A área de educação figura na pesquisa Valor Inovação Brasil, realizada em parceria com a Strategy&, como aquela que mais recorre a soluções de inteligência artificial (IA) entre os 25 setores analisados. O recurso é utilizado em 32% dos casos avaliados no setor, enquanto a média geral é de 19,5%. Com a IA, efetivamente surgem novas maneiras de aprender e de estudar — e elas já estão sendo incorporadas nessas empresas, que praticamente completaram a transição operacional para o ambiente digital. Parcerias e ajuda de startups se tornam mais comuns nos processos de inovação das empresas de educação. O setor está sendo modificado pela economia criativa. Para uma grande faixa de alunos, cursos livres oferecidos em plataformas digitais podem ter mais apelo do que os dos grandes players tradicionais, que precisam encontrar uma maneira de disputar essa fatia nada desprezível do mercado. Na Cogna Educação, ter a cultura de inovação disseminada e recorrer a parcerias fazem parte do dia a dia. “Eu diria que quase 100% dos setores da economia não conseguem mais dar conta de evoluir seu business fazendo tudo dentro de casa, com mudanças tão grandes e tão rápidas”, analisa Renate Giometti, head do Cogna Labs, core de inovação na empresa. Segundo ela, a agenda de inovação aberta da Cogna cresceu seis vezes no último ano. Um mapeamento apontou quase 30 questões (“dores”) em diversas áreas que foram identificadas como oportunidades de inovação incremental. “A gente conecta essa dor com a solução de mercado que uma startup possa oferecer rapidamente.” Em parcerias, ela cita a conexão com o Mackenzie na área de pós-graduação. “Entramos com a infraestrutura tecnológica e o Mackenzie entra com uma marca bastante consagrada. Prova de que dois grandes juntos podem gerar algo de valor e inovador”, diz Giometti. A gerente fala também da empregabilidade como pilar extremamente relevante. “Investimos em soluções para saber quantos de nossos alunos de graduação estão em estágios remunerados, se aumentaram a renda ao longo da jornada de graduação e se estão empregados. Nosso público é de uma classe social que trabalha para estudar.” Ao avaliar o uso de IA, ela cita casos e fala com entusiasmo do Jarvis. É o nome de uma IA generativa aplicada à tutoria. Começou com foco em correção de trabalhos. Em 2023, mais de 750 mil trabalhos foram corrigidos pelo Jarvis, e o número aumenta muito neste ano, além de entrar na geração de análises curriculares. A IA absorve uma carga operacional do tutor e ele ganha mais tempo para personalizar a atenção a cada aluno. A Cogna está de olho nos atores da economia criativa: infoprodutores, plataformas como Hotmart e as redes sociais, YouTube, TikTok, Instagram. “É preciso descobrir como as grandes empresas de educação são capazes de competir e interagir num contexto no qual uma pessoa pode virar professor do dia para a noite habilitado pela tecnologia. O Voomp Creator é o nosso marketplace para infoprodutores, e no último ano fizemos mais de 200 mil vendas.” Na Yduqs, segundo Mariana Fontoura, vice-presidente de crescimento e novos negócios, falar em inovação é um processo conectado com a geração de resultados para os negócios. “Por exemplo, melhorar a minha capacidade de avaliar os alunos para poder também ter mais informações e poder atuar mais com eles no reforço do aprendizado.” Ter soluções que sejam escaláveis e eficientes não é algo desconectado da parte de negócios. A empresa quer potencializar resultados e defende um comprometimento de liderança que mostra a vocação para inovar. “Normalmente, inovação tende a ser uma coisa meio etérea. Aqui a gente trata muito como um processo, porque eu tenho uma ideia, levanto hipóteses, coleto dados, aprendo com eles, e aí vou ver se posso replicar, escalar ou descartar. Enfim, é um processo”, diz a executiva. Fontoura define três objetivos focados, principalmente com auxílio de IA. Ela fala da “trabalhabilidade” em escala, com a intenção de conectar os alunos a seus projetos de vida, descobrindo a vaga certa para cada um. Aponta também a preocupação com uma personalização cada vez maior da jornada do aluno, seja do ponto de vista do aprendizado como do atendimento. “E, como terceiro ponto, encontrar maneiras de desonerar o trabalho de pessoas-chave para elas focarem no estratégico.” Terceira colocada no ranking, a Vitru Educação tem como marcas principais a UNIASSELVI e a Unicesumar, pioneiras no EAD do Brasil, que já nasceram com o compromisso de inovação, segundo Alessandra Reis Lima, diretora de inovação. “Temos uma área core que cuida de governança, de estratégias, de mobilização. Mas quem tem o papel de inovar são todas as áreas. Inovação está no nosso portfólio de valores.” Paula Rodrigues, vice-presidente de operações corporativas, afirma que “a gente precisava clarificar isso para todo mundo, essa metodologia de inovação no dia a dia. Conseguir muito bem separar a inovação incremental que a gente quer para dar sustentabilidade ao negócio, mas também ter um olhar de uma inovação um pouco disruptiva.” A Vitru tem dobrado investimentos em inovação nos últimos três anos, chegando agora a 5% da receita. Para a empresa, qualquer experimento tem de ser voltado para o aluno para que este tenha melhor desempenho. “No caso de eficiência operacional, a gente está falando mais de business case mesmo. Aquilo tem que ficar de pé financeiramente e tem que atender a nossa escala”, explica Lima. Rodrigues vê uma nova onda de consolidação, para a separação entre os grandes players e os pequenos mais regionais. “O setor neste momento já não tem mais os mesmos duplos dígitos altos de crescimento dos últimos anos. A Vitru vem crescendo na casa de 20% ao ano, um índice muito grande. Neste ano, a gente vê as principais empresas já falando de talvez um duplo dígito muito baixo, com concorrentes falando em até um dígito só.” Para a Afya, estabelecer e fortalecer uma ponte com colaboradores e parceiros externos foi um grande passo em 2023. Com a criação da Afya Ventures, uma das ações gerou a Rede de Inovação e Empreendedorismo Afya, formada por coordenadores de inovação e representantes das Instituições de Ensino Superior (IES) e demais empresas do grupo. “Nosso propósito com a rede é compartilhar projetos e práticas inovadoras bem-sucedidas desenvolvidas em nossas unidades e viabilizar a execução do planejamento estratégico de inovação corporativa”, conta o CEO da Afya, Virgilio Gibbon. Em termos de aplicação prática, existem 43 iniciativas de IA em andamento na companhia. São 512 funcionários envolvidos diretamente, de diferentes áreas da companhia, como tecnologia, produto, P&D, conteúdo, customer experience, dados, entre outros. O CEO cita como caso prático de inovação o compromisso pioneiro da Afya com a saúde mental de médicos e estudantes. No ano passado, o Núcleo de Experiência Discente (NED), responsável por apoiar os estudantes da Afya, realizou um total de 11.072 ações, incluindo atendimentos individuais, ações coletivas, reuniões, pesquisas de perfil e iniciativas de prevenção em saúde mental. Foram 3.143 atendimentos dedicados aos alunos do curso de medicina e 3.320 atendimentos exclusivos aos alunos do internato (5º ao 8º ano). Na Ânima Educação, cerca de 175 profissionais formam um núcleo que trabalha diretamente em busca do que há de mais moderno e disruptivo no processo de qualificação acadêmica, mas há uma capilaridade na busca pela inovação constante. “Posso dizer que estimulamos nossos quase 16 mil educadores e educadoras a trabalhar sempre com olhos voltados à inovação”, diz Paula Harraca, CEO da Ânima. Ela destaca a atuação como um ecossistema em parceria com mais de 400 empresas. Há a preocupação de materializar a relação entre academia e mercado por meio da Unidade Curricular Dual, criada para que os alunos aprendam a resolver problemas do mundo real. Com utilização de realidade virtual (Unity, Meta) e IA (OpenAI, Microsoft), o estudante de medicina é inserido em um ambiente totalmente imersivo, em que possa vivenciar a atuação como um médico em atendimento a um paciente que está com sintomas de uma doença. “Outra meta no uso da ferramenta é gerar empatia e humanidade nos estudantes de medicina, ao tratarem pacientes de diversas idades, gêneros, etnias, orientações sexuais, origens geográficas e históricos de vida. Os pacientes virtuais têm emoções simuladas e reagem positivamente ou negativamente ao nível de cuidado demonstrado pelo estudante durante os exames”, explica Harraca. São 32 casos clínicos em uso, por cerca de 12 mil estudantes, nas 14 escolas da Inspirali, subsidiária de medicina da Ânima, que incluem consultas iniciais e de retorno pós-tratamento. “Os pacientes virtuais ‘lembram’ as interações de consultas passadas. O índice de satisfação de alunos fica acima de 80%.”
Sathler, L. (2023). A avaliação da educação a distância brasileira em tempos de aceleração cultural. Video Journal of Social and Human Research, 2(2), 65-73. https://doi.org/10.18817/vjshr.v2i2.33
O Ministério da Educação (MEC) já concedeu autorização para a abertura de 1,8 mil novas vagas de medicina solicitadas judicialmente, nos últimos dois meses. Há ainda um contingente relevante de liminares sendo analisadas pela pasta. “O Ministério da Educação tem sido muito ativo na aprovação de liminares de medicina, que continuam a alimentar as preocupações do mercado por uma saturação mais rápida desse segmento”, destaca relatório do Citi. Na metade do ano, o MEC tinha 193 processos judiciais, que juntos somam até 11,5 mil vagas, exigindo que a pasta analise pedidos de abertura dessa graduação fora do Mais Médicos, programa do governo federal que adota um chamamento público para as faculdades abrirem cursos de medicina. Desde 2013, esse é o caminho oficial para operar essa graduação no Brasil. Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que as liminares cujos projetos de abertura de cursos de medicina já estivessem em fase adiantada de análise dentro MEC poderiam seguir os trâmites. Por isso, há esse volume relevante de autorizações concedidas em apenas dois meses. No entanto, o número de vagas autorizadas ainda é menor do que as reprovações. Na sexta-feira (30), por exemplo, a pasta deferiu cinco liminares que totalizaram 300 vagas e negou sete pedidos feitos judicialmente. Nas decisões anteriores, o MEC manteve essa proporção, ou seja, houve mais negativas do que aprovações. A pasta tem como critério autorizar cursos em cidades carentes de médicos (menos de 3,75 médicos a cada 1 mil habitantes) e com infraestrutura no SUS local para atender os alunos em suas aulas práticas. Na maioria das liminares, o pleito é para abertura de faculdades de medicina em grandes cidades — o que tem gerado os indeferimentos por parte do MEC. Na portaria publicada na sexta-feira (30), o MEC rejeitou os pedidos da Cogna, para abertura de curso em Belo Horizonte, e da Ser Educacional, em Porto Velho. Mesmo com o veto da pasta, os grupos educacionais estão recorrendo das decisões, o que pode aumentar o volume de vagas judicializadas. “Reconhecemos que, embora muitas empresas tenham tido solicitações negadas, acreditamos que elas continuarão lutando judicialmente na tentativa de buscar aprovação”, segundo o Itaú BBA. De acordo com o Citi, há potencial para que a Ser Educacional consiga mais 180 vagas, a Ânima, outras 180, e Yduqs, mais 60.
Em três semanas, 44,4% dos estados também se inscreveram no segundo ciclo do programa. A adesão vai até 31 de outubro e o período de pactuação de matrículas já começou. Nordeste é a região com mais participações
Para superar os desafios, é fundamental que as escolas públicas adotem uma abordagem integrada na implementação de tecnologias educacionais. Alunos, professores e gestores devem receber suporte adequado para usar as ferramentas de forma eficaz, adaptando suas abordagens de ensino às novas tecnologias e, assim, garantir a melhoria contínua da qualidade da educação.
“Esta é uma edição especial da revista Retratos da Escola, dedicada ao futuro da educação brasileira, projetado para o próximo decênio pelo Plano Nacional de Educação – PNE. O Comitê Editorial, com amplo apoio da diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, conscientes da importância do protagonismo da educação e de seus trabalhadores e trabalhadoras na atual conjuntura de redemocratização do país, dedicou o melhor de seus esforços para organizar esta publicação”, diz um trecho do editorial.
O curso é voltado especialmente para professores dos Ensinos Fundamental e Médio, que desejam adquirir novas ferramentas e estratégias para aplicar o conteúdo científico de maneira que desperte o interesse dos alunos. No entanto, não são apenas os professores que podem se beneficiar dessa iniciativa: estudantes de licenciatura e pedagogia também são convidados a participar. O curso oferece a eles a oportunidade de conhecer abordagens pedagógicas inovadoras, que poderão ser aplicadas futuramente em suas próprias práticas educacionais. Neste terceiro módulo, os participantes aprenderão a aplicar os materiais do Canal Ciência com o intuito de enriquecer o ensino, promovendo reflexões sobre práticas colaborativas que incentivem o engajamento dos alunos.
Outro fator que vem puxando por esse efeito tem a ver com a relativamente farta distribuição de benefícios sociais, como já apontado por esta Coluna. A participação dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, na renda da população vem crescendo mais do que pela remuneração do trabalho. E isso pode estar acentuando o segmento dos nem-nem, os jovens que não estudam nem trabalham. Não se pode, também, ignorar o uso crescente dos aplicativos que passou a garantir ocupação autônoma para segmentos crescentes da força de trabalho. Desocupação recuou no trimestre móvel encerrado em julho no menor patamar da série histórica, iniciada em 2012. E, não menos importante, a maior demanda por mão de obra deve ser vista, também, como consequência da Reforma Trabalhista do período Temer, que reduziu a insegurança jurídica por ter transferido para os trabalhadores parte ou a totalidade dos custos legais nos casos de aventuras jurídicas ou de má-fé. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Insper aponta que essa redução dos custos das empresas com processos trabalhistas teve como desdobramentos a forte expansão do emprego formal e da produção que, por sua vez, contribuiu para uma redução do índice de desemprego de O ex-ministro do Trabalho Almir Pazzianotto adverte que é preciso cautela ao se avaliar o cenário à frente, pois os atuais números podem não passar de voo de galinha. “O País nunca experimentou um ciclo duradouro de crescimento da economia com geração de empregos e existem problemas estruturais que podem limitar os investimentos, que é um grande fator na criação de postos de trabalho. E o governo, em vez de criar uma política para estimular essa geração, parece estar mais preocupado em fortalecer os sindicatos e em patrocinar a volta do imposto sindical, por isso é difícil esperar solidez no médio e longo prazo.” É preciso, ainda, melhorar os investimentos em ensino, treinamento e requalificação (tendo em vista o envelhecimento da população e a maior participação desse segmento no mercado de trabalho) para reduzir o déficit de mão de obra qualificada existente no País e aumentar a produtividade do trabalho.
A primeira novidade diz respeito aos Gems, chatbots personalizados que os usuários do Gemini poderão criar. O ChatGPT, por exemplo, já contava com uma possibilidade parecida, com seus GPTs.
Cox Media Group (CMG) estaria usando um software para identificar assuntos falados pelos usuários para direcionar publicidade personalizada; a empresa não respondeu a pedidos de comentários
Especialista em neurociência aplicada ao aprendizado e coordenadora acadêmica do Edify Education, Andreia Fernandes afirma que, em primeiro lugar, é preciso pensar no conceito de neuroplasticidade. “O nosso cérebro é plástico. Então, quanto mais eu consigo estimulá-lo, melhor será a manutenção dessa reserva cognitiva. Por quê? Porque as conexões cerebrais que eu formo ao ser bilíngue são mais intensas. Eu tenho dois códigos para falar de um mesmo objeto”, explica.
Ferramenta que pode ser empregada em tarefas escolares faz com que professores de SP repensem as atividades para estimular o desenvolvimento do pensamento crítico
Tratados escritos na Idade Média sugerem que pessoas acometidas pelo 'mal do amor' eram mesmo vistas como pessoas doentes, que requeriam tratamento com dieta específica e sólida disciplina moral.
Em recente debate sobre “autonomia universitária”, no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, os professores Simon Schwartzman e Arlindo Philippi Jr. perguntaram por que o Brasil tem “apenas a USP entre as 100”, em vez de “algumas entre as cinquenta melhores”. Considerando nossa relevância demográfica e econômica, com 8 milhões de alunos no ensino superior, deveríamos estar em melhor posição. Sabe-se que sem autonomia para pensar e ensinar fica impossível um sistema universitário de qualidade. Uma razão fundamental de nosso atraso é que não faz parte das ambições nacionais estarmos entre os países com as melhores universidades do mundo. Optamos por termos muitas, mas não as melhores universidades; por massificar o número de alunos, e não por solidificar a qualidade da formação. Nós nos concentramos na meta de superar a injustiça de que só a elite econômica tem diploma universitário. Decidimos facilitar o acesso ao diploma, ignorando que a injustiça decorre do indecente descuido com a qualidade e a equidade na oferta de educação de base. “Há 10 milhões de analfabetos que saberiam ler e escrever se tivessem estudado no momento certo” No lugar de buscarmos escolas de máxima qualidade para todos, preferimos aceitar a desigualdade na base e compensar a injusta aberração social deixando de oferecer a mesma chance para todos e levar em conta o mérito do talento e do esforço de cada um. Determinamos que não é possível a mesma chance para todos e abolimos a exigência de mérito. Adotamos a autonomia sob a forma de autocentrismo para servir à própria comunidade acadêmica, e não ao país e à humanidade. O professor José Fernando Perez lembrou que nossas universidades só aceitam reitores que sejam da própria universidade e perdem a chance de ter dirigentes melhores. As universidades em posições melhores no ranking são mais ligadas à realidade, levam em conta as necessidades da população e as demandas do mercado. Não são prisioneiras de recursos apenas de governos, recebem doações, vendem serviços e ganham por patentes que desenvolveram. A mais decisiva razão por estarmos atrás no ensino superior é o descuido histórico com a educação anterior à universidade. Todos os países com ensino superior de qualidade recebem nas universidades alunos bem preparados na base. As nossas desprezam até mesmo o problema que mais lhes afetam: a má qualidade da educação inicial, o imenso contingente de jovens que não terminam o ensino médio e aqueles que terminam sem qualidade. Ignoram, enfim, os cérebros desperdiçados entre os 10 milhões de adultos analfabetos, que saberiam ler e escrever se tivessem estudado no momento certo. Talvez em nome da justiça social nossas universidades prefeririam aceitar analfabetos do que participar de esforço pela erradicação do analfabetismo. Não temos mais universidades entre as melhores porque não temos essa meta e achamos que elas estão bem, apenas carecem de mais dinheiro público para gastá-lo com autonomia, sem reformar a estrutura. Sobretudo porque não contamos com alunos preparados, falando idiomas, que conhecem as bases das ciências e da matemática, buscando o ensino superior por vocação, e não por falta de um ofício e de conhecimento básico para enfrentar a vida.
O Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Fazenda (MF) publicaram na sexta-feira, 30, no Diário Oficial da União, por meio da Portaria Interministerial MEC/MF nº 9, de 28/08/2024, as novas estimativas das complementações da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para o exercício de 2024, nas modalidades Valor Anual por Aluno - VAAF, Valor Anual Total por Aluno - VAAT e Valor Anual por Aluno decorrente da complementação VAAR - VAAR.
Operacionalizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a complementação da União ao Fundeb visa garantir maior equidade na distribuição dos recursos da educação básica. Em função da atualização promovida nas estimativas de arrecadação das receitas vinculadas ao Fundo, o valor da complementação da União nas modalidades VAAF, VAAT e VAAR passou de R$ 46,2 bilhões para R$ 47,8 bilhões. Também sofreram alteração os Valores Anuais Mínimo por Aluno. Os novos valores foram ajustados para R$ 5.559,73, no caso do o VAAF-MIN, e R$ 8.481,21, no caso do VAAT-MIN.
As atualizações foram realizadas em cumprimento à Lei de regulamentação do novo Fundeb, que prevê ajustes nas estimativas das receitas vinculadas ao Fundo a cada 4 (quatro) meses, visando manter atualizados os valores das complementações da União distribuídos aos entes federativos.
Informações detalhadas sobre os entes federados que receberão os fundos e outras atualizações podem ser acessadas clicando aqui.
Segundo a portaria, as alterações financeiras visando adequar a distribuição dos recursos do Fundo à novas estimativas publicadas serão realizadas pelo Banco do Brasil no próximo mês de setembro, com efeitos retroativos a 1° de janeiro deste ano.
No Direto ao Ponto desta semana, Victor Godoy, ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro, responde se o governo tem feito os investimentos corretos na educação. Ele destaca a importância da supervisão no Ministério da Educação para garantir que os recursos sejam aplicados de maneira eficaz e discutirá os desafios enfrentados pelo setor educacional no Brasil.
O Decreto do PNLE prevê o fortalecimento de ações integradas entre o MEC e o MinC para fomento da leitura, como o PNLD. A regulamentação também trata da construção de um novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL). Idealizado em 2011, o PNLL é um planejamento de caráter interministerial entre o MEC e o MinC que define um conjunto amplo de ações voltadas à valorização do livro e da leitura, a serem executadas pelo Estado e pela sociedade.
Cerca de 40% dos cursos médicos de especialização do país funcionam na modalidade de ensino a distância (EaD), o que seria incompatível para uma boa formação em áreas da medicina que demandam conteúdo prático em ambiente presencial. Os dados são de um estudo da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) em parceria com a AMB (Associação Médica Brasileira) e foram extraídos do projeto "Demografia Médica no Brasil 2025". Presenciais ou a distância, esses cursos médicos de pós-graduação lato sensu têm sido alvos de disputas judiciais porque a legislação impede que médicos que o fazem se apresentem como especialistas. As regras atuais determinam que o título de médico especialista só pode ser obtido após conclusão de programas de residência médica, credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica ou por meio das sociedades de especialidades filiadas à AMB (Associação Médica Brasileira).
A primeira Reunião Extraordinária do Comitê de Monitoramento ocorreu em 5 de março e contou com a participação de diversos representantes de órgãos e entidades educacionais, incluindo representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), que na ocasião apresentaram os resultados da auditoria multinível na implementação da Lei nº 13.415/2017.
Enquanto isso, os críticos de Durov dizem que seu idealismo público mascara um modelo de negócios oportunista que permite ao Telegram lucrar com o pior que a internet tem a oferecer, incluindo material de abuso sexual infantil, ou CSAM. “Não acho que a liberdade de expressão seja sua ideologia”, disse Anton Rosenberg, um engenheiro de software russo que ajudou a co-fundar o Telegram com Durov e seu irmão Nikolai Durov em 2013, antes de se desentender com os irmãos e deixar a empresa. “Pavel encontrou a ideia que ajudou seu projeto a crescer. E ele explorou [com sucesso] esse tópico. Mas seu comportamento regularmente contradiz seus próprios slogans públicos.”
Prisão de Durov como parte de uma investigação sobre atividades ilícitas no aplicativo de mensagens gerou preocupações sobre a responsabilidade pessoal dos executivos de tecnologia
A fabricante do ChatGPT está lutando para se transformar em uma empresa com fins lucrativos e, ao mesmo tempo, satisfazer as preocupações com a segurança da IA
Bloquear o X neste momento representa uma barreira significativa ao progresso científico do país. Os cientistas brasileiros, já enfrentando desafios como restrições orçamentárias e falta de infraestrutura adequada, verão suas oportunidades de interação com a comunidade científica global significativamente reduzidas.
O diretor-geral da ESA-OAB, Ronnie Preuss Duarte, diz que a instituição não poderia oferecer graduação em Direito por uma questão de governança. Isso porque haveria conflito de interesse, uma vez que a entidade de classe revisa e aprova o banco de questões que é usado pela FGV para selecionar aquelas que serão usadas no Exame da Ordem dos advogados (que seleciona os bacharéis em Direito que podem atuar como advogados). A graduação inaugural da Faculdade ESA-OAB será o curso superior de tecnologia (tecnólogo) em Processos Gerenciais. A previsão é de que as aulas tenham início no segundo semestre de 2025.
Conheça a curiosa trajetória da Associação Cristã de Moços (ACM) — YMCA, na sigla em inglês — fundada em 1844 em Londres, e que se espalhou por 120 países.
Os algoritmos de todas as grandes empresas de rede social têm recomendado conteúdo prejudicial para crianças, mesmo que involuntariamente, afirmou o Ofcom, o órgão regulador de mídia do Reino Unido, à BBC.
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