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August 11, 8:18 PM
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China investe pesado em IA para tentar alcançar supremacia dos Estados Unidos

China investe pesado em IA para tentar alcançar supremacia dos Estados Unidos | Inovação Educacional | Scoop.it
Embora os Estados Unidos tenham tido uma vantagem inicial no desenvolvimento de IA, a China está recuperando o atraso. Nas últimas semanas, várias empresas chinesas revelaram tecnologias de IA que rivalizam com os principais sistemas americanos. E essas tecnologias já estão nas mãos de consumidores, empresas e desenvolvedores de software independentes em todo o mundo.
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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August 31, 1:27 PM
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A avaliação da educação a distância brasileira em tempos de aceleração cultural.

A avaliação da educação a distância brasileira em tempos de aceleração cultural. | Inovação Educacional | Scoop.it
Sathler, L. (2023). A avaliação da educação a distância brasileira em tempos de aceleração cultural. Video Journal of Social and Human Research, 2(2), 65-73. https://doi.org/10.18817/vjshr.v2i2.33
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Como é viver e trabalhar sob temperaturas acima de 50º C 

Como é viver e trabalhar sob temperaturas acima de 50º C  | Inovação Educacional | Scoop.it
Cidades no Golfo Pérsico estão tendo que se adaptar a verões mais quentes, que aprofundam desigualdades econômicas
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Sem celular, jovens relatam melhora em estudo e conversas

Sem celular, jovens relatam melhora em estudo e conversas | Inovação Educacional | Scoop.it

"Foi ruim quando proibiram", diz Pedro, 15, estudante da rede municipal do Rio de Janeiro, que baniu, por lei, os celulares nas escolas da prefeitura no início deste ano, tanto nas aulas quanto nos intervalos. "Antes de ser proibido, a gente sempre ficava jogando um contra o outro, na aula e no recreio, conversando na rede social, vendo vídeos, apostando em bets e no tigrinho [caça níquel online]", conta o jovem.
Sem o celular, Pedro diz que começou a prestar a atenção nas aulas, até se sentou na primeira fileira. Suas notas deram um salto surpreendente. De um aluno com conceito RI (regular insuficiente) no boletim, que é uma nota perto da reprovação, em poucos meses ele superou o R, de regular, e atingiu o B, de bom –que só está abaixo da nota máxima, MB, muito bom.
Coordenadora da escola Martin Luther King, onde Pedro estuda, Thaís Trindade afirma que Pedro é um exemplo do que aconteceu com muitos estudantes. "Temos vários alunos que são inteligentes, mas não conseguiam ter um bom desempenho por causa do celular", diz. "Sem o aparelho, eles começaram a entender as matérias, tirar notas melhores, passaram a ser elogiados pelos professores e a se sentir estimulados", conta.
Mas não foi um caminho fácil. Os alunos, especialmente os mais velhos, faziam boicote no início, escondendo os celulares na mochila em vez de colocá-los na caixa que fica guardada na sala da coordenação, com é a regra.
"No intervalo, parecia que eu estava no 'CSI' [série de investigação criminal] tentando flagrar alunos com celular. Agora está tudo mais leve. Até o furto de celular, que era um problema, se reduziu. E eles entendem que o aparelho está mais seguro na caixa", conta Trindade.
A batalha agora é conscientizar as famílias sobre o uso do celular fora da escola. Pedro mesmo conta que fica no aparelho até às 2h da madrugada, e acorda às 6h para ir para escola, "com muito sono". Ele tem acessado com frequência as bets e chega a apostar até R$ 500 (como esses jogos são proibidos para menores, Pedro é um nome fictício, utilizado pela reportagem para preservar a sua identidade). Ainda assim, o jovem diz se sentir "menos viciado" no celular depois do uso na proibição na escola.
Adolescentes ouvidos pela Folha declaram que o banimento do celular no ambiente escolar melhorou a relação deles com o aparelho. "Quando veio a proibição, achei um absurdo. Era muito difícil ficar sem o celular, que eu usava umas dez horas por dia", conta Valentina Chico, 16, aluna da Castanheiras, escola da região de Alphaville, em Santana do Paranaíba (Grande SP), que proibiu o uso do celular no início deste ano.
"Mas eu fui me acostumando e decidi mudar outras coisas na minha vida para ser mais saudável", diz. "Eu era sedentária e passei a fazer esporte todos os dias, o que me ajuda também com a ansiedade", relata. Ela diz ter cortado o uso do celular diário para a metade do tempo.
Rafaella Marcondes, 16, também da Castanheiras, conta que a proibição "foi um susto" para os alunos. "A gente sempre conversava sobre o que via no celular, sobre o que aconteceu com esse ou aquele famoso. Com o tempo, passamos a conversar sobre situações da escola, a falar sobre nós mesmos", relata.
"Agora a gente toma sol deitada no banco, enquanto conversa. A gente nunca tinha feito isso antes", conta Olivia Ralston, 16.
Aluna da Alef Peretz, do Jardim Paulistano (zona oeste de São Paulo), Julia Galeano, 18, conta que "gerou muita polêmica" a decisão da escola de adotar, no início do ano, uma pochete para trancar os celulares dos estudantes –cada um possui uma bolsinha que têm trava magnética só aberta ao final das aulas.
"Era uma quebra muito grande de realidade, porque a gente sempre usava o celular no recreio e até nas aulas, mesmo não sendo permitido", conta. "Mas, conforme o tempo foi passando, as relações sociais mudaram bastante, a gente conversa muito mais. Agora, mesmo o celular sendo liberado na hora do almoço, muitas vezes eu e minhas amigas optamos por não usar."
Para estudar, afirma Julia, tanto na escola quanto em casa, "o aumento da produtividade e do foco é notável". Como uma desvantagem, ela cita a dificuldade de se comunicar com as pessoas, inclusive com familiares –para isso, é preciso pedir para a secretaria entrar em contato, como era antes da existência do celular.
Também aluno da Alef Peretz, Miguel Albergaria da Fonseca, 17, disse que não se sente incomunicável e que a sua relação com o celular melhorou. "Antes dessa proibição, eu usava muito . Cheguei a perder aula, a perder conteúdo. Agora estou mais conectado com as aulas e com meus colegas", diz.
Na Assembleia Legislativa de SP, um projeto de lei para banir o uso do celular por alunos em escolas, apresentado por Marina Helou (Rede), uniu deputados da esquerda e da direita –entraram como coautores Professora Bebel, do PT de Lula, Lucas Bove, do PL de Jair Bolsonaro, e Altair Moraes, do Republicanos do governador Tarcísio de Freitas.
A proposta está atualmente em análise pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

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Today, 8:12 AM
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Professor que usa IA substituirá o que não usa, diz autor

Professor que usa IA substituirá o que não usa, diz autor | Inovação Educacional | Scoop.it

O uso de inteligência artificial nas escolas desperta debates acalorados e, por vezes, dogmáticos. Mas diante dos desafios da educação, especialistas avaliam que as ferramentas podem ajudar, embora não dispensem a mediação humana.
Segundo o professor Geber Ramalho, da Universidade Federal de Pernambuco, a obsessão por incorporar tecnologias nas salas de aula, por si só, não gera nenhuma consequência prática. "A gente cansou de ver distribuírem tablets e nada mudar", afirma o pesquisador que atua na área de inovação desde os anos 1990.
No entanto, ele destaca que os setores de ensino costumam ser bem resistentes às mudanças. "Há quantos anos discutimos métodos de aprendizagem ativa, mas continuamos dando aula como há 50 anos?", questiona, referindo-se às práticas educacionais alternativas que colocam o aluno no centro do processo.
O pesquisador, um dos debatedores do 8º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, promovido pela associação de jornalistas Jeduca, na terça-feira (3), em São Paulo, considera que um dos desafios do uso de IA nas escolas é integrar a tecnologia ao aspecto pedagógico. O objetivo é que o uso não se restrinja apenas ao conteúdo.
Para Ramalho, os mecanismos de IA podem aprimorar o trabalho dos professores, indo desde a identificação de dificuldades dos estudantes até a recomendação de exercícios e abordagens para superá-las. A elaboração dos planos de aula, baseadas nos diagnósticos, também pode ser otimizada, incorporando as soluções observadas.
Afastando os temores dos profissionais da educação de serem substituídos pelos avanços tecnológicos, Ramalho avalia que isso não irá acontecer, mas afirma que o professor que usa IA vai substituir aquele que não usa. "É uma nova ferramenta e temos que aprender a dominar", diz.
Francisco Coelho, docente da rede de ensino público do Piauí, apresentou a criação "AEE Buddy", que surgiu dentro da proposta de um edital do governo do estado para aplicação de IA no ambiente escolar.
A plataforma, desenvolvida por estudantes, monitora o rosto dos alunos em ambientes de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e identifica comportamentos e emoções. Com os resultados captados, o sistema fornece parâmetros avaliativos qualificados para os educadores
No Rio de Janeiro, Fábio Campos, representante da Universidade de Columbia (EUA) no Brasil, aplica a ferramenta em um programa de educação para a cidadania que atualiza o método de Paulo Freire na Rocinha.
No projeto do Transformative Learning Technologies Lab (TLTL), jovens criam comandos, os chamados "prompt", para gerar imagens. A partir do estímulo recebido, eles avaliam em círculos de conversa com adultos se a projeção de IA é o futuro que querem ou o passado que imaginavam para a favela.
"Costumo comparar as discussões com e sem a presença da inteligência artificial, e, de fato, quando temos uma imagem distópica, mas baseada na realidade, as conversas tocam temas mais profundos", afirma Campos.
Os alunos da professora Virgínia Chagas, da rede pública carioca, aprendem gramática criando imagens em ferramentas de IA. Com a personagem Negra de Café, releitura da Branca de Neve, por exemplo, visualizam substantivos e adjetivos de forma lúdica.
"O grande desafio", afirma Francisco Coelho, "é a formação continuada dos professores e o controle ético. A inteligência artificial agrega muito, mas o futuro da educação ainda vai ser bons professores motivando seus alunos e utilizando ferramentas para contribuir no processo de aprendizado".

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Today, 8:09 AM
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Veto ao celular define a escolha da escola?

Veto ao celular define a escolha da escola? | Inovação Educacional | Scoop.it

Não faz muito tempo que escolas particulares se gabavam de suas salas com notebooks e pufes coloridos, muitas vezes jogados sobre tapetes de grama sintética. Diante da angústia dos pais com o uso excessivo de tecnologia e seus prejuízos para crianças e adolescentes, o marketing da educação experimenta uma reviravolta em que aulas e recreios sem celular e com grama de verdade soam como vanguarda.
O banimento do uso dos smartphones no ambiente escolar cresce no Brasil e em outros países e começa a entrar no rol de critérios para a escolha da escola de algumas famílias. É uma camada de pais que não negam a importância da tecnologia na educação, mas entendem que seus benefícios passam longe de intervalos com crianças e jovens com a cabeça curvada e os olhos mergulhados em uma tela.
Embora esse seja um movimento crescente, o banimento ainda exige coragem dos gestores escolares. Colégios que tomaram essa atitude, apesar de terem recebido apoio da maioria das famílias, não deixaram de enfrentar resistência de uma parte delas. Isso sem falar dos estudantes, em especial os adolescentes.
Os resultados começam a aparecer ao longo dos meses. Em escolas brasileiras e de outros países, os relatos são de que os alunos ficam mais focados, concentrados e, consequentemente, suas notas sobem; a ansiedade diminui, e aumenta a interação entre eles, além da disposição para ler livros, brincar e praticar esportes.
Mas, até os benefícios ficarem claros, há uma travessia que envolve insegurança, irritação ou mesmo cenários mais complicados de abstinência. Além de bancar tudo isso, as escolas pioneiras no banimento não tinham clareza de como a proibição iria se refletir nas matrículas. Será que perderiam alunos? Ou ganhariam?
A fase de matrículas está começando, e essas escolas afirmam que a procura tem sido animadora. Uma delas, de São Paulo, que adotou a medida no início de 2024, conta que bateu recorde de transferências no meio do ano e, para 2025, está com uma demanda 20% superior à que registrou nesse mesmo período no ano passado.
Quando vão conhecer essas escolas, os pais se impressionam especialmente com o recreio, que ganha um ar "retrô", fica mais parecido com o do tempo deles.
Colégios que nunca liberaram o celular, normalmente vistos como "alternativos", aqueles que têm no DNA a valorização do contato com a natureza e das artes, passaram a reforçar na comunicação a sua visão sobre tecnologia. Colocam-se, assim, como uma opção até mesmo para famílias afeitas a um ensino mais tradicional.
Em paralelo, discute-se internacionalmente a proibição por lei. Vários países já adotaram restrições, entre eles os EUA, que inicia agora o ano letivo em meio ao que o jornal The New York Times chamou de "uma nova onda" de leis de banimento. No Brasil, a rede municipal do Rio foi a primeira no veto legal e, em São Paulo, há um projeto de lei na Assembleia Legislativa para proibir o uso do celular nas escolas públicas e privadas.
Enquanto estamos no universo facultativo, entre as escolas que banem o celular e as que o liberam completo, há um mundo de regras e de visões sobre a relação entre tecnologia e educação. Seja qual for a escola e a escolha, o debate é mais que urgente.

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Today, 7:50 AM
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Futuro roubado

Como defende James Heckman, Prêmio Nobel de Economia, “investir em educação na primeira infância é uma estratégia de baixo custo para promover o crescimento econômico”. Pois o Brasil segue falhando estrepitosamente nessa área e perpetuando a pobreza intergeracional. O levantamento Retrato da Educação Infantil no Brasil, divulgado pelo Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação (Gaepe), que articula diálogo entre as esferas pública e civil, traz dados assustadores sobre o descaso com a primeira infância no País, o período de 0 a 6 anos.
De acordo com a publicação, 632.763 crianças entre 0 e 3 anos encontram-se em fila de espera por uma vaga em creche. A fila é maior no Estado de São Paulo, onde quase 89 mil crianças aguardam vaga, mas o problema é nacional. Já em relação à pré-escola (4 a 5 anos), 78.237 crianças estão fora delas, 50% por falta de vagas. O Maranhão lidera nesse quesito (8.717 crianças fora da pré-escola), enquanto apenas o Distrito Federal não tem registro de fila.
O acesso a creches e escolas, como bem lembra o levantamento, é um direito constitucional. Quase metade dos municípios brasileiros (44%), porém, tem fila de espera por vaga em creches e na ampla maioria dos casos (88%) isso se deve à falta de vagas.
No Brasil, a educação básica é atribuição dos municípios. Apesar disso, em plena campanha eleitoral para definição de novos prefeitos, muitos candidatos perdem tempo significativo tratando de temas que não competem aos municípios, como a tirania chavista da Venezuela, o que demonstra que a prioridade talvez não seja a de melhorar a vida dos munícipes.
Na apresentação do levantamento, o Ministério da Educação (MEC) reconheceu que, embora a educação básica seja de competência prioritária dos municípios, “os desafios precisam ser enfrentados de forma colaborativa, com a atuação conjunta de União, Estados e municípios”.
Ocorre que a solução do governo federal para a falta de vagas é o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que despejou vultosos recursos públicos em projetos, sobretudo de infraestrutura, sem que até agora se conheçam resultados satisfatórios.
Investir na primeira infância, além de fundamental para o desenvolvimento de habilidades cognitivas no período da vida em que a maioria das conexões neurais se forma, é mais barato que destinar recursos à formação tardia de jovens ou pagar pensão àqueles que, por falta de acesso à educação, não conseguiram se inserir no mercado de trabalho.
Justamente por serem determinantes para que nossas crianças possam se tornar adultos com um futuro, os investimentos na educação infantil devem ser extremamente bem desenhados, o que não é exatamente o histórico do PAC.
Já em relação aos prefeitos, a julgar pela atual campanha eleitoral, a preocupação com temas que realmente competem aos municípios parece secundária. Não à toa, gestão após gestão, a falta de vagas segue imperando, acarretando em uma série de problemas na formação e na produtividade dos brasileiros.

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September 7, 10:52 AM
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A solidão da USP

A solidão da USP | Inovação Educacional | Scoop.it

Em recente debate sobre “autonomia universitária”, no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, os professores Simon Schwartzman e Arlindo Philippi Jr. perguntaram por que o Brasil tem “apenas a USP entre as 100”, em vez de “algumas entre as cinquenta melhores”. Considerando nossa relevância demográfica e econômica, com 8 milhões de alunos no ensino superior, deveríamos estar em melhor posição. Sabe-se que sem autonomia para pensar e ensinar fica impossível um sistema universitário de qualidade.
Uma razão fundamental de nosso atraso é que não faz parte das ambições nacionais estarmos entre os países com as melhores universidades do mundo. Optamos por termos muitas, mas não as melhores universidades; por massificar o número de alunos, e não por solidificar a qualidade da formação. Nós nos concentramos na meta de superar a injustiça de que só a elite econômica tem diploma universitário. Decidimos facilitar o acesso ao diploma, ignorando que a injustiça decorre do indecente descuido com a qualidade e a equidade na oferta de educação de base.
“Há 10 milhões de analfabetos que saberiam ler e escrever se tivessem estudado no momento certo”
No lugar de buscarmos escolas de máxima qualidade para todos, preferimos aceitar a desigualdade na base e compensar a injusta aberração social deixando de oferecer a mesma chance para todos e levar em conta o mérito do talento e do esforço de cada um. Determinamos que não é possível a mesma chance para todos e abolimos a exigência de mérito. Adotamos a autonomia sob a forma de autocentrismo para servir à própria comunidade acadêmica, e não ao país e à humanidade. O professor José Fernando Perez lembrou que nossas universidades só aceitam reitores que sejam da própria universidade e perdem a chance de ter dirigentes melhores. As universidades em posições melhores no ranking são mais ligadas à realidade, levam em conta as necessidades da população e as demandas do mercado. Não são prisioneiras de recursos apenas de governos, recebem doações, vendem serviços e ganham por patentes que desenvolveram.
A mais decisiva razão por estarmos atrás no ensino superior é o descuido histórico com a educação anterior à universidade. Todos os países com ensino superior de qualidade recebem nas universidades alunos bem preparados na base. As nossas desprezam até mesmo o problema que mais lhes afetam: a má qualidade da educação inicial, o imenso contingente de jovens que não terminam o ensino médio e aqueles que terminam sem qualidade. Ignoram, enfim, os cérebros desperdiçados entre os 10 milhões de adultos analfabetos, que saberiam ler e escrever se tivessem estudado no momento certo. Talvez em nome da justiça social nossas universidades prefeririam aceitar analfabetos do que participar de esforço pela erradicação do analfabetismo.
Não temos mais universidades entre as melhores porque não temos essa meta e achamos que elas estão bem, apenas carecem de mais dinheiro público para gastá-lo com autonomia, sem reformar a estrutura. Sobretudo porque não contamos com alunos preparados, falando idiomas, que conhecem as bases das ciências e da matemática, buscando o ensino superior por vocação, e não por falta de um ofício e de conhecimento básico para enfrentar a vida.

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September 7, 10:47 AM
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MEC e Ministério da Fazenda atualizam valores do Fundeb para 2024

MEC e Ministério da Fazenda atualizam valores do Fundeb para 2024 | Inovação Educacional | Scoop.it
O Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Fazenda (MF) publicaram na sexta-feira, 30, no Diário Oficial da União, por meio da Portaria Interministerial MEC/MF nº 9, de 28/08/2024, as novas estimativas das complementações da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para o exercício de 2024, nas modalidades Valor Anual por Aluno - VAAF, Valor Anual Total por Aluno - VAAT e Valor Anual por Aluno decorrente da complementação VAAR - VAAR.

Operacionalizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a complementação da União ao Fundeb visa garantir maior equidade na distribuição dos recursos da educação básica. Em função da atualização promovida nas estimativas de arrecadação das receitas vinculadas ao Fundo, o valor da complementação da União nas modalidades VAAF, VAAT e VAAR passou de R$ 46,2 bilhões para R$ 47,8 bilhões. Também sofreram alteração os Valores Anuais Mínimo por Aluno. Os novos valores foram ajustados para R$ 5.559,73, no caso do o VAAF-MIN, e R$ 8.481,21, no caso do VAAT-MIN.

As atualizações foram realizadas em cumprimento à Lei de regulamentação do novo Fundeb, que prevê ajustes nas estimativas das receitas vinculadas ao Fundo a cada 4 (quatro) meses, visando manter atualizados os valores das complementações da União distribuídos aos entes federativos.

Informações detalhadas sobre os entes federados que receberão os fundos e outras atualizações podem ser acessadas clicando aqui.

Segundo a portaria, as alterações financeiras visando adequar a distribuição dos recursos do Fundo à novas estimativas publicadas serão realizadas pelo Banco do Brasil no próximo mês de setembro, com efeitos retroativos a 1° de janeiro deste ano.
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September 7, 10:42 AM
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Governo tem feito investimentos corretos na educação? Victor Godoy responde

No Direto ao Ponto desta semana, Victor Godoy, ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro, responde se o governo tem feito os investimentos corretos na educação. Ele destaca a importância da supervisão no Ministério da Educação para garantir que os recursos sejam aplicados de maneira eficaz e discutirá os desafios enfrentados pelo setor educacional no Brasil.

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September 7, 10:37 AM
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Governo federal regulamenta Política Nacional de Leitura e Escrita

Governo federal regulamenta Política Nacional de Leitura e Escrita | Inovação Educacional | Scoop.it
O Decreto do PNLE prevê o fortalecimento de ações integradas entre o MEC e o MinC para fomento da leitura, como o PNLD. A regulamentação também trata da construção de um novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL). Idealizado em 2011, o PNLL é um planejamento de caráter interministerial entre o MEC e o MinC que define um conjunto amplo de ações voltadas à valorização do livro e da leitura, a serem executadas pelo Estado e pela sociedade.   
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September 7, 10:30 AM
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40% dos cursos de especialização médica são a distância

40% dos cursos de especialização médica são a distância | Inovação Educacional | Scoop.it

Cerca de 40% dos cursos médicos de especialização do país funcionam na modalidade de ensino a distância (EaD), o que seria incompatível para uma boa formação em áreas da medicina que demandam conteúdo prático em ambiente presencial.
Os dados são de um estudo da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) em parceria com a AMB (Associação Médica Brasileira) e foram extraídos do projeto "Demografia Médica no Brasil 2025".
Presenciais ou a distância, esses cursos médicos de pós-graduação lato sensu têm sido alvos de disputas judiciais porque a legislação impede que médicos que o fazem se apresentem como especialistas.
As regras atuais determinam que o título de médico especialista só pode ser obtido após conclusão de programas de residência médica, credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica ou por meio das sociedades de especialidades filiadas à AMB (Associação Médica Brasileira).

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September 7, 10:22 AM
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MEC apresenta avanços do GTI do ensino médio ao CNE —

A primeira Reunião Extraordinária do Comitê de Monitoramento ocorreu em 5 de março e contou com a participação de diversos representantes de órgãos e entidades educacionais, incluindo representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), que na ocasião apresentaram os resultados da auditoria multinível na implementação da Lei nº 13.415/2017.   
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September 7, 10:08 AM
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Telegram quis construir um canal de conversas ‘livres’, mas se tornou um reduto para chats ilegais

Telegram quis construir um canal de conversas ‘livres’, mas se tornou um reduto para chats ilegais | Inovação Educacional | Scoop.it

Enquanto isso, os críticos de Durov dizem que seu idealismo público mascara um modelo de negócios oportunista que permite ao Telegram lucrar com o pior que a internet tem a oferecer, incluindo material de abuso sexual infantil, ou CSAM.
“Não acho que a liberdade de expressão seja sua ideologia”, disse Anton Rosenberg, um engenheiro de software russo que ajudou a co-fundar o Telegram com Durov e seu irmão Nikolai Durov em 2013, antes de se desentender com os irmãos e deixar a empresa. “Pavel encontrou a ideia que ajudou seu projeto a crescer. E ele explorou [com sucesso] esse tópico. Mas seu comportamento regularmente contradiz seus próprios slogans públicos.”

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Today, 8:16 AM
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Se não estivermos atentos, é assim que a IA pode arruinar a educação

Se não estivermos atentos, é assim que a IA pode arruinar a educação | Inovação Educacional | Scoop.it
A grande promessa da IA para a educação é a personalização do ensino. Muitos pesquisadores da área argumentam que com o avanço da IA generativa criaremos agentes inteligentes para atuar como tutores customizados de cada estudante em um percurso pedagógico. E, para ser sincero, eu sou um deles.

A motivação não é infundada. Na década de 80, o educador Benjamin Bloom publicou um estudo demonstrando que ao migrar de um ensino tradicional para um modelo baseado em tutorias e personalização, os ganhos são substanciais.

Além da média do desempenho da turma aumentar, também diminui a diferença entre os alunos. Todo mundo ganha.

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Eu tive o privilégio de implementar e coordenar cursos de graduação cujos modelos pedagógicos são inteiramente baseados em metodologias ativas, especialmente problemas e projetos.

Os alunos são divididos em turmas menores e alocados em tutorias mais personalizadas para cada projeto. Após quase 10 anos trabalhando com essa abordagem, os ganhos são inegáveis.

No entanto, a grande dificuldade da personalização do ensino em larga escala está na implementação e nos altos custos.

É neste momento que a IA generativa surge como uma inovação que pode habilitar novos casos de usos, que podem variar de uma implementação mais sofisticada de um tutor customizado para cada estudante até o uso das ferramentas de IA na própria sala de aula.

Por exemplo, a Unesco lançou um guia de uso de IA generativa na educação. O material apresenta uma série de casos de usos para ensinar professores a utilizarem chatbots (como ChatGPT, Gemini ou Claude) em sala de aula como um objeto de aprendizagem.

Entre as diferentes situações que o documento descreve, vou destacar duas para ilustrar o potencial do uso de IA.

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Um dos casos é o uso de chatbots como um "motor de possibilidades". Os alunos são estimulados a usar a ferramenta para gerar formas alternativas de expressar uma ideia ou conceitos.

Outro caso de uso é o "Oponente Socrático". A IA atua como um desafiante para ajudar os alunos a melhorar um argumento ou sua habilidade de debatedor.

Quem nunca simulou debates na escola? Como as turmas são grandes, nem sempre todo mundo consegue participar. Mas com o uso de IA, esse é um problema que fica para trás.

A maravilha e o desafio da IA é que estamos falando de uma tecnologia de propósito geral. Podemos usá-la para tantas tarefas diferentes e de maneiras tão diversas que seria impossível listarmos todas as possibilidades.

E é essa natureza da tecnologia que pode complicar o seu uso na educação.

Apesar da potencialidade do uso, precisamos reforçar a todo o momento que a ferramenta não é mágica. Se for mal implementada, ela pode trazer mais problemas do que benefícios.

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Um boletim com as novidades e lançamentos da semana e um papo sobre novas tecnologias. Toda sexta.

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Recentemente, li o relato do professor Eric Klopfer do MIT. Ele decidiu entender como a IA poderia ajudá-lo a ensinar uma linguagem de programação que os alunos desconheciam.

Para isso, ele separou a turma em três grupos. O primeiro grupo poderia usar o ChatGPT como quisesse, o segundo poderia usar um IA focada mais em programação e o terceiro grupo poderia usar apenas o buscador do Google.

Como vocês podem imaginar, o grupo do ChatGPT foi o que conseguiu resolver os problemas mais rapidamente, enquanto o grupo do Google demorou muito mais.

Só que quando os alunos foram avaliados, o professor notou que a turma do ChatGPT "não lembrava nada e todos os estudantes falharam".

Enquanto isso, quem usou apenas o buscador do Google passou no teste.

Esse experimento é uma importante lição educacional.

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O poder conversacional dos chatbots é incrível por sempre dar uma resposta pronta, o que também pode ser um problema.

Além da possibilidade de o conteúdo estar errado, os alunos podem ficar cada vez mais preguiçosos para conseguir os resultados que precisam.

Toda nova tecnologia surge como um potencial e uma ameaça para a educação. Sempre foi assim e sempre será.

Quando a Internet começou a se popularizar, o debate era parecido com o que estamos tendo com a IA. Porém, esse experimento mostra que faz sentido comparar as duas tecnologias somente até certo ponto.

Os alunos que usaram o buscador do Google foram aprovados porque precisavam interpretar diferentes informações para criar um sentido e, assim, aprenderam sobre o assunto.

Já no caso da IA, ela entregou tudo pronto e mastigado.

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O nosso desafio como educadores é encontrar o caminho para que a IA seja uma ferramenta de transformação na educação.

A tecnologia precisa servir para ajudar os estudantes a desenvolverem habilidades em vez de atrofiá-las.

Eu continuo sendo otimista sobre o uso da IA na educação, mas vamos precisar enfrentar um grande inimigo em um mundo em que a IA pode fazer muitas coisas por nós: a preguiça humana.
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Jovens se preparam para entrevistas de emprego com IA 

Jovens se preparam para entrevistas de emprego com IA  | Inovação Educacional | Scoop.it
Pedro Henrique Martins Silva, 19 anos, tem se preparado melhor para as entrevistas de emprego. Estudante de análise e desenvolvimento de sistemas, Silva aprendeu que precisa corrigir algumas gírias que usa "na quebrada", na comunidade onde mora na zona leste de São Paulo.

Expressões como "beleza", "tipo", "tá ligado?" deixaram de fazer parte do seu vocabulário quando está diante de um potencial empregador. Também tem se policiado para não usar tantas palavras repetidas. Por outro lado, se sentiu confiante ao saber que a sua entonação de voz, clara e pausada, é um ponto forte nas entrevistas –assim como o desenvolvimento das suas ideias, expressas de maneira concatenada.

Quem apoiou Silva com dicas sobre como se comportar em entrevistas para uma vaga não foram os amigos da faculdade, os pais ou professores. Foi a ferramenta "Meu Preparador de Entrevistas", lançada este ano pela Fundação Wadhwani, que usa inteligência artificial para treinar os candidatos sobre as perguntas mais comuns dos entrevistadores e sobre como se apresentar da maneira mais adequada para conquistar uma vaga.


O desenvolvedor de softwares Rarikmilkrai Souza: ferramenta de IA ajudou na dificuldade de comunicação com clientes e colegas de trabalho. - Karime Xavier/Folhapress
"A ferramenta identificou os meus pontos fortes e fracos, me disse que preciso mostrar exemplos de como melhorar meu desempenho. Isso me ajudou a deixar de encarar as entrevistas como uma prova mortal. Hoje fico mais tranquilo", diz o universitário.

Criada pelo empresário de tecnologia indiano Romesh Wadhwani no início dos anos 2000, a Fundação Wadhwani procura garantir que os jovens em vulnerabilidade social estejam preparados para o mercado de trabalho com o desenvolvimento de "soft skills", as competências socioemocionais, como boa comunicação, segurança, atitude positiva e trabalho em equipe.

Entre 2024 e 2027, a fundação deve investir US$ 25 milhões (R$ 128 milhões) em 15 países do mundo, sendo 10% disso no Brasil, onde se instalou há cerca de quatro anos e vem desenvolvendo trabalhos com empresas e instituições como Fundação Bunge, iFood e Trevisan.

"Em pesquisas com empregadores descobrimos que as soft skills representam 70% das competências necessárias para ter sucesso no emprego", diz Thiago Françoso, vice-presidente de empregabilidade da Fundação Wadhwani no Brasil. "Mesmo que o jovem tenha conhecimento técnico, muitas vezes ele tem dificuldades de relacionamento ou comunicação, por carência dessas competências. Isso pode colocar em risco a sua permanência no emprego."

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O desenvolvedor de sistemas Rarikmilkrai Souza, 35 anos, nunca teve dificuldades com cálculos ou raciocínio lógico –habilidades naturais para este pernambucano que, aos 4 anos, já aprendeu a ler e a escrever. Mas o momento de informar os clientes leigos sobre as melhorias feitas no sistema para ele sempre foi um martírio.

"Eu não conseguia traduzir a linguagem técnica para algo informal", diz Souza. "Eu falava com segurança com outros que dominam a linguagem técnica como eu, mas não sabia me comunicar com os leigos."

A partir das ferramentas de inteligência artificial da Fundação Wadhwani, disponíveis pelo site e aplicativo, Souza conseguiu entender melhor onde estavam as suas limitações e como superá-las. O relacionamento com a equipe também costumava ser um problema. "Eu não curto BBB ou qualquer coisa do gênero", diz ele, que nem tem TV em casa. "Eu costumava me isolar das pessoas por não apreciar as mesmas coisas que elas. Mas hoje consigo interagir bem melhor."

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Recentemente, a fundação fechou uma parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e com a Seduc (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo), através da Diretoria Regional de Ensino da Região Norte 2 da capital paulista.

Na Seduc, uma parte do programa foi implementada entre abril e novembro do ano passado. Desde então, foi observada uma redução de 30% nos índices de indisciplina entre os alunos da terceira série do Ensino Técnico, segundo a fundação. Com os jovens, foram desenvolvidos temas como comunicação, empatia, autocontrole e resolução de conflitos.

Por meio de uma plataforma que simula situações do cotidiano e do ambiente de trabalho, os estudantes foram estimulados a encontrar as melhores soluções. "Os alunos também demonstraram maior preocupação com entrevistas de emprego e com o ingresso no mercado de trabalho", afirma Françoso.

Segundo Daniel Barros, diretor pedagógico da Seduc, a partir do ano que vem, todos os jovens do 2º e 3º ano do Ensino Médio que estão matriculados Ensino Técnico das escolas públicas do estado terão acesso à ferramenta Meu Preparador de Entrevistas. Serão 170 mil alunos, o equivalente a 25% do total de alunos do 2º e 3º anos do Ensino Médio.

"No ensino técnico, os alunos têm um componente chamado carreira e mercado de trabalho, que os ajuda a se prepararem para a participação em processos seletivos. As ferramentas da Fundação Wadhwani ajudam muito porque dão devolutivas mais detalhadas, específicas, de como cada um pode melhorar as respostas de processos seletivos", diz Barros.

"Não basta apresentar o diploma: eles precisam saber contar sua história, serem convincentes, para atravessarem essa ponte da escola para o mercado profissional."
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É o desvio, estúpido!

É o desvio, estúpido! | Inovação Educacional | Scoop.it
Não é novidade que o público passe a repetir e admirar as mesmas coisas, que haja massificação e uniformização do gosto. A novidade é a inversão: como o chamado "mainstream", confundido com representatividade, de repente assume o lugar da radicalidade política e da diferença, enquanto as anula e as pasteuriza. As palavras de ordem e os discursos automáticos podem então se disseminar como natureza inquestionável, banindo, como representação conservadora, o pensamento que os põe em dúvida.

Não é preciso ser nenhum vidente para perceber a correspondência entre esse estado de coisas e o mundo digital organizado pela internet, com sua lógica performática de algoritmos, likes e lacres na criação de bolhas de autossatisfação. Entretanto, um artigo publicado recentemente pelo The New York Times contribui para o entendimento desse mecanismo de reprodução e pasteurização no funcionamento da própria inteligência artificial.

O jornal mostrou como pesquisadores, alimentando a inteligência artificial com um certo número de dados e fazendo com que ela os replicasse um certo número de vezes, chegaram ao colapso do modelo. Quanto mais a informação se dissemina por IA, sem as correções e as interferências do homem e do real, ou seja, sem contradição, mais ela tende a uma pasteurização na qual as diferenças se tornam irreconhecíveis. Tudo fica igual, dos algarismos aos rostos. Tudo perde definição e identidade (no sentido de diferença) para se identificar completamente uns com os outros, indistintos.
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Estudantes migram de escolas particulares para públicas

Estudantes migram de escolas particulares para públicas | Inovação Educacional | Scoop.it

O aumento das mensalidades e as cotas em universidades para o ensino público estão entre os motivos para a migração de alunos de escolas particulares para as públicas.
Depois de perder o emprego na área comercial, o custo do colégio levou Daniela Fernanda Almeida, 35, a tirar seu filho Gustavo, 14, da escola privada. Em 2023, ele ingressou em uma escola pública na zona norte de São Paulo.
"A mensalidade até dava para pagar. Só que você gasta com livros, materiais e outras despesas", afirma Daniela. "Tem a questão do lanche, que tem que levar. Não é igual à escola pública, onde eles fornecem."
Para o empresário do setor de tecnologia Thiago Andrade, 39, pai de Ana Laura, 8, a transferência para uma escola pública foi uma decisão surpreendentemente positiva. Hoje, Ana Laura está em uma unidade estadual de ensino integral na zona norte, onde os pais também estudaram quando crianças. "Seu desenvolvimento melhorou muito."
Além da questão financeira, a Lei de Cotas também pode influenciar essa tendência de migração. A lei estabelece que as universidades federais devem reservar 50% das vagas para estudantes que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas.

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Com a violência sempre à espreita, como educar em territórios ocupados?

Com a violência sempre à espreita, como educar em territórios ocupados? | Inovação Educacional | Scoop.it
No Complexo da Maré, 26 operações policiais provocaram o fechamento de escolas só neste ano
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A ideologia da transformação digital: automatismos, solucionismos e alienação técnica

A ideologia da transformação digital: automatismos, solucionismos e alienação técnica | Inovação Educacional | Scoop.it
O texto aborda a importância de considerar as interações sociais e as relações de poder ao analisar a evolução das tecnologias e suas implicações sociotécnicas. Critica a mistificação da Inteligência Artificial promovida pelo marketing das grandes empresas e destaca a necessidade de compreender os sistemas algorítmicos e suas influências econômicas, políticas e ideológicas. Aponta a alienação técnica e o solucionismo como elementos que limitam a compreensão das tecnologias e propõe uma abordagem crítica e propositiva para construir outras tecnologias que atendam às necessidades e visões de mundo das sociedades.
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September 7, 10:50 AM
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Em dois meses, MEC já aprovou a abertura de 1,8 mil vagas de medicina judicializadas

Em dois meses, MEC já aprovou a abertura de 1,8 mil vagas de medicina judicializadas | Inovação Educacional | Scoop.it

O Ministério da Educação (MEC) já concedeu autorização para a abertura de 1,8 mil novas vagas de medicina solicitadas judicialmente, nos últimos dois meses. Há ainda um contingente relevante de liminares sendo analisadas pela pasta.
“O Ministério da Educação tem sido muito ativo na aprovação de liminares de medicina, que continuam a alimentar as preocupações do mercado por uma saturação mais rápida desse segmento”, destaca relatório do Citi.
Na metade do ano, o MEC tinha 193 processos judiciais, que juntos somam até 11,5 mil vagas, exigindo que a pasta analise pedidos de abertura dessa graduação fora do Mais Médicos, programa do governo federal que adota um chamamento público para as faculdades abrirem cursos de medicina. Desde 2013, esse é o caminho oficial para operar essa graduação no Brasil.
Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que as liminares cujos projetos de abertura de cursos de medicina já estivessem em fase adiantada de análise dentro MEC poderiam seguir os trâmites. Por isso, há esse volume relevante de autorizações concedidas em apenas dois meses.
No entanto, o número de vagas autorizadas ainda é menor do que as reprovações. Na sexta-feira (30), por exemplo, a pasta deferiu cinco liminares que totalizaram 300 vagas e negou sete pedidos feitos judicialmente. Nas decisões anteriores, o MEC manteve essa proporção, ou seja, houve mais negativas do que aprovações.
A pasta tem como critério autorizar cursos em cidades carentes de médicos (menos de 3,75 médicos a cada 1 mil habitantes) e com infraestrutura no SUS local para atender os alunos em suas aulas práticas. Na maioria das liminares, o pleito é para abertura de faculdades de medicina em grandes cidades — o que tem gerado os indeferimentos por parte do MEC.
Na portaria publicada na sexta-feira (30), o MEC rejeitou os pedidos da Cogna, para abertura de curso em Belo Horizonte, e da Ser Educacional, em Porto Velho.
Mesmo com o veto da pasta, os grupos educacionais estão recorrendo das decisões, o que pode aumentar o volume de vagas judicializadas. “Reconhecemos que, embora muitas empresas tenham tido solicitações negadas, acreditamos que elas continuarão lutando judicialmente na tentativa de buscar aprovação”, segundo o Itaú BBA.
De acordo com o Citi, há potencial para que a Ser Educacional consiga mais 180 vagas, a Ânima, outras 180, e Yduqs, mais 60.

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September 7, 10:43 AM
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Escola em Tempo Integral: quase 60% dos municípios já aderiram

Em três semanas, 44,4% dos estados também se inscreveram no segundo ciclo do programa. A adesão vai até 31 de outubro e o período de pactuação de matrículas já começou. Nordeste é a região com mais participações
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September 7, 10:39 AM
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O poder da tecnologia na educação pública

O poder da tecnologia na educação pública | Inovação Educacional | Scoop.it
Para superar os desafios, é fundamental que as escolas públicas adotem uma abordagem integrada na implementação de tecnologias educacionais. Alunos, professores e gestores devem receber suporte adequado para usar as ferramentas de forma eficaz, adaptando suas abordagens de ensino às novas tecnologias e, assim, garantir a melhoria contínua da qualidade da educação.
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September 7, 10:36 AM
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Nova edição da Revista Retratos da Escola debate o Plano Nacional de Educação

Nova edição da Revista Retratos da Escola debate o Plano Nacional de Educação | Inovação Educacional | Scoop.it
“Esta é uma edição especial da revista Retratos da Escola, dedicada ao futuro da educação brasileira, projetado para o próximo decênio pelo Plano Nacional de Educação – PNE. O Comitê Editorial, com amplo apoio da diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, conscientes da importância do protagonismo da educação e de seus trabalhadores e trabalhadoras na atual conjuntura de redemocratização do país, dedicou o melhor de seus esforços para organizar esta publicação”, diz um trecho do editorial.
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September 7, 10:23 AM
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Não perca essa oportunidade! Já estão abertas as inscrições para a terceira edição de Curso EaD, promovido pelo Canal Ciência-Ibict 

O curso é voltado especialmente para professores dos Ensinos Fundamental e Médio, que desejam adquirir novas ferramentas e estratégias para aplicar o conteúdo científico de maneira que desperte o interesse dos alunos. No entanto, não são apenas os professores que podem se beneficiar dessa iniciativa: estudantes de licenciatura e pedagogia também são convidados a participar. O curso oferece a eles a oportunidade de conhecer abordagens pedagógicas inovadoras, que poderão ser aplicadas futuramente em suas próprias práticas educacionais.
Neste terceiro módulo, os participantes aprenderão a aplicar os materiais do Canal Ciência com o intuito de enriquecer o ensino, promovendo reflexões sobre práticas colaborativas que incentivem o engajamento dos alunos.

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September 7, 10:15 AM
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Como ver o recuo do desemprego

Como ver o recuo do desemprego | Inovação Educacional | Scoop.it

Outro fator que vem puxando por esse efeito tem a ver com a relativamente farta distribuição de benefícios sociais, como já apontado por esta Coluna. A participação dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, na renda da população vem crescendo mais do que pela remuneração do trabalho. E isso pode estar acentuando o segmento dos nem-nem, os jovens que não estudam nem trabalham.
Não se pode, também, ignorar o uso crescente dos aplicativos que passou a garantir ocupação autônoma para segmentos crescentes da força de trabalho.
Desocupação recuou no trimestre móvel encerrado em julho no menor patamar da série histórica, iniciada em 2012. 
E, não menos importante, a maior demanda por mão de obra deve ser vista, também, como consequência da Reforma Trabalhista do período Temer, que reduziu a insegurança jurídica por ter transferido para os trabalhadores parte ou a totalidade dos custos legais nos casos de aventuras jurídicas ou de má-fé. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Insper aponta que essa redução dos custos das empresas com processos trabalhistas teve como desdobramentos a forte expansão do emprego formal e da produção que, por sua vez, contribuiu para uma redução do índice de desemprego de
O ex-ministro do Trabalho Almir Pazzianotto adverte que é preciso cautela ao se avaliar o cenário à frente, pois os atuais números podem não passar de voo de galinha.
“O País nunca experimentou um ciclo duradouro de crescimento da economia com geração de empregos e existem problemas estruturais que podem limitar os investimentos, que é um grande fator na criação de postos de trabalho. E o governo, em vez de criar uma política para estimular essa geração, parece estar mais preocupado em fortalecer os sindicatos e em patrocinar a volta do imposto sindical, por isso é difícil esperar solidez no médio e longo prazo.”
É preciso, ainda, melhorar os investimentos em ensino, treinamento e requalificação (tendo em vista o envelhecimento da população e a maior participação desse segmento no mercado de trabalho) para reduzir o déficit de mão de obra qualificada existente no País e aumentar a produtividade do trabalho.

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September 7, 10:07 AM
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Google retoma personalização de IAs no Gemini para criar ‘assistente’ próprio

Google retoma personalização de IAs no Gemini para criar ‘assistente’ próprio | Inovação Educacional | Scoop.it
A primeira novidade diz respeito aos Gems, chatbots personalizados que os usuários do Gemini poderão criar. O ChatGPT, por exemplo, já contava com uma possibilidade parecida, com seus GPTs.
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