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September 11, 2:11 PM
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Programa de extensão na pós-graduação é ampliado

Programa de extensão na pós-graduação é ampliado | Inovação Educacional | Scoop.it
Serão selecionadas até 191 propostas de ação das instituições de ensino superior contempladas no Proext-PG, conforme a Portaria Conjunta Capes/Sesu nº 1 de 2024. Cada projeto receberá uma bolsa de iniciação à docência e uma bolsa de pós-doutorado, com duração máxima de 24 meses para cada uma. O coordenador do projeto aprovado pela Capes poderá solicitar a conversão de uma bolsa de pós-doutorado em até sete bolsas de iniciação à extensão. 
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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September 10, 9:19 AM
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Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler

Igualdade Artificial, um risco para a educação. Por Luciano Sathler | Inovação Educacional | Scoop.it

O que acontece quando a maioria faz uso de uma IA para realizar suas atividades laborais? E, no caso dos estudantes, quando os trabalhos passam a ser produzidos com o apoio de uma IA generativa?
Luciano Sathler
É PhD em administração pela USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais
As diferentes aplicações de Inteligência Artificial (IA) generativa são capazes de criar novos conteúdos em texto, imagens, áudios, vídeos e códigos para software. Por se tratar de um tipo de tecnologia de uso geral, a IA tende a ser utilizada para remodelar vários setores da economia, com impactos políticos e sociais, assim como aconteceu com a adoção da máquina a vapor, da eletricidade e da informática.
Pesquisas recentes demonstram que a IA generativa aumenta a qualidade e a eficiência da produção de atividades típicas dos trabalhadores de colarinho branco, aqueles que exercem funções administrativas e gerenciais nos escritórios. Também traz maior produtividade nas relações de suporte ao cliente, acelera tarefas de programação e aprimora mensagens de persuasão para o marketing.
O revólver patenteado pelo americano Samuel Colt, em 1835, ficou conhecido como o "grande equalizador". A facilidade do seu manuseio e a possibilidade de atirar várias vezes sem precisar recarregar a cada disparo foram inovações tecnológicas que ampliaram a possibilidade individual de ter um grande potencial destrutivo em mãos, mesmo para os que tinham menor força física e costumavam levar desvantagem nos conflitos anteriores. À época, ficou famosa a frase: Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
Não fazemos aqui uma apologia às armas. A alegoria que usamos é apenas para ressaltar a necessidade de investir na formação de pessoas que sejam capazes de usar a IA generativa de forma crítica, criativa e que gerem resultados humanamente enriquecidos. Para não se tornarem vítimas das mudanças que sobrevirão no mundo do trabalho.
A IA generativa é um meio viável para equalizar talentos humanos, pois pessoas com menor repertório cultural, científico ou profissional serão capazes de apresentar resultados melhores se souberem fazer bom uso de uma biblioteca de prompts. Novidade e originalidade tornam-se fenômenos raros e mais bem remunerados.
A disseminação da IA generativa tende a diminuir a diversidade, reduz a heterogeneidade das respostas e, consequentemente, ameaça a criatividade. Maior padronização tem a ver com a automação do processo. Um resultado que seja interessante, engraçado ou que chama atenção pela qualidade acima da média vai passar a ser algo presente somente a partir daqueles que tiverem capacidade de ir além do que as máquinas são capazes de entregar.
No caso dos estudantes, a avaliação da aprendizagem precisa ser rápida e seriamente revista. A utilização da IA generativa extrapola os conceitos usualmente associados ao plágio, pois os produtos são inéditos – ainda que venham de uma bricolagem semântica gerada por algoritmos. Os relatos dos professores é que os resultados melhoram, mas não há convicção de que a aprendizagem realmente aconteceu, com uma tendência à uniformização do que é apresentado pelos discentes.
Toda Instituição Educacional terá as suas próprias IAs generativas. Assim como todos os professores e estudantes. Estarão disponíveis nos telefones celulares, computadores e até mesmo nos aparelhos de TV. É um novo conjunto de ferramentas de produtividade. Portanto, o desafio da diferenciação passa a ser ainda mais fundamental diante desse novo "grande equalizador".
Se há mantenedores ou investidores sonhando com a completa substituição dos professores por alguma IA já encontramos pesquisas que demonstram que o uso intensivo da Inteligência Artificial leva muitos estudantes a reduzirem suas interações sociais formais ao usar essas ferramentas. As evidências apontam que, embora os chatbots de IA projetados para fornecimento de informações possam estar associados ao desempenho do aluno, quando o suporte social, bem-estar psicológico, solidão e senso de pertencimento são considerados, isso tem um efeito negativo, com impactos piores no sucesso, bem-estar e retenção do estudante.
Para não cair na vala comum e correr o risco de ser ameaçado por quem faz uso intensivo da IA será necessário se diferenciar a partir das experiências dentro e fora da sala de aula – online ou presencial; humanizar as relações de ensino-aprendizagem; implementar metodologias que privilegiem o protagonismo dos estudantes e fortaleçam o papel do docente no processo; usar a microcertificação para registrar e ressaltar competências desenvolvidas de forma diferenciada, tanto nas hard quanto soft skills; e, principalmente, estabelecer um vínculo de confiança e suporte ao discente que o acompanhe pela vida afora – ninguém mais pode se dar ao luxo de ter ex-alunos.
Atenção: esse artigo foi exclusivamente escrito por um ser humano.
O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Luciano Sathler foi "O Ateneu" de Milton Nascimento.

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October 15, 6:11 PM
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Educação: um problema sem causa

Educação: um problema sem causa | Inovação Educacional | Scoop.it

Entre julho e agosto 2024, o instituto AtlasIntel perguntou aos potenciais eleitores de Belém, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Ponta Grossa e São Paulo quais os maiores problemas em suas cidades. Em todas essas, o tema Educação é pelo menos um dos cinco mais citados. E isso é apenas um recorte temporal atual.  
Se perguntarmos em grupos focais, buscando respostas mais qualitativas, a situação se repete. Empresários, sindicalistas, estudantes, acadêmicos: todos, sem exceção, mas com diferentes gradações, identificam algum problema nos serviços de Educação oferecidos por aqui. 
A percepção que os alunos brasileiros não aprendem é tão cristalina que, pelo menos ao longo dos últimos 30 anos, não faltaram iniciativas para tentar reverter essa triste realidade.
O Instituto Ayrton Senna (IAS), uma das iniciativas mais incríveis para melhorar a Educação no Brasil, criada pela família de nosso saudoso tricampeão de Fórmula 1, trabalha há 30 anos para reverter a realidade da Educação no país. Outra organização, a Parceiros da Educação, com missão similar, tem raízes que remontam a 1991. Em 2006, surgiu a Todos pela Educação: uma ONG cujo objetivo é “mudar para valer a qualidade da Educação Básica no Brasil”. 
Na academia, também há iniciativas nessa linha. O Insper, em parceria com o próprio IAS, têm uma cátedra, cujo objetivo é desenvolver uma linha de pesquisa inteira para esse tema, desde 2015. Ricardo Paes de Barros, renomado economista brasileiro, foi o professor titular da cátedra. 
Em outra frente, encontramos também empresas privadas que transformaram em seu propósito e modelo de negócio melhorar os serviços educacionais no país, como a Alicerce e a Escola Vereda. 
O poder público também já criou suas iniciativas. Apenas no período da Nova República, é possível mapear pelo menos 28 diferentes políticas públicas que abrangeram desde a mudança na forma de compra de livros didáticos, até o financiamento direto a famílias para tentar garantir a maior permanência das crianças nas escolas.   
Contudo, ano após ano, os estudantes brasileiros continuam a desempenhar mal em provas comparativas a nível internacional. No último PISA, a reconhecida prova internacional da OCDE, o Brasil está 52º, 61º e 65º de 81 países, em Leitura em Língua Materna, Ciências e Matemática – respectivamente. 
Cabe, então, a pergunta: em um país onde seus (i) cidadãos e suas (ii) elites reconhecem que a Educação precisa melhorar, onde iniciativas para resolver a questão são criadas (a) privadamente, (b) filantropicamente, (c) academicamente e (d) governamentalmente, porque o problema persiste? 
Diz um sarcástico ditado que para todo problema complexo existe uma solução simples, fácil, rápida... E errada. Problemas complexos assim o são pois normalmente não estão conectados a uma relação de causa-e-efeito direta: mas, sim, a relações de causa-e-efeito indiretas. Em cenários assim muitas coisas que estão diretamente ligadas ao problema podem parecer a causa – mas, na verdade, são apenas uma coincidência, ou um efeito colateral do problema.  
Ao longo de todos os anos em que essa discussão é feita no Brasil, não faltaram “porquês” para explicar por que nossos alunos não aprendem, nossas escolas não ensinam e, mesmo assim, nada muda. Há, na verdade, muitas hipóteses repetidas exaustivamente para explicar esse problema. Muitas vezes, o debate sobre o tema se torna estéril – quando não, político. Sugestões de tratamento se misturam a conceitos que podem até ter sentido na Política – mas que em nada pertencem ao tema da Educação.  
Nesta série de artigos para o Instituto Millenium, desejo abordar cada uma das mais comuns razões por uma perspectiva honesta e técnica. Honesta significa apresentar uma dessas muitas hipóteses por uma perspectiva em que ela possa ser plausível – assim como uma perspectiva de porque ela não faz sentido. 
Não tenho o objetivo de construir “espantalhos” para serem “espancados” verbalmente. Também não entendo que é meu papel doutrinar, ou “ensinar” você, leitor, quais são as conclusões “corretas”, e quais são as “erradas”.  
Acredito que, se você chegou até este ponto do artigo, você não só é alguém interessado pelo tema, como eu (potencialmente, até preocupado com uma criança específica), mas alguém inteligente o suficiente para construir suas próprias conclusões a partir de um texto que aborde o problema de forma transparente. 
Meu interesse é demonstrar como já temos experimentos e informações suficientes para concluir que o problema parece estar em uma única e profunda causa: os serviços de educação providos aos alunos o são sob incentivos errados. E, como nos ensina a Economia, incentivos errados geram comportamentos disfuncionais.  
O primeiro passo para resolvermos um problema é reconhecê-lo, aceitá-lo e entendê-lo. Conto com a sua leitura para começarmos essa mudança. 

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October 15, 6:08 PM
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Opinião: Professores valorizados: a chave para a transformação da educação no Brasil

Opinião: Professores valorizados: a chave para a transformação da educação no Brasil | Inovação Educacional | Scoop.it
Uma pesquisa conduzida em parceria com o Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (CEAPG) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Península, em 2024, confirmou que o professor é o principal fator de impacto nos resultados educacionais do Brasil, responsável por quase 60% do aprendizado dos alunos do ensino fundamental nas redes municipais. Por outro lado, em 2023, apenas 7% dos professores brasileiros disseram acreditar que são tão valorizados quanto outras profissões, como médicos, engenheiros e advogados, segundo estudo do Instituto Península.
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October 15, 6:07 PM
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Fundeb: análise de condicionalidades do Vaar é atualizada —

Fundeb: análise de condicionalidades do Vaar é atualizada — | Inovação Educacional | Scoop.it
Durante todo o mês de outubro, MEC atualiza situação das redes de ensino em relação ao processo de análise do atendimento às condicionalidades do Valor Aluno Ano Resultado (Vaar) do Fundeb
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October 15, 6:05 PM
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'Formação de professores 100% a distância não funciona', diz Claudia Costin

'Formação de professores 100% a distância não funciona', diz Claudia Costin | Inovação Educacional | Scoop.it
Quanto à qualidade da formação, Claudia vê como problema a falta de "diálogo entre teoria e prática" nos cursos de licenciaturas, em geral. E isso se torna um desafio ainda maior em um cenário em que a maioria das matrículas em licenciaturas é em cursos de ensino a distância (EAD). Claudia considera certa a decisão do Ministério da Educação (MEC), que homologou resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) para que cursos de licenciatura EAD tenham o mínimo de 50% de aulas presenciais. "Ter formação de professores 100% EAD não funciona."
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October 15, 4:28 PM
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Orgãos com HIV: Faculdade não reconhece diploma

Orgãos com HIV: Faculdade não reconhece diploma | Inovação Educacional | Scoop.it

A Faculdade Unopar informou nesta segunda-feira (14) que não reconhece o diploma de biomedicina da técnica em patologia clínica Jacqueline Iris Bacellar de Assis, 36, que teria assinado laudos no laboratório PSC Lab Saleme, que está sob investigação por emitir exames com falsos negativos para HIV no Rio de Janeiro.
O atestado de formação foi apresentado pelo laboratório, que afirma ter recebido o documento de Jacqueline no momento de sua contratação. A técnica, por sua vez, afirma desconhecer o documento.
Os laudos emitidos na clínica resultaram na infecção por HIV de seis pacientes que receberam transplantes no estado do Rio. O laboratório está sob investigação e Jaqueline de Assis está foragida.
O PSC Lab Saleme afirmou que a técnica "informou ao laboratório diploma de biomédica e carteira profissional com habilitação em patologia clínica". A clínica enviou o print de uma conversa com Jaqueline em que ela teria enviado o diploma da Unopar.
Procurada pela Folha, a instituição negou a formação acadêmica da investigada. "A Unopar não emitiu certificado de conclusão de curso de graduação, de qualquer natureza, para a Jacqueline Iris Bacellar de Assis."
A defesa da profissional também afirmou que ela "jamais trabalhou como biomédica", que "não tem capacidade técnica e nunca teve interesse na função" e que não reconhece o diploma citado pelo laboratório, pois a funcionária "jamais cursou ou tem a faculdade de biomedicina".
Suposta conversa entre representantes da clínica e Jacqueline no momento da contratação da técnica - Reprodução/Reprodução
O CRF-RJ (Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro) afirma que a técnica em laboratório possui inscrição ativa como profissional de nível médio. Para assinar laudos, no entanto, o conselho diz que é preciso ter uma formação acadêmica de nível superior.
Em entrevista à Folha antes de ser declarada foragida, a profissional disse que começou a trabalhar no local como supervisora administrativa em outubro de 2023 e que não assinava laudos. Segundo ela, seu nome estaria sendo usado como "laranja".
"Só quem tinha o poder de vincular meu nome a um exame eram eles [os responsáveis pelo laboratório]. Qual o interesse em colocar meu nome como laranja?", questionou Jacqueline, acompanhada do advogado, José Félix.
O nome da técnica aparece na assinatura de um dos laudos de uma mulher de 40 anos que morreu no Hospital Municipal Albert Schweitzer, na zona oeste da cidade, após ter os rins e fígado transplantados em maio. Em outubro, um dos receptores apresentou sintomas e recebeu resultado positivo para infecção por HIV.
"O que eu fazia em relação a esses laudos era uma conferência para verificar se estava tudo digitado corretamente, se a pontuação estava certa, porque havia laudos que precisavam de vírgula e não de ponto, por exemplo. Eu fazia essa conferência antes de enviar para os médicos liberarem", explicou.
Nesta segunda-feira (14), a Polícia Civil informou que o PCS Lab Saleme operava com redução do controle de qualidade para obter lucro.
"Houve uma quebra do controle de qualidade para a maximização de lucro, deixando de lado os reagentes que precisam ser analisados sistematicamente", afirmou André Neves, diretor geral do departamento de Polícia Especializada do Rio, em entrevista coletiva a jornalistas.
Segundo o delegado, houve uma determinação para que a análise dos reagentes, que deveria ser diária, passasse a ser semanal. "Assim, diminuíram o controle e assumiram, com essa lacuna, a chance de ter uma falha", acrescentou.
Uma operação da Polícia Civil do Rio que tem o objetivo de identificar os responsáveis pela emissão dos laudos errados cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão na cidade do Rio e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Foram presos o médico ginecologista Walter Vieira, um dos sócios do laboratório, e o responsável técnico pelos laudos, Ivanilson Fernandes dos Santos. Gabriele Pereira, advogada de Ivanilson, assim como Afonso Destri, defensor de Walter Vieira, afirmaram que só irão se posicionar após terem conhecimento do inquérito.
Além de Jacqueline, o técnico de laboratório Cleber de Oliveira Santos também está foragido. O advogado da técnica em patologia, José Félix, no entanto, afirmou que ela vai se entregar ainda nesta segunda.

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October 15, 8:22 AM
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Mudanças climáticas fazem jovens adotar nova forma de consumo

Mudanças climáticas fazem jovens adotar nova forma de consumo | Inovação Educacional | Scoop.it
Entre as principais preocupações dos jovens, os eventos extremos já afetam as decisões de compra e carreira da geração Z e dos millennials, que agora vivem entre a 'ecoansiedade' e o consumo verde
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October 15, 8:13 AM
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Robô da Gupy: sócio da plataforma responde sobre as críticas feitas no LinkedIn

Robô da Gupy: sócio da plataforma responde sobre as críticas feitas no LinkedIn | Inovação Educacional | Scoop.it

“Eu sei que existe muita dúvida sobre a inteligência artificial. Ela nunca toma uma decisão, ela nunca aprova ou reprova”, afirma o cofundador da Gupy. Ele esclarece que se 5 mil pessoas se inscreveram em um processo, 5 mil vão continuar listadas; a empresa decide quantas candidaturas vai avaliar e, posteriormente, quais perfis serão movidos à próxima fase.
Guilherme Dias acrescenta que um dos trabalhos da plataforma é considerar as informações dos currículos e da descrição das vagas para ordenar os candidatos. Assim, a lista de concorrentes é apresentada para a empresa com base na compatibilidade analisada pela IA. Dessa forma, ainda segundo o cofundador da Gupy, é possível compreender que apenas as empresas são responsáveis pelas movimentações dos candidatos entre as fases.
“A inteligência artificial dá uma chance de todo mundo ser visto pelo menos uma vez. Pode ser a maior empresa do Brasil, nenhuma vai olhar 10 mil currículos. Mas a inteligência consegue dar uma primeira chance pra todo mundo. Então, é por isso que a gente utiliza, porque acreditamos que é mais justo”, diz Dias.
Palavras-chave no recrutamento
Respondendo às colocações da internauta descrita como “especialista em LinkedIn”, o CMO da Gupy esclarece que, ao contrário das informações publicadas, a inteligência artificial não associa palavras idênticas, ela é utilizada para leitura e interpretação de texto. Ou seja, o sistema é programado para entender o significado por trás de uma colocação. “Se for uma combinação de palavras-chave, nem precisa de inteligência artificial. Softwares muito mais antigos já desenvolviam isso”, pontua.
Dias exemplifica: se a companhia procura uma liderança de marketing e o candidato escreve que já gerenciou pessoas em uma área de comunicação, a IA reconhece a compatibilidade porque o significado por trás é semelhante. “A palavra-chave provavelmente funciona em outros lugares”, aponta Jhenyffer Coutinho. “Colocar um punhado de palavras-chave não vai fazer você ir bem ou mal na Gupy. A nossa inteligência não funciona desse jeito”, finaliza.

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October 14, 5:21 PM
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IA, sustentabilidade e COP30

O futuro digital e a preocupação com a emergência climática são objetos de atenção de todos países e sociedades contemporâneas. A sobreposição destas duas temáticas abre possibilidades instigantes, em especial para o Brasil, dada a centralidade da posição do país no debate global sobre mudança climática.
Uma pergunta, aparentemente simples, que se coloca no momento é “de que forma o rápido avanço das tecnologias de inteligência artificial (IA) pode acelerar o progresso do Brasil rumo a objetivos de desenvolvimento pautados pela sustentabilidade?”. Se a IA é uma tecnologia de uso geral, com possibilidades de transformar significativamente os resultados econômicos e sociais em diversas áreas, por que não canalizar esse potencial para atingir objetivos relacionados aos objetivos de desenvolvimento sustentável (DOS), especialmente no enfrentamento do desafio das mudanças climáticas no Brasil?
A resposta, no entanto, é mais complexa. O crescente uso da IA em diversos setores da economia pode gerar tanto impactos positivos quanto negativos no cômputo do balanço da agenda de desenvolvimento sustentável. O desafio do país é aproveitar as oportunidades do avanço tecnológico, minimizando seus efeitos negativos. O objetivo é assegurar uma governança da IA em benefício do interesse público, promovendo o respeito à diversidade ambiental e cultural, além de apoiar o desenvolvimento sustentável. Para isso, é necessário criar políticas públicas que orientem o uso da IA alinhado aos objetivos do desenvolvimento sustentável, dentro do roteiro para a Agenda 2030, abalado pelos acontecimentos da última década, mas ainda assim a plataforma que dispomos na trajetória para um futuro comum.
A automação ajuda a evitar redundâncias desnecessárias, desperdícios de energia e emissões evitáveis na indústria e na agricultura. Estudos e experiências têm sido publicados mostrando que os usos de IA podem ajudar a reduzir o uso de pesticidas, fertilizantes e água, auxiliar no controle de ervas daninhas, promover o bem-estar animal e identificar doenças nas colheitas. Relatórios da Comissão Europeia mostram um simples exemplo, onde os termostatos inteligentes baseados em dados e algoritmos, puderam reduzir as contas de energia em até 25% ao analisar os hábitos das pessoas que vivem na casa e ajustar a temperatura de acordo.
Gustavo Pessoa: IA é revolução muito maior que a internet
A IA já está sendo utilizada para prever padrões climáticos e eventos extremos, aumentar a produtividade agrícola, reduzir o consumo de água e otimizar sistemas de energia renovável. Massas significativas de dados, como imagens de satélite, algoritmos de IA e tecnologias de monitoramento e previsão são fundamentais nos esforços de conservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas.
A IA pode também acarretar impactos negativos, tanto sociais quanto ambientais. Entre as preocupações principais estão as quantidades excessivas de eletricidade e água necessários para operar os datacenters usados no processamento e treinamento de grandes volumes de dados. Como todas as tecnologias, a evolução da IA se beneficiaria de uma reflexão permanente sobre os termos e rumos de seu desenvolvimento. Sua regulação é um princípio chave a ser considerado neste esforço, caso se pretenda que a IA priorize o bem-estar social e humano.
O chamado “princípio da precaução”, quando bem aplicado, é uma prática recomendada para determinados contextos. Nesse sentido, é crucial desenvolver mecanismos que limitem as externalidades (inclusive ambientais) negativas associadas à inteligência artificial (IA), sem prejuízo do incentivo à experimentação e inovação. Apesar de seu imenso potencial, a IA exige a implementação de “guardrails” (salvaguardas) para que seus benefícios superem os possíveis impactos negativos.
É crucial ter formas de limitar externalidades negativas da IA, sem prejuízo à inovação e experimentação
Essas medidas visam proteger a segurança, a privacidade dos cidadãos e o meio ambiente, além de evitar abusos. As salvaguardas são respostas normativas específicas para lidar com desafios de governança e têm sido aplicadas em contextos que envolvem a exploração de recursos naturais. Elas estabelecem limites quantitativamente mensuráveis para níveis de dano, além dos quais os problemas ambientais decorrentes do uso dos recursos naturais se tornam insustentáveis e intoleráveis.
A IA necessita de entendimento, regulamentação e governança. A governança precisa refletir as qualidades específicas do mundo que se deseja moldar, o futuro que projetamos e ao qual aspiramos. O desafio do equilíbrio do desenvolvimento da IA é importante para as discussões gerais sobre a regulação do seu uso. Em relação à sustentabilidade ambiental, o foco principal no momento deve ser nos “stakeholders”, formuladores de políticas públicas, tomadores de decisão e seus implementadores. Poucos temas são tão críticos hoje como a necessidade de tecnologias, incluindo a IA, que permitam a redução de emissões, sequestro de carbono e melhoria da eficiência do consumo de energia.
O Brasil está ocupando um lugar singular no calendário da agenda de desenvolvimento. Até novembro coordena o G20. No final do ano assume a presidência do Brics+. O ano de 2025 será marcado pelas negociações preparatórias para a COP30, que tratará dos compromissos nacionais e globais relacionados com a mudança climática. Introduzir a discussão da IA no caminho crítico das decisões afetas à emergência climática pode trazer enormes benefícios às duas agendas.
O Brasil, no contexto tanto do G20 quanto da COP30, tem a oportunidade de propor marcos de governança adequados para o tratamento destes temas, visando garantir os plenos benefícios da IA sob as perspectivas social, econômica e ambiental. A canalização da atenção, dos recursos, da criatividade, da energia e dos esforços nacionais para esta agenda é uma oportunidade extraordinária do país potencializar os ganhos que tem alcançado na conjuntura presente - crescimento significativo e desemprego cadente - e para contribuir para o esforço global rumo à construção de um futuro melhor.

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October 14, 1:12 PM
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Charles Fadel Inteligência Artificial fundamental escola

Charles Fadel Inteligência Artificial fundamental escola | Inovação Educacional | Scoop.it
No evento de 25 anos da Fundação Telefônica Vivo, o professor e pesquisador Charles Fadel, especialista no uso da tecnologia na educação, destacou a adoção da IA para ajudar gestores, docentes e estudantes
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October 14, 11:00 AM
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Empresário Chaim Zaher, do grupo educacional SEB, compra fintech e entra no setor de pagamentos

Empresário Chaim Zaher, do grupo educacional SEB, compra fintech e entra no setor de pagamentos | Inovação Educacional | Scoop.it

O empresário Chaim Zaher, do grupo educacional SEB, está entrando no setor de meios de pagamento. Ele comprou uma participação majoritária na fintech Q2 Pay, que está sendo rebatizada como Monetix, e tem planos ambiciosos para a companhia.
Eliézer Pimentel, cofundador da Q2 Pay, vai se tornar CEO da Monetix e continua como acionista da fintech. “A Monetix não é apenas uma mudança de nome, mas sim de visão. Estamos ampliando nosso escopo para atender de forma ainda mais abrangente as necessidades do mercado”, afirma em nota.
Entre os primeiros movimentos desta nova estratégia está o fortalecimento da parceria como fornecedora "white label" de soluções financeiras para um grupo de saúde. Além disso, a partir do próximo trimestre, a Monetix passará a atender todas as escolas e unidades de negócios do Grupo SEB, o que resultará em uma triplicação do tamanho da operação, segundo a companhia.
Pimentel fundou em 2005 a Plano Bê, empresa de tecnologia que desenvolveu uma linguagem de programação para terminais POS (maquininhas de cartão). Também foi cofundador da CloudWalk, em 2013, mas deixou a sociedade em 2017. Em 2020, criou a Quero2 Pay, uma subadquirente que atingiu a marca de R$ 1 bilhão em pagamentos processados no seu primeiro ano de operação.
"A companhia está presente em todos os estados brasileiros, em mais de 20 mil estabelecimentos comerciais, com um volume de mais de R$ 2,8 bilhões transacionados desde sua fundação", diz a empresa.

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October 13, 7:28 AM
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Trabalho depois dos 60? Brasil nunca teve tantos trabalhadores da geração prateada

Trabalho depois dos 60? Brasil nunca teve tantos trabalhadores da geração prateada | Inovação Educacional | Scoop.it

Em 24 de dezembro do ano passado, Vera Lucia Muniz, de 60 anos, diz ter ganho um presente de Natal inesperado. Após participar de um processo seletivo, no qual competiu com profissionais mais jovens, recebeu um telefonema oferecendo uma vaga de emprego. O retorno ao mercado de trabalho era a possibilidade de sair de uma rotina quase solitária e, ainda, complementar a renda da aposentadoria. “Voltei a trabalhar para conhecer pessoas, para me relacionar mais e pela parte financeira. Só com a aposentadoria não se vive”, afirma.
A história de Vera tem se repetido pelo País - e aos milhões. Nunca tantos brasileiros com mais de 60 anos atuaram no mercado de trabalho. No segundo trimestre deste ano, eram 8,042 milhões de pessoas desse grupo ocupadas - um contingente equivalente a toda a população do Estado do Pará.
“A gente se aposenta naquela ilusão. Vou viajar, passear bastante, mas a realidade é que não dá para fazer tudo isso”, conta Vera, que passou quase 30 anos atuando num cartório e, agora, trabalha na Nestlé, na Boutique Nespresso, no shopping Morumbi, em São Paulo, como coffee especialista. “Em casa, eu me sentia muito solitária.”
Os dados do número de profissionais ocupados com mais de 60 anos são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando esse tipo de levantamento começou a ser realizado, no primeiro trimestre de 2012, o número de brasileiros trabalhando nessa faixa etária era de 4,934 milhões. Ou seja, quase metade do que é hoje.
“Em termos absolutos, a forte alta da população ocupada decorreu do crescimento demográfico deste grupo de idade, associado à melhora relativa do mercado de trabalho nacional”, afirma Lucas Assis, economista da consultoria Tendências.
O aumento da ocupação entre os mais velhos é um movimento que não deve parar. O Brasil vive uma transição demográfica acelerada, com a população envelhecendo mais rápido do que o esperado, o que reforça a expectativa de que a chegada dos trabalhadores com mais de 60 anos ao mercado de trabalho deve ganhar força ao longo dos próximos anos.
Os números capturados pelo Censo já deixam evidente esse processo de envelhecimento brasileiro. Em 2000, a população de 60 anos ou mais era de 15,2 milhões; pulou para 20,6 milhões em 2010; e chegou a 32,1 milhões em 2022. Na prática, o Brasil abandonou o chamado bônus demográfico, um período no qual muitos jovens entraram no mercado de trabalho e contribuíram para que o País registrasse elevadas taxas de crescimento econômico.
“As projeções indicam uma redução no número de crianças e jovens (entre 2000 e 2022, o número de nascimentos recuou em 998 mil), enquanto a proporção de idosos continuará crescendo, especialmente entre as mulheres, cuja expectativa de vida é maior. Portanto, em termos absolutos, a tendência é de aumento da quantidade de ocupados com mais de 60 anos de idade”, afirma Assis, responsável pelo levantamento dos dados.
Despertar das empresas
A nova realidade demográfica brasileira impõe um desafio não apenas econômico para o País, mas, sobretudo, para as empresas, que estão diante de uma oferta menor de trabalhadores mais jovens e vão ter de repensar o seu modelo de contratação.
“À medida que a população envelhece, as empresas que valorizam a diversidade etária sairão na frente. Mas é preciso reconhecer que o mercado de trabalho brasileiro ainda está em um estágio inicial nesse tema”, diz o diretor-geral da empresa de recrutamento Robert Half América do Sul, Fernando Mantovani. Segundo ele, muitas companhias carecem de compreensão e letramento sobre o assunto.
Um levantamento recente da empresa, em parceria com a Labora, mostra que 70% das companhias não têm indicadores claros para medir o avanço de suas ações, e muitos ambientes corporativos permanecem alheios ao preconceito etário. Mantovani destaca, entretanto, que há uma vontade por mudanças. O que falta é clareza sobre como iniciar esse processo. “Vejo isso como uma excelente oportunidade para refletir sobre as barreiras existentes e, mais importante, sobre as ações necessárias para superá-las.”
O executivo afirma que a preocupação com a diversidade geracional inclui tanto o público sênior quanto a geração Z. O foco, diz ele, deve ser em como as diferentes gerações podem colaborar e agregar valor ao mercado de trabalho. Mas, apesar do interesse das empresas sobre o tema, ainda há alguma resistência.
“Existe uma mentalidade (na hora de uma eventual contratação) de que as pessoas maduras estão se aposentando ou vão se aposentar (em breve) e ter um outro momento de vida”, diz Wilma Dal Col, diretora na Right Management e diretora de RH na ManpowerGroup.
De fato, o debate sobre etarismo ganhou relevância nos últimos anos, mas ainda aparece atrás de outros temas também importante no mundo corporativo, como gênero, raça, pessoas com deficiências e do grupo LGBTQIA+.
“Estamos num momento de despertar das empresas. De todas as diversidades, a da idade é a que mais cresce em termos de atenção das companhias”, afirma Sérgio Serapião, CEO da Labora, uma startup que surgiu há cinco anos e que une empresas e profissionais mais velhos.
“E, agora, numa vida mais longa, há uma demanda por começar novos ciclos profissionais, porque a tecnologia e os mercados estão mudando muito rápido. Um dos quesitos para se manter produtivo no mercado de trabalho é dar oportunidade para as pessoas se reinventarem. Elas precisam entender quem são aos 50, aos 60 e aos 70 anos”, acrescenta.
Há três anos contratado pela RD Saúde, Carlos Alberto de Carvalho, de 65 anos, buscou essa reinvenção tão enfatizada pelos especialistas. Tem um curso técnico, mas decidiu cursar uma faculdade de programação de sistema e análise de dados para alçar voos maiores na carreira. Desde que entrou na empresa, já recebeu uma promoção: passou de atendente 1 para atendente 2. “Se a empresa me mantiver e eu tiver lucidez, vou continuar trabalhando até os 90 anos”, afirma.
Para Carvalho, o trabalho também é uma forma de complementar a aposentadoria. Ele só conseguiu o benefício do INSS neste ano e o valor que recebe mensalmente é de um salário mínimo. “Efetivamente, o valor da aposentadoria não paga as minhas despesas e preciso continuar trabalhando.”
Geração dos informais
O descasamento entre a renda da aposentadoria e o custo de vida elevado ajuda a explicar um outro dado sobre o mercado de trabalho dos mais velhos. Entre os profissionais com mais de 60 anos, 53,5% dos trabalhadores estão na informalidade – um resultado que só fica abaixo da faixa etária de 14 a 17 anos (72,9%), de acordo com dados da PNAD.
Para complementar a renda, muitos trabalhadores mais velhos acabam se sujeitando a qualquer tipo de trabalho. “O fato é que o profissional maduro ou o idoso aposentado é devolvido ao mercado em situação trabalhista precária”, afirma Assis. “Os profissionais mais velhos estão dispostos a atuar em diversas condições de trabalho, confirmando a vantagem da contratação do trabalhador idoso, pois, se aposentado, a tendência é o trabalhador aceitar uma vaga com baixas garantias trabalhistas”, diz.
Márcio Premazzi, de 62 anos, é um desses trabalhadores que hoje em dia vive na informalidade. Ele trabalhou até 2022 com carteira assinada e, desde então, vive de “freelas”. “Em todo esse tempo, procurei emprego, mandei currículo, fiz testes, mas nunca fui chamado. Sinto-me muito bem fisicamente e tenho experiência e habilidades para assumir uma série de funções, do marketing ou setor administrativo.”
Pai de três filhos e formado em comunicação, Premazzi se considera qualificado para o mercado de trabalho atual, mas ainda vê muito etarismo no mercado. “Tenho vários amigos e quase todos eles estão trabalhando porque têm negócio próprio.” Apesar de ter conseguido se aposentar no início deste ano, ele disse que não consegue sobreviver apenas com o benefício. “Além da questão financeira, sou muito ativo. Não consigo ficar parado. A não ser que eu ganhe na mega-sena”, brinca.

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October 13, 7:23 AM
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Governo quer tirar celular das crianças nas escolas e psicólogos temem perder futuros clientes

Governo quer tirar celular das crianças nas escolas e psicólogos temem perder futuros clientes | Inovação Educacional | Scoop.it

O ministério da Fazenda comemorou a decisão do governo de suspender celulares nas escolas. De acordo com as projeções, o país pode ter em vinte anos um crescimento comparável ao chinês quando as crianças chegarem ao mercado de trabalho.
Um setor da economia, porém, teme uma retração: serviços de psicologia. “Sem os celulares e redes sociais, teremos crianças mais saudáveis mentalmente e isso significa menos clientes para nós”, disse um psicólogo que preferiu não se identificar.

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October 15, 6:14 PM
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Mario Sergio Cortella: “Educação tem que lidar com o novo e não se amarrar à novidade”

Mario Sergio Cortella: “Educação tem que lidar com o novo e não se amarrar à novidade” | Inovação Educacional | Scoop.it

Como a Educação convive com as mudanças tecnológicas? Como a escola pode lidar com tantas urgências? O professor, escritor e filósofo Mario Sergio Cortella falou sobre esses e outros assuntos em uma conversa exclusiva com a Nova Escola. A entrevista aconteceu momentos antes da palestra do educador para um auditório lotado, durante o Congresso Eduko 2024, que aconteceu em Belo Horizonte (MG), nos dias 27 e 28 de setembro, e foi realizado pelo Sesc e pelo Senac, que integram o Sistema Fecomércio MG.
Cortella falou como a Educação e os professores são peças fundamentais para lidar com desafios sociais, como as mudanças climáticas e o agravamento de questões de saúde emocional, e também ressalta a necessidade de ver a tecnologia como uma ferramenta importante, mas que precisa ser utilizada com intencionalidade, sem modismo. Confira a seguir:
NOVA ESCOLA: A palestra do senhor no Congresso Eduko tem o tema “Cenários turbulentos, mudanças velozes”. Vivemos um momento de urgências climáticas, tecnológicas e emocionais. Esse cenário se reflete na escola, que não está apartada da sociedade. Como o professor consegue lidar com tudo isso de uma forma efetiva, mas também preservando sua saúde mental?
MARIO SERGIO CORTELLA: Todas as urgências que você mencionou só serão lidadas se a gente tiver uma educação mais efetiva, resolutiva, harmônica, com uma capacidade técnica mais expressiva, uma solidariedade social mais densa, uma percepção crítica e autônoma de cada pessoa e de todas as pessoas. Então, não haverá como ultrapassar esses impasses que se colocam sem que a educação escolar, especialmente, mas não exclusivamente, ganhe essas capacidades. 
Por isso, em um mundo de mudança, o maior risco é tornar-se anacrônico ou anacrônica. Isso é, ficar fora do tempo. Ficar com uma nostalgia em relação a outro momento como se ele fosse, primeiro, paradisíaco, o que não era. E, segundo, como se pudesse retornar ao que já foi. Isso conduz ao sofrimento e não à energia. A nossa energia vem do futuro. O passado é um lugar de reverência, de referência, mas ele não é para onde nós estamos indo. 
Quando alguém me diz: “ah, porque o passado nos inspira”. É verdade, mas ele não é a nossa direção. Então, é preciso atualizar, tal como a gente faz em relação aos aplicativos. É preciso atualizar a cabeça, a prática e a percepção. E aí, sim, todas essas urgências ganham uma possibilidade de enfrentamento, de maneira que não sejam consideradas barreiras, mas desafios. A barreira é uma impossibilidade de ultrapassar. O desafio é aquilo que se coloca e que a gente tem não só o dever, como, eventualmente, o gosto de ultrapassar.
O senhor falou da questão do passado, de, às vezes, existir um saudosismo prejudicial. Nessa realidade, o que muda ou deveria mudar na forma de ensinar? 
Tudo aquilo que for arcaico, que não tiver mais lugar [precisa mudar]. Por exemplo, eu farei hoje uma reflexão de uma hora em uma aula expositiva, sem utilização de nenhuma tecnologia, exceto o microfone. E, dependendo do tamanho do auditório, eu poderia fazê-lo sem. Isso significa que não é a tecnologia que torna uma atividade moderna. Uma atividade que se deseja moderna, utiliza a tecnologia quando necessário.
Nesse sentido, nesse mundo de mudança, o que precisa ser alterado? Primeiro, a nossa concepção em relação aos métodos de ensino-aprendizagem. Nós ainda padecemos de uma dificuldade que são professores do século 20, alunos do século 21 e metodologia do século 19. Então, nós temos colisões. Nós temos vários momentos em que, no lugar de se produzir uma energia de movimento coletivo, cria-se fossos. 
Essa atualização exige, primeiro, que a tecnologia nos auxilie, mas que ela não seja entendida como sendo definitiva. Nem informatolatria, que é a adoração do mundo digital, e nem informatofobia, que é o pânico do mundo digital.
Por exemplo, a plataforma mais antiga de conhecimento é o livro. Em papiro, em pergaminho, em papel, em plataforma digital, seja o que for. Nesse sentido, a gente não pode descartar a intenção maior de uma sociedade que se renova: ter condições de convergências e não de exclusões.
Várias coisas que a gente fazia no campo pedagógico mudaram. [Por exemplo], o uso autoritário da docência. A autoridade é necessária, mas o autoritarismo é descartável. Uma atenção aos conteúdos, sem ser conteudista, isto é, sem supor que só o conteúdo importa, entendendo que importam também as formações de convivência, as percepções de solidariedade. A escola não é um lugar só de treinamento, no sentido técnico do termo, mas um lugar de convivência social. E, acima de tudo, de experiências socioculturais. 
Nessa hora, quando as pessoas imaginam um mundo de mudança, é observar, daquilo que já fizemos, o que ainda tem validade para levar adiante e aquilo que não cabe mais, deixar para trás. 
Hoje a tecnologia muda em alta velocidade e tentamos acompanhar esses movimentos. Qual a melhor forma de se adaptar e de colocar essa tecnologia no dia a dia, sem entrar em uma corrida sem sentido? 
De maneira geral, é difícil você cortar um legume com um martelo. É muito difícil você conseguir descascar uma laranja com uma chave de fenda. É até possível, mas não só estraga como dá um trabalho imenso. Por isso, tudo que é ferramental dependerá do objetivo que você tem. Pensar que a gente tem que introduzir a tecnologia que se renova o tempo todo? Não. Tudo dependerá do objetivo. 
A ideia mais clara não é o que nós usamos no dia a dia, é para onde nós queremos ir. Portanto, é preciso clareza em relação a qual é o objetivo, e, aí, sim eu escolho as ferramentas que são úteis para isso.
Senão, se cai na armadilha de supor que vamos acompanhar uma tecnologia que, inclusive, tem um nível de obsolescência que é muito mais forte. Eu tenho 50 anos de magistério, várias das coisas que já fiz, deixei de fazer. Mas algumas que eu fazia, eu faço meio século depois e elas têm resultado.
Isso significa que as ações que continuam relevantes não podem se ancorar em algo que tem uma velocidade de passagem e que, em vários momentos, pode ser moda [como alguns recursos tecnológicos]. 
E, por último, há uma diferença entre o novo e a novidade. Novo é aquilo que, ao chegar, reinventa, recria, refaz e segue. Novidade é passageira. Ela chega, faz um certo movimento, uma certa turbulência e, então, desaparece. O mundo da moda é o mundo da novidade. É disso que se vive, isto é, da substituição contínua. A área de Educação não pode ser uma questão de moda. Ela tem que lidar com o novo e não apenas se amarrar à novidade.

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October 15, 6:10 PM
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Educação: falta dinheiro para ensinar nossos alunos?

Educação: falta dinheiro para ensinar nossos alunos? | Inovação Educacional | Scoop.it

No primeiro artigo desta série para o Instituto Millenium escrevi que a baixa aprendizagem dos alunos brasileiros e os fracos resultados apresentados em provas internacionais são um problema reconhecido por diferentes grupos sociais – mas para o qual não há um consenso sobre sua principal causa. 
Neste segundo artigo é hora de falar sobre as possíveis causas. Mais especificamente sobre a falta de recursos financeiros em volume adequado, especialmente para as escolas estatais. Essa causa costuma ser recorrentemente lembrada em pesquisas sobre a opinião da população, ou por sindicatos. 
Responder a isso requer que definamos o que significa suficiente (não faltar), e adequado. Para esta discussão vamos definir como “suficiente” o volume de recursos alocado pelas sociedades cujos alunos têm melhor desempenho (quartil mais alto) nas provas internacionais, em proporção ao valor criado (PIB) por essas sociedades. E vamos definir “adequado” como sendo o volume para prover as escolas com o mínimo necessário para prover bons serviços de aprendizagem aos alunos. 
A lógica é simples: se nossas escolas têm o necessário (ainda que sem excessos), e se alocamos recursos financeiros em proporção similar às sociedades de melhor desempenho então, em tese, deveríamos esperar um resultado similar. Caso contrário... É um sinal que os recursos financeiros não são uma causa para a baixa aprendizagem de nossos pequenos brasileiros. 
Mas, quem são os países de melhor desempenho nas provas internacionais? Olhando os últimos resultados do PISA 2022, e do TIMSS 2019, há seis¹ sociedades em comum dentre as que compõem o quartil de melhor desempenho nessas respectivas provas: Singapura, Japão, Coréia do Sul, Irlanda, Reino Unido e Austrália. 
Definido o grupo, voltemos à pergunta: afinal, alocamos recursos suficientes em Educação, proporcionalmente ao valor que geramos aqui? Dados para o Brasil começam em 1995, quando todas as esferas de governo brasileiras alocaram US$ 69 bi (sim, bilhões²), o equivalente a 4,6% de nosso PIB. Esses valores foram alocados em todos os níveis educacionais, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. Em 2017 atingimos o pico da série com uma despesa na razão de 6,3% de nosso PIB, caindo em 2020 (último ano da série) para 5,8%. 
Quanto gastam os países de melhor desempenho? Desde 1995, em nenhum ano gastamos menos que algum desses seis países. Em nossos piores anos, de 1999 a 2002, fomos o antepenúltimo, com 3,8 a 4,0% do PIB. E, desde 2011, somos o primeiro colocado dessa lista. Singapura, que tem o melhor resultado no PISA do grupo, gasta 2,69%. Coréia do Sul, que nos anos 1970 apresentava resultados educacionais muito ruins, gastou menos que o Brasil em todos os anos da série de despesas em proporção do PIB. 
O leitor poderia se perguntar, com muita pertinência, se estamos comparando coisas similares. Afinal, segundo o Banco Mundial, os seis países do grupo também são classificados como Renda Alta – ao passo que o Brasil é Renda Média-Superior. Mudemos então o grupo de comparação para os seis países de Renda Média-Superior que têm resultados melhores que o Brasil no PISA³. Seriam eles: Turquia, Sérvia, Ucrânia, Costa Rica, Cazaquistão e México. Infelizmente, caro leitor, o quadro não muda muito. O Brasil segue sendo um dos países que mais gasta (2º do grupo), perdendo para a Costa Rica (6,6% da razão de PIB) em 2020, mas acima de todos os demais. Com resultados piores. 
Em resumo: nossos governos gastam nas escolas estatais mais que o suficiente que as sociedades que (a) têm melhor desempenho no PISA, (b) e também que aquelas que têm nível de prosperidade médio-superior, similar ao nosso.  
A próxima pergunta que você, leitor, deve ter antecipado é: se gastamos adequadamente, nossas escolas têm as estruturas necessárias?  
No Brasil, aplicamos anualmente o chamado Censo Escolar, através do INEP, avaliando escolas estatais e privadas em todas as esferas do país e de todos os tipos. Na Educação Infantil, na Educação Básica e no Ensino Médio a cobertura de água potável, energia, alimentação, coleta de lixo e banheiro supera 90% das escolas. Para brinquedos, jogos educativos, quadras de esporte mais de 80%. Bibliotecas são um caso mais díspar, variando entre 91,8% no Médio e 62% no Fundamental. A pior estrutura é de equipamentos desejáveis, como materiais pedagógicos e científicos, atividades artísticas e laboratórios de ciências com coberturas inferiores a 50% das escolas. 
Já verificamos que as evidências apontam que o Brasil gasta (i) mais que sociedades prósperas e sociedades-pares comparativamente ao que geramos de valor, e (ii) que não faltam recursos físicos para a maior parte de nossas escolas estatais.  
Contudo, permanece uma importante pergunta: alocamos recursos adequadamente para nossos professores? Ou, para usar um termo recorrente no debate: “valorizamos” os nossos professores? Essa pergunta ficará para o próximo artigo desta série.  
¹ Em Hong Kong e Macau os alunos também apresentam desempenho no primeiro quartil de PISA e TIMSS, mas tratam-se de zonas administrativas especiais da China. Taiwan também deveria fazer parte do grupo selecionado, por ser uma nação soberana. Contudo, as bases de dados da OCDE e Banco Mundial não compilam suas estatísticas em razão do impasse político sobre seu estado de soberania. 

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October 15, 6:08 PM
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Diretoria de Educação a Distância e Educação Digital promove workshop para debater políticas públicas, institucionalização e inovação, nos dias 5 e 6 de novembro –

A Diretoria de Educação a Distância e Educação Digital da UFMG promoverá, nos dias 5 e 6 de novembro, o 1º Workshop de Educação a Distância e Educação Digital (I Wedd), sediado no Auditório 1 da Faculdade de Ciências Econômicas (Face/UFMG), no campus Pampulha, em Belo Horizonte, e transmitido ao vivo pelo canal da Dedd no YouTube, para os inscritos. 

Com o tema “Políticas Públicas, Institucionalização e Inovação”, o evento é destinado a educadores, pesquisadores, profissionais e interessados em discutir o cenário atual e os rumos da educação a distância e da educação digital no Brasil, com o objetivo de contribuir para a elaboração de políticas que busquem a institucionalização dessas modalidades de ensino, integradas às melhores práticas didáticas, de inovação tecnológica e de inclusão. 
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October 15, 6:07 PM
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Desbloqueando o aprendizado com tecnologia de IA por Justina Nixon-Saintil

Desbloqueando o aprendizado com tecnologia de IA por Justina Nixon-Saintil | Inovação Educacional | Scoop.it

Além de suas aplicações corporativas, a inteligência artificial está ajudando a resolver problemas mais amplos e complexos, especialmente na educação. Líderes da indústria e formuladores de políticas devem desenvolver uma abordagem compartilhada para o aprendizado alimentado por IA e encorajar treinamento mais difundido nos fundamentos da tecnologia.
NOVA YORK – A inteligência artificial capturou a imaginação de líderes corporativos ansiosos para implementar novas soluções tecnológicas em seus setores. Mas a IA também pode ser aplicada a problemas mais amplos e complexos, especialmente na educação. Essa visão está a caminho de se tornar realidade, com a tecnologia já ajudando a aprimorar o aprendizado dos alunos, criar novos caminhos para carreiras gratificantes e alinhar a educação de hoje com os empregos de amanhã.
Um relatório recente descobriu que cerca de metade dos professores e administradores escolares pesquisados ​​nos Estados Unidos que estão atualmente usando IA em seu trabalho estão otimistas sobre seu potencial. Mas a falta de treinamento está dificultando a adoção generalizada.
Felizmente, superar essa barreira é relativamente simples. Para começar, líderes empresariais e formuladores de políticas devem trabalhar juntos para fornecer aos professores treinamento gratuito sobre os fundamentos da IA ​​e suas aplicações práticas. Um modelo de treinamento de instrutores pode ser oferecido por meio de aprendizado on-line gratuito ou de baixo custo e personalizado para níveis educacionais específicos ou currículos locais. Essa abordagem permite que os educadores ganhem confiança com a nova tecnologia e comecem a experimentar aplicações práticas em suas salas de aula.
Além disso, professores treinados em IA estão mais bem equipados para ajudar alunos que querem aprender mais sobre o setor. Uma pesquisa da IBM mostra que muitos alunos querem buscar empregos bem remunerados em tecnologia, mas acreditam que não são qualificados porque não têm credenciais acadêmicas. Outros dizem que simplesmente não sabem por onde começar. É aí que entra a IA generativa: ela pode recomendar cursos que correspondam aos níveis e interesses dos alunos e oferecer feedback em tempo real conforme eles avançam no material. Soluções alimentadas por IA podem até mesmo parear alunos com mentores que podem aconselhá-los sobre educação superior e progressão na carreira. Isso resulta em uma experiência educacional mais personalizada e imediata do que o aprendizado online de ontem.
Um obstáculo significativo para diminuir a lacuna de habilidades em IA é o ritmo acelerado da inovação, que levou a uma demanda substancial não atendida por expertise. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, metade da força de trabalho global precisa se qualificar ou se requalificar , mas o mercado de treinamento não está atualmente equipado para atender a essa necessidade. É encorajador que novas ofertas estejam sendo lançadas em todo o ecossistema de IA, desde cursos sobre ética e engenharia rápida até recursos criativos experienciais para alunos. À medida que a vida útil das habilidades técnicas continua a diminuir, tanto os jovens alunos quanto os aprendizes ao longo da vida devem ser encorajados a investir em treinamento em IA.
Ao mesmo tempo, a IA está impulsionando mudanças radicais em todos os setores e mercados, e o amplo escopo dessa transformação exige uma resposta igualmente abrangente – esforços individuais não serão suficientes. O primeiro passo para ajudar os alunos a encontrar o caminho para os empregos de amanhã é garantir que essas posições existam. Executivos corporativos e formuladores de políticas devem trabalhar juntos para criar empregos que ofereçam trabalho de maior valor para candidatos qualificados, que, por sua vez, serão mais capazes de sustentar suas famílias.
Igualmente importantes são as colaborações multissetoriais como a AI Alliance , que visa encorajar a abertura sobre esses sistemas e acelerar o compartilhamento de conhecimento, e o AI-Enabled Information and Communication Technology (ICT) Workforce Consortium , que direciona os trabalhadores para programas de treinamento relevantes. Essa ação coletiva está criando oportunidades para aproveitar a empolgação em torno da IA ​​para construir estruturas comuns e desenvolver uma abordagem que priorize as habilidades, que pode identificar e nutrir os líderes de tecnologia do amanhã.
Mas o trabalho apenas começou. Líderes da indústria e formuladores de políticas devem continuar a desenvolver uma abordagem compartilhada para educação e criação de empregos na era da IA ​​e encorajar treinamento mais amplo nos fundamentos da tecnologia. Como Chief Impact Officer da IBM, estarei perguntando como minha organização pode garantir que alunos, professores, funcionários e candidatos a emprego estejam se beneficiando desses avanços. Embora tenhamos dado um passo nessa direção com o IBM SkillsBuild , moldar as indústrias e empregos do futuro requer uma série de recursos e programas com tecnologia de IA que podem fornecer aos alunos experiências educacionais personalizadas ao longo de suas vidas.

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October 15, 4:35 PM
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Como a inteligência artificial vai mudar o trabalho do professor?

Como a inteligência artificial vai mudar o trabalho do professor? | Inovação Educacional | Scoop.it
No País, maioria dos professores considera inteligência artificial uma aliada, só que a adesão em sala de aula ainda é limitada
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October 15, 4:25 PM
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Qualificação docente não é simples

Qualificação docente não é simples | Inovação Educacional | Scoop.it

Dentre os fatores intraescolares, nenhum supera a qualidade do professor como variável de maior impacto no desempenho dos alunos. Por isso é tão importante investir permanentemente em melhores políticas de atração, formação, seleção e retenção desses profissionais na carreira. Essa, não por acaso, é a principal característica em comum entre sistemas educacionais de alto desempenho pelo mundo.
Até aqui, dificilmente haverá quem discorde dessas constatações. O grande desafio é como tornar isso realidade. E, por vezes, até políticas públicas bem-intencionadas geram efeitos adversos quando não consideram a complexidade de fatores envolvidos na melhoria da qualificação docente.
Foi o que aconteceu na Colômbia, como mostra um estudo publicado há duas semanas no prestigioso instituto de pesquisas NBER (sigla em inglês para Centro Nacional de Estudos Econômicos). Matias Busso (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e coautores avaliaram o impacto de uma nova política de seleção de professores, implementada em larga escala naquele país em 2005.
Para selecionar melhor os docentes que dariam aulas em escolas públicas, foi criado um exame nacional para avaliar a aptidão e o conhecimento dos candidatos. A aposta era que uma seleção por mérito dos mais bem colocados no exame resultaria em melhoria da qualidade do ensino.
Aconteceu, no entanto, justamente o oposto. Estudantes expostos à nova política do governo registraram queda no desempenho em testes nacionais e diminuição da probabilidade de ingressar no ensino superior e obter um diploma universitário. A principal explicação dos autores para esse resultado foi a substituição de professores experientes por novatos com melhores notas no exame nacional. Após a reforma, o percentual de docentes com pouca ou nenhuma experiência no cargo saltou de 10% para 30%.
Em tese, não haveria nada de errado em aplicar uma prova para identificar candidatos mais qualificados para algum cargo. Essa é a lógica por trás de qualquer concurso público. A questão é que o desempenho em testes raramente é suficiente (e, por vezes, sequer é um bom preditor) para determinar se aquele profissional será ou não bem-sucedido na função. E, como argumentam os autores no estudo sobre a Colômbia, um aspecto que a literatura acadêmica aponta como relevante na docência é justamente a experiência profissional, pois professores com menos de cinco anos na carreira tendem a ter uma performance pior do que seus pares.
O vigoroso aumento repentino de profissionais com pouca ou nenhuma experiência no magistério, portanto, foi um efeito colateral negativo da reforma, inviabilizando qualquer ganho (supondo que haveria algum) que o novo formato de seleções poderia trazer.
No artigo, os pesquisadores argumentam que as experiências mais bem-sucedidas de seleção de professores avaliam um conjunto mais amplo de informações, baseando-se também, por exemplo, em entrevistas ou observação de aulas.
Mas vale lembrar aqui que outra característica comum aos sistemas educacionais de alto desempenho no mundo é justamente o apoio que é dado aos professores novatos nos primeiros anos, pois este é um período crucial — para alguns pesquisadores, o mais importante — na formação profissional.

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October 15, 8:17 AM
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Vinhos do RS terão sua primeira ‘safra token’

Vinhos do RS terão sua primeira ‘safra token’ | Inovação Educacional | Scoop.it
Duas vinícolas do Estado lançarão nesta semana rótulos com rastreabilidade via blockchain
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October 14, 5:22 PM
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Leilão de PPPs de escolas em SP tem ao menos três interessados

Leilão de PPPs de escolas em SP tem ao menos três interessados | Inovação Educacional | Scoop.it

Os leilões de duas Parcerias Público-Privadas (PPPs) de escolas em São Paulo estão em estudo por ao menos três grupos, segundo Edgard Benozatti, presidente da Companhia Paulista de Parcerias (CPP). Juntos, os dois contratos deverão gerar R$ 2,1 bilhões de investimentos, para a construção de 33 novas escolas e a operação das unidades por 25 anos.
As PPPs serão leiloadas em dias diferentes, mas na mesma semana. O primeiro lote, que inclui 17 escolas, será disputado na terça-feira (29), e o segundo, com 16 unidades, na sexta (1º). As licitações fazem parte de uma sequência de concorrências que serão realizadas na última semana deste mês, com projetos de São Paulo, do Piauí e do governo federal.

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October 14, 5:20 PM
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Por que o desejo das crianças põe a publicidade à prova

Por que o desejo das crianças põe a publicidade à prova | Inovação Educacional | Scoop.it

A propaganda voltada para crianças e adolescentes tem mudado nos últimos anos. Não apenas pela linguagem usada para anunciar para o público infantil - que não pode mais conter imperativos como “compre” ou “peça para os seus pais” -, mas também pela gama de canais que varejistas e fabricantes usam para apresentar seus produtos a essa faixa etária.
Uma pesquisa realizada pela consultoria Kids Corp indica que meninos e meninas de 3 a 18 anos viram ou ouviram falar dos presentes do Dia das Crianças em anúncios no YouTube, em sites, lojas físicas e, principalmente, na televisão.

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October 14, 1:12 PM
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Charles Fadel: Educação vive atraso e teme a inteligência artificial

Charles Fadel: Educação vive atraso e teme a inteligência artificial | Inovação Educacional | Scoop.it
Pesquisador francês esteve no Brasil para o lançamento do livro "Educação na Era da Inteligência Artificial", disponível para download gratuito
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October 14, 11:00 AM
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Dever de casa: essencial ou superado? O que dizem os especialistas e como isso impacta a rotina do seu filho

Dever de casa: essencial ou superado? O que dizem os especialistas e como isso impacta a rotina do seu filho | Inovação Educacional | Scoop.it
No modelo de escola integral, o dever de casa poderia ser dispensável, mas enquanto esta não é uma realidade para a maioria dos estudantes brasileiros, é importante que a tarefa seja mais prazerosa e explicada previamente.
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October 13, 7:25 AM
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Adriana Calcanhotto | CONVERSA VAI, CONVERSA VEM | Por Maria Fortuna

No novo episódio do videocast CONVERSA VAI, CONVERSA VEM, a jornalista Maria Fortuna bate um papo com a cantora e compositora Adriana Calcanhotto. No programa, a proposta é receber personalidades para trocar ideias, revelar novidades e abrir o coração.


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October 13, 7:22 AM
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Futurecom: IA não fará milagres se as empresas não souberem usar a tecnologia

Futurecom: IA não fará milagres se as empresas não souberem usar a tecnologia | Inovação Educacional | Scoop.it
A necessidade de aprender a usar ferramentas de IA vai de encontro com a necessidade de as empresas extraírem todo o potencial que a tecnologia pode proporcionar. Sem fazer isso, as companhias poderão ter um efeito oposto ao desejado de redução de custos.
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