlocutores para descrever a capacidade de se adaptar e encontrar soluções para lidar com a precariedade e a falta de oportunidades”, comenta o pesquisador, que realizou cerca de 50 entrevistas com empreendedores da periferia paulistana entre 2017 e 2022.
Um dos principais focos de Costa foi a população de Paraisópolis. “Essa comunidade representa um microcosmo da utopia e do sofrimento inerentes ao empreendedorismo popular no Brasil, onde a busca por autonomia e sucesso se mescla com a precariedade e a desilusão”, analisa. Segundo o pesquisador, a partir de 2003, o crescimento da renda e o acesso ao microcrédito impulsionaram a emergência de uma nova classe média e de um grupo de empreendedores na localidade. “A periferia busca adaptar as experiências da classe média tradicional à sua realidade. Isso se manifesta na forma como as pessoas consomem e no estilo de vida que almejam.”
Outro fenômeno que vem chamando a atenção de pesquisadores é o empreendedorismo social de moradores dessas comunidades, que articula práticas econômicas com medidas de impacto nos territórios. Com estudos sobre trabalhadores de periferias desenvolvidos ao longo dos últimos 10 anos, o sociólogo Leonardo de Oliveira Fontes, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que na década de 1990 a presença de organizações não governamentais (ONG) em franjas da cidade se intensificou.

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Today, 12:29 PM
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Universidades federais enfrentam o desafio de furar a bolha acadêmica

Universidades federais enfrentam o desafio de furar a bolha acadêmica | Inovação Educacional | Scoop.it

m uma das etapas da pesquisa, Aguiar selecionou e validou 26 indicadores que permitiram monitorar e mensurar o desempenho da comunicação pública de ciência e de tecnologia das universidades. Os indicadores foram divididos em três tipos: informacionais, de engajamento e participativos. Uma discussão sobre essas métricas foi apresentada em um artigo no Journal of Science Communication – América Latina de novembro de 2022.
Em seguida, a pesquisa avaliou a percepção dos gestores de comunicação das universidades federais sobre o uso desses indicadores, que sinalizaram quais dessas métricas já eram aplicadas no acompanhamento dos perfis nas redes sociais das instituições. O estudo aponta que a maioria delas concentra suas análises no tipo informacional, que estima a disseminação e o alcance dos conteúdos publicados sobre ações da universidade e suas pesquisas, como frequência de postagens (78,4% do total) e crescimento de seguidores (74,5%).
Os indicadores de engajamento e de participação, que medem a interação efetiva com o público, são menos utilizados que os informacionais. Nos de engajamento, que avaliam o quanto o público interage com os conteúdos divulgados, só 5,8% calculam o percentual de pessoas de fora da academia que fazem comentários, por exemplo.
Nos indicadores de participação, que aferem o envolvimento do público em ações das instituições, a maioria é usada por menos de 20% delas. Esses índices monitoram, por exemplo, a presença e o alcance dos canais de comunicação dos programas de pós-graduação nos ambientes digitais ou a participação social em projetos de pesquisa. “Os três tipos são complementares e indicam camadas que podem ser atingidas e combinadas. Eles fazem parte de um modelo ainda em desenvolvimento”, observa Aguiar.

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Today, 12:27 PM
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O grafeno chega ao mercado

O grafeno chega ao mercado | Inovação Educacional | Scoop.it
Duas décadas após ser criado, o nanomaterial bidimensional de propriedades singulares começa a ser incorporado a inovações tecnológicas em escala comercial
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Today, 12:24 PM
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Capacidade para inovar em IA

Capacidade para inovar em IA | Inovação Educacional | Scoop.it
Luis Fernandes, secretário-executivo do MCTI, expõe as ambições do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial.
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Today, 8:56 AM
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O ChatGPT está transformando a revisão por pares — como podemos usá-la de forma responsável?

O ChatGPT está transformando a revisão por pares — como podemos usá-la de forma responsável? | Inovação Educacional | Scoop.it

Desde que o chatbot de inteligência artificial (IA) ChatGPT foi lançado no final de 2022, cientistas da computação notaram uma tendência preocupante: os chatbots estão sendo cada vez mais usados ​​para revisar artigos de pesquisa que acabam nos anais de grandes conferências.
Há vários sinais reveladores. As revisões escritas por ferramentas de IA se destacam por seu tom formal e verbosidade — características comumente associadas ao estilo de escrita de grandes modelos de linguagem (LLMs). Por exemplo, palavras como louvável e meticuloso são agora dez vezes mais comuns em revisões por pares do que eram antes de 2022. As revisões geradas por IA também tendem a ser superficiais e generalizadas, muitas vezes não mencionam seções específicas do artigo enviado e carecem de referências.
Foi o que meus colegas e eu da Universidade Stanford, na Califórnia, descobrimos quando examinamos cerca de 50.000 revisões por pares de artigos de ciência da computação publicados em anais de conferências em 2023 e 2024. Estimamos que 7–17% das frases nas revisões foram escritas por LLMs com base no estilo de escrita e na frequência com que certas palavras ocorrem ( W. Liang et al. Proc. 41st Int. Conf. Mach. Learn. 235 , 29575–29620; 2024 ).
A falta de tempo pode ser uma razão para usar LLMs para escrever revisões por pares. Descobrimos que a taxa de texto gerado por LLM é maior em revisões que foram enviadas perto do prazo final. Essa tendência só vai se intensificar. Os editores já lutam para garantir revisões oportunas e os revisores estão sobrecarregados com solicitações.
Felizmente, os sistemas de IA podem ajudar a resolver o problema que eles criaram. Para isso, o uso de LLM deve ser restrito a tarefas específicas — corrigir linguagem e gramática, responder perguntas simples relacionadas ao manuscrito e identificar informações relevantes, por exemplo. No entanto, se usados ​​de forma irresponsável, os LLMs correm o risco de minar a integridade do processo científico. Portanto, é crucial e urgente que a comunidade científica estabeleça normas sobre como usar esses modelos de forma responsável no processo de revisão por pares acadêmicos.
Primeiro, é essencial reconhecer que a geração atual de LLMs não pode substituir revisores humanos especialistas. Apesar de suas capacidades, os LLMs não podem exibir raciocínio científico aprofundado. Eles também às vezes geram respostas sem sentido, conhecidas como alucinações. Uma reclamação comum de pesquisadores que receberam revisões escritas por LLMs de seus manuscritos foi que o feedback não tinha profundidade técnica, particularmente em termos de crítica metodológica ( W. Liang et al. NEJM AI 1 , AIoa2400196; 2024 ). Os LLMs também podem facilmente ignorar erros em um artigo de pesquisa.
Dadas essas ressalvas, design cuidadoso e barreiras de proteção são necessários ao implementar LLMs. Para revisores, um assistente de chatbot de IA pode fornecer feedback sobre como tornar sugestões vagas mais acionáveis ​​para autores antes que a revisão por pares seja enviada. Ele também pode destacar seções do artigo, potencialmente perdidas pelo revisor, que já abordam questões levantadas na revisão.
Para auxiliar os editores, os LLMs podem recuperar e resumir artigos relacionados para ajudá-los a contextualizar o trabalho e verificar a adesão às listas de verificação de submissão (por exemplo, para garantir que as estatísticas sejam relatadas corretamente). Essas são aplicações de LLM de risco relativamente baixo que podem economizar tempo de revisores e editores se bem implementadas.
Os LLMs podem, no entanto, cometer erros mesmo ao executar tarefas de recuperação e sumarização de informações de baixo risco. Portanto, as saídas do LLM devem ser vistas como um ponto de partida, não como a resposta final. Os usuários ainda devem verificar o trabalho do LLM.
Periódicos e conferências podem ser tentados a usar algoritmos de IA para detectar o uso de LLM em revisões por pares e artigos, mas sua eficácia é limitada. Embora tais detectores possam destacar instâncias óbvias de texto gerado por IA, eles são propensos a produzir falsos positivos — por exemplo, sinalizando texto escrito por cientistas cuja primeira língua não é o inglês como gerado por IA. Os usuários também podem evitar a detecção solicitando estrategicamente o LLM. Os detectores geralmente têm dificuldade para distinguir usos razoáveis ​​de um LLM — para polir texto bruto, por exemplo — de usos inapropriados, como usar um chatbot para escrever o relatório inteiro.
Em última análise, a melhor maneira de evitar que a IA domine a revisão por pares pode ser promover mais interações humanas durante o processo. Plataformas como a OpenReview incentivam revisores e autores a terem interações anônimas, resolvendo questões por meio de várias rodadas de discussão. A OpenReview agora está sendo usada por várias grandes conferências e periódicos de ciência da computação.
A onda de uso de LLM na escrita acadêmica e revisão por pares não pode ser interrompida. Para navegar nessa transformação, periódicos e locais de conferências devem estabelecer diretrizes claras e implementar sistemas para aplicá-las. No mínimo, os periódicos devem pedir aos revisores que divulguem de forma transparente se e como eles usam LLMs durante o processo de revisão. Também precisamos de plataformas inovadoras e interativas de revisão por pares adaptadas à era da IA ​​que podem restringir automaticamente o uso de LLMs a um conjunto limitado de tarefas. Paralelamente, precisamos de muito mais pesquisas sobre como a IA pode auxiliar de forma responsável em certas tarefas de revisão por pares. Estabelecer normas e recursos comunitários ajudará a garantir que os LLMs beneficiem revisores, editores e autores sem comprometer a integridade do processo científico.

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Today, 8:50 AM
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IA como catalisador para inovação em avaliação

IA como catalisador para inovação em avaliação | Inovação Educacional | Scoop.it

O advento da inteligência artificial (IA) trouxe uma mudança de paradigma no ensino, aprendizagem e avaliação. Mas, apesar da crescente ubiquidade das ferramentas de IA, ainda existem lacunas significativas no desenvolvimento profissional dos membros do corpo docente. Esses indivíduos frequentemente enfrentam desafios na adaptação de estratégias de avaliação às mudanças pedagógicas que a IA introduziu. Muitos não têm treinamento em métodos de ensino e design de avaliação, o que complica ainda mais sua capacidade de responder efetivamente ao crescente papel da IA ​​na educação .
Na verdade, os alunos frequentemente são mais hábeis em aproveitar ferramentas de IA em seu processo de aprendizagem, embora essa proficiência não se traduza necessariamente no uso dessas ferramentas de forma responsável e ética.
Testes online como método de engajamento no ensino superior
Então, professores universitários devem aproveitar a IA de uma forma que aprimore seus métodos de ensino e avaliação. O desafio se estende além da mera funcionalidade para abranger questões de integridade acadêmica e o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico em um ambiente assistido por IA.
IA como catalisador para inovação em avaliação
Para enfrentar esses desafios, gostaríamos de oferecer nossas principais dicas sobre como inovar a avaliação com base na prática e nas reflexões coletivas de nossa equipe.
Dica 1: Apoie os alunos no uso responsável de ferramentas de IA
Em vez de tentar pegar os alunos por uso indevido de ferramentas de IA ou proibir ferramentas de IA completamente na avaliação , é melhor cocriar um acordo de sala de aula sobre o uso responsável de ferramentas de IA no início do módulo. Isso ajuda a garantir que cada aluno tenha acesso igual às ferramentas de IA, entenda o uso apropriado dessas ferramentas e esteja ciente de seus benefícios e limitações, ao mesmo tempo em que mantém a integridade acadêmica.
Para desenvolver uma melhor compreensão do uso responsável de ferramentas de IA pelos alunos, criamos uma lista de verificação de três perguntas:
O uso da IA ​​permite que você desenvolva e demonstre as habilidades necessárias para esta avaliação?
O uso de conteúdo gerado por IA ainda permitirá que você expresse sua voz acadêmica?
Você se sente menos confiante sobre seu próprio trabalho? Se sim, quais são as razões para sua falta de confiança?
Essas perguntas ajudam os professores a iniciar conversas com os alunos, auxiliam-nos a desenvolver estratégias metacognitivas e os direcionam para serviços de habilidades de estudo relevantes disponíveis na biblioteca e na universidade.
Dica 2: Redesenhe os tipos de avaliação: podemos buscar habilidades de nível superior?
Ao desenvolver avaliações autênticas nas quais os alunos são solicitados a aplicar seus conhecimentos e habilidades em cenários da vida real, podemos incorporar tarefas de avaliação sinótica que exigem que os alunos conectem e apliquem conhecimento de diferentes partes dos materiais de aprendizagem ensinados dentro de um programa. Algumas dessas avaliações sinóticas podem permitir o uso responsável de ferramentas de IA pelos alunos.
Além disso, os professores devem reduzir o número e os tipos de perguntas de avaliação que são suscetíveis ao uso indevido de ferramentas de IA. Por exemplo, em vez de usar a pergunta: "Quais são as funções do iodo no corpo humano?", podemos perguntar: "Avalie as consequências da deficiência de iodo no corpo com exemplos apropriados de países com alta prevalência de deficiência de iodo". A segunda versão incentiva uma abordagem mais analítica e requer exemplos dos alunos. Os alunos também podem ser solicitados a consultar a literatura revisada por pares e os materiais do módulo. O resultado é que, em vez de apenas testar fatos e conhecimento, os professores podem avaliá-los dentro de um contexto mais relevante e com um maior grau de autenticidade.
Dica 3: Redesenhe as rubricas de avaliação
Que habilidades queremos avaliar para preparar os alunos para empregos após a conclusão do curso?
Ao redesenhar sua rubrica, uma coisa importante a considerar é se as ferramentas de IA permitirão que o aluno desenvolva e demonstre as habilidades necessárias para uma avaliação ou a atrapalharão. Se o uso de IA for permitido, ao redesenhar a rubrica de avaliação, incorpore a avaliação de habilidades relacionadas ao uso de IA, como desenvolver pensamento crítico em relação a resultados gerados por IA. A rubrica também deve refletir uma ordem superior de habilidades cognitivas da taxonomia de Bloom , que é relevante com o uso de ferramentas de IA. Os alunos também podem ser solicitados a mostrar suas conversas (incluindo seus prompts) com as ferramentas de IA.
Essa abordagem permite que os alunos se envolvam com ferramentas de IA de uma maneira semelhante à forma como abordariam a resolução de problemas matemáticos. Consequentemente, os professores não só conseguem avaliar o trabalho final dos alunos, mas também seus processos de aprendizado e julgamento que foram usados ​​para produzir seu trabalho. Além disso, a rubrica de avaliação pode dar mais peso aos alunos evidenciando esse processo e menos ao seu produto final.
Incorporando IA na avaliação
A rápida e constante evolução da tecnologia de IA torna uma abordagem de avaliação única quase impossível. Independentemente de como escolhemos incorporar a IA em nossa avaliação, é hora de mudar nossa perspectiva de ver a IA como um desafio para vê-la como uma ferramenta que pode aprimorar nossa experiência de aprendizagem do aluno. O que a IA não pode fazer é substituir os esforços humanos árduos de investigar, entender, avaliar e explicar, que são fundamentais para uma aprendizagem significativa do aluno.

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Today, 7:01 AM
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Graça Nunes: IA sem ilusões : Revista Pesquisa Fapesp

Graça Nunes: IA sem ilusões : Revista Pesquisa Fapesp | Inovação Educacional | Scoop.it
A que atribui os desenvolvimentos recentes da IA?
Primeiro, ao avanço do poder computacional. Hoje os computadores são muito mais rápidos e podem se juntar para aumentar seu poder. Segundo, à computação em nuvem, que amplia a capacidade computacional para muito mais gente. Essa elevada capacidade de processamento possibilitou que antigos modelos de inteligência artificial, as redes neurais artificiais [RNA], pudessem mostrar seu real potencial. RNA são modelos matemáticos de processamento inspirados no funcionamento do cérebro humano. São programas formados por camadas de processamento capazes de promover o aprendizado de um determinado conceito a partir de muitos exemplos daquele conceito. A quantidade de dados que é fornecida para o programa aprender é muito relevante para o resultado final, assim como a estrutura da rede neural. Esses modelos existem há muito tempo, mas requeriam muitos dados e muito poder computacional, que só hoje temos. Além disso, o modelo de redes neurais profundas [deep learning] revolucionou a área com resultados muito expressivos.
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Today, 5:47 AM
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Ao menos 16 estados já proíbem celular nas escolas

Ao menos 16 estados já proíbem celular nas escolas | Inovação Educacional | Scoop.it

A proibição aos celulares em sala de aula, tema de projeto de lei que tramita na Câmara e apoiado pelo governo Lula (PT), já é estabelecido por ao menos 16 redes estaduais. Nas capitais, pelo menos 14 redes municipais também têm algum tipo de restrição.
As redes municipais são responsáveis pelas matrículas até o ensino fundamental. Já os estados têm, prioritariamente, alunos do fundamental e também do ensino médio.

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Today, 5:46 AM
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Nunca foi uma questão de mérito

Nunca foi uma questão de mérito | Inovação Educacional | Scoop.it
Quem ingressou em instituições federais ou privadas por meio de ação afirmativa apresentou desempenho acadêmico superior
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Today, 5:26 AM
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Governo prepara uma política nacional para ‘data centers’

O interesse em aproveitar a onda de investimentos em “data centers” tem feito o governo federal se movimentar para criar o ambiente regulatório propício para atrair empresas especializadas e fundos interessados em aportar recursos ao Brasil. Ao Valor, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) informou que a pasta trabalha na elaboração de uma política nacional de “data centers”, iniciativa que “está sendo amplamente discutida no governo e com parceiros dos diversos segmentos associados a esse setor”, mas que ainda não tem data de lançamento oficial.
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Today, 5:24 AM
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Brasil fica mais velho, mas governos não levam a mudança em conta, alertam economistas

Brasil fica mais velho, mas governos não levam a mudança em conta, alertam economistas | Inovação Educacional | Scoop.it

O Brasil passará a ter mudanças demográficas mais aceleradas em menos de 20 anos, o que pressionará o crescimento da economia para baixo e elevará os gastos com saúde e Previdência. Mas essas transformações não estão sendo levadas em conta nas decisões governamentais, avaliam economistas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Eles alertam que, do ponto de vista orçamentário, o governo deveria ser mais cauteloso com gastos previstos em áreas como educação, diante da perspectiva de queda da população entre 18 e 64 anos e aumento importante de gastos em outras áreas.
Levantamento feito por Braulio Borges, pesquisador do FGV Ibre e economista sênior da LCA Consultores, mostra que com as novas perspectivas demográficas divulgadas pelo IBGE em agosto, o cenário no curto prazo é menos impactante, mas a partir de 2040 os gastos envolvendo plano de saúde, medicamentos e aposentadoria devem começar a subir com força.

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November 10, 3:16 PM
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Bets chegam às igrejas evangélicas e preocupam pastores

Bets chegam às igrejas evangélicas e preocupam pastores | Inovação Educacional | Scoop.it

Evangélicos aderem mais à jogatina online e se endividam mais por causa dela, segundo pesquisa realizada entre 12 e 14 de outubro pelo PoderData, com 2.500 pessoas em 181 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Dentro desse bloco cristão, 29% disseram já ter feito uma aposta virtual. Na média geral, são 24%. Entre católicos, o índice cai para 22%. O grau de endividamento também é maior entre evangélicos: 21%, ante 16% da amostra total e 12% no catolicismo.
Relatos de crentes envolvidos em apostas esportivas, as bets, crescem e se multiplicam nos templos. "Temos o caso de um menino que tinha R$ 90 e foi jantar com a namorada. A conta deu mais do que isso, ele foi ao banheiro e jogou os R$ 90. Perdeu tudo", diz o apóstolo Estevam Hernandes, da Renascer em Cristo.
O rapaz "ficou completamente desesperado e recorreu aos pais para irem socorrê-lo", afirma. Outra fiel da igreja, a vendedora de ar-condicionado Tania Martins Vieira, 48, não chegou a ver uma saída para um vício que a fez perder, pelas suas contas, meio milhão de reais.
Para pagar os credores, seu apartamento hoje está em leilão. Perdeu ainda "carro, todos os cartões de crédito, dignidade, caráter". Por pouco não perdeu também a vida. "Tentei suicídio."
Começou nos jogos por "curiosidade", quando foi com a filha conferir um bingo aberto na porta da casa delas. Mais tarde, somaria a modalidade digital ao vício.
Em tratamento no Hospital das Clínicas, Tania credita sua recuperação sobretudo à fé. "Todo o tempo em que estive internada, muitos oraram por mim. Meu namorado, que também foi do jogo, conheceu Jesus e me ajudou a voltar para os caminhos do Senhor."

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Today, 12:39 PM
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Escolas buscam soluções para regular uso de celular na sala de aula

Caixas para guardar celulares e perda de pontos em avaliações são algumas das estratégias usadas para que estudantes não se distraiam nas salas de aula com os celulares pela Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira, em Fortaleza. A escola recebeu nesta quinta-feira (31) a visita dos ministros da Educação que participaram dos encontros do G20 nesta semana.
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Today, 12:31 PM
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Nobel de 2024 destaca pesquisadores da área de inteligência artificial

Nobel de 2024 destaca pesquisadores da área de inteligência artificial | Inovação Educacional | Scoop.it
Prêmios de Física e de Química foram para cientistas que criaram ferramentas computacionais
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Today, 12:28 PM
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Consórcio nacional assume gestão e financiamento da biblioteca SciELO

Consórcio nacional assume gestão e financiamento da biblioteca SciELO | Inovação Educacional | Scoop.it

biblioteca eletrônica SciELO Brasil, criada no fim da década de 1990 e pioneira em acesso aberto a revistas acadêmicas, vive uma transformação no modelo de gestão e de financiamento que ambiciona aumentar o prestígio e a repercussão da produção científica do país. Composta por 324 periódicos do Brasil de diversas áreas do conhecimento, que oferecem livremente na internet mais de 500 mil trabalhos científicos, a coleção passou a ser financiada a partir de agosto por um consórcio de agências de apoio à pesquisa composto pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do governo federal, além da FAPESP.
A principal novidade é que a FAPESP, que promoveu a criação da biblioteca como um programa-piloto de 10 periódicos em 1997 e foi responsável quase que integralmente por seu financiamento por mais de 26 anos, optou por ter uma posição menos proeminente na formação do consórcio, arcando a partir de agora com pouco menos da metade (47%) dos custos – a contrapartida do governo federal, por meio da Capes (48%) e do CNPq (5%), tornou-se majoritária. A mudança tem implicações que vão além do patrocínio reforçado à coleção SciELO, cuja sigla significa Scientific Electronic Library Online. Sinaliza também a transformação da biblioteca em uma iniciativa de caráter nacional, com um papel nas políticas do país de acesso aberto e de ciência aberta, um conceito que envolve também abertura e compartilhamento de dados de pesquisa, princípios e práticas transparentes e forte colaboração.

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Today, 12:25 PM
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Como as bets afetam a saúde mental dos brasileiros #science #bets #apostas #ciencia #saudemental

Entenda por que as apostas on-line podem provocar dependência, isolamento social, impactos emocionais e financeiros #apostasonline #science #loterias #pesquisacientifica #bingogames
Leia matéria completa:
https://revistapesquisa.fapesp.br/os-efeitos-nocivos-dos-jogos-on-line/

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Today, 9:18 AM
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Como o ChatGPT derrubou um gigante da educação online

Como o ChatGPT derrubou um gigante da educação online | Inovação Educacional | Scoop.it

A maioria das empresas está começando a descobrir como a inteligência artificial mudará a maneira como fazem negócios. Chegg CHGG 0,00 %aumentar; triângulo verde apontando para cimaestá tentando evitar se tornar sua primeira grande vítima.
A empresa de educação online foi por muitos anos a fonte de referência para alunos que queriam ajuda com seus deveres de casa, ou uma ferramenta potencial para plágio. A mudança para o aprendizado virtual durante a pandemia fez com que as assinaturas e o preço de suas ações atingissem recordes.

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Today, 8:53 AM
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A IA pode promover a equidade na educação?

A IA pode promover a equidade na educação? | Inovação Educacional | Scoop.it
A inteligência artificial (IA) tem sido chamada de muitas coisas, mas “força equalizadora” provavelmente não vem à mente da maioria das pessoas. Por outro lado, a maioria das pessoas não tem as mesmas experiências de vida que o estudante de pós-graduação da Universidade de Maryland, Muhammad Fusenig, que perdeu temporariamente sua capacidade de ler, escrever e entender a linguagem após sofrer enxaquecas hemiplégicas no início dos seus 20 anos. 

“Houve muitas vezes em que não consegui me expressar adequadamente ou encontrar as palavras que eu sabia que tinha capacidade para dizer”, disse Fusenig, que está fazendo doutorado em psicologia educacional. “Foi uma experiência incrivelmente limitante.” 

Como um estudante de graduação que estudou ciência política na Universidade da Califórnia, Davis, Fusenig inicialmente aspirou a uma carreira que se baseasse nas mesmas habilidades com as quais ele estava lutando: falar, escrever e ler. Mas quando ele começou a ter sintomas assustadores semelhantes aos de um derrame logo após passar por uma cirurgia para uma lesão na coluna, seu foco mudou para entender os mecanismos por trás da linguagem e como ferramentas de processamento de linguagem baseadas em IA poderiam ajudar a ele e a outros que enfrentassem dificuldades semelhantes. Ele desenvolveu um programa de escrita assistida para ajudá-lo a encontrar as palavras certas quando seu cérebro não as entregava. 

Seu interesse em IA o levou a várias disciplinas — e por todo o país — para estudar os aspectos práticos e teóricos da inteligência artificial na UMD College of Education. “Há muita moralização acontecendo com [IA]”, disse Fusenig, que está avaliando como os estudantes universitários estão usando seu software baseado em IA e quais são suas motivações. “Mas não sabemos realmente por que alguém o está usando na escola ou fora da escola”, ele acrescentou. “Para mim, a IA parece uma força muito equalizadora.”

Fusenig faz parte de uma pequena equipe no Disciplined Reading and Learning Research Laboratory da UMD , liderado por Patricia A. Alexander, Distinguished University Professor e especialista mundial em aprendizagem baseada em texto, desenvolvimento de conhecimento e raciocínio. Sua história ressalta que a IA, como tantas tecnologias transformadoras, não pode ser reduzida a uma única palavra como bom ou ruim.

Em outras palavras, os medos comuns das pessoas de que a IA pode ser usada para trapacear e aprender atalhos são verdadeiros. No entanto, igualmente verdadeira é a realidade de que a IA pode ajudar a nivelar o campo de jogo para alunos historicamente excluídos ou capacitar professores em comunidades marginalizadas com novas ferramentas eficazes que eles não conseguiriam acessar de outra forma. 

“O contexto é tudo”, explicou Alexander. “Qualquer forma de IA tem seus prós e contras, e uma das coisas às quais temos que ser sensíveis e conscientes é: como preparamos os alunos para usar esses dispositivos de uma forma que prove que eles são extremamente facilitadores?” 

Alexander e Fusenig estão entre os muitos especialistas da UMD College of Education que buscam aproveitar o poder da IA ​​para promover a equidade em todos os níveis de educação. Enquanto alguns professores e alunos estão focados em fornecer experiências de aprendizagem mais justas para alunos historicamente excluídos em STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), outros estão explorando como expandir o acesso ao treinamento entre professores do K-12. O que todos eles têm em comum é um entendimento matizado de que, dado o crescimento explosivo da IA, cabe aos educadores liderar o caminho para sua integração responsável em espaços de aprendizagem em todos os lugares.

IA generativa para aumentar a confiança e o pertencimento dos alunos

Para David Weintrop, professor associado com nomeação conjunta no Departamento de Ensino e Aprendizagem, Política e Liderança da Faculdade de Educação e na Faculdade de Informação, estudar IA no contexto da ciência da computação foi uma escolha lógica. “As pessoas geralmente se surpreendem com o quão incrivelmente poderosa a IA generativa é quando se trata de escrever código”, disse ele. “Você pode dar a ferramentas como o ChatGPT prompts abstratos de alto nível, e elas podem produzir código funcional que pode fazer muitas coisas que, de outra forma, levariam muito tempo.” 

Weintrop está coliderando um projeto com o professor assistente Joel Chan na Faculdade de Informação da UMD para avaliar se a ampla disponibilidade de modelos de linguagem ampla como o ChatGPT está ajudando ou atrapalhando estudantes universitários de origens historicamente excluídas (aqueles que são negros, indígenas ou pessoas de cor; mulheres ou não binários; aprendizes de inglês; ou estudantes universitários de primeira geração) no aprendizado de programação introdutória. O projeto é financiado por uma bolsa de US$ 60.000 do Google e uma bolsa de US$ 50.000 do Centro de Transformação de Ensino e Aprendizagem da UMD.

Weintrop e a equipe querem entender como esses alunos percebem a IA generativa. Por um lado, eles teorizam que os alunos podem achar que essas ferramentas aumentam sua confiança ao aumentar o aprendizado. Por outro lado, os pesquisadores também acham que é possível que os alunos achem a IA generativa alienante. Por exemplo, se o ChatGPT pode permitir boas notas sem aprendizado, alunos historicamente excluídos podem experimentar uma sensação amplificada de síndrome do impostor. Eles podem sentir como, "Estou apenas fingindo e usando essas outras ferramentas, e ainda não sei o que está acontecendo", disse Weintrop. 

Na primavera de 2024, a equipe coletou dados de base de alunos em aulas introdutórias de computação. No outono, eles estão lançando o mesmo curso, mas desta vez integrando ferramentas de IA generativas ao design da aula. Por fim, eles medirão o impacto dos grandes modelos de linguagem no interesse, confiança, autoeficácia e senso de pertencimento dos alunos. 

Embora o estudo não conclua até dezembro, Weintrop já fez algumas observações intrigantes, notando que a maioria dos alunos não quer usar a IA como um atalho para o aprendizado. “Eles queriam desenvolver uma compreensão conceitual profunda e proficiência fundamental em aprender a programar”, disse ele.

Mas isso não significa que eles não possam se beneficiar da IA ​​generativa. “Os alunos vão se formar em um mundo onde essas ferramentas são acessíveis”, disse Weintrop. “Então, faz sentido para mim que eles aprendam a usá-las de maneiras responsáveis ​​e rigorosas, em vez de apenas fingir que elas não existem.”

Janet Shufor Ph.D. '24–que recentemente obteve seu doutorado em ensino e aprendizagem, política e liderança, especialização em tecnologia, aprendizagem e liderança, e trabalhou no grupo de Weintrop–explorou questões semelhantes sobre o impacto da IA ​​generativa em alunos historicamente excluídos do ensino fundamental e médio aprendendo a codificar. Ela descobriu que mesmo os alunos mais jovens eram amplamente capazes de automoderar seu uso de IA. “Eles não dependem das ferramentas para escrever o código porque estão cientes de que precisam aprender a codificar eles mesmos”, observou ela.

Processamento de linguagem natural para orientar educadores

O processamento de linguagem natural (PLN) é um componente da IA ​​que permite que um programa de computador entenda a linguagem humana como ela é falada ou escrita. Em seu projeto M-Powering Teachers , que é financiado por um Grand Challenges Team Project Grant da UMD, o professor assistente Jing Liu e sua equipe estão usando o PNL para analisar transcrições de salas de aula de matemática do ensino fundamental e médio e fornecer feedback específico e acionável para ajudar os professores a melhorar. Por exemplo, eles estão explorando com que frequência os educadores interagem com os alunos ou adotam suas ideias. 

“Eu gero o feedback como uma forma [de orientar] o aprendizado profissional dos professores, para que, para escolas e salas de aula que não têm muitos recursos, e professores que não têm muito suporte em termos de suas práticas instrucionais, eles possam pelo menos confiar em ferramentas de IA”, disse Liu. “Eu acho que essa é apenas outra maneira de pensar sobre equidade.” 

Liu foi membro do grupo de professores que ajudou a lançar o Instituto Interdisciplinar de Inteligência Artificial (AIM) em Maryland, em abril, que apoia pesquisas do corpo docente, oportunidades de aprendizado e avanços em IA ética.

Uma das observações iniciais de sua equipe é que a PNL sozinha parece ser menos útil para educadores do que a PNL combinada com contribuição humana. Liu observou que os professores que receberam análises baseadas em IA sozinhas geralmente acharam desafiador interpretar o feedback e não estavam particularmente motivados para fazê-lo. No entanto, quando combinada com coaching humano, a PNL pareceu ser uma ferramenta de treinamento muito útil. 

De fato, Liu recebeu recentemente uma bolsa da Overdeck Family Foundation para conduzir um estudo que avaliará o impacto da combinação de coaching humano com feedback automatizado. 

Ele também está liderando um esforço apoiado conjuntamente com US$ 4,5 milhões da Bill & Melinda Gates Foundation, da Walton Family Foundation e da Chan Zuckerberg Initiative para criar dados de referência de alta qualidade sobre o ensino de matemática de diversas escolas de ensino fundamental e médio — informações que estão faltando atualmente, ele disse. "De uma perspectiva técnica, quando você desenvolve modelos de IA, os dados iniciais que você usa para treinar os modelos precisam ser bastante representativos, para que seu modelo e aplicativos posteriores possam ser mais imparciais", ele acrescentou. Para resolver isso, Liu está coletando uma riqueza de informações de pesquisas demográficas e outras fontes sobre as notas dos alunos nos testes, senso de pertencimento, percepções da matemática e muito mais. Os dados serão usados ​​para treinar modelos de IA subsequentes usando as informações da mais alta qualidade — e mais equitativas — possíveis. "Então, em vez de apenas... desenvolver mais modelos de IA, vamos dar um passo para trás e criar os melhores dados primeiro", ele explicou.  

“Estudantes virtuais” baseados em IA para melhorar a formação de professores

Quando Fengfeng Ke se juntar à UMD College of Education como uma nova Clark Leadership Chair em janeiro de 2025, ela diz que uma das questões que ela quer explorar é: "Como podemos treinar os professores... para ajudar a sala de aula a se tornar mais equitativa ou mais inclusiva e mais personalizada em geral?" Ke trará para Maryland uma profunda experiência em aprendizagem baseada em jogos, aprendizagem imersiva, aprendizagem colaborativa com suporte de computador e design inclusivo de e-learning. 

Sua pesquisa analisa o uso de “alunos virtuais” com tecnologia de IA como parte dos protocolos de treinamento pré-serviço de educadores, com o objetivo de criar uma simulação de ensino acessível e escalável que pode aumentar os estágios presenciais, disse ela. Um prêmio da National Science Foundation de aproximadamente US$ 600.000 apoia esse trabalho.

Os alunos virtuais recorrem a grandes modelos de linguagem para ajudar os educadores a praticar a interação com um grupo diverso de alunos. A tecnologia oferece uma modalidade de treinamento mais sofisticada do que os exercícios tradicionais de dramatização que usam árvores de decisão fixas, que são ferramentas semelhantes a fluxogramas que mapeiam os resultados de cursos de ação específicos. 

Ke está particularmente interessada em ajudar professores a trabalhar de forma mais eficaz com populações neurodiversas, incluindo alunos com autismo, embora ela ainda não tenha acesso ao conjunto de dados necessário para avaliar uma intervenção baseada em IA. Como Liu, ela observou que dados de alta qualidade de populações diversas são necessários (no caso dela, dados representativos de indivíduos neurodiversos) antes que mais modelos de IA possam ser desenvolvidos para beneficiar esse grupo. "É um gargalo crítico agora", disse ela. Mas, eventualmente, ela espera explorar se simulações aprimoradas por IA generativa podem ser ferramentas de capacitação tanto para alunos neurodiversos quanto para professores, cuidadores e provedores de saúde que interagem com eles.

O papel dos educadores e dos estudantes

Como uma renomada líder de pensamento em IA na educação, Alexander regularmente consulta professores de engenharia, medicina, escrita e outras disciplinas, além de ensinar alunos. Ela enfatiza que todos têm um papel a desempenhar quando se trata de garantir que a tecnologia seja usada de forma responsável. Isso começa com a compreensão de que a IA nunca deve ser usada como um substituto para o próprio pensamento — o que anula o propósito do aprendizado. Por esse motivo, Alexander pede que seus alunos primeiro dominem tarefas e conceitos sem usar tecnologia.

“Mas uma vez que eles tenham adquirido algumas habilidades fundamentais, aumentá-las com IA é muito útil para eles”, ela acrescentou. “Todos nós procuramos palavras. Todos nós fazemos coisas assim o tempo todo, mesmo que nos consideremos proficientes.”

Além disso, os educadores têm a responsabilidade de falar sobre o elefante da IA ​​na sala de aula, fornecendo orientação ponderada aos alunos sobre como usar a tecnologia de forma eficaz, ao mesmo tempo em que reconhecem suas deficiências. Isso inclui reforçar que a IA é tão inclusiva quanto os dados dos quais ela se baseia, o que frequentemente é deficiente nesse aspecto. 

No entanto, como o trabalho crítico que está sendo feito pelo corpo docente e alunos da UMD College of Education destaca, a IA também tem um tremendo potencial para criar experiências educacionais mais justas e individualizadas. Você pode até chamá-la de uma força equalizadora.
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Diretrizes do ensino médio cria impasse entre MEC e governadores

Diretrizes do ensino médio cria impasse entre MEC e governadores | Inovação Educacional | Scoop.it

No entanto, alguns governadores apresentaram resistência à mudança, já que antes a decisão de englobar todas ou parte das tradicionais ficava a critério dos Estados. Os gestores estaduais declararam que a mudança causaria perda de autonomia e dificuldades em alterar o sistema de ensino vigente. Um dos mais inflexíveis foi o Estado de São Paulo.
Outro ponto que precisou ser negociado entre as partes foi a oferta dos itinerários formativos (disciplinas eletivas). Enquanto o MEC queria ampliar as disciplinas obrigatórias também para as 600 horas itinerárias, os Estados pediram pela flexibilidade de oferta. 
Assim, ficou definido que a caga horária será preenchida com disciplinas que utilizem dos campos de estudo das disciplinas tradicionais, mas que sejam escolhidas pelas Secretarias de Educação. Cada rede educacional precisa oferecer no mínimo 2 itinerários de áreas diferentes, definidos por critérios próprios.

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Today, 5:48 AM
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Universidades apostam em energia solar e rede elétrica 

Universidades apostam em energia solar e rede elétrica  | Inovação Educacional | Scoop.it
Unicamp e PUC-Rio também aderiram ao mercado livre de energia
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Enem 2024: 2º dia tem 30,6% de abstenção

Enem 2024: 2º dia tem 30,6% de abstenção | Inovação Educacional | Scoop.it

O segundo dia de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) teve abstenção de 30,6% dos inscritos, disse o ministro da Educação, Camilo Santana, neste domingo (10).
O número é menor que o dos últimos dois anos. A abstenção no segundo dia de prova foi de 32% em 2023 e 32,1% em 2022.

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Today, 5:27 AM
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Modelo de trabalho volta a ser discutido por líderes de RH

Modelo de trabalho volta a ser discutido por líderes de RH | Inovação Educacional | Scoop.it
Quando a Amazon colocou todos os funcionários no regime totalmente presencial este ano e outras gigantes da área de tecnologia como Meta, Google e Apple anunciaram o aumento do número de dias dos funcionários no escritório, a questão sobre qual modelo de trabalho seguir voltou para a pauta dos principais executivos de recursos humanos do país. Embora o trabalho presencial esteja ganhando mais espaço nessa equação, com 43% das companhias adotando 3 dias presenciais e 2 remotos, o modelo híbrido permanece. Para 2025, 70% dos gestores esperam manter o modelo atual de trabalho, que pode ser híbrido, presencial ou remoto.
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Today, 5:25 AM
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Desigualdades e educação profissional

Falar de desigualdades traz o desafio de contornar o desgaste imposto ao termo pelo seu uso grande em situações diversas. E se assim ocorre, deve-se ao grau de importância do assunto. Ou seja, este desgaste não retira a relevância de nos voltarmos ao tema - pelo contrário, nos desafia a mantê-lo vivo para que possamos tratar dos problemas advindos dele. Pretendo hoje trazer este assunto no contexto das juventudes e na perspectiva de tratarmos de um problema evitável.
São profundas e históricas as desigualdades econômicas, de raça e gênero que assolam as juventudes brasileiras, refletindo um cenário de constante exclusão, discriminação e baixo acesso a oportunidades de melhoria de vida e de realidades. E este é o cenário que também encontramos quando tratamos de educação e trabalho, dois fatores essenciais para romper com ciclos de desigualdades que se estendem por gerações.
Dentre as pessoas de 20 a 29 anos que concluíram até o Ensino Médio, por exemplo, há mais brancos do que negros - 56,3% contra 50% de 2012 a 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Números do Ministério do Trabalho e Emprego mostraram que, no primeiro trimestre desse ano, dos 3,2 milhões dos jovens desocupados, 51% eram mulheres e 65% eram negros. É um retrato que aponta para a urgência de agir na busca da equidade de oportunidades para as juventudes.
A Educação Profissional e Tecnológica (EPT) é um caminho promissor para romper com essas desigualdades. O estudo “Democratização da EPT no Brasil: Análise sobre a oferta considerando raça, gênero, condição socioeconômica e local de residência”, recém-lançado pelo Itaú Educação e Trabalho, traça um diagnóstico da oferta de Educação Profissional no país e suas regiões, e mostra que, se por um lado, há equilíbrio em termos de raça e gênero, quando olhamos para o perfil socioeconômico das juventudes os desafios ainda são imensos.
A EPT tem potencial para oferecer oportunidades de formação qualificada para o mundo do trabalho e, assim, mudar para melhor a vida dos jovens e, consequentemente, do país. No entanto, demanda que seja democratizada e alcance uma parcela da população que não tem acesso a quase nada.
O acesso à formação para o mundo do trabalho ainda é um desafio a ser enfrentado - a EPT atende 12% dos jovens do ensino médio, enquanto o ensino superior atende 25% dos jovens de 18 a 24 anos. A maior parte da população brasileira está fora das principais vias de formação profissional existentes. O estudo mostra, por exemplo, que há equilíbrio relativo nas matrículas de EPT em termos de raça, sem grandes distorções entre jovens brancos e negros quando olhamos os resultados do país.
Mas se olharmos regionalmente, há desequilíbrios consideráveis, que demandam ações contundentes, como as políticas afirmativas e a revisão dos processos seletivos nos cursos técnicos, para evitar barreiras que impedem a entrada de jovens negros, como ocorre no Sudeste e Centro-Oeste. As desigualdades que marcam as nossas juventudes são como uma hemorragia que precisa ser estancada.
O estudo mostra, também, que há equilíbrio do ponto de vista de gênero em praticamente todas as regiões brasileiras. Mas, quando há intersecção de raça e gênero, os gargalos são mais evidentes. As mulheres pretas, pardas e indígenas são sub-representadas no Brasil e em quase todas as regiões nos cursos técnicos. E, mais ainda, em cursos de eixos tecnológicos, como informação e comunicação, controle e processos industriais, onde as mulheres são minoria.
A maior parte da população brasileira está fora das principais vias de formação profissional existentes
Outro ponto preocupante: todas as regiões mostram desequilíbrios que desfavorecem estudantes de baixo nível socioeconômico. Ou seja, aqueles com menor condição de renda não conseguem acessar os cursos técnicos, que têm potencial de garantir empregos dignos e melhores salários. A pesquisa evidencia distorções que precisam ser corrigidas. Acima disso é preciso que haja intencionalidade desde o desenho inicial delas para evitar que as desigualdades se perpetuem, instaladas nessas políticas públicas estaduais que nascem para organizar a EPT.
Há aqui uma oportunidade para que a EPT possa efetivamente reverter o fluxo das desigualdades das juventudes, transformando-se em um vetor real de transformação que promova o desenvolvimento social e econômico do país. O momento é especialmente propício para que os Estados orientem uma oferta de EPT que considere estes marcadores de desigualdades, uma vez que a Educação Profissional e Tecnológica vem expandindo significativamente nos últimos anos e obtendo um impulso de crescimento cada vez maior, gerado por políticas públicas robustas que, por sua vez, dão cada vez mais contorno para a EPT.
Para os governantes, o estudo de Democratização da EPT traz, inclusive, projeções de metas de expansão que consideram a realidade local de cada Estado diante da diversidade e desafios das juventudes. Para as empresas, há um papel estratégico decisivo, de acelerar as mudanças necessárias para que as juventudes possam o quanto antes estar atualizadas a respeito do que ocorre no mundo do trabalho. O envolvimento do setor produtivo será decisivo em áreas como revisão de oferta dos cursos técnicos, para que sejam atualizados e alinhados ao potencial local e atrativos para todas as juventudes; no apoio ao ingresso e permanência nos cursos; na oferta de trabalhos dignos para os formandos e formados da EPT com perspectivas efetivas de desenvolvimento profissional; entre outras frentes em que é essencial uma atuação intersetorial pela equidade e pelas oportunidades das juventudes.
A diminuição das desigualdades beneficia todo mundo. Já a sua permanência, compromete a possibilidade do país de efetivar seu potencial. Combater as desigualdades é responsabilidade de todos. E é a condição incontornável para efetivamente incidir sobre a violência, a insegurança, os desequilíbrios sociais, a pobreza, a injustiça, entre outros desafios. Isso passa pela educação e pelo mundo do trabalho.
A superação das desigualdades de raça, gênero e condição socioeconômica não é apenas uma questão de justiça, mas uma necessidade para o desenvolvimento sustentável do Brasil. E a Educação Profissional e Tecnológica é uma potente aliada nesta batalha. Pois, então, que seja bem direcionada para isso.

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De ‘ódio’ a Machado de Assis para ‘paixão’: jovens da periferia em curso de escrita da ABL trocam saberes

De ‘ódio’ a Machado de Assis para ‘paixão’: jovens da periferia em curso de escrita da ABL trocam saberes | Inovação Educacional | Scoop.it

Foi assim a estreia da Universidade das Quebradas na Academia, espaço simbólico da cultura “superior”, até então considerado inalcançável pelos jovens pobres das periferias. Lançado o edital para o curso, 300 candidatos se inscreveram, 50 foram selecionados para criar o “Machado Quebradeiro” e, na terça-feira, dia 12, os 45 que participaram estarão na primeira formatura de escritores na ABL.
São intelectuais, a maioria deles negros, vindos de diferentes territórios e, pela primeira vez, uns poucos da universidade. Estão em torno dos 30 anos, trabalham com literatura, artes, ação social, produção cultural e têm trajetórias muito diversas, algumas bem duras. Ninguém precisa demonstrar escolaridade e todos podem usar o nome artístico ou social, mas é obrigatório exibir o portfólio, comprovando a publicação de textos ou livros, realizações nos palcos ou na vida comunitária.
“É uma troca de saberes”, diz Heloisa Teixeira, criadora há quase duas décadas deste laboratório de tecnologias sociais, parte do Programa Avançado de Cultura Contemporânea da UFRJ. “A gente dá para a periferia o melhor que a universidade tem a compartilhar - aulas de literatura, filosofia, antropologia, história da arte -, e eles respondem com os ‘territórios quebradeiros’, ressoando de forma diferenciada a instigação feita em sala. É uma troca, já que a Academia também não tem acesso ao saber das periferias.”

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November 10, 3:15 PM
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Estabilidade de servidores no Brasil chega a 65% do total

Estabilidade de servidores no Brasil chega a 65% do total | Inovação Educacional | Scoop.it
Regras brasileiras são ponto fora da curva; cargos de Estado somariam pouco mais de 10%
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