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August 10, 2:36 PM
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Janine Ribeiro, da SBPC: Produção científica está prejudicada

Janine Ribeiro, da SBPC: Produção científica está prejudicada | Inovação Educacional | Scoop.it

Cortes sofridos pelos investimentos em ciência e tecnologia nos últimos anos causaram instabilidade no financiamento da produção científica nas universidades federais, limitando a sua capacidade de contribuir com a inovação tecnológica, afirma o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação.
Ele defende a criação de mecanismos que proporcionem estabilidade ao custeio das instituições federais, a exemplo do que é feito em São Paulo, onde recursos orçamentários destinados às universidades paulistas e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) são assegurados por parcelas das receitas estaduais, carimbadas desde os anos 1990.
Para Ribeiro, a ausência de mecanismos semelhantes na área federal prejudica especialmente os pesquisadores que dependem de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência e Tecnologia, e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação.
“Todo fim de ano você fica na expectativa para saber se haverá dinheiro para sua bolsa ser renovada”, diz Ribeiro. “Essa instabilidade faz parte da constituição do sistema de bolsas na área federal.” Professor de filosofia aposentado da Universidade de São Paulo, ele foi ministro da Educação por seis meses em 2015, no segundo mandato de Dilma Rousseff (2015-2016).
Apesar dos esforços do governo para recuperar o orçamento da área desde a volta de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, o presidente da SBPC teme que ela seja prejudicada pelos cortes que deverão ser feitos para equilibrar o orçamento do governo federal no próximo ano. “A indefinição sobre as áreas que serão atingidas é péssima, porque dificulta o planejamento”, afirma Ribeiro.
Nesta entrevista, ele também defende mudanças na gestão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal fonte de recursos para projetos de inovação tecnológica nas universidades e no setor privado. O objetivo seria ampliar a parcela reservada para repasses de verbas não reembolsáveis às universidades, hoje equivalente a metade do dinheiro do fundo.
Os investimentos do país em ciência e tecnologia caíram nos últimos anos. Há expectativa de que esse processo seja revertido?
Renato Janine Ribeiro: Políticas voltadas para o crescimento econômico são essenciais para governos interessados em promover distribuição de renda e justiça social, mas a gestão da economia está em disputa hoje. A financeirização da economia é muito favorecida e há pouco capital disposto a tomar risco, o que vem reduzindo nossa capacidade de financiar a inovação.
O governo tem realizado esforços para recuperar o orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia, mas muitas áreas importantes contam com menos recursos previstos neste ano do que tiveram no ano passado. Esse foi um dos motivos que levaram à greve dos professores, que paralisou atividades nas universidades federais por dois meses, encerrada no fim de junho.
De que forma isso tem prejudicado os pesquisadores?
Ribeiro: A notícia de que o governo planeja um corte de R$ 26 bilhões no orçamento do próximo ano nos preocupa. A indefinição sobre as áreas que serão atingidas é péssima, porque dificulta o planejamento, e é muito difícil concretizar alguma coisa no meio dessa instabilidade. Basta comparar o tratamento dos que dependem de bolsas na área federal e em São Paulo.
Quando a Fapesp concede uma bolsa, ela deixa separado o dinheiro necessário para custeá-la durante quatro anos e garante ao pesquisador que ele vai receber. As bolsas da Capes e do CNPq dependem de cotas que são arbitradas todo ano. Ninguém tem garantia de que vai receber.
Na área federal, você não sabe se no ano que vem o orçamento vai prever o mesmo número de bolsas do ano em que você entrou no programa. Pode simplesmente não ter. E todo fim de ano você fica na expectativa para saber se haverá dinheiro para sua bolsa ser renovada. Essa instabilidade faz parte da constituição do sistema de bolsas na área federal.
A migração de pesquisadores brasileiros para o exterior é preocupante?
Ribeiro: Não temos dados precisos para avaliar o problema da evasão de cérebros, mas as estimativas que conheço apontam números relativamente baixos. Em geral, as pessoas fazem o possível para permanecer no país, até porque muitos estão no início da carreira acadêmica.
O CNPq lançou um programa de repatriação, oferecendo bolsas, auxílio para aquisição de equipamentos e outros benefícios para cientistas que queiram voltar ao Brasil. A promessa é que R$ 1 bilhão será aplicado nessa iniciativa, para trazer de volta cerca de mil cientistas. Em algumas áreas, o valor certamente será insuficiente para ser atrativo para os pesquisadores.
Jovens cientistas, que ainda não conseguiram o primeiro emprego na universidade, e seus orientadores ficaram indignados. Não entendem por que o país deveria gastar para trazer esse pessoal de volta em vez de investir os recursos aqui, para reter os que trabalham no país.
É possível que os pesquisadores que conseguiram se inserir em universidades no exterior tenham qualidades acima da média, o que justificaria o esforço para trazê-los de volta?
Ribeiro: Alguns certamente são excelentes, mas pode ser que outros não sejam. Muita gente acha que o programa vai premiar quem não teve garra de ficar, que não lutou para melhorar as coisas aqui. A iniciativa gerou um incômodo grande, especialmente para os recém-formados.
A dificuldade que o governo tem encontrado para equilibrar suas contas trouxe de volta ao debate público a ideia de rever os pisos estabelecidos pela Constituição para gastos com saúde e educação, o que inclui as universidades federais. O que o senhor pensa a respeito?
Ribeiro: O sistema de financiamento das universidades federais é um pouco da mão para a boca. Você recebe o dinheiro e manda os recursos para o que for necessário na hora. No sistema vigente no Estado de São Paulo, que tem um percentual das receitas garantido para as universidades estaduais e outro para a Fapesp, você tem na prática um fundo que evita isso.
Há sugestões da comunidade acadêmica para que se faça o mesmo com as universidades federais, reservando para elas uma parte dos 18% que devem ser gastos obrigatoriamente com a educação pública. Alguns sugerem até percentuais específicos para cada uma das 70 instituições federais. Seria uma maneira de garantir estabilidade ao financiamento do sistema.
O senhor acha essas propostas realistas, considerando a situação frágil das contas do governo?
Ribeiro: Acho difícil implantar, porque há uma disputa também pelo dinheiro da educação, entre as universidades e a educação básica. Faz pelo menos 30 anos, todos os ministros da Educação dizem que a prioridade deve ser a educação básica, que é onde o Brasil produz a miséria, a falta de futuro, a liquidação da juventude dos mais pobres, por aplicar mal o dinheiro.
Os professores universitários estão melhor do que os da educação básica, não se discute. Assim como os alunos universitários, em comparação com as crianças que estão sendo alfabetizadas. Mas é difícil. Temos classes com 40 alunos ou mais na educação básica, o que é inaceitável. Teríamos que dobrar o número de classes e professores para resolver o problema. Ou seja, não se trata de cortar gastos, mas de aumentar os recursos.
O FNDCT foi poupado de cortes no ano passado. A gestão dos recursos melhorou com o novo governo?
Ribeiro: O governo Jair Bolsonaro [2019-2022] contingenciou recursos e submeteu o fundo a estresse ainda maior ao usar parte do dinheiro, que deveria financiar inovação na academia e nas empresas, para cobrir buracos no orçamento do ministério. O descontingenciamento do orçamento do fundo foi um avanço, que deve ser reconhecido, mas ainda há problemas na sua gestão.
Por lei, ao menos metade do dinheiro do fundo deve ser reservada para recursos não reembolsáveis, destinados a investimentos nas instituições de pesquisa, e a outra metade financia empréstimos às empresas. Na transição para o novo governo, propusemos um aumento da parte não reembolsável, para 75% do total. Neste ano, tentaremos chegar a 60%.
Outro problema é que as reuniões do Conselho Diretor do FNDCT e dos comitês dos fundos setoriais não têm sido realizadas com a frequência e a abertura que gostaríamos de ver. Há uma tendência de reunir os colegiados apenas para homologar o que o governo já planejou, o que está gerando incômodo na comunidade acadêmica. Queremos fazer propostas e críticas.
Ainda existe resistência nas universidades a uma interação maior com o setor privado?
Ribeiro: Muita gente ainda tem restrições, porque sente que essa aproximação vai colocar a pesquisa acadêmica a serviço do capital e do mercado. Mas há uma disponibilidade maior para parcerias hoje em dia, e acho até que talvez o problema principal seja inverso, não tanto o boicote da academia, mas o desinteresse do setor privado pela pesquisa nas universidades.
A nova política industrial proposta pelo governo defende a retomada de iniciativas malsucedidas no passado, como a indústria naval e a tentativa de desenvolver a produção de chips e semicondutores no país. O que a academia pensa das escolhas que têm sido feitas?
Ribeiro: Conceitualmente, acho correta a busca do que o governo tem chamado de neoindustrialização. Quer dizer, nós queremos um novo tipo de indústria, que vai precisar de menos chaminés e mais ciência do que as indústrias criadas no passado. E precisamos modernizar não só a produção de bens, mas também de serviços, essenciais na nova economia digital.
É importante que as operações com recursos reembolsáveis do FNDCT, que financiam empréstimos para as empresas a juros mais camaradas, estejam associadas à incorporação de mestres e doutores no processo produtivo. Somente assim estaremos de fato contribuindo para promover o desenvolvimento científico e tecnológico do país ao aplicar as verbas do fundo.

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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August 31, 1:27 PM
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A avaliação da educação a distância brasileira em tempos de aceleração cultural.

A avaliação da educação a distância brasileira em tempos de aceleração cultural. | Inovação Educacional | Scoop.it
Sathler, L. (2023). A avaliação da educação a distância brasileira em tempos de aceleração cultural. Video Journal of Social and Human Research, 2(2), 65-73. https://doi.org/10.18817/vjshr.v2i2.33
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Today, 10:50 AM
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Em dois meses, MEC já aprovou a abertura de 1,8 mil vagas de medicina judicializadas

Em dois meses, MEC já aprovou a abertura de 1,8 mil vagas de medicina judicializadas | Inovação Educacional | Scoop.it

O Ministério da Educação (MEC) já concedeu autorização para a abertura de 1,8 mil novas vagas de medicina solicitadas judicialmente, nos últimos dois meses. Há ainda um contingente relevante de liminares sendo analisadas pela pasta.
“O Ministério da Educação tem sido muito ativo na aprovação de liminares de medicina, que continuam a alimentar as preocupações do mercado por uma saturação mais rápida desse segmento”, destaca relatório do Citi.
Na metade do ano, o MEC tinha 193 processos judiciais, que juntos somam até 11,5 mil vagas, exigindo que a pasta analise pedidos de abertura dessa graduação fora do Mais Médicos, programa do governo federal que adota um chamamento público para as faculdades abrirem cursos de medicina. Desde 2013, esse é o caminho oficial para operar essa graduação no Brasil.
Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que as liminares cujos projetos de abertura de cursos de medicina já estivessem em fase adiantada de análise dentro MEC poderiam seguir os trâmites. Por isso, há esse volume relevante de autorizações concedidas em apenas dois meses.
No entanto, o número de vagas autorizadas ainda é menor do que as reprovações. Na sexta-feira (30), por exemplo, a pasta deferiu cinco liminares que totalizaram 300 vagas e negou sete pedidos feitos judicialmente. Nas decisões anteriores, o MEC manteve essa proporção, ou seja, houve mais negativas do que aprovações.
A pasta tem como critério autorizar cursos em cidades carentes de médicos (menos de 3,75 médicos a cada 1 mil habitantes) e com infraestrutura no SUS local para atender os alunos em suas aulas práticas. Na maioria das liminares, o pleito é para abertura de faculdades de medicina em grandes cidades — o que tem gerado os indeferimentos por parte do MEC.
Na portaria publicada na sexta-feira (30), o MEC rejeitou os pedidos da Cogna, para abertura de curso em Belo Horizonte, e da Ser Educacional, em Porto Velho.
Mesmo com o veto da pasta, os grupos educacionais estão recorrendo das decisões, o que pode aumentar o volume de vagas judicializadas. “Reconhecemos que, embora muitas empresas tenham tido solicitações negadas, acreditamos que elas continuarão lutando judicialmente na tentativa de buscar aprovação”, segundo o Itaú BBA.
De acordo com o Citi, há potencial para que a Ser Educacional consiga mais 180 vagas, a Ânima, outras 180, e Yduqs, mais 60.

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Today, 10:43 AM
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Escola em Tempo Integral: quase 60% dos municípios já aderiram

Em três semanas, 44,4% dos estados também se inscreveram no segundo ciclo do programa. A adesão vai até 31 de outubro e o período de pactuação de matrículas já começou. Nordeste é a região com mais participações
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Today, 10:39 AM
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O poder da tecnologia na educação pública

O poder da tecnologia na educação pública | Inovação Educacional | Scoop.it
Para superar os desafios, é fundamental que as escolas públicas adotem uma abordagem integrada na implementação de tecnologias educacionais. Alunos, professores e gestores devem receber suporte adequado para usar as ferramentas de forma eficaz, adaptando suas abordagens de ensino às novas tecnologias e, assim, garantir a melhoria contínua da qualidade da educação.
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Today, 10:36 AM
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Nova edição da Revista Retratos da Escola debate o Plano Nacional de Educação

Nova edição da Revista Retratos da Escola debate o Plano Nacional de Educação | Inovação Educacional | Scoop.it
“Esta é uma edição especial da revista Retratos da Escola, dedicada ao futuro da educação brasileira, projetado para o próximo decênio pelo Plano Nacional de Educação – PNE. O Comitê Editorial, com amplo apoio da diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, conscientes da importância do protagonismo da educação e de seus trabalhadores e trabalhadoras na atual conjuntura de redemocratização do país, dedicou o melhor de seus esforços para organizar esta publicação”, diz um trecho do editorial.
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Today, 10:23 AM
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Não perca essa oportunidade! Já estão abertas as inscrições para a terceira edição de Curso EaD, promovido pelo Canal Ciência-Ibict 

O curso é voltado especialmente para professores dos Ensinos Fundamental e Médio, que desejam adquirir novas ferramentas e estratégias para aplicar o conteúdo científico de maneira que desperte o interesse dos alunos. No entanto, não são apenas os professores que podem se beneficiar dessa iniciativa: estudantes de licenciatura e pedagogia também são convidados a participar. O curso oferece a eles a oportunidade de conhecer abordagens pedagógicas inovadoras, que poderão ser aplicadas futuramente em suas próprias práticas educacionais.
Neste terceiro módulo, os participantes aprenderão a aplicar os materiais do Canal Ciência com o intuito de enriquecer o ensino, promovendo reflexões sobre práticas colaborativas que incentivem o engajamento dos alunos.

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Today, 10:15 AM
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Como ver o recuo do desemprego

Como ver o recuo do desemprego | Inovação Educacional | Scoop.it

Outro fator que vem puxando por esse efeito tem a ver com a relativamente farta distribuição de benefícios sociais, como já apontado por esta Coluna. A participação dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, na renda da população vem crescendo mais do que pela remuneração do trabalho. E isso pode estar acentuando o segmento dos nem-nem, os jovens que não estudam nem trabalham.
Não se pode, também, ignorar o uso crescente dos aplicativos que passou a garantir ocupação autônoma para segmentos crescentes da força de trabalho.
Desocupação recuou no trimestre móvel encerrado em julho no menor patamar da série histórica, iniciada em 2012. 
E, não menos importante, a maior demanda por mão de obra deve ser vista, também, como consequência da Reforma Trabalhista do período Temer, que reduziu a insegurança jurídica por ter transferido para os trabalhadores parte ou a totalidade dos custos legais nos casos de aventuras jurídicas ou de má-fé. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Insper aponta que essa redução dos custos das empresas com processos trabalhistas teve como desdobramentos a forte expansão do emprego formal e da produção que, por sua vez, contribuiu para uma redução do índice de desemprego de
O ex-ministro do Trabalho Almir Pazzianotto adverte que é preciso cautela ao se avaliar o cenário à frente, pois os atuais números podem não passar de voo de galinha.
“O País nunca experimentou um ciclo duradouro de crescimento da economia com geração de empregos e existem problemas estruturais que podem limitar os investimentos, que é um grande fator na criação de postos de trabalho. E o governo, em vez de criar uma política para estimular essa geração, parece estar mais preocupado em fortalecer os sindicatos e em patrocinar a volta do imposto sindical, por isso é difícil esperar solidez no médio e longo prazo.”
É preciso, ainda, melhorar os investimentos em ensino, treinamento e requalificação (tendo em vista o envelhecimento da população e a maior participação desse segmento no mercado de trabalho) para reduzir o déficit de mão de obra qualificada existente no País e aumentar a produtividade do trabalho.

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Today, 10:07 AM
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Google retoma personalização de IAs no Gemini para criar ‘assistente’ próprio

Google retoma personalização de IAs no Gemini para criar ‘assistente’ próprio | Inovação Educacional | Scoop.it
A primeira novidade diz respeito aos Gems, chatbots personalizados que os usuários do Gemini poderão criar. O ChatGPT, por exemplo, já contava com uma possibilidade parecida, com seus GPTs.
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Today, 10:04 AM
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O que é a ‘verificação de humanidade’, proposta por especialistas para acessar a internet

O que é a ‘verificação de humanidade’, proposta por especialistas para acessar a internet | Inovação Educacional | Scoop.it
Universidades propõem certificado digital para diferenciar pessoas de robôs, evitando fraudes e golpes na internet
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Empresa parceira de Amazon, Google e Meta é acusada de escutar conversas em celulares de usuários

Empresa parceira de Amazon, Google e Meta é acusada de escutar conversas em celulares de usuários | Inovação Educacional | Scoop.it
Cox Media Group (CMG) estaria usando um software para identificar assuntos falados pelos usuários para direcionar publicidade personalizada; a empresa não respondeu a pedidos de comentários
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Today, 9:58 AM
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Exercício para o cérebro

Exercício para o cérebro | Inovação Educacional | Scoop.it
Especialista em neurociência aplicada ao aprendizado e coordenadora acadêmica do Edify Education, Andreia Fernandes afirma que, em primeiro lugar, é preciso pensar no conceito de neuroplasticidade. “O nosso cérebro é plástico. Então, quanto mais eu consigo estimulá-lo, melhor será a manutenção dessa reserva cognitiva. Por quê? Porque as conexões cerebrais que eu formo ao ser bilíngue são mais intensas. Eu tenho dois códigos para falar de um mesmo objeto”, explica.
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Today, 9:57 AM
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Inteligência artificial ajuda o aluno a aprender? Veja o que escolas particulares estão fazendo

Inteligência artificial ajuda o aluno a aprender? Veja o que escolas particulares estão fazendo | Inovação Educacional | Scoop.it
Ferramenta que pode ser empregada em tarefas escolares faz com que professores de SP repensem as atividades para estimular o desenvolvimento do pensamento crítico
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Today, 9:48 AM
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Em áudio | A época em que o amor era considerado sinônimo de doença — e o que era recomendado como cura

Em áudio | A época em que o amor era considerado sinônimo de doença — e o que era recomendado como cura | Inovação Educacional | Scoop.it
Tratados escritos na Idade Média sugerem que pessoas acometidas pelo 'mal do amor' eram mesmo vistas como pessoas doentes, que requeriam tratamento com dieta específica e sólida disciplina moral.
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A solidão da USP

A solidão da USP | Inovação Educacional | Scoop.it

Em recente debate sobre “autonomia universitária”, no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, os professores Simon Schwartzman e Arlindo Philippi Jr. perguntaram por que o Brasil tem “apenas a USP entre as 100”, em vez de “algumas entre as cinquenta melhores”. Considerando nossa relevância demográfica e econômica, com 8 milhões de alunos no ensino superior, deveríamos estar em melhor posição. Sabe-se que sem autonomia para pensar e ensinar fica impossível um sistema universitário de qualidade.
Uma razão fundamental de nosso atraso é que não faz parte das ambições nacionais estarmos entre os países com as melhores universidades do mundo. Optamos por termos muitas, mas não as melhores universidades; por massificar o número de alunos, e não por solidificar a qualidade da formação. Nós nos concentramos na meta de superar a injustiça de que só a elite econômica tem diploma universitário. Decidimos facilitar o acesso ao diploma, ignorando que a injustiça decorre do indecente descuido com a qualidade e a equidade na oferta de educação de base.
“Há 10 milhões de analfabetos que saberiam ler e escrever se tivessem estudado no momento certo”
No lugar de buscarmos escolas de máxima qualidade para todos, preferimos aceitar a desigualdade na base e compensar a injusta aberração social deixando de oferecer a mesma chance para todos e levar em conta o mérito do talento e do esforço de cada um. Determinamos que não é possível a mesma chance para todos e abolimos a exigência de mérito. Adotamos a autonomia sob a forma de autocentrismo para servir à própria comunidade acadêmica, e não ao país e à humanidade. O professor José Fernando Perez lembrou que nossas universidades só aceitam reitores que sejam da própria universidade e perdem a chance de ter dirigentes melhores. As universidades em posições melhores no ranking são mais ligadas à realidade, levam em conta as necessidades da população e as demandas do mercado. Não são prisioneiras de recursos apenas de governos, recebem doações, vendem serviços e ganham por patentes que desenvolveram.
A mais decisiva razão por estarmos atrás no ensino superior é o descuido histórico com a educação anterior à universidade. Todos os países com ensino superior de qualidade recebem nas universidades alunos bem preparados na base. As nossas desprezam até mesmo o problema que mais lhes afetam: a má qualidade da educação inicial, o imenso contingente de jovens que não terminam o ensino médio e aqueles que terminam sem qualidade. Ignoram, enfim, os cérebros desperdiçados entre os 10 milhões de adultos analfabetos, que saberiam ler e escrever se tivessem estudado no momento certo. Talvez em nome da justiça social nossas universidades prefeririam aceitar analfabetos do que participar de esforço pela erradicação do analfabetismo.
Não temos mais universidades entre as melhores porque não temos essa meta e achamos que elas estão bem, apenas carecem de mais dinheiro público para gastá-lo com autonomia, sem reformar a estrutura. Sobretudo porque não contamos com alunos preparados, falando idiomas, que conhecem as bases das ciências e da matemática, buscando o ensino superior por vocação, e não por falta de um ofício e de conhecimento básico para enfrentar a vida.

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MEC e Ministério da Fazenda atualizam valores do Fundeb para 2024

MEC e Ministério da Fazenda atualizam valores do Fundeb para 2024 | Inovação Educacional | Scoop.it
O Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Fazenda (MF) publicaram na sexta-feira, 30, no Diário Oficial da União, por meio da Portaria Interministerial MEC/MF nº 9, de 28/08/2024, as novas estimativas das complementações da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para o exercício de 2024, nas modalidades Valor Anual por Aluno - VAAF, Valor Anual Total por Aluno - VAAT e Valor Anual por Aluno decorrente da complementação VAAR - VAAR.

Operacionalizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a complementação da União ao Fundeb visa garantir maior equidade na distribuição dos recursos da educação básica. Em função da atualização promovida nas estimativas de arrecadação das receitas vinculadas ao Fundo, o valor da complementação da União nas modalidades VAAF, VAAT e VAAR passou de R$ 46,2 bilhões para R$ 47,8 bilhões. Também sofreram alteração os Valores Anuais Mínimo por Aluno. Os novos valores foram ajustados para R$ 5.559,73, no caso do o VAAF-MIN, e R$ 8.481,21, no caso do VAAT-MIN.

As atualizações foram realizadas em cumprimento à Lei de regulamentação do novo Fundeb, que prevê ajustes nas estimativas das receitas vinculadas ao Fundo a cada 4 (quatro) meses, visando manter atualizados os valores das complementações da União distribuídos aos entes federativos.

Informações detalhadas sobre os entes federados que receberão os fundos e outras atualizações podem ser acessadas clicando aqui.

Segundo a portaria, as alterações financeiras visando adequar a distribuição dos recursos do Fundo à novas estimativas publicadas serão realizadas pelo Banco do Brasil no próximo mês de setembro, com efeitos retroativos a 1° de janeiro deste ano.
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Today, 10:42 AM
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Governo tem feito investimentos corretos na educação? Victor Godoy responde

No Direto ao Ponto desta semana, Victor Godoy, ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro, responde se o governo tem feito os investimentos corretos na educação. Ele destaca a importância da supervisão no Ministério da Educação para garantir que os recursos sejam aplicados de maneira eficaz e discutirá os desafios enfrentados pelo setor educacional no Brasil.

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Today, 10:37 AM
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Governo federal regulamenta Política Nacional de Leitura e Escrita

Governo federal regulamenta Política Nacional de Leitura e Escrita | Inovação Educacional | Scoop.it
O Decreto do PNLE prevê o fortalecimento de ações integradas entre o MEC e o MinC para fomento da leitura, como o PNLD. A regulamentação também trata da construção de um novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL). Idealizado em 2011, o PNLL é um planejamento de caráter interministerial entre o MEC e o MinC que define um conjunto amplo de ações voltadas à valorização do livro e da leitura, a serem executadas pelo Estado e pela sociedade.   
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40% dos cursos de especialização médica são a distância

40% dos cursos de especialização médica são a distância | Inovação Educacional | Scoop.it

Cerca de 40% dos cursos médicos de especialização do país funcionam na modalidade de ensino a distância (EaD), o que seria incompatível para uma boa formação em áreas da medicina que demandam conteúdo prático em ambiente presencial.
Os dados são de um estudo da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) em parceria com a AMB (Associação Médica Brasileira) e foram extraídos do projeto "Demografia Médica no Brasil 2025".
Presenciais ou a distância, esses cursos médicos de pós-graduação lato sensu têm sido alvos de disputas judiciais porque a legislação impede que médicos que o fazem se apresentem como especialistas.
As regras atuais determinam que o título de médico especialista só pode ser obtido após conclusão de programas de residência médica, credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica ou por meio das sociedades de especialidades filiadas à AMB (Associação Médica Brasileira).

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Today, 10:22 AM
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MEC apresenta avanços do GTI do ensino médio ao CNE —

A primeira Reunião Extraordinária do Comitê de Monitoramento ocorreu em 5 de março e contou com a participação de diversos representantes de órgãos e entidades educacionais, incluindo representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), que na ocasião apresentaram os resultados da auditoria multinível na implementação da Lei nº 13.415/2017.   
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Today, 10:08 AM
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Telegram quis construir um canal de conversas ‘livres’, mas se tornou um reduto para chats ilegais

Telegram quis construir um canal de conversas ‘livres’, mas se tornou um reduto para chats ilegais | Inovação Educacional | Scoop.it

Enquanto isso, os críticos de Durov dizem que seu idealismo público mascara um modelo de negócios oportunista que permite ao Telegram lucrar com o pior que a internet tem a oferecer, incluindo material de abuso sexual infantil, ou CSAM.
“Não acho que a liberdade de expressão seja sua ideologia”, disse Anton Rosenberg, um engenheiro de software russo que ajudou a co-fundar o Telegram com Durov e seu irmão Nikolai Durov em 2013, antes de se desentender com os irmãos e deixar a empresa. “Pavel encontrou a ideia que ajudou seu projeto a crescer. E ele explorou [com sucesso] esse tópico. Mas seu comportamento regularmente contradiz seus próprios slogans públicos.”

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Today, 10:06 AM
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Executivos de tecnologia devem ser responsabilizados pelo que acontece em suas plataformas?

Executivos de tecnologia devem ser responsabilizados pelo que acontece em suas plataformas? | Inovação Educacional | Scoop.it
Prisão de Durov como parte de uma investigação sobre atividades ilícitas no aplicativo de mensagens gerou preocupações sobre a responsabilidade pessoal dos executivos de tecnologia
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Today, 10:03 AM
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OpenAI ainda busca maturidade após quase dois anos de ChatGPT

OpenAI ainda busca maturidade após quase dois anos de ChatGPT | Inovação Educacional | Scoop.it
A fabricante do ChatGPT está lutando para se transformar em uma empresa com fins lucrativos e, ao mesmo tempo, satisfazer as preocupações com a segurança da IA
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Today, 9:59 AM
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Bloqueio do X deixa o Brasil mais longe da fronteira do conhecimento científico

Bloqueio do X deixa o Brasil mais longe da fronteira do conhecimento científico | Inovação Educacional | Scoop.it
Bloquear o X neste momento representa uma barreira significativa ao progresso científico do país. Os cientistas brasileiros, já enfrentando desafios como restrições orçamentárias e falta de infraestrutura adequada, verão suas oportunidades de interação com a comunidade científica global significativamente reduzidas.
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Today, 9:58 AM
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Como será a primeira faculdade ligada à OAB?

Como será a primeira faculdade ligada à OAB? | Inovação Educacional | Scoop.it

O diretor-geral da ESA-OAB, Ronnie Preuss Duarte, diz que a instituição não poderia oferecer graduação em Direito por uma questão de governança. Isso porque haveria conflito de interesse, uma vez que a entidade de classe revisa e aprova o banco de questões que é usado pela FGV para selecionar aquelas que serão usadas no Exame da Ordem dos advogados (que seleciona os bacharéis em Direito que podem atuar como advogados).
A graduação inaugural da Faculdade ESA-OAB será o curso superior de tecnologia (tecnólogo) em Processos Gerenciais. A previsão é de que as aulas tenham início no segundo semestre de 2025.

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Em áudio | YMCA: os 180 anos de associação cristã que ganhou Nobel da Paz, virou hit musical e inventou o vôlei

Em áudio | YMCA: os 180 anos de associação cristã que ganhou Nobel da Paz, virou hit musical e inventou o vôlei | Inovação Educacional | Scoop.it
Conheça a curiosa trajetória da Associação Cristã de Moços (ACM) — YMCA, na sigla em inglês — fundada em 1844 em Londres, e que se espalhou por 120 países.
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Como redes sociais direcionam imagens de violência para meninos: 'Fica marcado na mente'

Como redes sociais direcionam imagens de violência para meninos: 'Fica marcado na mente' | Inovação Educacional | Scoop.it
Os algoritmos de todas as grandes empresas de rede social têm recomendado conteúdo prejudicial para crianças, mesmo que involuntariamente, afirmou o Ofcom, o órgão regulador de mídia do Reino Unido, à BBC.
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