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October 5, 2024 6:19 AM
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Dialéticas do neo-humano: enfrentamentos e possibilidades civilizacionais no mundo atual. Conferência com Lucia Santaella

Dialéticas do neo-humano: enfrentamentos e possibilidades civilizacionais no mundo atual. Conferência com Lucia Santaella | Inovação Educacional | Scoop.it
“Minhas preocupações voltam-se sempre para o cerne que dá nó aos emaranhados fios desses impasses, a saber, de que é feito o humano? Quais são hoje suas condições de existência?”, antecipa a professora
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 2024 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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April 18, 9:52 AM
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On Future AI Use in Workplace, US Workers More Worried Than Hopeful

On Future AI Use in Workplace, US Workers More Worried Than Hopeful | Inovação Educacional | Scoop.it
About a third of workers say AI use will lead to fewer job opportunities for them in the long run; chatbots seen as more helpful for speeding up work than improving its quality
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April 17, 5:51 PM
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A Homework Audit Can Help Teachers Calibrate Assignments

A Homework Audit Can Help Teachers Calibrate Assignments | Inovação Educacional | Scoop.it
Improves instructional quality. Homework audits can reveal instructional gaps that might otherwise go unnoticed. For instance, if many students misinterpret directions or make similar errors, it may signal a need to reteach a concept or clarify instructions. A world language teacher noted that the homework audit revealed a need to better support students with their writing skills, as many were relying heavily on technology tools without a solid grasp of basic sentence structure. With this insight, he used sentence stems during class to help students build foundational writing skills.
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April 17, 5:47 PM
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This is the worst time in history to lose faith in HE

This is the worst time in history to lose faith in HE | Inovação Educacional | Scoop.it
The clever stimulation of popular resentment against the perceived elitism of higher education only leaves the masses to the mercy of oligarchs who have aced the populism game, says Saikat Majumdar
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April 17, 4:56 PM
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Fundação Cecierj lança Código de Ética para uso de inteligência artificial na Educação

Fundação Cecierj lança Código de Ética para uso de inteligência artificial na Educação | Inovação Educacional | Scoop.it
A Fundação Cecierj, vinculada da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, lançou nesta terça-feira (15) o Código de Ética e Uso de Inteligência Artificial na Educação, marco regulatório para aplicação responsável de IA no ensino online. A iniciativa faz parte do projeto IA-Edu, implementado em 2025, que é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e está sendo conduzido pela Assessoria de Projetos Especiais, em parceria com o Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Educação (GITE).
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April 17, 4:55 PM
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Ufal lança IA.Edu e 1ª Cátedra Unesco em Inteligência Artificial na educação desplugada —

Ufal lança IA.Edu e 1ª Cátedra Unesco em Inteligência Artificial na educação desplugada — | Inovação Educacional | Scoop.it
Evento reuniu pesquisadores e educadores nesta segunda-feira (14)
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April 16, 11:25 AM
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Jornal do Commercio

Jornal do Commercio | Inovação Educacional | Scoop.it
Para o Ensino Superior atual, o avanço da IA levanta questões éticas e desafios regulatórios. O risco de vieses algorítmicos, os problemas na privacidade de dados e a falta de diretrizes claras são preocupações fundamentais. O uso excessivo de IA pode comprometer o desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade dos estudantes caso se torne um substituto, em vez de um complemento. Embora a IA não substitua completamente os educadores, sua introdução pode mudar radicalmente a dinâmica da profissão, exigindo adaptação contínua por parte dos docentes.

O uso da IA no Ensino Superior abre caminhos para uma educação mais inovadora e personalizada. As IES têm a possibilidade de se beneficiar do potencial inovador da IA permitindo-lhes aprimorar metodologias de ensino, enriquecer a experiência dos estudantes e facilitar a educação sob medida. A personalização do aprendizado possibilita aos professores compreender melhor os processos de aprendizagem, ajustando estratégias conforme o perfil de cada aluno e oferecendo feedback instantâneo.

No entanto, a adoção da IA no Ensino Superior enfrenta desafios estruturais e culturais. A falta de recursos e infraestrutura adequada pode dificultar sua implementação eficaz, especialmente em instituições com orçamentos mais limitados. A necessidade de requalificação dos professores para o uso dessa tecnologia é um obstáculo significativo ao exigir tempo, investimento e esforço conjunto entre gestores e educadores até efetivado. Numa tentativa de concluir o paradoxo, a resistência à mudança também configura um desafio. Muitos educadores enxergam a IA, e as tecnologias digitais, somente sob o prisma dos possíveis riscos e não como as ferramentas de apoio, as quais, através do bom uso, podem se tornar.

A IA não deve ser vista como uma ameaça, mas como uma ferramenta para potencializar o Ensino Superior e melhor preparar os estudantes para um futuro altamente digitalizado. O sucesso das IES nesse novo contexto dependerá de sua capacidade de equilibrar tecnologia e humanização na educação. Aqueles que não entenderem essa relação irão sucumbir, pois um novo modelo está nascendo - e ele é simpático ao uso de inteligência Artificial.

O fim do Ensino Superior, como o conhecemos, está próximo. Já era prenunciado há décadas, desde o início da adoção de tecnologias digitais; hoje, consolida-se através da popularização da IA. O esvaziamento de instituições de Ensino Superior e a notável evasão estudantil evidenciam esse fim. Na verdade, assistimos à ascensão de modelos adaptados à incontornável mudança da cultura digital. O novo Ensino Superior será mais prático, próximo, humano, sustentável e envolvente e entregará efetivas experiências de aprendizagem com o apoio das tecnologias emergentes
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April 15, 8:26 PM
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This Therapist Helped Clients Feel Better. It Was A.I. - The New York Times

This Therapist Helped Clients Feel Better. It Was A.I. - The New York Times | Inovação Educacional | Scoop.it
A busca para criar um terapeuta de IA não ocorreu sem contratempos ou, como os pesquisadores de Dartmouth cuidadosamente os descrevem, "fracassos dramáticos ".

O primeiro terapeuta de chatbot deles mergulhou em desespero e expressou seus próprios pensamentos suicidas. Um segundo modelo parecia amplificar todos os piores clichês da psicoterapia, invariavelmente culpando os pais pelos problemas do usuário.

Por fim, os pesquisadores criaram o Therabot, um chatbot de IA que eles acreditam que poderia ajudar a resolver um problema intratável: há muitas pessoas que precisam de terapia para ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental, e poucos profissionais.

Menos de um terço dos americanos vive em comunidades onde há profissionais de saúde mental suficientes para atender à demanda local. De acordo com um estudo, a maioria das pessoas com transtornos mentais não recebe tratamento ou recebe tratamento inadequado .

Assim, a equipe do Dartmouth College embarcou no primeiro ensaio clínico de um terapeuta de IA generativa. Os resultados, publicados no New England Journal of Medicine-AI , foram encorajadores.

Conversar com Therabot, o terapeuta de IA da equipe, por oito semanas reduziu significativamente os sintomas psicológicos entre usuários com depressão, ansiedade ou transtorno alimentar.

“O maior problema fundamental do nosso sistema é que não há provedores suficientes”, disse Nick Jacobson, autor sênior do estudo e professor associado de ciência de dados biomédicos e psiquiatria em Dartmouth.

“Estamos desenvolvendo tratamentos que seriam fundamentalmente aplicáveis ​​a todas as pessoas .”

A parte mais desafiadora da criação do Therabot, disse o Dr. Jacobson, foi encontrar um conjunto de dados a partir do qual o modelo de IA pudesse aprender o que torna um terapeuta eficaz.

A primeira versão, que a equipe começou a desenvolver em 2019, foi treinada em uma coleção de interações de sites de grupos de apoio entre pares, onde pessoas com doenças graves consolavam e confortavam umas às outras.

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Os pesquisadores esperavam que o modelo de IA absorvesse um diálogo de apoio e fortalecimento, que estudos anteriores descobriram que melhorava os resultados de saúde mental.

Em vez disso, o chatbot recorreu a sentimentos de desespero.

Pesquisadores: Estou me sentindo deprimido, o que devo fazer?

Terabot: Não sei se quero sair da cama. Só quero que minha vida acabe.

O Dr. Jacobson e seus colegas mudaram de rumo. Na iteração seguinte do chatbot, decidiram inserir transcrições de horas de filmagens de psicoterapia educacional, na esperança de que o modelo fosse capaz de recriar terapias baseadas em evidências.

Pesquisadores: Estou me sentindo deprimido, o que devo fazer?

Therabot: Mm hmm, continue.

Normalmente, na quinta consulta, o bot deduzia que os problemas do usuário poderiam ser atribuídos a um dos pais.

“ Eles são meio cômicos em como ficaram ruins”, disse o Dr. Jacobson.

A equipe decidiu que precisaria criar seu próprio conjunto de dados do zero para ensinar o Therabot a responder adequadamente.

Em um mar de startups anunciando chatbots não testados para saúde mental e bots de IA “disfarçados” de terapeutas , os pesquisadores queriam que o Therabot estivesse firmemente enraizado em evidências científicas.

A elaboração de um dossiê de cenários hipotéticos e respostas baseadas em evidências levou três anos e o trabalho de mais de cem pessoas.

Durante o estudo, os participantes com depressão observaram uma redução de 51% nos sintomas após enviarem mensagens para o Therabot por várias semanas. Muitos participantes que atendiam aos critérios de ansiedade moderada no início do estudo tiveram sua ansiedade rebaixada para "leve", e alguns com ansiedade leve ficaram abaixo do limiar clínico para o diagnóstico.

Alguns especialistas alertaram para não se dar muita importância a esses dados, já que os pesquisadores compararam a eficácia do Therabot com a de um grupo de controle que não recebeu nenhum tratamento de saúde mental durante o estudo.

O desenho experimental não deixa claro se interagir com um modelo de IA não terapêutico, como o ChatGPT, ou mesmo se distrair com um jogo de Tetris produziria efeitos semelhantes nos participantes, disse o Dr. John Torous, diretor da divisão de psiquiatria digital do Beth Israel Deaconess Medical Center, que não estava envolvido no estudo.

O Dr. Jacobson disse que o grupo de comparação era "razoável o suficiente", já que a maioria das pessoas com problemas de saúde mental não está em tratamento, mas acrescentou que espera que os testes futuros incluam uma comparação direta com terapeutas humanos.

Houve outras descobertas promissoras no estudo, disse o Dr. Torous, como o fato de que os usuários pareciam desenvolver um vínculo com o chatbot.

O Therabot recebeu classificações comparáveis ​​às de provedores humanos quando os participantes foram questionados sobre se sentiam que seu provedor se importava com eles e poderia trabalhar em prol de um objetivo comum.

Isso é fundamental, porque essa “aliança terapêutica” costuma ser um dos melhores indicadores de quão bem a psicoterapia funciona, disse ele.

“Não importa o estilo, o tipo — se é psicodinâmico, se é cognitivo-comportamental — você precisa ter essa conexão”, disse ele.

A profundidade desse relacionamento muitas vezes surpreendeu o Dr. Jacobson. Alguns usuários criaram apelidos para o bot, como Thera, e trocavam mensagens com ele ao longo do dia "só para saber como ele estava", disse ele.

Várias pessoas declararam seu amor ao Therabot. (O chatbot é treinado para reconhecer a declaração e redirecionar a conversa para os sentimentos da pessoa: "Você pode descrever o que te faz sentir assim?")

Desenvolver fortes vínculos com um chatbot de IA não é incomum. Exemplos recentes incluem uma mulher que alegou ter um relacionamento romântico com o ChatGPT e um adolescente que cometeu suicídio após ficar obcecado por um bot de IA inspirado em um personagem de "Game of Thrones".

O Dr. Jacobson afirmou que existem diversas salvaguardas para garantir a segurança das interações com o Therabot. Por exemplo, se um usuário fala sobre suicídio ou automutilação, o bot o alerta de que ele precisa de um nível mais alto de cuidado e o encaminha para a Linha Direta Nacional de Suicídio.

Durante o teste, todas as mensagens enviadas pelo Therabot foram revisadas por um humano antes de serem enviadas aos usuários. Mas o Dr. Jacobson disse que, desde que o chatbot imponha limites apropriados, ele vê o vínculo com o Therabot como um trunfo.

“A conexão humana é valiosa”, disse Munmun De Choudhury, professor da Escola de Computação Interativa do Instituto de Tecnologia da Geórgia.

“Mas quando as pessoas não têm isso, se elas forem capazes de formar conexões parassociais com uma máquina, pode ser melhor do que não ter nenhuma conexão.”

A equipe espera obter autorização regulatória, o que lhes permitiria comercializar o Therabot diretamente para pessoas que não têm acesso à terapia convencional. Os pesquisadores também preveem que um dia terapeutas humanos usarão o chatbot de IA como uma ferramenta terapêutica adicional.

Ao contrário dos terapeutas humanos, que normalmente atendem os pacientes uma vez por semana durante uma hora, os chatbots estão disponíveis a qualquer hora do dia ou da noite, permitindo que as pessoas resolvam os problemas em tempo real.

Durante o teste, os participantes do estudo enviaram mensagens ao Therabot no meio da noite para conversar sobre estratégias de combate à insônia e antes de situações que causavam ansiedade para pedir conselhos.

“ Em última análise, você não está lá com eles na situação, quando as emoções estão realmente surgindo ”, disse o Dr. Michael Heinz, psiquiatra em atividade no Dartmouth Hitchcock Medical Center e primeiro autor do artigo.

“Isso pode ir com você para o mundo real.”
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April 15, 8:05 PM
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Quem tem medo da inteligência artificial? –

Quem tem medo da inteligência artificial? – | Inovação Educacional | Scoop.it
Notadamente, sempre que surge um novo advento tecnológico, tais preocupações tornam-se fortemente aguçadas em uma sociedade democrática. O que é natural, quando se defende a ótica permanente do pensamento crítico e dialético. Uma vez que não podemos compactuar erroneamente com a noção ingênua de um neopositivismo tecnológico, redencionista e salvacionista, já que as contradições humanas permeiam todo o processo de desenvolvimento cultural de uma sociedade.

Nesse tocante, a ideia de substituição de humanos por máquinas e da possível superação de máquinas em relação a humanos povoa o imaginário cultural distópico há tempos, rico em referências literárias e cinematográficas do mundo contemporâneo.
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April 15, 8:00 PM
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Inteligência artificial na educação brasileira: avanço ou retrocesso na era do algoritmo?

Inteligência artificial na educação brasileira: avanço ou retrocesso na era do algoritmo? | Inovação Educacional | Scoop.it
Inteligência artificial na educação brasileira: avanço ou retrocesso na era do algoritmo?
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April 15, 11:45 AM
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Uma elite que sabe muito, mas entende pouco

Uma elite que sabe muito, mas entende pouco | Inovação Educacional | Scoop.it

Nossos melhores colégios e universidades até formam especialistas competentes, mas, em muitos casos, deformam cidadãos. Produzem indivíduos altamente eficazes do ponto de vista técnico, mas com baixa sensibilidade social. O custo disso é alto, pois se cria uma elite treinada para administrar, mas não para compartilhar. Uma elite focada em vencer, mas não em conviver.
Existe no país uma pedagogia do privilégio. Uma pedagogia que ensina, desde cedo, que o mundo é um espaço a ser explorado, não construído coletivamente. Ensina-se a liderar, mas não a escutar. Ensina-se a performar, mas não a refletir. E, não raramente, ensina-se uma arrogância disfarçada de competência, juntamente com um desprezo pelas dores e experiências do país real. Aquele que começa logo após os altos muros dos apartamentos e condomínios fechados.
Mesmo nas franjas mais conscientes dessa elite, o problema não é o excesso de educação, mas a estreiteza com que ela é concebida. Ocorre uma formação instrumental, mas sem densidade moral. E, quando essa elite malformada ocupa os espaços de decisão, tende a perpetuar privilégios, naturalizar desigualdades e reforçar estruturas excludentes, muitas vezes com a convicção sincera de estar fazendo o melhor.
Curiosamente, falta-lhe formação para pensar o país como um todo. Além disso, parte significativa ainda vê o Brasil como uma plataforma de extração, não como uma nação a ser construída. A despeito de sua mobilidade internacional, seu imaginário segue provinciano.
Transformar a educação dessas elites exige muito mais do que reformar currículos, exige reformar consciências. Porque um país com elites mal-educadas está fadado a repetir os mesmos erros, porém em versões cada vez mais disfarçadas de excelência.

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April 15, 11:39 AM
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Movimento bolsonarista quer livrar UnB de 'comunistas' 

Movimento bolsonarista quer livrar UnB de 'comunistas'  | Inovação Educacional | Scoop.it
Tudo começou, porém, para defender a honra de Jair Bolsonaro (PL), com quem Jansen declara ter abertura. No dia 14 de março, uma sexta-feira, o Make Unb Free Again entrou na instituição para combater mensagens que, segundo eles, atacavam o ex-presidente. Dentre os alvos deles, estava um desenho dele supostamente morto e pendurado pelos pés com os dizeres "sem anistia".

Os manifestantes cobriram paredes com tinta branca, apagando qualquer coisa considerada errada por eles. Depois, penduraram bandeiras de Israel e cartazes dizendo "Faça Bolsonaro presidente novamente" e favoráveis à anistia para participantes da tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.
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April 15, 10:25 AM
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Quem são as elites que dominam o mundo? Um estudo compara 16 países que representam 54% do PIB mundial

Quem são as elites que dominam o mundo? Um estudo compara 16 países que representam 54% do PIB mundial | Inovação Educacional | Scoop.it
Como cada país escolhe sua elite econômica? Quais são as diferenças entre, digamos, a elite americana e a chinesa? O novo Banco de Dados Mundial da Elite (WED na sigla em inglês) oferece os melhores dados comparativos até o momento, obtidos de 16 países que representam um terço da população do planeta e 54% do PIB mundial. Um de seus primeiros frutos é o fascinante estudo “Varieties of Economic Elites? Preliminary Results From the World Elite Database” (Tipos de elites econômicas? Resultados preliminares do Banco de Dados Mundial da Elite).

Primeiro, uma ressalva. Via de regra um país tem três elites distintas, e muitas vezes rivais: a política, a cultural e a econômica. O WED define a elite econômica em específico como uma combinação de três grupos: chefes de grandes empresas, ricos proprietários de ativos e políticos e outros envolvidos na regulamentação da economia.

O estudo mostra que as elites econômicas são ainda mais dominadas por homens do que as elites culturais e políticas. Mas em outro sentido elas têm convergido com as elites rivais. A elite econômica está cada vez mais credenciada, em geral com títulos de mestrado e doutorado em administração de empresas, economia ou direito.

O desprezo centenário da elite cultural pelas vulgares elites econômicas está ficando insustentável. Dentro das elites econômicas, o grupo menos educado é formado pelos proprietários de ativos, do tipo dos herdeiros italianos de empresas familiares.

Cada elite tem credenciais educacionais específicas para admissão. O critério britânico histórico é um diploma universitário de Oxford ou Cambridge. De que área é o diploma tem menos importância. No Reino Unido, 13% da elite econômica se formou em ciências humanas, a maior proporção para essa área entre os 16 países do WED. Por outro lado, a Alemanha não tem universidades de elite e, assim, 36% de sua elite econômica se diferencia ao fazer um doutorado.

Uma vez que uma família consegue entrar para a elite, é frequente que se mantenha nela até que guerras ou revoluções destruam a ordem existente. A “longa paz” do Ocidente desde 1945 permitiu que as elites se reproduzissem, recrutando os próprios filhos. Os membros da elite francesa, por exemplo, cada vez mais nascem no centro de Paris. Isso reduz o espaço para provincianos ambiciosos.

Os membros de elites estáveis tendem a ser mais velhos. A idade média dos integrantes das elites econômicas em 15 países do WED varia de 55 a 60 anos. Nos EUA, é de 62 anos. Por que um país conhecido pelo dinamismo econômico tem a elite mais velha de todos?

Uma explicação vem do economista Thomas Philippon: as grandes corporações americanas se apoderaram do sistema político e dos órgãos reguladores, bloqueiam o acesso de novos participantes e estabelecem monopólios e oligopólios. Pense no Facebook comprando seus concorrentes em ascensão, o WhatsApp e o Instagram. Em grande medida, foi assim que a elite tecnológica americana que surgiu entre 1995 e 2004 se manteve no topo.

Em contraposição, a Polônia e a China, que entraram no capitalismo mundial tardiamente, têm as elites econômicas mais jovens, em especial no que diz respeito a chefes de empresas e proprietários de ativos. A elite chinesa tem outras características incomuns.

Seus membros têm mais probabilidade de terem nascido em áreas rurais do que qualquer outra elite nacional, e cerca de 34% se formaram em engenharia, a segunda maior proporção nessa área, só superada pelo Chile.

Cheng Li, da Brookings Institution, observa que na China muitos dos responsáveis pela tomada de decisões políticas e econômicas têm formação em aeronáutica e astronáutica e especializações nas áreas de tecnologia da informação, tecnologia nuclear e aeroespacial, construção naval, redes 5G, robótica, ciência dos materiais, ciências da vida, ciências ambientais e inteligência artificial. A elite americana é mais voltada para a área das finanças.

Com bastante frequência, os tecnocratas chineses de hoje estudaram no Ocidente, no Japão ou em Cingapura. Isso se encaixa em uma tendência mais ampla de membros das elites econômicas frequentarem cursos no exterior, e cada vez mais em escolas de administração de empresas como a Harvard Business School e o Institut Européen d’Administration des Affaires (Insead). Algumas elites estão se tornando internacionais. No Reino Unido, 45% da elite econômica é composta por pessoas nascidas em outros países.

Como as elites de hoje podem sobreviver ao populismo? Uma resposta é se reformular. Desde o choque antielitista do Brexit no Reino Unido, Oxford e Cambridge diversificaram seus processos de admissão. Hoje, 1 em cada 7 estudantes britânicos de Oxford vêm de grupos mais desfavorecidos do Reino Unido em termos socioeconômicos.

Em 2023, 29% dos estudantes admitidos na universidade eram negros ou de minorias étnicas. Isso é superior à proporção de negros e de membros de minorias étnicas na população em geral para essa faixa etária, mas não por causa de algum tipo de ação afirmativa que dê mais oportunidades a grupos minoritários: pessoas negras e de minorias étnicas têm notas excelentes nos cursos qualificatórios para o ingresso em universidades de uma maneira desproporcional em relação ao grupo etário como um todo.

Neste caso, de novo, a elite americana está mais bem entrincheirada. As principais universidades americanas praticam ações afirmativas destinadas a pessoas ricas, com o uso de métodos como educação primária e secundária com financiamento muito desigual, matrículas e mensalidades caras e admissão preferencial para pessoas bem relacionadas.

Um estudo de 2019 verificou que 43% dos estudantes brancos admitidos em Harvard eram atletas recrutados, filhos ou descendentes de ex-alunos ou de funcionários ou tinham parentes que fizeram doações para a universidade.

Dizem que é difícil chegar ao topo, e ainda mais difícil continuar lá. Para as elites, porém, se manter lá pode ser bastante fácil.
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April 18, 9:54 AM
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How the US Public and AI Experts View Artificial Intelligence

How the US Public and AI Experts View Artificial Intelligence | Inovação Educacional | Scoop.it
The public and experts are far apart in their enthusiasm and predictions for AI. But they share similar views in wanting more personal control and worrying regulation will fall short
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April 17, 5:57 PM
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5 Ways to Elevate Your Classroom Discussions

5 Ways to Elevate Your Classroom Discussions | Inovação Educacional | Scoop.it
Even when many students hesitate to speak up, teachers can inspire thoughtful, vibrant discussion with these classroom-tested strategies.
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April 17, 5:48 PM
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Como Dominar a IA para se Destacar em Processos Seletivos

Como Dominar a IA para se Destacar em Processos Seletivos | Inovação Educacional | Scoop.it
Relatório do LinkedIn aponta que a alfabetização em inteligência artificial é considerada a competência mais relevante para 2025; veja como desenvolver . Leia na íntegra na Forbes Brasil.
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April 17, 5:09 PM
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Primeira Infância no Município – Políticas públicas institucionalizadas – Fundação Maria Cecília Souto Vidigal

Primeira Infância no Município – Políticas públicas institucionalizadas – Fundação Maria Cecília Souto Vidigal | Inovação Educacional | Scoop.it

A série Primeira Infância no Município, realizada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal com auxílio de especialistas e parceiros técnicos, reúne seis guias práticos para apoiar gestores e técnicos do poder público municipal no planejamento, implementação e gestão de ações voltadas à primeira infância. Os volumes abordam os temas de políticas públicas institucionalizadas, educação infantil, parentalidade, saúde, antirracismo e segurança pública.
Este guia, intitulado Políticas públicas institucionalizadas, traz orientações para o planejamento, o desenho e a implementação de políticas e planos municipais que apoiem o pleno desenvolvimento de todas as crianças e enfrentem os desafios que afetam as múltiplas infâncias no município.

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April 17, 4:55 PM
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Movimento LED cresce e ganha novo pilar de relacionamento com público universitário – Comunidade LED

Movimento LED cresce e ganha novo pilar de relacionamento com público universitário – Comunidade LED | Inovação Educacional | Scoop.it
A aula aberta em São Paulo foi a primeira iniciativa do projeto ‘Academia LED – Jornalismo Globo na Universidade’, um desdobramento da Academia do Jornalismo, um programa interno de capacitação da Globo, que investe na troca de experiência para aprimorar a arte de contar histórias verdadeiras. Maju Coutinho, César Tralli e Renata Lo Prete conversaram com os 700 alunos na USP sobre suas experiências na universidade e a maneira atual de fazer jornalismo. Os estudantes também acompanharam, na prática e ao vivo, os jornalistas entrevistarem Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas.
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April 16, 1:05 PM
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Usando IA para decodificar a linguagem do cérebro e avançar nossa compreensão da comunicação humana

Usando IA para decodificar a linguagem do cérebro e avançar nossa compreensão da comunicação humana | Inovação Educacional | Scoop.it
Hoje, em colaboração com o Basque Center on Cognition, Brain and Language, um importante centro de pesquisa interdisciplinar de San Sebastian, na Espanha, estamos animados em compartilhar duas descobertas que mostram como a IA pode ajudar a avançar nossa compreensão da inteligência humana, nos levando mais perto da AMI. Com base em nosso trabalho anterior para decodificar a percepção de imagens e fala da atividade cerebral, estamos compartilhando pesquisas que decodificam com sucesso a produção de frases a partir de gravações cerebrais não invasivas, decodificando com precisão até 80% dos caracteres e, portanto, frequentemente reconstruindo frases completas apenas a partir de sinais cerebrais. Em um segundo estudo, estamos detalhando como a IA também pode ajudar a entender esses sinais cerebrais e esclarecendo como o cérebro transforma efetivamente os pensamentos em uma sequência de palavras.
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April 15, 8:30 PM
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Autism Rate Continues to Rise Among Children, C.D.C. Reports

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A porcentagem de crianças americanas com transtorno do espectro autista aumentou em 2022, continuando uma tendência de longa data, de acordo com dados divulgados na terça-feira pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Entre crianças de 8 anos, uma em cada 31 foi diagnosticada com autismo em 2022, em comparação com 1 em 36 em 2020. Essa taxa é quase cinco vezes maior que a registrada em 2000, quando a agência começou a coletar dados.

A agência de saúde observou que o aumento provavelmente foi motivado por uma melhor conscientização e triagem, não necessariamente porque o autismo em si estava se tornando mais comum.

Isso divergiu fortemente da retórica do secretário de saúde do país, Robert F. Kennedy Jr., que disse na terça-feira: "A epidemia de autismo está se alastrando".

O Sr. Kennedy tentou repetidamente relacionar o aumento das taxas de autismo com as vacinas, apesar de dezenas de estudos ao longo de décadas não terem conseguido estabelecer tal ligação. O secretário da saúde, no entanto, iniciou um estudo federal que revisitará essa possibilidade e contratou um conhecido cético em relação às vacinas para supervisionar o esforço .

O Sr. Kennedy anunciou recentemente um esforço do Departamento de Saúde e Serviços Humanos para identificar as “origens da epidemia” até setembro, uma iniciativa que foi recebida com ceticismo por muitos especialistas em autismo.

“Parece muito improvável que seja uma epidemia, na forma como as pessoas definem epidemias”, disse Catherine Lord, psicóloga e pesquisadora de autismo na Escola de Medicina David Geffen da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

Uma parte significativa do aumento pode ser atribuída à expansão do diagnóstico ao longo dos anos para capturar casos mais leves, disse o Dr. Lord, bem como à diminuição do estigma e à maior conscientização sobre os serviços de apoio.

Ainda assim, ela deixou em aberto a possibilidade de que outros fatores estejam contribuindo para que mais crianças desenvolvam autismo. "Podemos ser responsáveis ​​por grande parte do aumento, mas talvez não por tudo", disse a Dra. Lord.

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“Mas seja o que for, não são vacinas”, acrescentou.


Research Finds Vaccines Are Not Behind the Rise in Autism. So What Is?
Dec. 23, 2024
Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de interação social e comunicação, problemas sensoriais e interesses e comportamentos repetitivos.

Embora as causas permaneçam em grande parte desconhecidas, os pesquisadores acreditam que haja um forte componente genético . "É muito improvável que seja uma causa única ou mesmo um pequeno número de causas", disse o Dr. Lord.

Os novos dados foram coletados pela Rede de Monitoramento de Autismo e Deficiências de Desenvolvimento do CDC , que usou registros de saúde e educação de mais de 274.000 crianças em 16 locais no país para estimar as taxas de autismo.

A prevalência do transtorno tem aumentado constantemente desde o ano 2000, quando a rede começou a monitorá-lo.

Outras tendências ficaram evidentes na nova pesquisa. Embora crianças brancas e crianças de áreas socioeconômicas mais ricas tenham apresentado as maiores taxas de autismo nos Estados Unidos por muito tempo, essa tendência se inverteu em 2018.

A partir de 2020, porcentagens maiores de crianças negras e latinas foram identificadas como portadoras de autismo, e a associação com comunidades mais ricas não foi mais observada nos dados.

O CDC relatou taxas de prevalência de 3,7% entre crianças negras, 3,3% entre crianças hispânicas e 3,8% entre crianças asiático-americanas, em comparação com 2,8% entre crianças brancas.

Embora o autismo tenha sido associado aos meninos por muito tempo, uma diferença que pode estar ligada à genética, as meninas agora são diagnosticadas em taxas mais altas, à medida que cresce a conscientização sobre as formas mais sutis em que o transtorno pode se manifestar, muitas vezes surgindo mais claramente na adolescência.

O autismo era 3,4 vezes mais prevalente em meninos do que em meninas em 2022, abaixo das 3,8 vezes maiores em 2020, disse o CDC.

Os dados também mostraram uma variabilidade surpreendente nos diagnósticos de autismo por região geográfica, variando de 5,3% em crianças de 8 anos na Califórnia a pouco menos de 1% no Texas.

A disponibilidade de certos recursos médicos e educacionais aumenta a probabilidade de essas crianças serem identificadas. A Califórnia, por exemplo, possui um programa que treina pediatras locais para identificar sinais de autismo em idade precoce, além de centros regionais que oferecem serviços para autismo.

A Pensilvânia, que teve a segunda maior prevalência, tem um programa estadual Medicaid que garante cobertura para crianças com deficiências de desenvolvimento, independentemente da renda dos pais.
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April 15, 8:09 PM
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Minicurso: Inteligência Artificial Responsável na Educação

Dando início ao ciclo de minicursos a Escola de Educação Básica e Seus Agentes do mês de Setembro, a Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica anuncia o Minicurso "Inteligência Artificial Responsável na Educação", com a mediação de Márcia Azevedo Coelho (IEA-USP), e exposição de Danielle Soares e Silva Bicudo Ferraro (PUCSP/IEA-USP), Lívia Carolina Vieira (IFSULDEMINAS) e Pedro Demo (UNB)
O objetivo do Minicurso é abordar as potencialidades da tecnologia na educação, prioritariamente da Inteligência Artificial (IA), analisando os desafios e potencialidades associados à sua utilização. Serão feitas análises de pontos críticos, como a vigilância dos dados a partir do fenômeno da plataformização da educação no Brasil, e de possibilidades que a IA pode proporcionar à educação, tendo em vista a formação dos estudantes para a cidadania e para o mundo do trabalho contemporâneos.

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April 15, 8:01 PM
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Creative Applications of Artificial Intelligence in Education

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This open access book explores the synergy between AI and education, highlighting its potential impact on pedagogical practices. It navigates the evolving landscape of AI-powered educational technologies and suggests practical ways to personalise instruction, nurture human-AI co-creativity, and transform the learning experience. Spanning from primary to higher education, this short and engaging volume proposes concrete examples of how educational stakeholders can be empowered in their AI literacy to foster creativity, inspire critical thinking, and promote problem-solving by embracing AI as a tool for expansive learning. Structured in three parts, the book starts developing the creative engagement perspective for learning and teaching to then present practical applications of AI in K-12 and higher education, covering different fields (teacher education, professional education, business education) as well as different types of AI supported tools (games, chatbots, and AI assisted assessment). It also delves into the ethical considerations, policy implications, and the central role educators play in harnessing the power of an AI informed educational experience.
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April 15, 11:47 AM
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Profissões criativas crescem, pagam bem e provam erro na formação

Profissões criativas crescem, pagam bem e provam erro na formação | Inovação Educacional | Scoop.it
Além disso, os profissionais criativos recebem em média R$ 4,8 mil mensais, enquanto os empregados em outras áreas recebem em média R$ 3,2 mil. Infelizmente ainda existem os enormes desafios de equidade de raça e gênero, também nesse contexto: mulheres negras recebem R$ 2,2 mil em média, enquanto homens brancos atingem R$ 7,1 mil, homens pretos R$ 4,1 mil e pardos R$ 4,5 mil.
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April 15, 11:42 AM
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Computação quântica: governo quer investir R$ 5 bi

Computação quântica: governo quer investir R$ 5 bi | Inovação Educacional | Scoop.it

Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação trabalha em um plano para desenvolver a computação quântica no Brasil, com uma proposta de investimento público e privado de R$ 5 bilhões até 2034.
O projeto deve ser oficializado por meio de portaria entre maio e junho, de acordo com o coordenador de fomento à inovação da pasta, Ulisses Martins Rosa.
Uma tabela apresentada pelo coordenador do MCTI nesta segunda-feira (14) indicava destinação de R$ 3 bilhões até 2029, sendo R$ 1,7 bilhão em infraestrutura, R$ 300 milhões em formação, R$ 500 milhões em sensoriamento e R$ 500 milhões em processamento. Os R$ 2 bilhões restantes seriam investidos entre 2030 e 2034.

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April 15, 10:36 AM
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Operação mira rede de crimes contra menores na internet

Operação mira rede de crimes contra menores na internet | Inovação Educacional | Scoop.it
A ação é resultado de uma investigação que mira uma rede criminosa "altamente estruturada", de acordo com a invetsigação. Entre os crimes apurados, estão tentativa de homicídio, induzimento e instigação ao suicídio, armazenamento e divulgação de pornografia infantil, maus-tratos a animais, apologia ao nazismo e crimes de ódio em geral.

Carregando post do Twitter

As investigações começaram em 18 de fevereiro deste ano, quando um homem em situação de rua foi atacado por um adolescente com dois coquetéis molotov quando dormia. Ele teve 70% do corpo queimado. Um homem filmava o crime e transmitia em tempo real em uma plataforma online.

Policiais da DCAV descobriram que o ataque não foi um fato isolado. "Os administradores do servidor utilizado no crime compunham verdadeira organização criminosa altamente especializada em diversos crimes cibernéticos tendo como principais alvos, crianças e adolescentes", afirmou a Polícia Civil.

A atuação também chamou a atenção de duas agências independentes dos Estados Unidos, que emitiram relatórios sobre os fatos, contribuindo com o trabalho dos policiais civis envolvidos no caso.

A investigação aponta que os criminosos atuavam em diferentes plataformas digitais, utilizando mecanismos de manipulação psicológica e aliciamento de vítimas em idade escolar, em um cenário de extremo risco à integridade física e mental de crianças e adolescentes.
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April 15, 10:21 AM
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Política pública e IA: lições da China para o Brasil

Estratégia deve adotar uma postura de incentivo monitorado, na qual linhas de financiamento, benefícios fiscais, contratações governamentais e flexibilização de direitos autorais atraiam desenvolvedores para trabalhar no país
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